O documento discute o uso do storytelling para atrair clientes e investidores. Resume que o storytelling surgiu entre 30 e 100 mil anos atrás com o desenvolvimento da linguagem humana e que histórias sempre foram usadas para dar sentido à existência humana através de mitologia e arquétipos. Também apresenta receitas para criar storytelling em empresas com elementos como incidente incitante, complicações progressivas e resolução.
4. 1. a essência da experiência humana;
2. uma maneira natural de inciar um diálogo com a sua
audiência;
3. uma maneira de inspirar e motivar as pessoas para a ação;
4. uma forma poderosa de criar e desenvolver um conceito para
uma marca.
/ˈstɔːri/
6. Quando
o
storytelling
vai
mal
na
sociedade,
o
resultado
é
a
decadência.
-‐
Aristóteles
7. Toda
pessoa
consegue
fazer
listas.
Mas,
é
preciso
um
pouco
de
criatividade
para
projetar
um
argumento
usando
a
retórica
convencional.
-‐
Robert
McKee
8. O
processo
de
storytelling
obedece
algumas
fases.
Primeiro,
a
sabedoria
de
saber
ouvir
o
cliente
e
outros
atores
do
processo.
Depois
passa-‐se
a
aprender
sobre
o
negócio
e
descobrir
a
sua
história.
O
próximo
passo
é
explorar
essas
histórias,
suas
variações
e
implicações
para
criar
conceitos,
campanhas
e
peças
que
possam
encantar
o
consumidor
Linal.
-‐
Mauro
Pereira-‐de-‐Mello
9. Storytelling
pode
ser
deLinido
como
uma
poderosa
ferramenta
para
compartilhar
conhecimento,
utilizada
pelo
homem
muito
antes
do
que
qualquer
mídia
social.
-‐
Bruno
Scartozzoni
10. Storytelling
é
um
processo
de
comunicação
e
criação
de
histórias
focado
em
conquistar
a
empatia
de
seu
público,
incitando
a
ação
e
ganhando
o
inconsciente
dos
consumidores.
-‐
Enrico
Cardoso
13. resumindo,
para
ser
mais
exato,
acredita-‐se
que
o
storytelling
como
conhecemos
surgiu
entre
30
e
100
mil
anos
atrás,
quando
o
homo
sapiens
desenvolveu
a
linguagem.
52. incidente incitante
O
incidente
incitante
desarranja
radicalmente
o
equilíbrio
de
forças
na
vida
do
protagonista
e
este
deve
reagir
ao
incidente
incitante.
54. crise
Problemas,
dúvidas,
fases
diLíceis.
Qual
empreendedor
nunca
passou
por
aquelas
diLiculdades
que,
pelo
menos
por
um
momento
o
fez
pensar
em
largar
tudo?
55. clímax
O
clímax
é
o
ponto
alto
de
tensão.
O
momento
decisivo,
o
“vai
ou
raxa”.
O
clímax
acontece
a
partir
do
desenvolvimento
de
um
conLlito,
imediatamente
antes
do
desfecho.
É
o
momento
mais
perigoso
de
uma
história.
56. resolução
É
o
desfecho
da
história.
O
“foram
felizes
para
sempre”.
É
a
conclusão
após
o
clímax,
que
coloca
um
ponto
Linal
à
história.
60. Cada
exercício
de
storytelling
deve
começar
com
a
pergunta:
quem
é
o
meu
público-‐alvo
e
qual
é
a
mensagem
que
eu
quero
compartilhar
com
ele?
Cada
decisão
sobre
sua
história
deve
Fluir
a
partir
dessas
perguntas.
62. Os
melhores
contadores
de
histórias
olham
para
as
suas
próprias
memórias
e
experiências
de
vida
como
maneiras
de
ilustrar
sua
mensagem.
Que
acontecimentos
em
sua
vida
fazem
você
acreditar
na
ideia
que
você
está
tentando
compartilhar?
64. Sempre
que
possível,
você
deve
esforçar-‐se
para
fazer
de
sua
equipe
os
heróis
da
sua
história.
Isso
aumenta
o
engajamento
e
a
vontade
para
comprar
sua
história.
Quanto
mais
você
celebrar
suas
próprias
decisões
Fica
menos
provável
do
público
se
conectar
com
você
e
sua
mensagem.
66. Uma
história
sem
um
desaFio
não
é
muito
interessante.
Uma
história
precisa
de
conClito.
Existe
um
competidor
que
precisa
ser
superado?
Um
desaFio
de
mercado
que
precisa
ser
superado?
Não
tenha
medo
de
sugerir
que
o
caminho
será
diFícil.
68. Nem
toda
história
que
você
conta
tem
que
ser
surpreendente,
épica
e
emocionante
demais.
Algumas
das
histórias
mais
bem
sucedidas
e
memoráveis
são
relativamente
simples
e
diretas.
Não
deixe
que
detalhes
desnecessários
desvirtuem
sua
mensagem
central.
Trabalhe
a
partir
do
princípio
de
que
menos
é
mais.
70. Contar
histórias
é
uma
forma
de
arte
real
que
exige
um
esforço
repetido
para
acertar.
Pratique
com
os
amigos,
entes
queridos
e
colegas
de
conFiança
para
aprimorar
a
sua
mensagem
para
uma
história
mais
eFicaz
e
eFiciente.
Uma
vez
que
você
conta
uma
história
convincente,
a
primeira
coisa
que
alguém
faz
é
pensar:
para
quem
eu
posso
contar
essa
história?
72. Considere
o
seu
público:
escolha
um
cenário
e
todos
os
detalhes
que
repercurtem
e
ressoam
com
seus
ouvintes.
IdentiFique
a
moral
ou
mensagem
que
a
sua
história
vai
transmitir.
Encontre
inspiração
em
suas
experiências
de
vida.
74. Não
dê
a
si
mesmo
o
papel
de
protagonista
da
história.
Não
torne
a
sua
história
irrelevante
com
detalhes
desnecessários.
Não
esqueça
de
fazer
a
história
ter
sentido
para
o
seu
ouvinte.
Uma
história
só
funciona
se
ressoar
com
o
seu
público.
77. Quando alguém pergunta o que você faz, comece com uma
pequena declaração projetada para atrair a curiosidade. Esta
declaração deve ser confusa e não levar o ouvinte a qualquer
ideia preconcebida.
Não deve incluir detalhes sobre como você faz o que você faz.
Assim, um vendedor de carro pode dizer: “eu te levo aonde você
precisa ir”. Um corretor de imóveis pode começar com “eu
garanto que você tenha um lugar quente quanto o fogo” e um
conselheiro de investimento pode começar com um “eu ajudo
as pessoas a dormirem bem à noite”.
79. Depois de deixar o seu gancho é muito importante se calar.
Fique parado e dê ao ouvinte tempo para contemplar o que
você disse, se confundir e querer saber mais.
Quando elas perguntarem o que você realmente quer dizer, elas
estão investindo na conversa e lhe deram permissão para dar-
lhes mais detalhes. Sem o silêncio o gancho não irá funcionar.
81. Depois de um gancho bem sucedido, não lance mão de um
argumento de vendas. Seu gancho não lhe da direito para sair
vendendo nada a ninguém. A próxima parte do discurso é a
história.
Comece a contar como você faz o que você faz, mas não faça
nenhum show. Nenhum bom filme de mistério começa dizendo
que o mordomo matou as pessoas.
83. Se você conseguiu criar um bom gancho e um bom suspense
você já vai conseguir uma maneira de ter a atenção das
pessoas em meio a uma conversa.
No entanto, é sempre preciso ter a mentalidade de como
podemos servir as pessoas, e não como podemos vender para
elas.
Manter o foco na necessidade dos ouvintes e não nas suas
necessidades de venda. Quanto mais você da para o mundo,
mais o mundo devolve para você.