O documento descreve a história do desenvolvimento do bairro de São Miguel Paulista em São Paulo, desde seus primórdios como uma aldeia indígena até se tornar um grande bairro urbano no século XX. A industrialização e a migração nordestina para a cidade contribuíram para o crescimento acelerado do bairro nas décadas de 1930 e 1940.
São Miguel Paulista: do diminuto arraial a bairro-cidade
1. ANO XX - No
336 - 1a
Quinzena de SETEMBRO de 2013
Em defesa da verdade e do desenvolvimento de São Miguel e Região
®
Edição
Especial
391 anos
de São Miguel
70mil
exemplares
O Grupo Acontece está em festa
e temos duas ótimas razões para
comemorar: a escolha do Jornal
Acontece Agora e da Revista Acon-
tece Leste para fazerem a cobertu-
ra completa da festa dos 391 anos
de aniversário de São Miguel.
O jornal já saiu e a revista sairá no
fimdomês,portantoaindaestamos
aceitando anunciantes para a maior
revista que já foi feita em São Mi-
guel e região. Aproveite esta gran-
deoportunidade,sejaumagenteda
história do nosso bairro e divulgue
asuamarcanestaediçãoespecialda
Revista Acontece Leste.
Neste momento em que temos a responsa-
bilidade de registrar em documentário os 391
anos da história de São Miguel, quere-
mos destacar os 20 anos de dedicação incon-
dicional ao bairro mais tradicional da Zona
Leste de São Paulo.
São 20 anos de luta, trabalho e comprome-
timento que nos transformou num dos princi-
pais jornais de bairro da cidade de São Paulo.
O Jornal Acontece Agora deu uma nova cara
à mídia impressa da região tornando-se refe-
rência para muitos jornais.
Estamos integrados ao esforço da socieda-
de de São Miguel, que vislumbra novos rumos
para o nosso bairro, em especial a exploração
do seu potencial turístico e cultural.
Parabéns São Miguel pelos 391 anos.
Jornal Acontece Agora
20 anos de amor por São Miguel
Divaldo Rosa
(Grupo Acontece)
São Miguel se prepara para realizar a maior
festa de aniversário dos últimos anos
Governador
Geraldo Alckmin
concede entrevista
exclusiva aos
jornais de bairro
Educação, saúde, segurança, transporte,
manifestações, CDHU, Fatec, Etec, Metro,
CPTM, EMTU, Fábricas de Cultura, Obras
no entorno do Itaquerão, Sabesp,
reeleição, denuncias em licitações do
Metro, o governador fala tudo aos
jornais de bairro da Zona Leste.
PÁGINAS: 2 à 13
PÁGS. 14 e 15
2. P Á G . 2
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
CIRCULAÇÃO: SÃO MIGUEL, ITAQUERA, VILA
JACUÍ, JD. HELENA, V. CURUÇA E GUARULHOS
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do Itaim & Curuça, Jornal dedo Itaim & Curuça, Jornal dedo Itaim & Curuça, Jornal dedo Itaim & Curuça, Jornal dedo Itaim & Curuça, Jornal de
Ermelino & Ponte Rasa, JornalErmelino & Ponte Rasa, JornalErmelino & Ponte Rasa, JornalErmelino & Ponte Rasa, JornalErmelino & Ponte Rasa, Jornal
Guaianás & Cidade TiradentesGuaianás & Cidade TiradentesGuaianás & Cidade TiradentesGuaianás & Cidade TiradentesGuaianás & Cidade Tiradentes
e Revista Acontece Lestee Revista Acontece Lestee Revista Acontece Lestee Revista Acontece Lestee Revista Acontece Leste
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Miguel e região. Ótimas
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Artigo publicado na edição
da Revista Acontece Leste
no ano I nºII
Falar sobre o bairro de
São Miguel Paulista é um
exercício polissêmico por
expressar múltiplos signifi-
cados que obriga-nos a re-
correr à história, à filosofia,
à arte, à ciência entre outras
dimensões do conhecimen-
to. História que vem de sua
origem, uma dissidência dos
índios Guaianases que vie-
ram ao redor do colégio fun-
dado pelos jesuítas em São
Paulo de Piratininga e que
fugindo da dominação dos
colonizadores, foram mais
tarde aldeados em Ururaí,
berço-origem do bairro São
Miguel Paulista. História que
perpassa a própria história
do Brasil e chega à contem-
poraneidade do bairro ca-
racterizada pelo fenômeno
crescente de urbanização
iniciada com o advento da
indústria Companhia Nitro
"São Miguel Paulista: do diminuto arraial a bairro-cidade"
Química Brasileira em mea-
dos da década de 30, do sé-
culo XX. A recorrência à fi-
losofia advém da possibili-
dade do reencontro com os
primórdios da aldeia de Uru-
raì, seu desaparecimento
gradativo e a constituição de
um novo cenário: um bair-
ro sob uma nova ordem so-
cioeconômica e cultural.
Também a arte, que nos re-
mete ao reconhecimento
das condições iniciais do
bairro, suas vigorosas ma-
tas, o rio com suas várzeas
arenosas e que, num dado
momento, dirige-se para um
novo destino, ou seja, o de
servir a sociedade urbana
que emergia e se consolida-
va no início do século XX. A
própria capela de São Mi-
guel Arcanjo, tombada pelo
patrimônio histórico é
exemplo disto, que se trata
da síntese dominação, tra-
balho, aculturação, arte e
religiosidade. Quanto à ci-
ência, esta não pôde evitar
o confronto entre o velho
(aldeia) e o novo (bairro)
que emergia naquele con-
texto histórico, a industria-
lização que trouxe ao bair-
ro uma nova forma de tra-
balho, novos moradores.
Assim a velha aldeia com seu
bucólico cenário, passa a ser
espaço de nascimento de
novos valores, costumes e
tradições, ensejando uma
nova cultura.
São Miguel de Ururaí foi
um dos primeiros rebentos
de São Paulo e participou
da evolução socioeconômi-
ca da cidade até o início da
segunda metade do século
XVIII, quando ainda podia
oferecer a mão-de-obra in-
dígena remanescente do al-
deamento. Enquanto pela
sua própria localização dis-
tante do centro da cidade
de São Paulo e sem meios
próprios de desenvolvimen-
to, o bairro não apresenta-
va nenhum prenúncio de
evolução. Somente no iní-
cio do século XX, por volta
de 1905, quando se inicia o
crescimento extraordinário
da cidade de São Paulo, São
Miguel de Ururaí começa a
sentir os primeiros reflexos
deste novo tempo.
3. P Á G . 3
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Com a expansão urbana
da cidade, as vigorosas ma-
tas de Ururaí começam a ser
abatidas para o comércio
de madeira para constru-
ção, lenha e carvão.
Concomitante ao des-
matamento tem início a ati-
vidade das olarias que, ape-
sar de ter sido iniciada pe-
los índios aldeados, adqui-
re, a partir de então, um
papel relevante para a in-
dústria de construção civil,
dada a expansão populaci-
onal da cidade de São Pau-
lo. Assim, a partir das ola-
rias, primeira atividade de
cunho industrial do bairro,
São Miguel Paulista inicia
seu processo de desenvol-
vimento.
Contudo o bairro en-
frentava o problema de
transporte para distribui-
ção de sua produção, pois
a Estrada de Ferro Central
do Brasil passava bem lon-
ge do rio Tietê, em cujas
várzeas espalhavam-se as
olarias. Foi assim que sur-
giu a navegação fluvial e
por esta via era feito o
transporte de cargas. "Um
antigo morador do bairro,
Sr. Geraldo Lopes relatou-
nos que seu pai Manuel
Lopes do Amaral estabele-
ceu no bairro de São Mi-
guel nas várzeas do rio Ti-
etê um Porto de Barcas e
também um Porto de Areia.
Assim, foi estabelecido
o primeiro meio de trans-
porte do bairro o qual foi
altamente utilizado para o
transporte de madeiras, le-
nha, tijolos, telhas e areia."
A Expansão urbana e a primeira atividade industrial
Como já afirmamos an-
teriormente, São Miguel
não dispunha de meios de
transporte e só por volta de
1930 foi inaugurada a pri-
meira Linha de ônibus Pe-
nha-São Miguel, que nesta
época não chegava ao cen-
tro da cidade de São Pau-
lo, indo de São Miguel até
o bairro da Penha. Em 1932,
foi inaugurada a Estação
Ferrovias/variante Poá - Es-
trada de Ferro Central do
Brasil), que passou a ser
bastante utilizada pela po-
pulação do bairro.
São Miguel Paulista até
1930 teve um crescimento
lento. Vejamos trecho de
relato do senhor Moacir de
Jesus, nascido em São Mi-
guel de Ururaí em 1925.
["1930! Nesta época, São
Miguel de Ururaí não pas-
sava de um arraial onde to-
dos se conheciam e se sau-
davam. Não existiam as
"Vilas" que hoje existem,
mas existiam "valos". Cada
"valos" pertencia a uma fa-
mília. Eram grandes áreas
de terra separadas umas das
outras por "valetas" que
hoje são as diversas vilas do
bairro: Vila Rosário, Vila
Lilá, Vila Bei Filho, Vila Ei-
ras etc... Sei destas coisas
porque meu pai também
nascido em São Miguel me
contava. Ele era neto de ín-
dios que viviam aldeados
em São Miguel de Ururaí".
4. P Á G . 4
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Se o início da expansão
do bairro de São Miguel de
Ururaí está vinculado às ola-
rias, a partir de 1935 a ex-
pansão do mesmo vai ocor-
rer de forma mais acelerada
por intermédio da instala-
ção da primeira indústria no
bairro: a Companhia Nitro
Química Brasileira, a qual
concorre com a intensifica-
ção da migração nordestina
para o bairro.
Contudo, segundo da-
dos contidos em alguns
documentos oficiais, a mi-
gração mineira para o
bairro não pode ser des-
considerada. Concreta-
mente podemos constatar
quando observamos as de-
nominações das ruas das
vilas do bairro, nomes que
reportam às cidades do Sul
de Minas tais como: Esti-
va, Camanducaia, Cambuí,
Pouso Alegre entre outras.
Com o advento da Com-
panhia Nitro Química Bra-
sileira e com o aumento po-
pulacional ocorrido a par-
tir dela, o bairro se trans-
forma e de pequeno arrai-
al, vai aos poucos se tornan-
do um bairro-cidade. Sua
diminuta população come-
ça a expandir-se formando
novos núcleos habitacionais
e de comércio. Este novo
centro comercial foi locali-
zado nas proximidades da
Estação Ferroviária e da Rua
da Fábrica e pode ser repre-
sentado pelas seguintes fa-
mílias proprietárias de ca-
sas comerciais, tais como:
Gomes da Costa, Rachid e
irmãos, Caldine, Rutko-
wski, Xavier, Piassi, Melo,
Righetti, Murad, de Nicolau
Orzakauskas, Guerra, Leo-
nice Serrano, Alcides Rama-
lho, Augusto Berti, Bernar-
do, Velluci, etc.
Assim, o bairro de São
Miguel Paulista foi forma-
A industrialização, migração nordestina e fortalecimento do comércio
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do e do seu passado e fei-
ção histórica, restou apenas
em seu centro velho, a an-
tiga capela do século XVIII
que continua dando mos-
tras de um tempo imorre-
douro porque continua
vivo e presente na alma
daqueles que nutrem pelo
bairro sentimento de amor
e respeito.
As velhas casas de taipa
de pilão que durante lon-
gos anos compuseram o ce-
nário do bairro, foram subs-
tituídas por construções
modernas.
O velho coreto do anti-
go jardim, palco de saudo-
sas lembranças foi substitu-
ído dando espaço a um pas-
seio, alguns bancos e pou-
ca arborização.
No passado, o bosque
iluminado por lampiões, lo-
cal de seresteiros e trovado-
res, é hoje a Praça Aleixo
Mafra (nome em homena-
gem ao antigo pároco de
São Miguel), popularmente
conhecida como Praça do
Forró. Este local é para a
população de São Miguel
Paulista, não somente um
largo onde se localiza a ve-
lha capela de 1622, constru-
ída pelos índios de Ururaí,
mas também um espaço
público que oportuniza o
encontro das pessoas, que
com a liberdade e sem
medo podem exercer sua
humanidade entre risos e
calor humano de amigos e
conterrâneos. Cresceu o ar-
raial, floresceu o bairro a
partir da instalação da in-
dústria, do aumento popu-
lacional e da expansão co-
mercial. Surgiram novas for-
mas e concepções de vida.
A grandeza natural pré-exis-
tente à fase industrial pas-
sou a ser o principal objeti-
vo material utilizado pela
indústria nascente. É a in-
dústria que passa a caracte-
rizar o bairro e não mais a
sua origem indígena.
Herança histórica Cultural
Sabemos que muitos lei-
tores desta matéria podem
estar indagando: qual é a
nossa pretensão ao escrever-
mos sobre este tema? Esta-
ríamos defendendo a estag-
nação do arraial de Ururaí
diante da modernidade?
Desejamos esclarecer aos
leitores que a resposta à
indagação está ligada à teia
de subjetividade e ao bus-
carmos sua compreensão
acreditamos ser necessário
tecer algumas considera-
ções: "Não podemos conce-
ber o mundo como um con-
junto de coisas acabadas,
mas como um conjunto de
processos em que as coisas
que parecem estáveis pas-
sam por uma série ininter-
rupta de transformações,
por um processo de surgi-
mento e caducidade, nos
quais, em última instância
se impõe sempre uma tra-
jetória progressiva." (En-
gels)
Assim, fugindo das con-
cepções fatalistas, é impor-
tante que todos aqueles que
vivem no bairro conheçam
sua história e a partir dela
encontrem meios para rein-
ventá-la. Nós humanos te-
mos a ten-
dência de
hipervalori-
zar o passa-
do e muitos
vezes, ao in-
vés de proje-
tarmos o fu-
turo, retroa-
gimos jo-
gando nele
todas nossas
expectativas
do presente.
Esquecemos
que ao fazer
isto, esta-
mos nos ali-
e n a n d o ,
pois, joga-
mos ao tem-
po passado o que devería-
mos fazer no presente. Es-
quecemos que somos sujei-
tos históricos e ao assumir
a nossa condição humana é
vital definir o que iremos
construir socialmente: se
um bairro que respeita o
passado com sua herança
histórica apenas como pa-
trimônio, ou se um bairro
que a partir desta herança
é capaz de planejar e criar
uma nova humanidade.
Nesta perspectiva o di-
reito a um bairro não pode
ser concebido como simples
retorno ao passado, mas
deverá ser formulado como
direito à vida urbana o que
pressupõe o pensar integral
sobre o bairro em todas as
suas dimensões: histórica,
cultural, educacional, soci-
al, política e econômica.
Enfim, é preciso que a
população, conjuntamen-
te, sem esquecer a origem
histórica do bairro e sua
evolução, conceba um
novo projeto de bairro que
atenda as novas necessida-
des, resgatando valores es-
senciais à verdadeira huma-
nização.
5. P Á G . 5
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Na noite de quinta-feira
(05), a Associação Comerci-
al Distrital de São Miguel
Paulista realizou um coque-
tel em sua sede com empre-
sários e comerciantes da re-
gião para dar as boas vin-
das aos 391 anos do bairro.
O evento aconteceu por vol-
ta das 18h, cerca de 50 em-
presários participaram do
coquetel.
Com uma nova gestão e
cheio de expectativa para
que a festa seja vista de uma
maneira renovada, os orga-
nizadores do evento alme-
jam que este aniversário seja
um marco na história de São
Miguel Paulista. Em parce-
ria com grandes empresas
do bairro e junto da subpre-
feitura local, todos estão
trabalhando para que a co-
munidade tenha um final de
semana de festa com bastan-
te entretenimento voltado
para todas as faixas etárias.
No coquetel também
voltou a ser discutida a pro-
gramação dos eventos, tais
como Culto Evangélico, Ho-
menagem aos Pioneiros,
Domingo Radical, Sexta da
Juventude, Dia da Família,
Festa da Harmonia, Pintan-
do na Praça, Passeio Ciclís-
tico, Exposição Indígena,
Comidas Típicas (Japonesa,
Árabe e Brasileira), Concur-
ACSP-Distrital São Miguel recebe
organizadores da festa de São Miguel
so de Miss São Miguel, Cam-
peonato de Judô, Barraca
da Saúde com testes de HIV
e Sífilis, Baile da Melhor
Idade e muitas outras ativi-
dades culturais.
O objetivo dos festejos
deste ano é resgatar a ques-
tão histórica do bairro for-
mando um grupo represen-
tativo com um único pro-
pósito: criar um marco nos
festejos de São Miguel Pau-
lista.
Durante o coquetel pôde-
se notar que a maior con-
quista em relação à festa foi
a volta do Desfile Cívico para
a tão tradicional Marechal
Tito. Para homenagear ain-
da mais a região, veja abai-
xo alguns depoimentos da-
dos por grandes líderes de
São Miguel.
FernandoVelucci-
Superintendenteda
ACSP-SãoMiguel
"Desde criança eu sempre
participei das festas do bair-
ro de São Miguel, hoje vem
modificando muito, a dife-
rença atual é a participação
do comércio, iremos ter uma
festa mais composta, unida,
porque o trabalho está sen-
do feito, acredito que todos
abraçaram o bairro. Hoje São
Miguel é considerado o 3º
Pólo Comercial da cidade de
São Paulo.Parabenizo a to-
dos organizadores da festa
deste ano.”
MIkan-Presidenteda
Ass.CulturalDesportiva
NikkeideSãoMiguel
"Toda esta melhoria aqui
na região é em função das
coisas boas que estão vindo
aqui para a zona leste, esta
mudança do desfile para a
Marechal Tito era o anseio
de todos nós, acredito que o
povo irá participar mais.
Com certeza é tempo de
mudança para nossa região".
MarceloDória
EmpresáriodoDepósito
daLingeriedeS.Miguel
"A acolhida de São Mi-
guel é diferente, o povo da-
qui é um povo acolhedor, as
pessoas do bairro recebem a
gente muito bem e está no
DNA daqui. Eu não tenho
como descrever o que sinto
de estar hoje gerando empre-
go nesta região e de poder
oferecer produto de qualida-
de. Estamos aqui para retri-
buir ao bairro o que ele tra-
rá para nós no ponto de vis-
ta econômico. A loja está
dentro de um contexto his-
tórico de São Miguel, os se-
tores homenageiam todas as
ruas comerciais do bairro,
têm a história da região em
nossos murais".
dito que uma festa deste ní-
vel irá trazer bastante entre-
tenimento aqui para a popu-
lação e vai também realçar
a importância de São Miguel
dentro de São Paulo. Vale
lembrar que hoje neste novo
governo, São Miguel está no
foco da administração. A re-
gião será muito beneficiada
pelo plano diretor, teremos
a construção da escola do
SENAC que terá 25 mil vagas
por ano, 80% gratuito e no
campo da educação isto é
fantástico. São Miguel ga-
nhou mais este presente e
isto é fruto de todo o traba-
lho do povo de São Miguel.
Teremos o corredor Celso
Garcia que irá começar pelo
Itaim e terminará no Parque
Dom Pedro, este projeto irá
mudar o centro de São Mi-
guel, que irá melhorar o
trânsito da região. Portanto,
isto irá beneficiar muitos tra-
balhadores que passam ho-
ras em conduções para che-
gar até o trabalho. Então só
a obra do corredor e o pla-
no diretor vão criar um im-
Setembro é o mês
de aniversário de São
Miguel Paulista. São
391 anos de tradição e
miscigenações entre di-
ferentes povos, de cul-
turas que nascem e se
desenvolvem no bairro
entre moradores e visi-
tantes.
Para comemorar
mais um ano do nosso
bairro, a Subprefeitura
São Miguel junto à Co-
missão de Festejos pro-
gramou atrações espe-
ciais para prestigiar os
391 anos com muitos
eventos culturais, es-
portivos, religiosos e
sociais. O mês inteiro será
dedicado a alegrar e home-
nagear São Miguel, "berço
de São Paulo, patrimônio do
Brasil".
É importante destacar o
papel desempenhado pelo
subprefeito de São Miguel
Engenheiro Aldo Antunes,
que soube conduzir com
magnitude as reuniões com
a comunidade, dando espa-
ço para as manifestações
mais diversas. Esta postura
democrática e conciliadora
do subprefeito, somada aos
esforços de bastidores em-
preendidos pela chefe de
gabinete Célia Aparecida
Assumpção e a determinação
do coordenador geral do
evento, Marcos Romanoski,
tornou possível realizar a
melhor festa de aniversário
de São Miguel dos últimos
tempos.
"Eu espero que o povo de
São Miguel aproveite muito
a festa de aniversário, pois a
região aqui é carente, não
temos muito espaço para a
cultura, lazer, esporte... acre-
pacto muito grande
aqui na nossa região.
Estou muito confian-
te, com muita espe-
rança, e nós da sub-
prefeitura estamos
sempre à disposição a
todos da comunida-
de". Aldo Antunes -
Subprefeito de São
Miguel
"Desejo que nossa
querida região de
São Miguel seja cada
vez mais forte na sua
participação social,
no fortalecimento
das políticas publicas,
em especial para as
mulheres. Que a re-
gião consiga crescer e se de-
senvolver no sentido da ge-
ração do trabalho e renda
para aqueles que ainda não
conseguiram melhorar a sua
qualidade de vida. Penso que
é necessário uma construção
coletiva com todas as forças
políticas para a região cres-
cer; unir todos os projetos,
unir os esforços em nome do
crescimento e em nome de
uma região fortalecida e sus-
tentavelmente defensora do
meio ambiente e de quali-
dade de vida para todos".
Célia Aparecida Assumpção
- Chefe de Gabinete da sub-
prefeitura de São Miguel.
São Miguel se prepara para realizar
a maior festa dos últimos anosA Subprefeitura teve participação em todas as etapas de
organização do aniversário de São Miguel
Subprefeito Eng. Aldo Antunes
Célinha, Chefe de
Gabinete da Subprefeitura
6. P Á G . 6
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
go com o projeto PET - Pro-
grama de Educação para o
Trabalho. São centenas de
jovens e pessoas beneficia-
das, direta e indiretamente,
com os investimentos sociais.
Para o gerente geral da
unidade São Miguel Paulis-
ta, Marcelo Oliveira Silvestre,
os investimentos da empre-
sa no bairro justificam a im-
portância que São Miguel
tem para o grupo Votoran-
tim. Estamos aqui há 32 anos
e nós orgulhamos de fazer
parte da história do bairro e
de ajudar a torná-lo um lu-
gar melhor para se viver.
Parabenizo o bairro São Mi-
guel Paulista pelos seus 391
anos e também todas as pes-
soas que ajudaram a escre-
ver essa história de sucesso.
Sobre a
Votorantim Metais
A Votorantim Metais é
uma empresa do Grupo Vo-
torantim, um dos maiores
conglomerados empresariais
da América Latina. A compa-
nhia possui dezessete unida-
des: onze no Brasil, quatro
nos Estados Unidos, uma na
China e uma no Peru. A Em-
presa é a maior fabricante de
níquel eletrolítico da Améri-
ca Latina, líder no mercado
brasileiro de alumínio e uma
das cinco maiores produtoras
de zinco do mundo.
Votorantim Metais tem orgulho de participar
da história de São Miguel Paulista
O grupo Votorantim está
presente no bairro de São
Miguel Paulista há mais de
sete décadas. A história de
desenvolvimento do bairro
de São Miguel Paulista se
confunde com a história da
Votorantim na região com as
empresas Votorantim Metais
e Nitroquímica.
A Votorantim Metais,
maior produtora de Níquel
Eletrolítico da América Lati-
na, está no bairro de São
Miguel Paulista desde 1981.
O envolvimento da empresa
com o bairro vai além dos
mais de 400 empregos dire-
tos que ela gera e cujo cerca
de 80% é da região.
Por meio da Votorantim
Metais e do Instituto Voto-
rantim, o grupo entende a
importância cultural do bair-
ro e por isso apoiou a refor-
ma e a restauração da Cape-
la de São Miguel - uma im-
portante obra da arquitetu-
ra e da história de São Paulo
e do Brasil.
A empresa também se
preocupa com o desenvolvi-
mento local e regional. Em
2013, o Instituto Votorantim
está investindo 700 mil reais
em democratização cultural
por meio dos projetos Ban-
da Alana e Círculo de Leitu-
ra, e em preparação de jo-
vens para o primeiro empre-
AAAAA VVVVVotorotorotorotorotorantimantimantimantimantim MetaisMetaisMetaisMetaisMetais temtemtemtemtem orororororgulhogulhogulhogulhogulho dedededede SãoSãoSãoSãoSão MiguelMiguelMiguelMiguelMiguel eeeee dedededede fazerfazerfazerfazerfazer parteparteparteparteparte dadadadada históriahistóriahistóriahistóriahistória eeeee dododododo
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7. P Á G . 7
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
utilizado na fabricação de
cosméticos, proteção e aca-
bamentos para madeira, re-
pintura automativa e tinta
para impressão de embala-
gens. E são por estas e ou-
tras que a Nitro Química se
tornou um grande patrimô-
nio histórico na região de
São Miguel Paulista e é com
imensa satisfação que cele-
bramos junto a comunida-
de mais está data tão im-
portante.
Parabéns São Miguel
Paulista!
É festa! Nitro Química e São Miguel
comemoram mais um ano de aniversário
Este mês a Nitro Quími-
ca completa 78 anos; São
quase 8 décadas de muito
trabalho e desenvolvimen-
to na área Química Industri-
al. Desde 1935 a Nitro Quí-
mica se consolida como a
única indústria brasileira
com permissão para fabricar
Nitrocelulose; "Quando nos
instalamos em São Miguel
Paulista já éramos conside-
rados uma empresa de gran-
de porte, e desde então, fo-
mos adaptando a nossa for-
ma de atuação conforme as
adversidades e as exigênci-
as impostas pelo mercado.
Pensar e agir de forma res-
ponsável se tornou nossa
maior obrigação e compro-
metimento com a nossa gen-
te" Afirma o Engenheiro
Nelson Furlan, Funcionário
Nitro Química há 44 anos .
Além da Contribuição
significativa que trouxe
para a região de São Miguel
Paulista, a empresa tam-
bém foi responsável por fo-
mentar a economia local
entre a comunidade e seus
colaboradores, oferecendo
"Este ano estamos trazendo uma festa consolidada,
teremos um final de semana de grande festa em São
Miguel, teremos várias atividades que já aconteciam
nos anos anteriores, tais como: Cultura, Lazer, Shows
e uma série de eventos que irão marcar o final de se-
mana. Um dos principais fatores que marcará o aniver-
sário será o desfile, que volta para a Marechal Tito, e
isto só foi possível com a ajuda de todos que estão
participando do evento. As novas gestões: tanto a sub-
prefeitura como a Associação comercial, tem trazido
uma forma de se trabalhar mais juntos e esta união
sempre traz ganhos. Acho que as conquistas que nós
tivemos aqui, tal como a nova estação, mostra que jun-
tos conquistamos o melhor para nossa região. O gran-
de diferencial de São Miguel hoje é estarmos unidos,
não só para fazer uma festa, mas também para que o
bairro cresça".
Marcos Romanoski- Coordenador de Produção na Cia
Nitro Química Brasileira
desde a sua fundação, uma
grande oportunidade de
encarreramento e qualida-
de de vida, sendo umas das
primeiras empresas a cons-
truir creche, ambulatório,
restaurante e um clube pró-
prio para melhor atender
seus colaboradores.
Essas e outras atuações
inovadoras estão no DNA da
equipe desde tradições, fa-
zendo da companhia Nitro
Química a única fábrica da
américa a produzir Nitroce-
lulose, material base que é
9. P Á G . 9
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Há mais de 40 anos atu-
ando no ensino superior, a
Universidade Cruzeiro do
Sul conta com, aproximada-
mente, 28 mil alunos, dis-
tribuídos em Graduação,
Pós-graduação lato e stricto
sensu, a distância e presen-
cial, 450 funcionários e 500
professores distribuídos pe-
los campi Anália Franco, Li-
berdade, São Miguel e Pi-
nheiros. É reconhecida por
sua forte atuação na área
social e pelo destaque em
vários indicadores oficiais
nas áreas de ensino, pesqui-
sa e extensão. Integra a Cru-
zeiro do Sul Educacional
junto à Universidade Cida-
de de São Paulo (São Paulo
- SP), ao Centro Universitá-
Universidade Cruzeiro do Sul é sinônimo de modernidade,
credibilidade e respeito em São Miguel e zona leste
reitora, somente o Campus
de São Miguel Paulista tem
cerca de 12 mil alunos em
graduação por dia, sem con-
tar alunos do colégio e pós-
graduação; que também
faz parte do corpo discen-
tes do Grupo Educacional
da Cruzeiro.
"A universidade deseja
que São Miguel tenha mais
e mais sucesso, é um bairro
que cresce e não é um bair-
ro tão carente e tão pobre
como as pessoas pensam,
aqui é um bairro bom, as
pessoas são muito calorosas
e da mesma forma que as
pessoas têm orgulho de ter
a universidade Cruzeiro do
Sul na região, podemos di-
rio Módulo (Caraguatatuba
- SP), ao Centro Universitá-
rio do Distrito Federal (Bra-
sília - DF), e pela Universi-
dade de Franca (Franca - SP);
um grupo de ensino superi-
or de atuação nacional que
reúne instituições academi-
camente relevantes e mar-
cas reconhecidas em seus res-
pectivos mercados.
Em entrevista ao Jornal
Acontece Agora, a Pró-rei-
tora de Extensão e Assuntos
Comunitários Professora
Dra. Janice Valia de Los San-
tos, explica que a Universi-
dade Cruzeiro do Sul tem
um papel relevante em re-
lação ao crescimento do
bairro de São Miguel Pau-
lista e não poderia ficar de
fora de uma data tão espe-
cial que é a comemoração
dos 391 anos do bairro.
"Este ano houve uma
grande mudança em relação
aos anos anteriores, a equi-
pe de organizadores da fes-
ta resolveu ampliar e centra-
lizar as atividades, a festa
este ano está maior, será toda
realizada aqui na Praça do
Morumbizinho. Teremos o
"Dia da Responsabilidade
Social" por um feliz acaso,
este ano será no dia 21, ou
seja, dia em que estaremos
celebrando mais um aniver-
sário de São Miguel".
Segundo a professora
Janice, São Miguel teve
uma mudança muito gran-
de principalmente nestes
últimos 15 anos, e cresceu
em torno da Universidade,
"30 anos atrás já existia a
Nitro Química, ela era a
maior provedora de empre-
gos e, com certeza, fez a
região crescer muito, com
o tempo, podemos dizer
que atualmente ela come-
ça a dividir com a Cruzei-
ro, já que a Universidade
gera muitos empregos na
região, ela é hoje a empre-
sa com maior número de
funcionários passando a Ni-
tro Química", frisa.
Segundo aponta a pró-
Prof. Dra. Janice Valia de Los Santos, pró-reitora de Extensão e
Assuntos Comunitários
zer que a universidade tam-
bém tem muito orgulho de
estar em São Miguel Paulis-
ta. É um casamento que deu
certo", finaliza Janice.
A Universidade Cruzeiro
do Sul participará do Dia da
Responsabilidade Social, a
ser realizado no dia 21. Des-
tinada à população geral, a
programação possui diversas
atividades gratuitas, com o
intuito de fornecer à comu-
nidade atendimentos, servi-
ços úteis e preventivos, no
campus São Miguel. As ati-
vidades são promovidas pe-
los cursos das áreas de Ciên-
cias Administrativas, Negó-
cios, Biológicas, Saúde, Hu-
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10. PÁG.10
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Castor Center uma das pioneiras no ramo de
material para construção da região
construção do bairro e, com
isto, presenciou de perto o
crescimento e todas as con-
quistas da região.
Com grandes expectati-
vas de desenvolvimento,
não demorou muito para
que fosse inaugurada a se-
gunda loja.
No ano de 1981, a Castor
inaugurou a segunda loja na
mesma avenida situada na
Avenida Dr. José Arthur da
Nova, no Parque Paulistano.
Na época a empresa comer-
cializava apenas material
bruto, hidráulico e elétrico.
Após a abertura da segunda
loja, a Castor Center passou
a comercializar itens para
acabamento. Atualmente a
segunda loja se especializou
na venda de madeiras.
Em 1997 foi inaugurada
a terceira loja em Guarulhos
onde se tornou uma rede no
setor de materiais para cons-
trução. Com o avanço e cres-
cimento das empresas nos
anos de 2004, 2007 e 2011,
a rede de materiais para
construção Castor Center
ampliou para 07 lojas distri-
buídas dentro e fora do mu-
nicípio de São Paulo.
"Fomos um dos primeiros
a nos instalar aqui, é muito
A empresa Castor Center
tornou-se uma das empresas
mais antigas de São Miguel
Paulista e tem ganhado des-
taque como um dos patro-
cinadores oficiais dos feste-
jos de São Miguel. Em maio
de 1977, fundou-se a primei-
ra Loja de materiais para
construção Castor Center
em São Miguel Paulista, ini-
cialmente eram cerca de 15
sócios, posteriormente deu
continuidade na administra-
ção da loja 03 sócios.
A Castor Center é um das
lojas tradicionais do bairro
de São Miguel, e pode-se di-
zer que foi uma das primei-
ras lojas de materiais para
Antiga fachada da Loja Castor
bom ver que a região cres-
ceu e nós acompanhamos.
Temos muito a agradecer à
São Miguel por todos estes
anos, e temos que levar em
conta que foi através deste
bairro que conseguimos ex-
pandir as outras lojas que
temos", comenta o gerente
de marketing Caio Almeida.
Hoje a Castor Center pos-
sui cerca de 250 funcionári-
os, um dos mais antigos pos-
sui cerca de 30 anos de em-
presa. "Nosso diferencial
está em manter nossos fun-
cionários sempre bem pre-
parados para lidar da me-
lhor forma com nossos cli-
entes, este é nosso segredo,
oferecer produtos de quali-
dade e confiança ao cliente
e manter o melhor atendi-
mento", conclui Caio.
Caio Almeida - Gerente de Marketing
11. PÁG.11
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
ginalizadas
da cidade
de São Pau-
lo e agora
nós estamos
vendo que
as atenções
do pode pú-
blico estão
v o l t a d a s
para a Zona
leste e eles
querem me-
lhorar a situ-
ação, com
c e r t e z a ,
quem ganha
somos nós o
povo, e
nada me-
lhor do que
comemorar
uma data
com esta
magnitude
renovando
as perspecti-
vas de melhoria do bairro.
Todo este investimento para
zona leste é prova de que a
região está em um ponto cru-
cial de renovação, está ten-
do um empenho muito gran-
de das autoridades públicas,
tanto municipal, como esta-
dual e até investimento fe-
deral, a construção do está-
dio de futebol, primeiro jogo
da abertura na Copa do
Mundo, tudo isto caminha a
passos largos para tentar ti-
rar esta imagem ruim da
zona leste, que é uma região
esquecida de povo carente.
Sendo que dá para se dizer
hoje que a zona leste está se
equiparando as outras regi-
ões da cidade podendo da-
qui a alguns anos passar à
frente em termos de quali-
dade de vida e urbaniza-
ção", finaliza ele, desejando
que a festa deste ano seja
sucesso total.
Maior Sindicato de Químicos da
América Latina está em São Paulo
e completa 80 anos
ros na discussão que foi con-
solidando o sindicato".
Com cerca de 30 anos na
região de São Miguel, Osval-
do lembra que sempre o sin-
dicato participou dos feste-
jos de São Miguel, porém
este ano, segundo ele, a fes-
ta tem algo especial.
"Este ano nós do sindica-
to estamos participando ati-
vamente do aniversário do
bairro, uma coisa bem baca-
na é que este ano estão res-
gatando as histórias de São
Miguel, e o sindicato faz par-
te disto também, a própria
empresa Nitro e os milhares
de trabalhadores que por ali
passaram... estamos honra-
dos em fazer parte de um
evento com esta magnitude".
O diretor sindical diz ain-
da que: "Quando se compa-
ra a zona leste com outras
regiões da cidade, ela é con-
siderada uma das mais mar-
O Sindicato dos Químicos
de São Paulo está comemo-
rando 80 anos. Para quem
não sabe ele foi criado em
22 de janeiro de 1933, no
bairro do Brás, para repre-
sentar os trabalhadores da
inglesa Companhia de Gás
de São Paulo.
As perseguições aos tra-
balhadores na época eram
muito intensas e, em dois
anos, o Sindicato estava
com as portas fechadas. Em
1938 surge o Sindicato dos
Operários e Empregados na
Fabricação de Produtos Quí-
micos Industriais. E, em
1940, o Sindicato dos Traba-
lhadores nas Indústrias Quí-
micas e Farmacêuticas de
São Paulo obtém reconhe-
cimento oficial, de acordo
com a estrutura sindical im-
posta pelo governo Getúlio
Vargas. Logo depois, uma
subsede do Sindicato foi ins-
talada na região de São Mi-
guel Paulista para atender as
necessidades dos funcioná-
rios da empresa Nitro Quí-
mica, considerada uma das
maiores fábricas da Capital
Paulista.
Sempre empenhado a pro-
teger os trabalhadores da re-
gião, pode-se dizer que o Sin-
dicato faz parte da história
de São Miguel Paulista tanto
quanto a Nitro Química.
Em entrevista ao Jornal
Acontece Agora, o diretor sin-
dical Osvaldo Bezerra expli-
ca que a subsede de São Mi-
guel contribui até hoje com
a vida dos aposentados da
Nitro, " lá na subsede até hoje
tem vínculos com os traba-
lhadores aposentados e nós
fazemos questão de dar todo
suporte necessário para que
eles mantenham esta rotina
com o sindicato, afinal de
contas eles foram os pionei-
Diretor sindical Osvaldo Bezerra
12. PÁG.12
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Léo Tintas: as cores que dão o toque
certo para a região de São Miguel
Com 15 anos no mer-
cado, quem não poderia
ficar de fora do grupo de
patrocinadores das co-
memorações do aniversá-
rio de São Miguel é a Léo
Tintas, que atua no mer-
cado de tintas imobiliá-
rias, industriais e auto-
motivas oferecendo vari-
edades e produtos com
qualidade, atendimento
personalizado e assistên-
cia técnica com profissi-
onais treinados e devida-
mente qualificados.
Com tradição no mer-
cado Léo Tintas no ano de
2014 completará seus 15
anos de São Miguel. "Es-
tamos na região há 40
anos no depósito Castor,
então eu resolvi abrir uma
loja de tintas. Semana
que vem vamos abrir a 13°
loja em Santa Isabel. Fui
morador muitos anos
aqui, sai há 03 anos, mas
nasci aqui", comenta o
empresário Léo Mariano.
Com um imenso carinho
pelo bairro, Leo lembra
que vivenciou momentos
de grandes conquistas na
região e se alegra muito
em fazer parte de um dos
patrocinadores do even-
to. "Tudo que conquista-
mos foi em São Miguel, a
nossa 1° loja nasceu aqui,
procuro estar próximo
dos acontecimentos do
bairro de São Miguel. O
que nos faz sermos patro-
cinadores deste grande
evento é saber que a equi-
pe toda se uniu para fa-
zer o melhor pela região".
Sempre disposto a aju-
dar o desenvolvimento
do bairro, Leo Mariano
diz que embora a região
tenha tido seus avanços,
o bairro precisa de me-
lhorias no setor de lazer.
"Poderia ter mais cultu-
ra, lazer, um teatro ou
shopping quem sabe? O
bairro merece nosso me-
lhor. É claro que houve
muitas melhorias no bair-
ro, tais como: a nova es-
tação, terminal de ônibus
no Lapenna, enfim, hou-
ve muitas melhorias e es-
pero que a cada ano me-
lhore ainda mais. Aqui é
uma região boa para
morar, as pessoas são ale-
gres, querem viver bem,
só falta ajuda do poder
público, assim a moradia
será melhor".
Atualmente LéoAtualmente LéoAtualmente LéoAtualmente LéoAtualmente Léo
Tintas possui 13 lojasTintas possui 13 lojasTintas possui 13 lojasTintas possui 13 lojasTintas possui 13 lojas
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13. PÁG.13
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
conhecendo a cada dia a his-
tória de muitos clientes bem
de pertinho, isto é muito
gratificante", garante ele.
Já é o 4º. ano que a Ultra-
jacui apóia os festejos de
aniversário de São Miguel,
"estou muito feliz por mais
um ano poder participar,
pois vejo que este ano esta-
mos com uma grande equi-
pe de organizadores do
evento e acredito que São
Miguel merece uma grande
festa", finaliza ele.
Ultrajacui: o diferencial
do seu trabalho social
to na região, Odir garante
que seu principal diferenci-
al é manter o cliente amigo
da empresa.
"Eu conheço muita gen-
te por aqui e o meu traba-
lho dá esta possibilidade,
pois nestes anos todos, ga-
nhei a confiança de muitos
clientes, ou seja, o carteiro,
o medidor da Sabesp, não
precisa entrar na casa de nin-
guém, mas eu ou alguém da
minha empresa entra na casa
dos nossos clientes e acaba
Com uma bela história de
responsabilidade social nos
bairros carentes de São Mi-
guel, a Ultrajacui é muito
bem vista pelos moradores
da região.
Instalada na região de
São Miguel há cerca de 13
anos, como de costume a
empresa também faz parte
dos patrocinadores do ani-
versário do bairro. Uma das
principais áreas que a empre-
sa tem maior ação é o Jar-
dim Pantanal e a Vila Reis,
todo ano a empresa faz do-
ações de presentes em datas
como: festa do Dia das Cri-
anças, Dia das Mães, Dia dos
Pais, festas natalinas, festa da
família e outras. Cerca de 02
mil famílias participam das
festas.
"Como eu trabalho e gan-
ho meu pão aqui na região
é desta forma que eu vejo
uma maneira de reconhecer
o que a região me proporci-
ona e assim faço isto com
muito carinho", frisou o
empresário da Ultrajacui
Odir Antonio Silveira.
Com um grande concei-
14. PÁG.14
1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
Geraldo Alckmin recebeu para entrevista exclusi-
va as entidades representativas dos jornais de bair-
ro AJORLESTE, AJORB e SINDJORB e 31 jornais e
revistas da Zona Leste para falar de suas realizações
para a cidade de São Paulo e em especial para a Zona
Leste da capital. A entrevista durou cerca de
2h45min. e foi marcada pela descontração dos jor-
nalistas presentes, governador e assessores da SE-
COM. Cada representante de jornal fez uma pergun-
ta. Segue abaixo o conteúdo da entrevista.
Ao completar, em 1º de setembro, 118 anos de
existência, os jornais de bairro da Cidade de São Pau-
lo, a segunda maior grande imprensa regional do
mundo, tem um papel imprescindível no desenvol-
vimento e no futuro da maior metrópole da Améri-
ca do Sul. Após uma pequena explanação sobre os
jornais feita por Antonio Carlos Cimino presidente
do Sindjorb e apresentação dos diretores dos jor-
nais presentes, deu início a entrevista, uma iniciati-
va da Ajorleste, que contou também com a presen-
ça de assessores diretos da Secom e do secretário
adjunto de Comunicação Márcio Aith.
Entrevista
Jornais - As obras do sistema viário de Itaquera,
que abrigará a abertura da Copa do Mundo da Fifa
de 2014 estão dentro do cronograma previsto e a Pre-
feitura está cumprindo com a parte que ficou definida
junto ao Governo?
Alckmin - "Antes de responder a sua pergunta, gos-
taria de revelar a importância da posse do professor
David Uip na Secretaria Estadual de Saúde e que trou-
xemos também para o Governo o Professor Ronaldo
Laranjeira da UNIFESP. Nós vamos priorizar o trata-
mento das pessoas com dependência química, seja ál-
cool, seja drogas. Na região da Nova Luz vamos ter um
mini hospital, na Rua Helvetia, onde havia um prédio
abandonado, na antiga Cracolândia, vamos ampliar o
número de leitos e atendimento para dar mais opor-
tunidade de tratamento. Também o Cartão Recomeço
que é preciso esclarecer que ele não é para o depen-
dente e sim para as entidades terapêuticas que pro-
movem o tratamento. O Governo paga pelo período
que o paciente fica em tratamento, refazer a vida. O
Brasil é o maior consumidor de crack do mundo e o
segundo maior consumidor de cocaína. O problema
da droga tem caráter epidêmico, é preciso uma mobi-
lização de toda a sociedade, das famílias, das igrejas e
das escolas para ajudar.
Em relação à Zona Leste, queria dizer do nosso en-
tusiasmo, nós temos investimentos históricos, expressi-
vos. Não temos dinheiro público no estádio pois ele é
privado. Nós temos investimentos públicos na região,
mais especificamente no sistema viário. Obras no polo
de Itaquera, no chamado mergulhão para tirar cruza-
mento na Radial, a ligação leste/oeste que passa por
cima da Radial, do Trem e do Metrô. Um grande via-
duto e uma grande passarela. O entroncamento da Ra-
dial Leste com a Jacu-Pêssego, com viadutos. O entor-
no do estádio, com novas avenidas, novo sistema viá-
rio ao custo de R$ 257 milhões. Todas obras dentro do
cronograma. Já em dezembro entregaremos parte e o
restante até março. Mais R$ 61,4 milhões da ligação
Jacu-Pêssego, com alças de acesso e R$ 14,6 milhões
da grande passarela. Um total de R$ 333 milhões só
do Estado. Recursos Integralmente do Estado de São
Paulo melhorando o sistema viário na região."
Jornais - O que o senhor poderia nos dizer quanto
aos investimentos da CDHU e a relação em unidades
habitacionais na sua gestão?
Alckmin - "Em relação a CDHU, nós somos o único
estado brasileiro, dos 27 que põe 1 por cento do ICMS
para moradia. Habitação de interesse social. São Pau-
lo é único, dá R$ 1.2 bilhão por ano e cria uma cartei-
ra para subsídio. Casa para quem não tem casa. Nós já
entregamos 400 mil moradias no Estado de São Paulo.
Quem ganha um salário mínimo pode ter acesso pa-
gando R$ 101,00 de prestação. Temos hoje 40 mil uni-
dades em construção, o que gera muito emprego. Em
média 3 empregos por unidade. Estamos com unida-
des em construção no Belém, Cangaíba, Iguatemi, José
Bonifácio, dois conjuntos, Itaquera, Cidade Tiraden-
tes e Ermelino Matarazzo. Nós criamos a chamada Casa
Paulista onde o investimento é multiplicado. Com um
bilhão a gente alavanca 4 bilhões de reais com parce-
ria com o Governo Federal no Programa Minha Casa
Minha Vida na Cidade de São Paulo à fundo perdido
para poder ter viabilidade do sistema na cidade por
causa do custo do terreno que é alto. Assinamos aqui
no Palácio dos Bandeirantes um convênio com a presi-
dente Dilma para viabilizar Cem mil apartamentos com
o programa Federal que é complementado com recur-
sos do Estado com subsídios de R$ 20 mil por unidade.
R$ 2 bilhões.
A novidade é que estamos terminando o edital para
a PPP para a construção de 20 mil apartamentos no
chamado centro expandido. Pari, Braz, Mooca, Luz,
Cambuci. São áreas que têm Trem, Metrô, perto do em-
prego, comércio, universidades, hospitais e que têm
muitos galpões vazios e prédios vazios e terrenos aban-
donados. A maioria em prédios novos e alguns pou-
cos reformados. A iniciativa privada faz e o Estado en-
tra com subsídios. O maior programa de requalifica-
ção urbana."
Jornais - Os investimentos para o Metrô e CPTM
tem a participação do Governo Federal, qual a por-
centagem, ou somente é do Governo do Estado de
São Paulo?
Alckmin - "O Brasil ultrapassou a casa de 201 mi-
lhões de habitantes. Estado de São Paulo passou de
43 milhões de habitantes, sendo metade, 21,5 milhões
na região metropolitana, com 8 mil Km², segundo da-
dos do IBGE. O problema de mobilidade urbana é
questão prioritária. Nós temos a terceira maior região
metropolitana do mundo que é a de São Paulo. A pri-
meira é Tóquio, segunda Nova Delli. A prioridade é
transporte de alta capacidade sobre trilhos. Na Zona
Leste temos a Linha 15, onde recentemente estivemos
juntos em Vila Prudente e Oratório. São 17 estações,
24,5 Km, com uma demanda prevista de 800 mil passa-
geiros por dia, 5,5 bilhões de investimento e espera-
mos entregar agora em janeiro duas estações e o pri-
meiro trecho. A estação de Vila Prudente e Oratório.
O Monotrilho vai por cima da avenida, evita muita
desapropriação, elétrico, não polui, silencioso e tem
boa capacidade. Cerca de 40 a 50 mil passageiros/hora.
Cada trem tem sete carros e transporta mil passagei-
ros, substituindo 15 ônibus das ruas. Não tem um cen-
tavo do Governo Federal. É tudo do Estado de São
Paulo. O que tem são financiamentos, empréstimos, do
BIRD, BNDS, Banco Mundial. Não é dinheiro orçamen-
tário. Vamos entregando as estações até São Mateus e
posteriormente Cidade Tiradentes.
Governador Geraldo Alckmin concede
entrevista exclusiva aos jornais de bairro
Educação, saúde, segurança, transporte, manifestações, CDHU, Fatec, Etec, Metro, CPTM, EMTU, Fábricas de Cultura, Obras no
entorno do Itaquerão, Sabesp, reeleição, denuncias em licitações do Metro, o governador fala tudo aos jornais da Zona Leste.
Jornais - Quando será inaugurada em FATEC em
Itaquera?
Alckmin - "Em Itaquera, ao lado do estádio nós
temos um complexo de ensino técnico e tecnológico.
A FATEC não foi inaugurada, mas já está pronta e fun-
cionando. A ETEC vai estar pronta em três meses, mais
somente vai funcionar em agosto de 2014. O prédio
da Etec será utilizado como apoio à abertura Copa do
Mundo, ao Comitê Paulista.
Os cursos da FATEC de Itaquera são: Mecânica In-
dustrial, Processo de Soldagem, Automação Industrial,
Fabricação de Peças e Projeto de Mecânica que ainda
será implantado. Quatro faculdades com curso de 3
anos.
A ETEC vai ter ensino médio integrado aos cursos
técnicos. Projeto de Mecânica, Soldagem, Desenho de
Construção Civil, Edificações, Projeto de Instalação Elé-
trica Predial, Tecnologia da Informação, Informática,
Segurança no Trabalho e Enfermagem.
Jornais - As Fábricas de Cultura. Qual a previsão
de expansão na Cidade de São Paulo e outros muni-
cípios do interior?
Alckmin - "Nós já temos inauguradas quatro Fábri-
cas de Cultura na Zona Leste: Vila Curuçá, Sapopem-
ba, Itaim Paulista e Belém. Funcionando com escola,
teatro, música, balé, circo, biblioteca, internet, dança,
instrumentos musicais. Um trabalho muito bonito. A
quinta que em breve vamos inaugurar vai ser na Cida-
de Tiradentes. Já está pronta. Com isso teremos somen-
te na Zona Leste cinco Fábricas de Cultura, sem contar
as outras nas regiões Norte e Sul".
Jornais - A saúde tem sido o calcanhar de Aquiles
em todas as administrações. Como médico, o que o
senhor tem a dizer sobre o Programa Mais Médicos
do Governo Federal?
Alckmin - " Em relação à Saúde nós temos na Zona
Leste um conjunto de obras programadas. Primeiro, o
novo Pronto Socorro do Hospital Santa Marcelina que
vai estar pronto e funcionando em abril. R$ 7,5 mi-
lhões de investimentos do Governo do Estado. Refor-
ma do Hospital Geral de São Mateus que vai estar pron-
to agora em novembro, R$ 8,7 milhões. Despachei
como o Professor David Uip e pedi para que o primei-
ro hospital que ele vai visitar será o de São Mateus.
Nós vamos fazer uma grande contratação de médicos.
Os hospitais que são administração direta são mais com-
plicados para admitir pois tem de se fazer concursos. O
outro é o Hospital de Sapopembinha, que as obras
serão iniciadas agora e concluídas em março de 2014.
Depois o ambulatório do Hospital Leonor Mendes de
Barros, que vamos reformar, R$ 49,7 milhões de inves-
timentos. O Cândido Fontoura, mais o AME da Zona
Leste, Hospital Geral de Guaianases, do Itaim Paulista,
de Sapopemba e o Centro de Referência do Idoso em
São Miguel. Ao todo são 8 hospitais púbicos do Esta-
do na Zona Leste, além do Hospital de Vila Alpina.
Quanto mais médico melhor. A questão é que fal-
tam médicos para o SUS. Para a iniciativa privada não.
O grande problema da Saúde é o financiamento do
SUS. Ninguém aguenta ganhar o valor pago que é
muito baixo. Dez Reais é um valor ínfimo. Faltam al-
gumas especialidades: intensivista, anestesista, ortope-
dista, pediatra. Vamos abrir as 50 AMES aos sábados
para andar mais depressa as filas dos exames. Resso-
nância Magnética, Ultrassonografia, Mamografia, al-
guns podem fazer pequenas cirurgias. A partir do fim
de setembro já vamos abrir. Continua na próxima página
Governador reunido com representantes de jornais de bairro e diretores de jornais da zona leste
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1A QUINZENA DE
SETEMBRO/2013
A outra linha da CPTM é a 13, que vai até o Aero-
porto de Cumbica. Vocês já estão convidados, come-
çam as obras no dia 16 de setembro e deve estar pron-
ta no final do ano que vem. Começa no Braz, passa
por cima da Ayrton Senna, Rio Tietê e depois da Dutra
até chegar ao aeroporto. Nós vamos ter os dois aero-
portos ligados pelo sistema metro-ferroviário. O Aero-
porto de Congonhas pela Linha 17 do Metrô, Mono-
trilho.
Também estamos modernizando todas as estações.
Acabou de ser entregue a de São Miguel é pratica-
mente nova com acessibilidade etc.
Vamos ter investimento federal na Linha 18 que
deve ser licitada a PPP, que sai de Tamanduateí e vai
para São Bernardo do Campo. Esta deve ter recursos
do PAC de R$ 400 milhões. A primeira. Todas as outras
é somente com recursos do Estado.
Temos quatro Linhas em obras simultaneamente. A
Linha 4 Amarela que já está funcionando, e vamos en-
tregar mais 5 estações. Obras também na Linha 17, Li-
nha 15 Monotrilho Tiradentes. Também a Linha 5 que
sai de Santo Amaro e vai até a Chácara Klabin, são 11
estações. Vamos ter 6 tatuzões trabalhando ao mesmo
tempo em São Paulo. Quatro obras de Metrô, e ainda
mais três outras totalizando sete obras simultâneas que
é recorde no mundo. Através da EMTU estamos cons-
truindos vários Corredores Metropolitanos através do
PCM (Programa de Corredores Metropolitanos de
Transporte Coletivo), sendo destaque na Zona Leste,
o BRT Perimetral Jacú Pêssego que ligará São Mateus
ao Terminal CECAP em Guarulhos)"
Jornais - A modernização da linha 3 vermelha do
Metrô vai estar concluída até o início da Copa do Mun-
do e a Linha Verde até Tiquatira, tem previsão?
Alckmin - "A Linha 3 Vermelha, nós vamos ter 47
novos trens que serão entregues. Cada trem de Metrô
tem seis carros. Com esses novos trens e o sistema ele-
trônico em pleno funcionamento deveremos alcançar
o tempo para 90 segundos de intervalo na Linha 3 Ver-
melha e de 3 minutos de intervalo nos trens da CPTM.
Com isso a superlotação deve diminuir sensivelmente.
Depois nós temos a Linha 2 que é Metrô, sai da Vila
Prudente e vai até Tiquatira, Dutra e Guarulhos, com
13 estações. Está em fase de licitação. Expectativa de
início no primeiro trimestre de 2014. Por isso que anun-
ciei a ampliação da Linha 15 vai ganhar mais 2.3 Km
indo até o Ipiranga para distribuir melhor os usuári-
os."
Jornais - Direito de Manifestações X Direito de ir e
vir. A sociedade está querendo uma atitude por parte
do Governo pois a Constituição assegura o direito de
ir e vir. O que o Governo de São Paulo pretende fazer
para garantir tais direitos e coibir abusos?
Alckmin - "Nós temos procurado garantir o direito
de manifestação e até a segurança dos manifestantes.
Por outro lado não se permite e não se permitirá o
vandalismo e a depredação do patrimônio público ou
patrimônio privado. A Polícia está orientada no senti-
do de aceitar a manifestação mas é preciso respeitar o
direito das pessoas. Houve um bloqueio da Régis Bit-
tencourt e por consequência do Rodoanel. Será que é
aceitável bloquear uma rodovia de fluxo tão impor-
tante? Pessoas que têm compromisso ficarem prejudi-
cadas. A gente tem procurado assegurar os direitos,
tanto dos manifestantes quanto da sociedade, mas não
aceitamos vandalismo nem depredação. Que manifes-
tem mais sem prejudicar a outra parcela da popula-
ção. Uma hora a Polícia é criticada e outra é cobrada.
Acredito que estamos acertando.
Por falar em Rodoanel, vamos, em abril entregar o
Rodoanel Leste, interligando a Ayrton Senna a parte
Oeste e Sul."
Jornais - Saneamento: São Paulo está investindo
em despoluição, tratamento de esgoto e de água. Qual
o resultado atual dos investimentos? E a perspectiva a
médio prazo?
Alckmin - "Em um artigo técnico, o Brasil no ritmo
que vai, universaliza o saneamento com 100% de água
tratada, 100% de esgoto coletado e 100% de esgoto
tratado em 2122. São Paulo universaliza o saneamen-
to no interior em 2014, no litoral em 2016 e na região
Metropolitana de São Paulo em 2019, nos municípios
operados pela Sabesp. A primeira tarefa é garantir
água. Somos 21 milhões de pessoas à 700 metros de
altura, no Planalto de Piratininga. Estamos buscando
água até em Minas Gerais. Fizemos a primeira PPP do
país em Taiaçupeba, Alto Tietê, o que garantiu mais 4
metros cúbicos por segundo de água. Vamos passar a
buscar água no Rio São Lourenço em Juquitiba atra-
vés de PPP ao custo de R$ 2,2 bilhões, em quatro anos
a água vai subir a serra e estar aqui integrada no siste-
ma. A cidade de São Paulo não cresce mais tanto, mas
o entorno continua crescendo. Água com qualidade.
É só abrir a torneira. Coletar e tratar o esgoto, ampli-
ando as estações de tratamento. A mancha de polui-
ção retrocedeu 140 Km no Rio Tietê. Trabalhando para
alcançar o objetivo. Combater a poluição do rio, cons-
cientizando para que não se jogue lixo. Refazer o Par-
que do Tietê. Limpeza do Rio, ciclovia, áreas verdes,
campo de futebol, quadras, áreas de lazer. A ciclovia
vai ser paga com a economia do transporte do materi-
al assoreado que hoje é feito por barcaça."
Jornais - Projeto para o futuro. O senhor é candi-
dato natural a reeleição em 2014. Dentro do contexto
o que tem a falar à população. O que melhorou e o
que vai melhorar com a sua permanência frente à ad-
ministração do Estado de São Paulo?
Alckmin - "Eu sempre tenho dito o seguinte: elei-
ção é em ano par, nós estamos em ano ímpar. Tem
dois ansiosos: os políticos e as jornalistas. Não sou fa-
vorável a antecipar debate sucessório, primeiro por-
que o povo não está muito ligado e segundo porque
encurta o governo o Governo. Agora o negócio é tra-
balhar, trabalhar, trabalhar. O ano que vem a gente
discute o quadro político.
Jornais - Sobre as manifestações em relação aos en-
capuzados e mascarados que se escondem para prati-
car quebradeiras?
Alckmin -"Eu acho que a gente tem de agir de ma-
neira a separar movimentos legítimos que colaboram
com o processo democrático. Meu pai gostava de lem-
brar, Santo Agostinho dizia: "Prefiro os que me criti-
cam, porque me corrigem aos que os que me adulam
porque me corrompem". Então a crítica é importante,
é balizadora. Uma coisa é manifestação, luta política,
reivindicação e outra coisa é depredação, destruição
de patrimônio público. A gente vai acompanhando
esse processo. A Polícia está bem orientada para sepa-
rar joio do trigo, garantir manifestações, evitar abusos
e os excessos devem acabar".
Jornais - Sobre a denúncia de cartel em licitações
do Metrô. O que o Governo está fazendo?
Alckmin - "É importante esclarecer isso. Nós temos
hoje os grandes investimentos no transporte de trem
e de metrô. Uma empresa multinacional vai ao CADE e
faz um acordo de leniência. Revela que em 1998, de-
pois de licitações as empresas do setor se reuniram e
fizeram um conluio para evitar disputa entre as mes-
mas. Cartel se tem no mundo inteiro. Agora mesmo se
descobriu um sobre aviação de carga. No Brasil a gen-
te está caminhando para oligopólios. Surgiu a denún-
cia, imediatamente a apuração através da Corregedo-
ria Geral da Administração. Se isso realmente ocorreu,
o Governo é vítima e foi prejudicado e as empresas
vão ter de indenizar o Estado. Chamamos as empresas
e a Siemens não compareceu. Conseguimos na Justiça
o conteúdo do processo, pois o Estado é o maior inte-
ressado, criamos uma comissão da transparência com
onze entidades da sociedade civil e vamos não só apu-
rar, mas requerer na Justiça a reposição dos valores ao
Estado. O Estado não é citado, apenas empresas do
setor. Só que as outras negam. A Siemens já é ré con-
fessa, vai ter de pagar, só falta definir o valor que de-
verá ser estipulado ao final do processo. Primeiro ver-
dade absoluta, transparência total. Quero falar do
nosso cuidado em licitações. O ano passado abrimos
licitação para compra de 65 trens da CPTM. 520 va-
gões. Abrimos as propostas e achamos caro. Estava tudo
certo, várias empresas. Anulamos tudo e abrimos nova
concorrência internacional. Perdemos um ano. O pre-
ço caiu em 30% no custo de 35 trens e 22% no lote de
30 trens. No mesmo tempo o Governo Federal, através
da CBTU abriu concorrência para compra de trens em
Porto Alegre e Belo Horizonte. Só São Paulo tem em-
presas de trem e Metrô. Um consórcio participou com-
posto por CAF e Alston. Resultado: 90% Alston, 10%
CAF, em Porto Alegre e em Belo Horizonte 90% CAF e
10% Alston. Não tiveram nem o cuidado de mudar os
números. Também no Rodoanel a concorrência públi-
ca internacional, 30% mais barato. Nós somos extre-
mamente cuidadosos, transparência absoluta e se ti-
ver agente público envolvido será rigorosamente pu-
nido".
Jornais- Educação: o que o Governo do Estado está
fazendo de novo pela educação?
Alckmin - "O ensino infantil de zero a cinco anos é
de responsabilidade das Prefeituras. Estamos pela pri-
meira vez pondo dinheiro fazendo 1.000 (mil) creches
em 645 municípios que aderiram. De 6 a 14 anos é a
escola de tempo integral. Nós já implantamos mais de
100 escolas de tempo integral e o resultado é um es-
petáculo, onde os professores também trabalham em
tempo integral com salário
de 75% a mais. Se o profes-
sor ganha R$ 5 mil ele vai
ganhar R$ 8,75 mil de salá-
rio. Nós estamos melhoran-
do a auto estima dos alunos
oferecendo o ensino médio
junto com o ensino técnico.
Estamos avançando na tec-
nologia da informação e
oferecendo oportunidade a
jovens que sejam monitores
ganhando cerca de R$ 400
por mês.
A Escola da Família, que
completou dez anos. Fize-
mos uma festa no Parque da
Água Branca com 8 mil jo-
vens para comemorar. Estamos aumentando para R$
500. O Governo paga a mensalidade da faculdade e o
jovem universitário fica como instrutor universitário aos
finais de semana nas escolas. O Governo paga R$ 500
e a faculdade abre mão dos outros valores da mensali-
dade. É melhor receber R$ 500 por aluno do que nada.
O aluno faz a faculdade de graça e presta serviço aos
sábados ou aos domingos por 8 horas em escolas esta-
duais.
Ampliar as ETECs e FATEs. Acabamos de inaugurar a
ETC dos Esportes na Vila Maria, formando técnicos em
um ano e meio. A questão da progressão continuada:
o aluno que faltar às aulas é reprovado todo ano. Se
não falta, se ele vai à escola, porque ele não está apren-
dendo? Se a família tem recursos contrata professor
particular. Não podemos punir uma criança e criar uma
cultura do fracasso.
Jornais - Saúde: O senhor sancionou Lei que esta-
belece salário de até R$ 14,7 mil para médicos no sis-
tema de Saúde do Estado de São Paulo. O que melho-
rou após a entrada da Lei em vigor?
Alckmin - "Agora que vamos abrir os concursos, um
grande pacote. Mas não temos dúvidas são dois as-
pectos: salário e a carreira. O profissional precisa vis-
lumbrar o futuro. Quem não for trabalhar para o go-
verno vai contribuir para o INSS e o teto de aposenta-
doria é de R$ 4,3 mil. No governo é integral. O plano
de carreira de São Paulo está sendo implantado ago-
ra. O que se tem são algumas especialidades: aneste-
sistas, ortopedistas, intensivistas, pediatras. O grande
problema nosso é residência médica. Vamos fazer resi-
dência nesses setores, nessas áreas com maior falta, em
um grande programa em hospitais universitários.
Jornais - Sobre a terceirização do atendimento 190
da Polícia. Os atendentes serão treinados? O senhor
acredita que eles terão discernimento e saber a impor-
tância de uma ligação e capacidade para orientar em
casos de emergência imprescindíveis para salvar vidas?
Alckmin - "Nós queremos o policial na atividade
fim, no policiamento ostensivo. Polícia na rua. Cria-
mos o agente de vigilância penitenciária, substituímos
a segurança de presídio e liberamos os 5 mil policiais
militares para as ruas. Ninguém fugiu.
Escolta: Estamos lutando com o Tribunal de Justiça,
com o poder judiciário para fazer vídeo conferência
para evitar deslocamentos e custos quando das audi-
ências. Vamos colocar também agentes de escolta da
Secretaria de Administração Penitenciária.
A atividade do 190 está sendo estudado, ainda não
está definido, mas eu vejo com bons olhos, porque uma
equipe bem treinada só para fazer isso vai proporcio-
nar um trabalho ótimo. O policial vai para a atividade
de rua. No mundo inteiro, o policial que precisa ser
um profissional muito bem treinado na atividade fim.
Criamos o soldado temporário para serviços burocráti-
cos, um jovem de 18 a 22 anos, que não anda armado.
O objetivo é ter esses profissionais na atividade meio
para liberar o policial para a atividade fim. Vamos inau-
gurar o novo COPOM agora.
Ao final da entrevista o secretário Márcio Aith agra-
deceu a presença de todos e fez uma explanação onde
relatou que um diretor de jornal de circulação nacio-
nal o procurou para informar que devido a questões
de modernidade estaria mudando a distribuição para
gratuidade e distribuição seletiva em bairros, o que os
jornais de bairro já faz isso há mais de 118 anos.
Governador Geraldo Alckmin e
Divaldo Rosa (Presidente do
Grupo Acontece)