SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 15
O Senhorio eram as terras da nobreza e do clero
 
É na transição do século X d. C. para o XI que se verifica o surgimento de senhores detentores de vastos territórios, que usufruem de imunidades. Tal facto deve-se ao costume mais ou menos generalizado de doar terras - dar  préstamos  - como recompensa de serviços prestados, uma vez que a moeda cunhada não era muito corrente nem abundante. Esta prática aplicava-se em toda a dimensão da escala social, denominando-se  honras  a concessão de terrenos pelo rei aos senhores que administravam um território bastante vasto pertencente à coroa. Estas  honras  eram a partir de então transmitidas por via hereditária e o termo passou a designar os domínios de senhores da nobreza, ilustrando a sua categoria social. É de sublinhar, contudo, que havia muitas ocasiões em que os administradores de propriedades reais (ou públicas) se apropriavam indevidamente dos terrenos, aproveitando a instabilidade política e social que impedia em bastantes alturas da Idade Média o controlo apertado destes mecanismos de gestão. Acresce ainda o facto de os senhores menos escrupulosos sobrecarregarem aqueles que viviam nas terras que lhes pertenciam ou naquelas de que tomaram posse devida ou indevidamente de taxas e impostos bastas vezes insuportáveis, tendo inclusivamente havido rebeliões por parte dos aldeãos devido à exploração de que eram alvo. Como se aplicavam penas variadas aos que não pagavam os tributos, a apropriação das terras pertencentes a estes últimos por parte dos senhores aumentava ainda mais a área dos seus domínios. Infopédia
Reserva MANSO SERVIL MANSO COMUNAL
A ORGANIZAÇÃO DO SENHORIO ,[object Object],[object Object],[object Object]
 
Divisão do senhorio ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Poder senhorial ,[object Object],[object Object]
 
Camponeses Vilões-  camponeses livres  que arrendaram  pequenos lotes de terra. Os servos da gleba- camponeses não livres  que trabalhavam nas terras directamente exploradas pelo senhor (a Reserva) e não podiam mudar-se ou abandoná-las.
O servo não é considerado um escravo, porém não é um trabalhador livre. O que determina a condição servil é seu vínculo com a terra, ou seja, o servo esta preso a terra. Ao receber um lote de terra para viver e trabalhar, e ao receber (teoricamente) proteção, o servo esta forçado a trabalhar sempre para o mesmo senhor feudal, não podendo abandonar a terra.
As condi ç ões de vida dos camponeses eram geralmente dif í ceis. Estavam sujeitos  à  justi ç a senhorial, ou seja, podiam ser-lhes aplicados castigo ou multas pelo senhor.
Obrigações dos camponeses Corveia Trabalho gratuito de 3 a 5 dias por Semana na Reserva. Talha Imposto que correspondia a uma parte de tudo o que os servos produziam no manso servil. Banalidades Pagamento, em espécie, pela utilização do forno, lagar, moinho. Tostão De Pedro ou Dízima Dar 10 por cento da produção feudal para a Igreja Católica. Portagem/ Peagem Pagamento de um imposto por entrar na reserva Mão- Morta permanecer após morte do pai nas terras
Os camponeses da Idade M é dia O camponês  é  um trabalhador por excelência. Não tem tempo livre, nem  dinheiro para gastar em roupas. A sua principal preocupa ç ão  é  ocupar-se da terra para que ela permita alimentar a sua fam í lia.
 

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIINelson Faustino
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medievalcattonia
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
Poder na idade média
Poder na idade médiaPoder na idade média
Poder na idade médiaMaria Gomes
 
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial  módulo II- 10º ANOPaís rural e senhorial  módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial módulo II- 10º ANOCarina Vale
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xivcattonia
 
Carta de foral
Carta de foralCarta de foral
Carta de foralLaboreiro
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
 
O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1HistN
 
Os Senhorios Cs Ja En
Os Senhorios Cs Ja EnOs Senhorios Cs Ja En
Os Senhorios Cs Ja EnAEDFL
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Carla Teixeira
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorialSusana Simões
 
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiC2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiVítor Santos
 
9 A Afirmação da Monarquia e a Centralização do Poder Real
9 A Afirmação da Monarquia e a  Centralização do Poder Real9 A Afirmação da Monarquia e a  Centralização do Poder Real
9 A Afirmação da Monarquia e a Centralização do Poder RealHistN
 
A intervenção no poder local
A intervenção no poder localA intervenção no poder local
A intervenção no poder localKarina Bastos
 

Was ist angesagt? (20)

Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XIIDesenvolvimento Económico Séculos XI-XII
Desenvolvimento Económico Séculos XI-XII
 
Portugal medieval
Portugal medievalPortugal medieval
Portugal medieval
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
Poder régio
Poder régioPoder régio
Poder régio
 
concelhos
concelhosconcelhos
concelhos
 
Poder na idade média
Poder na idade médiaPoder na idade média
Poder na idade média
 
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial  módulo II- 10º ANOPaís rural e senhorial  módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xiv
 
O país urbano e concelhio
O país urbano e concelhioO país urbano e concelhio
O país urbano e concelhio
 
Carta de foral
Carta de foralCarta de foral
Carta de foral
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
 
O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1
 
Os Senhorios Cs Ja En
Os Senhorios Cs Ja EnOs Senhorios Cs Ja En
Os Senhorios Cs Ja En
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3
 
Surto urbano 2
Surto urbano 2Surto urbano 2
Surto urbano 2
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorial
 
Apresentação 3
Apresentação 3Apresentação 3
Apresentação 3
 
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiC2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
 
9 A Afirmação da Monarquia e a Centralização do Poder Real
9 A Afirmação da Monarquia e a  Centralização do Poder Real9 A Afirmação da Monarquia e a  Centralização do Poder Real
9 A Afirmação da Monarquia e a Centralização do Poder Real
 
A intervenção no poder local
A intervenção no poder localA intervenção no poder local
A intervenção no poder local
 

Andere mochten auch

O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1Carla Teixeira
 
Curso de Canto Gregoriano - Portugal
Curso de Canto Gregoriano - PortugalCurso de Canto Gregoriano - Portugal
Curso de Canto Gregoriano - PortugalAltair Costa
 
A reconquista cristã 1
A reconquista cristã 1A reconquista cristã 1
A reconquista cristã 1Carla Teixeira
 
A cristandade ocidental face ao islão parte 2
A cristandade ocidental face ao islão  parte 2A cristandade ocidental face ao islão  parte 2
A cristandade ocidental face ao islão parte 2Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval  parte 2A sociedade medieval  parte 2
A sociedade medieval parte 2Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 2 a
A sociedade medieval  parte 2 aA sociedade medieval  parte 2 a
A sociedade medieval parte 2 aCarla Teixeira
 
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1Carla Teixeira
 
Os Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade MédiaOs Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade Médiarcarvalho83
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
A cristandade ocidental face ao islão parte 1
A cristandade ocidental face ao islão  parte 1A cristandade ocidental face ao islão  parte 1
A cristandade ocidental face ao islão parte 1Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº1 resoluçao
Ficha de trabalho nº1  resoluçaoFicha de trabalho nº1  resoluçao
Ficha de trabalho nº1 resoluçaoNelson Rolo
 
O desenvolvimento cultural e científico parte 1
O desenvolvimento cultural e científico parte 1O desenvolvimento cultural e científico parte 1
O desenvolvimento cultural e científico parte 1Carla Teixeira
 

Andere mochten auch (20)

O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2
 
Reconquista 2
Reconquista  2Reconquista  2
Reconquista 2
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1
 
Curso de Canto Gregoriano - Portugal
Curso de Canto Gregoriano - PortugalCurso de Canto Gregoriano - Portugal
Curso de Canto Gregoriano - Portugal
 
Cursocantogregoriano
CursocantogregorianoCursocantogregoriano
Cursocantogregoriano
 
Canto Gregoriano
Canto GregorianoCanto Gregoriano
Canto Gregoriano
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
A reconquista cristã 1
A reconquista cristã 1A reconquista cristã 1
A reconquista cristã 1
 
A cristandade ocidental face ao islão parte 2
A cristandade ocidental face ao islão  parte 2A cristandade ocidental face ao islão  parte 2
A cristandade ocidental face ao islão parte 2
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval  parte 2A sociedade medieval  parte 2
A sociedade medieval parte 2
 
Apresentação4
Apresentação4Apresentação4
Apresentação4
 
A sociedade medieval parte 2 a
A sociedade medieval  parte 2 aA sociedade medieval  parte 2 a
A sociedade medieval parte 2 a
 
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
O crescimento económico e aparecimento das cidades 1
 
Os Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade MédiaOs Instrumentos na Idade Média
Os Instrumentos na Idade Média
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
A cristandade ocidental face ao islão parte 1
A cristandade ocidental face ao islão  parte 1A cristandade ocidental face ao islão  parte 1
A cristandade ocidental face ao islão parte 1
 
Ficha de trabalho nº1 resoluçao
Ficha de trabalho nº1  resoluçaoFicha de trabalho nº1  resoluçao
Ficha de trabalho nº1 resoluçao
 
O desenvolvimento cultural e científico parte 1
O desenvolvimento cultural e científico parte 1O desenvolvimento cultural e científico parte 1
O desenvolvimento cultural e científico parte 1
 
Ficha 4 módulo 4
Ficha 4  módulo 4Ficha 4  módulo 4
Ficha 4 módulo 4
 
Ficha 3 módulo 4
Ficha 3  módulo 4Ficha 3  módulo 4
Ficha 3 módulo 4
 

Ähnlich wie Apresentação 3 (20)

Feudalismo.ppt
Feudalismo.pptFeudalismo.ppt
Feudalismo.ppt
 
Resumão feudalismo
Resumão feudalismoResumão feudalismo
Resumão feudalismo
 
17 sociedade feudal
17   sociedade feudal17   sociedade feudal
17 sociedade feudal
 
Feudalismo 2
Feudalismo 2Feudalismo 2
Feudalismo 2
 
Feudalismo (1)
Feudalismo (1)Feudalismo (1)
Feudalismo (1)
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
1 caracteriza a sociedade tripartida da idade média
1 caracteriza a sociedade tripartida da idade média1 caracteriza a sociedade tripartida da idade média
1 caracteriza a sociedade tripartida da idade média
 
Sistema Feudal
Sistema FeudalSistema Feudal
Sistema Feudal
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
Guia de estudo n.º3 A Europa nos séculos XIII e XIV 1516
 
feudalismo-7o-ano.ppt formatura de edson
feudalismo-7o-ano.ppt formatura de edsonfeudalismo-7o-ano.ppt formatura de edson
feudalismo-7o-ano.ppt formatura de edson
 
A sociedade feudal
A sociedade feudalA sociedade feudal
A sociedade feudal
 
A sociedade feudal
A sociedade feudalA sociedade feudal
A sociedade feudal
 
O Feudalismo
O FeudalismoO Feudalismo
O Feudalismo
 
7 feudalismo
7 feudalismo7 feudalismo
7 feudalismo
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO.
OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO.OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO.
OS CAMPONESES, AS REVOLTAS AGRÁRIAS , O GRANDE MEDO.
 
A sociedade europeia nos séculos ix a xii
A sociedade europeia nos séculos ix a xiiA sociedade europeia nos séculos ix a xii
A sociedade europeia nos séculos ix a xii
 
Modulo 13 feudalismo
Modulo 13  feudalismoModulo 13  feudalismo
Modulo 13 feudalismo
 
Modulo 13 feudalismo
Modulo 13  feudalismoModulo 13  feudalismo
Modulo 13 feudalismo
 

Mehr von Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Carla Teixeira
 

Mehr von Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
 

Apresentação 3

  • 1. O Senhorio eram as terras da nobreza e do clero
  • 2.  
  • 3. É na transição do século X d. C. para o XI que se verifica o surgimento de senhores detentores de vastos territórios, que usufruem de imunidades. Tal facto deve-se ao costume mais ou menos generalizado de doar terras - dar préstamos - como recompensa de serviços prestados, uma vez que a moeda cunhada não era muito corrente nem abundante. Esta prática aplicava-se em toda a dimensão da escala social, denominando-se honras a concessão de terrenos pelo rei aos senhores que administravam um território bastante vasto pertencente à coroa. Estas honras eram a partir de então transmitidas por via hereditária e o termo passou a designar os domínios de senhores da nobreza, ilustrando a sua categoria social. É de sublinhar, contudo, que havia muitas ocasiões em que os administradores de propriedades reais (ou públicas) se apropriavam indevidamente dos terrenos, aproveitando a instabilidade política e social que impedia em bastantes alturas da Idade Média o controlo apertado destes mecanismos de gestão. Acresce ainda o facto de os senhores menos escrupulosos sobrecarregarem aqueles que viviam nas terras que lhes pertenciam ou naquelas de que tomaram posse devida ou indevidamente de taxas e impostos bastas vezes insuportáveis, tendo inclusivamente havido rebeliões por parte dos aldeãos devido à exploração de que eram alvo. Como se aplicavam penas variadas aos que não pagavam os tributos, a apropriação das terras pertencentes a estes últimos por parte dos senhores aumentava ainda mais a área dos seus domínios. Infopédia
  • 4. Reserva MANSO SERVIL MANSO COMUNAL
  • 5.
  • 6.  
  • 7.
  • 8.
  • 9.  
  • 10. Camponeses Vilões- camponeses livres que arrendaram pequenos lotes de terra. Os servos da gleba- camponeses não livres que trabalhavam nas terras directamente exploradas pelo senhor (a Reserva) e não podiam mudar-se ou abandoná-las.
  • 11. O servo não é considerado um escravo, porém não é um trabalhador livre. O que determina a condição servil é seu vínculo com a terra, ou seja, o servo esta preso a terra. Ao receber um lote de terra para viver e trabalhar, e ao receber (teoricamente) proteção, o servo esta forçado a trabalhar sempre para o mesmo senhor feudal, não podendo abandonar a terra.
  • 12. As condi ç ões de vida dos camponeses eram geralmente dif í ceis. Estavam sujeitos à justi ç a senhorial, ou seja, podiam ser-lhes aplicados castigo ou multas pelo senhor.
  • 13. Obrigações dos camponeses Corveia Trabalho gratuito de 3 a 5 dias por Semana na Reserva. Talha Imposto que correspondia a uma parte de tudo o que os servos produziam no manso servil. Banalidades Pagamento, em espécie, pela utilização do forno, lagar, moinho. Tostão De Pedro ou Dízima Dar 10 por cento da produção feudal para a Igreja Católica. Portagem/ Peagem Pagamento de um imposto por entrar na reserva Mão- Morta permanecer após morte do pai nas terras
  • 14. Os camponeses da Idade M é dia O camponês é um trabalhador por excelência. Não tem tempo livre, nem dinheiro para gastar em roupas. A sua principal preocupa ç ão é ocupar-se da terra para que ela permita alimentar a sua fam í lia.
  • 15.