SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 11
1

 “A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ESCOLAS:
        um espaço de regulação”
                           por João Barroso e Sofia Viseu




                       Carla
                       Vieira

                                                      Licenciatura em Ciências da
            Marisa              Patrícia                        Educação
            Martins             Garcia                    2º ano 1º semestre
                                                         Politica da Educação
                                                      Docente: Professor Doutor
                                                             Natércio Afonso

•Análise do capítulo IV do livro «A regulação das políticas públicas de educação»
O debate sobre a escolha da escola
Fluxo escolar dos alunos: livre “escolha da escola”?
Defensores
A liberdade de escolha da escola é um direito parental.

 O sistema de administração directa da escola pelo Estado é, intrínseca e
    inevitavelmente, irresponsável, ineficiente, burocratizado, subordinado aos interesses
    dos funcionários e incapaz de se auto-reformar.
  A livre escolha da escola e a privatização da oferta educativa melhoram a qualidade das
    escolas e os seus resultados
Os opositores
- A liberdade de escolha da escola pelos pais reforça a estratificação económica, social e
    étnica entre as escolas,
 - A competição entre as escolas induzida pelos mecanismos de escolha, mais do que
    produzir uma pressão para mudança ou melhoria das aprendizagens, faz com que as
    energias e os recursos da direcção das escolas se esgote em estratégias promocionais e
    de marketing para atrair os quot;melhoresquot; alunos.
    - As políticas de quot;escolha da escolaquot; pelos pais dos alunos têm sido promovidas por
    sectores ligados essencialmente ao ensino privado (e confessional) e traduzem uma
    estratégia elitista na distribuição do serviço educativo que põe em causa o direito de
    todos os cidadãos a uma educação de qualidade nas suas comunidades de pertença.
Fluxos escolares - Regulação pela
oferta e procura

• Regulação pela oferta -          • Regulação pela procura -
  regulação pelo Estado .            regulação pelo mercado

Acesso ao ensino é regulado pela
  “Carta escolar”. O ensino        Procura da escola é regulada em
  pretende proporcionar o            função do curso e oferta
  acesso em condições de             educativa
  igualdade e imparcialidade.
1ª fase do estudo empírico
Investigação feita através de questionários com
  questões de caracterização social e económica
  dos alunos.
Pretende-se com este estudo:

• Identificar e descrever percursos escolares dos
  alunos
• Conhecer expectativas e desejos em relação ao
  seu percurso escolar
• Se os critérios da “carta escolar” são ou não
  cumpridos
A relação de interdependência
    entre escolas de um território
 2ª Fase: Compreender e interpretar o formato dos fluxos
 observados em função dos fenómenos de interdependência e
 das “lógicas de acção” das direcções das escolas.




Recolha                           Recolha através de
Documental, nomeada               entrevistas, da
mente projectos                   opinião e
educativos, planos e              perspectiva dos
relatórios de                     actores envolvidos
actividades, jornais              nestas dinâmicas.
Fig.1 – As preferências dos
alunos e os critérios da carta
           escolar

               40% dos alunos da escola EB
               23C preferem a ES A, da sua área
               de influência, mas 33,3% e 13,3%
               dos alunos da mesma escola
               escolheram a ES B e a ES D
               respectivamente que não estão
               abrangidas pelos critérios da carta
               escolar.
               27,8% dos alunos da EB 23B
               preferem a ES A mas a
               maioria, 35,4% preferiu uma
               escola fora do concelho e apenas
               19% optou pela ES D.
Fig.2 – Tipologia das Escolas

I – Escolas pouco atractivas
                                        III – Escolas atractivas e
mas mobilizadas;
                                        mobilizadas;
• É uma escola que por ser
                                        • A escolas atractivas por
frequentada por alunos de
                                        alunos residentes fora da
classes sociais baixas e de
                                        sua área de influência, pois
bairros clandestinos, é pouco
                                        desenvolvem-se projectos
atractiva para as classes médias
                                        que visam a integração dos
e altas, residentes na sua área de
                                        alunos.
influência.
                                        • Escolas com boa imagem
                                        pública.
 II – Escolas pouco
 atractivas e pouco
 mobilizadas;                          IV – Escolas atractivas mas
 • É uma escola situada num            pouco mobilizadas;
 bairro degradado onde                 • Apesar da boa imagem e de
 residem, principalmente, imi          boas infra-estruturas a
 grantes.                              pouca mobilidade deve-se à
 • É pouco atractiva pela má           carência de actividades
 imagem pública.                       extracurriculares.
                                       •São escolas atractivas para a
                                       população residente na área
                                       de influência.
8



                   Lógicas de acção
• Quando numa escola a procura é superior à oferta cumpre-se mais a
  carta escolar mas esta é mais posta em causa, pela escola que assim
  descarta os alunos “menos desejáveis”, e pelos pais que arranjam
  moradas falsas.
• Como o critério da prioridade é o da idade mais baixa os alunos que
  estão a repetir anos são afastados para outras escola.
• Quando a procura é inferior à oferta, as escolas flexibilizam os
  critérios da carta escolar e admitem alunos de fora da zona de
  influência da escola.
• Há uma tendência emergente por parte de alguns estabelecimentos do
  ensino secundário, de promover os seus cursos para atrair alunos.
• O peso do ensino privado vai aumentando, não só porque as pessoas
  tentam fugir a estas restrições da carta escolar mas porque anseiam
  proporcionar aos filhos as melhores qualificações e boas perspectivas
  de ingresso no ensino universitário.
9


         Lógicas de acção externas
• Reuniões da rede – o ME representado pelo Centro de Área
  Educativa coordenam a definição da distribuição da oferta educativa
  numa determinada área escolar (nº vagas de alunos por escolas, anos e
  cursos); nestas reuniões acabam por se “contornar” algumas normas
  supostamente definidas por regras universais, o que pode dar azo a
  fenómenos de segregação e de desigualdade.
• Relação com outras escolas – possibilidade da direcção dos
  estabelecimentos intervir também na gestão dos fluxos escolares dos
  alunos, apoiando, encaminhando os alunos, em cooperação com as outras
  escolas da área de influência.
• Melhoramentos – iniciativas destinadas a solucionar problemas de
  instalações ou de funcionamento, com o apoio das CM’s, de empresas da
  zona, associações, serviços sociais, serviços de saúde e de segurança
  pública, ou da associação de pais.
• Promoção da escola – inexistência de preocupações com a imagem
  pública da escola; marketing educativo;
10


          Lógicas de acção internas
• Controlo dos professores sobre os órgãos de gestão – ainda que a
  legislação responsabilize a assembleia de escola pela definição das
  linhas de orientação principais na política interna das escolas, não é
  isso que acontece e a importância da assembleia não é reconhecida
  pela comunidade educativa.
• Relações escola-família – há, em algumas escolas, pouca participação dos
  pais, nomeadamente dos pais dos filhos com problemas de aprendizagem
  ou de comportamento. Quando os pais aparecem a escola vê nessa
  participação um “meio” de ajuda na resolução de problemas com alunos.
• Projectos e actividades extra-curriculares – surgem com o intuito de
  melhorar a prestação do serviço educativo, permite aos professores
  aumentarem a sua realização profissional, e às escolas adaptarem as
  condições de funcionamento às características dos alunos e meio social.
• Organização das turmas – critérios de selecção enviesados com influência
  na equidade do serviço educativo, nomeadamente ao nível dos horários
  (manhã ou tarde).
11


                          Conclusões
• As escolas são mais ou menos atractivas consoante a sua composição social (e
  sobretudo étnica) e a forma como as suas Direcções lidam com a situação.
• A lógica interna e externa da escola continua a ser dominada pela tónica do
  serviço público universal e igual para todos mesmo quando na prática ele
  apresenta deficiências e desigualdades.
• Há fenómenos de segregação e de desigualdade provocados por políticas
  internas não assumidas como tal.
• Há um desvio relativamente à Carta Escolar. As Direcções tentam “empurrar” os
  alunos “menos desejáveis” para outras escolas e os pais dão moradas falsas.
• A capacidade de mobilização e atractividade das escolas não está relacionada
  com imperativos de concorrência e disputa de um mercado mas começa a dar os
  primeiros sinais de desenvolvimento de “vantagens competitivas”.
• A solução para este desequilíbrio passa pelo reforço da dimensão cívica e
  comunitária da escola pública e a construção conjunta por parte dos
  professores, dos pais e do Estado de um “bem comum local” que é a educação
  das crianças e jovens da comunidade. Cada escola não deve ter um público mas
  abrir-se à diversidade dos seus públicos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?
Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?
Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?Thiago de Almeida
 
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013   autor sil...Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013   autor sil...
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...Silvio_2014
 
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolares
Eaic   família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresEaic   família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolares
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresJonathan Amorim Perez
 
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...Alexandre da Rosa
 
Manual de selecao 2012
Manual de selecao 2012Manual de selecao 2012
Manual de selecao 2012Rosyane Dutra
 
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010Fernanda Vasconcelos Dias
 
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOPROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOElaine Mattos
 
Trabalho insucesso escolar
Trabalho insucesso escolar Trabalho insucesso escolar
Trabalho insucesso escolar Raquel Camacho
 
Perfil do aluno noturno eja
Perfil do aluno noturno ejaPerfil do aluno noturno eja
Perfil do aluno noturno ejaAlexsandra Brito
 
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...ProfessorPrincipiante
 
90017785 monografia-eja
90017785 monografia-eja90017785 monografia-eja
90017785 monografia-ejaBruna Waleska
 

Was ist angesagt? (20)

Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?
Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?
Fracasso escolar: o que é e como combatê-lo?
 
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013   autor sil...Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013   autor sil...
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...
 
Painel 7
Painel 7Painel 7
Painel 7
 
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolares
Eaic   família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresEaic   família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolares
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolares
 
Ed. inclusiva fasciculo 1[1]
Ed. inclusiva  fasciculo 1[1]Ed. inclusiva  fasciculo 1[1]
Ed. inclusiva fasciculo 1[1]
 
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...
PROEJA-FIC - Perfil e Espectativa dos Alunos da EJA e PROEJA na Atualidade - ...
 
artigo educação
artigo educaçãoartigo educação
artigo educação
 
O Insucesso Escolar
O Insucesso EscolarO Insucesso Escolar
O Insucesso Escolar
 
Manual de selecao 2012
Manual de selecao 2012Manual de selecao 2012
Manual de selecao 2012
 
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010
Juventudes e relações etnico raciais - projeto juventudes em debate - 2010
 
2008_diapositivos da auto-avaliação de escola
2008_diapositivos da auto-avaliação de escola2008_diapositivos da auto-avaliação de escola
2008_diapositivos da auto-avaliação de escola
 
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHOPROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
PROJETO DE PESQUISA NAS TURMAS DE EJA NO COLÉGIO IRAILDES PADILHA DE CARVALHO
 
Trabalho insucesso escolar
Trabalho insucesso escolar Trabalho insucesso escolar
Trabalho insucesso escolar
 
Perfil do aluno noturno eja
Perfil do aluno noturno ejaPerfil do aluno noturno eja
Perfil do aluno noturno eja
 
O insucesso escolar
O insucesso escolarO insucesso escolar
O insucesso escolar
 
RessignificaçãO Do Ensino MéDio
RessignificaçãO Do Ensino MéDio RessignificaçãO Do Ensino MéDio
RessignificaçãO Do Ensino MéDio
 
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...
RESULTADOS DE PESQUISAS SOBRE PROFESSORES INICIANTES E AS TENDÊNCIAS ATUAIS D...
 
Evasão escolar
Evasão escolar Evasão escolar
Evasão escolar
 
Cap1
Cap1Cap1
Cap1
 
90017785 monografia-eja
90017785 monografia-eja90017785 monografia-eja
90017785 monografia-eja
 

Andere mochten auch

Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaSimoneHelenDrumond
 
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...Anaí Peña
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Instituto Consciência GO
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Eunice Mendes de Oliveira
 
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   cAtividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve cEunice Mendes de Oliveira
 
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2Eunice Mendes de Oliveira
 
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aula
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aulaPNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aula
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aulaElieneDias
 

Andere mochten auch (20)

Del agua a la cornisa
Del agua a la cornisaDel agua a la cornisa
Del agua a la cornisa
 
Escola nota 10
Escola nota 10Escola nota 10
Escola nota 10
 
Competição ou cooperação
Competição ou cooperaçãoCompetição ou cooperação
Competição ou cooperação
 
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica PedagógicaEducação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
 
Trabalho em Equipe
Trabalho em EquipeTrabalho em Equipe
Trabalho em Equipe
 
Inclusão slide
Inclusão slideInclusão slide
Inclusão slide
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusiva
 
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...
Trabalho coletivo - Trabalho de Equipe, Cooperação, Colaboração como elemento...
 
A INCLUSÃO ESCOLAR
A  INCLUSÃO ESCOLAR A  INCLUSÃO ESCOLAR
A INCLUSÃO ESCOLAR
 
O Estudo De Caso
O Estudo De CasoO Estudo De Caso
O Estudo De Caso
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
 
Dona Licinha conto1
Dona Licinha    conto1Dona Licinha    conto1
Dona Licinha conto1
 
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   cAtividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve c
 
Falarcomdeu sco
Falarcomdeu scoFalarcomdeu sco
Falarcomdeu sco
 
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
 
Mensagem dia dos pais
Mensagem dia dos paisMensagem dia dos pais
Mensagem dia dos pais
 
Eunice
EuniceEunice
Eunice
 
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aula
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aulaPNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aula
PNAIC - Refletindo sobre a ortografia na sala de aula
 
Devocional diario (1)
Devocional diario (1)Devocional diario (1)
Devocional diario (1)
 

Ähnlich wie Interdependência entre escolas

Regulação interna das escolas
Regulação interna das escolasRegulação interna das escolas
Regulação interna das escolascalaisgarcia
 
Soc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieSoc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieIvo Fonseca
 
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...curriculoemmovimentopara
 
Auto AvaliaçAo Das Escolas
Auto AvaliaçAo Das EscolasAuto AvaliaçAo Das Escolas
Auto AvaliaçAo Das EscolasANA GRALHEIRO
 
Monografia -fracasso_escolar - cópia
Monografia  -fracasso_escolar - cópiaMonografia  -fracasso_escolar - cópia
Monografia -fracasso_escolar - cópiaAgassis Rodrigues
 
(In)disci..
(In)disci..(In)disci..
(In)disci..Luciana
 
(In)disci..
(In)disci..(In)disci..
(In)disci..Luciana
 
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-katiaaureliano
 
A inclusão do aluno à escola
A  inclusão  do  aluno  à  escolaA  inclusão  do  aluno  à  escola
A inclusão do aluno à escolaRenata Peruce
 
Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2 Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2 Renata Louchard
 
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...Cenpec
 
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolar
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolarProjeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolar
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolarstones De moura
 
Resenha
ResenhaResenha
ResenhaCPM
 
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...ProfessorPrincipiante
 
Atividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonAtividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonEricson Araujo
 
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasAvaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasRosemary Batista
 
Artigo 13
Artigo 13Artigo 13
Artigo 13Ladjane
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosmarcelle55
 

Ähnlich wie Interdependência entre escolas (20)

Regulação interna das escolas
Regulação interna das escolasRegulação interna das escolas
Regulação interna das escolas
 
Soc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmieSoc mariana junqueira camasmie
Soc mariana junqueira camasmie
 
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...
 
Auto AvaliaçAo Das Escolas
Auto AvaliaçAo Das EscolasAuto AvaliaçAo Das Escolas
Auto AvaliaçAo Das Escolas
 
Monografia -fracasso_escolar - cópia
Monografia  -fracasso_escolar - cópiaMonografia  -fracasso_escolar - cópia
Monografia -fracasso_escolar - cópia
 
(In)disci..
(In)disci..(In)disci..
(In)disci..
 
(In)disci..
(In)disci..(In)disci..
(In)disci..
 
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-
2011 engrp os-desafios-do-ensino-superior-
 
A inclusão do aluno à escola
A  inclusão  do  aluno  à  escolaA  inclusão  do  aluno  à  escola
A inclusão do aluno à escola
 
Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2 Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2
 
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...
Processos velados de seleção de alunos em escolas públicas e Esforços educati...
 
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolar
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolarProjeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolar
Projeto de pesquisa, para comclusão do curso de pós graduação em gestão escolar
 
Pesquisa UNESCO
Pesquisa UNESCOPesquisa UNESCO
Pesquisa UNESCO
 
Resenha
ResenhaResenha
Resenha
 
LDB_2012_mar2016.ppt
LDB_2012_mar2016.pptLDB_2012_mar2016.ppt
LDB_2012_mar2016.ppt
 
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...
DIFICULDADES E LIMITES DO LICENCIANDO EM QUÍMICA FRENTE A UM ALUNO SURDO EM S...
 
Atividadefinal ericson
Atividadefinal ericsonAtividadefinal ericson
Atividadefinal ericson
 
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasAvaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolas
 
Artigo 13
Artigo 13Artigo 13
Artigo 13
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 

Interdependência entre escolas

  • 1. 1 “A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ESCOLAS: um espaço de regulação” por João Barroso e Sofia Viseu Carla Vieira Licenciatura em Ciências da Marisa Patrícia Educação Martins Garcia 2º ano 1º semestre Politica da Educação Docente: Professor Doutor Natércio Afonso •Análise do capítulo IV do livro «A regulação das políticas públicas de educação»
  • 2. O debate sobre a escolha da escola Fluxo escolar dos alunos: livre “escolha da escola”? Defensores A liberdade de escolha da escola é um direito parental. O sistema de administração directa da escola pelo Estado é, intrínseca e inevitavelmente, irresponsável, ineficiente, burocratizado, subordinado aos interesses dos funcionários e incapaz de se auto-reformar. A livre escolha da escola e a privatização da oferta educativa melhoram a qualidade das escolas e os seus resultados Os opositores - A liberdade de escolha da escola pelos pais reforça a estratificação económica, social e étnica entre as escolas, - A competição entre as escolas induzida pelos mecanismos de escolha, mais do que produzir uma pressão para mudança ou melhoria das aprendizagens, faz com que as energias e os recursos da direcção das escolas se esgote em estratégias promocionais e de marketing para atrair os quot;melhoresquot; alunos. - As políticas de quot;escolha da escolaquot; pelos pais dos alunos têm sido promovidas por sectores ligados essencialmente ao ensino privado (e confessional) e traduzem uma estratégia elitista na distribuição do serviço educativo que põe em causa o direito de todos os cidadãos a uma educação de qualidade nas suas comunidades de pertença.
  • 3. Fluxos escolares - Regulação pela oferta e procura • Regulação pela oferta - • Regulação pela procura - regulação pelo Estado . regulação pelo mercado Acesso ao ensino é regulado pela “Carta escolar”. O ensino Procura da escola é regulada em pretende proporcionar o função do curso e oferta acesso em condições de educativa igualdade e imparcialidade.
  • 4. 1ª fase do estudo empírico Investigação feita através de questionários com questões de caracterização social e económica dos alunos. Pretende-se com este estudo: • Identificar e descrever percursos escolares dos alunos • Conhecer expectativas e desejos em relação ao seu percurso escolar • Se os critérios da “carta escolar” são ou não cumpridos
  • 5. A relação de interdependência entre escolas de um território 2ª Fase: Compreender e interpretar o formato dos fluxos observados em função dos fenómenos de interdependência e das “lógicas de acção” das direcções das escolas. Recolha Recolha através de Documental, nomeada entrevistas, da mente projectos opinião e educativos, planos e perspectiva dos relatórios de actores envolvidos actividades, jornais nestas dinâmicas.
  • 6. Fig.1 – As preferências dos alunos e os critérios da carta escolar 40% dos alunos da escola EB 23C preferem a ES A, da sua área de influência, mas 33,3% e 13,3% dos alunos da mesma escola escolheram a ES B e a ES D respectivamente que não estão abrangidas pelos critérios da carta escolar. 27,8% dos alunos da EB 23B preferem a ES A mas a maioria, 35,4% preferiu uma escola fora do concelho e apenas 19% optou pela ES D.
  • 7. Fig.2 – Tipologia das Escolas I – Escolas pouco atractivas III – Escolas atractivas e mas mobilizadas; mobilizadas; • É uma escola que por ser • A escolas atractivas por frequentada por alunos de alunos residentes fora da classes sociais baixas e de sua área de influência, pois bairros clandestinos, é pouco desenvolvem-se projectos atractiva para as classes médias que visam a integração dos e altas, residentes na sua área de alunos. influência. • Escolas com boa imagem pública. II – Escolas pouco atractivas e pouco mobilizadas; IV – Escolas atractivas mas • É uma escola situada num pouco mobilizadas; bairro degradado onde • Apesar da boa imagem e de residem, principalmente, imi boas infra-estruturas a grantes. pouca mobilidade deve-se à • É pouco atractiva pela má carência de actividades imagem pública. extracurriculares. •São escolas atractivas para a população residente na área de influência.
  • 8. 8 Lógicas de acção • Quando numa escola a procura é superior à oferta cumpre-se mais a carta escolar mas esta é mais posta em causa, pela escola que assim descarta os alunos “menos desejáveis”, e pelos pais que arranjam moradas falsas. • Como o critério da prioridade é o da idade mais baixa os alunos que estão a repetir anos são afastados para outras escola. • Quando a procura é inferior à oferta, as escolas flexibilizam os critérios da carta escolar e admitem alunos de fora da zona de influência da escola. • Há uma tendência emergente por parte de alguns estabelecimentos do ensino secundário, de promover os seus cursos para atrair alunos. • O peso do ensino privado vai aumentando, não só porque as pessoas tentam fugir a estas restrições da carta escolar mas porque anseiam proporcionar aos filhos as melhores qualificações e boas perspectivas de ingresso no ensino universitário.
  • 9. 9 Lógicas de acção externas • Reuniões da rede – o ME representado pelo Centro de Área Educativa coordenam a definição da distribuição da oferta educativa numa determinada área escolar (nº vagas de alunos por escolas, anos e cursos); nestas reuniões acabam por se “contornar” algumas normas supostamente definidas por regras universais, o que pode dar azo a fenómenos de segregação e de desigualdade. • Relação com outras escolas – possibilidade da direcção dos estabelecimentos intervir também na gestão dos fluxos escolares dos alunos, apoiando, encaminhando os alunos, em cooperação com as outras escolas da área de influência. • Melhoramentos – iniciativas destinadas a solucionar problemas de instalações ou de funcionamento, com o apoio das CM’s, de empresas da zona, associações, serviços sociais, serviços de saúde e de segurança pública, ou da associação de pais. • Promoção da escola – inexistência de preocupações com a imagem pública da escola; marketing educativo;
  • 10. 10 Lógicas de acção internas • Controlo dos professores sobre os órgãos de gestão – ainda que a legislação responsabilize a assembleia de escola pela definição das linhas de orientação principais na política interna das escolas, não é isso que acontece e a importância da assembleia não é reconhecida pela comunidade educativa. • Relações escola-família – há, em algumas escolas, pouca participação dos pais, nomeadamente dos pais dos filhos com problemas de aprendizagem ou de comportamento. Quando os pais aparecem a escola vê nessa participação um “meio” de ajuda na resolução de problemas com alunos. • Projectos e actividades extra-curriculares – surgem com o intuito de melhorar a prestação do serviço educativo, permite aos professores aumentarem a sua realização profissional, e às escolas adaptarem as condições de funcionamento às características dos alunos e meio social. • Organização das turmas – critérios de selecção enviesados com influência na equidade do serviço educativo, nomeadamente ao nível dos horários (manhã ou tarde).
  • 11. 11 Conclusões • As escolas são mais ou menos atractivas consoante a sua composição social (e sobretudo étnica) e a forma como as suas Direcções lidam com a situação. • A lógica interna e externa da escola continua a ser dominada pela tónica do serviço público universal e igual para todos mesmo quando na prática ele apresenta deficiências e desigualdades. • Há fenómenos de segregação e de desigualdade provocados por políticas internas não assumidas como tal. • Há um desvio relativamente à Carta Escolar. As Direcções tentam “empurrar” os alunos “menos desejáveis” para outras escolas e os pais dão moradas falsas. • A capacidade de mobilização e atractividade das escolas não está relacionada com imperativos de concorrência e disputa de um mercado mas começa a dar os primeiros sinais de desenvolvimento de “vantagens competitivas”. • A solução para este desequilíbrio passa pelo reforço da dimensão cívica e comunitária da escola pública e a construção conjunta por parte dos professores, dos pais e do Estado de um “bem comum local” que é a educação das crianças e jovens da comunidade. Cada escola não deve ter um público mas abrir-se à diversidade dos seus públicos.