1. Sobredotação:
do mito à realidade
sara bahia

2. Cada grupo
discute e escreve caracterís:cas de sobredotação

3. Concordam com estas frases
acerca da sobredotação?

4. A sobredotação é uma questão de treino constante
As crianças sobredotadas são fruto de pais
ambiciosos e hiper‐es:muladores
As crianças sobredotadas são provenientes das
classes sociais altas

5. As crianças prodígio serão adultos eminentes
Quem não foi prodígio em criança não será talentoso
em adulto

6. Os alunos sobredotados são mais ajustados, mais
populares e mais felizes que os alunos médios
ou
será exactamente o contrário?
As crianças sobredotadas têm recursos intelectuais
que permitem o seu completo desenvolvimento por
si mesmas

7. Todos são sobredotados nalguma coisa e nenhum
subgrupo merece apoios específicos
Os programas para sobredotados impedem o
desenvolvimento normal destas crianças e mais não
pretendem que criar elites
A atenção aos sobredotados é aceitável, mas só
depois de outras necessidades do sistema educa:vo
estarem sa:sfeitas.

8. “Sobredotados”:
População diQcil generalizar porque cada um tem
caracterís:cas e necessidades pessoais únicas
Mas, enquanto grupo:

9. Compreendem
ideias complexas
com
rapidez
Aprendem mais
.
rapidamente do que os
colegas

10. Aprendem Precisam de
com mais tempo para
profun‐ explicações
didade detalhadas e
profundas
Manipulam
múl:plas
ideias

11. Fazem perguntas
provocadoras
Possuem
interesses
diferentes
Fazem
generalizações
sobre conceitos
aparentemente
desconexos

12. Mas o que é afinal a sobredotação?
Quais são as caracterís:cas de sobredotação?

13. Aspectos consensuais sobre a sobredotação:
• Capacidade intelectual acima da média
• Expressão em diferentes domínios
• Presença de outros factores pessoais associados

14. Teoria mais citada, mais consensual, menos cri:cada:
TEORIA DOS TRÊS ANÉIS DE RENZULLI (1978)
Interacção dinâmica entre três caracterís:cas:

15. habilidades sobredotação
excepcionais
mo:vação cria:vidade

16. Modelo Mul7‐factorial da Sobredotação (Mönks, 1985)
família
habilidades
excepcionais
mo:vação cria:vidade
escola pares

17.  INTELIGÊNCIA
= acção combinada de estratégias cogni:vas
complexas
Castelló, 1994, 2002

18. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
 atenção polarizada na tarefa
 interesse(s) “obsessivos”
 interesses invulgares
 interesses diversificados
 “paixão pelo conhecimento”

19. CRIATIVIDADE
originalidade, flexibilidade e elaboração
 Pessoa
 Processo
 Produto

20. … uma orquestração diferente entre factores
cogni:vos, mo:vacionais, emocionais …
(Eckaus, 1996)

21. Algumas caracterís:cas de sobredotação são:
• inteligência acima da média
• e cria:vidade… e

22. • curiosidade intelectual
• conhecimento e competências desenvolvidas
• interesses latos e maior abertura a novas
experiências

23. • capacidade de observação
• concentração sem dificuldade
• extrapolação de conhecimentos de uma área para outra
• independência e autonomia
• flexibilidade em relação a meios e objec:vos

24. “orientação para a descoberta” que os leva a
• perspec:var as situações sob múl:plos prismas, a
encontrar problemas e a colocar questões novas
(Csikszentmihalyi e Getzels 1988) e a
• defender e incen:var a mudança (Roberts, 1997)

25. …e na maior parte dos casos
• precocidade
… e nalguns casos
• história de alergias, miopia, …
• impulsividade…

26. Que problemas podem sen:r os sobredotados?

27.  adaptação ao mundo social
 ansiedade causada pelo conhecimento e
compreensão
 tendências perfeccionistas

28.  sensibilidade diferente aos sen:mentos dos outros
 sen:mentos de solidão, isolamento e diferença
Coleman, 1996

29. Dada a sua
 sensibilidade
 intensidade
 perfeccionismo
precisam de uma maior atenção no apoio,
envolvimento, cooperação e comunicação (Knopper,
1994)

30. Requerem
 tempo,
 espaço e
 oportunidade para a:ngirem o seu potencial
porque

31. • não par:lham sempre as ideias, conceitos e
perspec:vas subjacentes a uma comunicação
par:lhada;

32. • vêem muitas das mensagens sociais como
inconsistentes;
• apresentam uma maior reac:vidade
• possuem uma capacidade para responder de
forma única aos acontecimentos de vida

33. • dão respostas mais complexas em termos
emocionais e cogni:vos,
• precisam de ouvir três vezes menos repe:ções do
que os seus pares

34. .. elas são , em termos gerais,
• mais vulneráveis à crí:ca;
• apresentam uma maior sensibilidade emocional

35. • têm mais medo de estabelecer relações com os
outros e,
• por vezes, têm mais dificuldade em estar em grupo
pela diferença de interesses e de pensamento.

36. Por isso,
a comunicação verbal e
a comunicação não verbal a que elas são tão
sensíveis
precisam de ser alvo de uma atenção especial.
(Eckaus, 1996)

37. Estas caracterís:cas são sinais de alerta para a
sobredotação
• No entanto, é preciso uma avaliação psicológica
exaus:va
para determinar a
intervenção

38.  Sinalizar
 Avaliar
 Compreender
 Reconhecer os pontos fortes e fracos
 Intervir para EDUCAR

39. É importante aceitar estas crianças por aquilo que
elas são…
…e não pelas suas capacidades