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Objetivo:
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Conhecer a história e os feitos dos
homens e mulheres da força
militar brasileira que combateu na
Campanha da Itália durante a
Segunda Guerra Mundial.
2º Sgt Espártaco – Junho de 2015
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Sumário
1. Introdução
a. Contexto histórico
1) Torpedeamentos de navios mercantes brasileiros
2) O Brasil abandona a neutralidade
2. Desenvolvimento
b. Preparativos para a guerra
1) O chamado para a guerra
2) Preparativos
3) A travessia do Atlântico
c. Chegada no cenário de guerra
1) A caminhada em solo italiano
2) A vida nos acampamentos
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Sumário
2. Desenvolvimento (continuação...)
d. Seguindo para o front
1) Contato com o inimigo e batismo de fogo
2) Principais batalhas (Castello, Castelnuovo, Montese e Fornovo)
3) Retorno e desmobilização
e. Outros personagens
1) Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil
2) Enfermeiras da FEB
3) O 9º BE
3. Conclusão
a. Sumário estatístico
b. Ligação com unidades atuais
c. Impressões da população italiana
d. Curiosidades
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Torpedeamentos de navios mercantes brasileiros
Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se
neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não
se definir por nenhuma das grandes potências.
Isso foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos
convenceram o governo brasileiro a ceder a ilha de Fernando de Noronha e
a costa nordestina brasileira para o recebimento de suas bases militares.
A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de
navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa
litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que
visava isolar o Reino Unido.
Contexto histórico
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Navio Vital Oliveira, em 20 de julho de 1944, pelo U-161. Navio Campos, em 23 de outubro de 1943, pelo U-170.
Navio Baependi, em 15 de agosto de 1942, pelo U-507. Navio Araraquara, em 15 de agosto de 1942, pelo U-507.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Manchete de O Globo noticiando o afundamento do
Buarque (27 de novembro de 1941).
Em apenas 4 dias de agosto foram torpedeados 6 navios,
matando 600 pessoas inocentes, passageiros ,e tripulantes do
Baependi e Itagiba, que transportavam para Recife o 7º. GADo,
do Araraquara, Annibal Benévolo, Arará e Jacira.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Harro Schacht, oficial da Kriegsmarine que serviu
durante a Segunda Guerra Mundial, no comando
do submarino U-507.
Unterseeboot 507 , em 15 meses de operação afundou e danificou
20 navios mercantes dos quais, seis embarcações brasileiras .
Foi afundado em 13 de janeiro de 1943, a noroeste da Base Aérea de
Natal, por um avião Catalina norte-americano.
Não houve sobreviventes de sua tripulação de 54 homens.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Passa das 10h40min de segunda-feira, 17 de agosto de 1942, quando um
estrondoensurdecedorapavoraos119passageirose60tripulantesdoItagiba,
embarcação da Companhia de Navegação Costeira, no litoral sul da Bahia. Em
menos de 10 minutos, o navio de 2 mil toneladas desaparece sob as águas,
matando 36 pessoas. O Soldado Dálvaro José de Oliveira ficou durante horas
boiando no mar, à espera de socorro. Nesse tempo, viu o colega, Carlos
SalomãoBacarat,serdevoradoporumtubarão.”
Contexto histórico
Livro: U-507 – O submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial, página 119
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
O Brasil abandona a neutralidade
A ofensiva submarina do eixo em águas brasileiras tinha também, por
objetivo, intimidar o governo do Brasil a se manter na neutralidade, ao
mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas
brasileiros, denominados Quinta Coluna, espalhavam boatos que os
afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos
interessados em que o país entrasse no conflito do lado aliado.
No entanto, a opinião pública não se deixou confundir. Comovida pelas
mortes de civis, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de
beligerância com os países do eixo. O que só foi oficializado em agosto de
1942, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista.
Contexto histórico
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Comemoração pelo do rompimento de relações do
Brasil com o Eixo, Rio de Janeiro, 1942.
Getúlio Vargas reunido com seu ministério após
declaração de guerra ao Eixo, Rio de Janeiro, 1942.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Trechos da " Legislação do Estado de Guerra", Rio de Janeiro , 1942.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Brasileiros! No momento do perigo todos os brasileiros acorrerão em defesa
da Bandeira Nacional, e eu estarei convosco, pronto para lutar, para vender,
paramorrer.”
Contexto histórico
Trecho do discurso dramático de Getúlio Vargas, de 31 de dezembro de 1941, em que chama
a atenção para a ameaça alemã.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
O chamado para a guerra
O licenciamento dos soldados que estavam prestando o serviço militar foi
suspenso. Reservistas e jovens que ainda não haviam prestado o serviço
militar foram convocados.
A convocação não era por classe. Ocorria sorteio com todos que tivessem
mais de 19 anos.
Dentre os motivos que levaram os pracinhas a se voluntariarem para ir à
guerra, tiveram destaque a luta pelos ideais de paz e liberdade, que estavam
ameaçados e a honra da Pátria.
Os voluntários e os convocados que se apresentavam nos quartéis eram
submetidos a um rigoroso processo seletivo para verificar a higidez física e a
aptidão psicológica.
Preparativos para a guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Propaganda convidando a população a adquirir
bônus de guerra, papéis do governo federal para
captar recursos no esforço de guerra.
Convocação de reservistas em anúncios de jornal,
agosto de 1942.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“O pessoal do Exército foi buscar os 18 convocados do município com um
caminhão. Seguimos para Santa Maria, onde iniciaríamos a preparação no 7º
RI, comenta. Para ele, tudo era novidade. Diz que não aceitou de bom grado a
ideia de ir para a guerra. Foi contrariado, mas, enfim, tinha de cumprir o seu
dever. “Tu queres ir para a guerra?, perguntavam. Ninguém, em sã
consciência, diria comconvicção ‘sim, eu quero!’Saía um ‘é… quero’, meiosem
graça. Também não adiantava dizer que não, pois iria de qualquer modo.
Então,erabomnãosedestacarnegativamente…”
Preparativos para a guerra
Livro: As vozes da Guerra, página 39. Relato de Pedro Solano Vidal, convocado aos 22 anos.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Preparativos
Uma vez considerados aptos, deveriam ficar em condições de seguir para o
Rio de Janeiro, onde os pracinhas eram conduzidos e alojados em pavilhões
novos que haviam sido construídos entre Deodoro e o Campo dos Afonsos.
No Campo de Gericinó, os pracinhas eram submetidos a treinamento
intensivo, visando ao condicionamento físico e psicológico, muito
cansativos. Os preparativos para o embarque seguiam, além de inspeções,
vacinas e exames.
Praticavam muitas simulações de abandono de navio, em uma torre
construída no campo de instrução, composta por escadas de cordas, e
treinamento final, no navio. Além do armamento e equipamento, os
soldados levavam o saco com o material individual.
Preparativos para a guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Treinamento de Sapadores Mineiros da
Engenharia, chamados de "Esquadrão
Suicida “, Rio de Janeiro.
Instruções de infantaria e artilharia, Rio de Janeiro.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Eu era de Infantaria, fiz curso de Artilharia e acabei indo para a Engenharia, sem
conhecer ninguém. Quando chego na estação, o trem vai encostando, aí vejo o
pessoal que estava ali com o desenho da cobra fumando na gandola... Meu Deus, a
FEB!FuimeapresentaraoCapitãocomandanteda2ªCompanhia do9ºBE.
-Vocêsópodesermauelemento, nãoé?
-Comoassim,Capitão?
-Transferido parairàguerra,éporquenãovalenada,nãoémesmo?
Fuiparaaguerracommedo.Queméquevaisemmedo?”
Preparativos para a guerra
Livro: História Oral do Exército Brasileiro na Segunda Guerra Mundial – Tomo 2, página 268.
Relato de Ayrton Vianna Alves Guimarães, foi à guerra como Cabo.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
A travessia do Atlântico
No dia 30 de junho de 1944, seguiram, de caminhão até São Cristóvão, onde
dormiram. De madrugada, tocou alvorada. No escuro e em silêncio,
embarcaram no trem e seguiram até o cais do porto. Também no escuro, foi
iniciado o embarque no navio.
Os primeiros a embarcar permaneceram o dia e a noite seguintes no navio,
enquanto os demais pracinhas faziam o trajeto até o cais e embarcavam. Ao
amanhecer do dia 2 de julho, o navio norte-americano General Mann
desatracou.
O general Mascarenhas de Moraes e alguns oficiais de seu Estado-Maior e
mais 5.075 homens, divididos entre um regimento de infantaria, um grupo
de artilharia, uma companhia de engenharia e elementos não divisionários.
Preparativos para a guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Preparativos para a guerra
A travessia do Atlântico
2º ESCALÃO DE EMBARQUE - 22 de setembro de 1944 - 5.075 homens
3º ESCALÃO DE EMBARQUE - 22 de setembro de 1944 - 5.239 homens
4º ESCALÃO DE EMBARQUE - 23 de novembro de 1944 - 4.691 homens
5º ESCALÃO DE EMBARQUE - 08 de fevereiro de 1945 - 5.082 homens
Os elementos avulsos, médicos e enfermeiras em particular, destinados aos
Hospitais Estadunidenses, foram transportados em aviões (Rio – Natal –
Dakar – Nápoles)
Efetivo: 111 – inclusive 67 enfermeiras
Todos os militares ostentavam no ombro o brasão com a
inscrição "Brasil". Era a primeira força latino americana a
deslocar-se para lutar na Europa.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
A caminhada em solo italiano
No Mediterrâneo, depois de despedidas dos navios-escolta brasileiros, na
entrada de Gibraltar, os transportes passam a ser comboiados por navios
ingleses. Os alto-falantes lançam novas instruções, era sobre o
desembarque em Nápoles. São distribuídas rações K para todos os homens,
que deveriam guardá-las.
Milhares de homens acomodados nos vários compartimentos dos grande
transportes de guerra, aguardam o momento de pisar o solo italiano.
Chegam, afinal, ao seu destino. Adentram a baía de Nápoles, coalhada de
navios de todos os tipos, calados e tamanhos. Balões de barragem, brilham
ao sol.
Chegada no cenário de guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
A caminhada em solo italiano
Chegada no cenário de guerra
Nos primeiros contatos com a terra italiana, os integrantes da FEB
presenciaram a destruição. Edifícios sem fachada, guindastes
derrubados, navios parcialmente submersos, adernados, de quilha
fora d’água. Casas partidas ao meio, pessoas no porto,
emaranhado dos fios telegráficos, tabuletas em inglês avisando,
ordenando e orientando.
Ambulâncias se enfileiravam no cais, descarregavam feridos.
Bandos de soldados ruidosos, meio bêbados, enchiam as ruas.
Na frente italiana, a FEB incorporou ao 4º Corpo de Exército
Americano, do V Exército Americano.
5º US
IV Corps
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Gen Mark Clark
Cmt Aliado Frente Italiana
Gen Truscott
Cmt do 5º Exército
Gen Crittenberger
Cmt do IV Corpo
Gen Mascarenhas
Cmt FEB
Divisões aliadas do IV Corpo que lutaram ao lado da 1ª DIE
1st Armored Division
(EUA)
10th Mountain Division
(EUA)
6st Armored Division
(África do Sul)
92nd Infantry Division
EUA
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Da esquerda para a direita: Olímpio Falconière, Zenóbio da Costa, Mascarenhas de Moraes e Cordeiro de Farias.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
General Mann, levou o segundo escalão da FEB à Itália.
A movimentação das tropas e do material para o embarque. Vargas visita soldados no navio transporte.
General Meigs, dos EUA, levava até 6.000 passageiros.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
FEB desembarca em Nápoles em 1944.
Desfile em Nápoles em 1944. O mesmo local em 2015.
FEB desembarca em Nápoles em 1944. Ao fundo, LCI.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
A vida nos acampamentos
As tropas chegaram na “Staging Area nº 3″, situada nas proximidades de
Pisa, na Tenuta de San Rossore, vasta propriedade dos reis da Itália. Eles
que iam preparados para o pior, tiveram uma sensação de alívio, quando
encontraram o acampamento organizado, com as barracas armadas, as
cozinhas funcionando, as instalações higiênicas prontas, graças ao pessoal
do Primeiro Escalão.
Começaram então a receber o material de acampamento, cama de
campanha, mosquiteiro, velas, fósforos, etc ,e foram se ajeitando. Em cada
barraca ficavam em média dois a quatro oficiais. O acampamento se
estendia por um campo retangular, ao longo de uma estrada, ladeada de
pinheiros.
Chegada no cenário de guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
A vida nos acampamentos
Viram e aprenderam os hábitos estadunidenses de acampamento, que já
conheciam do Brasil, no período de treinamento. As refeições eram servidas
em fila, que passava diante da cozinha. Vinha com os pratos de alumínio e
caneca, recebendo os alimentos. Comia-se sentado no chão, na capota de
algum jipe, num banco improvisado. Terminada a refeição, outra fila se
formava, diante dos três camburões de água fervente, para lavar a “louça”,
que era mergulhada sucessivamente na água com sabão, água com
desinfetante e água limpa.
A instrução de tiro teve grande intensidade, bem como a dos especialistas e,
mais ainda, um estágio de 3 a 4 dias na linha de frente, para oficiais e
sargentos. 12 km ao norte de Pisa, faziam exercícios táticos durante a
semana.
Chegada no cenário de guerra
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Acampamento em San Rossore.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Contato com o inimigo e batismo de fogo
Após o período de ambientação e instrução, em 16 de setembro, o 6º RI
partiu para o front, recebeu do o batismo de fogo. Antes disso, porém, a
Engenharia da FEB já trabalhava, preparando caminhos e recuperando
pontes.
Contato pessoal e efetivo com o inimigo cabia à Infantaria, e podia
acontecer a qualquer momento. Durante o combate ou no período de
ocupação do terreno, esse momento sempre era tenso.
O primeiro combate da FEB ocorreu durante o outono europeu, quando, no
vale do rio Serchio, na região da Toscana, militares brasileiros ajudaram na
tomada de Massarosa, Camaiore e Monte Prano, em meados de setembro.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Curiosidades
Divisões inimigas às quais a FEB combateu ou travou contato
42. Jäeger-Division 232. Grenadier-Division
148. Reserve-Division 90. Panzergrenadier-Division
Divisione Littorio 1ª Divisione Alpina
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Quero retratar as sensações e emoções que experimenta o soldado, o
pracinha, esse zero na hierarquia militar. Sobre os ombros do soldado
desaba, afinal, todo o peso da guerra. É claro que um general tem sérias
preocupações mentais com seus planos táticos, mas o soldado, além da
preocupação de salvar a própria pele, tem que realizar o plano do
general.”
Seguindo para o front
Livro: Cruzes brancas, página 17. Relato de Joaquim Xavier da Silveira, foi à guerra como
Soldado voluntário.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Campanhas e batalhas
Devido ao sucesso da campanha em setembro e início de outubro, no final
de novembro a FEB foi incumbida, apoiada por algumas unidades da “Task
Force 45” do V Exército americano, de tomar o complexo formado pelos
montes Castello, Belvedere e seus arredores, no espaço de alguns dias.
Após algumas tentativas fracassadas nos meses de novembro e dezembro,
ficou claro que para a obtenção do sucesso em tal empreitada seria
necessário um ataque conjunto pelo efetivo de duas divisões
simultaneamente à Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e à
Castelnuovo di Vergato, o que mesmo assim, alertava o comando brasileiro,
não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Campanhas e batalhas – Monte Castello
Seguindo para o front
A batalha arrastou-se por
três meses, de 24 de
novembro de 1944 a 21
de fevereiro de 1945,
durante os quais se
efetuaram 4 ataques, com
grande número de baixas
brasileiras devido a vários
fatores.
Três dos ataques não
tiveram êxito, por falhas
de estratégia.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Primeiro ataque a Monte Castello - 24Nov44
No dia 24 de novembro, o 1º Esq de Rec e o III/6º RI juntavam-se à “Task
Force 45” americana para a primeira investida por Monte Castello.
No segundo dia de ataques, tudo indicava que a operação seria exitosa:
soldados americanos chegaram até a alcançar a cúspide do Castello, depois
de tomarem o vizinho Monte Belvedere.
Contudo, em uma contra-ofensiva poderosa, os homens da 232ª Divisão de
Infantaria germânica, responsável pela defesa de Castello e do Monte della
Torracia, recuperaram os pontos perdidos, obrigando pracinhas e ianques a
abandonar as posições já conquistadas, com exceção do Monte Belvedere.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Eles não voltaram: 24 de novembro de 1944 (87 baixas / 04 mortos)
3º Sargento Jorge Monçores, natural do Rio de Janeiro-RJ, º RI
Soldado Francisco José de Souza, natural de Cabo Frio-RJ, 1º RI
Soldado Albino Cezar, natural de São Paulo-SP, 6º RI
Soldado Leônidas Moreira, natural de Paranaguá-PR, 1º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Segundo ataque a Monte Castello - 29Nov44
O segundo ataque a Monte Castello, em 29 de novembro, seria quase em
sua totalidade obra da 1ª DIE , com três de seus batalhões, contando apenas
com o suporte de três pelotões de tanques americanos.
Todavia, um imprevisto ocorrido na véspera da investida atrapalharia os
planos: na noite do dia 28, os alemães recuperaram o Belvedere,
defenestrando os estadunidenses da montanha e deixando descoberto o
flanco esquerdo da tropa agressora.
O comando da DIE chegou a pensar em adiar a hostilidade, mas, como as
tropas já estivessem em posição de ataque, a estratégia foi mantida. Às 7
horas, uma nova tentativa seria efetuada.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Eles não voltaram: 29 de novembro de 1944 (167 baixas / 19 mortos)
2º Sargento Jose da Costa Valério, natural de Pitangui-MG, 1º RI
Cabo Herminio Antonio da Silva, natural de Catende-PE,1º RI
Cabo Hélio Thomaz, natural de Juiz de Fora-MG, 11 º RI
Cabo Gastão Gama, natural de Santo Antônio de Pádua-RJ, 1º RI
Cabo Olivaldo Barbosa Vila-Nova, natural de Maceió-AL, 1º RI
Soldado Saulo Vasconcelos, natural de São João Nepomuceno - MG, 11º RI
Soldado José da Silva Almeida Filho, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Teonilo de Souza, natural de Mimoso do Sul-ES, 6º RI
Soldado Dionízio Ribeiro Chagas, natural de São Raimundo Nonato-PI, 1º RI
Soldado Francisco de Paula Moura Neto, natural de Rio Parnaíba-MG, 1º RI
Soldado Mauricio Moreira Rodrigues, natural de Rio de Janeiro-RJ
Soldado Antônio Agostinho, natural de Piranga-MG, 11º RI
Soldado Ayres Quaresma, natural de Rio Piracicaba-MG, 1º RI
Soldado João Ferreira da Silva, natural de Estância-SE, 1º RI
Soldado João Américo da Silva, natural de Jacareí-SP,1º RI
Soldado José Higaskino, natural de Iguapé-SP, 1º Btl de Saúde
Soldado Joaquim Antônio de Oliveira, natural de Itapetininga-SP, 1º RI
Soldado João Nunes, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Hercilio Gonçalves, natural de Indaial-SC, 11 º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Terceiro ataque a Monte Castello – 12Dez44
Com as mesmas condições meteorológicas da investida anterior, o II e III /1º
RI fizeram, inicialmente, milagres.
No flanco sinistro, os pracinhas subjugaram Zolfo, a somente 200 metros do
cume; ao centro, alcançaram Abetaia, ante-sala do Monte Castello.
Entretanto, enfrentando pesada artilharia alemã, mais de 20 brasileiros
foram ali abatidos. Mais uma vez, a ofensiva fora infrutífera, e, pior, causara
baixas de 150 homens. A lição serviu para reforçar a convicção do Comando
de que Monte Castello só seria tomada dos alemães se toda a divisão fosse
empregada no ataque, e não apenas alguns batalhões, como vinha
ordenando o V Exército.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos)
2º Sargento Severino Barbosa de Faria, natural de Recife-PE, 1º RI
2º Sargento Herminio Aurelio Sampaio, natural de Cratéus-CE, º RI
3º Sargento Alcebiades Sodré, natural do Rio de Janeiro-RJ, I/1º ROAuR
3º Sargento Wilson Viana Barbosa, natural de Natal-RN, 1º RI
3º Sargento José Carlos da Silva, natural de Ubá-MG, 1º RI
3º Sargento Edgard Lourenço Pinto natural de Andaraí-BA, 1º RI
3º Sargento Felix Marqueti, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
3º Sargento Ayres da Silva Dias, natural de Barra Mansa-RJ, 1º RI
Cabo Epitácio de Souza Lucena, natural de Limoeira-PE, 1º RI
Soldado Abilio dos Passos, natural de Salesólolis-SP, 1º RI
Soldado Waldemar Ferreira Fidalgo, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Sebastião Felicio, natural de São José do Barreiro-SP, 1º RI
Soldado Sebastião Cerrato, natural de Espirito Santo do Pinhal-ES, 1º Btl de Saúde
Soldado Rodolfo Gomes de Campos, natural de União Vitória-PR, 11º RI
Soldado Ramis Mendes, natural de União da Vitória-PR, 11º RI
Soldado Oscar Schade, natural de Imbó-SC, 1º RI
Soldado Olimpio José Borges, natural de Itajaí-SC, 11º RI
Soldado Mario Nardeli, natural de Rio do Sul-SC, 11º RI
Soldado Antônio Eugenio Vieira, natural de Sumidouro-RJ, 1º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos)
Soldado Benone Falcão de Gouveia, natural de Conceição da Barra-ES, II/1º ROAuR
Soldado Marcelino Lourenço, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI
Soldado Manoel Francisco Gomes, natural de Barreiro-SP, 11º RI
Soldado Manoel Furtado, natural de Vitória-ES, 11º RI
Soldado Luiz Manoel Ferreira, natural de Maricá-RJ, 1º RI
Soldado Lelio Martins de Souza, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado José Leite da Silva, natural de São José dos Campos-SP, 6º RI
Soldado Jorge da Costa Lima, natural de Aracaju-SE, 1º RI
Soldado João Rodrigues, natural de Parnaiba -SP, 1º RI,12/12/45
Soldado João Peçanha de Carvalho, natural de Campos-RJ, 1º RI
Soldado Humberto Alves Nogueira, natural de Feira da Santana-BA, 11º RI
Soldado Ignacio Gomes, natural de Campos- RJ, 1º RI
Soldado Genesio Valentim Corrêa, natural de Piquete-SP, 11º RI
Soldado Evilásio Rocha de Assis, natural de Santo Amaro-BA, 11º RI
Soldado Ernezito José das Chagas, natural de Campos-RJ,1º RI
Soldado Eleaquim Batista, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI
Soldado Diogo Garcia Martins, natural de Penápolis-SP, 1º RI
Soldado Cosme Henrique dos Santos, natural de Entre Rios-BA, 1º RI
Soldado Celio do Nascimento, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos)
Soldado Altino Martins da Vitoria, natural de Serra-ES, 11º RI
Soldado Álvaro Gomes Santiago Sobrinho, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
3º Sargento Luiz Rodrigues Filho, natural de Engenho Novo-RJ, 1º RI
Soldado Ari de Azevedo, natural de Engenho Novo-RJ, 1º RI
Soldado Cristino Clemente da Silva, natural de Tijucas-SC, 1º RI
Soldado Durvalino do Espirito Santo, natural deSão Fidélis-RJ, 1º RI
Soldado José de Araújo, natural de S. Ant. de Padua-RJ, 1º RI
Soldado Alcides Maia Rosa, natural de Dores de Campos-MG, 11º RI
Soldado Aleixo Herculano Maba, natural de Itajai-SC, 11º RI
Soldado Almiro Bernardo, natural de Botucatu-SP, 11º RI
Soldado Amaro Ribeiro Dias, natural de Campos-RJ, 11º RI
Soldado Anelio de Campos Luz, natural de Cerro Azul-PR, 11º RI
Soldado Antonio Coelho da Silveira, natural de S. João del-Rei-MG, 11º RI
Soldado Lindo Sardagna, Ibirama-SC, natural de 11º RI
Soldado Hereny da Costa, natural de Belo Horizonte-MG, 11º RI
Soldado Iracy Luchina, natural de Araranguá-SC, 11º RI
Soldado Marino Felix, Itatinga-SP, natural de 11º RI
Soldado Rafael Pereira, natural de Mirandópolis-SP, 11º RI
Soldado Sebastião Clementino Machado, natural de Rio Preto-SP , 11º RI
Seguindo para o front
Os 17 de
Abetaia
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45
Pelo plano americano, batizado de Encore, novamente os pracinhas teriam
como missão expulsar os alemães do Monte Castello.
Desta vez, porém, a tática de força total contra os tedescos, apregoada pelo
Cmt brasileiro, foi aceita pelo 4º Corpo de Exército.
E, assim, em 20 de fevereiro as tropas da FEB apresentaram-se em posição
de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo a Castelo.
À esquerda do grupamento, caminharia a 10ª Divisão de Montanha
estadunidense, famigerada tropa de elite, que tinha como responsabilidade
tomar o Monte della Torracia e garantir a proteção do flanco mais
vulnerável do setor
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45
Como previsto, o ataque começou às 6 horas da manhã. O I/1º RI seguiu
pela direita, o III/1º RI na direção frontal do monte e o II/1º RI aguardava,
nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de
juntar-se aos outros dois batalhões.
Pelo plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do Monte
Castello às 18 horas, no máximo, uma hora depois do Monte della Torracia
ser conquistado pela 10ª Divisão de Montanha, evento programado para as
17 horas.
O 4º Corpo estava certo de que o Castello não seria tomado antes que Della
Torracia também o fosse.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45
Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do III/1º RI pisaram no
cume do Monte Castello, os ianques ainda não haviam dobrado a
resistência alemã. Só o fariam noite adentro, quando os pracinhas há muito
já haviam completado sua missão, e começavam a tomar, no vértice do
Castello, as trincheiras e casamatas recém-abandonadas pelos tedescos.
Para finalmente alcançar a esperada vitória, os três batalhões brasileiros
coordenaram-se à perfeição. Deve-se também creditar uma grande parcela
do sucesso da investida à AD, que fez do cume do Monte Castello, entre as
16h e 17h do dia 22, um verdadeiro vulcão em atividade, com bombardeios
precisos que desconcertaram os alemães.
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: 21 de fevereiro de 1945 (41 baixas / 24 mortos)
2º Tenente Godofredo de Cerqueira Leite, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
2º Sargento Oswaldino Mendes Rocha, natural de Itassu - ES, 9º BE
3º sargento Miguel de Souza Filho, natural do Rio Branco-AC, 11º RI
3º Sargento Benevides Valente Monte, natural de Maceio-AL, 1º RI
3º Sargento Eugenio Martins Pereira, natural de Conselhiero Lafaiete -MG, 6º RI
Soldado José Alexandre Machado, natural de Itaperuna-RJ, 1º RI
Soldado Jacinto Lucas da Costa, natural de Miracema-RJ, 1º RI
Soldado Américo Pereira da Rocha, natural do Rio de Janeiro-RJ, DP/FEB
Soldado Belmiro Ferreira da Silva, natural de Augusto Severo-RN, DP/FEB
Soldado Américo Fernandes, natural de Paraopeba-MG 11º RI
Soldado Paulo de Morais Pinheiro, natural de Niterói-RJ, 1º RI
Soldado Paulo Damasio Rolla, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Francisco Martins Theotonio, natural do Rio de Janeiro-RJ, I/1º ROAuR
Soldado Elidio Rodrigues Pinto, natural do Rio de Janeiro-RJ
Soldado Rubem de Souza, natural de Conselheiro Lafaiete-MG, 1º RI
Soldado Francisco Tamborim, natural de Cravinhos-SP, 6º RI
Soldado Antenor Costa, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Milton Bragança, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI
Soldado Olavio Soares do Amaral, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: 21 de fevereiro de 1945 (41 baixas / 24 mortos)
Soldado Hyvio Domenico Naliato, natural de Petróplolis-RJ, 1º RI
Soldado José Vieira da Conceição, natural de Belém-PA, 1º RI
Soldado José Serafim, natural de Campinas-SP, 1º RI
Soldado João de Oliveira Carmo, natural de Castro-PR, DP/FEB
Soldado João Moreira, natural de Belo Horizonte-MG, DP/FEB
Seguindo para o front
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Os 17 de Abetaia
Após a conquista, saem em campo os capelães e voluntários, em piedosa missão:
recolher e dar sepultamento aos cadáveres. Deparam-se com um quadro
surpreendente: em torno à casamata reduto de Abetaia, em formação semicircular,
a vinte de metros das seteiras, jaziam dezessete cadáveres de brasileiros, colhidos
no do assalto final.
Examinados cadáveres, muitos ainda comprimiam ainda o gatilho que disparara o
último tiro e outros tinha nas mãos cerradas, a granada já sem o grampo de
segurança, a qual a rigidez cadavérica impedia de explodir.
À frente de todos, personificação de verdadeiro chefe, e graduado que lhes
comandava o último lance: o 3º Sgt Luiz Rodrigues Filho.
Estavam ali os 17 “desaparecidos”em ação no ataque de 12 de dezembro de 1944
semi-conservados pela neve.
Seguindo para o front
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Abetaia, aos pés do Monte Castello, nos dias atuais.Pintura a óleo retratando Os 17 de Abetaia.
Autoria do Vetereano Cap Otton Arruda Lopes.
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CITAÇÃO:
“Bem, fiz minha parte no ataque a Monte Castelo. Uma das experiências mais
terríveis que passei. Jamais havia pensado que a guerra fosse aquilo: granadas
caindo ao redor, artilharia, metralhadora .50, a munição traçante, a gente tentando
subir o montee o alemão protegidonas casamatas, só mandando bala. A Lurdinha, a
metralhadoras deles, tinha cadência de 1.1000 tiros por minuto. Eu não via o
alemão,oqueeuviaerabalabatendonagente...”
Seguindo para o front
Livro: História Oral do Exército Brasileiro na Segunda Guerra Mundial – Tomo 2, página 91.
Relato de Silas de Aguiar Munguba, foi à guerra como 3º Sargento.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Soldado brasileiro morto em Monte Castello.
Capelão ora por um brasileiro morto em Monte Castello. Soldados brasileiros mortos em Monte Castello.
Capelão ora por brasileiros mortos em Monte Castello.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Artilharia da FEB bombardeando Monte Castello.
Monte Castello em fevereiro de 1945. Monte Castello em 2011.
Ataque da FEB à Monte Castello.
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Monumento Liberazione, no Monte Castello. Bolonha-Emília-Romanha,Itália.
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Campanhas e batalhas – Castelnuovo/Soprasasso
O ataque contra Castelnuovo, aldeia na comuna de Vergato, foi
desenvolvido sob a forma de um cerco, que começou na manhã do dia 5 de
março, antes que os norte-americanos dessem o sinal para o início do
ataque.
O I/11º RI conquistou o controle de Precaria, ao Sul de Castelnuovo,
enquanto o II/11º RI , num movimento que lhe custou 22 baixas, alcançou o
terreno a sudeste de Castelnuovo.
Seguindo para o front
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Campanhas e batalhas – Castelnuovo/Soprasasso
Com o sinal dos norte-americanos, dado ao meio-dia, o I e II/6º RI, iniciaram
sua primeira missão, que era a de dominar as eficientes posições de fogo
dos alemães em Soprassano, ao sudoeste de Castelnuovo. Ao redor de
Precaria, o I/11º RI cobriu o flanco do 6º RI e, ao mesmo tempo, apoiou o
principal ataque imediato a Castelnuovo, executado do leste.
Campos minados e pesado fogo inimigo retardaram o progresso do batalhão
do II/11º RI. Foi ordenado que o I/6º RI continuasse rumo a Castelnuovo,
sem esperar a tomada de Soprassasso. Às 6 da tarde, com ajuda
considerável da artilharia, Castelnuovo caía em poder da FEB. Ao mesmo
tempo, o III/11º RI, a oeste, conquistava o controle de Soprassasso.
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: 05 de março de 1945 (70 baixas / 13 mortos)
3º Sargento José de Souza, natural de Recife-PE, 1º RI
Cabo Romeu Casagrande, natural de São Paulo-SP, 6º RI
Cabo Basílio Zechin Júnior, natural de Rio Claro-SP, 6º RI
Soldado Adalberto Cândido de Melo, natural de Santa Rita-PB,1º RI
Soldado Achyles Brasil, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI
Soldado Aristides José da Silva, natural de Leopoldina-MG, 1º RI
Soldado Arlindo Gonçalves dos Santos, natural de Valença-RJ , 1º RI
Soldado José Antônio Moreira, natural de Taubaté-SP, 6º RI
Soldado Francisco Gomes de Souza , natural de Guaraira-SP, 6º RI
Soldado José Pires Barbosa Filho, natural de Cruzeiro -SP, 6º RI
Soldado Manoel Amaro dos Santos, natural de São Fidélis-RJ, 1º RI
Soldado Manoel Pinto, natural de Barra do Piraí-RJ, 1º RI
Soldado Oswaldo de Carvalho, natural do Rio de Janeiro-RJ,1º RI
Seguindo para o front
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3 Tapfere Brasil
Após a tomada de Castelnuovo, foram encontrados os corpos dos três heróis em
uma sepultura simples, com uma cruz tosca cravada que dizia em alemão “3
TAPFERE - BRASIL – 24/I/45” (3 bravos – Brasil) como tributo a valentia e ousadia
que com certeza os três tiveram no combate com a tropa inimiga, pois eles
decididamente não tinha por hábito sepultar seus adversários.
Na manhã de 24 de janeiro de 1945, uma patrulha comandada pelo sargento
Virgulino Loyola recebeu ordens de tomar a cota 720 na região de Precaria. Durante
a progressão foi alvejada muito de perto por tiros de armas automáticas e morteiros
matando uns e ferindo outros, inclusive seu comandante. Diante da rodem de
recuar, só cinco dos noves componentes do grupo de combate, voltaram.
Seguindo para o front
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Soldado Arlindo Lúcio da Silva
1º RI
Natural de São João Del Rei-MG
Falecido em 14 de abril de 1945
Soldado Geraldo Rodrigues de Souza
1º RI
Natural de Rio Preto-MG
Falecido em 14 de abril de 1945
Soldado Geraldo Baeta da Cruz
1º RI
Natural de João Ribeiro-MG
Falecido em 14 de abril de 1945
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Música Smoking Snakes/ Álbum: Heroes / Lançamento: 2014
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Monumento aos 3 Heróis Brasileiros, no local onde originalmente estava a
sepultura . Vergato-Bolonha, Itália.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Soldado brasileiro combatendo em Castelnuovo.
Castelnuovo di Garfagnana em 1945. Castelnuovo di Garfagnana em 2014
Soldado brasileiro buscando minas em Castelnuovo.
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Campanhas e batalhas – Montese
A Batalha de Montese foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre
os dias 14 e 17 de abril de 1945, como parte da Ofensiva Aliada final da
Campanha.
O município de Montese ocupa uma vasta área de colinas que faz fronteira
com as Províncias de Modena e de Bolonha, na região de Emília-Romanha.
A conquista de Montese era o principal objetivo da 2ª/I/11º RI. Tinha sido
planejada para ser executada em duas fases:
Seguindo para o front
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Campanhas e batalhas – Montese
1ª Fase: missão secundária, com início as 09:00h com o ataque de dois
pelotões a dois postos avançados do inimigo, com forte reação do inimigo. O
1º Pelotão foi detido pelo forte fogo inimigo, conseguindo conquistar o
objetivo algumas horas depois. O 2ª Pelotão foi detido em um campo
minado sento castigado pela concentração do fogo de artilharia. Neste
ataque, seu comandante foi atingido mortalmente na cabeça. Devido a
estes contratempos o objetivo definido para o 2º Pelotão não foi atingido.
2ª Fase: ataque principal à cidade, com início às 12:00h, também com dois
pelotões. Às 11:45h, o comandante confirmou a operação, considerado
como hora “H” para o ataque principal.
Seguindo para o front
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Campanhas e batalhas – Montese
Após 3 dias de combate, Montese estava praticamente arrasada: das 1.121
casas do burgo, nada menos que 833 haviam sido destruídas.
A luta também ceifou a vida de 189 civis da pequena localidade. A Divisão
Brasileira levou a cabo uma campanha irrepreensível quanto à conquista do
objetivo, mas a um alto custo: cerca de 430 baixas, entre mortos (34),
feridos, soldados aprisionados pelo inimigo e desaparecidos.
Do lado alemão, a estimativa à época e confirmadas em escavações
posteriores, chegou a 497 baixas, entre mortos e aprisionados, sendo estes
últimos exatos 453.
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: dias 14 a 17 de abril de 1945 (430 baixas / 34 mortos)
2º Tenente Ary Rauen, natural de Canoinhas-SC, 11º RI
Aspirante a Oficial Francisco Mega, natural do Rio de Janeiro-RJ, do 1º RI
3º Sargento João Gonçalves dos Santos, natural de Uberaba-MG, CRP/FEB
3º Sargento João Lopes de Assunção, natural de Viçosa-MG, 6º RI
3º Sargento João Lopes Filho, natural de Cruzeiro-SP, CRP/FEB
3º Sargento Francisco Luiz Roberto Boening , natural de Petrópolis-RJ, 11º RI
3º Sargento Euber Queiroz Júnior, natural de Minas Gerais , CPR/FEB
3º Sargento Clerio Bertolo, natural de Juiz de Fora-MG, 11º RI
Cabo João Monteiro da Rocha, natural de João Pessoa-Paraíba, CRP/FEB
Cabo Fredolino Chimango, natural de Passo Fundo-RS, 11º RI
Soldado Geraldo Baeta da Cruz , natural de João Ribeiro-MG,11º RI
Soldado Geraldo Rodrigues de Souza , natural de Rio Preto-MG, 11º RI
Soldado Izidro Matoso, natural de Canguçu-RS, 2G 116.393, CRP/FEB
Soldado Frederico Antônio Bressan , natural de São João Nepomuceno-MG,11º RI
Soldado Alberto Vicente Cardoso, natural de Santa Tereza-ES, 1º RI
Soldado Alessio Venturi, natural de Timbó-SC, 11º RI
Soldado Alicio Clara Simeão, natural de Aimorés-MG, DP/FEB
Soldado Antônio Bento de Abreu, natural de São Bento de Sapucaí-SP, 6º RI
Soldado Antônio Cação, natural de Petrópolis-RJ, 6º RI
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: dias 14 a 17 de abril de 1945 (430 baixas / 34 mortos)
Soldado Antônio Farias, natural de João Pessoa-PB, 11ºRI
Soldado Antônio Romano de Oliveira, natural de Ribeirópolis-SP, 11º RI
Soldado Arlindo Lucio da Silva, natural de São João Del Rei-MG, 11º RI
Soldado Benedito Esteves da Silva, natural de Silvânia-GO, 6º RI
Soldado Brasílio Pinto de Almeida, natural de Guararema -SP , 11º RI
Soldado Bruno Estrifica, natural de Ipiranga-SP, DP/FEB
Soldado Bruno Larsen, natural de Porto Alegre-RS, 11ºRI
Soldado Celso Barbosa Lima, natural de Niterói-RJ, I/1ºROAuR
Soldado Eduardo Gomes dos Santos, natural de Rio Largo-AL, DP/FEB
Soldado Elizio da Rocha Passos, natural de Salvador-BA , 11º RI
Soldado Felicio Tomazini , natural de Timbó-SC, 11º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Em Montese, vi uma cena que ficará pra sempre gravada em meus olhos. Eu estava
coma metralhadora de apoio em um fox-hole e bem perto, um pelotão corria para
tomar uma posição e um soldado corria um pouco isolado dos demais. Súbito, um
sibilar fatídico e exatamente no local onde ele se encontrava, surgiu uma luz
alaranjada. Correra de encontro à morte. No local ficou um buraco negro. Alguns
segundos antes ali se encontrava um homem, com saúde, esperança, vida, agora um
simples buraconegro.”
Seguindo para o front
Livro: Cruzes brancas, página 127. Relato de Joaquim Xavier da Silveira, foi à guerra como
Soldado voluntário.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Montese em 1945 e em 2015
Castelnuovo di Garfagnana em 2014
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Soldado brasileiro lava as mães em uma fonte em Montese.
Tropas brasileiras adentram Montese. O mesmo local em 2015.
A mesma fonte em 2015.
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Monumento Alla Libertà. Montese-Modena, Itália.
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Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro
A Batalha de Fornovo di Taro foi o último grande confronto travado pelo
exército brasileiro.
Enquanto ao nordeste e ao noroeste de Fornovo contingentes do 1º RI e do
11º RI bloqueavam as possíveis saídas do inimigo, o 6º RI preparava ataque
a Fornovo di Taro com ajuda de duas baterias de artilharia, do 1º Esq Rec,
de uma companhia de engenharia e de uma companhia norte-americana de
tanques.
Enquanto isso, a curta distância de Fornovo, o III/6º RI, e o 1º Esq Rec
atacavam pelo sudoeste. Os brasileiros, muito decididos, estavam
esmagando todas as tentativas alemãs de romper o cerco.
Seguindo para o front
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Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro
Na tarde de 27 de abril, um dia antes da ofensiva contra Fornovo, o major
Cordeiro Oeste persuadiu o vigário de uma aldeia a levar aos alemães a
sugestão de que se rendessem. O vigário caminhou 6 km até Respício, perto
de Fornovo, e aí falou com oficiais alemães. Perguntado sobre o poderio e a
localização das forças brasileiras, o vigário disse que os alemães estavam
cercados e deviam se render.
Como resultado disso, na manhã do dia 28, muito cedo, antes de ser
desfechado o ataque do 6º RI, o Cmt do 6º RI, redigiu um ultimato de
rendição incondicional e pediu a aprovação do Comando aos seus termos.
O vigário levou esse ultimato aos alemães e voltou com uma mensagem,
assinada pelo chefe do Estado-Maior da 148ª Divisão, dizendo que a
resposta seria dada depois de consulta a seus superiores.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro
Enquanto os alemães adiavam a decisão, o 6º RI procedeu de acordo com o
plano. Então, às 22h30, depois que os homens do I/6º RI repeliram forte
contra-ataque inimigo, três oficiais alemães cruzaram as linhas brasileiras
para negociar os pormenores da rendição. O Cmt do 6º RI os conduziu ao
seu posto de comando, em Collecchio.
Nada menos de 14.779 alemães e italianos se tornaram prisioneiros em dois
campos próximos, instalados pelos brasileiros. O general alemão Otto
Fretter-Pico e o general italiano Mario Carloni foram escoltados até
Florença pelo general Falconiere e general Zenóbio, que os entregaram ao V
Exército norte-americano.
Seguindo para o front
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Eles não voltaram: dias 27 a 29 de abril de 1945 (50 baixas / 5 mortos)
Soldado Edmundo Arrabar, natural de Porto União-SC, DP/FEB
Soldado Abel Antônio Mendanha, natural de Itaberi -GO, 6ºRI
Soldado Adir Jorge, natural de Rio Negro-PR, 6º RI
Soldado Sebastião Garcia, natural de Itapetininga -SP, 1º RI
Soldado Simião Alves de Almeida, natural de Canoinhas-SC, 11º RI
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
CITAÇÃO:
“Ao comando da tropa sediada na região de Fornovo-Respiccio: Para poupar sacrifícios inúteis de
vida, intimo-vos a render-vos incondicionalmente ao comando das tropas regulares do Exército
Brasileiro, que estão prontas para vos atacar. Estais completamente cercado e impossibilitado de
qualquer retirada. Quem vos intima é o comando da vanguarda da Divisão Brasileira, que vos cerca.
Aguardo dentro do prazo de duas horas a resposta do presente ultimatum – Nelson de Mello,
Coronel.”
Preparativos para a guerra
Resposta conduzida pelo Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli ao Comando brasileiro.
“Sr. Coronel Nelson de Mello. Depois de receber instrução do comando Superior competente, seguirá
resposta.MajorKuhn.”
Intimação conduzida pelo Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli, a seguinte intimação.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Generais Otto Fretter-Pico, Mario Carloni e General Falconière.
General Otto Fretter Pico apresenta-se ao General Zenóbio. General Otto Fretter Pico, comandante da 148ª Divisão
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Soldado brasileiro guardando campo de prisioneiros alemães.
Soldados alemães e italianos da Divisão Bersaglieri Itália , da 90ª Panzer Granadier e da 148ª Divisão de Reserva.
Soldado escoltando de prisioneiros alemães.
.
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Retorno e desmobilização
De 03 de maio a 20 de junho de 1945, a FEB permaneceu na Itália como
força de ocupação militar. No dia 03 de julho iniciou o deslocamento de
retorno do 1º escalão ao Brasil, sendo o 5º e último escalão embarcado dia
19 de setembro, com chegada no Rio dia 03 de novembro de 1945, após
desfiles em Portugal.
No dia 18 de julho de 1945 desembarcava no Rio o primeiro escalão
expedicionário, ovacionado pela cidade inteira mas, então, a FEB não existia
mais, pelo menos como corpo regular do Exército.
Deixara de existir 2 dias antes, no dia 16 de julho. A providência fora do
ministro da Guerra, que determinava, através de uma portaria, que as
unidades expedicionárias chegadas ao Rio deviam “passar automaticamente
à subordinação da 1ª Região Militar”.
Seguindo para o front
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Retorno e desmobilização
De repente, os soldados que haviam sido arrancados de seus lares, no
interior de Minas, São Paulo e do Nordeste, que há perto de dois anos se
encontravam fora de casa e muitos com quase um ano na Itália, eram
sumariamente devolvidos às suas cidades de origem. Lançou ao desamparo
milhares de homens sofridos que lutaram pela Liberdade e pela
Democracia.
A portaria ministerial determinava que, desmobilizados, os elementos que
não pertencessem ao efetivo do Exército deviam retornar às atividades de
paz. Mas, para muitos, tais atividades não mais existiam.
Somente em 1978 o governo criou lei que dispôs sobre a pensão especial
devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus
dependentes.
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FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
USS General Meigs chegando à Baía de Guanabara.
Pracinhas dà espera do desembarque, no navio Duque de Caxias
Pracinhas dentro do navio General Meigs, retornando
.
Os que puderam voltar.
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População invadiu a avenida.
Desfiles na capital e em várias outras cidades
Força Aérea Brasileira
Outros personagens
1ª ELO, subordinada à AD / FEB
Efetivo: 52 homens (13 pilotos / 11 Of Art e 10 praças do Exército )
1° GpAvC, subordinada à 350th Fighter Group
Efetivo: 350 homens (43 pilotos)
O 1º GpAvC voou um total de 445 missões, 2.550 missões
individuais e 5.465 horas de vôo em combate, de 11 de novembro
de 1944 a 4 de maio de 1945. Perdeu 22 de seus aviões.
No período entre 6 e 29 de abril de 1945, ele voou apenas 5% do
total de missões efetuadas por todos os grupos sob seu controle,
porém destruiu:
85% dos depósitos de munições,36% dos depósitos de combustível,
28% das pontes (19% danificadas), 15% dos veículos motorizados
(13% danificados) e 10% dos veículos hipomóveis (10%
danificados).
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Força Aérea Brasileira
Outros personagens
MORTOS EM COMBATE
2º Tenente Aviador Dante Isidoro Gastaldoni
1º Tenente Aviador John R.Cordeiro e Silva
1º Tenente Aviador Oldegard Olsen Sapucaia
1º Tenente Aviador Waldir Paulino P. de Mello
2º Tenente Aviador Roland Rittmeister
1º Tenente Aviador João Maurício C. de Medeiros
1º Tenente Aviador Aurélio Vieira Sampaio
2º Tenente Aviador Frederico Gustavo dos Santos
1º Tenente Aviador Luiz Lopes Dornelles
ABATIDOS EM COMBATE
1º Tenente Aviador Ismael da Motta Paes
1º Tenente Aviador Josino Maia de Assis
Capitão Aviador Joel Miranda
2º Tenente Aviador Danilo Marques Moura
1º Tenente Aviador Roberto Brandini
2º Tenente Aviador Raymundo da Costa Canário
Capitão Aviador Theobaldo Antonio Kopp
1º Tenente Aviador Othon Corrêa Netto
2º Tenente Aviador Marcos Eduardo C. de Magalhães
2º Tenente Aviador Renato Goulart Pereira
Pilotos do 1º Grupo de Caças na Segunda Guerra. P-47s da FAB na Itália.
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Marinha do Brasil
Outros personagens
Como reaparelhamento e a reorganização promovidos com os
recursos norte-americanos, a Marinha Brasileira participou
ativamente da Guerra anti-submarina não apenas no Atlântico
Sul mas também na zona Central do Atlântico, além de participar
da luta anti-submarina no Caribe e da guarda de comboios para o
Norte de África e o mar Mediterrâneo.
Desse modo, foi responsável, entre 1942 e 1945, pela condução
de 574 operações de comboio envolvendo a proteção de 3 164
navios mercantes de várias nacionalidades. Destes, os
submarinos inimigos lograram afundar apenas três embarcações.
Segundo documentação da Marinha Alemã, a Marinha Brasileira
efetuou, ao longo do conflito, 66 ataques contra submarinos
germânicos.
Perdeu 99 marinheiros de Guerra no afundamento do Vital de
Oliveira quando este foi atacado por submarinos alemães
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Ataques de navios da Marinha do Brasil à submarinos no litoral do nordeste.
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Enfermeiras da FEB
Outros personagens
Os americanos perguntaram: ¨E as suas enfermeiras?¨, o General respondeu: ¨Não
temos¨. Os americanos se mostraram surpresos e disseram que nos teríamos que ter
nossas próprias enfermeiras porque as deles estavam muito cansadas e além disso,
não falavam nossa língua.
Face a essa situação é que foi criado o Corpo de Oficiais Enfermeiras do Exército. O
quadro de Enfermeiras da Reserva do Exército foi criado pelo decreto - lei 6.097 de
13 de janeiro de 1943.
Por ter saído do Brasil sem posto hierárquico regular passaram por inúmeras
situações difíceis.
Também tiveram problemas com os uniformes. Os primeiros deles foi ainda no Brasil
e eram de tão má qualidade e malfeitos que não concebe que tivessem sido feitos
para uma representação feminina junto a tropas estrangeiras.
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Apesar de todos as desvantagens, as brasileiras jamais deixaram de ser meigas,
confortando os pracinhas em horas de desespero, estimulando com palavras de
esperança, procurando cercá-los de um ambiente familiar. Perfazendo um total
de 73 enfermeiras brasileiras que alistaram oficialmente fora do país na
Segunda Guerra Mundial.
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Enfermeira Altamira Pereira Valadares
Olímpia de Araújo Acácia Cruz Carmem Bebiano
Augusta Cavaller Carlota Mello Neuza Gonçalves
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CITAÇÃO:
“Quando se está ferido, lembra-se logo de Deus e da mãe. As
enfermeiras faziam o papel de mãe, de nos afagar, nos aproximando da
lembrança de casa, do aconchego da família, para amortizar a agonia
que sentíamos. Depois que me levaram para o hospital, onde fizeram
uma cirurgia e retiraram três estilhaços do meu pulmão, fiquei baixado 3
meses em Pistóia. Devo muito ao trabalho dos médicos e enfermeiras,
eleserammuitoprofissionais.”
Outros personagens
Livro: Vozes da Guerra, página 278, relato de João Gonzales, foi á guerra com 3º sargento.
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9º Batalhão de Engenharia
Outros personagens
Foi a primeira tropa de engenharia a atravessar o Equador para lutar na
Europa e também a primeira unidade do Exército Brasileiro a entrar em
ação na Itália.
A primeira tropa brasileira a cumprir missão de combate em território italiano foi a 1ª
Companhia do 9º Batalhão de Engenharia, no dia 6 de setembro de 1944, alguns dias antes do
1º Escalão entrar em operação efetiva de combate.
Os primeiros brasileiros que penetraram em Camaiore foram alguns praças de Engenharia, sob
o comando do 1º Tenente Paulo Nunes Leal, então integrante do grupamento às ordens do
Capitão Ayrosa.
Primeira missão: prestou apoio de Engenharia em face da grande necessidade de trabalhos
após a queda de Pisa-Florença. Em apenas oito dias, a Engenharia limpou e reparou 20 km de
estradas e construiu duas pontes bailey, uma em Montecalvoni (190 pés – 40 Ton) e outra em
Santa Maria in Monte (140 pés – 40 Ton).
Foi a única tropa que participou de todas as operações, do início ao fim da guerra.
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9º Batalhão de Engenharia
Outros personagens
Em Monte Castello, Castelnuovo e Montese, a Engenharia mostrou eficiência na realização de
seus diversos trabalhos –a despeito da ação mortífera e aproximada do inimigo –particularmente
no levantamento, na remoção e no balizamento de campos minados e na desobstrução das vias
de comunicação.
No ataque a Monte Castello, acompanhou dois Regimentos de Infantaria, realizando a detecção
e o levantamento de minas e armadilhas nas estradas e caminhos junto aos escalões de ataque;
manteve em condições de tráfego as estradas a seu encargo; e construiu duas pontes bailey,
uma em Gambiana (110 pés – 30 Ton) e outra em La Grilla (120 pés – 24 Ton).
No ataque a Rocca Pitigliana, a 2ª Cia E Cmb, no desembocar do ataque, ultrapassou o II/11º
Regimento de Infantaria para a abertura de passagens em campos minados.
Na rendição de Fornovo, a 2ª Cia E Cmb atuou como tropa de arma base e ficou encarregada da
defesa do Posto de Comando Avançado da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária.
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Eles não voltaram
2º Sargento Oswaldino Mendes Rocha, natural de Itassu-ES, falecido aos 21/02/45
3º Sargento Luiz Ribeiro Pires, natural do Rio de Janeiro-RJ , falecido aos 22/02/45
Cabo Harry Hadlick , natural de Jaraguá do Sul-SC , falecido aos 02/06 /45
Soldado Waldemar Marcelino dos Santos, natural de Corumbá -MT, falecido aos 21/11/44
Soldado José Januario da Costa, natural de Santos Dumont-MG, falecido aos 26/11/44
Soldado José Garcia Filho, natural de São João Nepomuceno-MG, falecido aos 17/12/44
Soldado Otacilio de Souza, natural do Rio de Janeiro-RJ,falecido aos 05/02/45
Soldado Joaquim Pires Lobo, natural de Resende-RJ, falecido aos 21/02/45
Soldado Edmundo Arrabar, natural de Porto União-SC, 29/04/45
Outros personagens
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CITAÇÃO:
“A região estava fortemente minada, protegidas pela noite, patrulhas mistas de Infantaria e
Engenharia abriam passagens nos campos minados, facilitando o ataque imediato. Naquela
madrugada, os mineiros balizavam o caminho à frente da Infantaria, com a finalidade de
assegurar uma boa partida para o ataque que se realizaria na manhã do mesmo dia, quando
ocorreu a tragédia. Imediatamente, o tenente deslocou-se para o local, encontrando, logo
adiante, com o rosto coberto de sangue, o cabo José Galdino, transportando nos braços o
seu companheiro, o Cabo Arlindo dos Reis, que além de ferimentos por todo o corpo,
apresentava, no lugar da sua perna esquerda, um coto sangrento. Assim agindo, não
obstante os ferimentos, o Cabo Galdino partira com o companheiro em busca de socorro,
salvando-lhe avida.”
Outros personagens
Do livro: “Quebra Canela”, Gen Raul da Cruz Lima Jr., Bibliex, RJ
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CITAÇÃO:
“ObravopelotãodeInfantaria doTenIporanfoiaprimeira tropado11ºRIapenetrar
na cidadela de Montese, na tarde do dia 14 de abril de 1945; fê-lo com tal ímpeto
que surpreendeu os observadores inimigos postados na torre da igreja. Com ele
estavam os elementos do 6º Pelotão de Engenharia, sob o comando do Ten Vinhaes,
que o acompanharam desde a linha de partida, com a finalidade de remover
obstáculos e abrir brechas em campos minados. Sob forte bombardeio, durante a
noite de 14 para 15, por várias vezes as ligações com retaguarda foram cortadas,
temendo-sepelavidadaquelepugidodevalorosos combatentes.”
Outros personagens
Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
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Engenharia em ação sobre o Rio Arno.
Engenharia da FEB reconstrói uma ponte sobre o canal de Pisa Soldados de Engenharia construindo ponte Bailey.
Soldado de Engenharia buscando minas.
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CITAÇÃO:
“Na manhã do dia 15, o Ten Vinhaes recebeu um pedido urgente para socorrer um
grupo de soldados que havia caído em campo minado; os engenheiros levavam algum
tempo para abrir a brecha através das minas até alcançar os feridos. Depararam-se com
um quadro terrível; os rostos estavam deformados e sujos de lama, para aliviar a sede
colocaram terra molhada na boca e no lugar dos pés restava, apenas, uma mancha de
sangue. Uma vez liberado o caminho, os padioleiros iniciaram o seu devotado mister de
socorrer e transportar as vítimas. Estes episódios focalizaram o inimigo invisível que era
a mina anti-pessoal, de tal forma disseminada no terreno que substituía o combatente
inimigoemlargasfaixasdadefesa.”
Outros personagens
Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
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CITAÇÃO:
“Durante o trabalho com o trator, notara, em certo ponto, uma resistência especial que
forçava a lâmina para cima, sem conseguir arrancar o objeto. Perguntou ao Cap. Júlio, o que
deveria fazer, respondendo este que prosseguisse na tentativa. Subitamente, a lâmina,
forcejando aos trancos, levantou do leito da estrada uma bomba de 500 quilos, não
detonada, lançada pela aviação americana. O tratorista, apavorado, parou a máquina e fez
um sinal com as mão, como quem perguntava: e agora? Ordenou o capitão que avançasse a
bomba com a lâmina da máquina para o canto da estrada. Contando aqueles segundos
intermináveis, a bomba foi afastada para o canto e nada aconteceu. Aprendemos, nesta fase
de operações de movimento, que é preferível um conserto incompleto, porém feito a tempo,
do que umbom trabalho forada hora.”
Outros personagens
Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
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CITAÇÃO:
“Unidade de escol, teve a feliz oportunidade de ter sido a primeira tropa a ser engajada
contra o inimigo. Participou, sem conhecer canseiras e mostrando sempre o alto padrão de
suaeficiência, de todas asoperações de guerraafetas àstropas brasileiras.
...
O 9º BE confirmou, portanto, nos campos de batalha da Península Itálica o acerto de sua
escolha como participante da FEB e o valor inconfundível do moderno soldado de
engenharia, dirigido por quadros capazes e por um comando sereno e proficiente.
Concorreu, assim, brilhantemente para que à nossa Pátria fosse reservado um lugar de
relevo entre as nações que velarão pela paz vindoura e futura reconstrução de um mundo
livre efeliz.””
Outros personagens
Livro: A FEB por seu Comandante, página 309, do Mal Mascarenhas de Moraes, Cmt FEB.
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Sumário estatístico
Material capturado
Canhões Viaturas Cavalos Armas
80 1.500 4.000 12.478
Disciplina
Deserç. Sent. prisão Sent. fuzilamento
1 66 2
Números gerais
Dias no front Avanço / km Efetivo
239 750 25.334
Oficiais da ativa convocados
Of Sup Capitães Subalternos
98% 97% 51%
Primeiro Tiro da Artilharia
Dia Mês Ano Hora
16 Setembro 1944 12h22
Tropa em ação de combate
Entrou em ação Depósito e QG
15.069 10.265
Prisioneiros de guerra capturados
Generais Oficiais Praças Total
2 892 19.679 20.573
Brasileiros feitos prisioneiros
Oficiais Praças Total
1 34 35
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Sumário estatístico
Estados com maiores efetivos
Rio de Janeiro 8.036
São Paulo 3.889
Minas Gerais 2.947
Rio G.do Sul 1.880
Paraná 1.542
Santa Catarina 956
Bahia 686
Mato Grosso 679
Pernambuco 651
Ceará 377
Espírito Santo 345
Paraíba 349
Consumo entre Out44 a Maio45
Tiros de Fuzil 6.500.000
Projéteis Obus 350.000
Granadas mão 75.000
Minas AC e AP 4.000
Gasolina 1.500.000.000 L
Lubrificantes 500.000 galões
Querosene 100.000 galões
Óleo diesel 60.000 galões
O Brasil gastou na guerra, em valores
atualizados, 657 bilhões de reais, sem
contar os prejuízos da Marinha
Mercante. A última prestação foi
saldada em 12 de julho de 1954.
Material da FEB
Veículos 1.410
Metr. 505
Metr. AA 237
Obuses 66
Morteiros 144
Lança-rojões 585
Canhões AT 77
Carabinas 5.231
Fuzis 6.510
Pistolas 1.156
Botes e Pass 47
Telefones 778
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Vtr Bld Rec M8- Greyhound, 37mm
Willys MB ‘”Jeep”, 1/4 ton, 4x4
Caça-bombardeiro Republic P-47 Thunderbolt
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Rifle M1 Garand .30
Carabina semiautomática M1 .30
Browning Automatic Rifle 1918A2 .30
Morteiro de 60 mm
Submetralhadora M-3 .45 ACP
Pistola Colt M1911 .45 ACP
Granada de Mão MK-II A1
Granada de Bocal A1
Morteiro de 60 mm
Obus 105 mm M-101
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Luvas de ombreiras de Capitão e divisas de 2º Sargento da FEB
De Guerra, Cruz de Combate (1ª/2ª Classes), De Campanha, Sangue do Brasil e Silver Star
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Sumário estatístico
Feridos e acidentados
Feridos em ação Acidentados Total
1.577 1.145 2.722
Desaparecidos
Enterrados como Desc Extraviados Total
10 13 23
Meses com maior Nr baixas
Dez 1944 Março 1945 Abril 1945
2.016 1.978 1.963
Meses com menor Nr de baixas
Ago 1944 Set1944 Julho 1944
130 215 316
Primeira Morte na Itália
Sd Antonio Aparecido 12 Ago 44 6º RI Afogam.
Primeiras três mortes em ação de combate
Sd Antenor Guirlanda
21 Set 44
6º RI Combate
Soldado Atílio Piffer 6º RI Combate
Sd Constantino
Marochi
6º RI Combate
Última morte na Itália
2º Te Ernani M.
Gusmão
1 Set 45 CRP Disp. Acid.
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Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia
Monumento aos Mortos da Segunda Guerra.
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Muro de pedras a emergir
do espelho das águas no
Monumento Votivo Militar
Brasileiro, na comuna de
Pistoia –Toscana, Itália.
“Esta terra sagrada foi
sepultura dos soldados
brasileiros mortos no
campo de honra pela
dignidade da pessoa
humana. Seus nomes estão
gravados nesta pedra para
eterna memória dos
homens“
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Sepultura dedicada ao soldado
desconhecido velado por uma chama votiva
que nunca se apaga.
“Ao soldado brasileiro morto em combate e
terras da Itália, a Pátria agradecida.”
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Sumário estatístico
Mortos por Arma/Quadro/Serviço
Em ação Acident Doenç. Outros Total
Infantaria 331 31 3 6 371
Cavalaria 3 1 - - 4
Artilharia 4 9 1 - 14
Engenharia 6 3 - - 9
Transmissões 3 1 - - 4
Intendência - 2 - - 2
Manutenção 1 1 - - 2
Saúde 5 1 1 1 2
PE - 1 - 1 8
DP - 7 4 - 11
QG 1 3 - - 4
Desc. 10 - - 2 12
364 60 9 10 443
Mortos por Posto/Graduação
Capitães: 1
14
Primeiro Tenentes: 1
Segundos Tenentes: 10
Aspirantes a Oficial: 1
Subtenentes: 1
429
Primeiro Sargentos: 3
Segundo Sargentos: 18
Terceiro Sargentos: 42
Cabos: 34
Soldados: 331
443
Dos 332 soldados, 16 são extraviados em combate, sendo 10 do 1º RI, 3 do 6º RI e 3 do 11º RI. 14 desses
corpos foram encontrados e não identificados. Há portanto 1 soldado extraviado, provavelmente morto cujo
corpo não foi encontrado.
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Acima, à esquerda: foto e lápide do Asp Mega
Acima: foto e lápide do Sgt Max Wolff
Ao lado: foto e lápide do Frei Orlando
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Acima, à esquerda: monumento no local onde
faleceu o Frei Orlando. Bombiana-Emilia-
Romagna, Itália.
Acima: monumento no local onde tombou o
aspirante Mega. Montese-Modena, Itália.
Ao lado: monumento onde tombou o Sgt Max
Wolff Filho. Montese-Modena, Itália.
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Sumário estatístico
Mortos por Estado
Rio de Janeiro 112
São Paulo 91
Minas Gerais 75
Paraná 29
Santa Catarina 27
Rio Grande do Sul 20
Goiás 16
Mato Grosso 15
Bahia e Pernambuco 10
Espírito Santo 8
Ceará, Paraíba e Sergipe 6
Alagoas 5
Pará 4
Piauí 2
Acre e Amazonas 1
02 corpos de pracinhas nunca foram encontrados.
Em 08 de junho de 1967, foi encontrado em Montese um esqueleto
de um pracinha brasileiro, identificado devido às botas, um relógio
de pulso e pedaços da farda com o símbolo da cobra fumando. Os
restos mortais ainda repousam em Pistóia sob a alcunha de
SOLDADO DESCONHECIDO.
Suspeita-se que o soldado desconhecido seja o cabo do 11º RI
Fredolino Chimango, de Passo-RS. A data do seu desaparecimento,
consta como 16 de abril de 1945.
Repousavam no cemitério, junto com os brasileiros, 46 alemães
que foram recolhidos no campo de batalha por membros do
Pelotão de Sepultamento. “Deixa o pobre, morreu, acabou” . Essa
foi a resposta de um dos soldados que era do Pelotão de
Sepultamento a um correspondente de guerra, quando indagado o
porquê de tanto cuidado ao sepultar o inimigo que poderia muito
bem ter tirado a vida de algum companheiro seu.
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Ligação com as unidades atuais
1ª Divisão de Infantaria Expedicionária
1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ
Companhia do Quartel-General (Cia QG 1ª DIE)
Companhia de Comando da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ
A Banda de Música Expedicionária
Banda de Música da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ
9º Batalhão de Engenharia
9º Batalhão de Engenharia de Combate, Batalhão Carlos Camisão, Aquidauana/MS
1º Regimento de Infantaria
1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), Regimento Sampaio, Rio de Janeiro/RJ
6º Regimento de Infantaria
6º Batalhão de Infantaria Leve, Regimento Ipiranga, Caçapava/SP
11º Regimento de Infantaria
11º Batalhão de Infantaria de Montanha, Regimento Tiradentes, São João Del-Rei/MG.
1º Esquadrão de Reconhecimento
1º Esquadrão de Cavalaria Leve, Esquadrão Ten Amaro, Valença/RJ
Pelotão de Polícia
1º Batalhão de Polícia do Exército, Rio de Janeiro/RJ.
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Ligação com as unidades atuais
1º Batalhão de Saúde
21º Batalhão Logístico, Batalhão Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro/RJ
1ª Companhia de Transmissões
1º Batalhão de Comunicações, Batalhão Gen Mário da Silva Miranda, Santo Ângelo/RS
1ª Companhia Leve de Manutenção e 1ª Companhia de Intendência
19º Batalhão Logístico, Batalhão Marechal Bittencourt, Rio de Janeiro/RJ
Artilharia Divisionária Expedicionária
Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, AD Cordeiro de Farias, Rio de Janeiro/RJ
Bateria de Comando da Artilharia Divisionária Expedicionária
Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ
I Grupo Obuses 105
1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, Regimento Floriano, Marabá/PA.
II Grupo de Obuses 105
21º Grupo de Artilharia de Campanha, Grupo Monte Bastione, Rio de Janeiro/RJ
III Grupo Obuses 105
20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, Grupo Bandeirante, Barueri/SP
IV Grupo de Obuses 155
11º Grupo de Artilharia de Campanha, Grupo Montese, Rio de Janeiro/RJ
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Impressões da polução italiana
Na guerra, o medo era companhia constante dos soldados e da população. Enquanto
avançavam no terreno, os brasileiros se hospedavam em casas italianas, propiciando
uma relação benéfica para todos: para os italianos representava comida, segurança e
solidariedade; para os brasileiros, conforto no rigor do inverno e o aconchego
substituto da família distante. Para as crianças, o medo se multiplicava e se
transformava em pavor, por isso, recebiam maior atenção. O tempo passou;
contudo, não se esquecem da mão que as confortou na dificuldade.
Giuseppina Malfatti: “Naquele momento, começou a nossa ressurreição. Nós,
crianças, éramos cinco: três irmãos e dois primos; aproximamo-nos com muita
curiosidade desses soldados, que nos deram pães com geléia...”
Bianco Fini: “Havia uma diferença enorme; os soldados brasileiros eram como
irmãos e uma boa companhia. Repito: como irmãos! Os outros exércitos eram
completamente distantes.”
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Impressões da polução italiana
Valentino Betti: “Tinham bom coração… Eu penso neles todos os dias… Éramos
fascinados e estávamos sempre com eles.”
Iolanda Marata: “Sempre foram bons, respeitosos; seja com a família, seja comigo,
que era uma garotinha. Chocolate… quanto chocolate eu comi!”
Bianca Bernardi: “Os brasileiros deram de comer às crianças antes de servirem a eles
mesmos. Os brasileiros, em suma, sempre nos consideraram, nos deram de comer,
deram cobertores; sempre nos trataram bem, bem, bem…”
Giuliana Menichini: “A diferença é que os brasileiros não davam… eles dividiam! Se
tinham café, levavam café em casa… se tinham chocolate, levavam chocolate em
casa… o mingau, o pão branco. Era uma divisão, o que era muito diferente.”
Fabio Gualandi: “O soldado brasileiro chegou aqui em novembro. E chegou não
como um exército de conquista Entendeu a situação da população e ajudou.”
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Impressões da polução italiana
Ugo Castagnoli: “Eu creio que noventa por cento da população teve um
relacionamento verdadeiro com os brasileiros. O Brasil é a única nação que
permaneceu impressa na história do povo.”
Claudio Carelli: “Dois brasileiros vinham sempre a nossa casa; como se tinha pouco
para comer, eles traziam caixinhas de chocolates. Depois comiam com a gente; o
pouco que tínhamos, dividíamos e éramos exatamente uma grande família naquele
momento… Brincavam sempre comigo; portanto não posso esquecer.”
Giancarlo Maciantelli: “Notamos que eram soldados de bom coração, tranquilos,
cordiais, que procuravam as crianças para dar carinho, para dar chocolates. Ao
sentirmos esta cordialidade, a gente se ligava mais e mais a esses soldados.”
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Oratório encontrado e restaurado por Giancarlo Maciantelli em Staffoli
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Acima, à direta: 5 de março de 1945. Muitos soldados do heróico Exército Brasileiro caíram aqui para libertar um
terra que não era sua. O sacrifício dos caídos não pode e não deve ser esquecido. Doe uma flor.
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Curiosidades
O Aviação de Patrulha e Marinha do Brasil afundaram 14 submarinos alemães e 1 italiano.
10% dos Oficiais da FEB eram Sargentos promovidos durante a guerra.
A punição por “desaperto” era de 250 a 300 liras.
Walt Disney desenhou, a pedido de O GLOBO, a cobra fumando.
O Aspirante Mega tinha 03 meses de formado ao voluntariar-se para ir à guerra.
O Sgt Max Wolff era policial militar no RJ ao voluntariar-se para ir à guerra.
Os destinatários das cartas à Itália era um número seguido da sigla FEB.
Na 1ª Guerra, o Brasil declarou guerra à Alemanha por torpedeamento de navios.
O México declarou guerra em 1942 e enviou pilotos à Filipinas.
Em março de 1942, Hungria e Romênia romperam relações diplomáticas com o Brasil.
Colômbia, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Peru declararam guerra ao Eixo em 1942.
O Chile apenas rompeu as relações diplomáticas o Eixo em 1943.
A Argentina declarou guerra ao Eixo dia 28 de março de 1945.
O tratado de paz com a Itália se deu em 10 de fevereiro de 1947.
O tratado de paz com o Japão se deu em 8 de setembro de 1951.
O tratado de paz com a Alemanha nunca foi celebrado.
A Wehrmacht contava com 331 divisões de infantaria e 31 panzer.
O US Army contava com 263 divisões de infantaria e 50 blindadas.
Na II Guerra, a Alemanha perdeu 5.500.000 soldados, contra 420.000 dos EUA.
Na Itália, a Alemanha perdeu 367.000 soldados, contra 235.000 dos EUA.
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FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
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FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
Sumário
2. Desenvolvimento (continuação...)
d. Seguindo para o front
1) Contato com o inimigo e batismo de fogo
2) Principais batalhas (Castello, Castelnuovo, Montese e Fornovo)
3) Retorno e desmobilização
e. Outros personagens
1) Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil
2) Enfermeiras da FEB
3) O 9º BE
3. Conclusão
a. Sumário estatístico
b. Ligação com unidades atuais
c. Impressões da polução italiana
d. Curiosidades
FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA

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A história da Força Expedicionária Brasileira na 2a Guerra

  • 1. Objetivo: FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Conhecer a história e os feitos dos homens e mulheres da força militar brasileira que combateu na Campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. 2º Sgt Espártaco – Junho de 2015
  • 2. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário 1. Introdução a. Contexto histórico 1) Torpedeamentos de navios mercantes brasileiros 2) O Brasil abandona a neutralidade 2. Desenvolvimento b. Preparativos para a guerra 1) O chamado para a guerra 2) Preparativos 3) A travessia do Atlântico c. Chegada no cenário de guerra 1) A caminhada em solo italiano 2) A vida nos acampamentos
  • 3. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário 2. Desenvolvimento (continuação...) d. Seguindo para o front 1) Contato com o inimigo e batismo de fogo 2) Principais batalhas (Castello, Castelnuovo, Montese e Fornovo) 3) Retorno e desmobilização e. Outros personagens 1) Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil 2) Enfermeiras da FEB 3) O 9º BE 3. Conclusão a. Sumário estatístico b. Ligação com unidades atuais c. Impressões da população italiana d. Curiosidades
  • 4. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Torpedeamentos de navios mercantes brasileiros Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências. Isso foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos convenceram o governo brasileiro a ceder a ilha de Fernando de Noronha e a costa nordestina brasileira para o recebimento de suas bases militares. A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido. Contexto histórico
  • 5. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Navio Vital Oliveira, em 20 de julho de 1944, pelo U-161. Navio Campos, em 23 de outubro de 1943, pelo U-170. Navio Baependi, em 15 de agosto de 1942, pelo U-507. Navio Araraquara, em 15 de agosto de 1942, pelo U-507.
  • 6. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Manchete de O Globo noticiando o afundamento do Buarque (27 de novembro de 1941). Em apenas 4 dias de agosto foram torpedeados 6 navios, matando 600 pessoas inocentes, passageiros ,e tripulantes do Baependi e Itagiba, que transportavam para Recife o 7º. GADo, do Araraquara, Annibal Benévolo, Arará e Jacira.
  • 7. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Harro Schacht, oficial da Kriegsmarine que serviu durante a Segunda Guerra Mundial, no comando do submarino U-507. Unterseeboot 507 , em 15 meses de operação afundou e danificou 20 navios mercantes dos quais, seis embarcações brasileiras . Foi afundado em 13 de janeiro de 1943, a noroeste da Base Aérea de Natal, por um avião Catalina norte-americano. Não houve sobreviventes de sua tripulação de 54 homens.
  • 8. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Passa das 10h40min de segunda-feira, 17 de agosto de 1942, quando um estrondoensurdecedorapavoraos119passageirose60tripulantesdoItagiba, embarcação da Companhia de Navegação Costeira, no litoral sul da Bahia. Em menos de 10 minutos, o navio de 2 mil toneladas desaparece sob as águas, matando 36 pessoas. O Soldado Dálvaro José de Oliveira ficou durante horas boiando no mar, à espera de socorro. Nesse tempo, viu o colega, Carlos SalomãoBacarat,serdevoradoporumtubarão.” Contexto histórico Livro: U-507 – O submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial, página 119
  • 9. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA O Brasil abandona a neutralidade A ofensiva submarina do eixo em águas brasileiras tinha também, por objetivo, intimidar o governo do Brasil a se manter na neutralidade, ao mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas brasileiros, denominados Quinta Coluna, espalhavam boatos que os afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos interessados em que o país entrasse no conflito do lado aliado. No entanto, a opinião pública não se deixou confundir. Comovida pelas mortes de civis, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do eixo. O que só foi oficializado em agosto de 1942, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. Contexto histórico
  • 10. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Comemoração pelo do rompimento de relações do Brasil com o Eixo, Rio de Janeiro, 1942. Getúlio Vargas reunido com seu ministério após declaração de guerra ao Eixo, Rio de Janeiro, 1942.
  • 11. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Trechos da " Legislação do Estado de Guerra", Rio de Janeiro , 1942.
  • 12. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Brasileiros! No momento do perigo todos os brasileiros acorrerão em defesa da Bandeira Nacional, e eu estarei convosco, pronto para lutar, para vender, paramorrer.” Contexto histórico Trecho do discurso dramático de Getúlio Vargas, de 31 de dezembro de 1941, em que chama a atenção para a ameaça alemã.
  • 13. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA O chamado para a guerra O licenciamento dos soldados que estavam prestando o serviço militar foi suspenso. Reservistas e jovens que ainda não haviam prestado o serviço militar foram convocados. A convocação não era por classe. Ocorria sorteio com todos que tivessem mais de 19 anos. Dentre os motivos que levaram os pracinhas a se voluntariarem para ir à guerra, tiveram destaque a luta pelos ideais de paz e liberdade, que estavam ameaçados e a honra da Pátria. Os voluntários e os convocados que se apresentavam nos quartéis eram submetidos a um rigoroso processo seletivo para verificar a higidez física e a aptidão psicológica. Preparativos para a guerra
  • 14. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Propaganda convidando a população a adquirir bônus de guerra, papéis do governo federal para captar recursos no esforço de guerra. Convocação de reservistas em anúncios de jornal, agosto de 1942.
  • 15. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “O pessoal do Exército foi buscar os 18 convocados do município com um caminhão. Seguimos para Santa Maria, onde iniciaríamos a preparação no 7º RI, comenta. Para ele, tudo era novidade. Diz que não aceitou de bom grado a ideia de ir para a guerra. Foi contrariado, mas, enfim, tinha de cumprir o seu dever. “Tu queres ir para a guerra?, perguntavam. Ninguém, em sã consciência, diria comconvicção ‘sim, eu quero!’Saía um ‘é… quero’, meiosem graça. Também não adiantava dizer que não, pois iria de qualquer modo. Então,erabomnãosedestacarnegativamente…” Preparativos para a guerra Livro: As vozes da Guerra, página 39. Relato de Pedro Solano Vidal, convocado aos 22 anos.
  • 16. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Preparativos Uma vez considerados aptos, deveriam ficar em condições de seguir para o Rio de Janeiro, onde os pracinhas eram conduzidos e alojados em pavilhões novos que haviam sido construídos entre Deodoro e o Campo dos Afonsos. No Campo de Gericinó, os pracinhas eram submetidos a treinamento intensivo, visando ao condicionamento físico e psicológico, muito cansativos. Os preparativos para o embarque seguiam, além de inspeções, vacinas e exames. Praticavam muitas simulações de abandono de navio, em uma torre construída no campo de instrução, composta por escadas de cordas, e treinamento final, no navio. Além do armamento e equipamento, os soldados levavam o saco com o material individual. Preparativos para a guerra
  • 17. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Treinamento de Sapadores Mineiros da Engenharia, chamados de "Esquadrão Suicida “, Rio de Janeiro. Instruções de infantaria e artilharia, Rio de Janeiro.
  • 18. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Eu era de Infantaria, fiz curso de Artilharia e acabei indo para a Engenharia, sem conhecer ninguém. Quando chego na estação, o trem vai encostando, aí vejo o pessoal que estava ali com o desenho da cobra fumando na gandola... Meu Deus, a FEB!FuimeapresentaraoCapitãocomandanteda2ªCompanhia do9ºBE. -Vocêsópodesermauelemento, nãoé? -Comoassim,Capitão? -Transferido parairàguerra,éporquenãovalenada,nãoémesmo? Fuiparaaguerracommedo.Queméquevaisemmedo?” Preparativos para a guerra Livro: História Oral do Exército Brasileiro na Segunda Guerra Mundial – Tomo 2, página 268. Relato de Ayrton Vianna Alves Guimarães, foi à guerra como Cabo.
  • 19. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA A travessia do Atlântico No dia 30 de junho de 1944, seguiram, de caminhão até São Cristóvão, onde dormiram. De madrugada, tocou alvorada. No escuro e em silêncio, embarcaram no trem e seguiram até o cais do porto. Também no escuro, foi iniciado o embarque no navio. Os primeiros a embarcar permaneceram o dia e a noite seguintes no navio, enquanto os demais pracinhas faziam o trajeto até o cais e embarcavam. Ao amanhecer do dia 2 de julho, o navio norte-americano General Mann desatracou. O general Mascarenhas de Moraes e alguns oficiais de seu Estado-Maior e mais 5.075 homens, divididos entre um regimento de infantaria, um grupo de artilharia, uma companhia de engenharia e elementos não divisionários. Preparativos para a guerra
  • 20. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Preparativos para a guerra A travessia do Atlântico 2º ESCALÃO DE EMBARQUE - 22 de setembro de 1944 - 5.075 homens 3º ESCALÃO DE EMBARQUE - 22 de setembro de 1944 - 5.239 homens 4º ESCALÃO DE EMBARQUE - 23 de novembro de 1944 - 4.691 homens 5º ESCALÃO DE EMBARQUE - 08 de fevereiro de 1945 - 5.082 homens Os elementos avulsos, médicos e enfermeiras em particular, destinados aos Hospitais Estadunidenses, foram transportados em aviões (Rio – Natal – Dakar – Nápoles) Efetivo: 111 – inclusive 67 enfermeiras Todos os militares ostentavam no ombro o brasão com a inscrição "Brasil". Era a primeira força latino americana a deslocar-se para lutar na Europa.
  • 21. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA A caminhada em solo italiano No Mediterrâneo, depois de despedidas dos navios-escolta brasileiros, na entrada de Gibraltar, os transportes passam a ser comboiados por navios ingleses. Os alto-falantes lançam novas instruções, era sobre o desembarque em Nápoles. São distribuídas rações K para todos os homens, que deveriam guardá-las. Milhares de homens acomodados nos vários compartimentos dos grande transportes de guerra, aguardam o momento de pisar o solo italiano. Chegam, afinal, ao seu destino. Adentram a baía de Nápoles, coalhada de navios de todos os tipos, calados e tamanhos. Balões de barragem, brilham ao sol. Chegada no cenário de guerra
  • 22. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA A caminhada em solo italiano Chegada no cenário de guerra Nos primeiros contatos com a terra italiana, os integrantes da FEB presenciaram a destruição. Edifícios sem fachada, guindastes derrubados, navios parcialmente submersos, adernados, de quilha fora d’água. Casas partidas ao meio, pessoas no porto, emaranhado dos fios telegráficos, tabuletas em inglês avisando, ordenando e orientando. Ambulâncias se enfileiravam no cais, descarregavam feridos. Bandos de soldados ruidosos, meio bêbados, enchiam as ruas. Na frente italiana, a FEB incorporou ao 4º Corpo de Exército Americano, do V Exército Americano. 5º US IV Corps
  • 23. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Gen Mark Clark Cmt Aliado Frente Italiana Gen Truscott Cmt do 5º Exército Gen Crittenberger Cmt do IV Corpo Gen Mascarenhas Cmt FEB Divisões aliadas do IV Corpo que lutaram ao lado da 1ª DIE 1st Armored Division (EUA) 10th Mountain Division (EUA) 6st Armored Division (África do Sul) 92nd Infantry Division EUA
  • 24. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Da esquerda para a direita: Olímpio Falconière, Zenóbio da Costa, Mascarenhas de Moraes e Cordeiro de Farias.
  • 25. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA General Mann, levou o segundo escalão da FEB à Itália. A movimentação das tropas e do material para o embarque. Vargas visita soldados no navio transporte. General Meigs, dos EUA, levava até 6.000 passageiros.
  • 26. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA FEB desembarca em Nápoles em 1944. Desfile em Nápoles em 1944. O mesmo local em 2015. FEB desembarca em Nápoles em 1944. Ao fundo, LCI.
  • 27. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA A vida nos acampamentos As tropas chegaram na “Staging Area nº 3″, situada nas proximidades de Pisa, na Tenuta de San Rossore, vasta propriedade dos reis da Itália. Eles que iam preparados para o pior, tiveram uma sensação de alívio, quando encontraram o acampamento organizado, com as barracas armadas, as cozinhas funcionando, as instalações higiênicas prontas, graças ao pessoal do Primeiro Escalão. Começaram então a receber o material de acampamento, cama de campanha, mosquiteiro, velas, fósforos, etc ,e foram se ajeitando. Em cada barraca ficavam em média dois a quatro oficiais. O acampamento se estendia por um campo retangular, ao longo de uma estrada, ladeada de pinheiros. Chegada no cenário de guerra
  • 28. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA A vida nos acampamentos Viram e aprenderam os hábitos estadunidenses de acampamento, que já conheciam do Brasil, no período de treinamento. As refeições eram servidas em fila, que passava diante da cozinha. Vinha com os pratos de alumínio e caneca, recebendo os alimentos. Comia-se sentado no chão, na capota de algum jipe, num banco improvisado. Terminada a refeição, outra fila se formava, diante dos três camburões de água fervente, para lavar a “louça”, que era mergulhada sucessivamente na água com sabão, água com desinfetante e água limpa. A instrução de tiro teve grande intensidade, bem como a dos especialistas e, mais ainda, um estágio de 3 a 4 dias na linha de frente, para oficiais e sargentos. 12 km ao norte de Pisa, faziam exercícios táticos durante a semana. Chegada no cenário de guerra
  • 29. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Acampamento em San Rossore.
  • 30. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Contato com o inimigo e batismo de fogo Após o período de ambientação e instrução, em 16 de setembro, o 6º RI partiu para o front, recebeu do o batismo de fogo. Antes disso, porém, a Engenharia da FEB já trabalhava, preparando caminhos e recuperando pontes. Contato pessoal e efetivo com o inimigo cabia à Infantaria, e podia acontecer a qualquer momento. Durante o combate ou no período de ocupação do terreno, esse momento sempre era tenso. O primeiro combate da FEB ocorreu durante o outono europeu, quando, no vale do rio Serchio, na região da Toscana, militares brasileiros ajudaram na tomada de Massarosa, Camaiore e Monte Prano, em meados de setembro. Seguindo para o front
  • 31. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Curiosidades Divisões inimigas às quais a FEB combateu ou travou contato 42. Jäeger-Division 232. Grenadier-Division 148. Reserve-Division 90. Panzergrenadier-Division Divisione Littorio 1ª Divisione Alpina
  • 32. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Quero retratar as sensações e emoções que experimenta o soldado, o pracinha, esse zero na hierarquia militar. Sobre os ombros do soldado desaba, afinal, todo o peso da guerra. É claro que um general tem sérias preocupações mentais com seus planos táticos, mas o soldado, além da preocupação de salvar a própria pele, tem que realizar o plano do general.” Seguindo para o front Livro: Cruzes brancas, página 17. Relato de Joaquim Xavier da Silveira, foi à guerra como Soldado voluntário.
  • 33. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas Devido ao sucesso da campanha em setembro e início de outubro, no final de novembro a FEB foi incumbida, apoiada por algumas unidades da “Task Force 45” do V Exército americano, de tomar o complexo formado pelos montes Castello, Belvedere e seus arredores, no espaço de alguns dias. Após algumas tentativas fracassadas nos meses de novembro e dezembro, ficou claro que para a obtenção do sucesso em tal empreitada seria necessário um ataque conjunto pelo efetivo de duas divisões simultaneamente à Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e à Castelnuovo di Vergato, o que mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana Seguindo para o front
  • 34. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 35. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Monte Castello Seguindo para o front A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram 4 ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Três dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.
  • 36. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Primeiro ataque a Monte Castello - 24Nov44 No dia 24 de novembro, o 1º Esq de Rec e o III/6º RI juntavam-se à “Task Force 45” americana para a primeira investida por Monte Castello. No segundo dia de ataques, tudo indicava que a operação seria exitosa: soldados americanos chegaram até a alcançar a cúspide do Castello, depois de tomarem o vizinho Monte Belvedere. Contudo, em uma contra-ofensiva poderosa, os homens da 232ª Divisão de Infantaria germânica, responsável pela defesa de Castello e do Monte della Torracia, recuperaram os pontos perdidos, obrigando pracinhas e ianques a abandonar as posições já conquistadas, com exceção do Monte Belvedere. Seguindo para o front
  • 37. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 24 de novembro de 1944 (87 baixas / 04 mortos) 3º Sargento Jorge Monçores, natural do Rio de Janeiro-RJ, º RI Soldado Francisco José de Souza, natural de Cabo Frio-RJ, 1º RI Soldado Albino Cezar, natural de São Paulo-SP, 6º RI Soldado Leônidas Moreira, natural de Paranaguá-PR, 1º RI Seguindo para o front
  • 38. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Segundo ataque a Monte Castello - 29Nov44 O segundo ataque a Monte Castello, em 29 de novembro, seria quase em sua totalidade obra da 1ª DIE , com três de seus batalhões, contando apenas com o suporte de três pelotões de tanques americanos. Todavia, um imprevisto ocorrido na véspera da investida atrapalharia os planos: na noite do dia 28, os alemães recuperaram o Belvedere, defenestrando os estadunidenses da montanha e deixando descoberto o flanco esquerdo da tropa agressora. O comando da DIE chegou a pensar em adiar a hostilidade, mas, como as tropas já estivessem em posição de ataque, a estratégia foi mantida. Às 7 horas, uma nova tentativa seria efetuada. Seguindo para o front
  • 39. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 29 de novembro de 1944 (167 baixas / 19 mortos) 2º Sargento Jose da Costa Valério, natural de Pitangui-MG, 1º RI Cabo Herminio Antonio da Silva, natural de Catende-PE,1º RI Cabo Hélio Thomaz, natural de Juiz de Fora-MG, 11 º RI Cabo Gastão Gama, natural de Santo Antônio de Pádua-RJ, 1º RI Cabo Olivaldo Barbosa Vila-Nova, natural de Maceió-AL, 1º RI Soldado Saulo Vasconcelos, natural de São João Nepomuceno - MG, 11º RI Soldado José da Silva Almeida Filho, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Teonilo de Souza, natural de Mimoso do Sul-ES, 6º RI Soldado Dionízio Ribeiro Chagas, natural de São Raimundo Nonato-PI, 1º RI Soldado Francisco de Paula Moura Neto, natural de Rio Parnaíba-MG, 1º RI Soldado Mauricio Moreira Rodrigues, natural de Rio de Janeiro-RJ Soldado Antônio Agostinho, natural de Piranga-MG, 11º RI Soldado Ayres Quaresma, natural de Rio Piracicaba-MG, 1º RI Soldado João Ferreira da Silva, natural de Estância-SE, 1º RI Soldado João Américo da Silva, natural de Jacareí-SP,1º RI Soldado José Higaskino, natural de Iguapé-SP, 1º Btl de Saúde Soldado Joaquim Antônio de Oliveira, natural de Itapetininga-SP, 1º RI Soldado João Nunes, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Hercilio Gonçalves, natural de Indaial-SC, 11 º RI Seguindo para o front
  • 40. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Terceiro ataque a Monte Castello – 12Dez44 Com as mesmas condições meteorológicas da investida anterior, o II e III /1º RI fizeram, inicialmente, milagres. No flanco sinistro, os pracinhas subjugaram Zolfo, a somente 200 metros do cume; ao centro, alcançaram Abetaia, ante-sala do Monte Castello. Entretanto, enfrentando pesada artilharia alemã, mais de 20 brasileiros foram ali abatidos. Mais uma vez, a ofensiva fora infrutífera, e, pior, causara baixas de 150 homens. A lição serviu para reforçar a convicção do Comando de que Monte Castello só seria tomada dos alemães se toda a divisão fosse empregada no ataque, e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o V Exército. Seguindo para o front
  • 41. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos) 2º Sargento Severino Barbosa de Faria, natural de Recife-PE, 1º RI 2º Sargento Herminio Aurelio Sampaio, natural de Cratéus-CE, º RI 3º Sargento Alcebiades Sodré, natural do Rio de Janeiro-RJ, I/1º ROAuR 3º Sargento Wilson Viana Barbosa, natural de Natal-RN, 1º RI 3º Sargento José Carlos da Silva, natural de Ubá-MG, 1º RI 3º Sargento Edgard Lourenço Pinto natural de Andaraí-BA, 1º RI 3º Sargento Felix Marqueti, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI 3º Sargento Ayres da Silva Dias, natural de Barra Mansa-RJ, 1º RI Cabo Epitácio de Souza Lucena, natural de Limoeira-PE, 1º RI Soldado Abilio dos Passos, natural de Salesólolis-SP, 1º RI Soldado Waldemar Ferreira Fidalgo, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Sebastião Felicio, natural de São José do Barreiro-SP, 1º RI Soldado Sebastião Cerrato, natural de Espirito Santo do Pinhal-ES, 1º Btl de Saúde Soldado Rodolfo Gomes de Campos, natural de União Vitória-PR, 11º RI Soldado Ramis Mendes, natural de União da Vitória-PR, 11º RI Soldado Oscar Schade, natural de Imbó-SC, 1º RI Soldado Olimpio José Borges, natural de Itajaí-SC, 11º RI Soldado Mario Nardeli, natural de Rio do Sul-SC, 11º RI Soldado Antônio Eugenio Vieira, natural de Sumidouro-RJ, 1º RI Seguindo para o front
  • 42. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos) Soldado Benone Falcão de Gouveia, natural de Conceição da Barra-ES, II/1º ROAuR Soldado Marcelino Lourenço, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI Soldado Manoel Francisco Gomes, natural de Barreiro-SP, 11º RI Soldado Manoel Furtado, natural de Vitória-ES, 11º RI Soldado Luiz Manoel Ferreira, natural de Maricá-RJ, 1º RI Soldado Lelio Martins de Souza, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado José Leite da Silva, natural de São José dos Campos-SP, 6º RI Soldado Jorge da Costa Lima, natural de Aracaju-SE, 1º RI Soldado João Rodrigues, natural de Parnaiba -SP, 1º RI,12/12/45 Soldado João Peçanha de Carvalho, natural de Campos-RJ, 1º RI Soldado Humberto Alves Nogueira, natural de Feira da Santana-BA, 11º RI Soldado Ignacio Gomes, natural de Campos- RJ, 1º RI Soldado Genesio Valentim Corrêa, natural de Piquete-SP, 11º RI Soldado Evilásio Rocha de Assis, natural de Santo Amaro-BA, 11º RI Soldado Ernezito José das Chagas, natural de Campos-RJ,1º RI Soldado Eleaquim Batista, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI Soldado Diogo Garcia Martins, natural de Penápolis-SP, 1º RI Soldado Cosme Henrique dos Santos, natural de Entre Rios-BA, 1º RI Soldado Celio do Nascimento, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Seguindo para o front
  • 43. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 12 de dezembro de 1944 (150 baixas / 57 mortos) Soldado Altino Martins da Vitoria, natural de Serra-ES, 11º RI Soldado Álvaro Gomes Santiago Sobrinho, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI 3º Sargento Luiz Rodrigues Filho, natural de Engenho Novo-RJ, 1º RI Soldado Ari de Azevedo, natural de Engenho Novo-RJ, 1º RI Soldado Cristino Clemente da Silva, natural de Tijucas-SC, 1º RI Soldado Durvalino do Espirito Santo, natural deSão Fidélis-RJ, 1º RI Soldado José de Araújo, natural de S. Ant. de Padua-RJ, 1º RI Soldado Alcides Maia Rosa, natural de Dores de Campos-MG, 11º RI Soldado Aleixo Herculano Maba, natural de Itajai-SC, 11º RI Soldado Almiro Bernardo, natural de Botucatu-SP, 11º RI Soldado Amaro Ribeiro Dias, natural de Campos-RJ, 11º RI Soldado Anelio de Campos Luz, natural de Cerro Azul-PR, 11º RI Soldado Antonio Coelho da Silveira, natural de S. João del-Rei-MG, 11º RI Soldado Lindo Sardagna, Ibirama-SC, natural de 11º RI Soldado Hereny da Costa, natural de Belo Horizonte-MG, 11º RI Soldado Iracy Luchina, natural de Araranguá-SC, 11º RI Soldado Marino Felix, Itatinga-SP, natural de 11º RI Soldado Rafael Pereira, natural de Mirandópolis-SP, 11º RI Soldado Sebastião Clementino Machado, natural de Rio Preto-SP , 11º RI Seguindo para o front Os 17 de Abetaia
  • 44. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45 Pelo plano americano, batizado de Encore, novamente os pracinhas teriam como missão expulsar os alemães do Monte Castello. Desta vez, porém, a tática de força total contra os tedescos, apregoada pelo Cmt brasileiro, foi aceita pelo 4º Corpo de Exército. E, assim, em 20 de fevereiro as tropas da FEB apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo a Castelo. À esquerda do grupamento, caminharia a 10ª Divisão de Montanha estadunidense, famigerada tropa de elite, que tinha como responsabilidade tomar o Monte della Torracia e garantir a proteção do flanco mais vulnerável do setor Seguindo para o front
  • 45. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45 Como previsto, o ataque começou às 6 horas da manhã. O I/1º RI seguiu pela direita, o III/1º RI na direção frontal do monte e o II/1º RI aguardava, nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões. Pelo plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do Monte Castello às 18 horas, no máximo, uma hora depois do Monte della Torracia ser conquistado pela 10ª Divisão de Montanha, evento programado para as 17 horas. O 4º Corpo estava certo de que o Castello não seria tomado antes que Della Torracia também o fosse. Seguindo para o front
  • 46. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Quarto ataque a Monte Castello - 21Fev45 Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do III/1º RI pisaram no cume do Monte Castello, os ianques ainda não haviam dobrado a resistência alemã. Só o fariam noite adentro, quando os pracinhas há muito já haviam completado sua missão, e começavam a tomar, no vértice do Castello, as trincheiras e casamatas recém-abandonadas pelos tedescos. Para finalmente alcançar a esperada vitória, os três batalhões brasileiros coordenaram-se à perfeição. Deve-se também creditar uma grande parcela do sucesso da investida à AD, que fez do cume do Monte Castello, entre as 16h e 17h do dia 22, um verdadeiro vulcão em atividade, com bombardeios precisos que desconcertaram os alemães. Seguindo para o front
  • 47. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 21 de fevereiro de 1945 (41 baixas / 24 mortos) 2º Tenente Godofredo de Cerqueira Leite, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI 2º Sargento Oswaldino Mendes Rocha, natural de Itassu - ES, 9º BE 3º sargento Miguel de Souza Filho, natural do Rio Branco-AC, 11º RI 3º Sargento Benevides Valente Monte, natural de Maceio-AL, 1º RI 3º Sargento Eugenio Martins Pereira, natural de Conselhiero Lafaiete -MG, 6º RI Soldado José Alexandre Machado, natural de Itaperuna-RJ, 1º RI Soldado Jacinto Lucas da Costa, natural de Miracema-RJ, 1º RI Soldado Américo Pereira da Rocha, natural do Rio de Janeiro-RJ, DP/FEB Soldado Belmiro Ferreira da Silva, natural de Augusto Severo-RN, DP/FEB Soldado Américo Fernandes, natural de Paraopeba-MG 11º RI Soldado Paulo de Morais Pinheiro, natural de Niterói-RJ, 1º RI Soldado Paulo Damasio Rolla, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Francisco Martins Theotonio, natural do Rio de Janeiro-RJ, I/1º ROAuR Soldado Elidio Rodrigues Pinto, natural do Rio de Janeiro-RJ Soldado Rubem de Souza, natural de Conselheiro Lafaiete-MG, 1º RI Soldado Francisco Tamborim, natural de Cravinhos-SP, 6º RI Soldado Antenor Costa, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Milton Bragança, natural de Nova Iguaçu-RJ, 1º RI Soldado Olavio Soares do Amaral, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Seguindo para o front
  • 48. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 21 de fevereiro de 1945 (41 baixas / 24 mortos) Soldado Hyvio Domenico Naliato, natural de Petróplolis-RJ, 1º RI Soldado José Vieira da Conceição, natural de Belém-PA, 1º RI Soldado José Serafim, natural de Campinas-SP, 1º RI Soldado João de Oliveira Carmo, natural de Castro-PR, DP/FEB Soldado João Moreira, natural de Belo Horizonte-MG, DP/FEB Seguindo para o front
  • 49. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Os 17 de Abetaia Após a conquista, saem em campo os capelães e voluntários, em piedosa missão: recolher e dar sepultamento aos cadáveres. Deparam-se com um quadro surpreendente: em torno à casamata reduto de Abetaia, em formação semicircular, a vinte de metros das seteiras, jaziam dezessete cadáveres de brasileiros, colhidos no do assalto final. Examinados cadáveres, muitos ainda comprimiam ainda o gatilho que disparara o último tiro e outros tinha nas mãos cerradas, a granada já sem o grampo de segurança, a qual a rigidez cadavérica impedia de explodir. À frente de todos, personificação de verdadeiro chefe, e graduado que lhes comandava o último lance: o 3º Sgt Luiz Rodrigues Filho. Estavam ali os 17 “desaparecidos”em ação no ataque de 12 de dezembro de 1944 semi-conservados pela neve. Seguindo para o front
  • 50. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Abetaia, aos pés do Monte Castello, nos dias atuais.Pintura a óleo retratando Os 17 de Abetaia. Autoria do Vetereano Cap Otton Arruda Lopes.
  • 51. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Bem, fiz minha parte no ataque a Monte Castelo. Uma das experiências mais terríveis que passei. Jamais havia pensado que a guerra fosse aquilo: granadas caindo ao redor, artilharia, metralhadora .50, a munição traçante, a gente tentando subir o montee o alemão protegidonas casamatas, só mandando bala. A Lurdinha, a metralhadoras deles, tinha cadência de 1.1000 tiros por minuto. Eu não via o alemão,oqueeuviaerabalabatendonagente...” Seguindo para o front Livro: História Oral do Exército Brasileiro na Segunda Guerra Mundial – Tomo 2, página 91. Relato de Silas de Aguiar Munguba, foi à guerra como 3º Sargento.
  • 52. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Soldado brasileiro morto em Monte Castello. Capelão ora por um brasileiro morto em Monte Castello. Soldados brasileiros mortos em Monte Castello. Capelão ora por brasileiros mortos em Monte Castello.
  • 53. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Artilharia da FEB bombardeando Monte Castello. Monte Castello em fevereiro de 1945. Monte Castello em 2011. Ataque da FEB à Monte Castello.
  • 54. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Monumento Liberazione, no Monte Castello. Bolonha-Emília-Romanha,Itália.
  • 55. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 56. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Castelnuovo/Soprasasso O ataque contra Castelnuovo, aldeia na comuna de Vergato, foi desenvolvido sob a forma de um cerco, que começou na manhã do dia 5 de março, antes que os norte-americanos dessem o sinal para o início do ataque. O I/11º RI conquistou o controle de Precaria, ao Sul de Castelnuovo, enquanto o II/11º RI , num movimento que lhe custou 22 baixas, alcançou o terreno a sudeste de Castelnuovo. Seguindo para o front
  • 57. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Castelnuovo/Soprasasso Com o sinal dos norte-americanos, dado ao meio-dia, o I e II/6º RI, iniciaram sua primeira missão, que era a de dominar as eficientes posições de fogo dos alemães em Soprassano, ao sudoeste de Castelnuovo. Ao redor de Precaria, o I/11º RI cobriu o flanco do 6º RI e, ao mesmo tempo, apoiou o principal ataque imediato a Castelnuovo, executado do leste. Campos minados e pesado fogo inimigo retardaram o progresso do batalhão do II/11º RI. Foi ordenado que o I/6º RI continuasse rumo a Castelnuovo, sem esperar a tomada de Soprassasso. Às 6 da tarde, com ajuda considerável da artilharia, Castelnuovo caía em poder da FEB. Ao mesmo tempo, o III/11º RI, a oeste, conquistava o controle de Soprassasso. Seguindo para o front
  • 58. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: 05 de março de 1945 (70 baixas / 13 mortos) 3º Sargento José de Souza, natural de Recife-PE, 1º RI Cabo Romeu Casagrande, natural de São Paulo-SP, 6º RI Cabo Basílio Zechin Júnior, natural de Rio Claro-SP, 6º RI Soldado Adalberto Cândido de Melo, natural de Santa Rita-PB,1º RI Soldado Achyles Brasil, natural do Rio de Janeiro-RJ, 1º RI Soldado Aristides José da Silva, natural de Leopoldina-MG, 1º RI Soldado Arlindo Gonçalves dos Santos, natural de Valença-RJ , 1º RI Soldado José Antônio Moreira, natural de Taubaté-SP, 6º RI Soldado Francisco Gomes de Souza , natural de Guaraira-SP, 6º RI Soldado José Pires Barbosa Filho, natural de Cruzeiro -SP, 6º RI Soldado Manoel Amaro dos Santos, natural de São Fidélis-RJ, 1º RI Soldado Manoel Pinto, natural de Barra do Piraí-RJ, 1º RI Soldado Oswaldo de Carvalho, natural do Rio de Janeiro-RJ,1º RI Seguindo para o front
  • 59. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA 3 Tapfere Brasil Após a tomada de Castelnuovo, foram encontrados os corpos dos três heróis em uma sepultura simples, com uma cruz tosca cravada que dizia em alemão “3 TAPFERE - BRASIL – 24/I/45” (3 bravos – Brasil) como tributo a valentia e ousadia que com certeza os três tiveram no combate com a tropa inimiga, pois eles decididamente não tinha por hábito sepultar seus adversários. Na manhã de 24 de janeiro de 1945, uma patrulha comandada pelo sargento Virgulino Loyola recebeu ordens de tomar a cota 720 na região de Precaria. Durante a progressão foi alvejada muito de perto por tiros de armas automáticas e morteiros matando uns e ferindo outros, inclusive seu comandante. Diante da rodem de recuar, só cinco dos noves componentes do grupo de combate, voltaram. Seguindo para o front
  • 60. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Soldado Arlindo Lúcio da Silva 1º RI Natural de São João Del Rei-MG Falecido em 14 de abril de 1945 Soldado Geraldo Rodrigues de Souza 1º RI Natural de Rio Preto-MG Falecido em 14 de abril de 1945 Soldado Geraldo Baeta da Cruz 1º RI Natural de João Ribeiro-MG Falecido em 14 de abril de 1945
  • 61. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Música Smoking Snakes/ Álbum: Heroes / Lançamento: 2014
  • 62. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Monumento aos 3 Heróis Brasileiros, no local onde originalmente estava a sepultura . Vergato-Bolonha, Itália.
  • 63. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Soldado brasileiro combatendo em Castelnuovo. Castelnuovo di Garfagnana em 1945. Castelnuovo di Garfagnana em 2014 Soldado brasileiro buscando minas em Castelnuovo.
  • 64. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Montese A Batalha de Montese foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre os dias 14 e 17 de abril de 1945, como parte da Ofensiva Aliada final da Campanha. O município de Montese ocupa uma vasta área de colinas que faz fronteira com as Províncias de Modena e de Bolonha, na região de Emília-Romanha. A conquista de Montese era o principal objetivo da 2ª/I/11º RI. Tinha sido planejada para ser executada em duas fases: Seguindo para o front
  • 65. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Montese 1ª Fase: missão secundária, com início as 09:00h com o ataque de dois pelotões a dois postos avançados do inimigo, com forte reação do inimigo. O 1º Pelotão foi detido pelo forte fogo inimigo, conseguindo conquistar o objetivo algumas horas depois. O 2ª Pelotão foi detido em um campo minado sento castigado pela concentração do fogo de artilharia. Neste ataque, seu comandante foi atingido mortalmente na cabeça. Devido a estes contratempos o objetivo definido para o 2º Pelotão não foi atingido. 2ª Fase: ataque principal à cidade, com início às 12:00h, também com dois pelotões. Às 11:45h, o comandante confirmou a operação, considerado como hora “H” para o ataque principal. Seguindo para o front
  • 66. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Montese Após 3 dias de combate, Montese estava praticamente arrasada: das 1.121 casas do burgo, nada menos que 833 haviam sido destruídas. A luta também ceifou a vida de 189 civis da pequena localidade. A Divisão Brasileira levou a cabo uma campanha irrepreensível quanto à conquista do objetivo, mas a um alto custo: cerca de 430 baixas, entre mortos (34), feridos, soldados aprisionados pelo inimigo e desaparecidos. Do lado alemão, a estimativa à época e confirmadas em escavações posteriores, chegou a 497 baixas, entre mortos e aprisionados, sendo estes últimos exatos 453. Seguindo para o front
  • 67. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: dias 14 a 17 de abril de 1945 (430 baixas / 34 mortos) 2º Tenente Ary Rauen, natural de Canoinhas-SC, 11º RI Aspirante a Oficial Francisco Mega, natural do Rio de Janeiro-RJ, do 1º RI 3º Sargento João Gonçalves dos Santos, natural de Uberaba-MG, CRP/FEB 3º Sargento João Lopes de Assunção, natural de Viçosa-MG, 6º RI 3º Sargento João Lopes Filho, natural de Cruzeiro-SP, CRP/FEB 3º Sargento Francisco Luiz Roberto Boening , natural de Petrópolis-RJ, 11º RI 3º Sargento Euber Queiroz Júnior, natural de Minas Gerais , CPR/FEB 3º Sargento Clerio Bertolo, natural de Juiz de Fora-MG, 11º RI Cabo João Monteiro da Rocha, natural de João Pessoa-Paraíba, CRP/FEB Cabo Fredolino Chimango, natural de Passo Fundo-RS, 11º RI Soldado Geraldo Baeta da Cruz , natural de João Ribeiro-MG,11º RI Soldado Geraldo Rodrigues de Souza , natural de Rio Preto-MG, 11º RI Soldado Izidro Matoso, natural de Canguçu-RS, 2G 116.393, CRP/FEB Soldado Frederico Antônio Bressan , natural de São João Nepomuceno-MG,11º RI Soldado Alberto Vicente Cardoso, natural de Santa Tereza-ES, 1º RI Soldado Alessio Venturi, natural de Timbó-SC, 11º RI Soldado Alicio Clara Simeão, natural de Aimorés-MG, DP/FEB Soldado Antônio Bento de Abreu, natural de São Bento de Sapucaí-SP, 6º RI Soldado Antônio Cação, natural de Petrópolis-RJ, 6º RI Seguindo para o front
  • 68. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: dias 14 a 17 de abril de 1945 (430 baixas / 34 mortos) Soldado Antônio Farias, natural de João Pessoa-PB, 11ºRI Soldado Antônio Romano de Oliveira, natural de Ribeirópolis-SP, 11º RI Soldado Arlindo Lucio da Silva, natural de São João Del Rei-MG, 11º RI Soldado Benedito Esteves da Silva, natural de Silvânia-GO, 6º RI Soldado Brasílio Pinto de Almeida, natural de Guararema -SP , 11º RI Soldado Bruno Estrifica, natural de Ipiranga-SP, DP/FEB Soldado Bruno Larsen, natural de Porto Alegre-RS, 11ºRI Soldado Celso Barbosa Lima, natural de Niterói-RJ, I/1ºROAuR Soldado Eduardo Gomes dos Santos, natural de Rio Largo-AL, DP/FEB Soldado Elizio da Rocha Passos, natural de Salvador-BA , 11º RI Soldado Felicio Tomazini , natural de Timbó-SC, 11º RI Seguindo para o front
  • 69. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Em Montese, vi uma cena que ficará pra sempre gravada em meus olhos. Eu estava coma metralhadora de apoio em um fox-hole e bem perto, um pelotão corria para tomar uma posição e um soldado corria um pouco isolado dos demais. Súbito, um sibilar fatídico e exatamente no local onde ele se encontrava, surgiu uma luz alaranjada. Correra de encontro à morte. No local ficou um buraco negro. Alguns segundos antes ali se encontrava um homem, com saúde, esperança, vida, agora um simples buraconegro.” Seguindo para o front Livro: Cruzes brancas, página 127. Relato de Joaquim Xavier da Silveira, foi à guerra como Soldado voluntário.
  • 70. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Montese em 1945 e em 2015 Castelnuovo di Garfagnana em 2014
  • 71. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Soldado brasileiro lava as mães em uma fonte em Montese. Tropas brasileiras adentram Montese. O mesmo local em 2015. A mesma fonte em 2015.
  • 72. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Monumento Alla Libertà. Montese-Modena, Itália.
  • 73. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro A Batalha de Fornovo di Taro foi o último grande confronto travado pelo exército brasileiro. Enquanto ao nordeste e ao noroeste de Fornovo contingentes do 1º RI e do 11º RI bloqueavam as possíveis saídas do inimigo, o 6º RI preparava ataque a Fornovo di Taro com ajuda de duas baterias de artilharia, do 1º Esq Rec, de uma companhia de engenharia e de uma companhia norte-americana de tanques. Enquanto isso, a curta distância de Fornovo, o III/6º RI, e o 1º Esq Rec atacavam pelo sudoeste. Os brasileiros, muito decididos, estavam esmagando todas as tentativas alemãs de romper o cerco. Seguindo para o front
  • 74. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro Na tarde de 27 de abril, um dia antes da ofensiva contra Fornovo, o major Cordeiro Oeste persuadiu o vigário de uma aldeia a levar aos alemães a sugestão de que se rendessem. O vigário caminhou 6 km até Respício, perto de Fornovo, e aí falou com oficiais alemães. Perguntado sobre o poderio e a localização das forças brasileiras, o vigário disse que os alemães estavam cercados e deviam se render. Como resultado disso, na manhã do dia 28, muito cedo, antes de ser desfechado o ataque do 6º RI, o Cmt do 6º RI, redigiu um ultimato de rendição incondicional e pediu a aprovação do Comando aos seus termos. O vigário levou esse ultimato aos alemães e voltou com uma mensagem, assinada pelo chefe do Estado-Maior da 148ª Divisão, dizendo que a resposta seria dada depois de consulta a seus superiores. Seguindo para o front
  • 75. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Campanhas e batalhas – Collecchio/Fornovo di Taro Enquanto os alemães adiavam a decisão, o 6º RI procedeu de acordo com o plano. Então, às 22h30, depois que os homens do I/6º RI repeliram forte contra-ataque inimigo, três oficiais alemães cruzaram as linhas brasileiras para negociar os pormenores da rendição. O Cmt do 6º RI os conduziu ao seu posto de comando, em Collecchio. Nada menos de 14.779 alemães e italianos se tornaram prisioneiros em dois campos próximos, instalados pelos brasileiros. O general alemão Otto Fretter-Pico e o general italiano Mario Carloni foram escoltados até Florença pelo general Falconiere e general Zenóbio, que os entregaram ao V Exército norte-americano. Seguindo para o front
  • 76. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram: dias 27 a 29 de abril de 1945 (50 baixas / 5 mortos) Soldado Edmundo Arrabar, natural de Porto União-SC, DP/FEB Soldado Abel Antônio Mendanha, natural de Itaberi -GO, 6ºRI Soldado Adir Jorge, natural de Rio Negro-PR, 6º RI Soldado Sebastião Garcia, natural de Itapetininga -SP, 1º RI Soldado Simião Alves de Almeida, natural de Canoinhas-SC, 11º RI Seguindo para o front
  • 77. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Ao comando da tropa sediada na região de Fornovo-Respiccio: Para poupar sacrifícios inúteis de vida, intimo-vos a render-vos incondicionalmente ao comando das tropas regulares do Exército Brasileiro, que estão prontas para vos atacar. Estais completamente cercado e impossibilitado de qualquer retirada. Quem vos intima é o comando da vanguarda da Divisão Brasileira, que vos cerca. Aguardo dentro do prazo de duas horas a resposta do presente ultimatum – Nelson de Mello, Coronel.” Preparativos para a guerra Resposta conduzida pelo Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli ao Comando brasileiro. “Sr. Coronel Nelson de Mello. Depois de receber instrução do comando Superior competente, seguirá resposta.MajorKuhn.” Intimação conduzida pelo Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli, a seguinte intimação.
  • 78. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Generais Otto Fretter-Pico, Mario Carloni e General Falconière. General Otto Fretter Pico apresenta-se ao General Zenóbio. General Otto Fretter Pico, comandante da 148ª Divisão
  • 79. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Soldado brasileiro guardando campo de prisioneiros alemães. Soldados alemães e italianos da Divisão Bersaglieri Itália , da 90ª Panzer Granadier e da 148ª Divisão de Reserva. Soldado escoltando de prisioneiros alemães. .
  • 80. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Retorno e desmobilização De 03 de maio a 20 de junho de 1945, a FEB permaneceu na Itália como força de ocupação militar. No dia 03 de julho iniciou o deslocamento de retorno do 1º escalão ao Brasil, sendo o 5º e último escalão embarcado dia 19 de setembro, com chegada no Rio dia 03 de novembro de 1945, após desfiles em Portugal. No dia 18 de julho de 1945 desembarcava no Rio o primeiro escalão expedicionário, ovacionado pela cidade inteira mas, então, a FEB não existia mais, pelo menos como corpo regular do Exército. Deixara de existir 2 dias antes, no dia 16 de julho. A providência fora do ministro da Guerra, que determinava, através de uma portaria, que as unidades expedicionárias chegadas ao Rio deviam “passar automaticamente à subordinação da 1ª Região Militar”. Seguindo para o front
  • 81. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Retorno e desmobilização De repente, os soldados que haviam sido arrancados de seus lares, no interior de Minas, São Paulo e do Nordeste, que há perto de dois anos se encontravam fora de casa e muitos com quase um ano na Itália, eram sumariamente devolvidos às suas cidades de origem. Lançou ao desamparo milhares de homens sofridos que lutaram pela Liberdade e pela Democracia. A portaria ministerial determinava que, desmobilizados, os elementos que não pertencessem ao efetivo do Exército deviam retornar às atividades de paz. Mas, para muitos, tais atividades não mais existiam. Somente em 1978 o governo criou lei que dispôs sobre a pensão especial devida aos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e a seus dependentes. Seguindo para o front
  • 82. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA USS General Meigs chegando à Baía de Guanabara. Pracinhas dà espera do desembarque, no navio Duque de Caxias Pracinhas dentro do navio General Meigs, retornando . Os que puderam voltar.
  • 83. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA População invadiu a avenida. Desfiles na capital e em várias outras cidades
  • 84. Força Aérea Brasileira Outros personagens 1ª ELO, subordinada à AD / FEB Efetivo: 52 homens (13 pilotos / 11 Of Art e 10 praças do Exército ) 1° GpAvC, subordinada à 350th Fighter Group Efetivo: 350 homens (43 pilotos) O 1º GpAvC voou um total de 445 missões, 2.550 missões individuais e 5.465 horas de vôo em combate, de 11 de novembro de 1944 a 4 de maio de 1945. Perdeu 22 de seus aviões. No período entre 6 e 29 de abril de 1945, ele voou apenas 5% do total de missões efetuadas por todos os grupos sob seu controle, porém destruiu: 85% dos depósitos de munições,36% dos depósitos de combustível, 28% das pontes (19% danificadas), 15% dos veículos motorizados (13% danificados) e 10% dos veículos hipomóveis (10% danificados). FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 85. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Força Aérea Brasileira Outros personagens MORTOS EM COMBATE 2º Tenente Aviador Dante Isidoro Gastaldoni 1º Tenente Aviador John R.Cordeiro e Silva 1º Tenente Aviador Oldegard Olsen Sapucaia 1º Tenente Aviador Waldir Paulino P. de Mello 2º Tenente Aviador Roland Rittmeister 1º Tenente Aviador João Maurício C. de Medeiros 1º Tenente Aviador Aurélio Vieira Sampaio 2º Tenente Aviador Frederico Gustavo dos Santos 1º Tenente Aviador Luiz Lopes Dornelles ABATIDOS EM COMBATE 1º Tenente Aviador Ismael da Motta Paes 1º Tenente Aviador Josino Maia de Assis Capitão Aviador Joel Miranda 2º Tenente Aviador Danilo Marques Moura 1º Tenente Aviador Roberto Brandini 2º Tenente Aviador Raymundo da Costa Canário Capitão Aviador Theobaldo Antonio Kopp 1º Tenente Aviador Othon Corrêa Netto 2º Tenente Aviador Marcos Eduardo C. de Magalhães 2º Tenente Aviador Renato Goulart Pereira Pilotos do 1º Grupo de Caças na Segunda Guerra. P-47s da FAB na Itália.
  • 86. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Marinha do Brasil Outros personagens Como reaparelhamento e a reorganização promovidos com os recursos norte-americanos, a Marinha Brasileira participou ativamente da Guerra anti-submarina não apenas no Atlântico Sul mas também na zona Central do Atlântico, além de participar da luta anti-submarina no Caribe e da guarda de comboios para o Norte de África e o mar Mediterrâneo. Desse modo, foi responsável, entre 1942 e 1945, pela condução de 574 operações de comboio envolvendo a proteção de 3 164 navios mercantes de várias nacionalidades. Destes, os submarinos inimigos lograram afundar apenas três embarcações. Segundo documentação da Marinha Alemã, a Marinha Brasileira efetuou, ao longo do conflito, 66 ataques contra submarinos germânicos. Perdeu 99 marinheiros de Guerra no afundamento do Vital de Oliveira quando este foi atacado por submarinos alemães
  • 87. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Ataques de navios da Marinha do Brasil à submarinos no litoral do nordeste.
  • 88. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Enfermeiras da FEB Outros personagens Os americanos perguntaram: ¨E as suas enfermeiras?¨, o General respondeu: ¨Não temos¨. Os americanos se mostraram surpresos e disseram que nos teríamos que ter nossas próprias enfermeiras porque as deles estavam muito cansadas e além disso, não falavam nossa língua. Face a essa situação é que foi criado o Corpo de Oficiais Enfermeiras do Exército. O quadro de Enfermeiras da Reserva do Exército foi criado pelo decreto - lei 6.097 de 13 de janeiro de 1943. Por ter saído do Brasil sem posto hierárquico regular passaram por inúmeras situações difíceis. Também tiveram problemas com os uniformes. Os primeiros deles foi ainda no Brasil e eram de tão má qualidade e malfeitos que não concebe que tivessem sido feitos para uma representação feminina junto a tropas estrangeiras.
  • 89. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Apesar de todos as desvantagens, as brasileiras jamais deixaram de ser meigas, confortando os pracinhas em horas de desespero, estimulando com palavras de esperança, procurando cercá-los de um ambiente familiar. Perfazendo um total de 73 enfermeiras brasileiras que alistaram oficialmente fora do país na Segunda Guerra Mundial.
  • 90. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Enfermeira Altamira Pereira Valadares Olímpia de Araújo Acácia Cruz Carmem Bebiano Augusta Cavaller Carlota Mello Neuza Gonçalves
  • 91. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 92. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Quando se está ferido, lembra-se logo de Deus e da mãe. As enfermeiras faziam o papel de mãe, de nos afagar, nos aproximando da lembrança de casa, do aconchego da família, para amortizar a agonia que sentíamos. Depois que me levaram para o hospital, onde fizeram uma cirurgia e retiraram três estilhaços do meu pulmão, fiquei baixado 3 meses em Pistóia. Devo muito ao trabalho dos médicos e enfermeiras, eleserammuitoprofissionais.” Outros personagens Livro: Vozes da Guerra, página 278, relato de João Gonzales, foi á guerra com 3º sargento.
  • 93. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA 9º Batalhão de Engenharia Outros personagens Foi a primeira tropa de engenharia a atravessar o Equador para lutar na Europa e também a primeira unidade do Exército Brasileiro a entrar em ação na Itália. A primeira tropa brasileira a cumprir missão de combate em território italiano foi a 1ª Companhia do 9º Batalhão de Engenharia, no dia 6 de setembro de 1944, alguns dias antes do 1º Escalão entrar em operação efetiva de combate. Os primeiros brasileiros que penetraram em Camaiore foram alguns praças de Engenharia, sob o comando do 1º Tenente Paulo Nunes Leal, então integrante do grupamento às ordens do Capitão Ayrosa. Primeira missão: prestou apoio de Engenharia em face da grande necessidade de trabalhos após a queda de Pisa-Florença. Em apenas oito dias, a Engenharia limpou e reparou 20 km de estradas e construiu duas pontes bailey, uma em Montecalvoni (190 pés – 40 Ton) e outra em Santa Maria in Monte (140 pés – 40 Ton). Foi a única tropa que participou de todas as operações, do início ao fim da guerra.
  • 94. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA 9º Batalhão de Engenharia Outros personagens Em Monte Castello, Castelnuovo e Montese, a Engenharia mostrou eficiência na realização de seus diversos trabalhos –a despeito da ação mortífera e aproximada do inimigo –particularmente no levantamento, na remoção e no balizamento de campos minados e na desobstrução das vias de comunicação. No ataque a Monte Castello, acompanhou dois Regimentos de Infantaria, realizando a detecção e o levantamento de minas e armadilhas nas estradas e caminhos junto aos escalões de ataque; manteve em condições de tráfego as estradas a seu encargo; e construiu duas pontes bailey, uma em Gambiana (110 pés – 30 Ton) e outra em La Grilla (120 pés – 24 Ton). No ataque a Rocca Pitigliana, a 2ª Cia E Cmb, no desembocar do ataque, ultrapassou o II/11º Regimento de Infantaria para a abertura de passagens em campos minados. Na rendição de Fornovo, a 2ª Cia E Cmb atuou como tropa de arma base e ficou encarregada da defesa do Posto de Comando Avançado da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária.
  • 95. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Eles não voltaram 2º Sargento Oswaldino Mendes Rocha, natural de Itassu-ES, falecido aos 21/02/45 3º Sargento Luiz Ribeiro Pires, natural do Rio de Janeiro-RJ , falecido aos 22/02/45 Cabo Harry Hadlick , natural de Jaraguá do Sul-SC , falecido aos 02/06 /45 Soldado Waldemar Marcelino dos Santos, natural de Corumbá -MT, falecido aos 21/11/44 Soldado José Januario da Costa, natural de Santos Dumont-MG, falecido aos 26/11/44 Soldado José Garcia Filho, natural de São João Nepomuceno-MG, falecido aos 17/12/44 Soldado Otacilio de Souza, natural do Rio de Janeiro-RJ,falecido aos 05/02/45 Soldado Joaquim Pires Lobo, natural de Resende-RJ, falecido aos 21/02/45 Soldado Edmundo Arrabar, natural de Porto União-SC, 29/04/45 Outros personagens
  • 96. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “A região estava fortemente minada, protegidas pela noite, patrulhas mistas de Infantaria e Engenharia abriam passagens nos campos minados, facilitando o ataque imediato. Naquela madrugada, os mineiros balizavam o caminho à frente da Infantaria, com a finalidade de assegurar uma boa partida para o ataque que se realizaria na manhã do mesmo dia, quando ocorreu a tragédia. Imediatamente, o tenente deslocou-se para o local, encontrando, logo adiante, com o rosto coberto de sangue, o cabo José Galdino, transportando nos braços o seu companheiro, o Cabo Arlindo dos Reis, que além de ferimentos por todo o corpo, apresentava, no lugar da sua perna esquerda, um coto sangrento. Assim agindo, não obstante os ferimentos, o Cabo Galdino partira com o companheiro em busca de socorro, salvando-lhe avida.” Outros personagens Do livro: “Quebra Canela”, Gen Raul da Cruz Lima Jr., Bibliex, RJ
  • 97. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “ObravopelotãodeInfantaria doTenIporanfoiaprimeira tropado11ºRIapenetrar na cidadela de Montese, na tarde do dia 14 de abril de 1945; fê-lo com tal ímpeto que surpreendeu os observadores inimigos postados na torre da igreja. Com ele estavam os elementos do 6º Pelotão de Engenharia, sob o comando do Ten Vinhaes, que o acompanharam desde a linha de partida, com a finalidade de remover obstáculos e abrir brechas em campos minados. Sob forte bombardeio, durante a noite de 14 para 15, por várias vezes as ligações com retaguarda foram cortadas, temendo-sepelavidadaquelepugidodevalorosos combatentes.” Outros personagens Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
  • 98. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Engenharia em ação sobre o Rio Arno. Engenharia da FEB reconstrói uma ponte sobre o canal de Pisa Soldados de Engenharia construindo ponte Bailey. Soldado de Engenharia buscando minas.
  • 99. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Na manhã do dia 15, o Ten Vinhaes recebeu um pedido urgente para socorrer um grupo de soldados que havia caído em campo minado; os engenheiros levavam algum tempo para abrir a brecha através das minas até alcançar os feridos. Depararam-se com um quadro terrível; os rostos estavam deformados e sujos de lama, para aliviar a sede colocaram terra molhada na boca e no lugar dos pés restava, apenas, uma mancha de sangue. Uma vez liberado o caminho, os padioleiros iniciaram o seu devotado mister de socorrer e transportar as vítimas. Estes episódios focalizaram o inimigo invisível que era a mina anti-pessoal, de tal forma disseminada no terreno que substituía o combatente inimigoemlargasfaixasdadefesa.” Outros personagens Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
  • 100. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Durante o trabalho com o trator, notara, em certo ponto, uma resistência especial que forçava a lâmina para cima, sem conseguir arrancar o objeto. Perguntou ao Cap. Júlio, o que deveria fazer, respondendo este que prosseguisse na tentativa. Subitamente, a lâmina, forcejando aos trancos, levantou do leito da estrada uma bomba de 500 quilos, não detonada, lançada pela aviação americana. O tratorista, apavorado, parou a máquina e fez um sinal com as mão, como quem perguntava: e agora? Ordenou o capitão que avançasse a bomba com a lâmina da máquina para o canto da estrada. Contando aqueles segundos intermináveis, a bomba foi afastada para o canto e nada aconteceu. Aprendemos, nesta fase de operações de movimento, que é preferível um conserto incompleto, porém feito a tempo, do que umbom trabalho forada hora.” Outros personagens Livro: Quebra Canela, do Gen Raul da Cruz Lima Jr ,comandou a 2ª Cia do 9º BE como Capitão.
  • 101. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA CITAÇÃO: “Unidade de escol, teve a feliz oportunidade de ter sido a primeira tropa a ser engajada contra o inimigo. Participou, sem conhecer canseiras e mostrando sempre o alto padrão de suaeficiência, de todas asoperações de guerraafetas àstropas brasileiras. ... O 9º BE confirmou, portanto, nos campos de batalha da Península Itálica o acerto de sua escolha como participante da FEB e o valor inconfundível do moderno soldado de engenharia, dirigido por quadros capazes e por um comando sereno e proficiente. Concorreu, assim, brilhantemente para que à nossa Pátria fosse reservado um lugar de relevo entre as nações que velarão pela paz vindoura e futura reconstrução de um mundo livre efeliz.”” Outros personagens Livro: A FEB por seu Comandante, página 309, do Mal Mascarenhas de Moraes, Cmt FEB.
  • 102. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário estatístico Material capturado Canhões Viaturas Cavalos Armas 80 1.500 4.000 12.478 Disciplina Deserç. Sent. prisão Sent. fuzilamento 1 66 2 Números gerais Dias no front Avanço / km Efetivo 239 750 25.334 Oficiais da ativa convocados Of Sup Capitães Subalternos 98% 97% 51% Primeiro Tiro da Artilharia Dia Mês Ano Hora 16 Setembro 1944 12h22 Tropa em ação de combate Entrou em ação Depósito e QG 15.069 10.265 Prisioneiros de guerra capturados Generais Oficiais Praças Total 2 892 19.679 20.573 Brasileiros feitos prisioneiros Oficiais Praças Total 1 34 35
  • 103. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário estatístico Estados com maiores efetivos Rio de Janeiro 8.036 São Paulo 3.889 Minas Gerais 2.947 Rio G.do Sul 1.880 Paraná 1.542 Santa Catarina 956 Bahia 686 Mato Grosso 679 Pernambuco 651 Ceará 377 Espírito Santo 345 Paraíba 349 Consumo entre Out44 a Maio45 Tiros de Fuzil 6.500.000 Projéteis Obus 350.000 Granadas mão 75.000 Minas AC e AP 4.000 Gasolina 1.500.000.000 L Lubrificantes 500.000 galões Querosene 100.000 galões Óleo diesel 60.000 galões O Brasil gastou na guerra, em valores atualizados, 657 bilhões de reais, sem contar os prejuízos da Marinha Mercante. A última prestação foi saldada em 12 de julho de 1954. Material da FEB Veículos 1.410 Metr. 505 Metr. AA 237 Obuses 66 Morteiros 144 Lança-rojões 585 Canhões AT 77 Carabinas 5.231 Fuzis 6.510 Pistolas 1.156 Botes e Pass 47 Telefones 778
  • 104. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Vtr Bld Rec M8- Greyhound, 37mm Willys MB ‘”Jeep”, 1/4 ton, 4x4 Caça-bombardeiro Republic P-47 Thunderbolt
  • 105. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 106. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 107. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 108. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Rifle M1 Garand .30 Carabina semiautomática M1 .30 Browning Automatic Rifle 1918A2 .30 Morteiro de 60 mm Submetralhadora M-3 .45 ACP Pistola Colt M1911 .45 ACP Granada de Mão MK-II A1 Granada de Bocal A1 Morteiro de 60 mm Obus 105 mm M-101
  • 109. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 110. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 111. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 112. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Luvas de ombreiras de Capitão e divisas de 2º Sargento da FEB De Guerra, Cruz de Combate (1ª/2ª Classes), De Campanha, Sangue do Brasil e Silver Star
  • 113. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário estatístico Feridos e acidentados Feridos em ação Acidentados Total 1.577 1.145 2.722 Desaparecidos Enterrados como Desc Extraviados Total 10 13 23 Meses com maior Nr baixas Dez 1944 Março 1945 Abril 1945 2.016 1.978 1.963 Meses com menor Nr de baixas Ago 1944 Set1944 Julho 1944 130 215 316 Primeira Morte na Itália Sd Antonio Aparecido 12 Ago 44 6º RI Afogam. Primeiras três mortes em ação de combate Sd Antenor Guirlanda 21 Set 44 6º RI Combate Soldado Atílio Piffer 6º RI Combate Sd Constantino Marochi 6º RI Combate Última morte na Itália 2º Te Ernani M. Gusmão 1 Set 45 CRP Disp. Acid.
  • 114. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia Monumento aos Mortos da Segunda Guerra.
  • 115. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Muro de pedras a emergir do espelho das águas no Monumento Votivo Militar Brasileiro, na comuna de Pistoia –Toscana, Itália. “Esta terra sagrada foi sepultura dos soldados brasileiros mortos no campo de honra pela dignidade da pessoa humana. Seus nomes estão gravados nesta pedra para eterna memória dos homens“
  • 116. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sepultura dedicada ao soldado desconhecido velado por uma chama votiva que nunca se apaga. “Ao soldado brasileiro morto em combate e terras da Itália, a Pátria agradecida.”
  • 117. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário estatístico Mortos por Arma/Quadro/Serviço Em ação Acident Doenç. Outros Total Infantaria 331 31 3 6 371 Cavalaria 3 1 - - 4 Artilharia 4 9 1 - 14 Engenharia 6 3 - - 9 Transmissões 3 1 - - 4 Intendência - 2 - - 2 Manutenção 1 1 - - 2 Saúde 5 1 1 1 2 PE - 1 - 1 8 DP - 7 4 - 11 QG 1 3 - - 4 Desc. 10 - - 2 12 364 60 9 10 443 Mortos por Posto/Graduação Capitães: 1 14 Primeiro Tenentes: 1 Segundos Tenentes: 10 Aspirantes a Oficial: 1 Subtenentes: 1 429 Primeiro Sargentos: 3 Segundo Sargentos: 18 Terceiro Sargentos: 42 Cabos: 34 Soldados: 331 443 Dos 332 soldados, 16 são extraviados em combate, sendo 10 do 1º RI, 3 do 6º RI e 3 do 11º RI. 14 desses corpos foram encontrados e não identificados. Há portanto 1 soldado extraviado, provavelmente morto cujo corpo não foi encontrado.
  • 118. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Acima, à esquerda: foto e lápide do Asp Mega Acima: foto e lápide do Sgt Max Wolff Ao lado: foto e lápide do Frei Orlando
  • 119. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Acima, à esquerda: monumento no local onde faleceu o Frei Orlando. Bombiana-Emilia- Romagna, Itália. Acima: monumento no local onde tombou o aspirante Mega. Montese-Modena, Itália. Ao lado: monumento onde tombou o Sgt Max Wolff Filho. Montese-Modena, Itália.
  • 120. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário estatístico Mortos por Estado Rio de Janeiro 112 São Paulo 91 Minas Gerais 75 Paraná 29 Santa Catarina 27 Rio Grande do Sul 20 Goiás 16 Mato Grosso 15 Bahia e Pernambuco 10 Espírito Santo 8 Ceará, Paraíba e Sergipe 6 Alagoas 5 Pará 4 Piauí 2 Acre e Amazonas 1 02 corpos de pracinhas nunca foram encontrados. Em 08 de junho de 1967, foi encontrado em Montese um esqueleto de um pracinha brasileiro, identificado devido às botas, um relógio de pulso e pedaços da farda com o símbolo da cobra fumando. Os restos mortais ainda repousam em Pistóia sob a alcunha de SOLDADO DESCONHECIDO. Suspeita-se que o soldado desconhecido seja o cabo do 11º RI Fredolino Chimango, de Passo-RS. A data do seu desaparecimento, consta como 16 de abril de 1945. Repousavam no cemitério, junto com os brasileiros, 46 alemães que foram recolhidos no campo de batalha por membros do Pelotão de Sepultamento. “Deixa o pobre, morreu, acabou” . Essa foi a resposta de um dos soldados que era do Pelotão de Sepultamento a um correspondente de guerra, quando indagado o porquê de tanto cuidado ao sepultar o inimigo que poderia muito bem ter tirado a vida de algum companheiro seu.
  • 121. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 122. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Ligação com as unidades atuais 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ Companhia do Quartel-General (Cia QG 1ª DIE) Companhia de Comando da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ A Banda de Música Expedicionária Banda de Música da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ 9º Batalhão de Engenharia 9º Batalhão de Engenharia de Combate, Batalhão Carlos Camisão, Aquidauana/MS 1º Regimento de Infantaria 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), Regimento Sampaio, Rio de Janeiro/RJ 6º Regimento de Infantaria 6º Batalhão de Infantaria Leve, Regimento Ipiranga, Caçapava/SP 11º Regimento de Infantaria 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, Regimento Tiradentes, São João Del-Rei/MG. 1º Esquadrão de Reconhecimento 1º Esquadrão de Cavalaria Leve, Esquadrão Ten Amaro, Valença/RJ Pelotão de Polícia 1º Batalhão de Polícia do Exército, Rio de Janeiro/RJ.
  • 123. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Ligação com as unidades atuais 1º Batalhão de Saúde 21º Batalhão Logístico, Batalhão Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro/RJ 1ª Companhia de Transmissões 1º Batalhão de Comunicações, Batalhão Gen Mário da Silva Miranda, Santo Ângelo/RS 1ª Companhia Leve de Manutenção e 1ª Companhia de Intendência 19º Batalhão Logístico, Batalhão Marechal Bittencourt, Rio de Janeiro/RJ Artilharia Divisionária Expedicionária Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, AD Cordeiro de Farias, Rio de Janeiro/RJ Bateria de Comando da Artilharia Divisionária Expedicionária Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro/RJ I Grupo Obuses 105 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, Regimento Floriano, Marabá/PA. II Grupo de Obuses 105 21º Grupo de Artilharia de Campanha, Grupo Monte Bastione, Rio de Janeiro/RJ III Grupo Obuses 105 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, Grupo Bandeirante, Barueri/SP IV Grupo de Obuses 155 11º Grupo de Artilharia de Campanha, Grupo Montese, Rio de Janeiro/RJ
  • 124. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Impressões da polução italiana Na guerra, o medo era companhia constante dos soldados e da população. Enquanto avançavam no terreno, os brasileiros se hospedavam em casas italianas, propiciando uma relação benéfica para todos: para os italianos representava comida, segurança e solidariedade; para os brasileiros, conforto no rigor do inverno e o aconchego substituto da família distante. Para as crianças, o medo se multiplicava e se transformava em pavor, por isso, recebiam maior atenção. O tempo passou; contudo, não se esquecem da mão que as confortou na dificuldade. Giuseppina Malfatti: “Naquele momento, começou a nossa ressurreição. Nós, crianças, éramos cinco: três irmãos e dois primos; aproximamo-nos com muita curiosidade desses soldados, que nos deram pães com geléia...” Bianco Fini: “Havia uma diferença enorme; os soldados brasileiros eram como irmãos e uma boa companhia. Repito: como irmãos! Os outros exércitos eram completamente distantes.”
  • 125. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 126. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Impressões da polução italiana Valentino Betti: “Tinham bom coração… Eu penso neles todos os dias… Éramos fascinados e estávamos sempre com eles.” Iolanda Marata: “Sempre foram bons, respeitosos; seja com a família, seja comigo, que era uma garotinha. Chocolate… quanto chocolate eu comi!” Bianca Bernardi: “Os brasileiros deram de comer às crianças antes de servirem a eles mesmos. Os brasileiros, em suma, sempre nos consideraram, nos deram de comer, deram cobertores; sempre nos trataram bem, bem, bem…” Giuliana Menichini: “A diferença é que os brasileiros não davam… eles dividiam! Se tinham café, levavam café em casa… se tinham chocolate, levavam chocolate em casa… o mingau, o pão branco. Era uma divisão, o que era muito diferente.” Fabio Gualandi: “O soldado brasileiro chegou aqui em novembro. E chegou não como um exército de conquista Entendeu a situação da população e ajudou.”
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  • 128. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Impressões da polução italiana Ugo Castagnoli: “Eu creio que noventa por cento da população teve um relacionamento verdadeiro com os brasileiros. O Brasil é a única nação que permaneceu impressa na história do povo.” Claudio Carelli: “Dois brasileiros vinham sempre a nossa casa; como se tinha pouco para comer, eles traziam caixinhas de chocolates. Depois comiam com a gente; o pouco que tínhamos, dividíamos e éramos exatamente uma grande família naquele momento… Brincavam sempre comigo; portanto não posso esquecer.” Giancarlo Maciantelli: “Notamos que eram soldados de bom coração, tranquilos, cordiais, que procuravam as crianças para dar carinho, para dar chocolates. Ao sentirmos esta cordialidade, a gente se ligava mais e mais a esses soldados.”
  • 129. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Oratório encontrado e restaurado por Giancarlo Maciantelli em Staffoli
  • 130. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Acima, à direta: 5 de março de 1945. Muitos soldados do heróico Exército Brasileiro caíram aqui para libertar um terra que não era sua. O sacrifício dos caídos não pode e não deve ser esquecido. Doe uma flor.
  • 131. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA
  • 132. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Curiosidades O Aviação de Patrulha e Marinha do Brasil afundaram 14 submarinos alemães e 1 italiano. 10% dos Oficiais da FEB eram Sargentos promovidos durante a guerra. A punição por “desaperto” era de 250 a 300 liras. Walt Disney desenhou, a pedido de O GLOBO, a cobra fumando. O Aspirante Mega tinha 03 meses de formado ao voluntariar-se para ir à guerra. O Sgt Max Wolff era policial militar no RJ ao voluntariar-se para ir à guerra. Os destinatários das cartas à Itália era um número seguido da sigla FEB. Na 1ª Guerra, o Brasil declarou guerra à Alemanha por torpedeamento de navios. O México declarou guerra em 1942 e enviou pilotos à Filipinas. Em março de 1942, Hungria e Romênia romperam relações diplomáticas com o Brasil. Colômbia, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Peru declararam guerra ao Eixo em 1942. O Chile apenas rompeu as relações diplomáticas o Eixo em 1943. A Argentina declarou guerra ao Eixo dia 28 de março de 1945. O tratado de paz com a Itália se deu em 10 de fevereiro de 1947. O tratado de paz com o Japão se deu em 8 de setembro de 1951. O tratado de paz com a Alemanha nunca foi celebrado. A Wehrmacht contava com 331 divisões de infantaria e 31 panzer. O US Army contava com 263 divisões de infantaria e 50 blindadas. Na II Guerra, a Alemanha perdeu 5.500.000 soldados, contra 420.000 dos EUA. Na Itália, a Alemanha perdeu 367.000 soldados, contra 235.000 dos EUA.
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  • 143. FEB 70 ANOS – EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA Sumário 2. Desenvolvimento (continuação...) d. Seguindo para o front 1) Contato com o inimigo e batismo de fogo 2) Principais batalhas (Castello, Castelnuovo, Montese e Fornovo) 3) Retorno e desmobilização e. Outros personagens 1) Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil 2) Enfermeiras da FEB 3) O 9º BE 3. Conclusão a. Sumário estatístico b. Ligação com unidades atuais c. Impressões da polução italiana d. Curiosidades
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