Tema explorado pelos alunos de Geografia da professora Sara Fulgêncio, no âmbito dos conteúdos do programa da disciplina do 10º ano. Estes trabalhos permitiram desenvolver competências ao nível da literacia dos oceanos inserindo-se no projeto Ler+Mar 2015/16.
1. Gestão do litoral e
do espaço marítimo
Trabalho realizado por:
- Maria Inês
- Luana Ferreira
10ºC
2. Sobreexploração dos recursos
A pesca portuguesa tem contribuído para a agressiva diminuição dos
stocks..
Para garantir a sustentabilidade da pesca e das comunidades que dela
vivem, estabeleceu-se a Política Comum da Pesca e o Plano Estratégico
Nacional para a pesca.
3. ⦿ Estão determinados três tipos de regras:
› A definição da dimensão das frotas e o período de capturas.
› O total autorizado de captura e a quota de pesca são
quantidades fixas.
› Para reduzir as capturas acessórias e prevenir danos no
ambiente marinho, as técnicas utilizadas, indicam como e onde
se pode pescar, define-se os períodos e áreas de defeso,
tamanhos mínimos de desembarque, malhagens mínimas das
redes e exige-se o uso de artes de pesca seletivas..
4. Poluição das águas
As águas portuguesas apresentam um risco considerável de poluição, devido à
grande concentração de população e atividades económicas no litoral. Isto gera
efluentes com elevadas cargas de nutrientes e poluentes de origem agrícola,
industrial e urbana, assim como a intensa atividade portuária e à cada vez maior
intensidade de tráfego marítimo.
5. Os despejos ilegais das lavagens dos porões originam a poluição das
águas, no entanto os derrames de petróleo são a principal ameaça. Estes
derrames dão origem a marés negras.
O reforço da capacidade de vigilância e intervenção em caso de
acidente, é fundamental para a otimização e sustentabilidade dos nossos
recursos marinhos.
A tecnologia de satélite em conjunção com meios navais e aéreos tem
ajudado a um melhoramento dos esforços de fiscalização..
6. Pressão urbanística
A ocupação desordenada em muitas áreas do litoral deve-se à forte
litoralização da distribuição da população e das aglomerações urbanas.
Um dos problemas é a degradação da paisagem, isto deve-se à
construção desenfreada nas áreas envolventes, tem deixado marcas em
todo o litoral.
7. Isto coloca em risco o seu equilíbrio. Há vários fatores
naturais e humanos que contribuem para a degradação do
litoral português:
⦿ Diminuição da quantidade de sedimentos que atingem a
costa;
⦿ Pressão humana sobre as dunas;
⦿ Construção sobre as arribas;
⦿ Subida do nível médio das águas do mar;
A linha de costa tem uma configuração regular, isto
deixa-a exposta à ação erosiva do mar.
8. Gestão integrada do litoral
Em Portugal, a gestão integrada da orla costeira está
definida e é aplicada através de diversos instrumentos que se
articulam e complementam.
Destaca-se:
Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC – 1992)
⦿ Ordenar e orientar os usos e atividades especificas da orla
costeira.
⦿ Classificar, valorizar e qualificar as praias estratégias em termos
ambientais e turísticos.
⦿ Garantir a defesa e conversação da Natureza;
⦿ Promover a sustentabilidade da orla costeira.
9. Atividades turísticas e de lazer
As capacidades turísticas de todo o litoral português são
potencializadas pela amenidade do clima.
É importante que a atividade turística se desenvolva de forma
sustentável, preservando os recursos ambientais do litoral.
Para que isto aconteça, devem ser desincentivadas as ações que
implicam a sobrecarga de regiões já saturadas ou da ocupação de áreas
sensíveis.
Tem de se promover novos motivos de interesse, atividades de lazer
ligadas à natureza, sem sazonalidade.
10. Valorização de outros recursos
O mar constitui uma fonte de enorme quantidade e diversidade de
recursos que vão além da pesca ou do turismo de praia.
Temos exemplos:
⦿ Produção de energias renováveis;
⦿ Extracção de sal e a recolha de algas;
⦿ Obtenção de água potável;
⦿ Valorização dos fundos marinhos;
⦿ Promoção de eventos e atividades desportivas.