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PATRIMÔNIO IMATERIAL: A REPRESENTAÇÃO DO GÊNERO NO ESPAÇO DA
FOLIA DE REIS EM NOVA FRIBURGO/RJ

DAZZI, Camila1
DUTRA, Adriana da Rocha Silva2
EMERICH, Luis Mateus Siqueira3
SANCHES, Diego Bonan4

RESUMO
O Projeto de Extensão Identidade Cultural e Turismo – uma proposta para as Folias
de Reis de Nova Friburgo/RJ tem como norteadores os objetivos de levantamento,
registro e disponibilização do material coletado. A partir do viés da identificação das
inter-relações de gênero dentro dos espaços da manifestação cultural, busca-se
compreender o papel da mulher e seus significados com o patrimônio imaterial
contribuindo para a disseminação e preservação da Folia de Reis. Desta forma,
acredita-se que a identificação destes simbolismos permitirá delinear o perfil, as
práticas dos grupos na região e suas peculiaridades possibilitando contribuir para a
preservação do arcabouço cultural no município.
Palavras-chave: Patrimônio imaterial. Gênero. Folia de Reis. Nova Friburgo

CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, Historiadora da Arte, Pós-Doutoranda, CEFET/RJ, email: camiladazzi@yahoo.com.br

1

CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduanda em Gestão de Turismo, turismóloga, e-mail:
adrianarochaeducpatrimonial@yahoo.com.br

2

CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduando em Gestão de Turismo, turismólogo, e-mail:
luisiqueira_90@yahoo.com.br

3

CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduando em Gestão de Turismo, turismólogo, e-mail:
diegobsanches@hotmail.com

4

61
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INTANGIBLE HERITAGE: THE REPRESENTATION OF GENDER IN THE SPACE
OF FOLIA DE REIS IN NOVA FRIBURGO/RJ

ABSTRACT
The Extension Project Cultural Identity and Tourism - a proposal for the groups of
Folias de Reis in the city Nova Friburgo in Rio de Janeiro, is guided by the objectives
of the survey, registration and availability of the material collected. From the
identification of inter gender relations within the spaces of cultural expression, we aim
to understand the role of women and their meanings with intangible heritage
contributing to the dissemination and preservation of Folia de Reis. Thus, it is
believed that identification of these symbolisms will outline the profile, the practices of
groups in the region and its peculiarities, allowing contribute to the preservation of the
cultural structure in the city.
Keywords: Intangible heritage; Gender; Folias de Reis; Nova Friburgo

INTRODUÇÃO
Realizado no primeiro distrito do município de Nova Friburgoi, o projeto
“Identidade Cultural e Turismo – uma proposta para as Folias de Reis de Nova
Friburgo” atua junto às comunidades que abrigam Grupos de Folias de Reis, no
distrito mais urbanizado dos oito que o compõem. De autoria da Profa. Dra. Camila
Dazzi, conta com a parceria dos alunos do Curso Superior em Gestão de Turismo do
CEFET/RJ - Campus Nova Friburgo, bolsistas de extensão do DIREX/CEFET/RJ.
Na comunidade investigada, foi identificado até o momento 06 grupos no
primeiro distrito: Império de Olaria (Olaria), Três Reis Magos (Catarcione), Nossa
Senhora Aparecida (Varginha), Irmandade de São Cristóvão (São Cristóvão), Unidos
dos Três Reis (Rui Sanglard) e Folia do Andrade (Olaria).
Visando uma abrangência maior sobre os dados coletados juntos aos grupos
situados na delimitação geográfica, definiu-se um processo de levantamento das
especificidades desses grupos a partir de pesquisa em fontes primárias e
62
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secundárias,

complementadas

com

entrevistas

com

entidades

ligadas

a

manifestação como a Associação de Grupos de Folias de Reis de Nova Friburgo e
entidades privadas, além do tradicional jornal local “A Voz da Serra”; questionários
quali-quantitativo; fichas segmentadas para o folião, mestre e palhaço, apoiados por
registro audiovisual.
A Folia de Reis é uma celebração ao nascimento do Menino Jesus durante o
ciclo natalino. Tradição portuguesa que refaz o caminho dos três Reis Magos em
busca da manjedoura do Menino Jesus. Segundo o INEPAC- Instituto Estadual do
Patrimônio Artístico e Cultural, a Folia se divide em duas fases, a “primeira [consiste
em celebrações com saídas em Jornadaii], de 24 de Dezembro a 6 de Janeiro,
quando cantam em louvor aos Reis Magos. A segunda, de 7 a 20 de janeiro, é
dedicada a São Sebastião, reverenciado nas cantigas que entoam.” iii Essa
religiosidade transcende à relação com o ciclo natalino. Movida pela fé e devoção, a
grande maioria dos participantes buscam estreitar sua ligação com o divino. Por
meio de pedidos e promessas feitos aos Três Reis Magos, a São Sebastião, os
devotos têm na Bandeira o símbolo da fé, a materialização e aproximação com o
Divino, quando a ela, reverenciam em forma de agradecimento de pedidos
alcançados que variam desde emprego, casamentos, saúde dentre outros. Quando
da graça alcançada, o ex-voto é depositado na Bandeira e a pessoa deve seguir
durante sete anos a Folia. Após esse período, ela estará com o compromisso
cumprido, não tendo mais obrigatoriedade em segui-la. Símbolo de poder e pureza,
quando da presença da mulher na Folia, normalmente cabe a esta figura feminina
empunhar o estandarte a frente do Grupo nas Jornadas empreendidas.
Nos grupos investigados do primeiro distrito em Nova Friburgo, identifica-se
alguns pontos de tensão. Tensão esta que não se resume a lutas, pois há uma
“convivência religiosa entre homens e mulheres, jovens e velhos, pobres e ricos,
devotos e foliões” (GONÇALVES, 2010, p. 18) e sim à questionamentos alinhados à
realidade sociocultural na qual os integrantes compartilham. Sendo assim, destacase a presença cultural da figura feminina neste espaço, pois os grupos se
segmentam entre o que não permite e o que permite a presença feminina de
maneira ativa, participando nas jornadas e/ou apresentações em comemorações
religiosas.

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O ESPAÇO FEMININO NOS GRUPOS DE FOLIA DE REIS
A práxis do projeto busca identificar a figura da mulher e registrar sua
presença valorada por meio de seu apoio harmônico, seja com atribuições
cumulativas ou não, junto a manutenção dos Grupos de Folia de Reis existentes no
município. Seja ela atuando diretamente como uma integrante do grupo ou ainda
como um suporte nos bastidores que proporciona a organização, alimentação, a
criação da atmosfera familiar, entre outras tarefas domésticas.
Considera-se aqui, segundo Porto, duas abordagens dos indícios da presença
feminina na Folia de Reis. A primeira remonta de sua origem nas “Jornadas das
Pastorinhas”. Defendida por alguns estudiosos, tal jornada marca a presença
exclusiva do gênero feminino transitando seu surgimento entre os países ibéricos
e/ou europeus:
[...] eram meninas-moças que, no período litúrgico do Natal, percorriam as
casas das famílias citadinas, pedindo esmolas para as finalidades
assistenciais. Usavam-se graciosamente da música instrumental e vocal
para pedir os donativos e para agradecê-los. As “Companhias de Reis”
inicialmente eram uma revivescência, no campo, daquilo que as pastorinhas
faziam nas cidades. Com o passar do tempo, o povo foi criando os ritos, que
até hoje são observados com fidelidade. Enquanto que havia criatividade no
tocante às letras, eram religiosamente conservadas as melodias, sem
dúvida originárias do cancioneiro religioso do catolicismo ibérico. (PORTO
apud MACHADO et. al, 2008, p. 64)

Em contraposição, na segunda abordagem, ainda citando Porto, com base na
historicidade do nascimento do Menino Jesus, a ausência da figura feminina nos
Grupos de Folia de Reis se justifica como segue abaixo:
[...] os Reis Magos não trouxeram consigo suas esposas; se os foliões
levassem mulher na folia, estariam deturpando o sentido da representação;
também, dizem outros, nenhuma mulher visitou o presépio de Jesus; admitir
mulher entre os foliões, como participante, seria desviar o sentido da
dramatização. (PORTO, 1982, p. 54)

Nas Folias em estudo, constata-se o posicionamento do Grupo de Folia de
Reis Império de Olaria que não permite a participação da mulher desde a geração de
seu avô, fundador do Grupo, comunga com a concepção anteriormente citada,
declarada em conversa informal antes da gravação da referida entrevista, reforçada
no trecho que segue:

64
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Edmar: Porque a gente nunca, meu pai, meu avô, nunca gostou de mulher
na folia. Não, por não existir, porque existe, na folia existe, são as
“pastorinhas”. Então, mas meu pai, meu avô, a gente mesmo, que vem
seguindo a tradição deles, a gente nunca “gostamos” de mulher na folia.iv

A permissão concedida, no caso da Império de Olaria, Fotografia 1, é
somente no que tange ao suporte de atividades domésticas necessárias ao bom
funcionamento do Grupo. Ou seja, uma divisão de tarefas com base no gênero, tais
como, reparo das indumentárias; na confecção das refeições servidas durante os
ensaios, nas festa de arrematev; na manutenção e asseio das fardas, da sede e do
presépio que fica montado durante todo o ano, ou mesmo em qualquer necessidade
que se refira às prendas domésticas.

FOTOGRAFIA 1: Grupo de Folia Império de Olaria, majoritariamente masculina.
Foto: Adriana Rocha

Essa separação de papéis também é abordada por Gonçalves:
Ao longo do dia, muitas tarefas têm de ser realizadas e são divididas entre
homens e mulheres. Aos homens cabe transportar todas as coisas

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necessárias. É sua tarefa também cuidar do espaço físico da festa, o que
envolve limpeza, checagem de instalações elétricas e hidráulicas, instalação
da cozinha, arrumação das mesas e cadeiras etc. Muitas tarefas são
coletivas, mas nem sempre se dão de forma harmoniosa. Às mulheres cabe
coordenar os trabalhos da cozinha, como lavar, cortar e preparar os
alimentos, como também servir os pratos de comida e lavar a louça,
trabalho intenso e levado a cabo por cinco pessoas. São elas também que
cuidam das fardas dos foliões, chapéus, toalhas e outros apetrechos.
(BITTER apud GONÇALVES, 2010, p.11)

Também podemos notar a presença periférica feminina no cuidado com as
crianças, principalmente quando há algum parentesco como sobrinho, neto ou outro,
na preocupação em zelar pelo menor, uma vez que as jornadas normalmente
ocorrem no período noturno. Interessante destacar a visão de Fontoura quando
conceitua a atuação das mulheres “ao pesquisar a Folia de Reis de Uberaba,
enfatiza que as pessoas que dão sustentação à festa fazem parte da Folia Invisível”
onde a “grande maioria é de mulheres [...] responsáveis pela organização,
preparação, mas não aparecem nos lugares públicos da festa.” (FONTOURA apud
GONÇALVES, 2010, p. 11)
Em contrapartida em outro segmento, constatamos a presença feminina em
funções como músicos tocando triângulo, afoxé, ora sendo do coro, ou como
bandeireira. Contrário ao Grupo anteriormente citado, a Unidos dos Três Reis, exibe
seu belo e expressivo conjunto feminino, que fica à frente da Folia, em torno de 1/3
do total do Grupo, conforme podemos constatar abaixo (Fotografia 2).

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FOTOGRAFIA 2: Grupo de Folia Unidos dos Três Reis, presença expressiva das mulheres.
Foto: Adriana Rocha

Apesar de termos integrantes jovens do sexo feminino entre os Grupos,
registramos uma das integrantes mais idosas que faz parte do Grupo de Folia Três
Reis Magos, com 70 anos de idade e acompanha a Folia há mais de 50 anos,
transitando entre instrumentos como afoxé, triângulo, bandeireira, atualmente exerce
a também a função de contramestre. (Fotografia 3).

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FOTOGRAFIA 3: Grupo de Folia Três Reis Magos, integrante mais idosa do grupo.
Foto: Adriana Rocha

Apesar da Folia de Reis ser um espaço de predominância masculina e não
constatarmos a expressiva participação feminina em todos os Grupos como ocorre
com o Grupo Unidos dos Três Reis, observa-se que a fração investigada até o
presente momento dos Grupos de Folia de Reis, nos revela que é significativo o
percentual de mulheres nas Folias do primeiro distrito, destacando a fatia feminina
que

representa

29%

do

total

da

população

apurada

(Figura

1),

onde

aproximadamente 75% são maiores de 66 anos, conforme gráfico abaixo:

68
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Figura 1: Levantamento parcial do percentual de participação do sexo feminino nos Grupos de Folias
de Reis do 1º Distrito de Nova Friburgo/RJ

Espaço de práticas de veneração à religiosidade, à família e de sociabilidade,
os Grupos de Folia transmitem as tradições por meio da oralidade e cada vez mais
ganha suporte feminino em tarefas que muitas das vezes são executadas pelos
homens, podendo ser um elemento de destaque e atração para novos integrantes.

CONCLUSÃO
Compreende-se as Folias de Reis como uma manifestação cultural complexa.
Segundo Vianna, "não existe cultura pura ou pureza imutável. Todas as culturas
estão em constante transformação, suas verdades estão sempre sendo redefinidas.”
vi

, fazendo parte de uma rede sem limites, entende-se que a figura da mulher ainda

sofre sobre o peso das tradições, mas na grande maioria, como vem ocorrendo na
contemporaneidade, quebra os tabus impostos pela sociedade, bem como, o
conceito de Folia Invisível, se revelando como um braço de suporte para muito além
das paredes domésticas.
Portanto, o potencial feminino de atuação dentro dos Grupos de Folia pode
ultrapassar o que atualmente observamos ser utilizado, por meio do viés lúdico, com
69
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capacitação alinhada à realidade da comunidade ao qual está inserida, sendo um
possível facilitador na inserção e preparação de jovens e crianças voltadas às
atividades das Folias de Reis, fazendo uso de sua habilidade preexistente
educacional. Podendo assim, ser a mulher um vetor de disseminação e preservação
da manifestação cultural na captação de novos integrantes para além de suas
fronteiras geográficas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MENDES, Luciana Aparecida de Souza. As folias de Reis em três lagoas: a
circularidade cultural na religiosidade popular dourado. (2007. 143 p.) Dissertação
(Mestrado). UFGD. Dourados, MS, 2007.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998.
BITTER, Daniel. A Bandeira e a Máscara: estudo sobre a circulação de objetos
rituais nas Folias de Reis. Tese de Doutorado. In: GONÇALVES, Maria Célia da
Silva. Sensibilidade e performances femininas nas Folias de Reis de João
Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun. 2010. Disponível em:
http://seer.ucg.br/index.php/mosaico/article/viewFile/1930/1208. Acessado em: 27
jan. De 2013. em Antropologia. Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS, 2008.
PEDRO, Fabio Costa e DIAS, Reinaldo. Patrimônio Imaterial e turismo: o caso do
município de Jequitibá, MG, Caderno Virtual de Turismo, vol. 8, núm. 3, p. 41-53,
2008.
FONTOURA, Sônia Maria. Em nome de Santos Reis: um estudo sobre Folia de Reis
em Uberaba. Vol. 1. Min. Uberaba: Arquivo público de Uberaba, 1997. In:
GONÇALVES, Maria Célia da Silva. Sensibilidade e performances femininas nas
Folias de Reis de João Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun.
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Disponível
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GERALDO, Sebastião e CAMPOS, Renato Márcio Martins de. Folia de Reis em
Ribeirão Preto – Cenário atual e reflexão teórica. Disponível em: <
http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/Artigo%2010_24.pdf > . Acesso em: 06 Jan.
2013.
Jornal A Voz da Serra on-line. Associação das Folias de Reis se torna ponto de
cultura. Disponível em: <http://www.avozdaserra.com.br/noticias.php?noticia=15414>
Acesso em: 12 abr, 2012.
JURKEVICS, Vera Irene. Festas religiosas: a materialidade da fé. História
Questões & Debates, América do Norte, 43, mai. 2007. Disponível em:
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<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/view/7863/5544>. Acessado em:
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PORTO, Guilherme. As Folias de Reis no Sul de Minas. Rio de Janeiro: MEC/
SEC/ FUNARTE - Instituto Nacional de Folclore, 1982.
______. G. As folias de reis no sul de Minas. Rio de Janeiro: Funarte, 1982. 69 p. In:
MACHADO, Mireille Paula. Monarcas do oriente: um retrato da manifestação
cultural da Folia de Reis no município de Uberlândia. A MARgem Estudos, Uberlândia - MG, ano 1, n. 1, p. 61-70, jan./jun. 2008. Disponível em:
http://www.mel.ileel.ufu.br/pet/amargem/amargem1/estudos/MARGEM1-E35.pdf.
Acessado em: 21 de jan. de 2013.
SILVA, Jonathan Rocha. A memória como atrativo turístico: a celebração da Folia
de Reis na Cidade de Nova Friburgo. Monografia (05/02/2012,175p) 2012.
PEDRO, F. C. e DIAS, R. Patrimônio Imaterial e turismo: o caso do município de
Jequitibá, MG. In: Caderno Virtual de Turismo, vol. 8, núm. 3, 2008, pp. 41-53
VIANNA, H. A circulação da brincadeira. Caderno Mais!, Folha de São Paulo, p. 7,
15 fev. 1999.
GONÇALVES, Maria Célia da Silva. Sensibilidade e performances femininas nas
Folias de Reis de João Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun.
2010.
Disponível
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MACHADO, Mireille Paula. Monarcas do oriente: um retrato da manifestação
cultural da Folia de Reis no município de Uberlândia. A MARgem - Estudos,
Uberlândia - MG, ano 1, n. 1, p. 61-70, jan./jun. 2008. Disponível em:
http://www.mel.ileel.ufu.br/pet/amargem/amargem1/estudos/MARGEM1-E35.pdf.
Acessado em: 21 de jan. de 2013.
Trip Transformadores. Hermano Vianna, Antropólogo, criador do site Overmundo –
Disponível
em:
http://revistatrip.uol.com.br/transformadores/site/homenageados/index.php?cod=54.
Acessado
em
12
de
jan.
de
2013.
Disponível
em:
http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28
>,
Acessado em: 12/01/2013.

i

O município foi criado por D. João VI, em 1818, por decreto real e colonizada por 100
famílias suíças. Disponível em:
<http://www.djoaovi.com.br/index.php?cmd=section:registros_historicos> Acessado em: 23 de abril de
2012. De acordo com o IBGE, possui 182.082 habitantes. Localizado na região serrana do Estado do
Rio de Janeiro, atualmente ostenta o título de “capital nacional da moda íntima”. Disponível em

71
Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index

<http://www.avozdaserra.com.br/noticia/20102/nova-friburgo-e-a-capital-da-moda-intima> Acessado
em 21 de junho de 2012.
Também conhecida como “giro”, a jornada é a visita feita às residências durante o período do
ciclo natalino, onde as doações recebidas são afixas à Bandeira e contribuirão para a execução da
Festa de Arremate. Disponível em:
<http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28> Acesso em: 07 jul.
2012.

ii

iii

Disponível em:
<http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28>, Acessado em:
12/01/2013.

iv

Entrevista concedida por Carlos Ambrósio e Edmar Ambrósio no dia 16 de Maio de 2012,
“donos” do Grupo de Folia de Reis Império de Olaria, no Bairro Olaria em Nova Friburgo/RJ.

v

Festa de arremate: evento que marca o fim da jornada/giro, com fartura de comida e bebida,
ansiosamente aguardado pelos componentes, familiares e convidados. Disponível em:
<http://www.cult.ufba.br/wordpress/24561.pdf> Acessado em: 07/07/2012.

vi

Hermano Vianna, Antropólogo, criador do site Overmundo. Disponível em:
<http://revistatrip.uol.com.br/transformadores/site/homenageados/index.php?cod=54>. Acessado em
12 de jan. de 2013.

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  • 1. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index PATRIMÔNIO IMATERIAL: A REPRESENTAÇÃO DO GÊNERO NO ESPAÇO DA FOLIA DE REIS EM NOVA FRIBURGO/RJ DAZZI, Camila1 DUTRA, Adriana da Rocha Silva2 EMERICH, Luis Mateus Siqueira3 SANCHES, Diego Bonan4 RESUMO O Projeto de Extensão Identidade Cultural e Turismo – uma proposta para as Folias de Reis de Nova Friburgo/RJ tem como norteadores os objetivos de levantamento, registro e disponibilização do material coletado. A partir do viés da identificação das inter-relações de gênero dentro dos espaços da manifestação cultural, busca-se compreender o papel da mulher e seus significados com o patrimônio imaterial contribuindo para a disseminação e preservação da Folia de Reis. Desta forma, acredita-se que a identificação destes simbolismos permitirá delinear o perfil, as práticas dos grupos na região e suas peculiaridades possibilitando contribuir para a preservação do arcabouço cultural no município. Palavras-chave: Patrimônio imaterial. Gênero. Folia de Reis. Nova Friburgo CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, Historiadora da Arte, Pós-Doutoranda, CEFET/RJ, email: camiladazzi@yahoo.com.br 1 CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduanda em Gestão de Turismo, turismóloga, e-mail: adrianarochaeducpatrimonial@yahoo.com.br 2 CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduando em Gestão de Turismo, turismólogo, e-mail: luisiqueira_90@yahoo.com.br 3 CEFET/RJ – Campus Nova Friburgo, graduando em Gestão de Turismo, turismólogo, e-mail: diegobsanches@hotmail.com 4 61
  • 2. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index INTANGIBLE HERITAGE: THE REPRESENTATION OF GENDER IN THE SPACE OF FOLIA DE REIS IN NOVA FRIBURGO/RJ ABSTRACT The Extension Project Cultural Identity and Tourism - a proposal for the groups of Folias de Reis in the city Nova Friburgo in Rio de Janeiro, is guided by the objectives of the survey, registration and availability of the material collected. From the identification of inter gender relations within the spaces of cultural expression, we aim to understand the role of women and their meanings with intangible heritage contributing to the dissemination and preservation of Folia de Reis. Thus, it is believed that identification of these symbolisms will outline the profile, the practices of groups in the region and its peculiarities, allowing contribute to the preservation of the cultural structure in the city. Keywords: Intangible heritage; Gender; Folias de Reis; Nova Friburgo INTRODUÇÃO Realizado no primeiro distrito do município de Nova Friburgoi, o projeto “Identidade Cultural e Turismo – uma proposta para as Folias de Reis de Nova Friburgo” atua junto às comunidades que abrigam Grupos de Folias de Reis, no distrito mais urbanizado dos oito que o compõem. De autoria da Profa. Dra. Camila Dazzi, conta com a parceria dos alunos do Curso Superior em Gestão de Turismo do CEFET/RJ - Campus Nova Friburgo, bolsistas de extensão do DIREX/CEFET/RJ. Na comunidade investigada, foi identificado até o momento 06 grupos no primeiro distrito: Império de Olaria (Olaria), Três Reis Magos (Catarcione), Nossa Senhora Aparecida (Varginha), Irmandade de São Cristóvão (São Cristóvão), Unidos dos Três Reis (Rui Sanglard) e Folia do Andrade (Olaria). Visando uma abrangência maior sobre os dados coletados juntos aos grupos situados na delimitação geográfica, definiu-se um processo de levantamento das especificidades desses grupos a partir de pesquisa em fontes primárias e 62
  • 3. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index secundárias, complementadas com entrevistas com entidades ligadas a manifestação como a Associação de Grupos de Folias de Reis de Nova Friburgo e entidades privadas, além do tradicional jornal local “A Voz da Serra”; questionários quali-quantitativo; fichas segmentadas para o folião, mestre e palhaço, apoiados por registro audiovisual. A Folia de Reis é uma celebração ao nascimento do Menino Jesus durante o ciclo natalino. Tradição portuguesa que refaz o caminho dos três Reis Magos em busca da manjedoura do Menino Jesus. Segundo o INEPAC- Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural, a Folia se divide em duas fases, a “primeira [consiste em celebrações com saídas em Jornadaii], de 24 de Dezembro a 6 de Janeiro, quando cantam em louvor aos Reis Magos. A segunda, de 7 a 20 de janeiro, é dedicada a São Sebastião, reverenciado nas cantigas que entoam.” iii Essa religiosidade transcende à relação com o ciclo natalino. Movida pela fé e devoção, a grande maioria dos participantes buscam estreitar sua ligação com o divino. Por meio de pedidos e promessas feitos aos Três Reis Magos, a São Sebastião, os devotos têm na Bandeira o símbolo da fé, a materialização e aproximação com o Divino, quando a ela, reverenciam em forma de agradecimento de pedidos alcançados que variam desde emprego, casamentos, saúde dentre outros. Quando da graça alcançada, o ex-voto é depositado na Bandeira e a pessoa deve seguir durante sete anos a Folia. Após esse período, ela estará com o compromisso cumprido, não tendo mais obrigatoriedade em segui-la. Símbolo de poder e pureza, quando da presença da mulher na Folia, normalmente cabe a esta figura feminina empunhar o estandarte a frente do Grupo nas Jornadas empreendidas. Nos grupos investigados do primeiro distrito em Nova Friburgo, identifica-se alguns pontos de tensão. Tensão esta que não se resume a lutas, pois há uma “convivência religiosa entre homens e mulheres, jovens e velhos, pobres e ricos, devotos e foliões” (GONÇALVES, 2010, p. 18) e sim à questionamentos alinhados à realidade sociocultural na qual os integrantes compartilham. Sendo assim, destacase a presença cultural da figura feminina neste espaço, pois os grupos se segmentam entre o que não permite e o que permite a presença feminina de maneira ativa, participando nas jornadas e/ou apresentações em comemorações religiosas. 63
  • 4. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index O ESPAÇO FEMININO NOS GRUPOS DE FOLIA DE REIS A práxis do projeto busca identificar a figura da mulher e registrar sua presença valorada por meio de seu apoio harmônico, seja com atribuições cumulativas ou não, junto a manutenção dos Grupos de Folia de Reis existentes no município. Seja ela atuando diretamente como uma integrante do grupo ou ainda como um suporte nos bastidores que proporciona a organização, alimentação, a criação da atmosfera familiar, entre outras tarefas domésticas. Considera-se aqui, segundo Porto, duas abordagens dos indícios da presença feminina na Folia de Reis. A primeira remonta de sua origem nas “Jornadas das Pastorinhas”. Defendida por alguns estudiosos, tal jornada marca a presença exclusiva do gênero feminino transitando seu surgimento entre os países ibéricos e/ou europeus: [...] eram meninas-moças que, no período litúrgico do Natal, percorriam as casas das famílias citadinas, pedindo esmolas para as finalidades assistenciais. Usavam-se graciosamente da música instrumental e vocal para pedir os donativos e para agradecê-los. As “Companhias de Reis” inicialmente eram uma revivescência, no campo, daquilo que as pastorinhas faziam nas cidades. Com o passar do tempo, o povo foi criando os ritos, que até hoje são observados com fidelidade. Enquanto que havia criatividade no tocante às letras, eram religiosamente conservadas as melodias, sem dúvida originárias do cancioneiro religioso do catolicismo ibérico. (PORTO apud MACHADO et. al, 2008, p. 64) Em contraposição, na segunda abordagem, ainda citando Porto, com base na historicidade do nascimento do Menino Jesus, a ausência da figura feminina nos Grupos de Folia de Reis se justifica como segue abaixo: [...] os Reis Magos não trouxeram consigo suas esposas; se os foliões levassem mulher na folia, estariam deturpando o sentido da representação; também, dizem outros, nenhuma mulher visitou o presépio de Jesus; admitir mulher entre os foliões, como participante, seria desviar o sentido da dramatização. (PORTO, 1982, p. 54) Nas Folias em estudo, constata-se o posicionamento do Grupo de Folia de Reis Império de Olaria que não permite a participação da mulher desde a geração de seu avô, fundador do Grupo, comunga com a concepção anteriormente citada, declarada em conversa informal antes da gravação da referida entrevista, reforçada no trecho que segue: 64
  • 5. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index Edmar: Porque a gente nunca, meu pai, meu avô, nunca gostou de mulher na folia. Não, por não existir, porque existe, na folia existe, são as “pastorinhas”. Então, mas meu pai, meu avô, a gente mesmo, que vem seguindo a tradição deles, a gente nunca “gostamos” de mulher na folia.iv A permissão concedida, no caso da Império de Olaria, Fotografia 1, é somente no que tange ao suporte de atividades domésticas necessárias ao bom funcionamento do Grupo. Ou seja, uma divisão de tarefas com base no gênero, tais como, reparo das indumentárias; na confecção das refeições servidas durante os ensaios, nas festa de arrematev; na manutenção e asseio das fardas, da sede e do presépio que fica montado durante todo o ano, ou mesmo em qualquer necessidade que se refira às prendas domésticas. FOTOGRAFIA 1: Grupo de Folia Império de Olaria, majoritariamente masculina. Foto: Adriana Rocha Essa separação de papéis também é abordada por Gonçalves: Ao longo do dia, muitas tarefas têm de ser realizadas e são divididas entre homens e mulheres. Aos homens cabe transportar todas as coisas 65
  • 6. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index necessárias. É sua tarefa também cuidar do espaço físico da festa, o que envolve limpeza, checagem de instalações elétricas e hidráulicas, instalação da cozinha, arrumação das mesas e cadeiras etc. Muitas tarefas são coletivas, mas nem sempre se dão de forma harmoniosa. Às mulheres cabe coordenar os trabalhos da cozinha, como lavar, cortar e preparar os alimentos, como também servir os pratos de comida e lavar a louça, trabalho intenso e levado a cabo por cinco pessoas. São elas também que cuidam das fardas dos foliões, chapéus, toalhas e outros apetrechos. (BITTER apud GONÇALVES, 2010, p.11) Também podemos notar a presença periférica feminina no cuidado com as crianças, principalmente quando há algum parentesco como sobrinho, neto ou outro, na preocupação em zelar pelo menor, uma vez que as jornadas normalmente ocorrem no período noturno. Interessante destacar a visão de Fontoura quando conceitua a atuação das mulheres “ao pesquisar a Folia de Reis de Uberaba, enfatiza que as pessoas que dão sustentação à festa fazem parte da Folia Invisível” onde a “grande maioria é de mulheres [...] responsáveis pela organização, preparação, mas não aparecem nos lugares públicos da festa.” (FONTOURA apud GONÇALVES, 2010, p. 11) Em contrapartida em outro segmento, constatamos a presença feminina em funções como músicos tocando triângulo, afoxé, ora sendo do coro, ou como bandeireira. Contrário ao Grupo anteriormente citado, a Unidos dos Três Reis, exibe seu belo e expressivo conjunto feminino, que fica à frente da Folia, em torno de 1/3 do total do Grupo, conforme podemos constatar abaixo (Fotografia 2). 66
  • 7. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index FOTOGRAFIA 2: Grupo de Folia Unidos dos Três Reis, presença expressiva das mulheres. Foto: Adriana Rocha Apesar de termos integrantes jovens do sexo feminino entre os Grupos, registramos uma das integrantes mais idosas que faz parte do Grupo de Folia Três Reis Magos, com 70 anos de idade e acompanha a Folia há mais de 50 anos, transitando entre instrumentos como afoxé, triângulo, bandeireira, atualmente exerce a também a função de contramestre. (Fotografia 3). 67
  • 8. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index FOTOGRAFIA 3: Grupo de Folia Três Reis Magos, integrante mais idosa do grupo. Foto: Adriana Rocha Apesar da Folia de Reis ser um espaço de predominância masculina e não constatarmos a expressiva participação feminina em todos os Grupos como ocorre com o Grupo Unidos dos Três Reis, observa-se que a fração investigada até o presente momento dos Grupos de Folia de Reis, nos revela que é significativo o percentual de mulheres nas Folias do primeiro distrito, destacando a fatia feminina que representa 29% do total da população apurada (Figura 1), onde aproximadamente 75% são maiores de 66 anos, conforme gráfico abaixo: 68
  • 9. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index Figura 1: Levantamento parcial do percentual de participação do sexo feminino nos Grupos de Folias de Reis do 1º Distrito de Nova Friburgo/RJ Espaço de práticas de veneração à religiosidade, à família e de sociabilidade, os Grupos de Folia transmitem as tradições por meio da oralidade e cada vez mais ganha suporte feminino em tarefas que muitas das vezes são executadas pelos homens, podendo ser um elemento de destaque e atração para novos integrantes. CONCLUSÃO Compreende-se as Folias de Reis como uma manifestação cultural complexa. Segundo Vianna, "não existe cultura pura ou pureza imutável. Todas as culturas estão em constante transformação, suas verdades estão sempre sendo redefinidas.” vi , fazendo parte de uma rede sem limites, entende-se que a figura da mulher ainda sofre sobre o peso das tradições, mas na grande maioria, como vem ocorrendo na contemporaneidade, quebra os tabus impostos pela sociedade, bem como, o conceito de Folia Invisível, se revelando como um braço de suporte para muito além das paredes domésticas. Portanto, o potencial feminino de atuação dentro dos Grupos de Folia pode ultrapassar o que atualmente observamos ser utilizado, por meio do viés lúdico, com 69
  • 10. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index capacitação alinhada à realidade da comunidade ao qual está inserida, sendo um possível facilitador na inserção e preparação de jovens e crianças voltadas às atividades das Folias de Reis, fazendo uso de sua habilidade preexistente educacional. Podendo assim, ser a mulher um vetor de disseminação e preservação da manifestação cultural na captação de novos integrantes para além de suas fronteiras geográficas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MENDES, Luciana Aparecida de Souza. As folias de Reis em três lagoas: a circularidade cultural na religiosidade popular dourado. (2007. 143 p.) Dissertação (Mestrado). UFGD. Dourados, MS, 2007. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. BITTER, Daniel. A Bandeira e a Máscara: estudo sobre a circulação de objetos rituais nas Folias de Reis. Tese de Doutorado. In: GONÇALVES, Maria Célia da Silva. Sensibilidade e performances femininas nas Folias de Reis de João Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun. 2010. Disponível em: http://seer.ucg.br/index.php/mosaico/article/viewFile/1930/1208. Acessado em: 27 jan. De 2013. em Antropologia. Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS, 2008. PEDRO, Fabio Costa e DIAS, Reinaldo. Patrimônio Imaterial e turismo: o caso do município de Jequitibá, MG, Caderno Virtual de Turismo, vol. 8, núm. 3, p. 41-53, 2008. FONTOURA, Sônia Maria. Em nome de Santos Reis: um estudo sobre Folia de Reis em Uberaba. Vol. 1. Min. Uberaba: Arquivo público de Uberaba, 1997. In: GONÇALVES, Maria Célia da Silva. Sensibilidade e performances femininas nas Folias de Reis de João Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun. 2010. Disponível em: <http://seer.ucg.br/index.php/mosaico/article/viewFile/1930/1208>. Acessado em: 27 jan. De 2013. GERALDO, Sebastião e CAMPOS, Renato Márcio Martins de. Folia de Reis em Ribeirão Preto – Cenário atual e reflexão teórica. Disponível em: < http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/Artigo%2010_24.pdf > . Acesso em: 06 Jan. 2013. Jornal A Voz da Serra on-line. Associação das Folias de Reis se torna ponto de cultura. Disponível em: <http://www.avozdaserra.com.br/noticias.php?noticia=15414> Acesso em: 12 abr, 2012. JURKEVICS, Vera Irene. Festas religiosas: a materialidade da fé. História Questões & Debates, América do Norte, 43, mai. 2007. Disponível em: 70
  • 11. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/view/7863/5544>. Acessado em: 08 jun. 2012. PORTO, Guilherme. As Folias de Reis no Sul de Minas. Rio de Janeiro: MEC/ SEC/ FUNARTE - Instituto Nacional de Folclore, 1982. ______. G. As folias de reis no sul de Minas. Rio de Janeiro: Funarte, 1982. 69 p. In: MACHADO, Mireille Paula. Monarcas do oriente: um retrato da manifestação cultural da Folia de Reis no município de Uberlândia. A MARgem Estudos, Uberlândia - MG, ano 1, n. 1, p. 61-70, jan./jun. 2008. Disponível em: http://www.mel.ileel.ufu.br/pet/amargem/amargem1/estudos/MARGEM1-E35.pdf. Acessado em: 21 de jan. de 2013. SILVA, Jonathan Rocha. A memória como atrativo turístico: a celebração da Folia de Reis na Cidade de Nova Friburgo. Monografia (05/02/2012,175p) 2012. PEDRO, F. C. e DIAS, R. Patrimônio Imaterial e turismo: o caso do município de Jequitibá, MG. In: Caderno Virtual de Turismo, vol. 8, núm. 3, 2008, pp. 41-53 VIANNA, H. A circulação da brincadeira. Caderno Mais!, Folha de São Paulo, p. 7, 15 fev. 1999. GONÇALVES, Maria Célia da Silva. Sensibilidade e performances femininas nas Folias de Reis de João Pinheiro, MG. Revista Mosaico, v.3, n.1, p.5-21, jan./jun. 2010. Disponível em: http://seer.ucg.br/index.php/mosaico/article/viewFile/1930/1208. Acessado em: 27 jan. De 2013. MACHADO, Mireille Paula. Monarcas do oriente: um retrato da manifestação cultural da Folia de Reis no município de Uberlândia. A MARgem - Estudos, Uberlândia - MG, ano 1, n. 1, p. 61-70, jan./jun. 2008. Disponível em: http://www.mel.ileel.ufu.br/pet/amargem/amargem1/estudos/MARGEM1-E35.pdf. Acessado em: 21 de jan. de 2013. Trip Transformadores. Hermano Vianna, Antropólogo, criador do site Overmundo – Disponível em: http://revistatrip.uol.com.br/transformadores/site/homenageados/index.php?cod=54. Acessado em 12 de jan. de 2013. Disponível em: http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28 >, Acessado em: 12/01/2013. i O município foi criado por D. João VI, em 1818, por decreto real e colonizada por 100 famílias suíças. Disponível em: <http://www.djoaovi.com.br/index.php?cmd=section:registros_historicos> Acessado em: 23 de abril de 2012. De acordo com o IBGE, possui 182.082 habitantes. Localizado na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, atualmente ostenta o título de “capital nacional da moda íntima”. Disponível em 71
  • 12. Revista Extendere – jan/jun 2013 http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/index <http://www.avozdaserra.com.br/noticia/20102/nova-friburgo-e-a-capital-da-moda-intima> Acessado em 21 de junho de 2012. Também conhecida como “giro”, a jornada é a visita feita às residências durante o período do ciclo natalino, onde as doações recebidas são afixas à Bandeira e contribuirão para a execução da Festa de Arremate. Disponível em: <http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28> Acesso em: 07 jul. 2012. ii iii Disponível em: <http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28>, Acessado em: 12/01/2013. iv Entrevista concedida por Carlos Ambrósio e Edmar Ambrósio no dia 16 de Maio de 2012, “donos” do Grupo de Folia de Reis Império de Olaria, no Bairro Olaria em Nova Friburgo/RJ. v Festa de arremate: evento que marca o fim da jornada/giro, com fartura de comida e bebida, ansiosamente aguardado pelos componentes, familiares e convidados. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/wordpress/24561.pdf> Acessado em: 07/07/2012. vi Hermano Vianna, Antropólogo, criador do site Overmundo. Disponível em: <http://revistatrip.uol.com.br/transformadores/site/homenageados/index.php?cod=54>. Acessado em 12 de jan. de 2013. 72