SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 74
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PÓS GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR BASES CONCEITUAIS EM NEUROCIÊNCIAS – NEUROENDOCRINOLOGIA PROFESSOR DOMINGOS PICANÇO-DINIZ Controle Neuroendócrino da Homeostase dos Fluidos Corporais Ijair Costa Caio Maximino Suellen Moraes Tarcyane Garcia
INTRODUÇÃO  - OSMOLALIDADE PLASMÁTICA ,[object Object],CONSTÂNCIA DO MEIO INTERNO CONTROLE ÁGUA E SAL  - INGESTÃO  ,[object Object],[object Object]
Área septal Amígdala Complexo  Basolateral  Complexo  Corticomedial  Bulbo olfatório (–) (+) Hipotálamo  Ântero-medial (HMA) (+) Hipotálamo  Ântero-lateral  (–)(HAL) (+) (–) Estimula a reposição de Sal Inibe a reposição de Sal
RESPOSTAS EFETORAS SINAIS AFERENTES Osmolalidade Plasmática [Na+] INTEGRAÇÃO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Volume sanguíneo Pressão sanguínea
HIPOVOLEMIA/ HIPEROSMOLALIDADE VASOPRESSINA (AVP) OCITOCINA Receptores -G Receptores –G  V1a, V1b V2 Gq Gi Fosfolipase C AMPc IP3 DAG Controle da pressão sanguínea Efeitos Antidiuréticos Contratilidade Miometral
SISTEMA NERVOSO CENTRAL VASOPRESSINA  OCITOCINA Aumento do Consumo de H2O2 Diminuição do consumo de Sal Sistema Hipotálamo-hipofisário 	* Núcleo Paraventricular (PVN) 	* Núcleo Supra-Ótico (SON)
Sistema Renina–Angiotensina (SRA) Sistêmico Cerebral
SRA –SISTÊMICO: ,[object Object]
Liquido orgânico Angiotensinogênio / fígado/ C. Sistêmica (renina) 	RENINA (RINS – arteríola aferente do G. renal) Angiotensinogênio                                          Ang-I Ang-IAng-II pulmões,rins,cél.endot.                                                                  sist. vascular RENINA ECA
Mecanismos de controle da secreção de Renina 	Principais Estimulos: P.A. Renal /   daNa+ que alcança as células da mácula densa. Estimulação da inervação beta-adrenérgica renal. Catecolaminas circulantes/prostaglandinas e prostaciclinas. Principais Inibidores: Ang-2 / ANP / AVP
Mecanismos envolvidos na síntese de Renina Liberação de Noradrenalina nas terminações simpática renais Ativação pelo         cAMP Produção de Prostaglandinas na Mácula Densa (    Na+) Elevação da concentração de Ca+ intracelular  ,[object Object],NOS /    Renina    //    ativação de cGMP        Renina
Ações da Angiotensina II          Angiotensina I                                           Angiotensina II     (    PA )             Retenção de água                                     Aldosterona                      e sais Ação sobre Receptores:  Células da musculatura vascular  /  Zona glomerular do Córtex Adrenal Túbulos Renais Estimula :  	secreções ACTH / AVP / catecolaminas / vasoconstrição  / comportamento alimentar (ingestão de água e apetite ao sódio)
Sistema Renina-Angiotensina CerebralAspectos Gerais ,[object Object]
Funções cognitivas   /  AT1
ANG II Cerebral regula PA independentemente do RAS Sistêmico por interferir na secreção de AVP, ACTH ou na modulação de reflexo barorreceptor e da atividade de eferências sinápticas.
ANG II Sistêmica / órgãos circunventriculares
Enzimas / receptores da ANG / identificados no cérebro.,[object Object]
Mecanismo de síntese da ANG II Cerebral     ANG I                                     ANG II                                  ANG III                                                                                                                   NH2       PEPTIDASE                                                                                       ANG IV ANG II / IMUNOCITOQUIMICA – HIPOTÁLAMO, SFO, SL, BULBO, NÚCLEO CAUDADO, PUTÂMEN, COLUNA INERMÉDIO-LATERAL SIMPÁTICA  ECA
Receptores  ANG : Receptores de membrana  AT1 e AT2 AT1// Vasoconstrição,secreção de aldosterona etc.. AT2//Diferenciação  celular , vasodilatação etc.. AT1 (SNC) auto-radiografia – Diencéfalo, Mesencéfalo, Ponte e M. Espinhal, pequenas e grandes artérias adjacentes  às meninges e plexo coróide.
E. Neurais Sensíveis à ANG II Lâmina terminal/CVOs/áreas límbicas AP/SFO/OVLT -  sítios de ANG AP- Ação pressora da angiotensina SFO- comportamento de ingestão,secreção de AVP OVTL
Funções da AGN II  no desencadeamento da sede e apetite ao sódio. Interações da ANG II com outros hormônios.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E A HOMEOSTASE HIDROELETROLITICA
O papel da inervação Simpática Renal sobre a excreção de Sódio Rim: regula homeostase cardiovascular e hidrossalina. Excreção de NaCl Excreção de Agua Secreção de renina Controle  Fatores humorais SNS
Nervos simpáticos renais: Túbulos Vasos Células granulares justaglomerulares Controlam: Fluxo, taxa de filtração,transporte de água e solutos e produção/secreção hormonal via SNC e periférico, pela atividade do RSNA.
NSR são estimulados: redução PA e volume LEC. > volume LEC = reduz atividade Simpática Renal para aumentar excreção.  Estimulação NN S. Renal via adenoreceptores β libera noradrenalina: Vasoconstrição Antinatriurese renina
Antinatriurese se deve ao aumento da reabsorção tubular NaCl e H2O, redução do fluxo sng. Renal e taxa filtração e  s.renina-ang Desnervação renal: 25% reabsorção tubular é feita,ação apenas da ANGII Para ANGII ser efetiva é necessário inervação. Intacta.
Regulação da atividade neuronal simpática renal pelo SNC Diencéfalo e TC: regulam por projeções diretas do cérebro para pré-ganglionares(ME) Reflexos modulam RSNA: Artérias periféricas, barorreceptores cardíacos, quimiorreceptores e somáticos. ANGII – agir em SN como neurot/ horm. A forma circulante age na AP*   N. trato solitário e N. parabraquial lateral.*  *Lesão = inibe hipertensão crônica via ANGII
O papel de Receptores alfa-adrenérgicos e colinérgicos do SNC no controle da Natriurese Conclusão Natriurese carbacol-induzida independe da alteração na atividade neuronal eferente renal. (=OT/ ANP) *Fluido tubular/ plasma
REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA DA SECREÇÃO DE ANP
Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Anderssons e cols. 1966: Hipotálamo exerce participação no controle da homeostase hídrica e salina. Anos 60 : Papel do SNC ingestão. Lesões bil. hipotálamo – ingestão seletiva Área Septal AV3V Complx. Amidalóide Hipotálamo Bulbo olfatório Ingestão/ excreção de NaCl
Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Conclusão Via neural controladora converge para hipotálamo, principal circuito integrador.
Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Novas técnicas: neurônio secretores de ANP e seus receptores no SNC * Estímulo osmótico
Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral O ANP cardíaco atinge SNC podendo auto regular-se. (AR -) AV3V = < [ANP] plasma pela expansão volumétrica sem PA; FC ICV = Reduz excreção basal de NaCl e bloqueia natriurese via colinérgica.
Neurotransmissores / neuromoduladores do SNC e modulação da Homeostase Hidromineral Dopamina Aumenta o fluxo sanguíneo renal; filtragem, secreção de Na+ e depuração de creatinina independente de efeitos cardíacos.  Baixas doses: diminuem resistência vascular sistêmica renal,  aldosterona e interage com  ANP - rins.  Potencializa efeito diurético/ natriurético -ANP
Neurotransmissores / neuromoduladores do SNC e modulação da Homeostase Hidromineral Interação com diferentes subtipos de R = efeitos antagônicos.  Lee e col. (2000), inibe ou estimula ANP, de acordo com subreceptor.  Via infusão: natriurese e diurese sem ANP ANP não envolvida na natriurese por dopa Simpatectomia central Diurese e natriurese ANP Antagonista Dopa
Neurônios GABAérgicos hipotalâmicos Atuação desses na AVP pouco estabelecido. GABA no 3ºV não altera resposta secretora AVP; pressora  ANG II nem carbacol. Mais, >PA por ANG II (sist)> GABA (prox. PVN), sem alterar AVP. ANP (PO e hipot. Ant) < GABA
Endotelinas Células endoteliais; regula funções cardiovasculares. Atua em células alvo por ETA e ETB No SNC controla PS e met. Eletrolítico Aumenta PA ET SNC Secreção de AVP (vivo, vitro) Resposta pressora independe de AVP, ratos Bratelboro
Investigações AV3V – expansão hídrica = natriurese; aumento ANP IV – sem alterações em ANP ET Central – aumento PA; AVP; nada em ANP* Neur. diencefálicos Cultura Aumento ANP Átrio cardíaco (vitro) *SNC: PA; AVP; via simpática, > FC, com natriurese induzida por ANP
Neurotensina Peptídeo intestinal, presente nos rins. Aumenta concentração via alimentar. Reduz PS; natriurese e níveis de ANP.
Substância P SNC e fibras aferentes; ação inibitória na excreção de NaCl Evidencias: Injetada na APO medial de animais com sobrecarga hídrica = redução na excreção de NaCl/K e volume Antagonista = revertia processo SP bloqueio parcialmente o carbacol (natriurese)
Hormônio estimulante dos melanócitos. Lobo intermédio da hipófise; controle hidromineral; ação natriurética; estimula ANP Ação α-MSH independe PS e hemodinâmica renal, tendo ação inibitória direta na reabsorção tubular NaCl; aumenta [ANP] plasmáticas – ação no átrio e modulação via autonômica.
Neuropeptideo Y SNC e SNP; Modula função renal  PYY – ação oposta ANP  Modulação ANP – nível atrial Fluxo renal Natriurese [ANP] sistêmico
Peptídeos opióides
Opióides endógenos Met-Encefalinas: Tyr-Gly-Gly-Phe-Met Leu-Encefalinas: Tyr-Gly-Gly-Phe-Leu Gerados a partir da clivagem da proencefalina. α-dinorfinas Dinorfina A Dinorfina B Gerados a partir da clivagem da prodinorfina β-endorfina Gerado a partir da clivagem da POMC δ κ μ
Receptores μ-opióides A maior parte dos analgésicos opióides usados para tratar a dor são parecidos com a morfina, e agem sobre receptores μ. 7TM; ligam-se a proteínas Gi e Go (Gi: INH AC, EXC canal K+, INH canal Ca2+; Go: EXC PLC, INH canal Ca2+). “Alternative splicing” do MOR-1 gera diferentes variações dos receptores; esses receptores costumam variar no éxon 4 (que codifica o C-terminal). RCSB PDB: 2iqo
-○-β-endorfina -●- D-ala2-m-enk
-○- Salina -●- Morfina -■- Vasopressina Huidobro-Toro & Huidoboro, 1981
Naloxona Salina
Receptores μ-opióides na regulação neuroendrócrina A injeção endovenosa de β-endorfina ↑ AVP plasmático de forma dose-dependente e hormética. A administração sistêmica de morfina em ratos normo-hidratados apresenta efeito diurético, ↑  reabsorção Na+ e Cl-. A administração i.c.v. de β-endorfina ↓ a [AVP]plasm de ratos normo-hidratados ou mantidos sob restrição hídrica.
∴ “[a] morfina [ou outros agonistas μ-opióides] deve exercer uma ação direta nos túbulos renais, sem alteração na hemodinâmica renal e na filtração glomerular” (p. 97)
Receptores κ-opióides Ligante endógeno é a dinorfina A. 7TM; KOR-1 apresenta alta homologia com MOR-1, o que sugere mecanismo fisiológico (proteínas Go e Gi) semelhantes. Fármacos: cetociclazocina, pentazocina, nalorfina, nalbufina (agonistas κ e antagonistas μ)  efeito psicotomimético acentuado. PDB: 2A0D
Receptores κ-opióides “[a] administração de agonista κ-opióide aumenta a diurese, um efeito mediado aparentemente pela inibição da liberação de AVP”. ⊶ de agonista no ventrículo lateral (em animais privados de água) ↓ os níveis plasmáticos de ocitocina. ⊶ de antagonista (naloxona) ↑ ocitocina plasmática na gestação. Esse efeito é acompanhado da atividade neuronal, indexada pelos níveis de c-fos. ⊶ de dinorfina estimula a liberação de ANP in vivo.
Receptores δ-opióides Seletivos para encefalinas; 7TM; mecanismo de ação controverso; Ainda não existem fármacos que agem sobre esses receptores; relevância clínica limitada, por enquanto. http://www-personal.umich.edu/~him/odsup3.htm
Receptores δ-opióides e regulação neuroendócrina FK 33824 tem efeito antidiurético e diminui a excreção renal de Na+ e K+ quando injetada no órgão subfornical (em ratos com sobrecarga hídrica). Encefalina aumenta os níveis plasmáticos de AVP.
Receptor ORL-1 Apresenta alto grau de homologia aos receptores opióides tradicionais. Ligante endógeno: nociceptina ou orfanina FQ. As ações analgésicas da OFQ/N são revertidas por antagonistas opióides (o que é inesperado, dado que essa substância não se liga aos outros receptores). Quando co-expressados, MOR-1 e ORL-1 dimerizam-se, apresentam um perfil farmacológico no qual opióides e a OFQ/N podem deslocar uns aos outros.
Denervação renal
Dimerização de receptores opióides Os receptores opióides podem se associar com outros receptores do mesmo tipo (homodímeros) ou com outros GPCRs (heterodímeros). Em alguns casos, os heterodímeros apresentam propriedades farmacológicas “sinergísticas”. Também podem se associar a receptores adrenérgicos.
Opióides endógenos na diurese, natriurese e controle das [ ] de ANP, AVP e OT
“Em resumo, os resultados supracitados indicam que peptídeos opióides e análogos apresentam efeitos opostos sobre a diurese e natriurese. As respostas diuréticas e natriuréticas são provavelmente causadas pela liberação de ANP e ocorrem em baixas doses desses peptídeos; em doses elevadas, determinam a liberação de AVP e conseqüente antidiurese”
Disparo lento dos neurônios AVPérgicos do SON como set point do equilíbrio hidromineral A maior parte dos nrns magnocelulares AVPérgicos da SON apresentam um padrão de disparos lento (< 2 Hz) e irregular semelhante a uma distribuição de Poisson. Quando uma proporção pequena destes dispara (após perda de sangue, desidratação progressiva ou injeção de hipertônicos), esse padrão muda para uma resposta fásica regular (controlada por IK+ e ICa++). (Roper et al., 2004)
[object Object]
Esse processo de disparo só ocorre quando há pressão homeostática suficiente (i.e., desequilíbrio hidromineral),[object Object]
AVP É co-liberado com a OT em resposta ao aumento da osmolalidade plasmática. Ativa a NOS renal, liberando NO e produzindo cGMP; este atua na membrana luminal dos túbulos, fechando os canais de sódio dependentes de amilorida.
O peptídeo natriuérico atrial Ou: Como os romanos observavam demais as excreções dos outros
Bols e aliados: extratos atriais causam efeitos natriuréticos. “O ANP liberado pelos miócitos atriais circula até os rins, induzindo diurese e natriurese” (p. 98). “A urodilatina é um peptídeo natriurético (...) sintetizado no túbulo distal e age aumentando a natriurese e a diurese de forma parácrina sobre as células tubulares renais.”
Receptores ANPérgicos NPR-A: Ligado à guanilato ciclase. NPR-B: Ligado à guanilato ciclase. NPR-C: Ligado ao receptor de “clearance” (depuração) RCSB PDB: 1t34
Sítios natriuréticos neurais Lesões da eminência mediana bloqueiam o efeito natriurético, caliurético e antidiurético do NaCl, carbacol (agonista colinérgico não-seletivo) ou noradrenalina. ⊶ central do ANP inibe a ingesta de água induzida pela desidratação ou pela ANG II. ⊶de ANP ↓ ingesta de NaCl em ratos depletados de sal.
●   WT ○Npr3-/- △ Npr3+/- ● WT ○Npr3-/- Osmolalidade urinária 0, 1 ou 2 hs após sobrecarga de água ou após 12 hs de privação Clearance de ANP
Estímulos (e efeitos dessa estimulação) para os nrns ANP ↑ [Na+]: órgão vasculoso da lâmina terminal (OVLT), órgão subfornical (SFO), área postrema (AP). Expansão do volume extracelular ↓ ingesta de H2O ↓ ingesta de sal ↓ AVP ↓ ACTH ↓ LH ↓ Prl ↑ excreção de Na+ ↓ aldosterona
A qtd de ANP na neuro-hipófise e hipotálamo é cerca de 10.000x < do que a estocada no coração. Esse ANP cardíaco pode atuar diminuindo a força de contração e freqüência cardíaca, relaxando os vasos, diminuindo a resistência periférica, e produzindo diurese, natriurese e inibição da ingesta de sal e água  Equilibra a homeostase de volume que foi alterada pela EVE.

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular aguda
A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular agudaA síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular aguda
A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular agudaArianny Carvalho
 
Osmorregulação regulação hormonal
Osmorregulação   regulação hormonalOsmorregulação   regulação hormonal
Osmorregulação regulação hormonalmianaalexandra
 
Tumores hipofisários artigo
Tumores hipofisários  artigoTumores hipofisários  artigo
Tumores hipofisários artigoTainara Souza
 
Transtornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeTranstornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeCaio Maximino
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosCaio Maximino
 
Neurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaNeurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaCaio Maximino
 
Operações estabelecedoras
Operações estabelecedorasOperações estabelecedoras
Operações estabelecedorasCaio Maximino
 
História da fisiologia no Brasil
História da fisiologia no BrasilHistória da fisiologia no Brasil
História da fisiologia no BrasilCaio Maximino
 
A sinapse tripartite
A sinapse tripartiteA sinapse tripartite
A sinapse tripartiteCaio Maximino
 
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeMaterialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeCaio Maximino
 
Regulação Populacional
Regulação PopulacionalRegulação Populacional
Regulação Populacionalunesp
 
Controle cortical da musculatura esquelética
Controle cortical da musculatura esqueléticaControle cortical da musculatura esquelética
Controle cortical da musculatura esqueléticaCaio Maximino
 
Microanatomia das glândulas endócrinas
Microanatomia das glândulas endócrinasMicroanatomia das glândulas endócrinas
Microanatomia das glândulas endócrinasCaio Maximino
 
Interação fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorInteração fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorCaio Maximino
 
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"Caio Maximino
 
Base celular da morfogênese
Base celular da morfogêneseBase celular da morfogênese
Base celular da morfogêneseCaio Maximino
 

Andere mochten auch (20)

A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular aguda
A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular agudaA síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular aguda
A síndrome nefrítica é o correlato clínico da inflamação glomerular aguda
 
Osmorregulação regulação hormonal
Osmorregulação   regulação hormonalOsmorregulação   regulação hormonal
Osmorregulação regulação hormonal
 
Tumores hipofisários artigo
Tumores hipofisários  artigoTumores hipofisários  artigo
Tumores hipofisários artigo
 
Transtornos de ansiedade
Transtornos de ansiedadeTranstornos de ansiedade
Transtornos de ansiedade
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
 
Neurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofreniaNeurociência da esquizofrenia
Neurociência da esquizofrenia
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Sistema Renina Angiotensina
Sistema Renina AngiotensinaSistema Renina Angiotensina
Sistema Renina Angiotensina
 
Operações estabelecedoras
Operações estabelecedorasOperações estabelecedoras
Operações estabelecedoras
 
História da fisiologia no Brasil
História da fisiologia no BrasilHistória da fisiologia no Brasil
História da fisiologia no Brasil
 
A sinapse tripartite
A sinapse tripartiteA sinapse tripartite
A sinapse tripartite
 
Aula 4 Cf1
Aula 4 Cf1Aula 4 Cf1
Aula 4 Cf1
 
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidadeMaterialismo reducionista: As teorias da identidade
Materialismo reducionista: As teorias da identidade
 
Regulação Populacional
Regulação PopulacionalRegulação Populacional
Regulação Populacional
 
Controle cortical da musculatura esquelética
Controle cortical da musculatura esqueléticaControle cortical da musculatura esquelética
Controle cortical da musculatura esquelética
 
Microanatomia das glândulas endócrinas
Microanatomia das glândulas endócrinasMicroanatomia das glândulas endócrinas
Microanatomia das glândulas endócrinas
 
Interação fármaco-receptor
Interação fármaco-receptorInteração fármaco-receptor
Interação fármaco-receptor
 
Aula 15 Biomedicina
Aula 15 BiomedicinaAula 15 Biomedicina
Aula 15 Biomedicina
 
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"
Curso "Introdução ao estudo do comportamento do zebrafish"
 
Base celular da morfogênese
Base celular da morfogêneseBase celular da morfogênese
Base celular da morfogênese
 

Ähnlich wie Seminário neuroendocrinologia

Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E SimpaticoliticosSimpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E Simpaticoliticoslidypvh
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula colinergicos 070515
Aula colinergicos 070515Aula colinergicos 070515
Aula colinergicos 070515Juliette Borba
 
HipertensãO Arterial
HipertensãO ArterialHipertensãO Arterial
HipertensãO Arteriallidypvh
 
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011neuroliga-nortemineira
 
Reflexos autonomicos modulo i
Reflexos autonomicos   modulo iReflexos autonomicos   modulo i
Reflexos autonomicos modulo iLucas
 
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxGustavoBalarim
 
Mecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesMecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesJose Carlos
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 

Ähnlich wie Seminário neuroendocrinologia (20)

Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E SimpaticoliticosSimpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
 
Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1
 
Aula 6 Biomedicina
Aula 6 BiomedicinaAula 6 Biomedicina
Aula 6 Biomedicina
 
Aula 6 Biomedicina
Aula 6 BiomedicinaAula 6 Biomedicina
Aula 6 Biomedicina
 
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selmaAntihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
 
Aula colinergicos 070515
Aula colinergicos 070515Aula colinergicos 070515
Aula colinergicos 070515
 
Sistema nervoso autônomo reduzido
Sistema nervoso autônomo reduzidoSistema nervoso autônomo reduzido
Sistema nervoso autônomo reduzido
 
HipertensãO Arterial
HipertensãO ArterialHipertensãO Arterial
HipertensãO Arterial
 
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011
Sna by lazoinacio slide neuroliga 2011
 
Transmissão Colinérgica
Transmissão ColinérgicaTransmissão Colinérgica
Transmissão Colinérgica
 
Reflexos autonomicos modulo i
Reflexos autonomicos   modulo iReflexos autonomicos   modulo i
Reflexos autonomicos modulo i
 
Aula - SNA.ppt
Aula - SNA.pptAula - SNA.ppt
Aula - SNA.ppt
 
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
 
Aula 3 Cf1
Aula 3 Cf1Aula 3 Cf1
Aula 3 Cf1
 
Aula 8 Biomedicina
Aula 8 BiomedicinaAula 8 Biomedicina
Aula 8 Biomedicina
 
Aula 8 Biomedicina
Aula 8 BiomedicinaAula 8 Biomedicina
Aula 8 Biomedicina
 
Mecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapsesMecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapses
 
Mecanismo das Sinapses
Mecanismo das SinapsesMecanismo das Sinapses
Mecanismo das Sinapses
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 

Mehr von Caio Maximino

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraCaio Maximino
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoCaio Maximino
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasCaio Maximino
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosCaio Maximino
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Caio Maximino
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoCaio Maximino
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneCaio Maximino
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeCaio Maximino
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachCaio Maximino
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeCaio Maximino
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaCaio Maximino
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Caio Maximino
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoCaio Maximino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaCaio Maximino
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisCaio Maximino
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoCaio Maximino
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalCaio Maximino
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoCaio Maximino
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaCaio Maximino
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresCaio Maximino
 

Mehr von Caio Maximino (20)

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquico
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under change
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approach
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentais
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mental
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimento
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 

Kürzlich hochgeladen

Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 

Seminário neuroendocrinologia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PÓS GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS E BIOLOGIA CELULAR BASES CONCEITUAIS EM NEUROCIÊNCIAS – NEUROENDOCRINOLOGIA PROFESSOR DOMINGOS PICANÇO-DINIZ Controle Neuroendócrino da Homeostase dos Fluidos Corporais Ijair Costa Caio Maximino Suellen Moraes Tarcyane Garcia
  • 2.
  • 3. Área septal Amígdala Complexo Basolateral Complexo Corticomedial Bulbo olfatório (–) (+) Hipotálamo Ântero-medial (HMA) (+) Hipotálamo Ântero-lateral (–)(HAL) (+) (–) Estimula a reposição de Sal Inibe a reposição de Sal
  • 4. RESPOSTAS EFETORAS SINAIS AFERENTES Osmolalidade Plasmática [Na+] INTEGRAÇÃO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Volume sanguíneo Pressão sanguínea
  • 5. HIPOVOLEMIA/ HIPEROSMOLALIDADE VASOPRESSINA (AVP) OCITOCINA Receptores -G Receptores –G V1a, V1b V2 Gq Gi Fosfolipase C AMPc IP3 DAG Controle da pressão sanguínea Efeitos Antidiuréticos Contratilidade Miometral
  • 6. SISTEMA NERVOSO CENTRAL VASOPRESSINA OCITOCINA Aumento do Consumo de H2O2 Diminuição do consumo de Sal Sistema Hipotálamo-hipofisário * Núcleo Paraventricular (PVN) * Núcleo Supra-Ótico (SON)
  • 8.
  • 9. Liquido orgânico Angiotensinogênio / fígado/ C. Sistêmica (renina) RENINA (RINS – arteríola aferente do G. renal) Angiotensinogênio Ang-I Ang-IAng-II pulmões,rins,cél.endot. sist. vascular RENINA ECA
  • 10. Mecanismos de controle da secreção de Renina Principais Estimulos: P.A. Renal / daNa+ que alcança as células da mácula densa. Estimulação da inervação beta-adrenérgica renal. Catecolaminas circulantes/prostaglandinas e prostaciclinas. Principais Inibidores: Ang-2 / ANP / AVP
  • 11.
  • 12. Ações da Angiotensina II Angiotensina I Angiotensina II ( PA ) Retenção de água Aldosterona e sais Ação sobre Receptores: Células da musculatura vascular / Zona glomerular do Córtex Adrenal Túbulos Renais Estimula : secreções ACTH / AVP / catecolaminas / vasoconstrição / comportamento alimentar (ingestão de água e apetite ao sódio)
  • 13.
  • 15. ANG II Cerebral regula PA independentemente do RAS Sistêmico por interferir na secreção de AVP, ACTH ou na modulação de reflexo barorreceptor e da atividade de eferências sinápticas.
  • 16. ANG II Sistêmica / órgãos circunventriculares
  • 17.
  • 18. Mecanismo de síntese da ANG II Cerebral ANG I ANG II ANG III NH2 PEPTIDASE ANG IV ANG II / IMUNOCITOQUIMICA – HIPOTÁLAMO, SFO, SL, BULBO, NÚCLEO CAUDADO, PUTÂMEN, COLUNA INERMÉDIO-LATERAL SIMPÁTICA ECA
  • 19. Receptores ANG : Receptores de membrana AT1 e AT2 AT1// Vasoconstrição,secreção de aldosterona etc.. AT2//Diferenciação celular , vasodilatação etc.. AT1 (SNC) auto-radiografia – Diencéfalo, Mesencéfalo, Ponte e M. Espinhal, pequenas e grandes artérias adjacentes às meninges e plexo coróide.
  • 20. E. Neurais Sensíveis à ANG II Lâmina terminal/CVOs/áreas límbicas AP/SFO/OVLT - sítios de ANG AP- Ação pressora da angiotensina SFO- comportamento de ingestão,secreção de AVP OVTL
  • 21. Funções da AGN II no desencadeamento da sede e apetite ao sódio. Interações da ANG II com outros hormônios.
  • 22. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E A HOMEOSTASE HIDROELETROLITICA
  • 23. O papel da inervação Simpática Renal sobre a excreção de Sódio Rim: regula homeostase cardiovascular e hidrossalina. Excreção de NaCl Excreção de Agua Secreção de renina Controle Fatores humorais SNS
  • 24. Nervos simpáticos renais: Túbulos Vasos Células granulares justaglomerulares Controlam: Fluxo, taxa de filtração,transporte de água e solutos e produção/secreção hormonal via SNC e periférico, pela atividade do RSNA.
  • 25. NSR são estimulados: redução PA e volume LEC. > volume LEC = reduz atividade Simpática Renal para aumentar excreção. Estimulação NN S. Renal via adenoreceptores β libera noradrenalina: Vasoconstrição Antinatriurese renina
  • 26. Antinatriurese se deve ao aumento da reabsorção tubular NaCl e H2O, redução do fluxo sng. Renal e taxa filtração e s.renina-ang Desnervação renal: 25% reabsorção tubular é feita,ação apenas da ANGII Para ANGII ser efetiva é necessário inervação. Intacta.
  • 27. Regulação da atividade neuronal simpática renal pelo SNC Diencéfalo e TC: regulam por projeções diretas do cérebro para pré-ganglionares(ME) Reflexos modulam RSNA: Artérias periféricas, barorreceptores cardíacos, quimiorreceptores e somáticos. ANGII – agir em SN como neurot/ horm. A forma circulante age na AP* N. trato solitário e N. parabraquial lateral.* *Lesão = inibe hipertensão crônica via ANGII
  • 28. O papel de Receptores alfa-adrenérgicos e colinérgicos do SNC no controle da Natriurese Conclusão Natriurese carbacol-induzida independe da alteração na atividade neuronal eferente renal. (=OT/ ANP) *Fluido tubular/ plasma
  • 29. REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA DA SECREÇÃO DE ANP
  • 30. Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Anderssons e cols. 1966: Hipotálamo exerce participação no controle da homeostase hídrica e salina. Anos 60 : Papel do SNC ingestão. Lesões bil. hipotálamo – ingestão seletiva Área Septal AV3V Complx. Amidalóide Hipotálamo Bulbo olfatório Ingestão/ excreção de NaCl
  • 31. Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Conclusão Via neural controladora converge para hipotálamo, principal circuito integrador.
  • 32. Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral Novas técnicas: neurônio secretores de ANP e seus receptores no SNC * Estímulo osmótico
  • 33. Controle do balanço hidromineral por circuito neural cerebral O ANP cardíaco atinge SNC podendo auto regular-se. (AR -) AV3V = < [ANP] plasma pela expansão volumétrica sem PA; FC ICV = Reduz excreção basal de NaCl e bloqueia natriurese via colinérgica.
  • 34. Neurotransmissores / neuromoduladores do SNC e modulação da Homeostase Hidromineral Dopamina Aumenta o fluxo sanguíneo renal; filtragem, secreção de Na+ e depuração de creatinina independente de efeitos cardíacos. Baixas doses: diminuem resistência vascular sistêmica renal, aldosterona e interage com ANP - rins. Potencializa efeito diurético/ natriurético -ANP
  • 35. Neurotransmissores / neuromoduladores do SNC e modulação da Homeostase Hidromineral Interação com diferentes subtipos de R = efeitos antagônicos. Lee e col. (2000), inibe ou estimula ANP, de acordo com subreceptor. Via infusão: natriurese e diurese sem ANP ANP não envolvida na natriurese por dopa Simpatectomia central Diurese e natriurese ANP Antagonista Dopa
  • 36. Neurônios GABAérgicos hipotalâmicos Atuação desses na AVP pouco estabelecido. GABA no 3ºV não altera resposta secretora AVP; pressora ANG II nem carbacol. Mais, >PA por ANG II (sist)> GABA (prox. PVN), sem alterar AVP. ANP (PO e hipot. Ant) < GABA
  • 37. Endotelinas Células endoteliais; regula funções cardiovasculares. Atua em células alvo por ETA e ETB No SNC controla PS e met. Eletrolítico Aumenta PA ET SNC Secreção de AVP (vivo, vitro) Resposta pressora independe de AVP, ratos Bratelboro
  • 38. Investigações AV3V – expansão hídrica = natriurese; aumento ANP IV – sem alterações em ANP ET Central – aumento PA; AVP; nada em ANP* Neur. diencefálicos Cultura Aumento ANP Átrio cardíaco (vitro) *SNC: PA; AVP; via simpática, > FC, com natriurese induzida por ANP
  • 39. Neurotensina Peptídeo intestinal, presente nos rins. Aumenta concentração via alimentar. Reduz PS; natriurese e níveis de ANP.
  • 40. Substância P SNC e fibras aferentes; ação inibitória na excreção de NaCl Evidencias: Injetada na APO medial de animais com sobrecarga hídrica = redução na excreção de NaCl/K e volume Antagonista = revertia processo SP bloqueio parcialmente o carbacol (natriurese)
  • 41. Hormônio estimulante dos melanócitos. Lobo intermédio da hipófise; controle hidromineral; ação natriurética; estimula ANP Ação α-MSH independe PS e hemodinâmica renal, tendo ação inibitória direta na reabsorção tubular NaCl; aumenta [ANP] plasmáticas – ação no átrio e modulação via autonômica.
  • 42. Neuropeptideo Y SNC e SNP; Modula função renal PYY – ação oposta ANP Modulação ANP – nível atrial Fluxo renal Natriurese [ANP] sistêmico
  • 44. Opióides endógenos Met-Encefalinas: Tyr-Gly-Gly-Phe-Met Leu-Encefalinas: Tyr-Gly-Gly-Phe-Leu Gerados a partir da clivagem da proencefalina. α-dinorfinas Dinorfina A Dinorfina B Gerados a partir da clivagem da prodinorfina β-endorfina Gerado a partir da clivagem da POMC δ κ μ
  • 45. Receptores μ-opióides A maior parte dos analgésicos opióides usados para tratar a dor são parecidos com a morfina, e agem sobre receptores μ. 7TM; ligam-se a proteínas Gi e Go (Gi: INH AC, EXC canal K+, INH canal Ca2+; Go: EXC PLC, INH canal Ca2+). “Alternative splicing” do MOR-1 gera diferentes variações dos receptores; esses receptores costumam variar no éxon 4 (que codifica o C-terminal). RCSB PDB: 2iqo
  • 47. -○- Salina -●- Morfina -■- Vasopressina Huidobro-Toro & Huidoboro, 1981
  • 49. Receptores μ-opióides na regulação neuroendrócrina A injeção endovenosa de β-endorfina ↑ AVP plasmático de forma dose-dependente e hormética. A administração sistêmica de morfina em ratos normo-hidratados apresenta efeito diurético, ↑ reabsorção Na+ e Cl-. A administração i.c.v. de β-endorfina ↓ a [AVP]plasm de ratos normo-hidratados ou mantidos sob restrição hídrica.
  • 50. ∴ “[a] morfina [ou outros agonistas μ-opióides] deve exercer uma ação direta nos túbulos renais, sem alteração na hemodinâmica renal e na filtração glomerular” (p. 97)
  • 51. Receptores κ-opióides Ligante endógeno é a dinorfina A. 7TM; KOR-1 apresenta alta homologia com MOR-1, o que sugere mecanismo fisiológico (proteínas Go e Gi) semelhantes. Fármacos: cetociclazocina, pentazocina, nalorfina, nalbufina (agonistas κ e antagonistas μ)  efeito psicotomimético acentuado. PDB: 2A0D
  • 52. Receptores κ-opióides “[a] administração de agonista κ-opióide aumenta a diurese, um efeito mediado aparentemente pela inibição da liberação de AVP”. ⊶ de agonista no ventrículo lateral (em animais privados de água) ↓ os níveis plasmáticos de ocitocina. ⊶ de antagonista (naloxona) ↑ ocitocina plasmática na gestação. Esse efeito é acompanhado da atividade neuronal, indexada pelos níveis de c-fos. ⊶ de dinorfina estimula a liberação de ANP in vivo.
  • 53. Receptores δ-opióides Seletivos para encefalinas; 7TM; mecanismo de ação controverso; Ainda não existem fármacos que agem sobre esses receptores; relevância clínica limitada, por enquanto. http://www-personal.umich.edu/~him/odsup3.htm
  • 54. Receptores δ-opióides e regulação neuroendócrina FK 33824 tem efeito antidiurético e diminui a excreção renal de Na+ e K+ quando injetada no órgão subfornical (em ratos com sobrecarga hídrica). Encefalina aumenta os níveis plasmáticos de AVP.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Receptor ORL-1 Apresenta alto grau de homologia aos receptores opióides tradicionais. Ligante endógeno: nociceptina ou orfanina FQ. As ações analgésicas da OFQ/N são revertidas por antagonistas opióides (o que é inesperado, dado que essa substância não se liga aos outros receptores). Quando co-expressados, MOR-1 e ORL-1 dimerizam-se, apresentam um perfil farmacológico no qual opióides e a OFQ/N podem deslocar uns aos outros.
  • 58.
  • 60. Dimerização de receptores opióides Os receptores opióides podem se associar com outros receptores do mesmo tipo (homodímeros) ou com outros GPCRs (heterodímeros). Em alguns casos, os heterodímeros apresentam propriedades farmacológicas “sinergísticas”. Também podem se associar a receptores adrenérgicos.
  • 61. Opióides endógenos na diurese, natriurese e controle das [ ] de ANP, AVP e OT
  • 62. “Em resumo, os resultados supracitados indicam que peptídeos opióides e análogos apresentam efeitos opostos sobre a diurese e natriurese. As respostas diuréticas e natriuréticas são provavelmente causadas pela liberação de ANP e ocorrem em baixas doses desses peptídeos; em doses elevadas, determinam a liberação de AVP e conseqüente antidiurese”
  • 63.
  • 64. Disparo lento dos neurônios AVPérgicos do SON como set point do equilíbrio hidromineral A maior parte dos nrns magnocelulares AVPérgicos da SON apresentam um padrão de disparos lento (< 2 Hz) e irregular semelhante a uma distribuição de Poisson. Quando uma proporção pequena destes dispara (após perda de sangue, desidratação progressiva ou injeção de hipertônicos), esse padrão muda para uma resposta fásica regular (controlada por IK+ e ICa++). (Roper et al., 2004)
  • 65.
  • 66.
  • 67. AVP É co-liberado com a OT em resposta ao aumento da osmolalidade plasmática. Ativa a NOS renal, liberando NO e produzindo cGMP; este atua na membrana luminal dos túbulos, fechando os canais de sódio dependentes de amilorida.
  • 68. O peptídeo natriuérico atrial Ou: Como os romanos observavam demais as excreções dos outros
  • 69. Bols e aliados: extratos atriais causam efeitos natriuréticos. “O ANP liberado pelos miócitos atriais circula até os rins, induzindo diurese e natriurese” (p. 98). “A urodilatina é um peptídeo natriurético (...) sintetizado no túbulo distal e age aumentando a natriurese e a diurese de forma parácrina sobre as células tubulares renais.”
  • 70. Receptores ANPérgicos NPR-A: Ligado à guanilato ciclase. NPR-B: Ligado à guanilato ciclase. NPR-C: Ligado ao receptor de “clearance” (depuração) RCSB PDB: 1t34
  • 71. Sítios natriuréticos neurais Lesões da eminência mediana bloqueiam o efeito natriurético, caliurético e antidiurético do NaCl, carbacol (agonista colinérgico não-seletivo) ou noradrenalina. ⊶ central do ANP inibe a ingesta de água induzida pela desidratação ou pela ANG II. ⊶de ANP ↓ ingesta de NaCl em ratos depletados de sal.
  • 72. WT ○Npr3-/- △ Npr3+/- ● WT ○Npr3-/- Osmolalidade urinária 0, 1 ou 2 hs após sobrecarga de água ou após 12 hs de privação Clearance de ANP
  • 73. Estímulos (e efeitos dessa estimulação) para os nrns ANP ↑ [Na+]: órgão vasculoso da lâmina terminal (OVLT), órgão subfornical (SFO), área postrema (AP). Expansão do volume extracelular ↓ ingesta de H2O ↓ ingesta de sal ↓ AVP ↓ ACTH ↓ LH ↓ Prl ↑ excreção de Na+ ↓ aldosterona
  • 74. A qtd de ANP na neuro-hipófise e hipotálamo é cerca de 10.000x < do que a estocada no coração. Esse ANP cardíaco pode atuar diminuindo a força de contração e freqüência cardíaca, relaxando os vasos, diminuindo a resistência periférica, e produzindo diurese, natriurese e inibição da ingesta de sal e água  Equilibra a homeostase de volume que foi alterada pela EVE.
  • 75. EVE Barorreceptores (átrio direito) NTS Nrns ACh hipotálamo Nrns ANP hipotálamo ↑ [ANP] LC OT PVN ↑ [OT] OT SON NATRIURESE
  • 76. ANP OT NO Prostaglandinas (+) Renina-angiotensina Atividade do nervo simpático Vasopressina Endotelina (-) Vasodilatação Natriurese