SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 1
NEVO DE SUTTON-RELATO DE CASO E REVISÃO DE
LITERATURA
Godoi, Lília Tomaz1
; Jesus, Bruna Pimentel 1
; Pimenta, Ivy de Toledo Ribeiro1
; Toti, Vanessa Junqueira1
; Alquati, Ellene
Papazis1
; Reis, Gleice Rodrigues1
;Bezerra, Maria Olívia Lima2
.
INTRODUÇÃO
O nevo de Sutton ou nevo halo ou vitiligo peri-névico ou
leucoderma centrífugo adquirido é um halo despigmentado em
redor do nevo melanocítico. Geralmente são múltiplos, em vários
estágios evolutivos, com distribuição aleatória. Surge geralmente
em adolescentes. Pode associar-se ao vitiligo ou ser a primeira
manifestação deste. O nevo resulta de uma reação imunológica,
pela formação de anticorpos antimelanócitos que destroem os
melanócitos névicos e os melanócitos da pele ao redor.
DISCUSSÃO
Segundo o quadro clínico e resultado histopatológico, foi
diagnosticado nevo de Sutton de acordo com o aspecto,
disposição e multiplicidade das lesões. A reação tipo halo nevo é
caracterizada clinicamente pelo surgimento de mácula acrômica
em torno de lesão melanocítica tumoral, assemelhando-se a uma
mancha de vitiligo. Do ponto de vista histopatológico, essa
reação é formada por infiltrado mononuclear ao redor de células
névicas, as quais vão sendo progressivamente destruídas.
Já o vitiligo, no início, há manchas hipocrômicas, acrômicas,
marfínicas, de limites nítidos, geralmente com bordas
hiperpigmentadas, com forma e extensão variáveis não
pruriginosas. Há tendência à distribuição simétrica e predileção
por áreas como, maleolares, punhos, face ântero-lateral das
pernas, dorso das mãos, dedos, axilas, pescoço e genitália. O
vitiligo ao contrário do nevo de Sutton é de maior ocorrência em
meia-idade, a evolução é indefinida e necessita de tratamento.
Estudos evidenciaram a presença de anticorpos contra
componentes citoplasmáticos de células de melanoma em
pacientes com halo nevo em involução. Eles concluíram que
anticorpos circulantes contribuem para a ocorrência do halo nevo
e que tal fato sugere que a reação vitiligóide possa significar uma
rejeição do organismo a um melanoma inicial que esteja se
desenvolvendo sobre uma lesão névica.
Doentes com vitiligo e nevo halo apresentaram anticorpos
antimelanócitos detectados pela imunofluorescência. O melhor
substrato constituiu-se de células de melanoma cultivadas. Não
houve diferenças significativas nas comparações entre vitiligo e
nevo halo.
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho consiste em relatar um caso de
nevo de Sutton, estabelecer o diagnóstico diferencial com o
vitiligo e fazer revisão da literatura.
CONCLUSÃO
Conclui-se que os nevos melanocíticos são de ocorrência
comum, o nevo de Sutton possui freqüência relativamente
comum, e não necessariamente se relaciona ao vitiligo. Todavia,
sua presença está cercada de certo receio na população pelo
fato de ser considerado vitiligo. O nevo de Sutton é uma lesão
benigna e há relatos de que pelo menos 50% dos halos nevos
desaparecem espontaneamente, logo não necessita de
tratamento. Com a destruição dos melanócitos o halo acrômico
irá gradualmente desaparecer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.AZULAY, RD, AZULAY, DR. Dermatologia, Guanabara Koogan, 4ª ed., 2006.
2.CAMPOS MGSC. Nevo halo e melanoma em regressão - uma avaliação da
imunorreatividade com os marcadores HMB-45, Melan A e tirosinase. Tese de Doutorado.
Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 2000.
3.COPEMAN PWM, ELLIOT PG. Melanoma cytoplasmic humoral antibody test. Br J
Dermatol l976:94:565.
4.DU VIVIER, A, MCKEE, PH. Atlas of Clinical Dermatology, Gower Medical Publishing,
3rd ed., 2004.
5.FITIZPATRICK, TB, BERNHARD,JD. “The structure of skin lesions and fundamental of
diagnosis.” In: FITZPATRICK, TB, EISEN, AZ, WOLFF, K, et al (Eds), Dermatology in
General Medicine, 3rd ed., Mc Graw-Hill.
6. FRANK SB, COHEN HJ. The halo nevus. Arch Dermatol l964; 89:367.
7.SAMPAIO, SAP, RIVITTI, EA. Dermatologia, Artes Médicas 2ª ed., 2001.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para tanto, utilizou-se a história clínica do paciente que
constava em seu prontuário, cujos dados foram obtidos no
ambulatório de dermatologia. De acordo com as normas éticas o
paciente assinou um termo de consentimento.
RELATO DE CASO
FMR, masculino, leucodérmico, 28 anos, universitário,
residente em Vassouras - RJ. Ao exame clínico, constataram-se
lesões múltiplas, em vários estágios. Em uma mancha foi
observado halo acrômico com nevo melanocítico, em outra, halo
acrômico com regressão parcial do nevo, e ainda outras, de área
acrômica com o nevo totalmente desaparecido. Há história
familiar positiva (irmã) de nevo de Sutton.
1- Discentes do Curso de Medicina-USS
2- Docente do Curso de Medicina-USS
VI ENIC - USS
Seta única: nevo melanocítico com halo acrômico.
Seta dupla: área acrômica com nevo totalmente desaparecido.
Legenda:

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

vulcanismo e sismologia - exercicios
vulcanismo e sismologia - exerciciosvulcanismo e sismologia - exercicios
vulcanismo e sismologia - exercicios
emanuelcarvalhal765
 
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
UFRJ
 
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
emanuelcarvalhal765
 
01 paisagens geológicas e minerais das rochas
01 paisagens geológicas e minerais das rochas01 paisagens geológicas e minerais das rochas
01 paisagens geológicas e minerais das rochas
Sabina Tique
 
Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)
Nuno Correia
 
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Matheus Do Nascimento
 
ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas
Nice Maia
 
áCidos nucleicos e síntese proteínas power point(2)
áCidos nucleicos e síntese proteínas   power point(2)áCidos nucleicos e síntese proteínas   power point(2)
áCidos nucleicos e síntese proteínas power point(2)
margaridabt
 

Was ist angesagt? (20)

vulcanismo e sismologia - exercicios
vulcanismo e sismologia - exerciciosvulcanismo e sismologia - exercicios
vulcanismo e sismologia - exercicios
 
Processos magmáticos
Processos magmáticos Processos magmáticos
Processos magmáticos
 
Pelagra
PelagraPelagra
Pelagra
 
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
Metamorfimo e rochas metamorficas (1)
 
Exercícios-Rochas Metamórficas
Exercícios-Rochas MetamórficasExercícios-Rochas Metamórficas
Exercícios-Rochas Metamórficas
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas características
 
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
Teste Intermédio de Biologia e Geologia 2013 (prova-modelo)
 
01 paisagens geológicas e minerais das rochas
01 paisagens geológicas e minerais das rochas01 paisagens geológicas e minerais das rochas
01 paisagens geológicas e minerais das rochas
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
 
Biomas do Brasil
Biomas do BrasilBiomas do Brasil
Biomas do Brasil
 
Floresta tropical - Por Atilson Aguiar
Floresta tropical - Por Atilson AguiarFloresta tropical - Por Atilson Aguiar
Floresta tropical - Por Atilson Aguiar
 
Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)
 
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
 
Rochas e minerais
Rochas e mineraisRochas e minerais
Rochas e minerais
 
Nutrição bactriana
Nutrição bactrianaNutrição bactriana
Nutrição bactriana
 
ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
áCidos nucleicos e síntese proteínas power point(2)
áCidos nucleicos e síntese proteínas   power point(2)áCidos nucleicos e síntese proteínas   power point(2)
áCidos nucleicos e síntese proteínas power point(2)
 
Parte 1 - Introdução á Bacteriologia [Profa.Zilka Nanes}
Parte 1 - Introdução á Bacteriologia [Profa.Zilka Nanes}Parte 1 - Introdução á Bacteriologia [Profa.Zilka Nanes}
Parte 1 - Introdução á Bacteriologia [Profa.Zilka Nanes}
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 

Ähnlich wie Nevo De Sutton

Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Nadia Morais Tonussi
 
Demodicidose histopatológico
Demodicidose histopatológicoDemodicidose histopatológico
Demodicidose histopatológico
Tainá Peixoto
 
HanseníAse Pronto
HanseníAse ProntoHanseníAse Pronto
HanseníAse Pronto
ITPAC PORTO
 
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
agemais
 
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Safia Naser
 
Herpes (seminário)
Herpes (seminário)Herpes (seminário)
Herpes (seminário)
Odontologia
 

Ähnlich wie Nevo De Sutton (20)

Nevo De Sutton
Nevo De SuttonNevo De Sutton
Nevo De Sutton
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
 
Demodicidose histopatológico
Demodicidose histopatológicoDemodicidose histopatológico
Demodicidose histopatológico
 
Anais - I SPEED
Anais - I SPEEDAnais - I SPEED
Anais - I SPEED
 
Vitiligo
VitiligoVitiligo
Vitiligo
 
HanseníAse Pronto
HanseníAse ProntoHanseníAse Pronto
HanseníAse Pronto
 
Leptospira Interrogans e Treponema pallidum
Leptospira Interrogans e Treponema pallidumLeptospira Interrogans e Treponema pallidum
Leptospira Interrogans e Treponema pallidum
 
Devolutiva unidade i
Devolutiva   unidade iDevolutiva   unidade i
Devolutiva unidade i
 
Devolutiva unidade i
Devolutiva   unidade iDevolutiva   unidade i
Devolutiva unidade i
 
Caso clínico Furúnculo
Caso clínico FurúnculoCaso clínico Furúnculo
Caso clínico Furúnculo
 
Palestra sobre Eritema- Filipe Gustavo pptx
Palestra sobre Eritema- Filipe  Gustavo pptxPalestra sobre Eritema- Filipe  Gustavo pptx
Palestra sobre Eritema- Filipe Gustavo pptx
 
Neuroimunologia
NeuroimunologiaNeuroimunologia
Neuroimunologia
 
Aula4 etiopatogenia II
Aula4 etiopatogenia IIAula4 etiopatogenia II
Aula4 etiopatogenia II
 
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
 
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 
Herpes (seminário)
Herpes (seminário)Herpes (seminário)
Herpes (seminário)
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
 
Virologia Clínica Parte 4 Diagnóstico Laboratorial [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 4 Diagnóstico Laboratorial [Profa.Zilka]Virologia Clínica Parte 4 Diagnóstico Laboratorial [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 4 Diagnóstico Laboratorial [Profa.Zilka]
 

Mehr von bubuzinhapj

Planejamento Familiar
Planejamento FamiliarPlanejamento Familiar
Planejamento Familiar
bubuzinhapj
 
Casos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em DermatologiaCasos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em Dermatologia
bubuzinhapj
 
Escabiose e Pediculose
Escabiose e  PediculoseEscabiose e  Pediculose
Escabiose e Pediculose
bubuzinhapj
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
bubuzinhapj
 
Miomatose Uterina
Miomatose UterinaMiomatose Uterina
Miomatose Uterina
bubuzinhapj
 
Cicatrizes de Acne
Cicatrizes de AcneCicatrizes de Acne
Cicatrizes de Acne
bubuzinhapj
 

Mehr von bubuzinhapj (10)

Desfibrilação
DesfibrilaçãoDesfibrilação
Desfibrilação
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Planejamento Familiar
Planejamento FamiliarPlanejamento Familiar
Planejamento Familiar
 
Casos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em DermatologiaCasos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em Dermatologia
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Escabiose e Pediculose
Escabiose e  PediculoseEscabiose e  Pediculose
Escabiose e Pediculose
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
 
Miomatose Uterina
Miomatose UterinaMiomatose Uterina
Miomatose Uterina
 
Cicatrizes de Acne
Cicatrizes de AcneCicatrizes de Acne
Cicatrizes de Acne
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

Nevo De Sutton

  • 1. NEVO DE SUTTON-RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA Godoi, Lília Tomaz1 ; Jesus, Bruna Pimentel 1 ; Pimenta, Ivy de Toledo Ribeiro1 ; Toti, Vanessa Junqueira1 ; Alquati, Ellene Papazis1 ; Reis, Gleice Rodrigues1 ;Bezerra, Maria Olívia Lima2 . INTRODUÇÃO O nevo de Sutton ou nevo halo ou vitiligo peri-névico ou leucoderma centrífugo adquirido é um halo despigmentado em redor do nevo melanocítico. Geralmente são múltiplos, em vários estágios evolutivos, com distribuição aleatória. Surge geralmente em adolescentes. Pode associar-se ao vitiligo ou ser a primeira manifestação deste. O nevo resulta de uma reação imunológica, pela formação de anticorpos antimelanócitos que destroem os melanócitos névicos e os melanócitos da pele ao redor. DISCUSSÃO Segundo o quadro clínico e resultado histopatológico, foi diagnosticado nevo de Sutton de acordo com o aspecto, disposição e multiplicidade das lesões. A reação tipo halo nevo é caracterizada clinicamente pelo surgimento de mácula acrômica em torno de lesão melanocítica tumoral, assemelhando-se a uma mancha de vitiligo. Do ponto de vista histopatológico, essa reação é formada por infiltrado mononuclear ao redor de células névicas, as quais vão sendo progressivamente destruídas. Já o vitiligo, no início, há manchas hipocrômicas, acrômicas, marfínicas, de limites nítidos, geralmente com bordas hiperpigmentadas, com forma e extensão variáveis não pruriginosas. Há tendência à distribuição simétrica e predileção por áreas como, maleolares, punhos, face ântero-lateral das pernas, dorso das mãos, dedos, axilas, pescoço e genitália. O vitiligo ao contrário do nevo de Sutton é de maior ocorrência em meia-idade, a evolução é indefinida e necessita de tratamento. Estudos evidenciaram a presença de anticorpos contra componentes citoplasmáticos de células de melanoma em pacientes com halo nevo em involução. Eles concluíram que anticorpos circulantes contribuem para a ocorrência do halo nevo e que tal fato sugere que a reação vitiligóide possa significar uma rejeição do organismo a um melanoma inicial que esteja se desenvolvendo sobre uma lesão névica. Doentes com vitiligo e nevo halo apresentaram anticorpos antimelanócitos detectados pela imunofluorescência. O melhor substrato constituiu-se de células de melanoma cultivadas. Não houve diferenças significativas nas comparações entre vitiligo e nevo halo. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho consiste em relatar um caso de nevo de Sutton, estabelecer o diagnóstico diferencial com o vitiligo e fazer revisão da literatura. CONCLUSÃO Conclui-se que os nevos melanocíticos são de ocorrência comum, o nevo de Sutton possui freqüência relativamente comum, e não necessariamente se relaciona ao vitiligo. Todavia, sua presença está cercada de certo receio na população pelo fato de ser considerado vitiligo. O nevo de Sutton é uma lesão benigna e há relatos de que pelo menos 50% dos halos nevos desaparecem espontaneamente, logo não necessita de tratamento. Com a destruição dos melanócitos o halo acrômico irá gradualmente desaparecer. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.AZULAY, RD, AZULAY, DR. Dermatologia, Guanabara Koogan, 4ª ed., 2006. 2.CAMPOS MGSC. Nevo halo e melanoma em regressão - uma avaliação da imunorreatividade com os marcadores HMB-45, Melan A e tirosinase. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 2000. 3.COPEMAN PWM, ELLIOT PG. Melanoma cytoplasmic humoral antibody test. Br J Dermatol l976:94:565. 4.DU VIVIER, A, MCKEE, PH. Atlas of Clinical Dermatology, Gower Medical Publishing, 3rd ed., 2004. 5.FITIZPATRICK, TB, BERNHARD,JD. “The structure of skin lesions and fundamental of diagnosis.” In: FITZPATRICK, TB, EISEN, AZ, WOLFF, K, et al (Eds), Dermatology in General Medicine, 3rd ed., Mc Graw-Hill. 6. FRANK SB, COHEN HJ. The halo nevus. Arch Dermatol l964; 89:367. 7.SAMPAIO, SAP, RIVITTI, EA. Dermatologia, Artes Médicas 2ª ed., 2001. MATERIAIS E MÉTODOS Para tanto, utilizou-se a história clínica do paciente que constava em seu prontuário, cujos dados foram obtidos no ambulatório de dermatologia. De acordo com as normas éticas o paciente assinou um termo de consentimento. RELATO DE CASO FMR, masculino, leucodérmico, 28 anos, universitário, residente em Vassouras - RJ. Ao exame clínico, constataram-se lesões múltiplas, em vários estágios. Em uma mancha foi observado halo acrômico com nevo melanocítico, em outra, halo acrômico com regressão parcial do nevo, e ainda outras, de área acrômica com o nevo totalmente desaparecido. Há história familiar positiva (irmã) de nevo de Sutton. 1- Discentes do Curso de Medicina-USS 2- Docente do Curso de Medicina-USS VI ENIC - USS Seta única: nevo melanocítico com halo acrômico. Seta dupla: área acrômica com nevo totalmente desaparecido. Legenda: