SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
0021-7557/08/84-02/147
               Jornal de Pediatria
               Copyright © 2008 by Sociedade Brasileira de Pediatria
                                                                                                                                ARTIGO ORIGINAL



   The impact of implementation of the Breastfeeding Friendly
        Primary Care Initiative on the prevalence rates of
            breastfeeding and causes of consultations
                   at a basic healthcare center
                   Impacto da implementação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da
                       Amamentação nas prevalências de aleitamento materno
                     e nos motivos de consulta em uma unidade básica de saúde
                                          Letícia O. Cardoso1, Alessandra S. T. Vicente2,
                                            Jorginete J. Damião3, Rosane V. V. F. Rito4

Resumo                                                                             Abstract
    Objetivo: Comparar as prevalências de aleitamento materno e                         Objective: To compare the prevalence rates of breastfeeding
das queixas principais nas consultas de puericultura de uma unidade                and the principal causes of consultations at the infant and neonatal
básica de saúde do município do Rio de Janeiro, nos períodos pré e                 clinic of a basic healthcare center in the city of Rio de Janeiro, before
pós-certificação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da                             and after its being accredited by the Breastfeeding Friendly Primary
Amamentação.                                                                       Care Initiative.
     Métodos: Foram analisadas informações de 121 e 200 crianças                        Methods: Information was analyzed from 121 and 200 children
assistidas pela unidade antes e após sua certificação,                             followed-up at the healthcare center before and after certification,
respectivamente. Classificou-se o tipo de alimentação em
                                                                                   respectively. Type of feeding was classified as exclusive
aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante
                                                                                   breastfeeding, predominant breastfeeding or breastfeeding, and the
e aleitamento materno, e utilizou-se a 10ª Classificação Internacional
                                                                                   10th International Classification of Diseases was used to classify the
de Doenças para categorização das queixas que motivaram as
                                                                                   complaints causing consultations.
consultas de puericultura.
                                                                                        Results: A statistically significant increase was observed in the
    Resultados: Observou-se um aumento estatisticamente
                                                                                   prevalence of exclusive breastfeeding, both among those less than 4
significativo da prevalência de aleitamento materno exclusivo tanto
nos menores de 4 meses (68 versus 88%; p < 0,0001) quanto entre                    months old (68 vs. 88%; p < 0.0001) and among children aged from
as crianças com idade entre 4 e 6 meses (41 versus 82%; p <                        4 to 6 months (41 vs. 82%; p < 0.0001). Furthermore, an impressive
0,0001). Além disso, foi expressivo o aumento da prevalência de                    increase was observed in the prevalence of breastfeeding in children
aleitamento materno em crianças maiores de 6 meses,                                more than 6 months old, especially those aged 9 to 12 months (24
especialmente entre os 9 e 12 meses de vida (24 versus 82%; p <                    vs. 82%; p < 0.0001). After certification, there was also a reduction
0,0001). Houve, também, diminuição nas consultas motivadas por                     in the number of consultations motivated by some type of disease
alguma doença após a certificação da unidade nos lactentes com mais                among infants more than 4 months old.
de 4 meses.                                                                             Conclusion: Implementation of the Breastfeeding Friendly
    Conclusão: A implantação da Iniciativa Unidade Básica Amiga                    Primary Care Initiative proved to be an important strategy for
da Amamentação mostrou-se estratégia importante para o aumento                     increasing the rate of breastfeeding and reducing consultations due
das taxas de aleitamento materno e para a diminuição de consultas                  to disease among infants less than one year old cared for at this health
motivadas por doenças nos lactentes menores de 1 ano assistidos                    center.
nesta unidade.
    J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153: Aleitamento materno, atenção                J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153: Breastfeeding, primary
básica à saúde, saúde da criança, saúde pública.                                   healthcare, child health, public health.




1. Doutoranda em Saúde Pública, Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ.
2. Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ.
3. Mestre, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ.
4. Doutoranda em Saúde da Criança e da Mulher, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ.
  Não foram declarados conflitos de interesse associados à publicação deste artigo.
  Como citar este artigo: Cardoso LO, Vicente AS, Damião JJ, Rito RV. The impact of implementation of the Breastfeeding Friendly Primary Care Initiative on the
  prevalence rates of breastfeeding and causes of consultations at a basic healthcare center. J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153.
  Artigo submetido em 22.10.07, aceito em 21.01.08.
  doi:10.2223/JPED.1774




                                                                          147
148    Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008                  Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.


Introdução                                                              extensão da duração do AM13. Essa revisão permitiu a propo-
                                                                        sição dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação na
   A amamentação é uma das principais práticas que promo-
                                                                        Atenção Básica à Saúde”, que recomendam desde a criação
vem a saúde, estando associada à diminuição de doenças e
                                                                        de uma norma escrita, capacitação e treinamento de todos
mortalidade na infância, com reflexos positivos durante toda
                                                                        os profissionais da UBS até o acolhimento e valorização das
a vida1-5. Apesar da promoção da amamentação ser alvo de
                                                                        preocupações e dúvidas das gestantes e familiares sobre a
políticas públicas no Brasil, a prevalência de aleitamento
                                                                        prática da amamentação.
materno (AM) ainda não corresponde à preconizada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda esta                      Para verificação do impacto da iniciativa, foram avaliadas
prática como forma de alimentação exclusiva até os 6 meses,             duas coortes de crianças menores de 1 ano assistidas pela
e associada a outros alimentos até os 2 anos ou mais6.                  puericultura da UBS, das quais foram obtidas informações de
                                                                        seus prontuários em períodos retrospectivos distintos. O pri-
   Apesar de 71% das crianças brasileiras iniciarem a ama-
                                                                        meiro período datou de maio de 2001 a maio de 2002, 1 ano
mentação no primeiro dia de vida, o início do desmame é pre-
                                                                        antes da data de certificação da UBS com o título IUBAAM.
coce7. Contudo, estudos realizados nas últimas 3 décadas no
                                                                        Este período foi escolhido para evitar influência nos desfe-
Brasil mostram que a duração mediana do AM passou de 2,5
                                                                        chos analisados, devido a uma intensificação dos treinamen-
meses em 1975 para 9,9 meses em 1999, caracterizando,
                                                                        tos com a equipe de saúde para certificação, após maio de
assim, o resgate desta prática em nível nacional. Adicional-
                                                                        2002. O segundo período de coleta de dados foi realizado
mente, observou-se um aumento na prática do AM exclusivo
                                                                        entre maio de 2003 a maio de 2004, logo após a certificação
(AME) entre os lactentes menores de 4 meses, que passou de
                                                                        da UBS.
3,6% em 1986 para 35,6% em 19998. Estudos recentes rea-
lizados em alguns municípios brasileiros, como Botucatu e Rio               Foram incluídas no estudo todas as crianças atendidas na
de Janeiro, também têm verificado o aumento da prática de               UBS pelo menos uma vez, em cada faixa etária de interesse
AME entre crianças menores de 6 meses e de AM no primeiro               (descritas a seguir).
ano de vida9,10.
                                                                            A fonte de dados foi os prontuários das crianças elegíveis
   No Estado do Rio de Janeiro, uma das estratégias mais                para o estudo, sendo o registro das informações realizado pelo
recentes adotadas na política de promoção do AM é a Inicia-             segundo autor, com uso de formulário previamente elabo-
tiva Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM). Esta                 rado. Foram coletadas as seguintes informações: data de nas-
iniciativa tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao             cimento, datas das consultas, idade da mãe, motivo da
AM, por meio da mobilização das unidades básicas de saúde               consulta e tipo de alimentação no momento da consulta.
(UBS) para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Ama-
                                                                            A faixa etária de interesse dos lactentes foi categorizada
mentação na Atenção Básica à Saúde”. Além disso, conjuga
                                                                        em 0 a 3,9; 4 a 5,9; 6 a 8,9 e 9 a 12 meses. A idade materna
às suas ações um importante papel de suporte às famílias que,
                                                                        foi agrupada nas seguintes faixas etárias: ≤ 19 anos, entre
por meio das UBS, em conjunto com os hospitais, pode tornar
                                                                        20 e 34 anos e ≥ 35 anos. Para a classificação do tipo de ali-
o AM uma prática universal, contribuindo, assim, para a saúde
                                                                        mentação, foram adotadas as definições estabelecidas pela
e bem estar dos bebês e suas mães11.
                                                                        OMS14:
   Este estudo tem por objetivo comparar as prevalências de             - AME: crianças que recebiam somente leite materno, sem
AM e das queixas principais nas consultas de puericultura de              água, chá, suco, outro leite ou outros alimentos;
uma UBS da rede municipal de saúde da cidade do Rio de                  - AM predominante (AMP): crianças que recebiam leite
Janeiro nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM,                    materno com água e/ou chá e/ou sucos, sem outros leites
visando verificar o impacto da iniciativa sobre esses                     ou alimentos;
desfechos.                                                              - AM: crianças que recebiam leite materno com ou sem outra
                                                                          forma de alimentação.
Métodos
                                                                            Ressalta-se que os profissionais de saúde na UBS em
   A UBS do presente estudo localiza-se na zona oeste do
                                                                        estudo receberam treinamento prévio sobre a valorização,
município do Rio de Janeiro e atende, em média, 380 crianças
                                                                        adequação e regularidade do registro do tipo de alimentação
menores de 1 ano a cada mês no serviço de puericultura. Essa
                                                                        da criança segundo padronização das categorias de aleita-
unidade foi a primeira a receber o título da IUBAAM no muni-
                                                                        mento já apresentadas, conferindo, assim, a factibilidade do
cípio, em maio de 2003, após passar por um conjunto de inter-
                                                                        uso desta variável com relativa confiança.
venções e avaliações desde o ano de 2001, procedimento
regulamentado na resolução SES nº 2.673, de 02/03/0512. A                   Os desfechos de saúde que motivaram a consulta foram
iniciativa foi formulada a partir de uma revisão sistemática de         classificados conforme a Classificação Internacional de Doen-
estudos publicados sobre alimentação infantil, entre 1980 e             ças (CID-10)15, utilizada pela rede municipal de saúde do Rio
1999, para identificação de estratégias e procedimentos ade-            de Janeiro no momento do estudo. Resultaram desta classifi-
quados à rede básica de saúde que tivessem efetividade na               cação as seguintes categorias: acompanhamento de rotina
Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.                        Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008   149

Tabela 1 - Distribuição da população estudada, segundo sexo da criança e idade materna, nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM em
             uma UBS do município do Rio de Janeiro

                                        Pré-IUBAAM                                    Pós-IUBAAM

 Variáveis                         n                     %                       n                     %                         p


 Sexo da criança

   Feminino                       63                    52,1                    98                    49,0

   Masculino                      58                    47,9                    102                   51,0                     0,59

 Idade materna (anos)

   ≤ 19                           11                    16,9                    35                    23,5

   20 a 34                        49                    75,4                    98                    65,8

   ≥ 35                           05                    7,7                     16                    10,7                     0,38


 IUBAMM = Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação; UBS = unidade básica de saúde.




(assintomático); diarréia; infecções das vias respiratórias                   Comparando o motivo das consultas, antes e após o cre-
(IVAS) e outras.                                                          denciamento da UBS, observou-se que, em todas as faixas
                                                                          etárias (Tabela 3), houve uma diminuição estatisticamente
   O programa utilizado para a entrada e análise dos dados
                                                                          significativa nas consultas motivadas por alguma doença,
foi o Epi-Info versão 6.0416. Os resultados foram compara-
                                                                          após a certificação da UBS como Unidade Básica Amiga da
dos no período pré e pós-implantação da IUBAAM. Para com-
                                                                          Amamentação, principalmente para os lactentes com mais de
paração das proporções, utilizou-se o teste qui-quadrado e
                                                                          4 meses de idade. Nesta mesma faixa etária, ressaltou-se a
consideraram-se diferenças estatisticamente significantes
                                                                          redução em mais da metade das consultas cuja queixa prin-
valores de p < 0,05.
                                                                          cipal era a diarréia.
   O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em
                                                                              Ao serem analisadas as proporções dos desfechos de
Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro,
                                                                          saúde (motivos das consultas) nos menores de 4 meses
e todos os procedimentos foram aprovados sem restrições.
                                                                          segundo o tipo de alimentação da criança, observou-se que
Resultados                                                                houve um aumento das consultas de rotina (assintomáticos)
                                                                          e uma diminuição das consultas cuja queixa era diarréia após
   Após aplicação do critério de inclusão, foram analisados               o recebimento do título da IUBAAM. Estes resultados apre-
121 e 200 prontuários referentes aos períodos pré e pós-                  sentam diferenças estatisticamente significativas entre as
certificação da UBS, respectivamente. Não foram registradas               crianças que estavam em AME e AM, como pode ser visto na
perdas, pois todos os prontuários avaliados dispunham das                 Figura 1.
informações necessárias para análise. É possível observar que
o perfil da população estudada foi similar nos dois momen-                Discussão
tos, segundo as variáveis sexo da criança e idade materna (p
= 0,59; p = 0,38), conforme descrito na Tabela 1.                             O presente estudo apresentou resultados positivos obser-
                                                                          vados após implantação da estratégia IUBAAM, tanto no que
   Observou-se, como mostra a Tabela 2, que houve                         diz respeito ao aumento da proporção de crianças amamen-
aumento estatisticamente significativo da prevalência de AME              tadas, principalmente de forma exclusiva em menores de 6
nos menores de 6 meses quando comparados os períodos pré                  meses, quanto sobre a diminuição da freqüência de consul-
e pós-implantação da IUBAAM (p < 0,0001). Ressalta-se que,                tas motivadas por morbidades comuns entre lactentes na UBS
para as crianças com idade entre 4 e 6 meses, a prevalência               estudada. Esses resultados são relevantes para promoção da
de AME dobrou. Além disso, nota-se uma diminuição da pre-                 saúde infantil, bem como para a prevenção de agravos
valência de AMP, tanto entre os menores de 4 meses quanto                 comuns na atenção à saúde da criança.
entre as crianças com idade entre 4 e 6 meses (p < 0,0001).
Chamou atenção, também, o aumento da prevalência de AM                        Sobre as mudanças observadas na prevalência de AME
em crianças maiores de 6 meses (p < 0,0001), especial-                    entre os menores de 4 meses, observou-se que, mesmo no
mente entre os 9 e 12 meses de vida (24 versus 82%).                      período anterior ao credenciamento, esta já era superior
150      Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008                        Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.


Tabela 2 - Tipo de alimentação das crianças segundo faixa etária nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM em uma UBS do município do Rio
             de Janeiro

                                                AME*                                     AMP†                                     AM‡

                                Pré-IUBAAM           Pós-IUBAAM           Pré-IUBAAM        Pós-IUBAAM              Pré-IUBAAM          Pós-IUBAAM

 Faixa etária (meses)            n          %          n        %          n       %            n        %          n       %            n        %


 <4                             82       68,0        175       88,0       16      13,0          6       3,0         116    96,0         190      95,0

 4-5,9                          50       41,0        163       82,0       14      12,0          1       1,0         104    86,0         189      94,0

 6-8,9                           -          -          -         -         -        -            -       -          69     57,0         172      86,0

 9-12                            -          -          -         -         -        -            -       -          29     24,0         164      82,0


 AM = aleitamento materno; AME = aleitamento materno exclusivo; AMP = aleitamento materno predominante; IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica
 Amiga da Amamentação; UBS = unidade básica de saúde.
 * p < 0,001 em todas as faixas etárias.
 †
   p < 0,0001 em todas as faixas etárias.
 ‡
   p < 0,001 em todas as faixas etárias, exceto para menores de 4 meses.




Tabela 3 - Freqüência de desfechos de saúde que motivaram a consulta na puericultura segundo faixa etária da criança, em períodos pré e
             pós-certificação da IUBAAM em uma UBS do município do Rio de Janeiro

                                                                      Desfecho de saúde (%)

                     Assintomático*                           Diarréia†                              IVAS‡                          Outros

 Faixa
 etária
 (meses) Pré-IUBAAM            Pós-IUBAAM        Pré-IUBAAM          Pós-IUBAAM     Pré-IUBAAM          Pós-IUBAAM        Pré-IUBAAM          Pós-IUBAAM


 <4                74,0              91,0              12,0               6,0              8,0                1,0            5,0                 4,0

 4-5,9             58,0              85,0              28,0               6,0              7,0                3,0            7,0                 6,0

 6-8,9             44,0              72,0              41,0               12,0             6,0                5,0            9,0                 11,0

 9-12              41,0              72,0              38,0               11,0            11,0                6,0            11,0                12,0


 IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação; IVAS = infecções das vias respiratórias; UBS = unidade básica de saúde.
 * p < 0,0001 em todas as faixas etárias.
 †
   p < 0,0001 em todas as faixas etárias, exceto para menores de 4 meses.
 ‡
   p < 0,01 somente entre os menores de 4 meses.




(68%) quando comparada às prevalências de AME no muni-                           de alimentação. Nos estudos do Rio de Janeiro e São Paulo,
cípio do Rio de Janeiro (31,0%)10 e também em municípios                         utilizou-se questionário padronizado e testado para constru-
de São Paulo, onde a maior prevalência de AME encontrada                         ção dos indicadores do tipo de aleitamento. No presente
para esta faixa etária foi de 30%17. Tal diferença pode ser                      estudo, utilizaram-se dados secundários com base em regis-
explicada, em parte, pela heterogeneidade entre as popula-                       tros dos profissionais, metodologia que seria mais suscetível
ções estudadas. Tanto no município do Rio de Janeiro quanto                      a erros, que gerariam prevalências de AME superestimadas.
nos municípios de São Paulo, as amostras são representati-                       Contudo, ressalta-se que a maioria dos profissionais de saúde
vas da população menor de 1 ano que é vacinada em campa-                         desta UBS, mesmo antes da implantação de todos os proce-
nhas dos dias nacionais de vacinação, sendo compostas por                        dimentos e normas da IUBAAM, valorizava o registro ade-
diferentes estratos sociais e econômicos, o que não é o caso                     quado e regular das informações nos prontuários e
da população do presente estudo.                                                 desenvolvia sistematicamente ações de incentivo e manuten-
    Outra justificativa complementar para esta diferença pode                    ção do AME, como, por exemplo, a implantação do grupo de
ser a adoção de metodologias distintas para aferição do tipo                     acolhimento e orientação para as gestantes assistidas na UBS
Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.                                         Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008   151

100                                                                                       amamentada no segundo período do estudo (82%), quando
 90       85,4      94,9
                                                                             92,6
                                                                    76,7
                                                                                          comparada com resultados do município do Rio de Janeiro
 80
 70
                                                                                          (68,6%)10 e com dados nacionais (37,0%)8. A manutenção
 60                                                 56,3                                  do AM até o segundo ano de vida compõe o conjunto de reco-
                                             50,0
 50                                   43,8                                                mendações da IUBAAM12 e das recomendações do Ministério
 40                                                        33,3                           da Saúde para alimentação de crianças menores de 2 anos19.
 30
                                                                             20,7         Essa prática vem sendo apontada como possível fator de pro-
 20
                    11,0
 10                        3,4                                                      4,2
                                                                                          teção contra a obesidade na fase escolar, uma preocupação
  0                                                                                       cada vez mais freqüente no campo da saúde coletiva, devido
                  AME*                         AMP                         AM*
                                                                                          ao risco aumentado que essas crianças têm de tornar-se adul-
             Assintomático (pré-IUBAAM)                    Assintomático (pós-IUBAAM)     tos obesos e em razão das várias condições mórbidas asso-
             Diarréia (pré-IUBAAM)                         Diarréia (pós-IUBAAM)          ciadas à obesidade20,21.

* p < 0.05                                                                                      Outro resultado significativo diz respeito às mudanças nas
AM = aleitamento materno; AME = aleitamento materno exclusivo;
AMP = aleitamento materno predominante; IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica                queixas principais das consultas de puericultura na popula-
Amiga da Amamentação.
                                                                                          ção estudada. Houve aumento do número de atendimento a
Figura 1 - Freqüência (%) de desfechos de saúde que motivaram                             crianças sem queixas e que procuravam a UBS para o acom-
           a consulta na puericultura segundo tipo de alimentação                         panhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Além
           em crianças menores de 4 meses nos períodos pré e
                                                                                          disso, constatou-se diminuição de consultas cuja queixa prin-
           pós-certificação da IUBAAM em uma unidade básica de
           saúde do município do Rio de Janeiro                                           cipal era a diarréia. Dados do Ministério da Saúde mostram
                                                                                          que, no Brasil, as principais causas associadas à mortalidade
                                                                                          infantil, excluindo as causas associadas às afecções perina-
                                                                                          tais, malformações congênitas e anomalias são as doenças
desde sua abertura. É plausível, portanto, que mesmo que
                                                                                          infectocontagiosas22,23. No município do Rio de Janeiro, a
erros tenham ocorrido, provavelmente não foram de grande
                                                                                          doença diarréica não constitui uma causa relevante de morte
magnitude.
                                                                                          em menores de 1 ano. Todavia, este agravo ainda produz um
      Entre os 4 e 6 meses de idade, a prevalência de AME é                               alto número de inscrições no Programa de Tratamento da Diar-
menor quando comparada à observada em menores de 4                                        réia Persistente, que, em 2003, foi de 556 crianças24. Por-
meses. Alguns autores sugerem que esta diferença se deva                                  tanto, ações que promovam a diminuição de consultas
provavelmente ao retorno das mães ao trabalho, uma vez que                                motivadas por diarréia devem ser valorizadas na atenção inte-
o período legal da licença maternidade é de 120 dias conse-                               gral à saúde da criança.
            18
cutivos . Contudo, a proporção de crianças entre 4-6 meses
                                                                                                Analisando o perfil das queixas das consultas segundo tipo
amamentadas exclusivamente tornou-se mais próxima da
                                                                                          de alimentação, também foram observadas mudanças para
observada entre os menores de 4 meses após o credencia-
                                                                                          as crianças que estavam em AME e AM. Acredita-se que a
mento da UBS como Unidade Básica Amiga da Amamenta-
                                                                                          diminuição na proporção de consultas motivadas por diar-
ção. Possivelmente, isso resulta do reforço das orientações
                                                                                          réias pode ser explicada, ao menos em parte, pelo aumento
para o cumprimento do passo 3 (orientar as gestantes e mães
                                                                                          da especificidade no diagnóstico deste agravo pelos profissio-
sobre seus direitos e as vantagens do AM, promovendo a ama-
                                                                                          nais (diminuindo assim o número de casos falso-positivos),
mentação exclusiva até os 6 meses do bebê e complemen-
                                                                                          uma vez que este tema compõe o conjunto de assuntos abor-
tada até os 2 anos de vida ou mais) e do passo 6 (mostrar às
                                                                                          dados nas capacitações para implementação da IUBAAM.
gestantes e mães como amamentar e como manter a lacta-
                                                                                          Ressalta-se que o pequeno número de crianças menores de 4
ção, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos) da
             12                                                                           meses em AMP pré e pós-credenciamento da UBS (16 e seis,
IUBAAM .
                                                                                          respectivamente) pode ter contribuído para a não identifica-
      A redução significativa do AMP é outro resultado rele-                              ção de associação entre o tipo de alimentação e os motivos
vante e sugere que a IUBAAM pode ser uma estratégia efe-                                  das consultas nesta faixa etária.
tiva para o atendimento das recomendações internacionais
                                                                                                As mudanças observadas nas prevalências do tipo de ali-
que fomentam a amamentação exclusiva até o sexto mês de
      6                          17                                                       mentação da criança, sempre em favor das recomendações,
vida . Venâncio et al.                afirmaram que a alta prevalência de
                                                                                          sugerem o potencial da estratégia IUBAAM para a promoção
AMP no Brasil deveria ser encarada como um sinal de alerta
                                                                                          e manutenção do AM. Estudos realizados em outras localida-
para as autoridades de saúde, a fim de subsidiar ações edu-
                                                                                          des do país, com diferentes metodologias e tamanhos amos-
cativas às mães, com informações sobre os efeitos nocivos
                                                                                          trais, também observaram resultados positivos (de
da administração de líquidos não nutritivos nos primeiros
                                                                                          magnitudes iguais ou menores) sobre a proporção de AME,
meses de vida da criança.
                                                                                          quando o lócus das ações era a UBS, priorizando o investi-
      Quanto à prevalência de AM entre os menores de 12                                   mento em treinamento e sensibilização dos profissionais25-
meses, notou-se que uma maior proporção de crianças era                                   28.   A potencialidade desta estratégia é justificada por sua
152    Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008                       Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.


fundamentação em ações consideradas efetivas, sua factibi-                    2. Habicht JP, DaVanzo J, Butz WP. Does breastfeeding really save
lidade de implementação pela UBS e pelo papel reflexivo que                      lives, or are apparent benefits due to biases? Am J Epidemiol.
                                                                                 1986;123:279-90.
exerce sobre a equipe quanto às práticas adotadas no acom-
panhamento das gestantes, mães e bebês, assim como de                         3. Monteiro CA, Rea M, Victoria C. Can infant mortality be reduced
                                                                                 by promoting breastfeeding? Evidence from São Paulo City.
suas famílias.
                                                                                 Health Policy Plan. 1990;5:23-9.
   Entretanto, cabe ressaltar algumas limitações de ordem                     4. Newman J. How breast milk protects newborns. Sci Am. 1995;
metodológica do estudo. Por ser um estudo que utilizou base                      4:76-9.
de dados secundária, poucas variáveis puderam ser utiliza-
                                                                              5. Ravelli AC, van der Meulen JH, Osmond C, Barker DJ, Bleker OP.
das na comparação dos grupos pré e pós-implementação da                          Infant feeding and adult glucose tolerance, lipid profile, blood
IUBAAM (sexo da criança e idade da mãe). Não se sabe, por-                       pressure, and obesity. Arch Dis Child. 2000;82:248-52.
tanto, se potenciais variáveis de confusão, principalmente as                 6. World Health Organization. The optimal duration of exclusive
relacionadas à assistência ao parto (tipo de parto, tipo de hos-                 breastfeeding. http://www.who.int/nutrition/publications/
pital que realizou o parto – público ou privado, signatário da                   optimal_duration_of_exc_bfeeding_report_eng.pdf. Access:
                                                                                 12/09/2007.
Iniciativa Hospital Amigo da Criança ou não), estiveram dis-
tribuídas de forma semelhante nos dois períodos do estudo. É                  7. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Pesquisa nacional
razoável supor que outras características da criança (peso ao                    sobre demografia e saúde 1996. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ:
                                                                                 BEMFAM; 1999.
nascer) e da família (presença de companheiro no domicílio,
nível de escolaridade e renda, condições do domicílio) se man-                8. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa de prevalência do
                                                                                 aleitamento materno nas capitais e no Distrito Federal. Brasília:
tiveram semelhante nas populações estudadas nos dois perí-
                                                                                 Ministério da Saúde; 2001.
odos do estudo. A não aferição de variáveis que podem ter
                                                                              9. Ferreira L, Parada CM, Carvalhaes MA. Tendência do aleitamento
contribuído para mudanças nas prevalências dos desfechos
                                                                                 materno em município da região centro-sul do estado de São
estudados não nos permite afirmar que os resultados sejam
                                                                                 Paulo: 1995-1999-2004. Rev Nutr. 2007;20:265-73.
exclusivamente devidos à implementação da IUBAAM.
                                                                             10. Castro IR, Silva MA, Cardoso LO, Damião JJ, Rito RV, Engstrom
Ressalta-se, ainda, que a extrapolação dos resultados obser-
                                                                                 EM. Evolução do Aleitamento Materno no Município do Rio de
vados neste estudo para outras localidades merece cautela,                       Janeiro no período de 1996 a 2003. Rio Estudos. 2004;136.
uma vez que o mesmo foi realizado em uma localidade espe-                        http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/22_
cífica do município do Rio de Janeiro. Entretanto, apesar das                    evolução%20do%20aleitamento%20materno%20de%20
                                                                                 1996%20a%202003.PDF. Acesso: 05/02/2007.
limitações descritas, é notória a mudança nos desfechos estu-
dados após a certificação da IUBAAM na UBS avaliada.                         11. Oliveira MI, Camacho LA, Souza IE. Promoção, proteção e apoio
                                                                                 à amamentação na atenção primária à saúde no Estado do Rio
   Conclui-se que a IUBAAM é uma estratégia que contribui                        de Janeiro, Brasil: uma política de saúde pública baseada em
para o aumento das prevalências de AME e AM e diminuição                         evidência. Cad Saude Publica. 2005;21:1901-10.
do AMP e das consultas cuja queixa principal era diarréia, em                12. Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Resolução SES
lactentes menores de 1 ano assistidos nesta UBS da rede                          Nº 2.673 de 02 de março de 2005. Rio de Janeiro: Secretaria de
municipal de saúde do Rio de Janeiro. Nossa experiência no                       Estado de Saúde do Rio de Janeiro; 2005. http://
                                                                                 www.saude.rj.gov.br/publicacoes/Res2673.shtml. Acesso: 04/
âmbito da gestão e da implementação da IUBAAM na atenção
                                                                                 10/2007.
básica (unidades convencionais e equipes de saúde da famí-
                                                                             13. de Oliveira MI, Camacho LA, Tedstone AE. Extending
lia) neste município nos revela que esta é uma ferramenta
                                                                                 breastfeeding duration through primary care: a systematic
transformadora de processos de trabalho e nas concepções
                                                                                 review of prenatal and postnatal interventions. J Hum Lact. 2001;
de profissionais de saúde, trazendo assim um impacto signi-                      17:326-43.
ficativo na adoção e manutenção do AME e complementado
                                                                             14. World Health Organization (WHO). United Nations Children’s
até os 2 anos de vida ou mais.                                                   Fund. Indicators for assessing health facility practices that affect
                                                                                 brestfeeding. Report of the joint WHO/UNICEF informal
Agradecimentos                                                                   interagency meeting. Geneve: WHO/UNICEF; 2001.

   Os autores agradecem à direção e a toda equipe de pro-                    15. Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de
fissionais do CMS Harvey Ribeiro de Souza Filho pelo apoio                       Doenças (CID 10). São Paulo: OPAS; 1995.
prestado durante a realização do estudo e à Dra. Maria Inês                  16. Dean A, Dean J, Burton A, Dicker R. Epi-info, version 6.04: word
de Oliveira pela leitura minuciosa e pelas importantes suges-                    processing, data base and statistics program for epidemiology
tões dadas em versão preliminar do manuscrito.                                   on microcomputers. Atlanta, GA: CDC; 1990.

                                                                             17. Venâncio SI, Escuder MM, Kitoko P, Rea MF, Monteiro CA.
                                                                                 Freqüência e determinantes do aleitamento materno em
                                                                                 municípios do Estado de São Paulo. Rev Saude Publica. 2002;
                                                                                 36:313-8.
   Referências                                                               18. Vannuchi MT, Thomson Z, Escuder MM, Tacla MT, Vezozzo KM, de
 1. Goldberg HI, Rodrigues W, Thomé AM, Janowitz B, Morris L. Infant             Castro LM, et al. Perfil do aleitamento materno em menores de
    Mortality and breastfeeding in North-Eastern Brazil. Popul Stud              um ano no Município de Londrina, Paraná. Rev Bras Saude Mater
    (Camb). 1984;38:105-15.                                                      Infant. 2005;5:155-62.
Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al.                      Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008   153

19. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde.      26. Barros FC, Semer TC, Tonioli Filho S, Victora CG. Avaliação do
    Organização Pan Americana de Saúde. Guia alimentar para                impacto de Centros de Lactação sobre padrões de amamentação,
    crianças menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.       morbidade e situação nutricional: um estudo de coorte. Rev Bras
                                                                           Epidemiol. 2002;5:5-14.
20. Siqueira RS, Monteiro CA. Amamentação na infância e obesidade
    na idade escolar em famílias de alto nível socioeconômico. Rev     27. Faleiros JJ, Kalil G, Casarin DP, Laque PA Jr, Santos IS. Avaliação
    Saude Publica. 2007;41:5-12.                                           do impacto de um programa de puericultura na promoção da
                                                                           amamentação exclusiva. Cad Saude Publica. 2005;21:482-9.
21. Balaban G, Silva GA. Efeito protetor do aleitamento materno
    contra a obesidade infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16.      28. Lana AP, Lamounier JA, César CC. Impacto de um programa para
                                                                           promoção da amamentação em um centro de saúde. J Pediatr
22. Brasil. Ministério da Saúde. Evolução da mortalidade infantil no
                                                                           (Rio J). 2004;80:235-40.
    Brasil. http://portal.saude.gov.br/saude. Acesso: 16/09/2007.

23. Victora C, Barros FC. A questão da sobrevivência infantil no
    mundo e sua relevância para as Américas. Cadernos ESP – Escola
    Saúde Pública Ceará. 2005;1:1-10.                                  Correspondência:
                                                                       Letícia de Oliveira Cardoso
24. Rocha M. PRODIAPE: Práticas Pediátricas. São Paulo: Atheneu;       Escola Nacional de Saúde Pública
    2006.                                                              Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em
                                                                       Saúde
25. Narchi NZ, Fernandes RA, Gomes MM, Queiroz ML, Higasa DN.
                                                                       Rua Leopoldo Bulhões, 1480/813, Manguinhos
    Análise da efetividade de um programa de incentivo ao              CEP 21041-210 – Rio de Janeiro, RJ
    aleitamento materno exclusivo em comunidade carente na             Tel.: (21) 2598.2619, (21) 2475.0515, (21) 8148.5670
    cidade de São Paulo. Rev Bras Saude Mater Infant. 2005;            Fax: (21) 2270.6772
    5:87-92.                                                           E-mail: leticiaocar@ensp.fiocruz.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...
Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...
Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...Biblioteca Virtual
 
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEs
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEsDuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEs
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEsBiblioteca Virtual
 
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
 
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
 
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...Biblioteca Virtual
 
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidoFlavia Oliveira
 
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do Brasil
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilFatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do Brasil
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilBiblioteca Virtual
 
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
 
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...Biblioteca Virtual
 
Trabalho de estagio 1
Trabalho de estagio 1Trabalho de estagio 1
Trabalho de estagio 1Mabi Almeida
 
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Biblioteca Virtual
 
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...Rebeca - Doula
 
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...Biblioteca Virtual
 
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...Biblioteca Virtual
 

Was ist angesagt? (20)

Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...
Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...
Incentivo Ao Aleitamento Materno Uma AvaliaçãO Das Equipes De SaúDe Da FamíLi...
 
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEs
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEsDuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEs
DuraçãO Da AmamentaçãO Em Duas GeraçõEs
 
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
 
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...
 
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...
IntervençãO Educacional Em Equipes Do Programa De SaúDe Da FamíLia Para Promo...
 
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações EspeciaisMantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
 
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascido
 
258 1954-1-pb
258 1954-1-pb258 1954-1-pb
258 1954-1-pb
 
Saúde Mental Perinatal
Saúde Mental PerinatalSaúde Mental Perinatal
Saúde Mental Perinatal
 
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do Brasil
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilFatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do Brasil
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do Brasil
 
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
 
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...
 
Trabalho de estagio 1
Trabalho de estagio 1Trabalho de estagio 1
Trabalho de estagio 1
 
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...
 
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...
Características, freqüência e fatores presentes na ocorrência de lesão de mam...
 
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...
 
Gestantes
GestantesGestantes
Gestantes
 
Continuação
ContinuaçãoContinuação
Continuação
 
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...
 

Andere mochten auch

Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算
Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算
Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算erik chiang
 
Rs1209 rpep0050
Rs1209 rpep0050Rs1209 rpep0050
Rs1209 rpep0050Jari Nunes
 
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料erik chiang
 
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)erik chiang
 
Guide M - with Geoff Prudence
Guide M - with Geoff PrudenceGuide M - with Geoff Prudence
Guide M - with Geoff PrudenceCIBSE_Yorkshire
 
Tipos de Personalidades em equipes SCRUM
Tipos de Personalidades em equipes SCRUMTipos de Personalidades em equipes SCRUM
Tipos de Personalidades em equipes SCRUMCOTIC-PROEG (UFPA)
 
Palestra Arranha-Céus- Filipe Boni
Palestra Arranha-Céus- Filipe BoniPalestra Arranha-Céus- Filipe Boni
Palestra Arranha-Céus- Filipe BoniFilipe Boni
 
Como Se Tornar Um Leed Ga Leed Ap Curso PreparatóRio
Como Se Tornar Um Leed Ga   Leed Ap   Curso PreparatóRioComo Se Tornar Um Leed Ga   Leed Ap   Curso PreparatóRio
Como Se Tornar Um Leed Ga Leed Ap Curso PreparatóRioAntonio Macêdo Filho
 
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1erik chiang
 
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_Final
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_FinalSimulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_Final
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_FinalMatt Chmielewski
 
ASHRAE Standard 62.1 Update
ASHRAE Standard 62.1 UpdateASHRAE Standard 62.1 Update
ASHRAE Standard 62.1 UpdateASHRAE Region VI
 
Leed v4-view-from-mep-seats-140429
Leed v4-view-from-mep-seats-140429Leed v4-view-from-mep-seats-140429
Leed v4-view-from-mep-seats-140429Scott Bowman
 
Cooling load calculations and principles
Cooling load calculations and principlesCooling load calculations and principles
Cooling load calculations and principlesDheiy Myth
 

Andere mochten auch (15)

Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算
Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算
Ashrae 62.1 2010 最小外氣量需求計算
 
Rs1209 rpep0050
Rs1209 rpep0050Rs1209 rpep0050
Rs1209 rpep0050
 
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料
Ashrae 90.1 生活用水加熱-上課資料
 
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)
資料中心PUE量測 (Measuring PUE for Data Centers)
 
Guide M - with Geoff Prudence
Guide M - with Geoff PrudenceGuide M - with Geoff Prudence
Guide M - with Geoff Prudence
 
Tipos de Personalidades em equipes SCRUM
Tipos de Personalidades em equipes SCRUMTipos de Personalidades em equipes SCRUM
Tipos de Personalidades em equipes SCRUM
 
Apresentação LEED
Apresentação LEEDApresentação LEED
Apresentação LEED
 
Palestra Arranha-Céus- Filipe Boni
Palestra Arranha-Céus- Filipe BoniPalestra Arranha-Céus- Filipe Boni
Palestra Arranha-Céus- Filipe Boni
 
Como Se Tornar Um Leed Ga Leed Ap Curso PreparatóRio
Como Se Tornar Um Leed Ga   Leed Ap   Curso PreparatóRioComo Se Tornar Um Leed Ga   Leed Ap   Curso PreparatóRio
Como Se Tornar Um Leed Ga Leed Ap Curso PreparatóRio
 
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1
ASHRAE Standard 62.1 2010 Table 6.1
 
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_Final
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_FinalSimulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_Final
Simulação Energetica LEED_TRACE ASBRAVA_Chmielewski_Final
 
ASHRAE Standard 62.1 Update
ASHRAE Standard 62.1 UpdateASHRAE Standard 62.1 Update
ASHRAE Standard 62.1 Update
 
Leed v4-view-from-mep-seats-140429
Leed v4-view-from-mep-seats-140429Leed v4-view-from-mep-seats-140429
Leed v4-view-from-mep-seats-140429
 
Cooling load calculations and principles
Cooling load calculations and principlesCooling load calculations and principles
Cooling load calculations and principles
 
Air Conditioning Inspections For Buildings Cibse Belfast
Air Conditioning Inspections For Buildings  Cibse BelfastAir Conditioning Inspections For Buildings  Cibse Belfast
Air Conditioning Inspections For Buildings Cibse Belfast
 

Ähnlich wie Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Nas PrevalêNcias De Aleitamento Materno E Nos Motivos De Consulta Em Uma Unidade BáSica De SaúDe

Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Biblioteca Virtual
 
Aconselhamento em amamentacao e sua pratica
Aconselhamento em amamentacao e sua praticaAconselhamento em amamentacao e sua pratica
Aconselhamento em amamentacao e sua praticabancodeleite
 
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...Biblioteca Virtual
 
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
 
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da Oms
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da OmsOs Novos PadrõEs De Crescimento Da Oms
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da OmsBiblioteca Virtual
 
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...Biblioteca Virtual
 
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRioProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRioBiblioteca Virtual
 
Assessment Of The Impact Of Implementing The
Assessment Of The Impact Of Implementing TheAssessment Of The Impact Of Implementing The
Assessment Of The Impact Of Implementing TheBiblioteca Virtual
 
A importância do pediatra com treinamento específico
A importância do pediatra com treinamento específicoA importância do pediatra com treinamento específico
A importância do pediatra com treinamento específicobancodeleite
 
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Biblioteca Virtual
 
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, Brasil
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilPráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, Brasil
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilBiblioteca Virtual
 
Projeto puericultura
Projeto  puericulturaProjeto  puericultura
Projeto puericulturaIngrid Faria
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...Biblioteca Virtual
 
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Biblioteca Virtual
 
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Biblioteca Virtual
 
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento Infantil
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilEfeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento Infantil
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
 
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmamebibliotecasaude
 
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...Biblioteca Virtual
 

Ähnlich wie Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Nas PrevalêNcias De Aleitamento Materno E Nos Motivos De Consulta Em Uma Unidade BáSica De SaúDe (20)

Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...
Fatores De Risco Para O Desmame Entre UsuáRias De Uma Unidade BáSica De SaúDe...
 
Aconselhamento em amamentacao e sua pratica
Aconselhamento em amamentacao e sua praticaAconselhamento em amamentacao e sua pratica
Aconselhamento em amamentacao e sua pratica
 
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...
 
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...
 
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef
Aconselhamento em Amamentação: avaliação do curso da OMS/Unicef
 
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da Oms
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da OmsOs Novos PadrõEs De Crescimento Da Oms
Os Novos PadrõEs De Crescimento Da Oms
 
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...
PromoçãO, ProteçãO E Apoio à AmamentaçãO Na AtençãO PrimáRia à SaúDe No Estad...
 
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRioProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
ProteçãO, PromoçãO E Apoio Ao Aleitamento Materno Em Um Hospital UniversitáRio
 
Assessment Of The Impact Of Implementing The
Assessment Of The Impact Of Implementing TheAssessment Of The Impact Of Implementing The
Assessment Of The Impact Of Implementing The
 
A importância do pediatra com treinamento específico
A importância do pediatra com treinamento específicoA importância do pediatra com treinamento específico
A importância do pediatra com treinamento específico
 
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...
 
INTRODUCAO.docx
INTRODUCAO.docxINTRODUCAO.docx
INTRODUCAO.docx
 
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, Brasil
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilPráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, Brasil
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, Brasil
 
Projeto puericultura
Projeto  puericulturaProjeto  puericultura
Projeto puericultura
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
 
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...
Dificuldades Para O Estabelecimento Da AmamentaçãO O Papel Das PráTicas Assis...
 
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...
 
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento Infantil
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilEfeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento Infantil
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento Infantil
 
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
1965-L - Aleitamento materno e orientação alimentar para o desmame
 
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...
 

Mehr von Biblioteca Virtual

Aleitamento Materno Manual De OrientaçãO
Aleitamento Materno   Manual De OrientaçãOAleitamento Materno   Manual De OrientaçãO
Aleitamento Materno Manual De OrientaçãOBiblioteca Virtual
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationBiblioteca Virtual
 
Lactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level ILactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level IBiblioteca Virtual
 
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationBiblioteca Virtual
 
Uk Formula Marketing Practices
Uk Formula Marketing PracticesUk Formula Marketing Practices
Uk Formula Marketing PracticesBiblioteca Virtual
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationBiblioteca Virtual
 
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento Materno
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoPromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento Materno
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
 
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De Caso
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina   Um Estudo De CasoO Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina   Um Estudo De Caso
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De CasoBiblioteca Virtual
 
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...
No Seio Da FamíLia   AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...No Seio Da FamíLia   AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...Biblioteca Virtual
 
Lactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level ILactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level IBiblioteca Virtual
 
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information Guide
Iblce Regional Office In Europe   Candidate Information GuideIblce Regional Office In Europe   Candidate Information Guide
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information GuideBiblioteca Virtual
 
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que Amamenta
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que AmamentaA ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que Amamenta
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que AmamentaBiblioteca Virtual
 
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...Biblioteca Virtual
 
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male Infertility
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male InfertilityContribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male Infertility
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male InfertilityBiblioteca Virtual
 
Contraindications To Breastfeeding
Contraindications To BreastfeedingContraindications To Breastfeeding
Contraindications To BreastfeedingBiblioteca Virtual
 
Contraception And Breastfeeding
Contraception And BreastfeedingContraception And Breastfeeding
Contraception And BreastfeedingBiblioteca Virtual
 
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...Biblioteca Virtual
 

Mehr von Biblioteca Virtual (20)

Aleitamento Materno Manual De OrientaçãO
Aleitamento Materno   Manual De OrientaçãOAleitamento Materno   Manual De OrientaçãO
Aleitamento Materno Manual De OrientaçãO
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
 
Lactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level ILactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level I
 
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
 
Uk Formula Marketing Practices
Uk Formula Marketing PracticesUk Formula Marketing Practices
Uk Formula Marketing Practices
 
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce ExaminationStatistical Report Of The 2008 Iblce Examination
Statistical Report Of The 2008 Iblce Examination
 
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento Materno
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento MaternoPromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento Materno
PromoçãO, ProtecçãO E Apoio. Apoio RepresentaçõEs Sociais Em Aleitamento Materno
 
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De Caso
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina   Um Estudo De CasoO Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina   Um Estudo De Caso
O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De Caso
 
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...
No Seio Da FamíLia   AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...No Seio Da FamíLia   AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...
No Seio Da FamíLia AmamentaçãO E PromoçãO Da SaúDe No Programa De SaúDe Da ...
 
Lactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level ILactation Management Self Study Modules Level I
Lactation Management Self Study Modules Level I
 
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information Guide
Iblce Regional Office In Europe   Candidate Information GuideIblce Regional Office In Europe   Candidate Information Guide
Iblce Regional Office In Europe Candidate Information Guide
 
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que Amamenta
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que AmamentaA ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que Amamenta
A ImportâNcia Da AmamentaçãO Para A SaúDe Da Mulher Que Amamenta
 
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...
AmamentaçãO E Uso De AntiinflamatóRios NãO EsteróIdes Pela Nutriz InformaçõEs...
 
Anatomofisiologia[1]
Anatomofisiologia[1]Anatomofisiologia[1]
Anatomofisiologia[1]
 
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male Infertility
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male InfertilityContribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male Infertility
Contribution Of Environmental Factors To The Risk Of Male Infertility
 
Contraindications To Breastfeeding
Contraindications To BreastfeedingContraindications To Breastfeeding
Contraindications To Breastfeeding
 
Contraception And Breastfeeding
Contraception And BreastfeedingContraception And Breastfeeding
Contraception And Breastfeeding
 
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
Contamination Of Bottles Used For Feeding Reconstituted Powdered Infant Formu...
 
Conselhos àS MãEs
Conselhos àS MãEsConselhos àS MãEs
Conselhos àS MãEs
 

Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Nas PrevalêNcias De Aleitamento Materno E Nos Motivos De Consulta Em Uma Unidade BáSica De SaúDe

  • 1. 0021-7557/08/84-02/147 Jornal de Pediatria Copyright © 2008 by Sociedade Brasileira de Pediatria ARTIGO ORIGINAL The impact of implementation of the Breastfeeding Friendly Primary Care Initiative on the prevalence rates of breastfeeding and causes of consultations at a basic healthcare center Impacto da implementação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação nas prevalências de aleitamento materno e nos motivos de consulta em uma unidade básica de saúde Letícia O. Cardoso1, Alessandra S. T. Vicente2, Jorginete J. Damião3, Rosane V. V. F. Rito4 Resumo Abstract Objetivo: Comparar as prevalências de aleitamento materno e Objective: To compare the prevalence rates of breastfeeding das queixas principais nas consultas de puericultura de uma unidade and the principal causes of consultations at the infant and neonatal básica de saúde do município do Rio de Janeiro, nos períodos pré e clinic of a basic healthcare center in the city of Rio de Janeiro, before pós-certificação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da and after its being accredited by the Breastfeeding Friendly Primary Amamentação. Care Initiative. Métodos: Foram analisadas informações de 121 e 200 crianças Methods: Information was analyzed from 121 and 200 children assistidas pela unidade antes e após sua certificação, followed-up at the healthcare center before and after certification, respectivamente. Classificou-se o tipo de alimentação em respectively. Type of feeding was classified as exclusive aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante breastfeeding, predominant breastfeeding or breastfeeding, and the e aleitamento materno, e utilizou-se a 10ª Classificação Internacional 10th International Classification of Diseases was used to classify the de Doenças para categorização das queixas que motivaram as complaints causing consultations. consultas de puericultura. Results: A statistically significant increase was observed in the Resultados: Observou-se um aumento estatisticamente prevalence of exclusive breastfeeding, both among those less than 4 significativo da prevalência de aleitamento materno exclusivo tanto nos menores de 4 meses (68 versus 88%; p < 0,0001) quanto entre months old (68 vs. 88%; p < 0.0001) and among children aged from as crianças com idade entre 4 e 6 meses (41 versus 82%; p < 4 to 6 months (41 vs. 82%; p < 0.0001). Furthermore, an impressive 0,0001). Além disso, foi expressivo o aumento da prevalência de increase was observed in the prevalence of breastfeeding in children aleitamento materno em crianças maiores de 6 meses, more than 6 months old, especially those aged 9 to 12 months (24 especialmente entre os 9 e 12 meses de vida (24 versus 82%; p < vs. 82%; p < 0.0001). After certification, there was also a reduction 0,0001). Houve, também, diminuição nas consultas motivadas por in the number of consultations motivated by some type of disease alguma doença após a certificação da unidade nos lactentes com mais among infants more than 4 months old. de 4 meses. Conclusion: Implementation of the Breastfeeding Friendly Conclusão: A implantação da Iniciativa Unidade Básica Amiga Primary Care Initiative proved to be an important strategy for da Amamentação mostrou-se estratégia importante para o aumento increasing the rate of breastfeeding and reducing consultations due das taxas de aleitamento materno e para a diminuição de consultas to disease among infants less than one year old cared for at this health motivadas por doenças nos lactentes menores de 1 ano assistidos center. nesta unidade. J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153: Aleitamento materno, atenção J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153: Breastfeeding, primary básica à saúde, saúde da criança, saúde pública. healthcare, child health, public health. 1. Doutoranda em Saúde Pública, Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ. 2. Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ. 3. Mestre, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ. 4. Doutoranda em Saúde da Criança e da Mulher, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ. Não foram declarados conflitos de interesse associados à publicação deste artigo. Como citar este artigo: Cardoso LO, Vicente AS, Damião JJ, Rito RV. The impact of implementation of the Breastfeeding Friendly Primary Care Initiative on the prevalence rates of breastfeeding and causes of consultations at a basic healthcare center. J Pediatr (Rio J). 2008;84(2):147-153. Artigo submetido em 22.10.07, aceito em 21.01.08. doi:10.2223/JPED.1774 147
  • 2. 148 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. Introdução extensão da duração do AM13. Essa revisão permitiu a propo- sição dos “Dez Passos para o Sucesso da Amamentação na A amamentação é uma das principais práticas que promo- Atenção Básica à Saúde”, que recomendam desde a criação vem a saúde, estando associada à diminuição de doenças e de uma norma escrita, capacitação e treinamento de todos mortalidade na infância, com reflexos positivos durante toda os profissionais da UBS até o acolhimento e valorização das a vida1-5. Apesar da promoção da amamentação ser alvo de preocupações e dúvidas das gestantes e familiares sobre a políticas públicas no Brasil, a prevalência de aleitamento prática da amamentação. materno (AM) ainda não corresponde à preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda esta Para verificação do impacto da iniciativa, foram avaliadas prática como forma de alimentação exclusiva até os 6 meses, duas coortes de crianças menores de 1 ano assistidas pela e associada a outros alimentos até os 2 anos ou mais6. puericultura da UBS, das quais foram obtidas informações de seus prontuários em períodos retrospectivos distintos. O pri- Apesar de 71% das crianças brasileiras iniciarem a ama- meiro período datou de maio de 2001 a maio de 2002, 1 ano mentação no primeiro dia de vida, o início do desmame é pre- antes da data de certificação da UBS com o título IUBAAM. coce7. Contudo, estudos realizados nas últimas 3 décadas no Este período foi escolhido para evitar influência nos desfe- Brasil mostram que a duração mediana do AM passou de 2,5 chos analisados, devido a uma intensificação dos treinamen- meses em 1975 para 9,9 meses em 1999, caracterizando, tos com a equipe de saúde para certificação, após maio de assim, o resgate desta prática em nível nacional. Adicional- 2002. O segundo período de coleta de dados foi realizado mente, observou-se um aumento na prática do AM exclusivo entre maio de 2003 a maio de 2004, logo após a certificação (AME) entre os lactentes menores de 4 meses, que passou de da UBS. 3,6% em 1986 para 35,6% em 19998. Estudos recentes rea- lizados em alguns municípios brasileiros, como Botucatu e Rio Foram incluídas no estudo todas as crianças atendidas na de Janeiro, também têm verificado o aumento da prática de UBS pelo menos uma vez, em cada faixa etária de interesse AME entre crianças menores de 6 meses e de AM no primeiro (descritas a seguir). ano de vida9,10. A fonte de dados foi os prontuários das crianças elegíveis No Estado do Rio de Janeiro, uma das estratégias mais para o estudo, sendo o registro das informações realizado pelo recentes adotadas na política de promoção do AM é a Inicia- segundo autor, com uso de formulário previamente elabo- tiva Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM). Esta rado. Foram coletadas as seguintes informações: data de nas- iniciativa tem por objetivo a promoção, proteção e apoio ao cimento, datas das consultas, idade da mãe, motivo da AM, por meio da mobilização das unidades básicas de saúde consulta e tipo de alimentação no momento da consulta. (UBS) para a adoção dos “Dez Passos para o Sucesso da Ama- A faixa etária de interesse dos lactentes foi categorizada mentação na Atenção Básica à Saúde”. Além disso, conjuga em 0 a 3,9; 4 a 5,9; 6 a 8,9 e 9 a 12 meses. A idade materna às suas ações um importante papel de suporte às famílias que, foi agrupada nas seguintes faixas etárias: ≤ 19 anos, entre por meio das UBS, em conjunto com os hospitais, pode tornar 20 e 34 anos e ≥ 35 anos. Para a classificação do tipo de ali- o AM uma prática universal, contribuindo, assim, para a saúde mentação, foram adotadas as definições estabelecidas pela e bem estar dos bebês e suas mães11. OMS14: Este estudo tem por objetivo comparar as prevalências de - AME: crianças que recebiam somente leite materno, sem AM e das queixas principais nas consultas de puericultura de água, chá, suco, outro leite ou outros alimentos; uma UBS da rede municipal de saúde da cidade do Rio de - AM predominante (AMP): crianças que recebiam leite Janeiro nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM, materno com água e/ou chá e/ou sucos, sem outros leites visando verificar o impacto da iniciativa sobre esses ou alimentos; desfechos. - AM: crianças que recebiam leite materno com ou sem outra forma de alimentação. Métodos Ressalta-se que os profissionais de saúde na UBS em A UBS do presente estudo localiza-se na zona oeste do estudo receberam treinamento prévio sobre a valorização, município do Rio de Janeiro e atende, em média, 380 crianças adequação e regularidade do registro do tipo de alimentação menores de 1 ano a cada mês no serviço de puericultura. Essa da criança segundo padronização das categorias de aleita- unidade foi a primeira a receber o título da IUBAAM no muni- mento já apresentadas, conferindo, assim, a factibilidade do cípio, em maio de 2003, após passar por um conjunto de inter- uso desta variável com relativa confiança. venções e avaliações desde o ano de 2001, procedimento regulamentado na resolução SES nº 2.673, de 02/03/0512. A Os desfechos de saúde que motivaram a consulta foram iniciativa foi formulada a partir de uma revisão sistemática de classificados conforme a Classificação Internacional de Doen- estudos publicados sobre alimentação infantil, entre 1980 e ças (CID-10)15, utilizada pela rede municipal de saúde do Rio 1999, para identificação de estratégias e procedimentos ade- de Janeiro no momento do estudo. Resultaram desta classifi- quados à rede básica de saúde que tivessem efetividade na cação as seguintes categorias: acompanhamento de rotina
  • 3. Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 149 Tabela 1 - Distribuição da população estudada, segundo sexo da criança e idade materna, nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM em uma UBS do município do Rio de Janeiro Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Variáveis n % n % p Sexo da criança Feminino 63 52,1 98 49,0 Masculino 58 47,9 102 51,0 0,59 Idade materna (anos) ≤ 19 11 16,9 35 23,5 20 a 34 49 75,4 98 65,8 ≥ 35 05 7,7 16 10,7 0,38 IUBAMM = Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação; UBS = unidade básica de saúde. (assintomático); diarréia; infecções das vias respiratórias Comparando o motivo das consultas, antes e após o cre- (IVAS) e outras. denciamento da UBS, observou-se que, em todas as faixas etárias (Tabela 3), houve uma diminuição estatisticamente O programa utilizado para a entrada e análise dos dados significativa nas consultas motivadas por alguma doença, foi o Epi-Info versão 6.0416. Os resultados foram compara- após a certificação da UBS como Unidade Básica Amiga da dos no período pré e pós-implantação da IUBAAM. Para com- Amamentação, principalmente para os lactentes com mais de paração das proporções, utilizou-se o teste qui-quadrado e 4 meses de idade. Nesta mesma faixa etária, ressaltou-se a consideraram-se diferenças estatisticamente significantes redução em mais da metade das consultas cuja queixa prin- valores de p < 0,05. cipal era a diarréia. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Ao serem analisadas as proporções dos desfechos de Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, saúde (motivos das consultas) nos menores de 4 meses e todos os procedimentos foram aprovados sem restrições. segundo o tipo de alimentação da criança, observou-se que Resultados houve um aumento das consultas de rotina (assintomáticos) e uma diminuição das consultas cuja queixa era diarréia após Após aplicação do critério de inclusão, foram analisados o recebimento do título da IUBAAM. Estes resultados apre- 121 e 200 prontuários referentes aos períodos pré e pós- sentam diferenças estatisticamente significativas entre as certificação da UBS, respectivamente. Não foram registradas crianças que estavam em AME e AM, como pode ser visto na perdas, pois todos os prontuários avaliados dispunham das Figura 1. informações necessárias para análise. É possível observar que o perfil da população estudada foi similar nos dois momen- Discussão tos, segundo as variáveis sexo da criança e idade materna (p = 0,59; p = 0,38), conforme descrito na Tabela 1. O presente estudo apresentou resultados positivos obser- vados após implantação da estratégia IUBAAM, tanto no que Observou-se, como mostra a Tabela 2, que houve diz respeito ao aumento da proporção de crianças amamen- aumento estatisticamente significativo da prevalência de AME tadas, principalmente de forma exclusiva em menores de 6 nos menores de 6 meses quando comparados os períodos pré meses, quanto sobre a diminuição da freqüência de consul- e pós-implantação da IUBAAM (p < 0,0001). Ressalta-se que, tas motivadas por morbidades comuns entre lactentes na UBS para as crianças com idade entre 4 e 6 meses, a prevalência estudada. Esses resultados são relevantes para promoção da de AME dobrou. Além disso, nota-se uma diminuição da pre- saúde infantil, bem como para a prevenção de agravos valência de AMP, tanto entre os menores de 4 meses quanto comuns na atenção à saúde da criança. entre as crianças com idade entre 4 e 6 meses (p < 0,0001). Chamou atenção, também, o aumento da prevalência de AM Sobre as mudanças observadas na prevalência de AME em crianças maiores de 6 meses (p < 0,0001), especial- entre os menores de 4 meses, observou-se que, mesmo no mente entre os 9 e 12 meses de vida (24 versus 82%). período anterior ao credenciamento, esta já era superior
  • 4. 150 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. Tabela 2 - Tipo de alimentação das crianças segundo faixa etária nos períodos pré e pós-certificação da IUBAAM em uma UBS do município do Rio de Janeiro AME* AMP† AM‡ Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Faixa etária (meses) n % n % n % n % n % n % <4 82 68,0 175 88,0 16 13,0 6 3,0 116 96,0 190 95,0 4-5,9 50 41,0 163 82,0 14 12,0 1 1,0 104 86,0 189 94,0 6-8,9 - - - - - - - - 69 57,0 172 86,0 9-12 - - - - - - - - 29 24,0 164 82,0 AM = aleitamento materno; AME = aleitamento materno exclusivo; AMP = aleitamento materno predominante; IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação; UBS = unidade básica de saúde. * p < 0,001 em todas as faixas etárias. † p < 0,0001 em todas as faixas etárias. ‡ p < 0,001 em todas as faixas etárias, exceto para menores de 4 meses. Tabela 3 - Freqüência de desfechos de saúde que motivaram a consulta na puericultura segundo faixa etária da criança, em períodos pré e pós-certificação da IUBAAM em uma UBS do município do Rio de Janeiro Desfecho de saúde (%) Assintomático* Diarréia† IVAS‡ Outros Faixa etária (meses) Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM Pré-IUBAAM Pós-IUBAAM <4 74,0 91,0 12,0 6,0 8,0 1,0 5,0 4,0 4-5,9 58,0 85,0 28,0 6,0 7,0 3,0 7,0 6,0 6-8,9 44,0 72,0 41,0 12,0 6,0 5,0 9,0 11,0 9-12 41,0 72,0 38,0 11,0 11,0 6,0 11,0 12,0 IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação; IVAS = infecções das vias respiratórias; UBS = unidade básica de saúde. * p < 0,0001 em todas as faixas etárias. † p < 0,0001 em todas as faixas etárias, exceto para menores de 4 meses. ‡ p < 0,01 somente entre os menores de 4 meses. (68%) quando comparada às prevalências de AME no muni- de alimentação. Nos estudos do Rio de Janeiro e São Paulo, cípio do Rio de Janeiro (31,0%)10 e também em municípios utilizou-se questionário padronizado e testado para constru- de São Paulo, onde a maior prevalência de AME encontrada ção dos indicadores do tipo de aleitamento. No presente para esta faixa etária foi de 30%17. Tal diferença pode ser estudo, utilizaram-se dados secundários com base em regis- explicada, em parte, pela heterogeneidade entre as popula- tros dos profissionais, metodologia que seria mais suscetível ções estudadas. Tanto no município do Rio de Janeiro quanto a erros, que gerariam prevalências de AME superestimadas. nos municípios de São Paulo, as amostras são representati- Contudo, ressalta-se que a maioria dos profissionais de saúde vas da população menor de 1 ano que é vacinada em campa- desta UBS, mesmo antes da implantação de todos os proce- nhas dos dias nacionais de vacinação, sendo compostas por dimentos e normas da IUBAAM, valorizava o registro ade- diferentes estratos sociais e econômicos, o que não é o caso quado e regular das informações nos prontuários e da população do presente estudo. desenvolvia sistematicamente ações de incentivo e manuten- Outra justificativa complementar para esta diferença pode ção do AME, como, por exemplo, a implantação do grupo de ser a adoção de metodologias distintas para aferição do tipo acolhimento e orientação para as gestantes assistidas na UBS
  • 5. Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 151 100 amamentada no segundo período do estudo (82%), quando 90 85,4 94,9 92,6 76,7 comparada com resultados do município do Rio de Janeiro 80 70 (68,6%)10 e com dados nacionais (37,0%)8. A manutenção 60 56,3 do AM até o segundo ano de vida compõe o conjunto de reco- 50,0 50 43,8 mendações da IUBAAM12 e das recomendações do Ministério 40 33,3 da Saúde para alimentação de crianças menores de 2 anos19. 30 20,7 Essa prática vem sendo apontada como possível fator de pro- 20 11,0 10 3,4 4,2 teção contra a obesidade na fase escolar, uma preocupação 0 cada vez mais freqüente no campo da saúde coletiva, devido AME* AMP AM* ao risco aumentado que essas crianças têm de tornar-se adul- Assintomático (pré-IUBAAM) Assintomático (pós-IUBAAM) tos obesos e em razão das várias condições mórbidas asso- Diarréia (pré-IUBAAM) Diarréia (pós-IUBAAM) ciadas à obesidade20,21. * p < 0.05 Outro resultado significativo diz respeito às mudanças nas AM = aleitamento materno; AME = aleitamento materno exclusivo; AMP = aleitamento materno predominante; IUBAAM = Iniciativa Unidade Básica queixas principais das consultas de puericultura na popula- Amiga da Amamentação. ção estudada. Houve aumento do número de atendimento a Figura 1 - Freqüência (%) de desfechos de saúde que motivaram crianças sem queixas e que procuravam a UBS para o acom- a consulta na puericultura segundo tipo de alimentação panhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Além em crianças menores de 4 meses nos períodos pré e disso, constatou-se diminuição de consultas cuja queixa prin- pós-certificação da IUBAAM em uma unidade básica de saúde do município do Rio de Janeiro cipal era a diarréia. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, as principais causas associadas à mortalidade infantil, excluindo as causas associadas às afecções perina- tais, malformações congênitas e anomalias são as doenças desde sua abertura. É plausível, portanto, que mesmo que infectocontagiosas22,23. No município do Rio de Janeiro, a erros tenham ocorrido, provavelmente não foram de grande doença diarréica não constitui uma causa relevante de morte magnitude. em menores de 1 ano. Todavia, este agravo ainda produz um Entre os 4 e 6 meses de idade, a prevalência de AME é alto número de inscrições no Programa de Tratamento da Diar- menor quando comparada à observada em menores de 4 réia Persistente, que, em 2003, foi de 556 crianças24. Por- meses. Alguns autores sugerem que esta diferença se deva tanto, ações que promovam a diminuição de consultas provavelmente ao retorno das mães ao trabalho, uma vez que motivadas por diarréia devem ser valorizadas na atenção inte- o período legal da licença maternidade é de 120 dias conse- gral à saúde da criança. 18 cutivos . Contudo, a proporção de crianças entre 4-6 meses Analisando o perfil das queixas das consultas segundo tipo amamentadas exclusivamente tornou-se mais próxima da de alimentação, também foram observadas mudanças para observada entre os menores de 4 meses após o credencia- as crianças que estavam em AME e AM. Acredita-se que a mento da UBS como Unidade Básica Amiga da Amamenta- diminuição na proporção de consultas motivadas por diar- ção. Possivelmente, isso resulta do reforço das orientações réias pode ser explicada, ao menos em parte, pelo aumento para o cumprimento do passo 3 (orientar as gestantes e mães da especificidade no diagnóstico deste agravo pelos profissio- sobre seus direitos e as vantagens do AM, promovendo a ama- nais (diminuindo assim o número de casos falso-positivos), mentação exclusiva até os 6 meses do bebê e complemen- uma vez que este tema compõe o conjunto de assuntos abor- tada até os 2 anos de vida ou mais) e do passo 6 (mostrar às dados nas capacitações para implementação da IUBAAM. gestantes e mães como amamentar e como manter a lacta- Ressalta-se que o pequeno número de crianças menores de 4 ção, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos) da 12 meses em AMP pré e pós-credenciamento da UBS (16 e seis, IUBAAM . respectivamente) pode ter contribuído para a não identifica- A redução significativa do AMP é outro resultado rele- ção de associação entre o tipo de alimentação e os motivos vante e sugere que a IUBAAM pode ser uma estratégia efe- das consultas nesta faixa etária. tiva para o atendimento das recomendações internacionais As mudanças observadas nas prevalências do tipo de ali- que fomentam a amamentação exclusiva até o sexto mês de 6 17 mentação da criança, sempre em favor das recomendações, vida . Venâncio et al. afirmaram que a alta prevalência de sugerem o potencial da estratégia IUBAAM para a promoção AMP no Brasil deveria ser encarada como um sinal de alerta e manutenção do AM. Estudos realizados em outras localida- para as autoridades de saúde, a fim de subsidiar ações edu- des do país, com diferentes metodologias e tamanhos amos- cativas às mães, com informações sobre os efeitos nocivos trais, também observaram resultados positivos (de da administração de líquidos não nutritivos nos primeiros magnitudes iguais ou menores) sobre a proporção de AME, meses de vida da criança. quando o lócus das ações era a UBS, priorizando o investi- Quanto à prevalência de AM entre os menores de 12 mento em treinamento e sensibilização dos profissionais25- meses, notou-se que uma maior proporção de crianças era 28. A potencialidade desta estratégia é justificada por sua
  • 6. 152 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. fundamentação em ações consideradas efetivas, sua factibi- 2. Habicht JP, DaVanzo J, Butz WP. Does breastfeeding really save lidade de implementação pela UBS e pelo papel reflexivo que lives, or are apparent benefits due to biases? Am J Epidemiol. 1986;123:279-90. exerce sobre a equipe quanto às práticas adotadas no acom- panhamento das gestantes, mães e bebês, assim como de 3. Monteiro CA, Rea M, Victoria C. Can infant mortality be reduced by promoting breastfeeding? Evidence from São Paulo City. suas famílias. Health Policy Plan. 1990;5:23-9. Entretanto, cabe ressaltar algumas limitações de ordem 4. Newman J. How breast milk protects newborns. Sci Am. 1995; metodológica do estudo. Por ser um estudo que utilizou base 4:76-9. de dados secundária, poucas variáveis puderam ser utiliza- 5. Ravelli AC, van der Meulen JH, Osmond C, Barker DJ, Bleker OP. das na comparação dos grupos pré e pós-implementação da Infant feeding and adult glucose tolerance, lipid profile, blood IUBAAM (sexo da criança e idade da mãe). Não se sabe, por- pressure, and obesity. Arch Dis Child. 2000;82:248-52. tanto, se potenciais variáveis de confusão, principalmente as 6. World Health Organization. The optimal duration of exclusive relacionadas à assistência ao parto (tipo de parto, tipo de hos- breastfeeding. http://www.who.int/nutrition/publications/ pital que realizou o parto – público ou privado, signatário da optimal_duration_of_exc_bfeeding_report_eng.pdf. Access: 12/09/2007. Iniciativa Hospital Amigo da Criança ou não), estiveram dis- tribuídas de forma semelhante nos dois períodos do estudo. É 7. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Pesquisa nacional razoável supor que outras características da criança (peso ao sobre demografia e saúde 1996. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: BEMFAM; 1999. nascer) e da família (presença de companheiro no domicílio, nível de escolaridade e renda, condições do domicílio) se man- 8. Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa de prevalência do aleitamento materno nas capitais e no Distrito Federal. Brasília: tiveram semelhante nas populações estudadas nos dois perí- Ministério da Saúde; 2001. odos do estudo. A não aferição de variáveis que podem ter 9. Ferreira L, Parada CM, Carvalhaes MA. Tendência do aleitamento contribuído para mudanças nas prevalências dos desfechos materno em município da região centro-sul do estado de São estudados não nos permite afirmar que os resultados sejam Paulo: 1995-1999-2004. Rev Nutr. 2007;20:265-73. exclusivamente devidos à implementação da IUBAAM. 10. Castro IR, Silva MA, Cardoso LO, Damião JJ, Rito RV, Engstrom Ressalta-se, ainda, que a extrapolação dos resultados obser- EM. Evolução do Aleitamento Materno no Município do Rio de vados neste estudo para outras localidades merece cautela, Janeiro no período de 1996 a 2003. Rio Estudos. 2004;136. uma vez que o mesmo foi realizado em uma localidade espe- http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/22_ cífica do município do Rio de Janeiro. Entretanto, apesar das evolução%20do%20aleitamento%20materno%20de%20 1996%20a%202003.PDF. Acesso: 05/02/2007. limitações descritas, é notória a mudança nos desfechos estu- dados após a certificação da IUBAAM na UBS avaliada. 11. Oliveira MI, Camacho LA, Souza IE. Promoção, proteção e apoio à amamentação na atenção primária à saúde no Estado do Rio Conclui-se que a IUBAAM é uma estratégia que contribui de Janeiro, Brasil: uma política de saúde pública baseada em para o aumento das prevalências de AME e AM e diminuição evidência. Cad Saude Publica. 2005;21:1901-10. do AMP e das consultas cuja queixa principal era diarréia, em 12. Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Resolução SES lactentes menores de 1 ano assistidos nesta UBS da rede Nº 2.673 de 02 de março de 2005. Rio de Janeiro: Secretaria de municipal de saúde do Rio de Janeiro. Nossa experiência no Estado de Saúde do Rio de Janeiro; 2005. http:// www.saude.rj.gov.br/publicacoes/Res2673.shtml. Acesso: 04/ âmbito da gestão e da implementação da IUBAAM na atenção 10/2007. básica (unidades convencionais e equipes de saúde da famí- 13. de Oliveira MI, Camacho LA, Tedstone AE. Extending lia) neste município nos revela que esta é uma ferramenta breastfeeding duration through primary care: a systematic transformadora de processos de trabalho e nas concepções review of prenatal and postnatal interventions. J Hum Lact. 2001; de profissionais de saúde, trazendo assim um impacto signi- 17:326-43. ficativo na adoção e manutenção do AME e complementado 14. World Health Organization (WHO). United Nations Children’s até os 2 anos de vida ou mais. Fund. Indicators for assessing health facility practices that affect brestfeeding. Report of the joint WHO/UNICEF informal Agradecimentos interagency meeting. Geneve: WHO/UNICEF; 2001. Os autores agradecem à direção e a toda equipe de pro- 15. Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de fissionais do CMS Harvey Ribeiro de Souza Filho pelo apoio Doenças (CID 10). São Paulo: OPAS; 1995. prestado durante a realização do estudo e à Dra. Maria Inês 16. Dean A, Dean J, Burton A, Dicker R. Epi-info, version 6.04: word de Oliveira pela leitura minuciosa e pelas importantes suges- processing, data base and statistics program for epidemiology tões dadas em versão preliminar do manuscrito. on microcomputers. Atlanta, GA: CDC; 1990. 17. Venâncio SI, Escuder MM, Kitoko P, Rea MF, Monteiro CA. Freqüência e determinantes do aleitamento materno em municípios do Estado de São Paulo. Rev Saude Publica. 2002; 36:313-8. Referências 18. Vannuchi MT, Thomson Z, Escuder MM, Tacla MT, Vezozzo KM, de 1. Goldberg HI, Rodrigues W, Thomé AM, Janowitz B, Morris L. Infant Castro LM, et al. Perfil do aleitamento materno em menores de Mortality and breastfeeding in North-Eastern Brazil. Popul Stud um ano no Município de Londrina, Paraná. Rev Bras Saude Mater (Camb). 1984;38:105-15. Infant. 2005;5:155-62.
  • 7. Impacto da IUBAAM em uma unidade básica de saúde - Cardoso LO et al. Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 2, 2008 153 19. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. 26. Barros FC, Semer TC, Tonioli Filho S, Victora CG. Avaliação do Organização Pan Americana de Saúde. Guia alimentar para impacto de Centros de Lactação sobre padrões de amamentação, crianças menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. morbidade e situação nutricional: um estudo de coorte. Rev Bras Epidemiol. 2002;5:5-14. 20. Siqueira RS, Monteiro CA. Amamentação na infância e obesidade na idade escolar em famílias de alto nível socioeconômico. Rev 27. Faleiros JJ, Kalil G, Casarin DP, Laque PA Jr, Santos IS. Avaliação Saude Publica. 2007;41:5-12. do impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva. Cad Saude Publica. 2005;21:482-9. 21. Balaban G, Silva GA. Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16. 28. Lana AP, Lamounier JA, César CC. Impacto de um programa para promoção da amamentação em um centro de saúde. J Pediatr 22. Brasil. Ministério da Saúde. Evolução da mortalidade infantil no (Rio J). 2004;80:235-40. Brasil. http://portal.saude.gov.br/saude. Acesso: 16/09/2007. 23. Victora C, Barros FC. A questão da sobrevivência infantil no mundo e sua relevância para as Américas. Cadernos ESP – Escola Saúde Pública Ceará. 2005;1:1-10. Correspondência: Letícia de Oliveira Cardoso 24. Rocha M. PRODIAPE: Práticas Pediátricas. São Paulo: Atheneu; Escola Nacional de Saúde Pública 2006. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde 25. Narchi NZ, Fernandes RA, Gomes MM, Queiroz ML, Higasa DN. Rua Leopoldo Bulhões, 1480/813, Manguinhos Análise da efetividade de um programa de incentivo ao CEP 21041-210 – Rio de Janeiro, RJ aleitamento materno exclusivo em comunidade carente na Tel.: (21) 2598.2619, (21) 2475.0515, (21) 8148.5670 cidade de São Paulo. Rev Bras Saude Mater Infant. 2005; Fax: (21) 2270.6772 5:87-92. E-mail: leticiaocar@ensp.fiocruz.br