1. São Paulo, 10 a 16 de Maio de 2015 www.videirasampa.org.br Ano 3 nº57
Entenda o que é
Gestão de Pessoas
vida profissional
10 características do
Empreendedor
empreendedores
Estudo do Capítulo 3
gálatas
2. 2 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
Nesta ediçÃO
03 MOMENTO DA VISão
04 vida profissional
06 DICAS PARA SUA CÉLULA
07 PALAVRA DA CIDADE
11 EMPREENDEDORES DO REINO
12 Conhecendo as superviões
13 transformados pela glória
16 projeto transformados
para transformar
18 casais radicais
19 HOMENAGEM DIA DAS MÃES
20 RADICAIS KIDS
Expediente
Direção Geral
Wilson Oliveira, Pr
Direção Executiva
John Richard, Pr
Coordenação Editorial
Elenir Campos
Diagramação e Arte
Reinaldo Peterle Neto
Revisão
Helen Pereira
Contato e Publicidade
videiranacidadesp@gmail.com
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Quem Lê…
. Sabe mais
. Pensa melhor
. Compara idéias
. Tem o que falar
. Tem o que responder
. Fundamenta suas opiniões
. Aumenta sua compreensão
. Melhora o vocabulário
. Tem mais chances
. Absorve experiências
. Sabe o que está acontecendo,
POR ISSO TE DIGO
CONTINUE LENDO A BIBLIA.....
ATENÇÃO
3. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 3
Para nós, as células são a nossa
maneira de sermos igreja. Não ficamos
preocupados em fazer coisas diferentes
ou termos programações variadas em
nossa igreja. O que fazemos é concentrar-
-nos num único objetivo: levar cada célula
a se multiplicar ano após ano.
A nossa igreja acontece nas células.
Ensino, cuidado mútuo, compartilhamen-
to, amor, encorajamento, dons, serviço,
tudo acontece nas células e através delas.
Até algum tempo atrás, isso era um sonho,
mas hoje já é uma realidade.
Nós podemos ter uma série de ou-
tros programas suplementares: programas
de televisão, rádio, revista e ministérios
sociais. Entretanto, é no trabalho das célu-
las que está o fundamento do crescimento
constante e consistente.
Venha caminhar entre vencedores.
Queremos contagiar você com esse sonho
de alcançar a nossa geração para Cristo.
Este pequeno manual visa dar a você as
primeiras direções de como conduzir uma
célula e levá-la a se multiplicar uma vez
por ano. Nós podemos alcançar a nossa
nação com líderes de células que multipli-
Nós somos uma igreja em células
Líder, você quer que a sua célula se multipli-
que no final do ano? Pastor, você quer que sua Igreja
cresça e se multiplique no final do ano?
Então, fiquem atentos aos fatores que influ-
enciam na multiplicação de um grupo de pessoas que
colocaremos aqui na revista.
cam-nas uma vez por ano. Não
estamos convidando você para
nos ajudar em um trabalho, esta-
mos compartilhando com você o
nosso sonho. Venha sonhar co-
nosco!
Se cada crente for um mi-
nistro e cada casa for uma ex-
tensão da igreja, seremos uma
igreja de vencedores e, conse-
qüentemente, conquistaremos
a nossa geração para o Senhor!
O propósito de Deus somente pode ser
atingido pela multiplicação, pela fecundi-
dade, pela frutificação, pelo crescimento e
pela expansão. As células são apenas um
meio. O fim é a edificação e a expansão do
Corpo de Cristo nesta geração!
O desafio é claro: cada líder deve
multiplicar a sua célula uma vez por ano.
Esse é um ponto muito importante dentro
da nossa visão e por isso nunca será de-
mais enfatizá-lo. Nós podemos conquistar
a nossa nação nessa geração se tivermos
líderes dispostos a multiplicar a sua célula
uma vez por ano.
Líderes que
Multiplicam
Fatores que têm influência sobre a multiplicação:
Nível de cuidado pastoral: Visitação
regular pelo líder aos membros da
célula ajuda a consolidar o grupo.
4. 4 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
As organizações são forma-
das por pessoas! Esse discur-
so é clássico. E de fato é isso
mesmo, apesar de algumas se
destacarem por sua tecnologia
ou estrutura física. Mas o que
faz a organização acontecer e
ser realidade são as pessoas.
Se as tirarmos, a organização
torna-se apenas um grande
salão, um amontoado de mó-
veis ou de máquinas.
Logo, as pessoas devem ser
a prioridade de qualquer or-
ganização? Sim, porém isso
ainda acontece de modo tími-
do. Uma gestão voltada para o
indivíduo pode soar até como
um insulto aos ouvidos de dire-
tores e líderes em geral. A ver-
dade é chocante! Mas é o que
tem acontecido em diferentes
organizações, independente
do seu porte.
Muitas organizações voltam
suas estratégias para melho-
ria nos processos, nas rotinas
operacionais e estrutura física,
deixando os investimentos nas
pessoas para um dos últimos
lugares. Isso quando não cor-
tam totalmente esse investi-
mento por ser encarado como
custo, sem um retorno “men-
surável”.
ENTENDA O QUE É
GESTÃO DE PESSOAS
Mas, afinal, o que é Gestão
de Pessoas? De maneira bem
simples eu diria que é admi-
nistrar estrategicamente a or-
ganização tendo como princí-
pio que as pessoas possuem
necessidades específicas que
vão interferir no todo. É cuidar
de ações desde a admissão
até o desligamento do colabo-
rador. É capacitar líderes para
que além de técnicos, sejam
gestores de suas equipes. É
atender ao colaborador como
cliente interno, para que este
possa atender bem ao cliente
externo.
Nesse conjunto de ações, a
Gestão de Pessoas pode con-
tribuir com o Recrutamento e
Seleção de candidato com o
perfil adequado para a vaga.
Estabelecimento de um pro-
cesso de Integração dessa
pessoa na cultura e rotina da
organização, transmitindo mis-
são e valores ao recém-che-
gado. Levantando e aplicando
Treinamento e Desenvolvimen-
to, tanto em aspectos com-
portamentais quanto técnicos.
Elaborando Plano de Cargos e
Salários para retenção dessa
mão-de-obra qualificada, bem
como um pacote de Benefícios
que atenda ao colaborador
e incentive-o a permanecer
motivado. Fornecendo As-
sistência Socialem questões
sócio-familiares que afetam o
desempenho e a conduta do
colaborador.
Em organizações menores,
com estrutura enxuta, te-
mos visto que a Gestão de
Pessoas também tem se en-
volvido e conduzido ques-
tões ligadas à Segurança no
Trabalho,Responsabilidade
Social e Comunicação Interna.
E por fim, a Gestão de Pessoas
dará a atenção necessária no
Desligamento do colaborador,
fazendo desse um processo
transparente e sem traumas.
Evitando reclamatórias traba-
lhistas e auxiliando-o em uma
recolocação no mercado de
trabalho.
Servir de apoio às demais áre-
as da organização nos proces-
sos de Seleção, Treinamento,
Remuneração, Assistência So-
cial e Desligamento, de forma
alinhada às demais estratégias
da organização, gerando indi-
cadores satisfatórios - este é o
papel da Gestão de Pessoas.
5. Agenda
15-17/MAIO ENCONTRO VILA MARIANA
5 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
Está seção é para
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4 categorias acima.
Coloque no assunto
do e-mail:
Classificados.
Juntos percorreremos cada
etapa desse processo, enten-
dendo os benefícios e as di-
ficuldades de implantar cada
uma dessas ações. Percebe-
remos que, independente do
tamanho da organização, prá-
ticas que valorizem e reconhe-
çam as pessoas podem ser
desenvolvidas, melhorando o
clima organizacional, retendo
os melhores talentos e forman-
do equipes de alto desempenho.
Convido você a conhecer me-
lhor cada ação e avaliar o que
pode deixar de ser mito e se
transformar em realidade em
sua organização, utilizando
estratégias e ações que têm
como foco o ser humano e o
seu potencial, tornando a sua
organização cada vez melhor.
Pessoas melhores compõem
as melhores organizações!
Reprodução Autorizada desde
que mantida a integridade dos
textos, mencionado o autor e
o site www.institutojetro.com
e comunicada sua utilização
através do e-mailartigos@insti-
tutojetro.com
Rafael Favil Santos
6. 6 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
dicas para sua
célula
“Os membros da célula sabem
quando será a próxima multiplica-
ção? Trabalhe em função de um
alvo! Líderes orientados por alvos
são líderes bem-sucedidos”.
dica
Desembaraço
Já fiz muitas vezes nas células e oportunidades.
Não requer nenhum material. É uma ótima
dinâmica para aqueles momentos que não te-
mos ideia do que fazer. É tão divertido que as
pessoas querem fazer mais vezes.
Tempo: Pode variar conforme a quantidade de
pessoas.
Participantes: Quanto mais, melhor. Recomendo
que seja feito com mais de 6 pessoas.
Desenvolvimento: Faça um circulo com as mãos
dadas. Peça que cada participante certifique-se
de quem é a pessoa que esta segurando a mão
direita e a esquerda dela. Diga que é necessário
que elas gravem.
Peça que soltem as
mãos e se misturem
entre as outras pes-
soas. Após, diga a
eles para ficarem
parados e darem a
mão para aquelas
pessoas que estavam
a direita e á esquerda
(Pode mover-se para
alcançar a mão).
A partir de então será necessário um jogo de
equipe para desembaraçar todos para voltar a
ter o circulo sem soltar as mãos. Pode parec-
er impossível, mas dá certo se todos darem as
mãos corretas (direita e esquerda). Vale tudo,
pular ou passar por baixo dos braços, até de-
sembaraçarem.
Moral:
*Unidos como igreja num único propósito,
podemos ir além. Fazer oque poderia ser impos-
sível aos olhos humanos.
*Demonstra que somos um corpo, todos os
membros devem funcionar para consigamos se-
guir adiante. Não desista de ninguém.
*Demonstra que a união é mais que necessária
para enfrentar quaisquer tribulações.
Me escutas quando clamo
Acalma o meu pensar
Me levas pelo fogo
Curando todo meu ser
Confio em Ti, confio em Ti
Creio que Tu és a cura
Creio que és tudo para mim
Creio que tu és a vida
Creio que não há outro igual a Ti
Jesus, eu preciso de Ti
Creio que Tu És a cura
Luciano Claw
Nada é impossível para Ti
Nada é impossível
Nada é impossível para Ti
Tens o meu mundo em tuas mãos
7. Pr. Aluízio A. Silva
Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 7
A prova da experiência
“Vocês não percebem que estão debaixo de um ataque do maligno?” Essa
certamente era a exortação de Paulo aos gálatas. “Resistam a toda influência
do diabo!” Afirmo isso porque a palavra “fascinou” usada no verso primeiro
também poderia ser traduzida por encanto ou feitiço. Por detrás da atividade
dos falsos crentes judaizantes, havia uma obra do próprio inimigo. A gran-
de dificuldade que muitos crentes enfrentam para ter revelação da graça de
Deus e saírem de debaixo do jugo da lei é justamente o engano do diabo
(Jo 8.44).
Essa é a razão pela qual Paulo faz sempre a mesma oração em todas as suas
epístolas. Ele sempre ora por espírito de revelação (Ef 1.16-18; Fp 1.9 e Cl
1.9). O trabalho do diabo tem sido manter as pessoas cegas para a maravi-
lhosa graça do Senhor. Primeiro ele faz isso cegando o entendimento dos in-
crédulos, impedindo que neles resplandeça a luz do conhecimento de Cristo
(2Co 4.4). Mas depois ele tenta impedir o crente de avançar, mantendo-o
preso às obras da lei.
A brecha que o diabo usa para agir com o espírito de engano é a própria
insensatez dos crentes. A mensagem do evangelho é algo coerente e lógico.
Por causa disso, Paulo apresenta seis argumentos para provar que a justi-
ficação é unicamente pela fé. O primeiro argumento de Paulo é a própria
experiência dos gálatas. Vamos chamar essa primeira prova de a prova da
experiência pessoal.
A mensagem do evangelho não é algo meramente doutrinário, um simples
ensino que recebemos, mas trata-se de uma profunda experiência espiritual.
Paulo diz aos gálatas que o Cristo que eles receberam não era meramente
uma figura histórica, mas era o Filho de Deus crucificado.
A mensagem do evangelho é que o pecador não pode ser justificado diante
de Deus por causa de suas boas obras, mas unicamente por causa da obra de
Cristo na cruz. Não é uma questão do que o homem pode fazer para Deus,
mas a verdade do que Cristo fez pelo homem.
A mensagem do evangelho não é um bom conselho para os homens segui-
rem e nem é um conjunto de regras para os homens praticarem. O evangelho
é uma declaração do que Deus já fez. Não é uma exigência, mas uma oferta.
Os gálatas tinham recebido esse evangelho, por isso Paulo disse que eram insen-
satos. Como poderiam acrescentar as boas obras à obra de Cristo? Fazendo isso,
eles estavam anulando o sacrifício da cruz, dizendo que ele era desnecessário.
EstudodeGálatas
CAP3.1-5Provasda
justificaçãopelafé
Paulo começa o seu argumento ape-
lando para a experiência que eles
tiveram. Eles sabiam pela experiên-
cia que somente poderiam desfrutar
da bênção de Deus por meio de sua
graça.
1. A PROVA DA EXPE-
RIÊNCIA – 3.1-5
No verso 2, Paulo apresenta dois
princípios de vida opostos e confli-
tantes: A pregação da fé e as obras
da lei. Nunca pense que a lei é ape-
nas um aspecto do evangelho de
Cristo. Não é. São duas propostas
de vida mutuamente excludentes.
Se vivemos pela lei, anulamos a
graça; se vivemos pela graça, não
estamos mais debaixo da lei.
O que são as obras da lei? É toda
tentativa humana de ter méritos dian-
te de Deus. Sempre que buscamos
merecer algo de Deus, estamos agin-
do com base nas obras da lei. Mas to-
das as vezes que confiamos na graça,
estamos aceitando a pregação da fé.
Como a lei é baseada nas obras, ela
não exige fé, mas aquele que depende
da graça precisa crer na obra da cruz.
Alei diz “Faça isto”; o evangelho diz:
“Cristo já fez tudo”. A lei exige obras
humanas; o evangelho exige fé na
obra de Cristo. A lei faz exigências; o
evangelho faz promessas. A lei exige
obediência; a graça nos desafia a crer.
Assim a lei e a graça do evangelho se
opõem um ao outro.
8. 8 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
O argumento de Paulo é apresen-
tado na forma de três perguntas:
• Vocês receberam o Espírito pela
lei ou pela graça? (v. 2)
• Vocês começaram na graça e ago-
ra estão tentando se aperfeiçoar pela
lei? (v. 3)
• Vocês receberam os milagres de
Deus com base na graça ou na lei?
(v. 5)
Essas três perguntas nos ajudam a
entender como recebemos o Espíri-
to e todos os milagres de Deus. E a
resposta para todas elas é a mesma:
Não “pelas obras da lei”, mas “pela
pregação da fé”. Deus nos concede
o Espírito (v. 2) não porque obede-
cemos à lei, mas porque cremos no
evangelho. Ninguém jamais rece-
beu um milagre de Deus por causa
de suas boas obras e bom compor-
tamento, todo milagre é segundo a
graça para aquele que não tem jus-
tiça própria.
Nunca devemos estabelecer uma
doutrina com base em nossa expe-
riência, mas toda experiência genu-
ína apenas comprova a verdade do
evangelho. É exatamente isso que
Paulo está fazendo, ele está mos-
trando que a nossa experiência com
Deus é uma prova de que o evange-
lho é verdadeiro.
Os gálatas não podiam negar que
eles tinham tido uma experiência
poderosa com Deus. Tinham expe-
rimentado a salvação pela graça. A
experiência deles foi um fato. Paulo
lembra-lhes que tinha ido até a Ga-
lácia e lhes pregara o evangelho. A
maneira como ele pregara o evange-
lho foi expondo o Cristo crucificado
diante deles. Paulo lhes apresentou
um quadro tão claro da obra de
Cristo na cruz que eles creram para
serem salvos e, por causa disso, re-
ceberam o Espírito.
Para que fossem salvos, não tinha
sido necessário que fossem cir- cun-
cidados ou guardassem a lei, mas foi
requerido unicamente que cres- sem
na mensagem do evangelho da gra-
ça de Deus. E uma vez que creram,
eles receberam o Espírito. Paulo os
lembra dessa experiência porque
certamente foi um grande mover es-
piritual.Assim como no Pentecostes
os discípulos foram cheios do Espí-
rito falando em línguas, certamente
os gálatas tiveram um experiência
visível e inquestionável com o Es-
pírito de Deus. O Espírito neles era
a prova de que não necessitavam de
nada mais que o evangelho.
Vocês receberam o Espírito pela
lei ou pela graça? (v. 2)
A pergunta de Paulo não era mera-
mente retórica. Ele estava apelando
para a experiência dos gálatas e, por
extensão, para a experiência de to-
dos nós que cremos.
O evangelho é uma pessoa e crer
no evangelho é receber essa pes-
soa dentro de si. O evangelho não
é uma doutrina que abraçamos, mas
uma pessoa que recebemos. Essa é
a grande diferença entre a graça e a
lei. A lei foi dada, mas a graça veio.
Porque a lei foi dada por intermé-
dio de Moisés; a graça e a verdade
vieram por meio de Jesus Cristo. Jo
1.17
A graça não é um ensinamento ou
uma doutrina, a Graça é o próprio
Senhor Jesus. A lei exige obediên-
cia e submissão, mas a graça nos
oferece um relacionamento com
uma pessoa. Isso é o que torna a
mensagem do evangelho única. To-
das as religiões do mundo possuem
códigos morais, regras e leis, mas
o cristianismo tem a ver com o re-
lacionamento afetuoso com o Deus
Todo-Poderoso.
A maior expressão da graça de Deus
é o fato de o próprio Deus vir ha-
bitar dentro de nós. A lei somente
era capaz de nos condenar, ela não
podia nos levar a ter tal intimidade
com o Pai, mas a graça veio e cum-
priu todas as exigências justas de
Deus e abriu o caminho para sermos
unidos a Ele num só espírito.
O que Paulo estava dizendo era que
os gálatas tinham recebido o Espí-
rito pelo simples fato de que todos
os pecados deles tinham sido per-
doados e todo impedimento para a
comunhão com Deus tinha sido des-
truído. Eles tinham sido justificados
e todo aquele que é justo pode agora
receber o Espírito. Se eles tivessem
crido por meio da lei da justiça pró-
pria e do merecimento, então o Es-
pírito nunca poderia ter vindo sobre
eles, porque a lei não tem poder para
perdoar pecados, e se os pecados
não são perdoados não podemos ter
comunhão com Deus.
A única condição para recebermos
de Deus é crermos na sua graça.
Crer na graça significa que reconhe-
ço que não possuo nenhum mérito e
confio unicamente na obra perfeita
do Senhor Jesus na cruz. Ninguém
nunca receberá o Espírito por causa
de suas boas obras e bom compor-
tamento. Ele nos é dado pela graça.
Vocês começaram na graça e ago-
ra estão tentando se aperfeiçoar
pela lei? (v. 3)
Os gálatas não estavam se voltando
real e completamente para a lei, a
verdade é que eles queriam mistu-
rar a graça com a lei. É exatamen-
te o que acontece hoje. Não existe
igreja que ensine que se deve seguir
somente a lei, elas ainda creem na
graça. Esses cristãos creem que
somos salvos pela graça, mas que
devemos nos santificar pela lei do
esforço próprio e do merecimento.
Eles dizem que a salvação é pela
graça, mas todas as outras bênçãos
de Deus dependem de nosso mere-
cimento.
Paulo estava dizendo: “Vocês co-
meçaram crendo na graça; por que
estão agora dependendo das obras?
Antes vocês criam no favor imereci-
9. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 9
do, mas agora acham que precisam
merecer o favor de Deus?”. Não co-
mece na graça e termine na lei. Os
gálatas criam que tinham sido justi-
ficados pela graça, mas passaram a
pensar que precisavam se santificar
pela lei. Contudo, tanto a justifi-
cação como a santificação provêm
da nossa fé exclusivamente na obra
consumada do Senhor Jesus.
É muito fácil você perceber se está
tentando se santificar pela lei ou
pela graça. Basta observar se aqui-
lo em que você crê enfatiza o que
você precisa fazer ou o que Jesus já
fez. Você vive introspectivo, sem-
pre olhando para si mesmo, para
seu desempenho e suas falhas? Ou
você tem tirado os seus olhos de si
mesmo e os tem colocado em Cristo
Jesus?
Quando você está firmado na gra-
ça, você experimenta uma grande
sensação de segurança e confiança
em Cristo. Quando a sua confiança
estiver no favor imerecido de Deus,
e não em seu desempenho, você terá
fé para vencer todo pecado.
O problema é que as pessoas acredi-
tam mais na lei do que na graça para
levar o crente a vencer o pecado.
Na verdade, sempre que falamos da
graça, elas ficam atemorizadas de
que isso leve os outros ao pecado,
mas isso é um absurdo.
A graça não estimula o pecado, mas
a lei sim. Paulo disse que a força do
pecado é a lei (1Co 15.56). Quanto
mais você tenta guardar a lei e não
pecar, mais você peca.
O aguilhão da morte é o pecado, e a
força do pecado é a lei. 1Co 15.56
Mas como a graça pode nos aju-
dar a vencer o pecado? De muitas
formas. Em primeiro lugar porque,
quando sabemos que fomos perdoa-
dos, somos conquistados pelo amor
de Deus e isso nos afasta do pecado.
Quanto mais nos sentimos amados,
mais nos afastamos do pecado e
procuramos agradar a Deus. É um
fato da vida que filhos que se sen-
tem amados serão mais obedientes
que filhos que não se sentem ama-
dos.
Mas a graça também significa que
não somos nós que vencemos o pe-
cado, mas o poder de Deus em nós.
Isso significa que a vitória nos é
dada, e não conquistada pelo nosso
esforço. Se eu vencesse o pecado
pela minha força, eu teria do que me
gloriar diante de Deus, mas se tudo
é por meio dEle, então Ele terá toda
a glória.
RELIGIÕES NO BRASIL
Rank Religião Seguidores % 2003-2009
1° Igreja Católica Apostólica Romana 129,2 milhões -0,20%
2° Sem religião 12,8 milhões 42,00%
3° Igreja Evangélica Assembleia de Deus 11,0 milhões 30,00%
4° Igreja Evangélica sem vínculo institucional 5,4 milhões 329,00%
5° Igreja Evangélica Batista 3,9 milhões 21,00%
6° Espírita, Kardecista 3,0 milhões 20,00%
7° Igreja Congregacional Cristã do Brasil 2,8 milhões -11,00%
8° Outras igrejas evangélicas pentecostais 2,4 milhões 31,00%
9° Igreja Universal do Reino de Deus 2,0 milhões -24,00%
10° Religião mal determinada ou não definida 1,9 milhões 681,00%
Religião %
Católicos 68,2
Evangélicos 20,4
Sem religião 6,7
Outras Religiões 3,1
Espíritas, Kardecistas 1,6
Religião %
Católicos 68,2
Evangélicos 20,4
Sem religião 6,7
Outras Religiões 3,1
Espíritas, Kardecistas 1,6
Segundo o IBGE (2009) as dez maiores igrejas ou grupos de
seguidores do Brasil são, pela ordem
(número de seguidores e crescimento no período 2003-2009):
Fonte: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2011
10. 10 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
Viver debaixo de condenação e culpa
não livra ninguém do pecado, pelo
contrário. A lei somente incita a car-
ne a ser mais consciente do pecado.
E quando se sente condenado, você
acaba pecando mais ainda.
No entanto, se você se coloca sob a
graça, no momento em que for tenta-
do você recebe uma dose renovada do
perdão e da graça de Deus. Você se vê
como sendo justo em Cristo e isso lhe
dá o poder para se levantar acima da
tentação.
Quando você crê que é justo, ainda
que peque, seus pensamentos ficarão
alinhados com a sua crença. A vitória
sobre o pecado vem somente quando
as pessoas experimentam a supera-
bundante graça de Deus.
Tendo começado pelo Espírito, é ridí-
culo tentar se aperfeiçoar pela carne.
Devemos seguir a Cristo pelo mesmo
princípio de como o recebemos: Pela
fé.
Vocês receberam os milagres de Deus
com base na graça ou na lei? (v. 5)
A terceira pergunta de Paulo apela
para as experiências miraculosas que
os irmãos gálatas tinham experimen-
tado. Ele questiona se eles tinham re-
cebido os milagres pela graça ou pelo
merecimento próprio vindo da lei.
Ninguém pode receber coisa alguma
de Deus com base em sua justiça pró-
pria, seu merecimento pessoal. Este é
o motivo pelo qual muitos não rece-
bem, porque estão tentando merecer
a bênção de Deus. A bênção de Deus
é somente para aqueles que reconhe-
cem que nada merecem e por isso de-
pendem completamente da graça de
Deus.
Aqueles que andam pela lei, ou seja,
que buscam merecer a bênção de
Deus, não conseguem ter fé para re-
ceber coisa alguma. Isso acontece
porque quanto mais eles olham para
si mesmos, para os seus esforços pró-
prios a fim de receberem de Deus,
menos fé conseguem ter. Os gálatas
não poderiam ter recebido nenhum
milagre se tivessem confiado no me-
recimento da lei.Aprova de que a jus-
tificação é unicamente pela graça foi
o fato de terem recebido milagres de
Deus sem merecerem.
O segredo para recebermos o milagre
não é tentarmos merecê-lo seguindo
as normas da lei, mas é simplesmente
reconhecendo e crendo que por meio
da cruz de Cristo todos os tesouros do
céu nos foram liberados.
Olhe para todas as pessoas que rece-
beram o milagre de Jesus du- rante
o seu ministério na terra. Nenhuma
delas o mereceu. Elas não fizeram
nada para receberem o milagre além
de crerem. Elas receberam o mila-
gre por causa da graça de Deus. Do
lado oposto, os fariseus tenta- vam
de todos os meios merecer a bênção
de Deus, mas não há registro que ne-
nhum deles tenha recebido sequer um
milagre de Deus.
Se você olhar para a graça de Deus,
Ele olhará para a sua fé. Toda a nos-
sa fé é uma fé na graça. Se tivermos
fé que merecemos algo, então nada
recebemos, mas se tivermos fé que
a graça é maior que o nosso pecado,
então veremos os milagres.
A verdade é que tentamos exercer fé
ignorando a graça. Quando você está
diante de um desafio muito grande,
qual a sua atitude? Primeiro você se
pergunta se tem condição de receber
aquela bênção. Você presume que até
merece receber uma bênção pequena,
mas para receber algo tão grande é
preciso ser muito santo e justo diante
de Deus. Logo a sua fé fica condicio-
nada ao seu merecimento. Como você
pensa que é um pouquinho justo, en-
tão está apto para receber uma peque-
na bênção.Aqueles que recebem uma
grande bênção, você conclui, é por-
que são muito mais santos que você.
A nossa fé depende completamen-
te de conhecermos a graça de Deus.
Nossa fé será maior na medida em
que tivermos maior revelação do fa-
vor imerecido de Deus. Se pensamos
que somos pouco amados ou que
Deus nos ama por causa de nosso
bom comportamento, então teremos
pouca fé para receber o milagre. Mas
se descansamos completamente em
seu amor sem limites e confiamos que
nada receberemos por merecimento,
então teremos uma grande fé.
É interessante que há duas pessoas
nos evangelhos a respeito das quais o
Senhor disse que possuíam uma gran-
de fé. A primeira delas foi o centurião
romano. Leia Mt 8.5-10
Podemos pensar que o Senhor elogiou
aquele homem porque ele entendia de
autoridade e percebeu que Jesus tinha
autoridade sobre a enfermidade. Mas
essa certamente não foi a razão por
que o Senhor disse que a mulher siro-
fenícia também tinha uma grande fé e
ela nada falou de autoridade. Leia Mt
15.21-28
O que esses indivíduos tinham em co-
mum? Ambos eram gentios, um era
romano e a outra cananeia. Em outras
palavras, estavam fora da aliança de
Deus com Israel. Eles não tinham di-
reito a receber coisa alguma de Deus,
mas se chegaram ao Senhor somente
confiados na graça.
Ninguém pode ter fé se anda pela lei.
A lei o condena o tempo todo e sua fé
é assim anulada. Paulo diz, em Roma-
nos 4.14, que se os da lei é que são os
herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a
promessa. A bênção de Deus provém
da fé, para que seja segundo a graça.
Enquanto estamos tentando merecer,
nada recebemos de Deus, pois Ele
jamais abençoa o homem que possui
alguma justiça própria. A bênção é
sempre para aquele que não merece,
pois somente esse pode experimentar
graça. Graça é favor imerecido; se o
favor é merecido então é lei, e como
ninguém jamais pode cumprir a lei,
também ninguém jamais receberá mi-
lagre algum se não for pela graça.
Pr. Aluizio A. Silva
11. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 11
Neste capítulo, vamos falar sobre as caracte-
rísticas dos empreendedores. Estudando os
homens que se tornaram empreendedores
de sucesso, é possível perceber várias carac-
terísticas comuns entre eles.
É importante saber que ninguém nasce em-
preendedor. Para tornar-se um empreende-
dor, é necessária a junção de várias caracte-
rísticas. Logo, uma única característica não
faz de uma pessoa um empreendedor, da
mesma forma que uma única característica,
também, não torna uma pessoa pastor, líder
de célula ou qualquer outro líder com posição
de sucesso.
Quero repetir que o empreendedor não é uma
pessoa que nasceu predestinado a ser um
empreendedor. Também ninguém se torna
empreendedor por acaso. Existem pessoas
que, mesmo sem treinamento, se tornam em-
preendedoras, mas, com certeza, a criação,
a formação e as circunstâncias em suas vi-
das colaboraram para o desenvolvimento de
seu DNA empreendedor. Às vezes, você pode
pensar que nada em sua vida colaborou ou
contribuiu para tornar-se um empreendedor
e, por isso, você não é alguém de sucesso.
Lembre-se de que a Bíblia diz que “o próprio
Deus escolheu as coisas loucas deste mun-
do para confundir as sábias e escolheu as
coisas que não eram para confundir as que
eram” (I Co 1:26-29). Se você olhar quem são
os maiores líderes da igreja em nosso País
e de onde eles vieram, compreenderá muito
bem essa passagem bíblica. Então saiba que
ainda que você seja um improvável, você é o
alvo de Deus para trazer o reino dEle à exis-
tência nesta terra.
Antes de entrar nas características de um
empreendedor, vamos falar um pouco sobre
Pr. Isaías Sardinha
empreendedorismo. A palavra empreender
surgiu na França, por volta do século XVII,
e foi utilizada para designar pessoas que ti-
nham ousadia de criar e estimular o progres-
so econômico em qualquer instância do país.
Empreender = entreprendre
Empreendedor = entrepreneur
Empreededorismo = l’esprit d’entreprise
E o que é empreendedorismo? Empreende-
dorismo é definido como o principal fator
promotor do desenvolvimento econômico e
social de um país.
Como abordado no capítulo anterior, atual-
mente existem vários tipos de empreendedo-
res. Hoje não podemos mais atribuir a palavra
empreendedor apenas aos empresários.
Há três tipos de empreendedores:
• empreendedores tradicionais;
• intraempreendedores;
• empreendedores Sociais.
Empreendedores: Empresários, profissionais
autônomos e outros. São pessoas que por
necessidade ou idealismo criaram e torna-
ram-se proprietários de seus próprios negó-
cios.
Intraempreendedores: Gerentes de projetos,
gerentes de departamentos, funcionários al-
tamente envolvidos nos resultados das em-
presas, CEO (Chief_executive_officer ou Dire-
tor Executivo) de grandes companhias. São
aqueles que trabalham dentro de uma orga-
nização e são empreendedores dentro dela.
Ainda que como funcionário ou colaborador,
em um cargo de confiança, como gerente,
como um líder ou como qualquer outra função
10 Características de um Empreendedor
12. 12 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
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empreendedora. É uma tendência cada vez
maior nas empresas a adoção da distribuição
de lucros, pois isso faz com que seus funcio-
nários se portem como pequenos empreen-
dedores, cada vez mais comprometidos com
os resultados.
Empreendedores sociais: Criadores de Ongs,
pastores, pessoas que criam empresas com
o objetivo de melhorar e transformar a so-
ciedade. Estes empreendedores criam em-
presas ou organizações sem fins lucrativos.
Toda a renda que arrecadam é voltada para a
manutenção e crescimento da própria organi-
zação. Exs.: hospitais, escolas, institutos, or-
fanatos, igrejas e outros. O objetivo final des-
ses empreendimentos é melhorar a vida da
sociedade, sem que os donos das empresas
lucrem ou obtenham vantagens financeiras
com o negócio.
Os principais fatores que fazem de alguém
um empreendedor são: a disposição, treina-
mento e disciplina. Ser um empreendedor
exige tomada de decisão, iniciativa e muito
foco.
Pr. Isaías Sardinha
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13. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 13
Conhecendo a supervisão do
Pr. Ricardo Bertoldi
Foto - Emporio Quatro
Foto - Estudio Revelação
14. 14 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
TRANSFORMADOSPELAGLória
2 Co 3:18 E todos nós, com o rosto
desvendado, contemplando, como
por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados, de glória
em glória, na sua própria imagem,
como pelo Senhor, o Espírito.
O propósito principal do Senhor
em nossa vida é alcançarmos a es-
tatura do varão perfeito - Ef 4:13
Para que isso aconteça, estamos
em um processo de transformação
constante de nossas vidas. E em
cada circunstância, sem exceção,
Deus nos dá a oportunidade para
que isso aconteça, neste semestre
temos focado muito neste assunto.
Só existe uma pessoa que pode
atrapalhar ou acelerar esse pro-
cesso, somos nós mesmos através
de nossas escolhas.
Todos Nós ...
A palavra esta se referindo a toda
a igreja que se reunia em Corinto,
mas também a todos nós, não ape-
nas a um grupo especifico, mas a
“todos nós”.
Isso inclui eu e você, e a todos que
estão no processo de serem trans-
formados na imagem de Cristo, in-
clusive o apóstolo Paulo, a tempo
e fora de tempo.
Muitas vezes achamos que não é
com a gente: “já conheço muita
coisa”, “já sei o que ele vai falar”,
“não é nada diferente do que já
tenho ouvido ou experimentado”.
Talvez o fato de já ter caminhado
algum tempo com o Senhor, ou até
mesmo ter nascido dentro de um
lar cristão, ou por qualquer outra
circunstância você pode ter acos-
tumado com a presença e a Glória
de Deus – Como foi a vida de Uzá
levando a arca. – 1 Cr 13:7 a 14
A todo tempo Deus está nos di-
zendo que nosso alvo é nos torna-
mos como Cristo.
Se precisamos nos tornar como
Ele é, é porque ainda não temos
sua imagem por completo refletin-
do em nós e através de nós.
Se Jesus voltasse hoje como es-
taria sua imagem? Não despreze
os detalhes e cada situação por
mais pequena e simples que seja
do trabalhar de Deus.
Deus nos chamou para sermos
imagem e semelhança Dele :
Também disse Deus: Façamos
o homem à nossa imagem, con-
forme nossa semelhança, tenha
ele domínio sobre peixes do mar,
sobre as aves dos céus, sobre os
animais domésticos, sobre toda a
terra sobre todos os répteis que
rastejam pela terra.
Foi dessa forma que Deus criou
todos os homens, e esse é o seu
propósito para mim e você!
Com o rosto desvendado...
Existe apenas uma parte do nos-
so corpo que tem a capacidade
de perceber nossos 5 sentidos e
esse é nosso rosto.
1. Visão
2. Olfato
3. Tato
4. Paladar
5. Audição
Quando estamos com nossos ros-
tos vendados, estamos impedidos
de fluir em nossos sentidos e perce-
ber, ouvir, contemplar, enxergar, nos
alimentar, desfrutar e ter percepção
da realidade em nossa volta.
Pr. Ricardo Bertoldi
Você já se perguntou se alguma
coisa tem vendado o seu rosto?
Talvez nossa imagem não esta
clara ou talvez ainda não entende-
mos o porquê de não reflertirmos
a imagem de Deus, talvez porque
nossos rostos tem estado cober-
tos. Antes de nos convertemos a
palavra diz que :
2 Co 4:4 nos quais o deus deste
século cegou o entendimento dos
incrédulos, para que lhes não res-
plandeça a luz do evangelho da
glória de Cristo, o qual é a imagem
de Deus.
A questão é que Paulo esta falan-
do a Igreja nesta carta e pelo fato
de mencionar que o rosto precisa
ser desvendado é porque de algu-
ma forma existia um bloqueio ou
uma venda.
a) A venda impede de nosso rosto
estar desvendado, para que nos
olhem como realmente somos,
como se estivessemos usando
máscaras.
Quando usamos máscaras?
•Quando não somos autênticos.
•Vivemos de uma falsa aparência.
•Quando parecemos com algo di-
ferente de Cristo.
b) A venda impede de nosso ros-
to estar desvendado, para enxer-
garmos da forma correta quando
olhamos.
Como perceber isso:
•Visão distorcida (não enxergar a
realidade ou a verdade).
•Cegueira (não enxergar nada, não
percebe).
•Visão parcial (enxerga só o que
quer ver).
•Visão errada (esta olhando para
outro lugar e não para Cristo).
15. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 15
Que tal...
...você ler
a Bíblia toda
neste ano?
Acompanhe
o plano de
leitura
por aqui:
ABRIL
10 1Cr 5-6
11 1Cr 7-9
12 1Cr 10-12
13 1Cr 13-16
14 1Cr 17-19
15 1Cr 20-23
16 1Cr 24-26
•Visão com foco errado (olhos es-
tão em Cristo, mas apenas para re-
ceber benefícios, bênçãos).
Nestes dias o Senhor quer tirar
tudo o que nos tem mantido ven-
dados.
Contemplamos...
Olhar fixamente; olhar com muita
admiração
Observar com muita atenção e cui-
dado; analisar:
Atribuir consideração e reconheci-
mento a; considerar:
O que temos contemplado?
Contemplamos aquilo que valori-
zamos.
O que você tem valorizado?
Coisas eternas ou terrenas.
Mt 6:21 porque onde está o teu te-
souro, aí estará também o teu co-
ração.
O que você admira? Ou quem você
admira?
Como por espelho....
Quando olhamos para um espelho
do outro lado somos nós mesmos.
Mas a palavra diz que quando nos-
sos olhos estão desvendados nós
contemplamos a Glória do Senhor.
Mas quando nossos olhos estão
vendados não enxergamos real-
mente o quê precisamos ver.
Qual o reflexo que você esta ven-
do?
• Nosso reflexos, na maioria
das vezes tem a ver com os pa-
drões e marcas recebidas em nos-
sa formação.
• Padrões mundanos (refle-
xos do diabo).
• Ou talvez você se sinta
muito bonito, auto capaz, ao ponto
de se achar superior e melhor que
os outros que estão a sua volta.
• Talvez você esta muito
preocupado com sua imagem ao
ponto de ficar se comparando com
os outros.
• Ex.: Seu físico, sua inteli-
gência, sua condição financeira.
Quero desafiar você a parar de
olhar o reflexo do seu irmão e o seu
próprio.
Glória do Senhor....
O padrão de Deus é Cristo e o re-
flexo que Deus vê quando olha
para você e para mim.
Os nossos olhos não podem sair
de Cristo, o centro do cristianismo
é Cristo e não nós mesmos.
Pedro tirou os olhos de Cristo e
afundou, talvez você nunca saiu
do buraco porque você fica olhan-
do para você mesmo e suas limi-
tações, suas fraquezas e circuns-
tâncias.
O Senhor nos manda contemplar a
“SUA GLÓRIA”.
Muitos não são transformados por-
que não conseguem contemplar a
Glória de Deus, isso acontece atra-
vés de uma experiência poderosa
com o Senhor!
Quando Deus manifesta sua Gló-
ria é impossível ficar da mesma
forma. Se você refletir a Glória do
Senhor aqueles que te conhecem
não serão da mesma forma.
Somos transformados....
Nossa transformação acontece
quando contemplamos o Senhor,
através da palavra, da oração, de
alguma forma tocando no Senhor.
Porque nosso olhar precisa estar
no Senhor!!
Quando contemplamos, admira-
mos e queremos ser iguais.
Nessa transformação tem que ha-
ver, o deixar de se enxergar e pen-
sar pequeno, de se sentir inferior
e ter uma mentalidade de alguém
normal e que foi alcançado pela
graça de Deus.
Transformação tem a ver em olhar
para Cristo e perceber o quanto
Ele já nos mudou, mas não perder
o foco e ver o quanto Ele ainda
precisa nos transformar .
Glória em Glória...
A Transformação é um processo,
quando finaliza uma etapa começa
outra. Não tem como pular de ano.
Para começar algo novo, a Glória
que se manifestou em nossas vi-
das precisa concluir o que Senhor
começou nesta etapa, após isso
virá algo novo neste processo de
transformação, até que sejamos
como Ele.
Não pense que é igual a um san-
duiche do McDonalds que sai em
60 segundos, às vezes leva tempo.
Tenha paciência, confie e espere
no Senhor!
Em sua própria imagem....
E quando as pessoas olharem para
nós transformados, não verão o na-
tural, mas nós refletindo a Cristo.
16. 16 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
Essa é a imagem que eu e você
devemos refletir e que faz parte do
propósito de Deus para nossas vi-
das.
Deus trabalha em nossas vidas
para que reflitamos a SUA imagem,
por isso devemos diminuir para
que Ele cresça.
Somos transformados para trans-
formar.
Como Pelo Senhor,
O Espírito ....
E tudo isso acontecerá não por
nossas forças, pois é o Senhor que
opera tudo em todos.
O Espírito Santo é que convence
do pecado, da justiça e do juízo e
nos leva a sermos transformados.
Talvez por muitas vezes você já
tentou pela sua própria força, mas
talvez ainda não chegou no limite
de você dizer eu não consigo, eu
me rendo ao Senhor, a partir dai é
o começo.
Torne-se totalmente dependente
do Senhor e descanse Nele!
Quando, porém, vier o que é per-
feito, então, o que é em parte será
aniquilado. Quando eu era menino,
falava como menino, sentia como
menino, pensava como menino;
quando cheguei a ser homem, de-
sisti das coisas próprias de meni-
no. Porque, agora, vemos como em
espelho, obscuramente; então, ve-
remos face a face. Agora, conheço
em parte; então, conhecerei como
também sou conhecido.
1 Co 13:10-12
Fases do Projeto
Tema do semestre
Sentimentos
1ª Fase – Definição de Alvos e Apresentação – Fevereiro/15.
2ª Fase – Jejum de 21 dias – Mar/15 – Sentimentos
3ª Fase – Conferência dos Vencedores- Abril/15
4ª Fase – Projeto Evangelístico Abril a Junho/15
Reunião geral mobilização - 08/Abril
Reuniões de Células foco evangelístico
Casa de Transformação – 30/Maio
Encontros / Consolidação / Batismos – Até final de Festa da
Colheita.
1ª Fase
Definição de Alvos juntamente com cada equipe – Janeiro/2015
Jejum 40 horas - 31 de Janeiro, 01 e 02 de Fevereiro
Ministração focadas em emprendedorismo no reino.
Definições e distribuição da Agenda do semestre
Apresentação do projeto do semestre
Cofrinhos para Conferência dos Vencedores
2ª Fase
Jejum de 21 dias – Sentimentos
Março/15
Foco em cada membro da Igreja.
Distribuição para que cada um tenha o seu livro
Mobilização de cada célula para reuniões diárias
Oração duas vezes ao dia no prédio
3ª Fase
Jejum de 21 dias – Transformai-vos
Março/15
Levar 100% dos membros da Supervisão.
Mobilizando liderança
Levantando recursos financeiros através dos cofrinhos e outros
17. Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br | 17
Alvos por Igreja
Igrejas Jun/ 2015
Vila Mariana 1.100
Vila das Belezas 500
Diadema 233
São B. do Campo 118
São Caetano do Sul 60
Jd. São Carlos 110
Cursino 65
Mooca 50
Dorotéia 30
Ass. de Deus Vide 100
Loucos por Cristo 90
Nova Geração de A. 50
Total Geral 2.506
4ª Fase
Projeto Evangelístico
Abril a Junho/15
Reunião Geral de Mobilização
Data - 08 / Abril
Reunião das Células
Data - 08 / Abril a 29/Maio
Cada membro definirá no míni-
mo 5 vidas que irá orar neste
período
Cartão de Oração.
A célula irá orar junto por cada
vida.
Durante esse período cada
pessoa do cartão deverá ser
visitada.
Cada membro testemunhará e
convidará suas vidas para as
atividades da célula e para a
“Casa de Transformação”
Todas as células neste período
focarão no evangelismo
Célula rodízio / Evento Ponte
/ Visita individual /Reunião de
testemunho / Outros
Reunião dos Cultos
Oração com o cartão das vidas
da Ficha de Oração período
dentro do culto.
Testemunho das visitas realiza-
das durante a semana.
Jejum de 25 a 29 de maio.
Reuniões de Check point por
igreja
Data – 22/04 e 13/05
Reunião com a liderança para
avaliação do andamento.
Gerar fé, Orar juntos, avaliar
relação das vidas , avaliar a
visitas já executadas dentro do
discipulado.
Planejamento de cada equipe
da “Casa de Transformação”
Casa de Transformação
Data - 30 / Maio
Será feito um convite específico
para convidar a pessoa para o
evento.
Cada discipulado reunirá suas
células e realizará o evento
evangelístico.
Serão ministradas palavras
com foco em arrependimen-
to/ salvação e Sentimentos.
(Palavras de no máximo 30
minutos seguidas de teste-
munho). Será gravado teste-
munho (dvd).
Cada membro irá passar e
pegar os seus convidados em
casa e levá-los ao evento
Cada discipulado definirá a
comunhão no final do evento.
Consolidação
Na quarta-feira dia 01/06 – 48
horas após a Casa de trans-
formação - Prédio das Igrejas
– Reunir todas as vidas que
foram a Casa de transforma-
ção – entregar uma lembran-
ça e convite para o encontro,
fazer um coquetel.
Efetivar a inscrição de cada
vida para o ultimo encontro do
semestre no sítio.
Ministrar Meus primeiros pas-
sos / Reunião de Testemunhos
Batismo
Realizar um grande festa de
batismo até dia 04/07.
18. 18 | Videira Na Cidade | www.videirasampa.org.br
Orientações para
Salvar o Casamento
O que fazer para salvar o casa-
mento?
Quais são as orientações da
palavra de Deus?
Texto: Salmo-127.1 Existem
três razões que destroem o ca-
samento:
Não insista em mudar
o seu cônjuge.
Um casal recém casado em lua
de mel.
O marido pergunta a esposa:
-Querida você se importa se eu
lhe falar sobre alguns peque-
nos defeitos seus?
Esposa:De modo algum, pois
foram esses defeitinhos que
me impediram de conseguir
um marido melhor, querido.
Muitas vezes queremos ser
como Deus. Queremos criar na
outra pessoa nossa imagem e
semelhança e se esquecemos
que somos falhos também.
Toda vez que tentamos mudar
um ao outro geramos conflitos,
aí vem a hostilidade, o ressen-
timento e a reação. Não pode-
mos nunca esquecer que cada
um é diferente do outro. Um
fala muito, outro não fala nada,
um é alegre, outro é serio, um é
pontual outro não é.
Vejamos o que a bíblia diz:
A Bíblia ensina que devemos
acolher um ao outro, como cris-
to nos acolheu. Lembre-se que
quem muda as pessoas é Cristo.
Se somos salvos e temos cris-
to em nossos corações o que
podemos fazer é:Suportar uns
aos outros.
“Ora nós que somos fortes de-
vemos suportar as debilidades
dos fracos e não agradar a nos
mesmos” Portanto cada um de
nos agrade o seu próximo no
que é bom para a edificação.
Porque também cristo não
agradou a si mesmo, antes,
como estas escrito: As injurias
dos que te ultrajavam caíram
sobre mim.(Romanos 15:1.2.3)
Nossa tarefa não é mudar, mas
amar e aceitar o nosso cônjuge.
B – Elogie mais e critique menos.
Concentrar-se nos pontos ne-
gativos não leva a nada, ao
contrario, é desanimador e não
produzem nada de bom, cor-
rói insidiosamente a harmonia
conjugal. Como já vimos nes-
se estudo que muitas pessoas
que sofrem com o casamento
insípido, ou seja, desagradá-
vel, monotono, deprimentes ou
melancólicos. São casamentos
controlados por erros, decep-
ções e derrotas do passado.
Precisamos ter uma valoriza-
ção mutua em nossa vida intima
conjugal. Valorizar é um fator bá-
sico. A valorização e as palavras
de louvor fazem o amor flores-
cer, assim como a água refresca
uma bela flor.
Provérbios 15:1
“A palavra branda desvia o furor,
mas a palavra dura suscita a ira”
Provérbios 15:23
“O homem se alegra em dar res-
postas adequadas, e a palavra a
seu tempo quão boa é”.
Provérbios 16:24
“Palavras agradáveis são como
favo de mel, doces para a alma,
e medicina para o corpo.
Qual foi a ultima vez que você
elogiou seu cônjuge? Seja
honesto(a). O segredo de um
bom relacionamento não é um
contrato entre duas pessoas,
mas uma aliança sagrada entre
três:Deus, a esposa e o marido.
Se não nos dedicarmos a dar
honra a Deus, não há muito que
possamos fazer para resistir a
crescente degradação e des-
truição ao laço conjugal hoje em
dia. Deixe Deus fazer parte de
verdade do seu casamento.
Eclesiastes 4:12
“O coração de três dobras não
se rebenta com facilidade.”
Conclusão:
Muitos casais têm sofrido em
seus relacionamentos, estão
cansados e desanimados. O
que estudamos hoje é preciso
analisar e tratar, caso contra-
rio, não teremos um casamen-
to feliz. Coloque a restauração
do seu lar como seu maior ide-
al de vida. Não desista facil-
mente. Vá em frente, continue
procurando um método, um
meio, um bênção para seu lar
ser aquilo que Jesus deseja
que seja.
Agora, lembre-se: O envolvi-
mento serio com Jesus ilumina
nossa vida, nossa casa, nosso
casamento.Isto é o básico para
tornar o nosso casamento numa
caminhada que vale a pena.
19. Mãe onde estás
Autora: Norma Penido
Ser mãe não é um simples ato de gerar
É mais que isto, ser mãe é também amar
Por que existe quem gera, mas não ama
E existe quem ama sem gerar…
O amor é uma prova eficaz da maternidade
Através do amor, reconheceu o rei Salomão
Entre duas mulheres, qual era a mãe de verdade
Ser mãe é gerar um filho dentro do coração
Independente das circunstâncias ou situação
Às vezes anônimas, ocultas, ou não reconhecidas
Ou quem sabe se como as violetas, escondidas
Mas sempre perfumando a vida que não gerou
Mãe, onde estás? Que lindo coração é o teu!
Que sublime missão o Senhor te concedeu!
A missão de se tornar mãe, através do amor
De amar sem limites, como nos ama o Senhor
Teu amor se expressa nas lágrimas de emoção
Quando clama por teu filho através da oração
Está na tua mão estendida, pronta para abençoar
E nas noites indormidas que passas a acalentar
Nas renúncias, no sonho que não tornou realidade
Pois o trocaste pelo sonho maior da maternidade
Tu és mãe, não apenas porque geraste um filho
És mãe, porque não podes ofuscar o brilho
Que nos teus olhos reflete o teu grande amor
És bem aventurada, és virtuosa e agraciada
Como foi Maria, a mãe do meu Senhor…