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História 9º Ano Prof. Carla Freitas
 Após a 2ª Guerra Mundial:
 Condenação dos regimes de cariz
ditatorial e fascista
 Os países vencedores (EUA e Grã-
Bretanha) pressionaram Portugal para
ser implantada uma democracia e
derrubado o regime fascista de Salazar.
 Salazar tentou dar uma aparência de
democratização:
 Dissolve a Assembleia Nacional
 Convoca eleições antecipadas em
novembro de 1945 (“tão livres como a
da livre Inglaterra”)
 Liberta alguns presos políticos
 Condena o regime Nazi
 A Oposição:
 Eleições de 1945 (Assembleia Nacional)
 Formação do Movimento Unitário Democrático (reunia
monárquicos, republicanos, socialistas, comunistas e
anarquistas)
 Salazar proibiu os comícios, reforçou a censura e não
acedeu ao pedido da oposição para adiar as eleições
 O MUD foi obrigado a desistir das Eleições.
 A União Nacional elegeu todos os candidatos da
Assembleia Nacional
 1946 - MUD é ilegalizado e os apoiantes perseguidos.
 Eleições de 1949 (Presidenciais)
 Candidato do regime é Óscar Carmona
 Candidato apoiado pela oposição é Norton de Matos
 Candidatura entusiasma o país mas Norton de Matos
desiste por não serem garantidas eleições justas.
 Vence Óscar Carmona (morre em 1951)
 Eleições de 1951 (Presidenciais)
 Candidato do regime General Craveiro Lopes
 Candidatos da oposição: Ruy Luís Gomes e Quintão
Meireles
 Candidatura de Ruy Luís Gomes é considerada ilegal 5
dias antes das eleições e Quintão Meireles desiste 3
dias antes por não serem garantidas eleições livres.
 Ganha o General Craveiro Lopes
 Eleições de 1958 (Presidenciais)
 Candidato do regime é Américo Tomás
 Candidato apoiado pela oposição é Humberto
Delgado, apelidado de “General sem Medo”
 Manifesta a intenção de demitir Salazar se for
eleito e faz uma crítica aberta ao regime
 Reúne muitos apoiantes.
 Governo acusa-o de provocar “agitação social,
desordem e intranquilidade pública”.
Resultados
 Vitória esmagadora do candidato do regime
Américo Tomás, por 75% mas a verdade nunca
será conhecida porque existiram diversas
ilegalidades
 Credibilidade do Governo ficou profundamente
abalada
 Eleição do Presidente passa a ser feita pelo
colégio eleitoral para evitar constrangimentos
 Humberto Delgado vai para o exílio e é
assassinado pela PIDE em 1965.
“Não nos podem prender a
todos”
Humberto Delgado
https://www.youtube.com/watch?v=8ur7ne3SWwc&list=RD8ur7ne3SWwc
Vampiros
José Afonso
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas p’la noite calada
Vêm em bandos com pés de veludo
Chupar o sangue fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]
 Após o final da guerra Portugal atravessa
um período conturbado com um atraso
económico país evidente, pois não
acompanha o crescimento económico do
resto da Europa;
 Agricultura como principal atividade mas
pouco produtiva devido a:
 Mecanização insuficiente;
 Solos inadequados ao cultivo de cereais;
 Não se adubavam as terras com
fertilizantes;
 Clima irregular;
 Desequilíbrio na distribuição (Latifúndios
a sul e Excesso de parcelamento a norte
 Baixos salários;
 Condições de habitação e de higiene muito
deficientes;
 Taxa de mortalidade infantil elevada;
 Falta de estímulo à produtividade;
 Falta de mão-de-obra especializada;
 Ausência de investimentos:
 Elevado número de analfabetos:
 Recusa inicial de Salazar em aceitar ajuda
financeira (inicialmente Salazar recusa o
Plano Marshal)
 Década de 50 e 60
 Desenvolvimento Industrial graças à criação de
Planos de Fomento Nacional
 I Plano (1953-1958) Industria química e metalurgia;
 II Plano (1959-1964) Plano hidroeléctrico nacional;
Adesão de Portugal, em 1959, à EFTA (Associação
Europeia de Comércio Livre)
 III Plano (1968-1973) nova política económica em
que a produção industrial é orientada para a
exportação; dá-se prioridade à industrialização e
estimula-se a concentração industrial
 Desenvolvimento do setor terciário resultante do
surto industrial
 Urbanização do país, concentrada em Lisboa e
Porto mas:
 Aumento das construções clandestinas:
 Proliferação dos bairros de lata
 Aumento da criminalidade, da prostituição, etc.
Esta política de desenvolvimento não recuperou
Portugal do atraso que o afastava dos países mais
desenvolvidos.
https://www.youtube.com/watch?v=A_f
Remms0uY&list=RDA_fRemms0uY
Menino do Bairro Negro
José Afonso
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
 décadas de 30 e 40 - bastante
reduzida;
 Sobretudo êxodo para as cidades e para
o Ultramar
 década de 60 - período de
emigração mais intenso:
 Êxodo rural devido às condições
miseráveis
 Mão-de-obra para os países
europeus(França, Alemanha), onde os
salários eram superiores, e para os EUA;
 Fuga à Guerra Colonial
 Até 1974, cerca de 1,5 milhões de
portugueses emigraram
 Muitos para irem parar a condições tão
degradantes como as que eram vividas
em Portugal, como as Bidonvilles
 Muita emigração foi a salto (ilegal e às
escondidas) para fugir à guerra ou às
perseguições políticas
https://www.youtube.com/w
atch?v=A1Mc-Obm2Y8
Ei-los Que Partem
Manuel Freire
Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados
Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ricos ou não
 ONU após a 2ª Guerra Mundial – defesa do direito à
autodeterminação e independência
A maioria dos países europeus concedeu a independência
às suas colónias.
Portugal junta-se à ONU em 1955 mas Salazar defendia
que:
 O país era um Estado Pluricontinental e Multiracial
 Que não tinha colónias mas Províncias Ultramarinas
 Década de 50
A União Indiana pretende a integração das cidades de
Goa, Damão e Diu no seu território mas Portugal recusa-
se a discutir o tema;
Surgem os primeiros movimentos independentistas
 Angola - 1956, 1961 e 1966 (MPLA - Movimento Popular
para a libertação de Angola.; FNLA - Frente Nacional de
Libertação para a Independência Total de Angola. e UNITA -
União Nacional para a Independência total de Angola.) –
 Guiné - 1956 (PAIGC - Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde)
 Moçambique em 1962 (FRELIMO - Frente de Libertação de
Moçambique)
 Década de 60
Dezembro de 1961 – A União Indiana invade as cidades de
Goa, Damão e Diu
1961 – Ataques às fazendas do norte de Angola e às
prisões de Luanda
1963 – Alastramento das insurreições à Guiné-Bissau…
1964 – A guerra alastra-se a Moçambique
Agostinho Holden Jonas
Neto Roberto Savimbi Amílcar Cabral Samora Machel
 Consequências
 Elevado nº de mortos (C. 10000)
 Elevado nº de feridos (+ 25000)
 Elevado nº de deficientes (+
30000)
 Diminuição de mão de obra
ativa;
 Elevadas despesas com o
equipamento militar;
 Isolamento do país a nível
internacional.
 Condenação da ONU
Salazar e Marcelo de Caetano
continuaram a defender a sua
posição e a guerra colonial
continuou.
https://www.youtube.com/watch?v=OsY20ZTLWDU
Menina Dos Olhos Tristes
José Afonso
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar
 Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído
por Marcello Caetano.
 Inicialmente - Política de renovação e
liberalização:
 A ação de censura e a DGS abrandaram;
 Foi autorizado o regresso de alguns exilados
políticos;
 Na sequência das eleições legislativas de
1969, permitiu-se a entrada na Assembleia
Nacional de deputados independentes a
“ala liberal
 Promoveu uma nova política de
industrialização
 Criou-se a ADSE – Assistência na Doença dos
Servidores do Estado;
 Instituição do subsídio de Férias e de Natal;
 Atribuição de pensões aos trabalhadores
rurais e de profissões mais modestas;
 Criação de nova legislação sindical.
 Contudo foi apenas uma ilusão:
 Censura passa a designar-se Exame Prévio
 A PIIDE passa a desirnar-se DGS
 A União Nacional, passa a designar-se
Acção Nacional Popular (ANP)
 Na prática foi uma política marcada por
grandes hesitações e contradições
 Recusa de discutir a questão da Guerra
colonial
 Governação segundo o princípio da
continuidade
 Muitos elementos da oposição foram
presos e agredidos, tendo alguns que se
exilar. (Mário Soares)
 Continuavam a não ser permitidos outros
partidos políticos.
 O atraso económico persistiu, assim como
o isolamento do pais.
 A insatisfação generalizou-se
https://www.youtube.com/watch?v=aw
wPm04pKXQ
Era de Noite e Levaram
José Afonso
Era de noite e levaram
Era de noite e levaram
Quem nesta cama dormia
Nela dormia, nela dormia
Sua boca amordaçaram
Sua boca amordaçaram
Com panos de seda fria
De seda fria, de seda fria
Era de noite e roubaram
Era de noite e roubaram
O que nesta casa havia
Na casa havia, na casa havia
Só corpos negros ficaram
Só corpos negros ficaram
Dentro da casa vazia
Casa vazia, casa vazia
Rosa branca, rosa fria
Rosa branca, rosa fria
Na boca da madrugada
Da madrugada, da madrugada
Hei-de plantar-te um dia
Hei-de plantar-te um dia
Sobre o meu peito queimada
Na madrugada, na madrugada
 Contestação ao regime:
 Abril de 1973 - Reuniu-se o 3º Congresso da
Oposição Democrática:
 Defende-se os 3 D’s: Descolonização;
Desenvolvimento e Democratização
 Fevereiro de 1974 - O General Spínola
publica o livro Portugal e o futuro onde
defendia uma solução política para a Guerra
Colonial
 Março de 1974 - Revolta das Caldas
(Primeira tentativa falhada para depor o
regime)
 Causas para a Revolta Militar
 Insistência na Guerra Colonial;
 Equiparação dos oficiais milicianos
 Falta de Liberdade
 Dificuldades económicas
Criação do MFA
 MFA (Movimento das Forças Armadas)
Objetivos:
 Destituir das suas funções o Presidente da
República e o governo;
 Fim da Pide, Censura, Legião Portuguesa,
Mocidade Portuguesa, Acção Nacional Popular,
Assembleia Nacional, Câmara Corporativa;
 Libertação dos presos políticos;
 Regresso dos exilados (Mário Soares e Álvaro
Cunhal)
 Autorização de criação de Partidos Políticos
 Criação de Sindicatos para a função pública
 Independência das colónias
 Eleições livres para a formação de uma
Assembleia Constituinte
 Nova Constituição da República.
https://www.youtube.com/watch?v=Ha-h5bPSxQE
 A revolução do 25 de abril pôs fim à ditadura e
instituiu a democracia em Portugal:
 Junta de Salvação Nacional - Presidida pelo General
Spínola.
 Objectivos: Zelar que o Governo Provisório cumprisse
o Programa do MFA.
 António de Spínola acaba por ser nomeado Presidente
da República.
 Criação de vários partidos políticos
 ADIM - Diamantino de Oliveira Ferreira
 CDS - Diogo Freitas do Amaral
 FSP - Manuel Serra
 MDP/CDE - José Manuel Tengarrinha
 MES - Afonso de Barros
 PCP - Álvaro Cunhal
 PPD - Francisco Sá Carneiro
 PPM - Gonçalo Ribeiro Telles
 PS - Mário Soares
 UDP - João Pulido Valente
 Eleições para a Assembleia Constituinte em 1975 com a
maior adesão de sempre (91%) - seguem-se 6 governos
provisórios num ano
 Verão Quente de 1975 – Risco de Guerra
Cívil (PREC)
 11 Março de 1975 - Face ao aumento
da influência do Partido Comunista no
MFA dá-se uma tentativa de golpe
militar, liderado pelo General Spínola
que acaba por fugir para o
estrangeiro
 Governo de Vasco Gonçalves (III
Governo Provisório) de tendência
marxista;
 Nacionalização dos seguros,
bancos, grandes empresas ligadas à
siderurgia, electricidade, cimentos,
transportes, adubos, tabacos…
 Reforma Agrária – expropriação dos
latifúndios do Alentejo e do
Ribatejo e criação das Unidades
Colectivas de Produção (UCP’s).
 Constituição de 1976 estabeleceu um regime
democrático e pluralista
 Direito de todos os cidadãos elegerem diretamente
o Presidente da República e os deputados à
Assembleia da República.
 Igualdade de todos os cidadãos perante a lei;
 Liberdade de expressão, reunião, associação e de
imprensa;
 Direito à greve e organização sindical;
 Direito ao voto;
 Direito à educação;
 Direito ao trabalho, à segurança social e à
proteção na saúde.
 Instituíram-se os órgãos de soberania:
 Presidente da República( Representa o país e
garante a independência nacional)
 Assembleia da República (Aprova as leis e
fiscaliza o seu cumprimento)
 Governo (propõe as leis e governa o país.
 Tribunais(Aplicam a justiça)
 Consagrou-se a descentralização política:
 Estabeleceu-se o poder autárquico cujos
orgãos são independentes do governo (Câmara
Municipal; Junta de Freguesia e Assembleia de
Freguesia)
 Solução política para as colónias
 Lançamento de uma política que conduzisse à paz.
 Início de conversações:
 Junho de 74 – Conferência de Lusaca;
 Agosto de 74 – Acordo entre Portugal e a ONU;
 Setembro de 74 – Encontro da ilha do Sal;
 Novembro de 74 – Declaração de Argel;
 Janeiro de 75 – Cimeira do Algarve.
 Surgem Cinco Novos Países:
 Angola
 Guiné-Bissau
 Moçambique
 Cabo Verde
 S. Tomé e Príncipe
 Faltavam Macau (entregue à China em 1999) e
Timor (ocupado, em 1975, pela Indonésia; Tornou-
se independente em 2002)
 O fim da guerra e a independência levou a situações
de violência;
 Retornados - Cerca de 500 mil pessoas foram
obrigadas a “regressar” a Portugal;
 Abandono dos bens;
 Difícil integração na sociedade portuguesa
 Integração na CEE
 Março de 1977 – Pedido de Adesão;
 1985 – Pedido é aceite;
 1 de Janeiro de 1986 – Portugal passa a ser
membro de pleno Direito
 Tratado de Maastricht (1992)
 A CEE passa a designar-se por UE – União
Europeia com os seguintes Objectivos:
 Maior participação dos cidadãos na vida
comunitária
 Cidadania europeia
 Maior solidariedade entre os Estados-
membros
 Meios para garantir a paz e a segurança;
 Criação de uma moeda única (1999)
 Presidentes:
 António Spínola 1974
 General Costa Gomes 1974-76
 Ramalho Eanes 1976-1986
 Mário Soares 1986-1996
 Jorge Sampaio 1996-2006
 Aníbal Cavaco Silva 2006 – 2016?
 Governos Constitucionais (18)
 I Governo Constitucional (1976-78, Mário Soares- PS)
 II Governo Constitucional (1978, Mário Soares – PS e CDS)
 III Governo Constitucional (1978, Nobre da Costa)
 IV Governo Constitucional (1978-79, Mota Pinto)
 V Governo Constitucional (1979-80, Lurdes Pintasilgo)
 VI Governo Constitucional (1980-81, Sá Carneiro – AD
constituida pelo PSD, CDS, PPM)
 VII Governo Constitucional (1981, Pinto Balsemão – AD )
 VIII Governo Constitucional (1981-83, Pinto Balsemão
Balsemão – AD )
 IX Governo Constitucional (1983-85, Mário Soares – PS e PSD)
 X Governo Constitucional (1985-87, Cavaco Silva-PSD)
 XI Governo Constitucional (1987-91, Cavaco Silva - PSD)
 XII Governo Constitucional (1991-95, Cavaco Silva - PSD)
 XIII Governo Constitucional (1995-99, António Guterres - PS)
 XIV Governo Constitucional (1999-2002, António Guterres- PS)
 XV Governo Constitucional (2002-04, Durão Barroso – PSD PP)
 XVI Governo Constitucional (2004-05, Santana Lopes – PSD e
PP/CDS)
 XVII Governo Constitucional (2005-2011, José Sócrates . PS)
 XVIII Governo Constitucional (2011-2015, Passos Coelho - PSD)
Liberdade
Sérgio Godinho
Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na
torrente
e a sede de uma espera só se estanca na
torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
https://www.youtube.com/watch?v=KpFEn24TyuA
1. Caracterizar a situação portuguesa após a segunda
guerra mundial.
2. Justificar o atraso económico português
3. Caracterizar a posição de salazar face às colónias.
4. Identificar os movimentos independentistas
surgidos no ultramar
5. Localizar no tempo a guerra colonial
6. Explicar as consequências da guerra colonial.
7. Caracterizar o período da Primavera Marcelista
8. Explicar o aparecimento do MFA
9. Descrever os objetivos do MFA
10. Localizar no tempo a Revolução dos Cravos
11. Explicar como ocorreu a democratização do país
e a descolonização.
12. Explicar o processo de integração de portugal no
Espaço Europeu
História 9o Ano - Regime Salazarista e Guerra Colonial

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História 9o Ano - Regime Salazarista e Guerra Colonial

  • 1. História 9º Ano Prof. Carla Freitas
  • 2.  Após a 2ª Guerra Mundial:  Condenação dos regimes de cariz ditatorial e fascista  Os países vencedores (EUA e Grã- Bretanha) pressionaram Portugal para ser implantada uma democracia e derrubado o regime fascista de Salazar.  Salazar tentou dar uma aparência de democratização:  Dissolve a Assembleia Nacional  Convoca eleições antecipadas em novembro de 1945 (“tão livres como a da livre Inglaterra”)  Liberta alguns presos políticos  Condena o regime Nazi
  • 3.  A Oposição:  Eleições de 1945 (Assembleia Nacional)  Formação do Movimento Unitário Democrático (reunia monárquicos, republicanos, socialistas, comunistas e anarquistas)  Salazar proibiu os comícios, reforçou a censura e não acedeu ao pedido da oposição para adiar as eleições  O MUD foi obrigado a desistir das Eleições.  A União Nacional elegeu todos os candidatos da Assembleia Nacional  1946 - MUD é ilegalizado e os apoiantes perseguidos.  Eleições de 1949 (Presidenciais)  Candidato do regime é Óscar Carmona  Candidato apoiado pela oposição é Norton de Matos  Candidatura entusiasma o país mas Norton de Matos desiste por não serem garantidas eleições justas.  Vence Óscar Carmona (morre em 1951)  Eleições de 1951 (Presidenciais)  Candidato do regime General Craveiro Lopes  Candidatos da oposição: Ruy Luís Gomes e Quintão Meireles  Candidatura de Ruy Luís Gomes é considerada ilegal 5 dias antes das eleições e Quintão Meireles desiste 3 dias antes por não serem garantidas eleições livres.  Ganha o General Craveiro Lopes
  • 4.  Eleições de 1958 (Presidenciais)  Candidato do regime é Américo Tomás  Candidato apoiado pela oposição é Humberto Delgado, apelidado de “General sem Medo”  Manifesta a intenção de demitir Salazar se for eleito e faz uma crítica aberta ao regime  Reúne muitos apoiantes.  Governo acusa-o de provocar “agitação social, desordem e intranquilidade pública”. Resultados  Vitória esmagadora do candidato do regime Américo Tomás, por 75% mas a verdade nunca será conhecida porque existiram diversas ilegalidades  Credibilidade do Governo ficou profundamente abalada  Eleição do Presidente passa a ser feita pelo colégio eleitoral para evitar constrangimentos  Humberto Delgado vai para o exílio e é assassinado pela PIDE em 1965. “Não nos podem prender a todos” Humberto Delgado
  • 5. https://www.youtube.com/watch?v=8ur7ne3SWwc&list=RD8ur7ne3SWwc Vampiros José Afonso No céu cinzento sob o astro mudo Batendo as asas p’la noite calada Vêm em bandos com pés de veludo Chupar o sangue fresco da manada Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia as portas à chegada Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada [Bis] A toda a parte chegam os vampiros Poisam nos prédios poisam nas calçadas Trazem no ventre despojos antigos Mas nada os prende às vidas acabadas São os mordomos do universo todo Senhores à força mandadores sem lei Enchem as tulhas bebem vinho novo Dançam a ronda no pinhal do rei Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada [Bis] No chão do medo tombam os vencidos Ouvem-se os gritos na noite abafada Jazem nos fossos vítimas dum credo E não se esgota o sangue da manada Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia as portas à chegada Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada [Bis] Eles comem tudo eles comem tudo Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]
  • 6.  Após o final da guerra Portugal atravessa um período conturbado com um atraso económico país evidente, pois não acompanha o crescimento económico do resto da Europa;  Agricultura como principal atividade mas pouco produtiva devido a:  Mecanização insuficiente;  Solos inadequados ao cultivo de cereais;  Não se adubavam as terras com fertilizantes;  Clima irregular;  Desequilíbrio na distribuição (Latifúndios a sul e Excesso de parcelamento a norte  Baixos salários;  Condições de habitação e de higiene muito deficientes;  Taxa de mortalidade infantil elevada;  Falta de estímulo à produtividade;  Falta de mão-de-obra especializada;  Ausência de investimentos:  Elevado número de analfabetos:  Recusa inicial de Salazar em aceitar ajuda financeira (inicialmente Salazar recusa o Plano Marshal)
  • 7.  Década de 50 e 60  Desenvolvimento Industrial graças à criação de Planos de Fomento Nacional  I Plano (1953-1958) Industria química e metalurgia;  II Plano (1959-1964) Plano hidroeléctrico nacional; Adesão de Portugal, em 1959, à EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre)  III Plano (1968-1973) nova política económica em que a produção industrial é orientada para a exportação; dá-se prioridade à industrialização e estimula-se a concentração industrial  Desenvolvimento do setor terciário resultante do surto industrial  Urbanização do país, concentrada em Lisboa e Porto mas:  Aumento das construções clandestinas:  Proliferação dos bairros de lata  Aumento da criminalidade, da prostituição, etc. Esta política de desenvolvimento não recuperou Portugal do atraso que o afastava dos países mais desenvolvidos.
  • 8. https://www.youtube.com/watch?v=A_f Remms0uY&list=RDA_fRemms0uY Menino do Bairro Negro José Afonso Olha o sol que vai nascendo Anda ver o mar Os meninos vão correndo Ver o sol chegar Menino sem condição Irmão de todos os nus Tira os olhos do chão Vem ver a luz Menino do mal trajar Um novo dia lá vem Só quem souber cantar Vira também Negro bairro negro Bairro negro Onde não há pão Não há sossego Menino pobre o teu lar Queira ou não queira o papão Há-de um dia cantar Esta canção Olha o sol que vai nascendo Anda ver o mar Os meninos vão correndo Ver o sol chegar Se até da gosto cantar Se toda a terra sorri Quem te não há-de amar Menino a ti Se não é fúria a razão Se toda a gente quiser Um dia hás-de aprender Haja o que houver Negro bairro negro Bairro negro Onde não há pão Não há sossego Menino pobre o teu lar Queira ou não queira o papão Há-de um dia cantar Esta canção
  • 9.  décadas de 30 e 40 - bastante reduzida;  Sobretudo êxodo para as cidades e para o Ultramar  década de 60 - período de emigração mais intenso:  Êxodo rural devido às condições miseráveis  Mão-de-obra para os países europeus(França, Alemanha), onde os salários eram superiores, e para os EUA;  Fuga à Guerra Colonial  Até 1974, cerca de 1,5 milhões de portugueses emigraram  Muitos para irem parar a condições tão degradantes como as que eram vividas em Portugal, como as Bidonvilles  Muita emigração foi a salto (ilegal e às escondidas) para fugir à guerra ou às perseguições políticas
  • 10. https://www.youtube.com/w atch?v=A1Mc-Obm2Y8 Ei-los Que Partem Manuel Freire Ei-los que partem novos e velhos buscando a sorte noutras paragens noutras aragens entre outros povos ei-los que partem velhos e novos Ei-los que partem de olhos molhados coração triste e a saca às costas esperança em riste sonhos dourados ei-los que partem de olhos molhados Virão um dia ricos ou não contando histórias de lá de longe onde o suor se fez em pão virão um dia ricos ou não
  • 11.  ONU após a 2ª Guerra Mundial – defesa do direito à autodeterminação e independência A maioria dos países europeus concedeu a independência às suas colónias. Portugal junta-se à ONU em 1955 mas Salazar defendia que:  O país era um Estado Pluricontinental e Multiracial  Que não tinha colónias mas Províncias Ultramarinas  Década de 50 A União Indiana pretende a integração das cidades de Goa, Damão e Diu no seu território mas Portugal recusa- se a discutir o tema; Surgem os primeiros movimentos independentistas  Angola - 1956, 1961 e 1966 (MPLA - Movimento Popular para a libertação de Angola.; FNLA - Frente Nacional de Libertação para a Independência Total de Angola. e UNITA - União Nacional para a Independência total de Angola.) –  Guiné - 1956 (PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde)  Moçambique em 1962 (FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique)  Década de 60 Dezembro de 1961 – A União Indiana invade as cidades de Goa, Damão e Diu 1961 – Ataques às fazendas do norte de Angola e às prisões de Luanda 1963 – Alastramento das insurreições à Guiné-Bissau… 1964 – A guerra alastra-se a Moçambique
  • 12. Agostinho Holden Jonas Neto Roberto Savimbi Amílcar Cabral Samora Machel
  • 13.  Consequências  Elevado nº de mortos (C. 10000)  Elevado nº de feridos (+ 25000)  Elevado nº de deficientes (+ 30000)  Diminuição de mão de obra ativa;  Elevadas despesas com o equipamento militar;  Isolamento do país a nível internacional.  Condenação da ONU Salazar e Marcelo de Caetano continuaram a defender a sua posição e a guerra colonial continuou.
  • 14. https://www.youtube.com/watch?v=OsY20ZTLWDU Menina Dos Olhos Tristes José Afonso Menina dos olhos tristes o que tanto a faz chorar o soldadinho não volta do outro lado do mar Vamos senhor pensativo olhe o cachimbo a apagar o soldadinho não volta do outro lado do mar Senhora de olhos cansados porque a fatiga o tear o soldadinho não volta do outro lado do mar Anda bem triste um amigo uma carta o fez chorar o soldadinho não volta do outro lado do mar A lua que é viajante é que nos pode informar o soldadinho já volta está mesmo quase a chegar Vem numa caixa de pinho do outro lado do mar desta vez o soldadinho nunca mais se faz ao mar
  • 15.  Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído por Marcello Caetano.  Inicialmente - Política de renovação e liberalização:  A ação de censura e a DGS abrandaram;  Foi autorizado o regresso de alguns exilados políticos;  Na sequência das eleições legislativas de 1969, permitiu-se a entrada na Assembleia Nacional de deputados independentes a “ala liberal  Promoveu uma nova política de industrialização  Criou-se a ADSE – Assistência na Doença dos Servidores do Estado;  Instituição do subsídio de Férias e de Natal;  Atribuição de pensões aos trabalhadores rurais e de profissões mais modestas;  Criação de nova legislação sindical.
  • 16.  Contudo foi apenas uma ilusão:  Censura passa a designar-se Exame Prévio  A PIIDE passa a desirnar-se DGS  A União Nacional, passa a designar-se Acção Nacional Popular (ANP)  Na prática foi uma política marcada por grandes hesitações e contradições  Recusa de discutir a questão da Guerra colonial  Governação segundo o princípio da continuidade  Muitos elementos da oposição foram presos e agredidos, tendo alguns que se exilar. (Mário Soares)  Continuavam a não ser permitidos outros partidos políticos.  O atraso económico persistiu, assim como o isolamento do pais.  A insatisfação generalizou-se
  • 17. https://www.youtube.com/watch?v=aw wPm04pKXQ Era de Noite e Levaram José Afonso Era de noite e levaram Era de noite e levaram Quem nesta cama dormia Nela dormia, nela dormia Sua boca amordaçaram Sua boca amordaçaram Com panos de seda fria De seda fria, de seda fria Era de noite e roubaram Era de noite e roubaram O que nesta casa havia Na casa havia, na casa havia Só corpos negros ficaram Só corpos negros ficaram Dentro da casa vazia Casa vazia, casa vazia Rosa branca, rosa fria Rosa branca, rosa fria Na boca da madrugada Da madrugada, da madrugada Hei-de plantar-te um dia Hei-de plantar-te um dia Sobre o meu peito queimada Na madrugada, na madrugada
  • 18.  Contestação ao regime:  Abril de 1973 - Reuniu-se o 3º Congresso da Oposição Democrática:  Defende-se os 3 D’s: Descolonização; Desenvolvimento e Democratização  Fevereiro de 1974 - O General Spínola publica o livro Portugal e o futuro onde defendia uma solução política para a Guerra Colonial  Março de 1974 - Revolta das Caldas (Primeira tentativa falhada para depor o regime)  Causas para a Revolta Militar  Insistência na Guerra Colonial;  Equiparação dos oficiais milicianos  Falta de Liberdade  Dificuldades económicas Criação do MFA
  • 19.  MFA (Movimento das Forças Armadas) Objetivos:  Destituir das suas funções o Presidente da República e o governo;  Fim da Pide, Censura, Legião Portuguesa, Mocidade Portuguesa, Acção Nacional Popular, Assembleia Nacional, Câmara Corporativa;  Libertação dos presos políticos;  Regresso dos exilados (Mário Soares e Álvaro Cunhal)  Autorização de criação de Partidos Políticos  Criação de Sindicatos para a função pública  Independência das colónias  Eleições livres para a formação de uma Assembleia Constituinte  Nova Constituição da República.
  • 21.  A revolução do 25 de abril pôs fim à ditadura e instituiu a democracia em Portugal:  Junta de Salvação Nacional - Presidida pelo General Spínola.  Objectivos: Zelar que o Governo Provisório cumprisse o Programa do MFA.  António de Spínola acaba por ser nomeado Presidente da República.  Criação de vários partidos políticos  ADIM - Diamantino de Oliveira Ferreira  CDS - Diogo Freitas do Amaral  FSP - Manuel Serra  MDP/CDE - José Manuel Tengarrinha  MES - Afonso de Barros  PCP - Álvaro Cunhal  PPD - Francisco Sá Carneiro  PPM - Gonçalo Ribeiro Telles  PS - Mário Soares  UDP - João Pulido Valente  Eleições para a Assembleia Constituinte em 1975 com a maior adesão de sempre (91%) - seguem-se 6 governos provisórios num ano
  • 22.  Verão Quente de 1975 – Risco de Guerra Cívil (PREC)  11 Março de 1975 - Face ao aumento da influência do Partido Comunista no MFA dá-se uma tentativa de golpe militar, liderado pelo General Spínola que acaba por fugir para o estrangeiro  Governo de Vasco Gonçalves (III Governo Provisório) de tendência marxista;  Nacionalização dos seguros, bancos, grandes empresas ligadas à siderurgia, electricidade, cimentos, transportes, adubos, tabacos…  Reforma Agrária – expropriação dos latifúndios do Alentejo e do Ribatejo e criação das Unidades Colectivas de Produção (UCP’s).
  • 23.  Constituição de 1976 estabeleceu um regime democrático e pluralista  Direito de todos os cidadãos elegerem diretamente o Presidente da República e os deputados à Assembleia da República.  Igualdade de todos os cidadãos perante a lei;  Liberdade de expressão, reunião, associação e de imprensa;  Direito à greve e organização sindical;  Direito ao voto;  Direito à educação;  Direito ao trabalho, à segurança social e à proteção na saúde.  Instituíram-se os órgãos de soberania:  Presidente da República( Representa o país e garante a independência nacional)  Assembleia da República (Aprova as leis e fiscaliza o seu cumprimento)  Governo (propõe as leis e governa o país.  Tribunais(Aplicam a justiça)  Consagrou-se a descentralização política:  Estabeleceu-se o poder autárquico cujos orgãos são independentes do governo (Câmara Municipal; Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia)
  • 24.  Solução política para as colónias  Lançamento de uma política que conduzisse à paz.  Início de conversações:  Junho de 74 – Conferência de Lusaca;  Agosto de 74 – Acordo entre Portugal e a ONU;  Setembro de 74 – Encontro da ilha do Sal;  Novembro de 74 – Declaração de Argel;  Janeiro de 75 – Cimeira do Algarve.  Surgem Cinco Novos Países:  Angola  Guiné-Bissau  Moçambique  Cabo Verde  S. Tomé e Príncipe  Faltavam Macau (entregue à China em 1999) e Timor (ocupado, em 1975, pela Indonésia; Tornou- se independente em 2002)  O fim da guerra e a independência levou a situações de violência;  Retornados - Cerca de 500 mil pessoas foram obrigadas a “regressar” a Portugal;  Abandono dos bens;  Difícil integração na sociedade portuguesa
  • 25.  Integração na CEE  Março de 1977 – Pedido de Adesão;  1985 – Pedido é aceite;  1 de Janeiro de 1986 – Portugal passa a ser membro de pleno Direito  Tratado de Maastricht (1992)  A CEE passa a designar-se por UE – União Europeia com os seguintes Objectivos:  Maior participação dos cidadãos na vida comunitária  Cidadania europeia  Maior solidariedade entre os Estados- membros  Meios para garantir a paz e a segurança;  Criação de uma moeda única (1999)
  • 26.  Presidentes:  António Spínola 1974  General Costa Gomes 1974-76  Ramalho Eanes 1976-1986  Mário Soares 1986-1996  Jorge Sampaio 1996-2006  Aníbal Cavaco Silva 2006 – 2016?
  • 27.  Governos Constitucionais (18)  I Governo Constitucional (1976-78, Mário Soares- PS)  II Governo Constitucional (1978, Mário Soares – PS e CDS)  III Governo Constitucional (1978, Nobre da Costa)  IV Governo Constitucional (1978-79, Mota Pinto)  V Governo Constitucional (1979-80, Lurdes Pintasilgo)  VI Governo Constitucional (1980-81, Sá Carneiro – AD constituida pelo PSD, CDS, PPM)  VII Governo Constitucional (1981, Pinto Balsemão – AD )  VIII Governo Constitucional (1981-83, Pinto Balsemão Balsemão – AD )  IX Governo Constitucional (1983-85, Mário Soares – PS e PSD)  X Governo Constitucional (1985-87, Cavaco Silva-PSD)  XI Governo Constitucional (1987-91, Cavaco Silva - PSD)  XII Governo Constitucional (1991-95, Cavaco Silva - PSD)  XIII Governo Constitucional (1995-99, António Guterres - PS)  XIV Governo Constitucional (1999-2002, António Guterres- PS)  XV Governo Constitucional (2002-04, Durão Barroso – PSD PP)  XVI Governo Constitucional (2004-05, Santana Lopes – PSD e PP/CDS)  XVII Governo Constitucional (2005-2011, José Sócrates . PS)  XVIII Governo Constitucional (2011-2015, Passos Coelho - PSD)
  • 28. Liberdade Sérgio Godinho Viemos com o peso do passado e da semente Esperar tantos anos torna tudo mais urgente e a sede de uma espera só se estanca na torrente e a sede de uma espera só se estanca na torrente Vivemos tantos anos a falar pela calada Só se pode querer tudo quando não se teve nada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só há liberdade a sério quando houver A paz, o pão habitação saúde, educação Só há liberdade a sério quando houver Liberdade de mudar e decidir quando pertencer ao povo o que o povo produzir quando pertencer ao povo o que o povo produzir https://www.youtube.com/watch?v=KpFEn24TyuA
  • 29. 1. Caracterizar a situação portuguesa após a segunda guerra mundial. 2. Justificar o atraso económico português 3. Caracterizar a posição de salazar face às colónias. 4. Identificar os movimentos independentistas surgidos no ultramar 5. Localizar no tempo a guerra colonial 6. Explicar as consequências da guerra colonial. 7. Caracterizar o período da Primavera Marcelista 8. Explicar o aparecimento do MFA 9. Descrever os objetivos do MFA 10. Localizar no tempo a Revolução dos Cravos 11. Explicar como ocorreu a democratização do país e a descolonização. 12. Explicar o processo de integração de portugal no Espaço Europeu