1) A atividade industrial brasileira em agosto mostrou sinais ambíguos, com aumento no emprego e horas trabalhadas, mas queda no faturamento e na utilização da capacidade instalada.
2) O destaque positivo foi o forte crescimento do emprego industrial pelo 13o mês consecutivo, enquanto a massa salarial registrou queda no período.
3) A maioria dos setores industriais apresentou crescimento nos indicadores de faturamento, horas trabalhadas e emprego na comparação anual, com dest
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Blog de Jamildo Indicadores industriais agosto_2010
1. INDICADORES INDUSTRIAIS
Informativo da Confederação Nacional da Indústria ISSN 1983-621X
Ano 21 Número 8 agosto de 2010 www.cni.org.br
Atividade industrial mostra UCI - dessazonalizada
sinais ambíguos
Agosto/2010
100
Após a retomada da atividade industrial em julho, o mês de agosto foi
marcado por sinais ambíguos quanto à trajetória da indústria. Houve
aumento de 0,5% das horas trabalhadas e de 0,8% do emprego, 90
enquanto que o faturamento recuou 0,3% e a utilização da capacidade
instalada (UCI) diminuiu em 0,2 ponto percentual (indicadores
dessazonalizados na comparação com julho). Essa foi a quarta queda 82,3
82,5
seguida da UCI, frente ao mês anterior. 80 Mês anterior
O destaque de agosto é o crescimento do emprego industrial, que
mantém a trajetória de crescimento intenso e continuado. Com essa
expansão, o indicador acumula 13 meses de crescimento quase que 70
ininterrupto. Apesar disso, a massa salarial registrou queda em agosto,
o que mostra que mesmo em um cenário de forte dinamismo do
mercado de trabalho, não está havendo pressões salariais no setor.
0
Indicadores Industriais Brasil - agosto/2010
Variação percentual
ago10/jul10 jan-ago10/
Indústria de Transformação ago10/jul10 ago10/ago09
dessazonalizado jan-ago09
Faturamento real1 3,6 -0,3 11,8 11,5
Horas trabalhadas 1,3 0,5 11,0 8,1
Emprego 1,2 0,8 7,4 5,1
Massa salarial real 2
-3,0 - 8,5 6,0
Rendimento médio real2 -4,1 - 1,0 0,9
Percentual médio
ago10 jul10 ago09
Utilização da Capacidade Instalada 83,5 83,0 81,2
Utilização da Capacidade Instalada - Dessazonalizada 82,3 82,5 80,0
1
Deflator: IPA/OG-FGV 2
Deflator: INPC-IBGE
Página 2 Página 3 Página 4
Faturamento real Emprego Análise setorial
Horas trabalhadas na produção Massa salarial real
Utilização da capacidade instalada Rendimento médio real
2. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Faturamento real
Faturamento real
Dessazonalizado
Faturamento fica perto da estabilidade em agosto 125
Índice base: média 2006=100
Após forte crescimento em julho, o faturamento real da indústria 120
de transformação recuou 0,3% em agosto, frente ao mês anterior
(indicador dessazonalizado). Mesmo com a queda de agosto, 115
o faturamento continua sendo a variável que mostra o maior
110
crescimento na comparação com o período pré-crise: 4,1%
superior ao nível de setembro de 2008. Comparativamente ao 105
mesmo mês do ano anterior, o faturamento intensificou o ritmo
100
de crescimento, passando de 9,4% em julho para 11,8% em
agosto. Na média do acumulado do ano até agosto, o indicador 95
cresceu 11,5% frente ao mesmo período do ano anterior. ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 fev/10 ago/10
Deflator: IPA/OG-FGV
Horas trabalhadas na produção
Horas trabalhadas na produção
Dessazonalizado
Horas trabalhadas crescem 0,5% em agosto Índice base: média 2006=100
115
Após o ajuste sazonal e de calendário, as horas trabalhadas na
produção cresceram 0,5% em agosto, frente ao mês anterior. 110
O avanço ocorreu mesmo após crescimento de 1,6% em
julho, na mesma base de comparação. Com esse resultado,
105
o indicador dessazonalizado se aproxima do nível pré-crise,
ficando 1,7% inferior ao patamar de setembro de 2008. Entre
os meses de agosto de 2010 e de 2009, as horas trabalhadas 100
expandiram 11,0%, o que representa a maior variação, nessa
base de comparação, desde o início da série histórica, em 2003. 95
Na média entre janeiro e agosto de 2010, as horas trabalhadas ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 fev/10 ago/10
aumentaram 8,1% frente ao mesmo período de 2009.
Utilização da Capacidade Instalada
Utilização da capacidade instalada
Quatro meses seguidos de queda Dessazonalizado
Percentual médio
85
A indústria operou, em média, com 82,3% da capacidade
instalada em agosto (série dessazonalizada). Esse indicador
recuou 0,2 ponto percentual (p.p.) quando comparado com o nível 83
do mês anterior. A queda da UCI é a quarta seguida, de modo
que esse indicador ficou 0,9 p.p. abaixo do patamar pré-crise 81
(setembro de 2008). Comparativamente ao mesmo mês do ano
anterior, a UCI cresceu 2,3 p.p., o que representa um aumento 79
menos intenso do que o registrado nos meses anteriores. Na
média dos oito primeiros meses do ano, a UCI cresceu 2,9 p.p.,
77
frente ao mesmo período do ano anterior. ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 fev/10 ago/10
2
3. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Emprego
Emprego
Dessazonalizado
Emprego mantém trajetória de expansão 113
Índice base: média 2006=100
O indicador dessazonalizado de emprego cresceu 0,8% em
agosto, na comparação com julho. Com esse resultado, o 110
emprego completa 13 meses de contínuo crescimento frente
ao mês anterior (com exceção de abril de 2010, quando houve 107
estabilidade). O número de vagas fechadas com a crise já foi
mais que totalmente restabelecido: o nível de emprego de
104
agosto ficou 1,7% maior do que o registrado no período pré-
crise. Na comparação com o mês de agosto de 2009, o emprego
cresceu 7,4%, enquanto que na média do acumulado do ano, o 101
ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 fev/10 ago/10
avanço foi de 5,1% frente ao mesmo período do ano anterior.
Massa salarial real
Massa salarial real
Massa salarial recua mesmo com aumento 135
Índice base: média 2006=100
do emprego
A massa salarial real recuou 3,0% em agosto, frente a 125
julho (indicador original). Mesmo com o crescimento
do emprego no período, a queda do rendimento médio 115
real se sobrepôs ao movimento, impedindo ganhos 2010
da massa salarial. Na comparação entre os meses de
105
agosto de 2010 e de 2009, a massa salarial cresceu 2009
8,5%, enquanto que na média do acumulado do ano,
a expansão foi de 6,0%, comparativamente ao mesmo 95
período do ano anterior. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Deflator: INPC-IBGE
Rendimento médio real
Rendimento médio real
Indicador recua em agosto 135
Índice base: média 2006=100
O rendimento médio real caiu 4,1% em agosto, na comparação
com o mês anterior (dados originais). A queda de agosto de 125
2010 só não foi mais intensa do que a registrada em agosto
de 2009. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior,
115
o rendimento médio real cresceu apenas 1,0%, o que mostra
que apesar de haver contínuo crescimento do emprego, esse
2010
movimento não trouxe pressões salariais ao mercado de 105
trabalho da indústria. No acumulado dos oito primeiros meses 2009
de 2010, o indicador cresceu 0,9%, quando comparado com o 95
mesmo período do ano anterior. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Deflator: INPC-IBGE
3
4. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Análise setorial
Atividade se dissemina entre os
setores da indústria
Em agosto, os setores da indústria de tranforma-
Faturamento real dos setores
ção registraram crescimento na grande maioria
dos indicadores pesquisados. O desempenho da
industriais
indústria em agosto reflete ritmo mais intenso Variação frente ao mesmo mês do ano anterior
de crescimento nos indicadores de faturamento,
%
horas trabalhadas e massa salarial, quando com- Couros e calçados
parado com o mesmo período do ano anterior.
Vestuário
O faturamento industrial cresceu em 18 dos 19 Veículos automotores
setores pesquisados, na comparação com o mes-
Edição e impressão
mo mês do ano anterior. Além disso, 11 setores
aceleraram o crescimento em agosto. Aqueles Máq. e equipamentos
com avanço superior a 20% são os de Couros e
Madeira
calçados, Vestuário, Veículos automotores, Edição
e impressão e Máquinas e equipamentos. Máq. e mat. elétricos
Produtos de metal
Para as horas trabalhadas, a situação também
é bastante positiva, com 17 dos 19 setores Borracha e plástico
apresentando crescimento em agosto de 2010
Produtos químicos
frente a agosto de 2009. Além disso, 10 setores
intensificaram o ritmo de expansão. Aqueles Outros equip.de transporte
com crescimento acima de 15% – nessa base de
Indústr.de Transformação
comparação – são os de Outros equipamentos
de transporte, Veículos automotores, Máquinas e Minerais não metálicos
equipamentos e Produtos de metal.
Papel e celulose
Refletindo a intensificação da atividade industrial, Alimentos e Bebidas
o emprego cresceu em 18 dos 19 setores na Móveis e diversas
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Os setores com mais de 10% de crescimento, Metalurgia básica
nessa base de comparação, são os de Produtos Têxteis
de metal, Máquinas e equipamentos, Máquinas
e matérias elétricos, Veículos automotores e Mat. eletrônico e comunic.
Borracha e plástico. Refino e álcool
A massa salarial dos diferentes ramos da indústria -10 -5 0 5 10 15 20 25
também demonstra aceleração da taxa de Julho Agosto
crescimento em 10 dos 19 setores pesquisados.
4
5. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Todos os setores tiveram variação positiva nesse
Setor de Máquinas e equipamentos
indicador, na comparação entre agosto de 2010 e
de 2009. Os destaques são os setores de Produtos Variação frente ao mesmo mês do ano anterior
de metal, Veículos automotores, Máquinas e
equipamentos e Refino e álcool. %
20 21
A utilização da capacidade instalada cresceu 17
em 15 dos 19 ramos da indústria pesquisados. 14
O maior crescimento é do setor de Metalurgia 13 13
básica (10,2 pontos percentuais). 11
10
Alguns setores merecerem destaque como o de
Máquinas e equipamentos, que registrou ritmo
mais intenso de crescimento nos indicadores de
faturamento, horas trabalhadas e massa salarial, na Faturamento Emprego Horas trabalhadas Massa salarial
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Julho Agosto
O setor de Produtos de metal, por sua vez, exibiu
aceleração do ritmo de expansão em todos os
indicadores pesquisados, com aumento superior a
15% em agosto para todos os índices, a exceção
de UCI (que cresceu 3,6 pontos percentuais) – fren-
te ao mesmo mês de 2009.
O setor de Papel e celulose intensificou a taxa Setor de Produtos de metal
de crescimento nos indicadores de faturamento,
Variação frente ao mesmo mês do ano anterior
emprego e massa salarial. A alta do faturamento
desse setor passou de 2,6% em julho para 8,8%
%
em agosto, frente ao mesmo mês do ano anterior.
19
O setor de Veículos automotores intensificou o 16 16 16
15 15
ritmo de crescimento nos indicadores de faturamen-
to, emprego, horas trabalhadas e massa salarial. 12 11
O avanço do faturamento desse setor passou de
17,3% em julho para 22,7% em agosto, também na
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O quadro da atividade industrial é de intensificação
Faturamento Emprego Horas trabalhadas Massa salarial
do ritmo de crescimento dos diferentes setores da
indústria de transformação frente ao mesmo mês Julho Agosto
do ano anterior. Apesar da base de comparação ser
bastante baixa (por causa da crise), essa intensifi-
cação ocorre de maneira cada vez mais dissemina-
da entre os setores industriais, refletindo em taxas
de crescimento cada vez maiores do emprego.
5
6. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Indicadores Industriais Brasil - agosto/2010
HORAS UTILIZAÇÃO DA
FATURAMENTO MASSA RENDIMENTO
TRABALHADAS CAPACIDADE EMPREGO
REAL SALARIAL REAL MÉDIO REAL
NA PRODUÇÃO INSTALADA (variação em %)
(variação em %) (variação em %) (variação em %)
(variação em %) (variação em p.p.)
Ago10/ Jan-Ago10/ Ago10/ Jan-Ago10/ Ago10/ Jan-Ago10/ Ago10/ Jan-Ago10/ Ago10/ Jan-Ago10/ Ago10/ Jan-Ago10/
Ago09 Jan-Ago09 Ago09 Jan-Ago09 Ago09 Jan-Ago09 Ago09 Jan-Ago09 Ago09 Jan-Ago09 Ago09 Jan-Ago09
INDÚSTRIA DE
11,8 11,5 11,0 8,1 2,3 2,9 7,4 5,1 8,5 6,0 1,0 0,9
TRANSFORMAÇÃO
POR SETOR
Alimentos e bebidas 7,5 4,2 7,6 3,7 1,7 -0,1 5,5 4,0 4,9 5,8 -0,7 1,7
Têxteis 0,9 4,3 6,6 6,4 0,8 1,5 3,6 2,5 4,5 4,1 0,9 1,6
Vestuário 22,8 16,4 7,2 1,1 0,5 -0,4 0,2 0,7 10,4 8,4 10,2 7,6
Couros e calçados 24,3 18,4 13,3 15,2 3,7 4,9 8,5 9,4 12,6 13,5 3,8 3,8
Madeira 19,7 6,3 -6,0 -7,4 -4,0 1,0 -5,7 -5,6 5,5 -4,1 11,9 1,7
Papel e celulose 8,8 7,5 3,6 4,3 -0,3 1,7 4,3 2,2 8,1 7,2 3,6 4,9
Edição e impressão 21,4 27,5 3,8 -0,2 5,2 3,4 4,1 1,4 9,5 2,5 5,2 1,3
Refino e álcool -2,1 -7,6 9,8 6,5 -0,1 2,1 2,0 0,8 13,2 7,1 11,1 6,2
Química 14,5 14,1 3,1 5,0 -1,7 1,1 2,2 2,4 3,3 5,1 1,1 2,6
Borracha e plástico 15,2 17,0 13,2 14,0 2,0 3,8 10,6 8,5 9,3 9,1 -1,2 0,5
Minerais não-metálicos 11,7 8,6 12,2 7,5 4,4 5,6 6,3 4,1 12,0 8,1 5,5 3,8
Metalurgia básica 2,1 20,3 14,3 10,3 10,2 15,1 9,8 3,2 0,1 1,2 -8,8 -1,8
Produtos de metal 15,6 19,5 18,9 15,2 3,7 4,1 16,0 13,9 15,7 11,9 -0,2 -1,7
Máquinas e
20,7 22,5 17,3 11,2 2,4 2,6 12,9 7,6 14,1 8,2 1,1 0,6
equipamentos
Máq. e materiais elétricos 19,2 14,9 18,6 21,3 5,7 5,3 12,0 9,2 10,5 10,3 -1,3 1,1
Material eletr. e de
0,2 14,3 -3,5 -5,9 6,7 5,3 8,5 11,0 4,7 5,4 -3,5 -5,0
comunicação
Veículos automotores 22,7 20,7 19,8 16,0 3,9 7,3 11,5 5,8 13,1 5,2 1,5 -0,6
Outros equip. de
12,6 -3,6 24,5 10,1 2,4 1,1 6,0 0,1 6,3 -6,0 0,4 -5,6
transporte
Móveis e diversas 6,1 13,9 11,2 6,6 1,8 2,9 8,7 4,5 10,9 5,4 1,9 0,9
As séries históricas dos indicadores estão disponíveis no site da CNI:
www.cni.org.br/indicadoresindustriais
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7. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados originais
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 91,0 90,3 107,8 99,6 106,3 105,3 105,3 114,2 108,8 116,6 114,3 104,1
2008 100,2 100,6 109,1 110,1 111,2 114,3 120,7 113,9 121,2 121,9 106,6 101,6
2009 88,0 88,9 108,1 98,5 102,7 106,5 108,7 110,2 115,1 117,4 113,8 115,6
2010 95,6 99,4 123,6 110,9 116,3 117,0 118,9 123,2
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 94,4 94,3 102,4 100,2 107,1 104,8 107,0 110,3 105,5 111,4 107,1 97,9
2008 100,5 102,0 105,6 108,9 110,0 111,7 114,6 113,8 115,7 117,1 108,8 93,3
2009 93,1 93,5 99,2 97,4 99,8 100,6 103,5 102,2 103,6 106,4 104,3 98,1
2010 96,2 98,2 109,4 105,5 109,5 109,1 111,9 113,4
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 80,0 80,2 82,3 81,5 83,2 82,2 82,4 83,7 83,1 84,4 84,5 81,4
2008 81,5 81,8 82,7 82,7 83,1 83,1 83,7 83,7 84,4 84,5 82,3 77,7
2009 76,2 76,5 78,3 78,7 79,9 79,6 80,5 81,2 81,7 82,7 82,4 79,9
2010 78,7 78,8 81,8 82,5 83,4 82,8 83,0 83,5
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 100,0 100,2 101,2 102,7 103,8 104,0 104,3 105,0 105,8 106,2 105,9 104,7
2008 105,0 105,2 105,8 106,9 107,7 108,2 108,8 109,2 110,4 110,4 109,0 106,2
2009 104,9 103,8 103,0 102,9 103,3 103,2 103,2 104,3 105,1 105,8 106,0 105,2
2010 105,5 106,5 107,9 108,6 109,5 110,1 110,7 112,0
Massa salarial real** Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 100,6 99,5 101,2 101,1 102,2 101,2 103,8 102,2 101,9 105,1 111,0 131,2
2008 107,3 105,4 108,4 105,7 106,6 105,8 108,3 105,8 109,7 109,1 115,0 132,9
2009 108,8 105,7 105,5 102,3 103,3 102,9 106,2 102,7 105,6 107,3 114,9 132,7
2010 110,3 108,6 110,7 109,4 111,5 110,8 114,8 111,4
** Deflator: INPC-IBGE
Rendimento médio real** Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2007 100,6 99,3 100,0 98,4 98,5 97,3 99,5 97,3 96,3 99,0 104,8 125,3
2008 102,2 100,2 102,5 98,9 99,0 97,8 99,5 96,9 99,4 98,8 105,5 125,1
2009 103,7 101,8 102,4 99,4 100,0 99,7 102,9 98,5 100,5 101,4 108,4 126,1
2010 104,5 102,0 102,6 100,7 101,8 100,6 103,7 99,5
** Deflator: INPC-IBGE
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8. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 21, n. 8, agosto de 2010
Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados dessazonalizados
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 99,3 98,5 96,3 99,9 101,4 97,8 100,1 102,3 102,1 102,3 101,9 99,6
2007 102,4 102,8 102,1 103,9 105,4 106,0 105,2 108,1 106,3 108,7 108,9 107,0
2008 112,7 109,8 109,1 110,3 111,7 113,5 118,9 110,8 113,6 112,1 101,6 101,6
2009 100,4 101,2 103,8 102,8 103,2 105,7 107,1 107,3 109,4 111,0 108,4 115,6
2010 110,6 114,7 119,4 113,4 115,3 114,6 118,7 118,3
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 99,2 99,4 99,1 99,4 100,3 98,6 100,2 100,8 100,5 100,8 101,5 100,9
2007 101,1 100,8 101,5 102,0 104,2 104,0 103,6 104,3 104,5 105,7 106,0 106,7
2008 107,3 109,3 108,6 108,1 108,5 109,9 109,9 110,1 111,0 109,8 107,8 99,4
2009 100,1 99,3 99,2 99,5 98,7 99,4 99,5 99,3 100,5 101,8 103,2 104,2
2010 104,3 105,1 109,7 106,2 107,1 106,9 108,6 109,1
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 80,7 81,1 80,5 79,4 81,0 80,7 80,3 80,9 81,0 80,5 81,0 81,4
2007 82,2 82,1 82,5 82,1 82,6 82,0 82,0 82,5 82,0 82,6 83,1 83,0
2008 83,8 83,8 83,0 83,3 82,5 82,9 83,2 82,5 83,2 82,6 80,9 79,4
2009 78,6 78,7 78,6 79,2 79,3 79,4 80,0 80,0 80,5 80,8 81,0 81,5
2010 81,2 81,0 82,1 83,0 82,7 82,6 82,5 82,3
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 98,6 98,9 99,0 99,6 100,0 100,0 100,2 100,4 100,5 100,4 100,9 101,3
2007 101,4 101,5 102,2 103,0 103,5 103,6 103,9 104,2 104,6 105,0 105,3 105,5
2008 106,4 106,7 106,8 107,2 107,3 107,9 108,5 108,3 109,3 109,3 108,4 107,1
2009 106,2 105,1 104,0 103,2 102,9 102,9 102,9 103,4 104,0 104,6 105,4 106,1
2010 106,7 107,8 108,9 108,9 109,2 109,8 110,3 111,2
Informações sobre a metodologia estão disponíveis no endereço: www.cni.org.br/indicadoresindustriais
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Documento elaborado em 4 de outubro de 2010