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Sumário
Aula 29.01.2008
Sismologia
… (Continuação da aula anterior)…
- Escala de Internacional ou de Mercalli modificada e Escala de Magnitude de Richter
- Determinação da Magnitude de um Sismo
Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008
Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
Intensidade Sísmica – Escala de Mercalli Modificada
A Intensidade é um parâmetro que tem em conta os efeitos produzidos pelo sismo
em pessoas, objectos e estruturas. Uma das escalas mais utilizadas para avaliar a intensidade
sísmica é a Escala Internacional ou Escala de Mercalli Modificada (MMI)(1956), que
resultou da Escala de Mercall-Sieberg (1902). Esta escala consta de doze graus (I a XII)
baseados em percepções e acontecimentos qualitativos.
Podemos avaliar a intensidade de um sismo tendo em conta os efeito produzidos pelo
sismo em pessoas, objectos e estruturas, por comparação com esta escala.
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Cartas de isossistas – como interpretá-las ?
A determinação da intensidade de um sismo, nos vários locais à superfície da
Terra onde ele foi sentido e a localização do seu epicentro permite traçar uma Carta de
Isossistas (linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica), permitindo uma melhor
visualização da área afectada pelo sismo.
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ACTIVIDADE…
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O facto de a escala de intensidades se apoiar em
dados perceptíveis, torna-a imprecisa.
Entre outros factores, a Intensidade de um sismo depende:
§ Da profundidade do foco e da distância ao epicentro
- A capacidade vibratória das ondas diminui à medida que se afastam do foco;
§ Das características do subsolo
- A resposta das rochas à passagem das ondas sísmicas;
§ Da quantidade de energia libertada no foco
- O sismo é mais intenso quanto maior for a quantidade de energia libertada no foco;
§ Da forma como cada pessoa percepcionou o sismo;
§ Depende do tipo de construções e da sua estabilidade.
§ Depende ainda da densidade populacional da zona atingida
- Para perceberes melhor, imagina que ocorriam dois sismos com as mesmas
características, mas que um tinha epicentro num deserto e outro tinha epicentro numa área com
grande densidade populacional.
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Magnitude de um sismo – Escala de Richter
Perante as limitações da escala de intensidades, para caracterizar um sismo
actualmente utiliza-se uma grandeza calculada matematicamente, designada Magnitude.
O valor da magnitude de um sismo representa a grandeza da energia libertada
no foco através da propagação de ondas elásticas (ondas sísmicas). Da energia libertada só
20-30% é propagada sob a forma de ondas sísmicas, sendo a restante dissipada sob a forma de
calor.
A relação entre a magnitude
(M) e a energia (E) libertada num sismo,
expressa em Joules, pode ser calcula pela
fórmula:
Na escala de Richter, a
energia libertada por um sismo de
determinada Magnitude é cerca de 30x a
de um sismo de uma unidade magnitude
abaixo. Por exemplo, um sismo com
magnitude 9 liberta cerca de 303 mais
energia que um sismo de magnitude 6.
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A Escala de Richter é uma escala aberta, isto é, sem limite máximo de
graus, mas na verdade formam registados poucos sismos com magnitude superior a 9.
Por cada sismo existem muitas intensidades, de acordo com a distância
ao epicentro, mas há apenas uma magnitude.
Ainda que um terramoto tenha uma magnitude única, os efeitos de cada
abalo sísmico variam bastante devido à quantidade de energia libertada no foco, à
distância ao epicentro, à constituição geológica dos terrenos, à qualidade e estabilidade
das construções, comportamento das populações, entre outros factores.
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Como determinar a Magnitude de um sismo? (Act. Pág. 187)
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Ideias-Chave
Intensidade
Pode ser avaliada através
da Escala de Mercalli Modificada ou
através da Escala Macrossísmica
Europeia (EMS98):
- A escala de intensidades é uma
escala qualitativa, fechada, constituída
por XII graus baseados na reacção das
pessoas e no grau de destruição (é
subjectiva);
- As cartas de isossistas delimitam
áreas de igual intensidade sísmica.
Magnitude
Pode ser avaliada através
da escala de Richter:
- Mede a quantidade de energia
libertada no foco, independente da
intensidade do sismo (é objectiva)
- É uma escala quantitativa aberta,
mas nunca foi registado nenhum sismo
com magnitude > 9.
Um sismo pode ser avaliados pela sua intensidade ou pela magnitude
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Sumário
Aula 01.02.2008
Sismologia
- Os sismos e a Tectónica de Placas
- Sismicidade em Portugal;
- Realização de uma ficha de trabalho sobre minimização de riscos sísmicos – previsão,
prevenção e atitudes a tomar.
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Exercícios das páginas 201 a 203… só os
que não tivermos tempo de fazer na aula de
sexta (01/02/08).
T.P.C.
ENTREGAR DEPOIS DAS FÉRIAS
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Sismos e Tectónica de Placas
Cerca de 95% da energia libertada pelos sismos verifica-se ao longo de um
número relativamente limitado de zonas do Globo, que são zonas tectonicamente instáveis.
-> Cintura Circumpacífica
-> Cintura Mediterrânico-asiática
-> Zona das cristas das dorsais médio-oceânicas
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Sismos e Tectónica de Placas
As zonas de grande intensidade sísmica coincidem com zonas instáveis da Terra, que
ficam geralmente nas fronteiras de placas tectónicas ou litosféricas.
O enquadramento tectónico permite classificar os sismos em:
- Sismos Interplaca (correspondem à maioria dos sismos que ocorrem e são
devido a falhas originadas nas zonas de fronteira entre placas litósfericas)
- Sismos Intraplaca (ocorrem no interior de placas tectónicas, devido a falhas
activas)
…e Andes.
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Sismos e Tectónica de Placas
Ilhas Aleutas e Ilhas Marianas (arcos insulares)
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Sismos e Tectónica de Placas
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Em suma,
Zonas de maior sismicidade correspondem:
- Zonas de fronteiras convergentes – zona circumpacífica (anel de
fogo do Pacífico) e zona da cintura mediterrânico-asiática correspondem a zonas onde há
grandes fossas, onde se dá subducção de placas. Ao longo dessas zonas geram-se tensões
enormes que provocam falhas responsáveis por elevada intensidade sísmica (sismos
superficiais, intermédios e profundos).
- Zonas de fronteiras divergentes – zona das cristas das dorsais
médio-oceânicas e riftes continentais, ocorrem sismos pouco profundos, geralmente de menor
magnitude que nos limites convergentes. Estes sismos tem origem em falhas paralelas ao rifte.
- Zonas fronteiras conservativas – ao longo das falhas
transformantes (nas zonas onde as placas se movem horizontalmente e em sentidos opostos)
geram-se sismos pouco profundos. As zonas onde blocos se movem no mesmo sentido não
são sismicamente activas.
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Sismicidade em Portugal Continental
Portugal está localizado numa zona relativamente instável, sendo um país de risco
sísmico moderado. Portugal situa-se na Placa Euroasiática, sendo delimitado por dois sistemas
sismogénicos: a Sul pela Falha Açores-Gibraltar e a Oeste pelo Rifte da Dorsal do Altlântico Norte. A
ocorrência de sismos no nosso país relaciona-se com esse contexto tectónico.
Sismicidade interplacas: verifica-se na zona de contacto entre a placa
Euroasiática e a Placa Africana. O Banco de Gorringe (elevação submarina a SO do cabo de
S. Vicente) é uma das zonas de maior instabilidade. Pensa-se que o epicentro do grande
terramoto de Lisboa (magnitude 9 na escala de Ritcher) (1755) se localizou a Sul do Banco de
Gorringe ou, segundo estudos mais recentes, na FMP. O sismo de 1969 também teve origem
na Falha Açores-Gibraltar.
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Sismicidade em Portugal Continental
Sismicidade intraplacas:
A existencial de sismicidade significativa
no interior do território português e na
área imersa junto ao litoral é gerada por
falhas aí existentes (falhas activas). A
zona do Vale inferior do Tejo é uma zona
de grande actividade onde tem ocorrido e
podem voltar a ocorrer sismos.
Sismo de Benavente
(23/04/1906) – com epicentro em
Benavente, teve origem devido à Falha de
Vale do Tejo Inferior.
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Sismicidade nos Açores
Geotectonicamente o arquipélago dos Açores situa-se numa zona de junção tripla
ou ponto triplo, onde ocorre a junção da Placa Norte-amerciana, da Placa Euroasiática e da
Placa Africana.
Devido a este
contexto tectónico, nos Açores é
normal a ocorrência de
microssismos (sismos de
magnitude inferior a 3 – escala
de Ritcher) associados às falhas
activas existentes nessa região.
Periodicamente ocorrem ainda
sismos de maior intensidade, que
têm causado alguma destruição
(Exemplo: Faial 1998 sismo de
magnitude 6).
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S. Miguel, Terceira
e Faial são as zonas onde são
frequentes os sismos sentidos
(zona de maior sismicidade)
Nas ilhas de Pico e
S.Jorge há, comparativamente,
menor número de sismos
sentidos e de menor intensidade.
As ilhas de
Graciosa e Santa Maria
evidenciam baixa sismicidade,
com poucos sismos sentidos.
Ilhas de Flores e
Corvo, são zonas de reduzida
sismicidade.
Carta de Sismicidade dos Açores (2005)
Observatório vulcanológico da e Sismológico da Universidade dos Açores
http://www.cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/CentroVulcanologia/actividadesismovulcanica
O Rifte da Terceira, a Falha da Glória, A Dorsal Médio-atlântica e o sistema de falhas activas
associadas constituem os principais sistemas geradores de sismicidade dos Açores.
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Em suma,
A zona de maior risco sísmico em Portugal corresponde:
• Açores (exceptuando ilhas de Flore e Corvo)
• Área Metropolitana de Lisboa, Algarve e Península de Setúbal
• Madeira e Porto Santo (situadas na Placa Africana) e Flores e Corvo (situadas na
Placa Norte-americana), são zonas de menor risco sísmico.
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Há quem identifique o termo Tsunami com "maremoto“, contudo, maremoto refere-
se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto
originar um(a) tsunami.
Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa
grande de água, tal como um sismo, um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um
impacto de meteoro.
Maremoto, Rás de Maré, ou Tsunami
Como se forma um tsunami?
A formação ou activação de uma falha
no fundo do oceano provoca o seu deslocamento, com
perturbação na superfície livre da água do mar. A fim
de corrigir a variação do seu nível, a água vai
deslocar-se para a zona epicentral, absorvendo parte
da energia sísmica libertada. Isto pode levar a que um
grande volume de água seja deslocado de forma
repentina em direcção à superfície formando ondas de
grande altura, acompanhadas de outras mais pequenas,
que avançam em todas as direcções a grande
velocidade. À medida que se vão aproximando da
linha de costa, as ondas vão diminuindo de velocidade
mas vão aumentando de amplitude devido à inclinação
da linha de costa, acabando por devastar tudo o que
atingem à sua passagem.
(Act. Pág. 190)
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Maremoto Indonésia 26/12/2004
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Sumatra, antes e depois do Tsunami
(fotos de satélite)
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Temaii isismologia2

  • 1. Sumário Aula 29.01.2008 Sismologia … (Continuação da aula anterior)… - Escala de Internacional ou de Mercalli modificada e Escala de Magnitude de Richter - Determinação da Magnitude de um Sismo Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 2. Intensidade Sísmica – Escala de Mercalli Modificada A Intensidade é um parâmetro que tem em conta os efeitos produzidos pelo sismo em pessoas, objectos e estruturas. Uma das escalas mais utilizadas para avaliar a intensidade sísmica é a Escala Internacional ou Escala de Mercalli Modificada (MMI)(1956), que resultou da Escala de Mercall-Sieberg (1902). Esta escala consta de doze graus (I a XII) baseados em percepções e acontecimentos qualitativos. Podemos avaliar a intensidade de um sismo tendo em conta os efeito produzidos pelo sismo em pessoas, objectos e estruturas, por comparação com esta escala. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 3. Cartas de isossistas – como interpretá-las ? A determinação da intensidade de um sismo, nos vários locais à superfície da Terra onde ele foi sentido e a localização do seu epicentro permite traçar uma Carta de Isossistas (linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica), permitindo uma melhor visualização da área afectada pelo sismo. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 4. ACTIVIDADE… Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 5. O facto de a escala de intensidades se apoiar em dados perceptíveis, torna-a imprecisa. Entre outros factores, a Intensidade de um sismo depende: § Da profundidade do foco e da distância ao epicentro - A capacidade vibratória das ondas diminui à medida que se afastam do foco; § Das características do subsolo - A resposta das rochas à passagem das ondas sísmicas; § Da quantidade de energia libertada no foco - O sismo é mais intenso quanto maior for a quantidade de energia libertada no foco; § Da forma como cada pessoa percepcionou o sismo; § Depende do tipo de construções e da sua estabilidade. § Depende ainda da densidade populacional da zona atingida - Para perceberes melhor, imagina que ocorriam dois sismos com as mesmas características, mas que um tinha epicentro num deserto e outro tinha epicentro numa área com grande densidade populacional. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 6. Magnitude de um sismo – Escala de Richter Perante as limitações da escala de intensidades, para caracterizar um sismo actualmente utiliza-se uma grandeza calculada matematicamente, designada Magnitude. O valor da magnitude de um sismo representa a grandeza da energia libertada no foco através da propagação de ondas elásticas (ondas sísmicas). Da energia libertada só 20-30% é propagada sob a forma de ondas sísmicas, sendo a restante dissipada sob a forma de calor. A relação entre a magnitude (M) e a energia (E) libertada num sismo, expressa em Joules, pode ser calcula pela fórmula: Na escala de Richter, a energia libertada por um sismo de determinada Magnitude é cerca de 30x a de um sismo de uma unidade magnitude abaixo. Por exemplo, um sismo com magnitude 9 liberta cerca de 303 mais energia que um sismo de magnitude 6. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 7. A Escala de Richter é uma escala aberta, isto é, sem limite máximo de graus, mas na verdade formam registados poucos sismos com magnitude superior a 9. Por cada sismo existem muitas intensidades, de acordo com a distância ao epicentro, mas há apenas uma magnitude. Ainda que um terramoto tenha uma magnitude única, os efeitos de cada abalo sísmico variam bastante devido à quantidade de energia libertada no foco, à distância ao epicentro, à constituição geológica dos terrenos, à qualidade e estabilidade das construções, comportamento das populações, entre outros factores. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 8. Como determinar a Magnitude de um sismo? (Act. Pág. 187) Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 9. Ideias-Chave Intensidade Pode ser avaliada através da Escala de Mercalli Modificada ou através da Escala Macrossísmica Europeia (EMS98): - A escala de intensidades é uma escala qualitativa, fechada, constituída por XII graus baseados na reacção das pessoas e no grau de destruição (é subjectiva); - As cartas de isossistas delimitam áreas de igual intensidade sísmica. Magnitude Pode ser avaliada através da escala de Richter: - Mede a quantidade de energia libertada no foco, independente da intensidade do sismo (é objectiva) - É uma escala quantitativa aberta, mas nunca foi registado nenhum sismo com magnitude > 9. Um sismo pode ser avaliados pela sua intensidade ou pela magnitude Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 10. Sumário Aula 01.02.2008 Sismologia - Os sismos e a Tectónica de Placas - Sismicidade em Portugal; - Realização de uma ficha de trabalho sobre minimização de riscos sísmicos – previsão, prevenção e atitudes a tomar. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 11. Exercícios das páginas 201 a 203… só os que não tivermos tempo de fazer na aula de sexta (01/02/08). T.P.C. ENTREGAR DEPOIS DAS FÉRIAS Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 12. Sismos e Tectónica de Placas Cerca de 95% da energia libertada pelos sismos verifica-se ao longo de um número relativamente limitado de zonas do Globo, que são zonas tectonicamente instáveis. -> Cintura Circumpacífica -> Cintura Mediterrânico-asiática -> Zona das cristas das dorsais médio-oceânicas Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 13. Sismos e Tectónica de Placas As zonas de grande intensidade sísmica coincidem com zonas instáveis da Terra, que ficam geralmente nas fronteiras de placas tectónicas ou litosféricas. O enquadramento tectónico permite classificar os sismos em: - Sismos Interplaca (correspondem à maioria dos sismos que ocorrem e são devido a falhas originadas nas zonas de fronteira entre placas litósfericas) - Sismos Intraplaca (ocorrem no interior de placas tectónicas, devido a falhas activas) …e Andes. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 14. Sismos e Tectónica de Placas Ilhas Aleutas e Ilhas Marianas (arcos insulares) Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 15. Sismos e Tectónica de Placas Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 16. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 17. Em suma, Zonas de maior sismicidade correspondem: - Zonas de fronteiras convergentes – zona circumpacífica (anel de fogo do Pacífico) e zona da cintura mediterrânico-asiática correspondem a zonas onde há grandes fossas, onde se dá subducção de placas. Ao longo dessas zonas geram-se tensões enormes que provocam falhas responsáveis por elevada intensidade sísmica (sismos superficiais, intermédios e profundos). - Zonas de fronteiras divergentes – zona das cristas das dorsais médio-oceânicas e riftes continentais, ocorrem sismos pouco profundos, geralmente de menor magnitude que nos limites convergentes. Estes sismos tem origem em falhas paralelas ao rifte. - Zonas fronteiras conservativas – ao longo das falhas transformantes (nas zonas onde as placas se movem horizontalmente e em sentidos opostos) geram-se sismos pouco profundos. As zonas onde blocos se movem no mesmo sentido não são sismicamente activas. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 18. Sismicidade em Portugal Continental Portugal está localizado numa zona relativamente instável, sendo um país de risco sísmico moderado. Portugal situa-se na Placa Euroasiática, sendo delimitado por dois sistemas sismogénicos: a Sul pela Falha Açores-Gibraltar e a Oeste pelo Rifte da Dorsal do Altlântico Norte. A ocorrência de sismos no nosso país relaciona-se com esse contexto tectónico. Sismicidade interplacas: verifica-se na zona de contacto entre a placa Euroasiática e a Placa Africana. O Banco de Gorringe (elevação submarina a SO do cabo de S. Vicente) é uma das zonas de maior instabilidade. Pensa-se que o epicentro do grande terramoto de Lisboa (magnitude 9 na escala de Ritcher) (1755) se localizou a Sul do Banco de Gorringe ou, segundo estudos mais recentes, na FMP. O sismo de 1969 também teve origem na Falha Açores-Gibraltar. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 19. Sismicidade em Portugal Continental Sismicidade intraplacas: A existencial de sismicidade significativa no interior do território português e na área imersa junto ao litoral é gerada por falhas aí existentes (falhas activas). A zona do Vale inferior do Tejo é uma zona de grande actividade onde tem ocorrido e podem voltar a ocorrer sismos. Sismo de Benavente (23/04/1906) – com epicentro em Benavente, teve origem devido à Falha de Vale do Tejo Inferior. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 20. Sismicidade nos Açores Geotectonicamente o arquipélago dos Açores situa-se numa zona de junção tripla ou ponto triplo, onde ocorre a junção da Placa Norte-amerciana, da Placa Euroasiática e da Placa Africana. Devido a este contexto tectónico, nos Açores é normal a ocorrência de microssismos (sismos de magnitude inferior a 3 – escala de Ritcher) associados às falhas activas existentes nessa região. Periodicamente ocorrem ainda sismos de maior intensidade, que têm causado alguma destruição (Exemplo: Faial 1998 sismo de magnitude 6). Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 21. S. Miguel, Terceira e Faial são as zonas onde são frequentes os sismos sentidos (zona de maior sismicidade) Nas ilhas de Pico e S.Jorge há, comparativamente, menor número de sismos sentidos e de menor intensidade. As ilhas de Graciosa e Santa Maria evidenciam baixa sismicidade, com poucos sismos sentidos. Ilhas de Flores e Corvo, são zonas de reduzida sismicidade. Carta de Sismicidade dos Açores (2005) Observatório vulcanológico da e Sismológico da Universidade dos Açores http://www.cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/CentroVulcanologia/actividadesismovulcanica O Rifte da Terceira, a Falha da Glória, A Dorsal Médio-atlântica e o sistema de falhas activas associadas constituem os principais sistemas geradores de sismicidade dos Açores. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 22. Em suma, A zona de maior risco sísmico em Portugal corresponde: • Açores (exceptuando ilhas de Flore e Corvo) • Área Metropolitana de Lisboa, Algarve e Península de Setúbal • Madeira e Porto Santo (situadas na Placa Africana) e Flores e Corvo (situadas na Placa Norte-americana), são zonas de menor risco sísmico. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 23. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 24. Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 25. Há quem identifique o termo Tsunami com "maremoto“, contudo, maremoto refere- se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami. Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo, um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Maremoto, Rás de Maré, ou Tsunami Como se forma um tsunami? A formação ou activação de uma falha no fundo do oceano provoca o seu deslocamento, com perturbação na superfície livre da água do mar. A fim de corrigir a variação do seu nível, a água vai deslocar-se para a zona epicentral, absorvendo parte da energia sísmica libertada. Isto pode levar a que um grande volume de água seja deslocado de forma repentina em direcção à superfície formando ondas de grande altura, acompanhadas de outras mais pequenas, que avançam em todas as direcções a grande velocidade. À medida que se vão aproximando da linha de costa, as ondas vão diminuindo de velocidade mas vão aumentando de amplitude devido à inclinação da linha de costa, acabando por devastar tudo o que atingem à sua passagem. (Act. Pág. 190) Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 26. Maremoto Indonésia 26/12/2004 Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com
  • 27. Sumatra, antes e depois do Tsunami (fotos de satélite) Escola Secundária Francisco Franco 2007/2008 Prof. Luís Paulino http://geonovas.blogspot.com