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PERIODIZAÇÃO TÁCTICA 
UM MODELO DE TREINO 
José Guilherme Oliveira
O QUE É PARA NÓS UM JOGO DE FUTEBOL? 
É um confronto entre sistemas 
caóticos determinísticos com 
organização fractal.
SISTEMAS CAÓTICOS 
Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto 
de agentes em interacção, que cooperam, com objectivos e 
comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir 
uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico, de 
desordem e instabilidade permanente. 
Stacey, 1995
FRACTAL 
Um Fractal é a propriedade de fracturar e representar um 
modelo caótico em sub modelos, existentes em várias 
escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é, 
um Fractal é uma parte invariante ou regular de um sistema 
caótico que pela sua estrutura e funcionalidade consegue 
representar o todo, independentemente da escala onde 
possa ser encontrado. 
Mandelbrot, 1991
SISTEMAS CAÓTICOS E FRACTAIS INTERAGEM PORQUE: 
SISTEMAS 
CAÓTICOS 
FRACTAIS 
PORQUE AMBOS TÊM COMO OBJECTIVO FORNECER E 
RECONHECER ALGUMA PREVISIBILIDADE E ORDEM A 
FENÓMENOS IMPREVISIVEIS E DESORDENADOS.
TENDÊNCIAS DO TREINO DE FUTEBOL 
Martins (2003) 
• Tendência originária do LESTE DA EUROPA 
• Tendência originária do NORTE DA EUROPA E DA AMÉRICA DO NORTE 
• Tendência originária DA AMÉRICA LATINA – TREINO INTEGRADO
Tendência originária do LESTE DA EUROPA 
Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior importância, tanto para 
o jogador como para a equipa.
Tendência originária do 
NORTE DA EUROPA E DA AMÉRICA DO NORTE 
Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior importância, tanto para 
o jogador como para a equipa 
Dimensão Fisiológica abordada tendo em consideração a Especificidade 
da Modalidade 
Reconhecimento da necessidade de relacionar a Dimensão Fisiológica 
com as outras Dimensões 
Importância da Individualização do Treino Físico, em função das 
respectivas posições 
Grande importância ao Esforço Específico da Modalidade e, 
consequentemente, aos testes de condição física individual, para melhor 
controlarem e direccionarem o processo de treino
Tendência originária da 
AMÉRICA LATINA – TREINO INTEGRADO 
Faz apologia a um processo que promova a Integração das diferentes 
Dimensões que surgem em Jogo. 
O denominado Treino Específico (que tem como referência a modalidade) 
assume uma grande relevância. 
Contudo, a Dimensão Fisiológica assume um papel determinante no 
direccionar de todo o processo de periodização do treino a curto, médio e 
longo prazos. 
TREINA-SE O FÍSICO COM BOLA
Diferentes Tendências 
Tendência do Leste da 
Europa 
Ten. do Norte da Europa 
e da América do Norte 
Ten. da América Latina 
Treino Integrado 
Assumem a Dimensão Fisíca como a 
coordenadora de todo o processo 
operacional de Treino.
Tradicionalmente considera-se que o jogo de 
Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES: 
DIMENSÃO 
DIMENSÃO 
FÍSICA 
FÍSICA 
DIMENSÃO 
TÁCTICA 
DIMENSÃO 
TÉCNICA 
DIMENSÃO 
PSICOLÓGICA 
Todas niveladas no mesmo patamar de importância, 
contudo, a Dimensão Física coordenadora dos 
processos de Planificação e de Periodização.
BONS JOGADORES BOAS EQUIPAS 
CARACTERIZAM-SE POR: 
• Excelente qualidade técnica contextualizada 
• Profundo conhecimento específico do jogo 
• Decisões correctas sempre em função do que está a acontecer 
• Focalização nos aspectos importantes do jogo 
• Rapidez e precisão no reconhecimento dos padrões de jogo 
• Antecipação das acções dos adversários 
• Utilização eficiente das capacidades cognitivas em função da 
automatização das habilidades fundamentais e de padrões contextuais 
Williams, Davids et al. ,1999 
ACTUALMENTE
TENDO EM CONSIDERAÇÃO O REFERIDO O QUE É QUE 
DETERMINA A QUALIDADE ? 
INTERACÇÃO 
ORGANIZAÇÃO 
DE JOGO 
(TÁCTICA) 
EXCELÊNCIA 
TÉCNICA 
(CONTEXTUALIZADA) 
QUALIDADE 
INDIVIDUAL 
QUALIDADE 
COLECTIVA
BOA 
BOAS 
EQUIPAS 
QUALIDADE 
EXIBICIONAL 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
BONS JOGADORES 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES 
BONS 
JOGADORES
Então, na nossa forma de ver o jogo, a DIMENSÃO 
TÁCTICA é que deve assumir a Coordenação de todo o 
Processo de Operacional do Treino. 
Só existe TÁCTICA – JOGO – se existir tomadas de decisão, que se 
manifestam por habilidades técnicas, que fazem apelo a acções 
físicas , suportadas por uma dimensão psicológica.
DIMENSÃO TÁCTICA 
Dimensão 
Física 
Tomadas de 
Decisão 
Dimensão 
Técnica 
Dimensão 
Psicológica 
É uma Dimensão 
Complexa, que se 
manifesta pela 
forma SINGULAR 
de INTERACÇÃO 
entre: 
E não tem sentido se alguma delas não for 
contemplada.
DIMENSÃO TÁCTICA 
É uma Dimensão 
Complexa, que se 
constrói através de um 
Contexto Referencial. 
Evidencia uma 
propriedade Emergente 
É a Identidade de uma 
Equipa. É uma 
propriedade Singular. 
Cada Equipo evidencia 
uma Dimensão Táctica 
Diferente
MUITOS 
JOGOS 
CONTEXTO 
DO 
FUTEBOL 
MUITAS 
Actualmente 
COMPETIÇÕES 
BOA 
QUALIDADE 
EXIBICIONAL 
Não há tempo a perder. O que devemos TREINAR?
Serão os aspectos FÍSICOS do 
Futebolista? 
O que devemos treinar é 
Ou será a CONJUGAÇÃO de 
No nosso entender não é 
o NOSSO 
todos eles? 
Serão os aspectos TÉCNICOS do 
nenhuma destas 
quatro propostas 
MODELO DE Futebolista? 
JOGO. 
Serão os aspectos TÁCTICOS do 
Futebolista?
A criação de um MODELO DE JOGO implica: 
INTERACÇÃO 
MOMENTOS DE 
JOGO 
CULTURA(S) 
PAÍS / CLUBE 
IDEIAS DE 
JOGO DO 
TREINADOR 
ESTRUTURAS E 
OBJECTIVOS DO 
CLUBE
Momentos do Jogo 
Tradicionalmente o jogo de Futebol é dividido em 
duas fases: 
- a fase ofensiva; 
- a fase defensiva.
Momentos do Jogo 
No entanto, para nós o Futebol evidencia quatro 
momentos: 
• o momento de organização ofensiva; 
• o momento de transição ataque - defesa; 
• o momento de organização defensiva; 
• o momento de transição defesa - ataque;
ORG. 
OFENSIVA 
TRANS. 
DEF. / AT. 
TRANS. 
AT. / DEF. 
ORG. 
DEFENSIVA 
Momentos do Jogo 
OS MOMENTOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR UMA 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL
A criação de um MODELO DE JOGO implica: 
INTERACÇÃO 
PRINCÍPIOS E 
SUBPRINCÍPIOS 
DE JOGO 
MOMENTOS DE 
JOGO 
CULTURA(S) 
PAÍS / CLUBE 
IDEIAS DE 
JOGO DO 
TREINADOR 
ESTRUTURAS E 
OBJECTIVOS DO 
CLUBE
Princípios e Sub-princípios de jogo 
Padrões de comportamento tácticos colectivos, 
inter-sectoriais, sectoriais e individuais que se 
pretende que a equipa e os jogadores 
evidenciem nos diferentes Momentos do Jogo. 
OS PRINCIPIOS E SUB-PRINCIPIOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR 
UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL
Princípios y Sub-princípios de jogo 
PRINCÍPIOS 
Padrões de 
Comportamento 
Fronteiras do 
Padrão 
Criatividade 
Abertura 
Referencias 
Contextuais
Princípios de Jogo 
Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: 
• Princípios Fundamentais; 
• Recusar a inferioridade numérica; 
• Evitar a igualdade numérica; 
• Criar superioridade numérica.
• Princípios Específicos ou Culturais; 
Ofensivos: 
1. Penetração; 
2. Cobertura Ofensiva; 
3. Mobilidade; 
4. Espaço. 
Defensivos: 
1. Contenção; 
2. Cobertura Defensiva; 
3. Equilíbrio; 
4. Concentração. 
Princípios de Jogo 
Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: 
• Princípios Fundamentais;
Princípios de Jogo 
Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: 
• Princípios Fundamentais; 
• Princípios Específicos ou Culturais; 
• Princípios ESPECÍFICOS relacionados 
com o Modelo de Jogo.
Princípios ESPECÍFICOS 
Relacionados com o 
Modelo de Jogo. 
(exemplos)
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVO GERAL: 
• Condicionar, direccionar e pressionar a equipa 
adversária com o objectivo de provocar o erro e 
ganhar a posse de bola.
TRANSIÇÃO DEFESA - ATAQUE 
PRINCÍPIO: TIRAR BOLA DA ZONA DE PRESSÃO 
OBJECTIVO GERAL: 
• Tirar bola da zona de pressão aproveitando a 
desorganização defensiva da equipa adversária 
para: dar profundidade em segurança ou para 
iniciar organização ofensiva.
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA 
PRINCÍPIO: POSSE E CIRCULAÇÃO DA BOLA 
OBJECTIVO GERAL: 
• Desorganizar e desequilibrar a estrutura 
defensiva do adversário com a finalidade de 
aproveitar essa desorganização para marcar 
golo.
TRANSIÇÃO ATAQUE - DEFESA 
PRINCÍPIO: PRESSÃO AO PORTADOR DA BOLA E ESPAÇO 
CIRCUNDANTE 
OBJECTIVO GERAL: 
• Aproveitar a desorganização “ofensiva” do 
adversário para: ganhar a posse de bola ou para 
nos organizarmos defensivamente.
A criação de um MODELO DE JOGO implica: 
INTERACÇÃO 
PRINCÍPIOS E 
SUBPRINCÍPIOS 
DE JOGO 
MOMENTOS DE 
JOGO 
ORGANIZAÇÕES 
ESTRUTURAIS 
CULTURA(S) 
PAÍS / CLUBE 
IDEIAS DE 
JOGO DO 
TREINADOR 
ESTRUTURAS E 
OBJECTIVOS DO 
CLUBE
Organizações Estruturais 
1 – 4 – 3 – 3 
7 Linhas 
1 – 4 – 4 – 2 
Losango
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Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
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11 
1 
Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
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1 
Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
A criação de um MODELO DE JOGO implica: 
INTERACÇÃO 
PRINCÍPIOS E 
SUBPRINCÍPIOS 
DE JOGO 
MOMENTOS DE 
JOGO 
ORGANIZAÇÕES 
ESTRUTURAIS 
CULTURA(S) 
PAÍS / CLUBE 
IDEIAS DE 
JOGO DO 
TREINADOR 
ESTRUTURAS E 
OBJECTIVOS DO 
CLUBE 
CAP. E CARAC. 
DOS 
JOGADORES
DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NA FORMAÇÃO
DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NOS SÉNIORES
Resumindo, o que devemos Treinar? 
Padrões de Acção, individuais e colectivos 
(nas diferentes escalas) com o objectivo 
de criar um conjunto de referências 
decisionais para que os jogadores saibam 
o que fazer e possam ser criativos nas 
diferentes situações do jogo. 
O Processo de Treino deve permitir que esses Padrões de 
Acção se transformem em HÁBITOS.
Hábitos 
Os Hábitos são atalhos criados pelo cérebro através de estruturas 
especializadas, gânglios basais. Essas estruturas conseguem dar 
respostas imediatas, perante determinadas situações, assim que 
determinado tipo de sensações comecem a despertar essas 
estruturas. Esta forma de funcionamento do cérebro, cujo objectivo 
principal é poupar tempo, só funciona quando o cérebro já 
experimentou essa ou semelhante situação e a gravou com Hábito. 
McCrone, 2002
Hábitos 
Os Hábitos resultam de conhecimentos que foram criados através das 
experiências que ficaram gravadas nas memórias e que vão ser utilizadas 
para se decidir e reagir rapidamente perante determinada situação (Damásio, 
2000). 
Os trabalhos de Haggard (2000) demonstram que o cérebro se prepara para 
executar os movimentos muito antes de sentir conscientemente vontade de 
executar o movimento. 
Através dos hábitos o tempo de decisão e respectivas reacções podem ser 
reduzidas de 500 para 200 milésimos de segundo (McCrone, 2002).
Hábitos 
Como referem vários autores (Libet, 2000; Haggard, 2000; Gasaniga, 2000; 
Damásio, 2000; Greenfield, 2000; McCrone, 2002) as acções e as decisões que 
se tomam diariamente, que até parecem ser conscientes e instantâneas, são 
na realidade o resultado de processos subconscientes ocorridos no cérebro.
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos em Interacção: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVO GERAL: 
• Condicionar, direccionar e pressionar a equipa 
adversária com o objectivo de provocar o erro e 
ganhar a posse de bola.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: 
• Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura 
como em profundidade;
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ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: 
• Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura 
como em profundidade; 
• Jogo de posições – ocupação dos espaços perto e 
longe da bola (coberturas perto e longe da bola).
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ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
2. DIRECCIONAR – Organização Colectiva: 
• Direccionar o Adversário a jogar por onde queremos: 
Corredores Laterais ou Corredor Central.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
3. Pressionar – Organização Colectiva: 
• Pressionar Colectivamente o Adversário para provocar 
o erro e ganhar a bola.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
MOMENTOS DE PRESSÃO: 
• Equipa Posicionada - Corredores Laterais (ou 
Corredor Central); 
• Passes Errados; 
• Más Recepções; 
• Passes em Trajectórias Aéreas; 
• Adversários de Costas para o Jogo e sem Apoios; 
• Bola no Interior da Equipa.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
ZONAS DE PRESSÃO: 
• Baixa 
• Intermédia; 
• Alta.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
• Sector Defensivo – Defesa; 
• Sector Intermédio – Meio Campo; 
• Sector Ofensivo – Ataque.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJECTIVOS PARCELARES: 
Organização Defensiva Inter - Sectorial: 
• Defesa – Meio Campo; 
• Meio Campo – Ataque.
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 
PRINCIPIO: ZONA PRESSIONANTE 
OBJETIVOS PARCELARES: 
Organização Defensiva Individual Específica: 
• Guarda-redes; 
• Defesas Laterais; 
• Defesas Centrais; 
• Pívot; 
• Médios ofensivos; 
• Médios alas; 
• Ponta-de-lança.
Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo 
DEVEM ASSUMIR UMA 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
TRANSVERSAL 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
PROFUNDIDADE
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
Princípio da Especificidade 
Gibson (1979) define Especificidade como um conceito 
qualificador de uma relação entre variáveis. Essas 
variáveis representam a informação específica de 
determinado contexto.
Princípio da Especificidade 
Na Periodização Táctica a Especificidade é um princípio 
metodológico que contextualiza tudo o que é feito. Só 
se considera algo Específico quando está relacionado 
com o Modelo de Jogo que se está a criar. 
Desta forma, a Especificidade é sempre Substantiva.
A operacionalização do Princípio da Especificidade 
deve assumir várias dimensões/escalas: 
• Dimensão Colectiva; 
• Dimensão Inter-Sectorial; 
• Dimensão Sectorial 
• Dimensão Grupal; 
• Dimensão Individual.
O cumprimento do Princípio da Especificidade só é 
realmente atingido se durante o treino: 
• Os jogadores entenderem os objectivos e as 
finalidades do exercício; 
• Os jogadores mantiverem um elevado nível de 
concentração durante o exercício; 
• O treinador intervier adequada e atempadamente 
perante o exercício. 
OS EXERCÍCIOS APENAS SÃO POTENCIALMENTE ESPECÍFICOS
Estudo: American Sport Education Program 
Alto 
Médio 
Baixo 
Nada 
Métodos de Ensino usados por Treinadores 
Grau de Aprendizagem 
Apenas 
explicar 
Explicar 
e 
Demonstrar 
Explicar, 
Demonstrar 
e Orientar 
Explicar e 
Orientar
Princípio da ESPECIFICIDADE 
DEVE ASSUMIR UMA 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
Os Exercícios devem ser Fractais do 
Jogo que pretendemos.
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
Alternância Horizontal em Especificidade 
Padrão Semanal: Jogo Domingo a Domingo 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo 
= + + + + 
= +
Alternância Horizontal em Especificidade 
Padrão Semanal: 3 Jogos por Semana 
JOGO Rec. Activa JOGO Folga / Rec. Rec. Activa Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo 
= + + + + 
= +
Alternância Horizontal em Especificidade 
Tipo de Esforço
Alternância Horizontal em Especificidade 
As Contracções Musculares podem caracterizar-se: 
Tensão Duração Velocidade 
Qualquer EXERCÍCIO tem a INTERACÇÃO das três características. 
Duração 
EXERCÍCIO 
Velocidade Tensão
Alternância Horizontal em Especificidade 
TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA 
Tensão Duração Velocidade 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em Especificidade 
4ª Feira 
Tensão + + + 
Duração - 
Velocidade + + 
DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” 
CONTRACÇÕES MUSCULARES: 
Descontínuo + + +
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” 
O que é que se treina? 
Sub-princípios e sub-princípios dos sub-princípios… 
Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: 
Situações muito descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem 
uma grande densidade de: acelerações e travagens, mudanças de 
direcção e velocidade, saltos e quedas, remates,... (sempre 
relacionadas com os sub-princípios e os sub dos sub-princípios...). 
Devem ser realizados em espaços curtos, com um número reduzido de 
jogadores, e o tempo de exercitação do exercício também deve ser 
reduzido.
Alternância Horizontal em Especificidade 
TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA 
Tensão Duração Velocidade 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em Especificidade 
5ª Feira 
Tensão + + 
Duração + 
Velocidade + 
DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” 
CONTRACÇÕES MUSCULARES: 
Descontínuo +
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” 
O que é que se treina? 
Grandes Princípios e Sub-princípios… 
Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: 
Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem 
uma grande densidade (principio da propensão) de 
comportamentos relacionados com os princípios e sub-princípios 
do Modelo. 
Devem ser realizados em espaços grandes, com um número 
elevado de jogadores e o tempo de exercitação do exercício deve 
ser “longo”.
Alternância Horizontal em Especificidade 
TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA 
Tensão Duração Velocidade 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em Especificidade 
6ª Feira 
Tensão + 
Duração - - 
Velocidade + + + 
DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” 
CONTRACÇÕES MUSCULARES: 
Descontínuo + +
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” 
O que é que se treina? 
Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… 
Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: 
Acções descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem uma 
grande densidade (princípio da propensão) de comportamentos 
relacionados com os sub-princípios e os sub dos sub-princípios... 
Os exercícios devem promover uma elevada velocidade de decisão 
e de execução. 
Devem ser realizados em espaços que permitam contemplar os 
objectivos referidos. O tempo de duração dos exercícios deve ser 
reduzido.
Alternância Horizontal em Especificidade 
TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA 
Tensão Rec. Activa Duração Velocidade 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) 
3ª Feira 
Tensão - - 
Duração - - 
Velocidade - - 
CONTRACÇÕES MUSCULARES: 
Descontínuo +
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) 
O que é que se treina? 
Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… 
Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: 
Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, mas com 
densidades de “tensão”, “velocidade” e “duração” reduzidas das 
contracções musculares, com o objectivo de se promover a 
recuperação, fisiológica e emocional.
Alternância Horizontal em Especificidade 
TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA 
Tensão Rec. Activa Duração Velocidade Rec. Activa 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (Sábado) 
Sábado 
Tensão - / + 
Duração - - 
Velocidade - / + 
CONTRACÇÕES MUSCULARES: 
Descontínuo + +
Alternância Horizontal em Especificidade 
DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa 
O que é que se treina? 
Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… 
Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: 
Situações muito descontínuas que possam contemplar tensão e 
velocidade de contracções musculares altas, mas com reduzida 
densidade e duração. 
Os objectivos são promover a recuperação, fisiológica e emocional, 
e “pré-activar” a equipa e os jogadores para o jogo do dia seguinte.
Alternância Horizontal em Especificidade 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
Alternância Horizontal em 
Especificidade 
Janeiro 
Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. 
Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. 
Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. 
Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. 
Manutenção dos Padrões 
Semanais em Profundidade
Alternância Horizontal em Especificidade 
Janeiro Fevereiro Março 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 
D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade 
DEVE ASSUMIR UMA 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
TRANSVERSAL 
ORGANIZAÇÃO FRACTAL 
PROFUNDIDADE
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
Princípio da Progressão Complexa 
“Montagem” e “Desmontagem” dos Princípios e dos Sub-princípios 
e sua Hierarquização durante o Padrão 
Semanal e ao longo dos Padrões Semanais, consoante a 
evolução da equipa. 
Periodização da 
Dimensão Táctica.
Princípio da Progressão Complexa 
Dois níveis de 
Planificação e Periodização 
distintos mas que interagem 
Planificação e Periodização 
JOGO A JOGO 
(Curto Prazo) 
Planificação e 
Periodização 
a Médio e Longo Prazo 
MAIS IMPORTANTE
Princípio da Progressão Complexa 
Padrão Semanal 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo 
DESGASTE EMOCIONAL 
Conceito Complexo
Princípio da Progressão Complexa 
DESGASTE EMOCIONAL 
Complexidade 
Táctica dos 
Exercícios dos 
Diferentes dias 
Tipo de 
Esforço 
dos diferentes 
dias
Princípio da Progressão Complexa 
Desgaste Emocional 
Princípios 
Sub-Princípios 
Sub-Sub-Princípios 
Complexidade Táctica 
dos Exercícios 
propostos 
Complexidade do ou dos Princípios 
Complexidade da Dinâmica 
Quantidade de Jogadores 
Espaço de Jogo 
Tempo de Duração do exercício
Princípio da Progressão Complexa 
Padrão Semanal 
JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO 
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo 
Desgaste Emocional 
Muito 
Alto 
+ + + 
Baixo 
- 
Mod. 
+ 
Alto 
+ + 
Baixo 
- 
Baixo 
- / + 
Muito 
Alto 
+ + +
Como OPERACIONALIZAR a criação desse 
MODELO DE JOGO? 
Através do cumprimento de alguns Princípios 
Metodológicos: 
- Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos 
Princípios de Jogo; 
- Princípio da Especificidade; 
- Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; 
- Princípio da Progressão Complexa; 
- Princípio das Propensões.
Princípio das Propensões 
Densidade de Princípios, Sub-princípios e Sub dos Sub-princípios 
que se pretende treinar e do tipo de 
esforço/sub-dinâmicas requisitados em cada dia da 
semana.
Princípio das Propensões 
Dois Planos diferentes: 
TÁCTICO E TÉCNICO 
Quantidade de vezes 
que determinado 
comportamento 
surge no exercício 
FISIOLÓGICO 
Sub-Dinâmica que 
cada dia requisita 
RELAÇÃO COM COMPORTAMENTOS 
CERTOS / ERRADOS E HÁBITOS
Exemplo de um Padrão Semanal 
Problemas da equipa: 
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - má circulação, essencialmente nos 
sectores médio e atacante e consequentemente poucas 
situações para finalizar; 
TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - boa pressão ao portador da bola 
mas não fechar espaços entre sectores; 
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - quando em bloco alto muito espaço 
entre sectores; 
TRANSIÇÃO DEFESA-ATQUE - não estamos a tirar bola da zona de 
pressão.
Exemplo de um Padrão Semanal 
Características da equipa adversária: 
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - jogo muito directo, procuram sempre 
profundidade nas costas dos laterais. Não saem a jogar, Gr bate 
sempre, tentam ganhar 1ª e 2ª bolas; 
TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - não tentam ganhar bola, só se 
preocupam em recuar a equipa e fechar espaços; 
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - bloco muito baixo e uma grande 
densidade de jogadores perto da bola; 
TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE - tentam de imediato dar 
profundidade para aproveitar possível desorganização defensiva.
Exemplo de um Padrão Semanal 
Objectivos da Semana: 
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA – posse e circulação com grande 
intensidade em toda a largura para desorganizar, entrada nos 
espaços e finalização; 
TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA – muita pressão ao portador da bola 
para não permitir lançar e encurtamento de sectores; 
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA – começa com Bloco Intermédio para 
ganho de 1ª e 2ª bolas do Gr e depois Bloco Alto; 
TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE – tirar bola de zona de pressão devido 
à grande densidade de jogadores que vamos encontrar
3ª Feira 
2 x 2’ 
2 x 2’ 
Exercícios de passe específicos (em losango)
3ª Feira 
2 x 3’ 
Exercícios de passe intersectores (Meio-Campo e Ataque)
3ª Feira 
2x5’ 
Org. ofensiva colectiva – circulação da bola colectiva
3ª Feira 
10’ 
Linhas de finalização e timing de entrada e técnica de finalização
Transições: Ataque / Defesa e Defesa / Ataque 
2 
2 
1 
1 
1 
1 
1 
1 
2 
2 
2 
2 
4ª Feira 
4 x 1,5’ – cada equipa
4ª Feira 
4 x 2’ 
Organização defensiva inter-sectores (meio-campo e ataque) com 
transições (Bloco Alto)
4ª Feira 
6 x 2’ 
Circulação no meio-campo para entrada e finalização no ataque
4ª Feira 
20’ 
Organização defensiva e ofensiva inter-sectorial (Def. / MC // MC / At) 
com transições
5ª Feira 
6’ 
Exercícios de passe intersectores (MC / Ataque e Def. / MC)
5ª Feira 
6’ 
Sair a jogar a partir do guarda-redes – saídas curtas e longas
5ª Feira 
2x6’ 
Organização defensiva e ofensiva colectiva com transições
5ª Feira 
10’ 
Organização defensiva e ofensiva colectiva, com adversário sai a jogar 
longo, com transições
5ª Feira 
2 x 10’ 
Jogo direccionado: organização defensiva e ofensiva colectiva com transições
2 toques obrigatórios com 
trocas posicionais 
1 toque com trocas 
posicionais 
6ª Feira 
4 x 2’
6ª Feira 
4 x 3’ 
Organização defensiva e ofensiva colectiva com transições – com grande pressão
6ª Feira 
15’ 
Movimentações ofensivas com finalização – com 2ª e 3ª bolas
6ª Feira 
4 x 2’ 
Circulação no meio-campo e ataque para criar espaços, entradas e 
finalização.
6ª Feira 
2 x 6’
2 toques obrigatórios 
1 toque 
Sábado 
4 x 1,5’
Linhas de finalização e timing de entrada 
Sábado 
Movimentações pelos corredores 
laterais – “jogo” posicional 
5’ + 5’
Sábado 
6’ 
Situações estratégicas (...) – relembrar local de posicionamento da equipa 
para ganhos de 1ºª e 2ª bolas e transição defesa / ataque (tirar bola da zona 
de pressão e abertura da equipa)
Sábado 
15’
Patrón Semanal - Morfociclo 
PARTIDO Descanso Rec. Activa Operacionalización Adquisitiva Rec. Activa PARTIDO 
Subprincipios y… 
Propósitos 
tácticos y técnicos 
em regime de… 
Tensão – – 
Duração – – 
Velocidad – – 
Des. Emocional – 
Descontínuo + 
Subprincipios y… 
Propositos 
tácticos y técnicos 
em regime de… 
Tensão + + + 
Duração – 
Velocidad + + 
Des. Emocional + 
Descontínuo + + + 
Principios y… 
Propositos 
tácticos y técnicos 
em regime de… 
Tensão + + 
Duração + 
Velocidad + 
Des. Emoci. + + 
Descontínuo + 
Subprincipios y… 
Propositos 
tácticos y técnicos 
em regime de… 
Tensão + 
Duração – – 
Velocidad + + + 
Des. Emoci. – 
Descontínuo + + 
Subprincipios y… 
Propositos 
tácticos y técnicos 
em regime de… 
Tensão – / + 
Duração – – 
Velocidad – / + 
Des. Emoci. – / + 
Descontínuo + + 
Domingo Lunes Martes Miércoles Jueves Viernes Sábado Domingo 
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  • 2. O QUE É PARA NÓS UM JOGO DE FUTEBOL? É um confronto entre sistemas caóticos determinísticos com organização fractal.
  • 3. SISTEMAS CAÓTICOS Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de agentes em interacção, que cooperam, com objectivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e instabilidade permanente. Stacey, 1995
  • 4. FRACTAL Um Fractal é a propriedade de fracturar e representar um modelo caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo. Isto é, um Fractal é uma parte invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da escala onde possa ser encontrado. Mandelbrot, 1991
  • 5. SISTEMAS CAÓTICOS E FRACTAIS INTERAGEM PORQUE: SISTEMAS CAÓTICOS FRACTAIS PORQUE AMBOS TÊM COMO OBJECTIVO FORNECER E RECONHECER ALGUMA PREVISIBILIDADE E ORDEM A FENÓMENOS IMPREVISIVEIS E DESORDENADOS.
  • 6. TENDÊNCIAS DO TREINO DE FUTEBOL Martins (2003) • Tendência originária do LESTE DA EUROPA • Tendência originária do NORTE DA EUROPA E DA AMÉRICA DO NORTE • Tendência originária DA AMÉRICA LATINA – TREINO INTEGRADO
  • 7. Tendência originária do LESTE DA EUROPA Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior importância, tanto para o jogador como para a equipa.
  • 8. Tendência originária do NORTE DA EUROPA E DA AMÉRICA DO NORTE Promove a Dimensão Fisiológica como a de maior importância, tanto para o jogador como para a equipa Dimensão Fisiológica abordada tendo em consideração a Especificidade da Modalidade Reconhecimento da necessidade de relacionar a Dimensão Fisiológica com as outras Dimensões Importância da Individualização do Treino Físico, em função das respectivas posições Grande importância ao Esforço Específico da Modalidade e, consequentemente, aos testes de condição física individual, para melhor controlarem e direccionarem o processo de treino
  • 9. Tendência originária da AMÉRICA LATINA – TREINO INTEGRADO Faz apologia a um processo que promova a Integração das diferentes Dimensões que surgem em Jogo. O denominado Treino Específico (que tem como referência a modalidade) assume uma grande relevância. Contudo, a Dimensão Fisiológica assume um papel determinante no direccionar de todo o processo de periodização do treino a curto, médio e longo prazos. TREINA-SE O FÍSICO COM BOLA
  • 10. Diferentes Tendências Tendência do Leste da Europa Ten. do Norte da Europa e da América do Norte Ten. da América Latina Treino Integrado Assumem a Dimensão Fisíca como a coordenadora de todo o processo operacional de Treino.
  • 11. Tradicionalmente considera-se que o jogo de Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES: DIMENSÃO DIMENSÃO FÍSICA FÍSICA DIMENSÃO TÁCTICA DIMENSÃO TÉCNICA DIMENSÃO PSICOLÓGICA Todas niveladas no mesmo patamar de importância, contudo, a Dimensão Física coordenadora dos processos de Planificação e de Periodização.
  • 12. BONS JOGADORES BOAS EQUIPAS CARACTERIZAM-SE POR: • Excelente qualidade técnica contextualizada • Profundo conhecimento específico do jogo • Decisões correctas sempre em função do que está a acontecer • Focalização nos aspectos importantes do jogo • Rapidez e precisão no reconhecimento dos padrões de jogo • Antecipação das acções dos adversários • Utilização eficiente das capacidades cognitivas em função da automatização das habilidades fundamentais e de padrões contextuais Williams, Davids et al. ,1999 ACTUALMENTE
  • 13. TENDO EM CONSIDERAÇÃO O REFERIDO O QUE É QUE DETERMINA A QUALIDADE ? INTERACÇÃO ORGANIZAÇÃO DE JOGO (TÁCTICA) EXCELÊNCIA TÉCNICA (CONTEXTUALIZADA) QUALIDADE INDIVIDUAL QUALIDADE COLECTIVA
  • 14. BOA BOAS EQUIPAS QUALIDADE EXIBICIONAL BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS BONS JOGADORES JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES BONS JOGADORES
  • 15. Então, na nossa forma de ver o jogo, a DIMENSÃO TÁCTICA é que deve assumir a Coordenação de todo o Processo de Operacional do Treino. Só existe TÁCTICA – JOGO – se existir tomadas de decisão, que se manifestam por habilidades técnicas, que fazem apelo a acções físicas , suportadas por uma dimensão psicológica.
  • 16. DIMENSÃO TÁCTICA Dimensão Física Tomadas de Decisão Dimensão Técnica Dimensão Psicológica É uma Dimensão Complexa, que se manifesta pela forma SINGULAR de INTERACÇÃO entre: E não tem sentido se alguma delas não for contemplada.
  • 17. DIMENSÃO TÁCTICA É uma Dimensão Complexa, que se constrói através de um Contexto Referencial. Evidencia uma propriedade Emergente É a Identidade de uma Equipa. É uma propriedade Singular. Cada Equipo evidencia uma Dimensão Táctica Diferente
  • 18. MUITOS JOGOS CONTEXTO DO FUTEBOL MUITAS Actualmente COMPETIÇÕES BOA QUALIDADE EXIBICIONAL Não há tempo a perder. O que devemos TREINAR?
  • 19. Serão os aspectos FÍSICOS do Futebolista? O que devemos treinar é Ou será a CONJUGAÇÃO de No nosso entender não é o NOSSO todos eles? Serão os aspectos TÉCNICOS do nenhuma destas quatro propostas MODELO DE Futebolista? JOGO. Serão os aspectos TÁCTICOS do Futebolista?
  • 20. A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO MOMENTOS DE JOGO CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE
  • 21. Momentos do Jogo Tradicionalmente o jogo de Futebol é dividido em duas fases: - a fase ofensiva; - a fase defensiva.
  • 22. Momentos do Jogo No entanto, para nós o Futebol evidencia quatro momentos: • o momento de organização ofensiva; • o momento de transição ataque - defesa; • o momento de organização defensiva; • o momento de transição defesa - ataque;
  • 23. ORG. OFENSIVA TRANS. DEF. / AT. TRANS. AT. / DEF. ORG. DEFENSIVA Momentos do Jogo OS MOMENTOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL
  • 24. A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE
  • 25. Princípios e Sub-princípios de jogo Padrões de comportamento tácticos colectivos, inter-sectoriais, sectoriais e individuais que se pretende que a equipa e os jogadores evidenciem nos diferentes Momentos do Jogo. OS PRINCIPIOS E SUB-PRINCIPIOS DE JOGO DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL
  • 26. Princípios y Sub-princípios de jogo PRINCÍPIOS Padrões de Comportamento Fronteiras do Padrão Criatividade Abertura Referencias Contextuais
  • 27. Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais; • Recusar a inferioridade numérica; • Evitar a igualdade numérica; • Criar superioridade numérica.
  • 28. • Princípios Específicos ou Culturais; Ofensivos: 1. Penetração; 2. Cobertura Ofensiva; 3. Mobilidade; 4. Espaço. Defensivos: 1. Contenção; 2. Cobertura Defensiva; 3. Equilíbrio; 4. Concentração. Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais;
  • 29. Princípios de Jogo Existem 3 tipos de Princípios de Jogo: • Princípios Fundamentais; • Princípios Específicos ou Culturais; • Princípios ESPECÍFICOS relacionados com o Modelo de Jogo.
  • 30. Princípios ESPECÍFICOS Relacionados com o Modelo de Jogo. (exemplos)
  • 31. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVO GERAL: • Condicionar, direccionar e pressionar a equipa adversária com o objectivo de provocar o erro e ganhar a posse de bola.
  • 32. TRANSIÇÃO DEFESA - ATAQUE PRINCÍPIO: TIRAR BOLA DA ZONA DE PRESSÃO OBJECTIVO GERAL: • Tirar bola da zona de pressão aproveitando a desorganização defensiva da equipa adversária para: dar profundidade em segurança ou para iniciar organização ofensiva.
  • 33. ORGANIZAÇÃO OFENSIVA PRINCÍPIO: POSSE E CIRCULAÇÃO DA BOLA OBJECTIVO GERAL: • Desorganizar e desequilibrar a estrutura defensiva do adversário com a finalidade de aproveitar essa desorganização para marcar golo.
  • 34. TRANSIÇÃO ATAQUE - DEFESA PRINCÍPIO: PRESSÃO AO PORTADOR DA BOLA E ESPAÇO CIRCUNDANTE OBJECTIVO GERAL: • Aproveitar a desorganização “ofensiva” do adversário para: ganhar a posse de bola ou para nos organizarmos defensivamente.
  • 35. A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO ORGANIZAÇÕES ESTRUTURAIS CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE
  • 36. Organizações Estruturais 1 – 4 – 3 – 3 7 Linhas 1 – 4 – 4 – 2 Losango
  • 37. 10 8 9 7 6 2 5 3 4 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
  • 38. 10 8 9 7 6 2 5 3 4 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
  • 39. 10 8 9 7 6 2 5 3 4 11 1 Org. Estrutural (1-4-3-3) – 7 Linhas
  • 40. A criação de um MODELO DE JOGO implica: INTERACÇÃO PRINCÍPIOS E SUBPRINCÍPIOS DE JOGO MOMENTOS DE JOGO ORGANIZAÇÕES ESTRUTURAIS CULTURA(S) PAÍS / CLUBE IDEIAS DE JOGO DO TREINADOR ESTRUTURAS E OBJECTIVOS DO CLUBE CAP. E CARAC. DOS JOGADORES
  • 41. DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NA FORMAÇÃO
  • 42. DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL E COLECTIVO NOS SÉNIORES
  • 43. Resumindo, o que devemos Treinar? Padrões de Acção, individuais e colectivos (nas diferentes escalas) com o objectivo de criar um conjunto de referências decisionais para que os jogadores saibam o que fazer e possam ser criativos nas diferentes situações do jogo. O Processo de Treino deve permitir que esses Padrões de Acção se transformem em HÁBITOS.
  • 44. Hábitos Os Hábitos são atalhos criados pelo cérebro através de estruturas especializadas, gânglios basais. Essas estruturas conseguem dar respostas imediatas, perante determinadas situações, assim que determinado tipo de sensações comecem a despertar essas estruturas. Esta forma de funcionamento do cérebro, cujo objectivo principal é poupar tempo, só funciona quando o cérebro já experimentou essa ou semelhante situação e a gravou com Hábito. McCrone, 2002
  • 45. Hábitos Os Hábitos resultam de conhecimentos que foram criados através das experiências que ficaram gravadas nas memórias e que vão ser utilizadas para se decidir e reagir rapidamente perante determinada situação (Damásio, 2000). Os trabalhos de Haggard (2000) demonstram que o cérebro se prepara para executar os movimentos muito antes de sentir conscientemente vontade de executar o movimento. Através dos hábitos o tempo de decisão e respectivas reacções podem ser reduzidas de 500 para 200 milésimos de segundo (McCrone, 2002).
  • 46. Hábitos Como referem vários autores (Libet, 2000; Haggard, 2000; Gasaniga, 2000; Damásio, 2000; Greenfield, 2000; McCrone, 2002) as acções e as decisões que se tomam diariamente, que até parecem ser conscientes e instantâneas, são na realidade o resultado de processos subconscientes ocorridos no cérebro.
  • 47. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos em Interacção: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 48. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 49. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVO GERAL: • Condicionar, direccionar e pressionar a equipa adversária com o objectivo de provocar o erro e ganhar a posse de bola.
  • 50. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: 1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: • Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura como em profundidade;
  • 51. 10 8 9 7 6 2 5 3 4 11 1
  • 52. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: 1. ORGANIZAR – Organização Posicional Colectiva: • Fecho de espaços – fecho de linhas, tanto em largura como em profundidade; • Jogo de posições – ocupação dos espaços perto e longe da bola (coberturas perto e longe da bola).
  • 53. 10 8 9 7 6 2 5 3 4 11 1 10 8 9 7 6 5 2 4 3 11
  • 54. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: 2. DIRECCIONAR – Organização Colectiva: • Direccionar o Adversário a jogar por onde queremos: Corredores Laterais ou Corredor Central.
  • 55. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: 3. Pressionar – Organização Colectiva: • Pressionar Colectivamente o Adversário para provocar o erro e ganhar a bola.
  • 56. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: MOMENTOS DE PRESSÃO: • Equipa Posicionada - Corredores Laterais (ou Corredor Central); • Passes Errados; • Más Recepções; • Passes em Trajectórias Aéreas; • Adversários de Costas para o Jogo e sem Apoios; • Bola no Interior da Equipa.
  • 57. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: ZONAS DE PRESSÃO: • Baixa • Intermédia; • Alta.
  • 58. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: • Sector Defensivo – Defesa; • Sector Intermédio – Meio Campo; • Sector Ofensivo – Ataque.
  • 59. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCÍPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJECTIVOS PARCELARES: Organização Defensiva Inter - Sectorial: • Defesa – Meio Campo; • Meio Campo – Ataque.
  • 60. ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA PRINCIPIO: ZONA PRESSIONANTE OBJETIVOS PARCELARES: Organização Defensiva Individual Específica: • Guarda-redes; • Defesas Laterais; • Defesas Centrais; • Pívot; • Médios ofensivos; • Médios alas; • Ponta-de-lança.
  • 61. Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo DEVEM ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL TRANSVERSAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL PROFUNDIDADE
  • 62. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 63. Princípio da Especificidade Gibson (1979) define Especificidade como um conceito qualificador de uma relação entre variáveis. Essas variáveis representam a informação específica de determinado contexto.
  • 64. Princípio da Especificidade Na Periodização Táctica a Especificidade é um princípio metodológico que contextualiza tudo o que é feito. Só se considera algo Específico quando está relacionado com o Modelo de Jogo que se está a criar. Desta forma, a Especificidade é sempre Substantiva.
  • 65. A operacionalização do Princípio da Especificidade deve assumir várias dimensões/escalas: • Dimensão Colectiva; • Dimensão Inter-Sectorial; • Dimensão Sectorial • Dimensão Grupal; • Dimensão Individual.
  • 66. O cumprimento do Princípio da Especificidade só é realmente atingido se durante o treino: • Os jogadores entenderem os objectivos e as finalidades do exercício; • Os jogadores mantiverem um elevado nível de concentração durante o exercício; • O treinador intervier adequada e atempadamente perante o exercício. OS EXERCÍCIOS APENAS SÃO POTENCIALMENTE ESPECÍFICOS
  • 67. Estudo: American Sport Education Program Alto Médio Baixo Nada Métodos de Ensino usados por Treinadores Grau de Aprendizagem Apenas explicar Explicar e Demonstrar Explicar, Demonstrar e Orientar Explicar e Orientar
  • 68. Princípio da ESPECIFICIDADE DEVE ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL Os Exercícios devem ser Fractais do Jogo que pretendemos.
  • 69. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 70. Alternância Horizontal em Especificidade Padrão Semanal: Jogo Domingo a Domingo JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo = + + + + = +
  • 71. Alternância Horizontal em Especificidade Padrão Semanal: 3 Jogos por Semana JOGO Rec. Activa JOGO Folga / Rec. Rec. Activa Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo = + + + + = +
  • 72. Alternância Horizontal em Especificidade Tipo de Esforço
  • 73. Alternância Horizontal em Especificidade As Contracções Musculares podem caracterizar-se: Tensão Duração Velocidade Qualquer EXERCÍCIO tem a INTERACÇÃO das três características. Duração EXERCÍCIO Velocidade Tensão
  • 74. Alternância Horizontal em Especificidade TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 75. Alternância Horizontal em Especificidade 4ª Feira Tensão + + + Duração - Velocidade + + DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo + + +
  • 76. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – “Tensão” O que é que se treina? Sub-princípios e sub-princípios dos sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Situações muito descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem uma grande densidade de: acelerações e travagens, mudanças de direcção e velocidade, saltos e quedas, remates,... (sempre relacionadas com os sub-princípios e os sub dos sub-princípios...). Devem ser realizados em espaços curtos, com um número reduzido de jogadores, e o tempo de exercitação do exercício também deve ser reduzido.
  • 77. Alternância Horizontal em Especificidade TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 78. Alternância Horizontal em Especificidade 5ª Feira Tensão + + Duração + Velocidade + DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo +
  • 79. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – “Duração” O que é que se treina? Grandes Princípios e Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem uma grande densidade (principio da propensão) de comportamentos relacionados com os princípios e sub-princípios do Modelo. Devem ser realizados em espaços grandes, com um número elevado de jogadores e o tempo de exercitação do exercício deve ser “longo”.
  • 80. Alternância Horizontal em Especificidade TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Duração Velocidade JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 81. Alternância Horizontal em Especificidade 6ª Feira Tensão + Duração - - Velocidade + + + DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo + +
  • 82. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – “Velocidade” O que é que se treina? Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Acções descontínuas, semelhantes ao jogo, que contemplem uma grande densidade (princípio da propensão) de comportamentos relacionados com os sub-princípios e os sub dos sub-princípios... Os exercícios devem promover uma elevada velocidade de decisão e de execução. Devem ser realizados em espaços que permitam contemplar os objectivos referidos. O tempo de duração dos exercícios deve ser reduzido.
  • 83. Alternância Horizontal em Especificidade TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Rec. Activa Duração Velocidade JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 84. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) 3ª Feira Tensão - - Duração - - Velocidade - - CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo +
  • 85. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (3ª Feira) O que é que se treina? Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Situações descontínuas, semelhantes ao jogo, mas com densidades de “tensão”, “velocidade” e “duração” reduzidas das contracções musculares, com o objectivo de se promover a recuperação, fisiológica e emocional.
  • 86. Alternância Horizontal em Especificidade TIPO DE ESFORÇO EM CADA DIA Tensão Rec. Activa Duração Velocidade Rec. Activa JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 87. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa (Sábado) Sábado Tensão - / + Duração - - Velocidade - / + CONTRACÇÕES MUSCULARES: Descontínuo + +
  • 88. Alternância Horizontal em Especificidade DIA da Sub-Dinâmica – Recuperação Activa O que é que se treina? Sub-princípios e Sub-princípios dos Sub-princípios… Exercícios (relacionados com o Modelo) que promovam: Situações muito descontínuas que possam contemplar tensão e velocidade de contracções musculares altas, mas com reduzida densidade e duração. Os objectivos são promover a recuperação, fisiológica e emocional, e “pré-activar” a equipa e os jogadores para o jogo do dia seguinte.
  • 89. Alternância Horizontal em Especificidade JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
  • 90. Alternância Horizontal em Especificidade Janeiro Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Dom. 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sab. Dom. Manutenção dos Padrões Semanais em Profundidade
  • 91. Alternância Horizontal em Especificidade Janeiro Fevereiro Março D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D
  • 92. Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade DEVE ASSUMIR UMA ORGANIZAÇÃO FRACTAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL TRANSVERSAL ORGANIZAÇÃO FRACTAL PROFUNDIDADE
  • 93. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 94. Princípio da Progressão Complexa “Montagem” e “Desmontagem” dos Princípios e dos Sub-princípios e sua Hierarquização durante o Padrão Semanal e ao longo dos Padrões Semanais, consoante a evolução da equipa. Periodização da Dimensão Táctica.
  • 95. Princípio da Progressão Complexa Dois níveis de Planificação e Periodização distintos mas que interagem Planificação e Periodização JOGO A JOGO (Curto Prazo) Planificação e Periodização a Médio e Longo Prazo MAIS IMPORTANTE
  • 96. Princípio da Progressão Complexa Padrão Semanal JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo DESGASTE EMOCIONAL Conceito Complexo
  • 97. Princípio da Progressão Complexa DESGASTE EMOCIONAL Complexidade Táctica dos Exercícios dos Diferentes dias Tipo de Esforço dos diferentes dias
  • 98. Princípio da Progressão Complexa Desgaste Emocional Princípios Sub-Princípios Sub-Sub-Princípios Complexidade Táctica dos Exercícios propostos Complexidade do ou dos Princípios Complexidade da Dinâmica Quantidade de Jogadores Espaço de Jogo Tempo de Duração do exercício
  • 99. Princípio da Progressão Complexa Padrão Semanal JOGO Folga Rec. Activa Operacionalização Aquisitiva Rec. Activa JOGO Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo Desgaste Emocional Muito Alto + + + Baixo - Mod. + Alto + + Baixo - Baixo - / + Muito Alto + + +
  • 100. Como OPERACIONALIZAR a criação desse MODELO DE JOGO? Através do cumprimento de alguns Princípios Metodológicos: - Princípio da “Desmontagem” e Hierarquização dos Princípios de Jogo; - Princípio da Especificidade; - Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade; - Princípio da Progressão Complexa; - Princípio das Propensões.
  • 101. Princípio das Propensões Densidade de Princípios, Sub-princípios e Sub dos Sub-princípios que se pretende treinar e do tipo de esforço/sub-dinâmicas requisitados em cada dia da semana.
  • 102. Princípio das Propensões Dois Planos diferentes: TÁCTICO E TÉCNICO Quantidade de vezes que determinado comportamento surge no exercício FISIOLÓGICO Sub-Dinâmica que cada dia requisita RELAÇÃO COM COMPORTAMENTOS CERTOS / ERRADOS E HÁBITOS
  • 103. Exemplo de um Padrão Semanal Problemas da equipa: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - má circulação, essencialmente nos sectores médio e atacante e consequentemente poucas situações para finalizar; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - boa pressão ao portador da bola mas não fechar espaços entre sectores; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - quando em bloco alto muito espaço entre sectores; TRANSIÇÃO DEFESA-ATQUE - não estamos a tirar bola da zona de pressão.
  • 104. Exemplo de um Padrão Semanal Características da equipa adversária: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA - jogo muito directo, procuram sempre profundidade nas costas dos laterais. Não saem a jogar, Gr bate sempre, tentam ganhar 1ª e 2ª bolas; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA - não tentam ganhar bola, só se preocupam em recuar a equipa e fechar espaços; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA - bloco muito baixo e uma grande densidade de jogadores perto da bola; TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE - tentam de imediato dar profundidade para aproveitar possível desorganização defensiva.
  • 105. Exemplo de um Padrão Semanal Objectivos da Semana: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA – posse e circulação com grande intensidade em toda a largura para desorganizar, entrada nos espaços e finalização; TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA – muita pressão ao portador da bola para não permitir lançar e encurtamento de sectores; ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA – começa com Bloco Intermédio para ganho de 1ª e 2ª bolas do Gr e depois Bloco Alto; TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE – tirar bola de zona de pressão devido à grande densidade de jogadores que vamos encontrar
  • 106. 3ª Feira 2 x 2’ 2 x 2’ Exercícios de passe específicos (em losango)
  • 107. 3ª Feira 2 x 3’ Exercícios de passe intersectores (Meio-Campo e Ataque)
  • 108. 3ª Feira 2x5’ Org. ofensiva colectiva – circulação da bola colectiva
  • 109. 3ª Feira 10’ Linhas de finalização e timing de entrada e técnica de finalização
  • 110. Transições: Ataque / Defesa e Defesa / Ataque 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 4ª Feira 4 x 1,5’ – cada equipa
  • 111. 4ª Feira 4 x 2’ Organização defensiva inter-sectores (meio-campo e ataque) com transições (Bloco Alto)
  • 112. 4ª Feira 6 x 2’ Circulação no meio-campo para entrada e finalização no ataque
  • 113. 4ª Feira 20’ Organização defensiva e ofensiva inter-sectorial (Def. / MC // MC / At) com transições
  • 114. 5ª Feira 6’ Exercícios de passe intersectores (MC / Ataque e Def. / MC)
  • 115. 5ª Feira 6’ Sair a jogar a partir do guarda-redes – saídas curtas e longas
  • 116. 5ª Feira 2x6’ Organização defensiva e ofensiva colectiva com transições
  • 117. 5ª Feira 10’ Organização defensiva e ofensiva colectiva, com adversário sai a jogar longo, com transições
  • 118. 5ª Feira 2 x 10’ Jogo direccionado: organização defensiva e ofensiva colectiva com transições
  • 119. 2 toques obrigatórios com trocas posicionais 1 toque com trocas posicionais 6ª Feira 4 x 2’
  • 120. 6ª Feira 4 x 3’ Organização defensiva e ofensiva colectiva com transições – com grande pressão
  • 121. 6ª Feira 15’ Movimentações ofensivas com finalização – com 2ª e 3ª bolas
  • 122. 6ª Feira 4 x 2’ Circulação no meio-campo e ataque para criar espaços, entradas e finalização.
  • 123. 6ª Feira 2 x 6’
  • 124. 2 toques obrigatórios 1 toque Sábado 4 x 1,5’
  • 125. Linhas de finalização e timing de entrada Sábado Movimentações pelos corredores laterais – “jogo” posicional 5’ + 5’
  • 126. Sábado 6’ Situações estratégicas (...) – relembrar local de posicionamento da equipa para ganhos de 1ºª e 2ª bolas e transição defesa / ataque (tirar bola da zona de pressão e abertura da equipa)
  • 128. Patrón Semanal - Morfociclo PARTIDO Descanso Rec. Activa Operacionalización Adquisitiva Rec. Activa PARTIDO Subprincipios y… Propósitos tácticos y técnicos em regime de… Tensão – – Duração – – Velocidad – – Des. Emocional – Descontínuo + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + + + Duração – Velocidad + + Des. Emocional + Descontínuo + + + Principios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + + Duração + Velocidad + Des. Emoci. + + Descontínuo + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão + Duração – – Velocidad + + + Des. Emoci. – Descontínuo + + Subprincipios y… Propositos tácticos y técnicos em regime de… Tensão – / + Duração – – Velocidad – / + Des. Emoci. – / + Descontínuo + + Domingo Lunes Martes Miércoles Jueves Viernes Sábado Domingo Princípios Metodológicos Principio del “Desmontaje” y Jerarquización de los Principios de Juego Principio de la Especificidad Principio de la Alternancia Horizontal en Especificidad Principio de la Progresión Compleja Principio de las Propensiones