O documento apresenta informações sobre:
1) Uma viagem imaginária por aldeias portuguesas e provar comida típica como "marrã frita".
2) Painéis de arte de S. Vicente do Mestre Nuno Gonçalves e monumentos megalíticos como dólmens e antas.
3) Um romance entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque de famílias rivais em Viseu.
2. Acompanhados pelas fotos vamos
libertar o “nagalho” que prende
nossa imaginação, saltar de
“barroco” em “barroco”, subir as
“escaleiras” das casas de aldeia,
destapar “o testo” da panela e
provar com uma batatinha um
pedacinho de “marrã” frita na
“sertã”.
9. Simão Botelho e Teresa
de Albuquerque
pertencem a famílias
distintas, que se odeiam.
Moradores de casas
vizinhas, em Viseu,
acabam por se apaixonar
e manter um namoro
silencioso através das
janelas próximas.
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33. A Morte Saiu à Rua
Zeca Afonso
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome para qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue de um peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o Pintor morreu
34. A Morte Saiu à Rua
Zeca Afonso
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina, à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas de uma nação
35. Trata-se de um vinho, com origem na
noite dos tempos, resumo das
inóspitas encostas que se estiram
abandonando-se à volúpia do Côa.
Das castas Rufete e Marufo provém
um tinto rubi, leve, aromático de
paladar aberto e taninos fáceis.