O documento descreve os sistemas sensoriais e os sentidos do corpo humano. Detalha as estruturas e processos envolvidos na visão, audição, olfato, paladar, tato, propriocepção, dor e termorregulação. Explica como os estímulos ambientais são convertidos em sinais nervosos e como o cérebro interpreta essas informações sensoriais.
3. Informações e Sentidos
Estímulos ambientais e percepção sensorial
a) Energia eletromagnética e térmica:
luz, radiação infravermelha, elétrica e
magnética;
b) Energia e força mecânicas:
som/sonar, tato e vibração, pressão,gravidade,
inércia;
c) Agentes químicos:
paladar, olfato e umidade
4. • Embora haja uma ampla variedade de
estímulos e enormes diferenças estruturais
dos órgãos sensoriais a sequência geral de
eventos será a mesma;
• Estruturas acessórias complexas (olhos e
ouvidos) e simples (receptores táteis da pele);
FIGURA 13.1
5. Sistemas sensoriais
Vias sensoriais >> ativados por estímulos ambientais
Os receptores no sistema visual, gustativo e auditivo são
células epiteliais especializadas
Os receptores do sistema somatossensorial e olfativo são
neurônios de 1ª ordem
Neurônios de 1ª ordem são os mais próximos aos
receptores sensoriais e os de 4ª ordem, são os mais
próximos ao SNC
6. Tipos de receptores
Mecanorreceptores (ligados à pressão e inclui os
barorreceptores)
Fotorreceptores
Quimiorreceptores
Termorreceptores
Nocirreceptores
7.
8. Transdução sensorial >> é o processo pelo qual um
estímulo do ambiente ativa um receptor e é
convertido em atividade elétrica
Estímulo >> provoca abertura ou fechamento dos
canais iônicos da membrana do receptor
sensorial, mudando a corrente iônica
A modificação da polaridade elétrica no potencial de
membrana, é chamada de potencial receptor ou
potencial gerador (não é potencial de ação)
9.
10. Código sensorial ou codificação sensorial
(Codifica os estímulos do ambiente)
Características que podem ser codificadas:
a) Modalidade >> estímulo é frequentemente codificado
pelas rotas específicas
Exemplo: via neuronal dedicada à visão se inicia nos
receptores na retina, portanto, essa via não é ativada
por estímulos auditivos ou olfativos
12. Adaptação dos receptores sensoriais
Adaptação >> observada quando um estímulo constante é
aplicado em um período de tempo
Sistema somatossensorial e dor
Processa informação sobre tato, posição, dor e
temperatura
13. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e
propriocepção;
a) Sensações viscerais: sensações de fome e sede =
indicam deficiência nutricional e hídrica equilíbrio
de fluidos corporais (homeostasia);
Geralmente originadas em órgãos cavitários como trato
gastrointestinal e porções do trato urinário
receptores elásticos = detecção de alterações
(extensão da parede) provocadas por bolhas no
intestino, cálculo ou litíase = DOR!!! “dor referida”.
Sensação de bexiga cheia;
Pleura e peritônio vários receptores sensoriais
pleurite ou peritonite resultam em dores severas.
14. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;
b) Tato (toque e pressão) = sensação de algo em
contato com a superfície do corpo;
mecanorreceptores
15.
16.
17. Sistema do cordão dorsal e sistema anterolateral
(espinotalâmico)
S. cordão dorsal – usado para transmitir informações
somatossensoriais sobre tato discriminativo,
pressão, vibração, discriminação de dois pontos e
propriocepção
S. anterolateral (espinotalâmico) – informação
somatossensoriais sobre dor, temperatura e toque
suave
18.
19. Dor Referida (origem visceral)
A dor é “referida” de acordo com a regra de
Dermátomo, que estabelece que as áreas cutâneas
são inervadas por nervos originados nos mesmos
segmentos da medula espinal que aqueles que
inervam as vísceras.
Ex.: - dor isquêmica do coração é referida no tórax ou no
ombro
- dor na vesícula biliar é referida no abdômen
- dor no rim é referida na região lombar
20. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;
c) Temperatura
Termorreceptores para aumento e diminuição de
temperaturas correção de hipo e hipertermia;
Receptores:
Superficial = localizados na epiderme
envolvimento da consciência quando as
temperaturas saem do equilíbrio (homeostase);
Centrais = monitoramento através da temperatura
do sangue e localizados no hipotálamo;
T° retal é a mais indicada como temperatura central
do corpo, método considerado menos invasivo,
para animais, CALMA!!!;
21. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e
propriocepção;
c) Temperatura
Termorregulação início de correção pelo SNC:
Controle de fluxo sanguíneo da epiderme e
hipoderme;
Sudorese;
Piloereção;
Termogênese;
Aumento de hormônios da tireóide (aumento da
TMB);
Controle comportamental;
22. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e
propriocepção;
d) Dor = nociceptores localizados no interior e
superfície corporal, exceto no cérebro!!! (algumas
cirurgias cerebrais são realizadas com pacientes acordados somente com
anestesia local);
Detectam substâncias tóxicas e/ou eventos
nocivos;
1º passo para a nocicepção é a transdução =
conversão do estímulo doloroso para estímulo
nervoso;
2º passo é a transmissão do impulso nervoso
para a medula espinhal;
23. Percepção da dor
3º passo é a modulação permite amplificar ou
suprimir os impulsos sensoriais importantes e
casos de dores crônicas;
4º passo é a percepção córtex cerebral e outras
áreas envolvidas no SNA (luta ou fuga, medo e
ansiedade, memória, comportamento e emoção);
efeitos no bem-estar animal;
Diferenças na sensação de dor em diferentes pessoas
(pacientes/doenças), espécies e raças animais;
Instinto de sobrevivência dos animais faz com que os
mesmos escondam a dor;
24. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e
propriocepção;
d) Dor
Anestesia, analgesia???
Anestesia é a perda de estesia (perceber ou sentir
algo);
Local = bloqueio de impulsos nervosos locais;
Geral = perda da consciência e necessidade de
monitoramento de sistemas vitais como
respiratório e cardiovascular;
Analgesia = percepção à dor diminuída e não
ausente; realizada através de drogas analgésicas
(aspirina, morfina).
25. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e
propriocepção;
d) Dor
Algumas classificações para a dor:
Superficial (áreas cutâneas e subcutâneas);
Profunda (músculos e articulações);
Visceral;
Ou classificada em aguda (forte e intensa) ou
crônica (lenta e imprecisa);
26. Nocirreceptores
>> são ativados >>substância P é liberada >>
vasodilatação local, aumento da
permeabilidade capilar, seguidos de
vermelhidão, calor e edema
**opiáceos – inibem liberação de substância P
27. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;
e) Propriocepção:
Senso de propriocepção permite o senso da
posição e do movimento do corpo;
Onde estão os seus braços e pernas neste
momento?
Opera em nível subconsciente;
Importante durante avaliação de lesão do SNC;
28. Sentidos gerais:
Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;
e) Propriocepção:
Fornece informações ao SNC sobre os
movimentos dos membros, as posições das
articulações, o estado de contração dos
músculos e quantidade de tensão a ser
exercida sobre tendões e ligamentos =
importante para que o SNC envie a combinação
adequada de impulsos nervosos motores para o
alcance de bons movimentos corporais;
29. • Sentidos especiais:
Paladar ou gustativo detecta sentido químico;
Localizado na boca botões gustativos papilas
(língua, mucosa bucal e faringe);
Substâncias químicas dissolvidas na saliva entram
em contatos com os processos sensoriais
impulsos nervosos cérebro interpretados
como sabores específicos.
Animais não-humanos sentem gosto como nós?
Os animais diferem entre si no tocante a sentir
gosto?
30. Paladar (gustação)
Substâncias químicas são detectadas e transduzidas por
quimiorreceptores localizados nos corpúsculos
gustativos
Sabores:
- Salgado
- Doce
- Azedo
- Amargo
- UMAMI???
31.
32. • Sentidos especiais:
Olfato ou sentido olfativo sentido químico;
Semelhante ao paladar;
Moléculas de odor se dissolvem no muco e
entram em contato com processos
semelhantes a pelos (dendritos modificados) =
geração de impulsos nervosos cérebro
interpretação de odores específicos.
33. Epitélio e receptores olfativos
Epitélio:
- células de sustentação
- células basais
- células receptoras olfativas
34. - células receptoras olfativas – também são
neurônios primários aferentes, locais de contato,
detecção e transmissão dos odores
c. receptoras olfativas- sofrem contínua neurogênese
(únicos neurônios dos humanos adultos que são
continuamente substituídos)
Transdução olfativa – envolve a conversão de um sinal
químico em um sinal elétrico que possa ser
transmitido ao SNC
35.
36. AUDIÇÃO
Envolve a transdução das ondas sonoras em sinal
elétrico, que então pode ser transmitido no sistema
nervoso
Som é transmitido por ondas de compressão (
pressão) e descompressão ( pressão), que são
transmitidas em um meio elástico (ar ou água)
37. Unidade utilizada para expressar a pressão do som
decibéis (dB)
=
Frequência do som é medida em ciclos por segundo, ou
Hertz (Hz)
O ouvido é sensível à tons com frequências entre 20 e
20.000 Hz e é mais sensível entre 2.000 e 5.000 Hz
Aparelho = decibelímetro
38. • Sentidos especiais:
ou sentido auditivo
• Audição
sentido
mecânico;
• Conversão das vibrações das moléculas do ar em
sentidos nervosos interpretados como som;
• Divisão física ou funcional da orelha ou pavilhão
auditivo:
- orelha externa = funil de captação das vibrações
das ondas sonoras e encaminhá-las ao tímpano;
- orelha média = amplifica e transmite do
tímpano para a orelha interna;
- orelha interna= contém receptores sensoriais,
converte vibrações mecânicas em impulsos
nervosos e, possuem receptores para sentido do
equilíbrio;
39. • Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa = pavilhão auditivo+canal
auditivo+membrana timpânica (tímpano);
• Orelha média = área de osso temporal
revestida por membrana de tecido mole;
-preenchida por ar e possui 3 ossículos +
abertura da tuba auditiva que se conecta
com a faringe
– ossículos: martelo, bigorna e estribo;
– ossículos transmitem as vibrações do tímpano
para cóclea = diminuindo a amplitude (tamanho)
das vibrações mas amplificando a força;
40. • Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa
• Orelha média
• Tuba auditiva = conecta cavidade da orelha média coma
faringe;
• Função de equilibra a pressão do ar sobre os dois lados
da membrana timpânica;
• Durante deglutição ou bocejo = ajuste da pressão;
41.
42. Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa
• Orelha média
• Orelha interna estruturas que contribuem
para a audição e equilíbrio;
• Porção auditiva situa-se numa cavidade em
forma de espiral no osso temporal = cóclea;
• Dentro da cavidade óssea da cóclea existe
uma porção macia com múltiplas camadas
preenchida por fluido onde se encontra o
órgão receptor da audição = órgão de Corti.
43.
44. Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa
• Orelha média
• Orelha interna ducto coclear é preenchido
por endolinfa;
• Um tubo em forma de U possui outro fluido, a
perilinfa, e está alocado em ambos os lados
do ducto coclear;
• As
aberturas
das
membranas
nas
extremidades do U, janela oval e redonda,
estão localizadas na base da cóclea;
• O estribo está anexado à janela oval;
45.
46. Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa
• Orelha média
• Orelha interna órgão de Corti percorre
todo o ducto coclear sobre uma plataforma
chamada de membrana basilar;
• Membrana basilar = células ciliadas + células
de apoio + membrana tectorial;
47. Sentidos especiais:
•
•
•
•
estruturas que compõem:
Orelha externa
Orelha média
Orelha interna
Ondas sonoras tímpano ossículos vibração do
estribo para frente e para trás movimentação da
membrana que cobre a janela oval da cóclea
perilinfa em torno do ducto coclear vibre para frente e
para trás movimento do ducto coclear
membrana tectorial e células ciliadas do órgão de Corti
se esfregam entre si = dobram os pelos sensoriais,
geram impulsos nervosos cérebro interpretados
como som.
*A membrana que cobre a janela redonda funciona como um
“amortecedor” a medida que o fluido se move para frente e para trás.
48. Sentidos especiais:
• estruturas que compõem:
• Orelha externa
• Orelha média
• Orelha interna
Diferentes frequências das vibrações das ondas
sonoras estimulam diferentes áreas ao longo do
órgão de Corti;
Áreas próximas da janela oval = sons de alta
frequência (altos);
Área da ponta da cóclea = sons de baixa frequência
(baixos);
Impulsos nervosos gerados em diferentes áreas do
órgão auxilia o cérebro a distinguir os “sons”;
49.
50. Equilíbrio
• Receptores localizados nas porções da orelha
interna = vestíbulo e canais semicirculares;
• A manutenção do equilíbrio envolve também
informações vindas dos olhos e dos
proprioceptores;
51. Equilíbrio
• Vestíbulo porção da orelha interna situada
entre a cóclea e os canais semicirculares;
• Composto por dois espaços (“sacos”) = utrículo e
sáculo, são contínuos com o ducto coclear da
cóclea e preenchidos de endolinfa e rodeados por
perilinfa;
• Utrículo e sáculo possuem fragmento de epitélio
sensorial = mácula;
• Mácula = células ciliadas + células de apoio
cobertas por matriz gelatinosa contendo cristais
de carbonato de cálcio (otólitos);
52.
53. Equilíbrio
• A gravidade faz com que os otólitos e a matriz
gelatinosa promovam pressão constante sobre os
pelos sensoriais (cabeça imóvel);
• Movimento da cabeça = movimento dos pelos
sensoriais = impulsos nervosos no cérebro =
informações sobre posição da cabeça
54.
55. Equilíbrio
• Canais semicirculares situado no lado oposto
ao vestíbulo da cóclea;
• Cada canal s. é orientado em um diferente plano,
perpendicular aos outros dois;
• Dentro do canal semicircular ósseo há um tubo
de endolinfa membranoso, rodeado por perilinfa;
– *obs.: cada uma das estruturas da orelha interna
preenchida por endolinfa é contínua, assim como as
estruturas preenchidas por perilinfa;
• No final da cada canal, próximo do utrículo há um
alargamento = ampola = contém receptores
(crista ampullaris ou crista);
56.
57. Equilíbrio
• canais semicirculares:
• A crista é fixada em uma estrutura gelatinosa
chamada de cúpula;
• Cúpula = bóia que se move com a endolinfa no canal
membranoso;
• Quando a cabeça se move no plano de um dos
canais, a inércia faz com que a endolinfa fique para
trás do movimento do seu canal (“ semelhante a inclinar um
copo com água e gelo, o vidro gira mas o líquido e o gelo ficam para trás”);
• O movimento relativo da endolinfa puxa a cúpula
fazendo os pelos sensoriais se dobrarem, gerando
impulsos no cérebro e fornecendo informações sobre
movimento da cabeça, principalmente rotativo;
58.
59.
60.
61. Equilíbrio
• Resumindo:
Sistema vestibular promove o movimento de
rotação da cabeça com os canais semicirculares, o
movimento linear, bem como a posição da cabeça
com o vestíbulo;
Integração das informações faz com que o cérebro
“entenda” o que está acontecendo com a cabeça
e, consequentemente, com o corpo todo;
62. VISÃO
Sistema visual detecta e interpreta o estímulo luminoso
(ondas eletromagnéticas)
Luz visível: entre 400 e 750 nanômetros
Olho distingue duas qualidades da luz: brilho e
comprimento de onda
Receptores sensoriais – fotorreceptores (retina):
bastonetes e cones
63.
64. • VISÃO
• Visão ≈ câmera
• Cobertura para as lentes (pálpebras);
• “janela” para permitir entrada de luz (córnea);
• Diafragma ajustável para controlar a quantidade
de entrada de luz (irís);
• Uma lente que pode ser focalizada, detectores
de luz na qual a imagem é formada (bastonetes e
cones na retina);
• Cabo para carregar as imagens a um gravador
(nervo óptico);
65.
66. Camadas do globo ocular
• Camada fibrosa: camada exterior do olho que
permite a passagem de luz;
Composta por:
• córnea = “janela” transparente, arranjo de
fibras de colágeno sem vasos;
• Esclera = “branco” do olho, denso tecido
conjuntivo fibroso;
67. Camadas do globo ocular
• Camada vascular ou úvea;
Composta de coroide, íris e corpo ciliar:
• Coroide situada entre a esclera e a retina;
• Pigmentos (maioria melanina) e vasos que
suprem a retina;
• Coroide (exceto em suínos e humanos) forma
uma área altamente reflexiva = tapete lúcido
responsável pela reflexão de luz quando
apontamos uma lanterna para o animal
durante a noite;
68. Camadas do globo ocular
• Camada vascular ou úvea;
Composta de coroide, íris e corpo ciliar:
Íris = parte colorida do olho, diafragma muscular
pigmentado que controla entrada de luz no
olho;
Abertura no centro da íris = pupila;
Sob controle SNA fibras musculares lisas
multiunitárias: fibras radiais (ampliam a
pupila/midríase) e circulares (reduzem a
pupila/miose);
69.
70. Camadas do globo ocular
• Camada vascular ou úvea;
Composta de coroide, íris e corpo ciliar:
corpo ciliar estrutura em forma de anel
situada atrás da íris que possuem minúsculos
músculos que ajustam a lente (visão de perto
e de longe);
71.
72. Camadas do globo ocular
• Camada nervosa camada nervosa interior =
retina = parte de trás do olho = filme;
• Contém os reais receptores sensoriais =
bastonetes e cones;
73. Globo ocular
• Possui dois compartimentos aquosos:
• Humor aquoso = fluido (mais líquido) que está
na frente da lente ou cristalino e do corpo
ciliar;
• Humor vítreo ou corpo vítreo = fluido (mais
gelatinoso) que está atrás da lente ou
cristalino e do corpo ciliar;
• Canal de Schlemm = drena o fluido de volta a
corrente sanguínea
74.
75. Lente (cristalino)
• Ajuda a focar a imagem nítida sobre a retina,
independente se o objeto está perto ou longe,
com auxílio de músculos do corpo ciliar =
acomodação;
76.
77.
78. Miopia = falta de
visão de longe;
Hipermetropia =
falta de visão de
perto;
79. Retina
• “filme na câmera” onde a imagem é
formada, sentida e convertida em impulsos
nervosos e decodificados no cérebro;
• As fibras nervosas de dentro da superfície da
retina convergem para o disco óptico lugar
onde deixam o olho para formar o nervo
óptico = não possuem células fotorreceptoras
= ponto cego do olho;
80.
81.
82. Cones e bastonetes
• Bastonetes são mais sensíveis à luz do que os cones;
• Formam imagens um pouco grosseira em tons de cinza;
• Cones são mais sensíveis à cores e detalhes mas não
funcionam com pouca luz;
• Animais domésticos não são cegos para cores eles
apenas enxergam as cores pálidas e desbotadas
(“fotografia velha”);
• Animais domésticos não percebem detalhes como nós
somente primatas (humanos) possuem um acúmulo
denso de cones em uma depressão chamada fóvea
central” no centro da retina;
83.
84. • “para os animais, o nosso
senso limitado do olfato
parece tão deficiente quanto
as suas limitações visuais
parecem para nós” (Colville e
Bassert, 2010)
85. Formação da imagem
• Imagem deve ser formada clara na retina para ser
transmitida ao cérebro;
• Estruturas dever refratar (curvar) os raios luminosos
para que entrem em foco na retina;
• Refração = é a flexão dos raios luminosos, que ocorre
com o passar dos raios para um meio de diferente
densidade óptica, o que afeta a velocidade da
transmissão luminosa;
• Meios refratores do olho que ajudam a formar a
imagem na retina = córnea (principal), humor aquoso,
cristalino e humor vítreo;
• Imagem é formada na retina invertida “de cabeça para
baixo” e o cérebro corrige;