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 As paixões
desequilibram nosso
caráter: ambição,
vaidade, ódio ....
 Ética é a educação da
vontade pela razão,
objetivando uma vida
justa, bela e feliz.
ÉTICA: do grego: ethos = costume
MORAL: do latim mores = costume
São sinônimos?
 Ciência descritiva
– descreve como os
seres humanos de
uma determinada
cultura agem;
 São regras
adquiridas por
hábito, como
herança e
preservadas pela
comunidade;
Natureza
humana
CulturaSociedade
Ciência normativa - determina como
as pessoas devem agir;
Teoria sobre a prática moral, uma
reflexão teórica que analisa e crítica os
fundamentos e princípios que regem
um sistema moral;
Estudo ético ocidental teve seu
início com os gregos;
Historicamente podem ser
divididas:
 Ética grega;
 Ética medieval;
 Ética moderna; e
 Ética contemporânea.
CAOS
GAIA
URANO
CRONOS REIA
Zeus, Hera, Poseidon, Afrodite, Hermes, Hefesto, Dionísio,
Apolo, Ártemis, Ares, Deméter e Atena (Hades).
 Deuses no Olimpo
enviaram Epimeteu e Prometeu;
 Prometeu subtraiu
de Hefaísto e de
Atenas o conjunto
de técnicas;
• Zeus enviou
Hermes
(mensageiro
ou
intérprete da
vontade dos
deuses) para
distribuir
aos homens
a arte
política.
• Zeus como castigo
enviou Pândora:
• Hefastos moldou sua
forma a partir de
argila, Afrodite deu-
lhe beleza, Apolo
deu-lhe talento
musical, Deméter
ensinou-lhe a colheita,
Atena deu-lhe
habilidade manual,
Poseidon deu-lhe um
colar de pérolas e a
certeza de não se
afogar, Hermes a
capacidade de mentir e
persuadir
 SÓCRATES – 470 - 399 a.c. e PLATÃO – 427 - 347 a.c.
"Conhece-te a ti mesmo"
"O Amor, no ideal platônico, não se
fundamenta num interesse
(mesmo o sexual), mas na virtude"
 Acreditava que o homem é a sua razão, seu
intelecto, seus conceitos éticos, sua
personalidade intelectual e moral e sua
consciência;
 Ninguém pratica voluntariamente o mal;
 Somente o ignorante não é virtuoso, só age mal
quem desconhece o bem;
 Ao praticar o bem, o homem sente-se dono de si e
conseqüentemente feliz.
 Diálogo de Glauco com Sócrates
Ética de coerção x Ética altruísta (sem
interesses)
 ARISTÓTELES – 384 - 322 a.c.
"Sumo Bem: resultado do exercício perfeito da razão.
O homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais
adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática em
busca do equilíbrio entre o excesso e a deficiência "
Sociedade com muitas leis é doente.
 EPICURO – 341 - 270 a.c.
“A busca pela virtude, felicidade e
serenidade é pessoal e intransferível"
 Felicidade está distante da cidade o nau é o
interior;
 Afastamento do obscurantismo e crendices: o
medo dos deuses e o temor da morte ;
 O prazer é um bem e como tal o objetivo de uma
vida feliz. O homem não existe em função do
sofrimento, é uma contingência;
 Não acreditava na influência dos deuses:
 “Deuses tem vontade de evitar o mal, mas
não é capaz? Então não é onipotente
 “É capaz, mas não tem vontade? Então é
malevolente
 “Se tem vontade e é capaz, então como pode
existir o mal”
 Diógenes de Enoanda, discípulo de Epicuro: resumo
da sabedoria humana em quatro frases, uma
prescrição médica para a alma, um
TETRAPHARMAKON que dizia:
Não há nada a temer quanto aos
deuses;
Não há necessidade de temer a
morte;
A Felicidade é possível;
Podemos escapar à dor.
 Estóicos: Zenão, Sêneca e Marco Aurélio;
 O homem é feliz quando aceita seu destino com
imperturbabilidade e resignação;
 O bem supremo é viver de acordo com a natureza;
 Aceitar ordem universal, compreendida pela razão;
 O estóico é cidadão do cosmo e não da polis.
 O destino encontra-se
predestinado;
 O homem pode apenas aceitá-lo
ou rejeitá-lo;
 Se o aceitar de livre vontade,
goza de liberdade;
 A morte é um dado natural;
 O suicídio não é
categoricamente excluído por
Sêneca; e
 Viveu em extrema humildade,
apesar de rico.
 Cristianismo torna-se no século IV a religião
oficial de Roma;
 Ética teônoma: fundamentada em Deus e nos
princípios da moral;
 Incorporam muitos princípios da ética platônica e
estóicas, principalmente, a doutrina das virtudes;
 Refletem as ideias de Platão;
 O mal moral entrou no mundo
pelo pecado original e atual, a
humanidade foi punida;
 A natureza já é corrompida,
pode ser superada mediante a
conformação cristã e a
caridade.
 Maniqueísta – filosofia
propagada por Maniqueu
 Refletem as ideias de Aristóteles;
 Justificativa do mau: bem se potência com
mau;
 Não existe mau, existe coisas necessárias,
Deus faz o melhor na totalidade e não em
partes:
 A desconfiança nesta máxima leva a vingança,
pela falta de fé (ateísmo inconsciente);
 Na certeza de que o universo é caos.
 Todo homem é dotado de livre-arbítrio
orientado pela consciência e tem uma
capacidade inata de captar, intuitivamente,
os ditames da ordem moral;
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crise:
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governante deve ser
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relação ao Estado, independente da moral
cristã da idade medieval;
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política em si (os fins justificam os meios); e
 Política não deve ser vinculada a Deus, pois,
não existe no Estado a idéia bem x mal.
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•envolvem operações intelectuais;
•comportam aprendizado especial;
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DEVERES PROFISSIONAIS
É a obrigação que os
profissionais têm de
praticar ou não praticar
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colegas ou seus clientes.
RESPONSABILIDADE
• Jurídica: civil e penal;
• Ética: condição moral que o profissional
tem para responder pelos seus atos em
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ÉTICA PROFISSIONAL
• Cada conjunto de profissionais deve seguir uma
ordem de conduta que permita a evolução
harmônica do trabalho de todos, sob tutela no
trabalho, que regule o individual perante o
coletivo;
• A ética é inerente a vida humana, na vida
profissional é bastante evidenciada, devido as
responsabilidades individuais e sociais no
desempenho da profissão.
ÉTICA PROFISSIONAL
• É indispensável, porque a ação humana do
“fazer” e do “agir”, estão interligados:
▫ Fazer: diz respeito à competência, eficiência que
todo o profissional deve possuir ao exercer a
profissão;
▫ Agir: refere-se à conduta do profissional,
conjunto de atitudes que deve assumir no
desempenho de sua profissão.
Na mitologia grega, era entendido que a
capacidade de fazer ou criar, bem como,
a de estudar e aprender, malgrado a sua
origem divina, conduzem a humanidade
à catástrofe, quando separadas da
sabedoria do agir.
ÉTICA X INDIVIDUALISMO
• A tendência do ser humano é defender seus
interesses em primeiro lugar, em
detrimento do coletivo;
• As normas de conduta ética visam defender a
profissão da dilapidação de seus conceitos,
que são causados pelo individualismo
profissional;
PRINCIPAIS FALTAS PROFISSIONAIS DEVIDO
AO INDIVIDUALISMO
Preços
aviltantesPropaganda
enganosaCalúnias e
difamaçõesQuebra de
sigilo
Sonegação
fiscal
Acobertamento
profissional
Imprudência
Imperícia
PRINCIPAIS VIRTUDES PROFISSIONAIS
Responsabilidade
Lealdade
Iniciativa
Honestidade
Sigilo
Competência
Prudência
Perseverança
Compreensão
Humildade
Imparcialidade
Compromisso
ÉTICA PROFISSIONAL
RESOLUÇÃO 1002/2002 – CONFEA
O CÓDIGO DE ÉTICA enuncia os
fundamentos éticos e as condutas
necessárias à boa e honesta prática das
profissões.
Código de Ética Profissional
• 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E
DOS PROFISSIONAIS
• Art. 4º As profissões são caracterizadas por seus
perfis próprios, pelo saber científico e
tecnológico que incorporam, pelas expressões
artísticas que utilizam e pelos resultados sociais,
econômicos e ambientais do trabalho que
realizam.
Código de Ética Profissional
• 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E
DOS PROFISSIONAIS
• Art. 6º O objetivo das profissões e a ação dos
profissionais voltam-se para o bem-estar e o
desenvolvimento do homem, em seu ambiente e
em suas diversas dimensões: como indivíduo,
família, comunidade, sociedade, nação e
humanidade; nas suas raízes históricas, nas
gerações atual e futura.
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Do objetivo da profissão:
• I - A profissão é bem social da humanidade e o
profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo
como objetivos maiores a preservação e o
desenvolvimento harmônico do ser humano, de
seu ambiente e de seus valores;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Da natureza da profissão:
• II – A profissão é bem cultural da humanidade
construído permanentemente pelos
conhecimentos técnicos e científicos e pela
criação artística, manifestando-se pela prática
tecnológica, colocado a serviço da melhoria da
qualidade de vida do homem;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Da honradez da profissão:
• III - A profissão é alto título de honra e sua
prática exige conduta honesta, digna e cidadã;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Da eficácia profissional:
• IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento
responsável e competente dos compromissos
profissionais, munindo-se de técnicas
adequadas, assegurando os resultados propostos
e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos
e observando a segurança nos seus
procedimentos;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Do relacionamento profissional:
• V - A profissão é praticada através do
relacionamento honesto, justo e com espírito
progressista dos profissionais para com os
gestores, ordenadores, destinatários,
beneficiários e colaboradores de seus serviços,
com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Da intervenção profissional sobre o meio:
• VI - A profissão é exercida com base nos
preceitos do desenvolvimento sustentável na
intervenção sobre os ambientes natural e
construído e da incolumidade das pessoas, de
seus bens e de seus valores;
Código de Ética Profissional -
4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
• Da liberdade e segurança profissionais:
• VII - A profissão é de livre exercício aos
qualificados, sendo a segurança de sua prática
de interesse coletivo.
Código de Ética Profissional -
DOS DEVERES
• I - ante ao ser humano e a seus valores:
• a) Descumprir voluntária e injustificadamente com os
deveres do ofício;
• b) Usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente
de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou
para auferir vantagens pessoais.
• c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição
técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em
dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;
Código de Ética Profissional -
DOS DEVERES
• II – ante à profissão:
• a) Aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa
para os quais não tenha efetiva qualificação;
• b) Utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de
exclusividade de direito profissional;
• c) Omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que
transgrida a ética profissional;
Código de Ética Profissional -
DOS DEVERES
• III - nas relações com os clientes, empregadores e
colaboradores:
• a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo
profissional legal;
• b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou
extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários
mínimos aplicáveis;
• c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a
obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou
conquista de contratos;
Código de Ética Profissional -
DOS DEVERES
• III - nas relações com os clientes, empregadores e
colaboradores:
• d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que
impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas
promoções ou ao desenvolvimento profissional;
• e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do
trabalho sob sua coordenação;
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sem prévia comunicação;
• g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão
psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores;
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DOS DEVERES
• IV - nas relações com os demais profissionais:
• a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida
autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;
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profissão;
• c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro
profissional ou profissão;
• d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou
contra os direitos de outro profissional;
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DOS DEVERES
• V – ante ao meio:
• a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição
técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em
dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao
patrimônio cultural.
INFRAÇÃO ÉTICA
• PENALIDADES
▫ Advertência Reservada;
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Ética profissional: princípios e deveres

  • 1.
  • 2.  As paixões desequilibram nosso caráter: ambição, vaidade, ódio ....  Ética é a educação da vontade pela razão, objetivando uma vida justa, bela e feliz.
  • 3. ÉTICA: do grego: ethos = costume MORAL: do latim mores = costume São sinônimos?
  • 4.  Ciência descritiva – descreve como os seres humanos de uma determinada cultura agem;  São regras adquiridas por hábito, como herança e preservadas pela comunidade; Natureza humana CulturaSociedade
  • 5. Ciência normativa - determina como as pessoas devem agir; Teoria sobre a prática moral, uma reflexão teórica que analisa e crítica os fundamentos e princípios que regem um sistema moral;
  • 6. Estudo ético ocidental teve seu início com os gregos; Historicamente podem ser divididas:  Ética grega;  Ética medieval;  Ética moderna; e  Ética contemporânea.
  • 10. Zeus, Hera, Poseidon, Afrodite, Hermes, Hefesto, Dionísio, Apolo, Ártemis, Ares, Deméter e Atena (Hades).
  • 11.
  • 12.
  • 13.  Deuses no Olimpo enviaram Epimeteu e Prometeu;  Prometeu subtraiu de Hefaísto e de Atenas o conjunto de técnicas;
  • 14. • Zeus enviou Hermes (mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses) para distribuir aos homens a arte política. • Zeus como castigo enviou Pândora: • Hefastos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu- lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, Hermes a capacidade de mentir e persuadir
  • 15.  SÓCRATES – 470 - 399 a.c. e PLATÃO – 427 - 347 a.c. "Conhece-te a ti mesmo" "O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude"
  • 16.  Acreditava que o homem é a sua razão, seu intelecto, seus conceitos éticos, sua personalidade intelectual e moral e sua consciência;  Ninguém pratica voluntariamente o mal;  Somente o ignorante não é virtuoso, só age mal quem desconhece o bem;  Ao praticar o bem, o homem sente-se dono de si e conseqüentemente feliz.
  • 17.  Diálogo de Glauco com Sócrates Ética de coerção x Ética altruísta (sem interesses)
  • 18.
  • 19.
  • 20.  ARISTÓTELES – 384 - 322 a.c. "Sumo Bem: resultado do exercício perfeito da razão. O homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática em busca do equilíbrio entre o excesso e a deficiência "
  • 21. Sociedade com muitas leis é doente.
  • 22.
  • 23.  EPICURO – 341 - 270 a.c. “A busca pela virtude, felicidade e serenidade é pessoal e intransferível"
  • 24.  Felicidade está distante da cidade o nau é o interior;  Afastamento do obscurantismo e crendices: o medo dos deuses e o temor da morte ;  O prazer é um bem e como tal o objetivo de uma vida feliz. O homem não existe em função do sofrimento, é uma contingência;
  • 25.  Não acreditava na influência dos deuses:  “Deuses tem vontade de evitar o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente  “É capaz, mas não tem vontade? Então é malevolente  “Se tem vontade e é capaz, então como pode existir o mal”
  • 26.  Diógenes de Enoanda, discípulo de Epicuro: resumo da sabedoria humana em quatro frases, uma prescrição médica para a alma, um TETRAPHARMAKON que dizia: Não há nada a temer quanto aos deuses; Não há necessidade de temer a morte; A Felicidade é possível; Podemos escapar à dor.
  • 27.  Estóicos: Zenão, Sêneca e Marco Aurélio;  O homem é feliz quando aceita seu destino com imperturbabilidade e resignação;  O bem supremo é viver de acordo com a natureza;  Aceitar ordem universal, compreendida pela razão;  O estóico é cidadão do cosmo e não da polis.
  • 28.  O destino encontra-se predestinado;  O homem pode apenas aceitá-lo ou rejeitá-lo;  Se o aceitar de livre vontade, goza de liberdade;  A morte é um dado natural;  O suicídio não é categoricamente excluído por Sêneca; e  Viveu em extrema humildade, apesar de rico.
  • 29.  Cristianismo torna-se no século IV a religião oficial de Roma;  Ética teônoma: fundamentada em Deus e nos princípios da moral;  Incorporam muitos princípios da ética platônica e estóicas, principalmente, a doutrina das virtudes;
  • 30.  Refletem as ideias de Platão;  O mal moral entrou no mundo pelo pecado original e atual, a humanidade foi punida;  A natureza já é corrompida, pode ser superada mediante a conformação cristã e a caridade.  Maniqueísta – filosofia propagada por Maniqueu
  • 31.  Refletem as ideias de Aristóteles;  Justificativa do mau: bem se potência com mau;  Não existe mau, existe coisas necessárias, Deus faz o melhor na totalidade e não em partes:  A desconfiança nesta máxima leva a vingança, pela falta de fé (ateísmo inconsciente);  Na certeza de que o universo é caos.  Todo homem é dotado de livre-arbítrio orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames da ordem moral;
  • 32. • Crise de valores • Crise do mando
  • 33.  Política entre em crise:  Política baseada em valores;  Europa em crise;  Idéia que o governante deve ser o gestor da economia  Maquiavel (1469 – 1527). vídeo
  • 34.  Defesa a adoção de uma moral própria em relação ao Estado, independente da moral cristã da idade medieval;  O que importa são os resultados e não a ação política em si (os fins justificam os meios); e  Política não deve ser vinculada a Deus, pois, não existe no Estado a idéia bem x mal.
  • 35.  “Não se pode chamar de valor assassinar seus cidadãos, trair seus amigos, faltar a palavra dada, ser desapiedado, não ter religião. Essas atitudes podem levar à conquista de um império, mas não à glória.”
  • 36.  Caracterizada pelo surgimento do Novo Homem: Capitalismo e liberdade Burguesia Contrato Social
  • 37.  Idéias para reformulação da igreja;  Surgimento da reforma;  Considerado por muitos como um dos idealizadores da democracia; vídeo
  • 38.  Ética antropocêntrica: filosofia baseada no homem;  Pai do racionalismo;  Há guerra na alma do homem – ética é características das almas fortes (conflitos dos valores contra paixões) – o animal dentro de nós nasceu para ser conduzido.
  • 39.  Deus e Natureza eram dois nomes para a mesma realidade, a saber, a única substância (Panteísta);  Homem é imagem e semelhança de Deus (igual na natureza e diferente na potencia);  Homem se aproxima do bem é pela prática da virtude – A virtude está poder.  Defeitos são formas de pensamentos e podem ser alteradas.
  • 40.  “Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal”;  Deontologia: conceito de dever como ponto central da moralidade;  Imperativo categórico: necessidade de respeitar todos os seres;  Ato moralmente bom é aquele que pode ser universalizável.
  • 41.  A quebra de paradigmas;  A contingência mundana (fracasso das ciências);  Surge um problema epistemológico: é possível conhecer?  Crises humanas I e II Guerras Mundiais  O homem assume que é o responsável pelo seu destino, e que não pode abrir mão desse direito em favor de Deus.
  • 42.  Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!  Há homens que já nascem póstumos.  Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no "além" - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade.  As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
  • 43. Moral nobre: senhores tem quatro virtudes: coragem, perspicácia, simpatia, solidão. Feliz e orgulho de si. Enfrenta os problemas de frente. Respeita seus inimigos. Despreza quem não honra a palavra e compromisso. Moral escrava: homem inofensivo, de boa índole, fácil de enganar. Precursora da moral de rebanho. Tenta sempre rebaixar o outro., invejoso. Gosta da inércia. Sociedade é uma fábrica de débeis. Vontade de poder – deve ser direcionada
  • 44. PROFISSÃO São atividades que; •envolvem operações intelectuais; •comportam aprendizado especial; •consistem em técnicas capazes de serem transmitidas; e •têm organizações que criem consciência de grupo.
  • 45. DEVERES PROFISSIONAIS É a obrigação que os profissionais têm de praticar ou não praticar atos em benefício de seus colegas ou seus clientes.
  • 46. RESPONSABILIDADE • Jurídica: civil e penal; • Ética: condição moral que o profissional tem para responder pelos seus atos em decorrência do exercício da profissão;
  • 47. ÉTICA PROFISSIONAL • Cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem de conduta que permita a evolução harmônica do trabalho de todos, sob tutela no trabalho, que regule o individual perante o coletivo; • A ética é inerente a vida humana, na vida profissional é bastante evidenciada, devido as responsabilidades individuais e sociais no desempenho da profissão.
  • 48. ÉTICA PROFISSIONAL • É indispensável, porque a ação humana do “fazer” e do “agir”, estão interligados: ▫ Fazer: diz respeito à competência, eficiência que todo o profissional deve possuir ao exercer a profissão; ▫ Agir: refere-se à conduta do profissional, conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão. Na mitologia grega, era entendido que a capacidade de fazer ou criar, bem como, a de estudar e aprender, malgrado a sua origem divina, conduzem a humanidade à catástrofe, quando separadas da sabedoria do agir.
  • 49. ÉTICA X INDIVIDUALISMO • A tendência do ser humano é defender seus interesses em primeiro lugar, em detrimento do coletivo; • As normas de conduta ética visam defender a profissão da dilapidação de seus conceitos, que são causados pelo individualismo profissional;
  • 50. PRINCIPAIS FALTAS PROFISSIONAIS DEVIDO AO INDIVIDUALISMO Preços aviltantesPropaganda enganosaCalúnias e difamaçõesQuebra de sigilo Sonegação fiscal Acobertamento profissional Imprudência Imperícia
  • 52. ÉTICA PROFISSIONAL RESOLUÇÃO 1002/2002 – CONFEA O CÓDIGO DE ÉTICA enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões.
  • 53. Código de Ética Profissional • 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS PROFISSIONAIS • Art. 4º As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam.
  • 54. Código de Ética Profissional • 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS PROFISSIONAIS • Art. 6º O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e futura.
  • 55. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Do objetivo da profissão: • I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;
  • 56. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Da natureza da profissão: • II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
  • 57. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Da honradez da profissão: • III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã;
  • 58. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Da eficácia profissional: • IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;
  • 59. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Do relacionamento profissional: • V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição;
  • 60. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Da intervenção profissional sobre o meio: • VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores;
  • 61. Código de Ética Profissional - 4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS • Da liberdade e segurança profissionais: • VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática de interesse coletivo.
  • 62. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • I - ante ao ser humano e a seus valores: • a) Descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício; • b) Usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais. • c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;
  • 63. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • II – ante à profissão: • a) Aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva qualificação; • b) Utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito profissional; • c) Omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida a ética profissional;
  • 64. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores: • a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal; • b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos aplicáveis; • c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista de contratos;
  • 65. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores: • d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou ao desenvolvimento profissional; • e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob sua coordenação; • f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação; • g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores;
  • 66. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • IV - nas relações com os demais profissionais: • a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal; • b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão; • c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional ou profissão; • d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os direitos de outro profissional;
  • 67. Código de Ética Profissional - DOS DEVERES • V – ante ao meio: • a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.
  • 68. INFRAÇÃO ÉTICA • PENALIDADES ▫ Advertência Reservada; ▫ Censura Pública; ▫ Suspensão Temporária; ▫ Cancelamento do Registro