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Este ano a festa Junina além de ser um evento onde toda a
comunidade se une, terá o objetivo de angariar fundos para a
reforma da igreja e também apoiou os projetos sociais que
estamos iniciando: apoio legal aos imigrantes e apoio
A quadrilha é outra coisa que não pode faltar em uma festa junina. Seu
nome vem de uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrilha .
Com a vinda para o Brasil, a quadrilha se popularizou e se fundiu com as
danças brasileiras que já existiam por aqui, dando origem ao que
conhecemos hoje em dia.
Os doces também entram na decoração. Espetar um palito
com um pedaço de tecido na ponta ajudar a dar um toque
festivo chapéus de palha
Junho é um mês muito bem-vindo, como dissemos, com pinhão, gengibre e
festas!!!! Tais como muitas coisas que achamos ter origem no Brasil, devido a
empatia instantânea desenvolvida, a festa junina é mais um caso de uma
festa/evento que não nasceu em solo tupiniquim, mas parece. Surgida nos
países europeus católicos, as festas eram chamadas de “joaninas”, uma
homenagem a um santo católico, São João. As festas, que aqui ganhariam o
nome de “juninas”, chegaram ao país por meio dos portugueses, no período
colonial.
fogueira não pode faltar na sua festa junina, mas, se a intenção é
manter o clima sustentável, use materiais decorativos, como: papeis
celofane
algumas regiões cultuaram mais a festa e aproveitaram para deixá-la com
a sua “cara”. É o caso do Nordeste, região brasileira com as festas
juninas mais famosas do Brasil inteiro, com as
fogueiras, bandeirinhas coloridas, barracas de comidas típicas e
as danças de quadrilha. São tão populares quanto o carnaval.
Seja qual for a denominação, as festas juninas são heranças de celebrações
europeias pagãs que eram realizadas para celebrar o solstício de verão ou de
inverno, dependendo da região. A fogueira dessa passagem, representando
coisas diferentes em cada povo. Com a Europa durante a Idade Média, essas
festas foram cristianizadas num processo sincrético de ressignificação, onde invés
de celebrar deuses, os cristãos europeus celebrariam santos da igreja. Os três
principais santos celebrados até hoje chamam-se São Pedro, São João e Santo
Antônio.
Nas festas juninas, é comum encontrar Milho Cozido, Pamonha, Canjica, Curral, Bolo
de Milho, Bolo de pinhão, Bolo de fubá, Bolo de Amendoim, Pipoca, Arroz Doce,
Cocada, Pé-de-moleque, Quentão, entre outros
ada dia mais em voga e com adeptos de vários segmentos, a
sustentabilidade é um tema que tem sido praticado por empresas e famílias
que se preocupam com o meio ambiente. Pensando nisso, que tal armar
uma festa junina totalmente sustentável?
São João pode sim ser sustentável. Segundo ela, fogueira, toalhas xadrez,
balões e bandeirolas não podem faltar, mas para começar, ela indica o
reaproveitamento dos materiais usados no São João passado
Santo Antônio é o primeiro dos santos a ser homenageado
no mês. Sua festa é comemorada no dia 13 de junho e ele é
conhecido como o santo casamenteiro, já que ajudava as
moças do século XII a conseguir o dote para realizar o tão
sonhado casamento. Diversas simpatias são realizadas
por mulheres que querem um namorado, noivo ou marido.
A fogueira é um dos maiores símbolos das festas juninas
Assim como a maioria dos elementos de uma festa junina, existem dois
significados para a famosa fogueira. Nas festas pagãs e indígenas, elas eram
feitas para espantar os maus espíritos. Já na tradição cristã, ela tem uma
explicação: Isabel teria dito à Maria (mãe de Jesus) que acenderia uma fogueira
para avisá-la do nascimento de seu filho (João). Maria viu as chamas de longe e
foi visitar a criança que tinha acabado de nascer.
Hoje, por questão de segurança, elas também só são feitas em poucas cidades do
interior, já que também não são permitidas nas grandes quermesses para que se
evite incêndios e acidentes causados pelas chamas. Mas o símbolo está sempre
presente quando pensamos nas festas juninas.
Saiba de onde vem a quadrilha, dança típica das festas juninas
As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia
13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a
origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No
hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de
verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite
mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério
norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios,
aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas
colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos
até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los,
decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no
mesmo mês
A quadrilha, dança típica das festas juninas brasileiras, é carregada de referências
caipiras e matutas. Mas sua origem vem de muito longe. A “quadrilha surgiu em
Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era
dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência
(por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrático.
Difícil não ficar com fome em uma festa junina. Milho cozido (ou assado), pipoca,
bolo de fubá cremoso (ou de milho), maçã do amor, pé-de-moleque, vinho quente,
quentão, arroz-doce, canjica, chá de amendoim e muitas outras delícias
(normalmente quentinhas, porque essa época do ano é bem fria) são a alma da festa.
Reparou que muitas comidas são derivadas do milho verde? Isso se deve ao fato de
que junho é a época propícia para a colheita do alimento e essa tradição está
presente nas festas juninas desde que ela chegou ao Brasil. Outros grãos — como o
amendoim — e raízes — como a mandioca — também marcam presença nas
comemorações de junho.
Agora que você conheceu um pouquinho mais sobre as festividades do mês de
junho, que tal aproveitar o finalzinho do mês e se jogar de cabeça em diversas festas
juninas que acontecem pelo Brasil afora? Se você já foi, com certeza vai querer
voltar. Se ainda não foi, o que está esperando? Chame os amigos e divirta-se!
Já Pernambuco tem a Vila do Forró, que é uma réplica de uma pequena cidade
do sertão pernambucano. É possível fazer uma viagem até Recife pelo Trem do
Forró onde cantadores regionais, sanfoneiros e artistas de todos os tipos
transitam por entre os vagões, alegrando o público e ganhando um dinheirinho
extra nessa época do ano.
As mais tradicionais acontecem em Campina Grande (PB) e Caruaru
(PE) e existe uma pequena rivalidade entre os dois Estados para ver
qual delas é a melhor. Na Paraíba, a festa é conhecida como Forró que,
como o nome sugere, é regada a muito forró. Entre as principais
atrações está um desfile de jegues.
Como é de se imaginar, a festa junina foi trazida para o Brasil pelos
portugueses durante o período colonial. Por coincidência, os índios que
habitavam o nosso país realizavam rituais nessa mesma época de junho
para celebrar a agricultura e, com a vinda dos jesuítas, as festas se
fundiram e os pratos passaram a utilizar alimentos nativos, como
mandioca e milho.
O catolicismo passou a ganhar cada vez mais fiéis na Europa e a data coincidia
com o nascimento de João Batista, primo de Jesus Cristo. A Igreja Católica
cristianizou a data, instituindo homenagens aos três santos do mês. As
comemorações passaram a se chamar de “joaninas” (por causa de João) e os
primeiros países a comemorá-las foram Portugal, Itália, França e Espanha e até
hoje elas são muito importantes no Norte da Europa
Não se sabe se o nome “junina” é uma adaptação que veio com o tempo ou se
mudou porque a festa é comemorada no mês de junho. Cada um dos países deu o
seu toque à festa que conhecemos hoje em dia. Da França veio a dança, de
Portugal e da Espanha veio a dança com fitas, entre outras culturas que foram se
popularizando.

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Origem e tradições das festas juninas

  • 1. Este ano a festa Junina além de ser um evento onde toda a comunidade se une, terá o objetivo de angariar fundos para a reforma da igreja e também apoiou os projetos sociais que estamos iniciando: apoio legal aos imigrantes e apoio
  • 2. A quadrilha é outra coisa que não pode faltar em uma festa junina. Seu nome vem de uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrilha . Com a vinda para o Brasil, a quadrilha se popularizou e se fundiu com as danças brasileiras que já existiam por aqui, dando origem ao que conhecemos hoje em dia.
  • 3. Os doces também entram na decoração. Espetar um palito com um pedaço de tecido na ponta ajudar a dar um toque festivo chapéus de palha
  • 4. Junho é um mês muito bem-vindo, como dissemos, com pinhão, gengibre e festas!!!! Tais como muitas coisas que achamos ter origem no Brasil, devido a empatia instantânea desenvolvida, a festa junina é mais um caso de uma festa/evento que não nasceu em solo tupiniquim, mas parece. Surgida nos países europeus católicos, as festas eram chamadas de “joaninas”, uma homenagem a um santo católico, São João. As festas, que aqui ganhariam o nome de “juninas”, chegaram ao país por meio dos portugueses, no período colonial.
  • 5. fogueira não pode faltar na sua festa junina, mas, se a intenção é manter o clima sustentável, use materiais decorativos, como: papeis celofane
  • 6. algumas regiões cultuaram mais a festa e aproveitaram para deixá-la com a sua “cara”. É o caso do Nordeste, região brasileira com as festas juninas mais famosas do Brasil inteiro, com as fogueiras, bandeirinhas coloridas, barracas de comidas típicas e as danças de quadrilha. São tão populares quanto o carnaval.
  • 7.
  • 8. Seja qual for a denominação, as festas juninas são heranças de celebrações europeias pagãs que eram realizadas para celebrar o solstício de verão ou de inverno, dependendo da região. A fogueira dessa passagem, representando coisas diferentes em cada povo. Com a Europa durante a Idade Média, essas festas foram cristianizadas num processo sincrético de ressignificação, onde invés de celebrar deuses, os cristãos europeus celebrariam santos da igreja. Os três principais santos celebrados até hoje chamam-se São Pedro, São João e Santo Antônio.
  • 9. Nas festas juninas, é comum encontrar Milho Cozido, Pamonha, Canjica, Curral, Bolo de Milho, Bolo de pinhão, Bolo de fubá, Bolo de Amendoim, Pipoca, Arroz Doce, Cocada, Pé-de-moleque, Quentão, entre outros
  • 10. ada dia mais em voga e com adeptos de vários segmentos, a sustentabilidade é um tema que tem sido praticado por empresas e famílias que se preocupam com o meio ambiente. Pensando nisso, que tal armar uma festa junina totalmente sustentável?
  • 11. São João pode sim ser sustentável. Segundo ela, fogueira, toalhas xadrez, balões e bandeirolas não podem faltar, mas para começar, ela indica o reaproveitamento dos materiais usados no São João passado
  • 12. Santo Antônio é o primeiro dos santos a ser homenageado no mês. Sua festa é comemorada no dia 13 de junho e ele é conhecido como o santo casamenteiro, já que ajudava as moças do século XII a conseguir o dote para realizar o tão sonhado casamento. Diversas simpatias são realizadas por mulheres que querem um namorado, noivo ou marido.
  • 13. A fogueira é um dos maiores símbolos das festas juninas Assim como a maioria dos elementos de uma festa junina, existem dois significados para a famosa fogueira. Nas festas pagãs e indígenas, elas eram feitas para espantar os maus espíritos. Já na tradição cristã, ela tem uma explicação: Isabel teria dito à Maria (mãe de Jesus) que acenderia uma fogueira para avisá-la do nascimento de seu filho (João). Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança que tinha acabado de nascer. Hoje, por questão de segurança, elas também só são feitas em poucas cidades do interior, já que também não são permitidas nas grandes quermesses para que se evite incêndios e acidentes causados pelas chamas. Mas o símbolo está sempre presente quando pensamos nas festas juninas.
  • 14. Saiba de onde vem a quadrilha, dança típica das festas juninas As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês
  • 15. A quadrilha, dança típica das festas juninas brasileiras, é carregada de referências caipiras e matutas. Mas sua origem vem de muito longe. A “quadrilha surgiu em Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência (por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrático.
  • 16. Difícil não ficar com fome em uma festa junina. Milho cozido (ou assado), pipoca, bolo de fubá cremoso (ou de milho), maçã do amor, pé-de-moleque, vinho quente, quentão, arroz-doce, canjica, chá de amendoim e muitas outras delícias (normalmente quentinhas, porque essa época do ano é bem fria) são a alma da festa. Reparou que muitas comidas são derivadas do milho verde? Isso se deve ao fato de que junho é a época propícia para a colheita do alimento e essa tradição está presente nas festas juninas desde que ela chegou ao Brasil. Outros grãos — como o amendoim — e raízes — como a mandioca — também marcam presença nas comemorações de junho. Agora que você conheceu um pouquinho mais sobre as festividades do mês de junho, que tal aproveitar o finalzinho do mês e se jogar de cabeça em diversas festas juninas que acontecem pelo Brasil afora? Se você já foi, com certeza vai querer voltar. Se ainda não foi, o que está esperando? Chame os amigos e divirta-se!
  • 17. Já Pernambuco tem a Vila do Forró, que é uma réplica de uma pequena cidade do sertão pernambucano. É possível fazer uma viagem até Recife pelo Trem do Forró onde cantadores regionais, sanfoneiros e artistas de todos os tipos transitam por entre os vagões, alegrando o público e ganhando um dinheirinho extra nessa época do ano.
  • 18. As mais tradicionais acontecem em Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) e existe uma pequena rivalidade entre os dois Estados para ver qual delas é a melhor. Na Paraíba, a festa é conhecida como Forró que, como o nome sugere, é regada a muito forró. Entre as principais atrações está um desfile de jegues.
  • 19. Como é de se imaginar, a festa junina foi trazida para o Brasil pelos portugueses durante o período colonial. Por coincidência, os índios que habitavam o nosso país realizavam rituais nessa mesma época de junho para celebrar a agricultura e, com a vinda dos jesuítas, as festas se fundiram e os pratos passaram a utilizar alimentos nativos, como mandioca e milho.
  • 20. O catolicismo passou a ganhar cada vez mais fiéis na Europa e a data coincidia com o nascimento de João Batista, primo de Jesus Cristo. A Igreja Católica cristianizou a data, instituindo homenagens aos três santos do mês. As comemorações passaram a se chamar de “joaninas” (por causa de João) e os primeiros países a comemorá-las foram Portugal, Itália, França e Espanha e até hoje elas são muito importantes no Norte da Europa Não se sabe se o nome “junina” é uma adaptação que veio com o tempo ou se mudou porque a festa é comemorada no mês de junho. Cada um dos países deu o seu toque à festa que conhecemos hoje em dia. Da França veio a dança, de Portugal e da Espanha veio a dança com fitas, entre outras culturas que foram se popularizando.