SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 30
Introdução
• São as primeiras plantas que apresentam
semente (fanerógamas) durante o processo de
evolução biológica dos vegetais.
• A origem do nome está relacionada com a
presença destas sementes que estão
desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas
(do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente').
• Primeiros vegetais a conquistarem
definitivamente a independência da água para
fecundação.
• Pinheiros, as sequoias e os ciprestes (grupo das
coníferas).
• Preferência por clima frio.
• Atualmente existem cerca de 820 espécies vivas
de Gimnospermas e cerca de 80 gêneros.
• Plantas de vida terrestre.
Morfologia
• Possuem folhas férteis, além de caule, raiz e
flores.
• Sementes produzidas em estruturas conhecidas
como cones ou estróbilos (flores), conhecidos
como pinhas.
• Vasculares.
• Possuem até 117 m de altura e 11 m de diâmetro.
• Em geral são monoicas, mas algumas são
dioicas.
Cones ou estróbilos
Existem quatro divisões de gimnospermas
atuais:
 Divisão
Cycadophyta:
conhecidas como
cicas, muito usadas
para paisagismo.
Exemplar da Divisão
Cycadophyta, planta
ornamental do
gênero Cyca.
• Plantas semelhantes a palmeiras.
• Maioria são grandes.
• Muito antigas (apareceram a cerca de 320
milhões de anos).
• Tóxicas (agentes cancerígenos e neurotóxicos).
• Dioicas.
Estróbilo
de Cyca,
divisão
Cycadophyta.
 Divisão Ginkgophyta: árvores de grande porte
conhecidas como ginkgo.
• Único representante vivo é a planta da
espécie Ginkgo biloba.
• É decíduo.
• São particularmente comuns na China e Japão.
Como é muito resistente à poluição, é bastante
cultivado em áreas urbanas.
• Dioicas.
• Planta medicinal.
• Nomes populares: Nogueira-do-Japão, árvore-
avenca, ou simplesmente ginkgo.
Folhas labeladas da
planta Ginkgo
biloba, divisão
Ginkgophyta.
Árvore da
espécie Ginkgo
biloba.
Semente
de Ginkgo
biloba.
 Divisão Gnetophyta
• Habitam geralmente regiões desérticas ou
áridas do mundo.
• Esta divisão apresenta cerca de 70 espécies
distribuídas em 3 gêneros:
Gnetum: árvores e
trepadeiras, com folhas
grandes, encontradas na
maioria das regiões
tropicais.
• Ephedra: arbustos com folhas pequenas e
caules aparentemente articulados.
Exemplares de Ephedra,
uma gimnosperma da
Divisão Gnetophyta.
Detalhe dos estróbilos
de Ephedra
• Welwitschia: a maior parte da planta fica
enterrada no solo. Ela produz apenas duas
folhas, de crescimento contínuo. Vive em
desertos da África.
 Divisão Coniferophyta: conhecidas como
coníferas.
• Plantas mais altas do mundo: as sequóias
(Sequoia sempervirens).
• Pinheiros e abetos.
• Surgiram no final do Período Carbonífero, a 290
milhões de anos (Era Paleozóica).
Folhas (acículas)
do pinheiro bunia,
da
espécie Araucaria
bidwillii, família
Araucariaceae,
divisão
Coniferophyta.
• Os pinheiros são as espécies mais comuns de
coníferas.
• Árvores de grande porte, tronco espesso e
muitos galhos. Têm folhas longas e finas, em
forma de agulha (acículas), ou curtas e
espessas, em forma de escamas.
As principais famílias são:
 Família Pinaceae: plantas arbóreas ou
arbustivas lenhosas, com folhas aciculares
dispostas em espiral.
• Flores masculinas em densos estróbilos
alongados.
• Esta é a maior família de gimnospermas vivas.
Pinus é o maior gênero com cerca de 90
espécies.
 Família Taxodiaceae: 10 gêneros, composta
essencialmente por plantas lenhosas arbóreas,
com um único gênero nativo no hemisfério sul
(Tasmânia).
• Folhas pequenas, aciculares (agulha) com
disposição espiralada.
• Dioicas.
• Dois gêneros da América do Norte:
Sequoiadendron e Sequoia. O primeiro atinge
tamanhos gigantescos e idade de cerca de
4.000 anos.
Conifera do
gênero Sequoia,
uma árvore que
pode atingir
tamanhos
impressionantes.
São consideradas
as árvores mais
altas do mundo.
 Família Cupressaceae: 16 gêneros e 140
espécies distribuídas em todo o mundo,
principalmente no hemisfério norte. Nenhuma é
nativa no Brasil.
• Folhas em geral pequenas e aciculares.
• Monoicas.
• Estróbilos masculinos pequenos, terminais ou
laterais, isolados ou em grupos.
• Estróbilos femininos terminais em ramos curtos,
pequenos, com escamas ovulíferas.
• Cones pequenos, os menores dentre as
coníferas, lenhosos ou carnosos.
Exemplar da
conifera cipreste,
gênero Cupressus.
Exemplar do
gênero Juniperus.
 Família Podocarpaceae: único gênero é
o Podocarpus, com distribuição
predominantemente no hemisfério sul (Brasil e
África) e com poucas espécies.
• Folhas pequenas.
• As sementes são produzidas isoladamente.
• Dioicas.
No Brasil há duas
espécies: P.
lamberti e P.
sellowi.
 Família Araucariaceae: plantas arbóreas de
grande porte, com folhas pequenas.
• Dioicos.
• Família exclusiva do hemisfério sul, com dois
gêneros: Araucaria, A. angustifolia e Agathis.
Araucaria angustifolia
Estróbilo feminino
(cone) de Araucaria.
Quando maduro, se
abre para liberar as
sementes (pinhões).
Estróbilo masculino
de Araucaria. Formado na
ponta do ramo, é bem
menor do que o feminino.
Habitat
• São plantas predominantemente de regiões
temperadas, localizadas em grandes florestas
nos Estados Unidos e Europa.
• No Brasil estão localizadas principalmente na
mata das Araucárias no sul do país (pinheiro-do-
paraná).
Importância
• Evolutiva.
• Industrial.
• Alimentar.
• Ornamental.
• Ecológica.
Reprodução
*Usando o pinheiro-do-paraná (Araucária
angustifólia) como modelo para explicar a
reprodução das gimnospermas. Nessa planta,
os sexos são separados.*
• O estróbilo masculino produz pequenos esporos
chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino
produz estruturas denominadas óvulos. No
interior de um óvulo maduro surge um grande
esporo.
• Como ocorre a fecundação?
• Nos pinheiros, as sementes são chamadas
pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone
feminino passa a ser chamado pinha. Se
espalhadas na natureza por algum agente
disseminador, as sementes podem germinar. Ao
germinar, cada semente origina uma nova
planta.
• A semente pode ser entendida como uma
espécie de "fortaleza biológica", que abriga e
protege o embrião contra desidratação, calor,
frio e ação de certos parasitas.
A pinha e a semente (pinhão) da Araucária

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Translocação de solutos orgânicos
Translocação de solutos orgânicosTranslocação de solutos orgânicos
Translocação de solutos orgânicos
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Morfologia: Raiz, Caule e Folhas
Morfologia: Raiz, Caule e FolhasMorfologia: Raiz, Caule e Folhas
Morfologia: Raiz, Caule e Folhas
 
Morfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescênciaMorfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescência
 
Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule
 
Folha
FolhaFolha
Folha
 
Anatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da SementeAnatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da Semente
 
Frutos
FrutosFrutos
Frutos
 
Raiz
RaizRaiz
Raiz
 
Frutos & Pseudofrutos
Frutos & PseudofrutosFrutos & Pseudofrutos
Frutos & Pseudofrutos
 
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermasAula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
 
Tecidos vegetais
Tecidos vegetaisTecidos vegetais
Tecidos vegetais
 
Frutos e sementes
Frutos e sementesFrutos e sementes
Frutos e sementes
 
Raiz
RaizRaiz
Raiz
 
Rubiaceae 2018
Rubiaceae 2018Rubiaceae 2018
Rubiaceae 2018
 
Embriologia animal
Embriologia animalEmbriologia animal
Embriologia animal
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Poríferos e Cnidários
Poríferos e CnidáriosPoríferos e Cnidários
Poríferos e Cnidários
 
Aula gimnospermas
Aula   gimnospermasAula   gimnospermas
Aula gimnospermas
 
Sementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia VegetalSementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia Vegetal
 

Andere mochten auch

A fabricação e o tráfico ilegal de armas cópia
A fabricação e o tráfico ilegal de armas   cópiaA fabricação e o tráfico ilegal de armas   cópia
A fabricação e o tráfico ilegal de armas cópiaBruna Medeiros
 
A dança através dos tempos
A dança através dos temposA dança através dos tempos
A dança através dos temposJosé Marques
 
História da Dança
História da DançaHistória da Dança
História da Dançabbpn
 
História dos meios de transporte
História dos meios de transporteHistória dos meios de transporte
História dos meios de transportecarolmoreira11
 
Evolução dos meios de transporte
Evolução dos meios de transporteEvolução dos meios de transporte
Evolução dos meios de transporteMELORIBEIRO
 
História da comunicação
História da comunicaçãoHistória da comunicação
História da comunicaçãoHelena Coutinho
 
A evolução dos meios de transporte
A evolução dos meios de transporteA evolução dos meios de transporte
A evolução dos meios de transportevera martins
 
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeV.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeRebeca Vale
 

Andere mochten auch (12)

A fabricação e o tráfico ilegal de armas cópia
A fabricação e o tráfico ilegal de armas   cópiaA fabricação e o tráfico ilegal de armas   cópia
A fabricação e o tráfico ilegal de armas cópia
 
A dança através dos tempos
A dança através dos temposA dança através dos tempos
A dança através dos tempos
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
História da Dança
História da DançaHistória da Dança
História da Dança
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
História dos meios de transporte
História dos meios de transporteHistória dos meios de transporte
História dos meios de transporte
 
Evolução dos meios de transporte
Evolução dos meios de transporteEvolução dos meios de transporte
Evolução dos meios de transporte
 
História da comunicação
História da comunicaçãoHistória da comunicação
História da comunicação
 
A evolução dos meios de transporte
A evolução dos meios de transporteA evolução dos meios de transporte
A evolução dos meios de transporte
 
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeV.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
 

Ähnlich wie Introdução às Gimnospermas: Plantas com Sementes Nuas

Ähnlich wie Introdução às Gimnospermas: Plantas com Sementes Nuas (20)

Plantas vasculares com sementes nuas
Plantas vasculares com sementes nuasPlantas vasculares com sementes nuas
Plantas vasculares com sementes nuas
 
Ordem Cucurbitales
Ordem CucurbitalesOrdem Cucurbitales
Ordem Cucurbitales
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Órgãos Vegetativos
Órgãos VegetativosÓrgãos Vegetativos
Órgãos Vegetativos
 
Herbario =Dddd
Herbario  =DdddHerbario  =Dddd
Herbario =Dddd
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Exemplos de Gimnospermas
Exemplos de GimnospermasExemplos de Gimnospermas
Exemplos de Gimnospermas
 
Palmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasilPalmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasil
 
Agroecologia - Cabeça de negro
Agroecologia - Cabeça de negroAgroecologia - Cabeça de negro
Agroecologia - Cabeça de negro
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Plantas vasculares 1
Plantas  vasculares 1Plantas  vasculares 1
Plantas vasculares 1
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Fichas cientificas - desesrto
Fichas cientificas - desesrtoFichas cientificas - desesrto
Fichas cientificas - desesrto
 
cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga
 
Morfologia vegetal 2o.m
Morfologia vegetal 2o.mMorfologia vegetal 2o.m
Morfologia vegetal 2o.m
 
Capítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas IICapítulo 05 - reino das plantas II
Capítulo 05 - reino das plantas II
 
Aula 4 Prof. Guth Berger
Aula 4 Prof. Guth BergerAula 4 Prof. Guth Berger
Aula 4 Prof. Guth Berger
 
Biologia trabalho
Biologia trabalhoBiologia trabalho
Biologia trabalho
 
Forragicultura pucrs
Forragicultura   pucrsForragicultura   pucrs
Forragicultura pucrs
 
reino plantae
reino plantaereino plantae
reino plantae
 

Kürzlich hochgeladen

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Kürzlich hochgeladen (20)

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Introdução às Gimnospermas: Plantas com Sementes Nuas

  • 1.
  • 2. Introdução • São as primeiras plantas que apresentam semente (fanerógamas) durante o processo de evolução biológica dos vegetais. • A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente'). • Primeiros vegetais a conquistarem definitivamente a independência da água para fecundação.
  • 3. • Pinheiros, as sequoias e os ciprestes (grupo das coníferas). • Preferência por clima frio. • Atualmente existem cerca de 820 espécies vivas de Gimnospermas e cerca de 80 gêneros. • Plantas de vida terrestre.
  • 4. Morfologia • Possuem folhas férteis, além de caule, raiz e flores. • Sementes produzidas em estruturas conhecidas como cones ou estróbilos (flores), conhecidos como pinhas. • Vasculares. • Possuem até 117 m de altura e 11 m de diâmetro. • Em geral são monoicas, mas algumas são dioicas.
  • 6. Existem quatro divisões de gimnospermas atuais:  Divisão Cycadophyta: conhecidas como cicas, muito usadas para paisagismo. Exemplar da Divisão Cycadophyta, planta ornamental do gênero Cyca.
  • 7. • Plantas semelhantes a palmeiras. • Maioria são grandes. • Muito antigas (apareceram a cerca de 320 milhões de anos). • Tóxicas (agentes cancerígenos e neurotóxicos). • Dioicas. Estróbilo de Cyca, divisão Cycadophyta.
  • 8.
  • 9.  Divisão Ginkgophyta: árvores de grande porte conhecidas como ginkgo. • Único representante vivo é a planta da espécie Ginkgo biloba. • É decíduo. • São particularmente comuns na China e Japão. Como é muito resistente à poluição, é bastante cultivado em áreas urbanas. • Dioicas. • Planta medicinal. • Nomes populares: Nogueira-do-Japão, árvore- avenca, ou simplesmente ginkgo.
  • 10. Folhas labeladas da planta Ginkgo biloba, divisão Ginkgophyta. Árvore da espécie Ginkgo biloba. Semente de Ginkgo biloba.
  • 11.  Divisão Gnetophyta • Habitam geralmente regiões desérticas ou áridas do mundo. • Esta divisão apresenta cerca de 70 espécies distribuídas em 3 gêneros: Gnetum: árvores e trepadeiras, com folhas grandes, encontradas na maioria das regiões tropicais.
  • 12. • Ephedra: arbustos com folhas pequenas e caules aparentemente articulados. Exemplares de Ephedra, uma gimnosperma da Divisão Gnetophyta. Detalhe dos estróbilos de Ephedra
  • 13. • Welwitschia: a maior parte da planta fica enterrada no solo. Ela produz apenas duas folhas, de crescimento contínuo. Vive em desertos da África.
  • 14.  Divisão Coniferophyta: conhecidas como coníferas. • Plantas mais altas do mundo: as sequóias (Sequoia sempervirens). • Pinheiros e abetos. • Surgiram no final do Período Carbonífero, a 290 milhões de anos (Era Paleozóica). Folhas (acículas) do pinheiro bunia, da espécie Araucaria bidwillii, família Araucariaceae, divisão Coniferophyta.
  • 15. • Os pinheiros são as espécies mais comuns de coníferas. • Árvores de grande porte, tronco espesso e muitos galhos. Têm folhas longas e finas, em forma de agulha (acículas), ou curtas e espessas, em forma de escamas. As principais famílias são:
  • 16.  Família Pinaceae: plantas arbóreas ou arbustivas lenhosas, com folhas aciculares dispostas em espiral. • Flores masculinas em densos estróbilos alongados. • Esta é a maior família de gimnospermas vivas. Pinus é o maior gênero com cerca de 90 espécies.
  • 17.
  • 18.  Família Taxodiaceae: 10 gêneros, composta essencialmente por plantas lenhosas arbóreas, com um único gênero nativo no hemisfério sul (Tasmânia). • Folhas pequenas, aciculares (agulha) com disposição espiralada. • Dioicas. • Dois gêneros da América do Norte: Sequoiadendron e Sequoia. O primeiro atinge tamanhos gigantescos e idade de cerca de 4.000 anos.
  • 19. Conifera do gênero Sequoia, uma árvore que pode atingir tamanhos impressionantes. São consideradas as árvores mais altas do mundo.
  • 20.  Família Cupressaceae: 16 gêneros e 140 espécies distribuídas em todo o mundo, principalmente no hemisfério norte. Nenhuma é nativa no Brasil. • Folhas em geral pequenas e aciculares. • Monoicas. • Estróbilos masculinos pequenos, terminais ou laterais, isolados ou em grupos. • Estróbilos femininos terminais em ramos curtos, pequenos, com escamas ovulíferas. • Cones pequenos, os menores dentre as coníferas, lenhosos ou carnosos.
  • 21. Exemplar da conifera cipreste, gênero Cupressus. Exemplar do gênero Juniperus.
  • 22.  Família Podocarpaceae: único gênero é o Podocarpus, com distribuição predominantemente no hemisfério sul (Brasil e África) e com poucas espécies. • Folhas pequenas. • As sementes são produzidas isoladamente. • Dioicas. No Brasil há duas espécies: P. lamberti e P. sellowi.
  • 23.  Família Araucariaceae: plantas arbóreas de grande porte, com folhas pequenas. • Dioicos. • Família exclusiva do hemisfério sul, com dois gêneros: Araucaria, A. angustifolia e Agathis. Araucaria angustifolia
  • 24. Estróbilo feminino (cone) de Araucaria. Quando maduro, se abre para liberar as sementes (pinhões). Estróbilo masculino de Araucaria. Formado na ponta do ramo, é bem menor do que o feminino.
  • 25. Habitat • São plantas predominantemente de regiões temperadas, localizadas em grandes florestas nos Estados Unidos e Europa. • No Brasil estão localizadas principalmente na mata das Araucárias no sul do país (pinheiro-do- paraná).
  • 26. Importância • Evolutiva. • Industrial. • Alimentar. • Ornamental. • Ecológica.
  • 27. Reprodução *Usando o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta, os sexos são separados.* • O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo. • Como ocorre a fecundação?
  • 28.
  • 29. • Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta. • A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas.
  • 30. A pinha e a semente (pinhão) da Araucária