SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 16
CULTURA

Música e Cinema
Retrospectiva Cultural
  Anos 50
http://www.youtube.com/watch?v=nRN3duE2FOI

  Anos 60
http://www.youtube.com/watch?v=AlRXYAxhyYM

  Anos 70
http://www.youtube.com/watch?v=yrCglE6M0ks

  Anos 80
http://www.youtube.com/watch?v=r54oRZBjwtE

  Anos 90
http://www.youtube.com/watch?v=wKvSmXxmRTI
Movimentos Musicais no Brasil
                                             http://www.youtube.com/watch?v=gzx
   1900-1920 – NASCE O SAMBA
   1920-1930 – A ERA DO RÁDIO               http://www.youtube.com/watch?v=xH
   DÉCADA DE 1940 – MÚSICA DE RAIZ
   DÉCADA DE 1950 – BOSSA NOVA              http://www.youtube.com/watch?v=SE
   DÉCADA DE 1960 – A ERA DOS FESTIVAIS
      Jovem Guarda                           http://www.youtube.com/watch?
      Tropicalismo

      MPB (músicas de protesto)             http://www.youtube.com/watch?v=Zb
   DÉCADA DE 1970 – DIVERSIDADE
                                              http://www.youtube.com/watch?v=hm
    MUSICAL
      MPB (nova geração)                    http://www.youtube.com/watch?v=PD
      Samba

      Rock
                                              http://www.youtube.com/watch?v=5g

   DÉCADA DE 1980 – ROCK E VANGUARDA
                                             http://www.youtube.com/watch?v=U0
   DÉCADA DE 1990 – RITMOS POPULARES
      Axé Music, Sertanejo, Funk Carioca,
                                             http://www.youtube.com/watch?v=Wl
       Mangue Beat, Rap, Rock
   2000-2010 – NOVOS NOMES
DÉCADA DE 1950 – BOSSA NOVA
   A suavização rítmica e as harmonias mais sofisticadas, introduzidas
    no samba pelo samba-canção contribuem para o aparecimento da
    bossa nova.
   Nesse período, o jazz norte-americano já influencia intérpretes
    como Dick Farney, Lúcio Alves e Johnny Alf, este também
    compositor.
   Um dos marcos desse movimento é o disco Canção do Amor
    Demais, de Elizete Cardoso. Nele atuam, em especial na faixa
    Chega de Saudade, os três personagens mais importantes da bossa
    nova: Tom Jobim (o autor da música), o poeta Vinicius de Morais e
    João Gilberto, que cria um estilo muito pessoal de acompanhamento
    ao violão. Pouco depois dessa gravação, João Gilberto gravou seu
    primeiro disco, Chega de Saudade. A faixa-título foi sucesso no
    Brasil, lançando a carreira de João Gilberto e,por conseqüência,
    todo o movimento da bossa nova. Outros destaques do movimento
    são Carlos Lyra, Roberto Menescal e Ronaldo Boscoli.
DÉCADA DE 1960 – A ERA DOS FESTIVAIS
   Músicos ligados à bossa nova iniciam um movimento de
    revalorização do samba tradicional e da temática dos morros. Nara
    Leão grava músicas de Cartola e Nelson Cavaquinho.
   Em 1962, o Festival de Bossa Nova realizado no Carnegie Hall, em
    Nova York, dá projeção internacional ao gênero. Na mesma época,
    Celly Campello torna-se a primeira estrela nacional do rock, com os
    hits Estúpido Cupido e Banho de Lua, que levarão ao movimento
    chamado de jovem guarda. Em 1965, a TV realiza o primeiro
    Festival de Música Popular Brasileira. Em 1966 e 1967 são feitos
    outros dois pela TV Record, ambos em São Paulo. De 1966 a 1972,
    a TV Globo realiza o Festival Internacional da Canção, no Rio.
    Esses festivais revelam ao público músicos como Edu Lobo, Chico
    Buarque, Milton Nascimento e Elis Regina. A Record é palco da
    estréia do programa Jovem Guarda, que batiza o estilo. Com uma
    sonoridade próxima à do rock e letras descontraídas, a jovem
    guarda vira sucesso entre jovens e destaca Roberto Carlos, Erasmo
    Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Ronnie Von e Vanusa.
TROPICALISMO
   O tropicalismo surge no Festival da Record, em 1967, com os
    baianos Caetano Veloso (concorrente com Alegria, Alegria) e
    Gilberto Gil (com Domingo no Parque). O uso de guitarras de rock
    na apresentação causa rejeição de parte significativa do público.
    Como a plateia é sobretudo de universitários e os festivais
    aparecem como um espaço cultural de resistência ao regime militar,
    o uso das guitarras é visto como apoio à cultura vinda dos Estados
    Unidos. A polêmica se estende nos meses seguintes com uma
    contraposição entre o uso de violão e o da guitarra. O disco-
    manifesto Tropicalia ou Panis et Circencis (1968), com a presença
    de Nara Leão, Tom Zé, Gal Costa, Os Mutantes e do maestro
    Rogério Duprat, traz referências ao cantor Vicente Celestino, ao
    rock e à bossa nova e reafirma a posição do grupo sobre a falsa
    oposição entre as formas supostamente “puras” da música brasileira
    e as influências do pop internacional. Na música erudita, os
    principais compositores são Gilberto Mendes, Willy Corrêa de
    Oliveira, Júlio Medaglia e Rogério Duprat, os dois últimos com
    presença importante também na música popular.
Jorge Ben Jor
   Ele se interessou pela música quando a bossa nova ainda dominava o cenário artístico brasileiro e
    mundial. Como a maioria dos adolescentes daqueles tempos, seu ídolo era João Gilberto, cuja voz
    coloquial despertava sua admiração. Mas Jorge Menezes, conhecido no mundo inteiro como Jorge
    Ben Jor passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves. Em casa seus pais falavam de um
    certo Nelson Gonçalves que era crooner da orquestra de Severino Araújo. Ainda desta época
    lembra uma voz em especial, Cauby Peixoto que um dia, décadas depois, viria a gravar uma de
    suas canções, Dona Culpa Ficou Solteira.
   Jorge Ben Jor explodiu com a música Mas Que Nada e logo em seguida ratificou seu talento com
    outro grande sucesso, Chove Chuva. Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem
    com o samba tradicional.
   Na época do início da MPB, Jorge transitava como intérprete, pelos programas Fino da Bossa,
    comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues, Jovem Guarda, de Roberto Carlos e O Pequeno
    Mundo, de Ronnie Von. Eram terrivelmente antagônicos. Um artista que participava de um desses
    programas, imediatamente era proibido de cantar nos outros. A única exceção sempre foi Jorge
    Ben Jor. E quando a tropicália aconteceu como o mais inovador movimento artístico musical de
    nosso país, qual foi o único artista já consagrado que foi convidado e participou dos
    acontecimento? Ele, é claro, Jorge Ben Jor, presença obrigatória também no programa de televisão
    Divino Maravilhoso, apresentado pelos baianos Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa e dirigido
    por Fernando Faro e Antonio Abujamra.
   Da mesma forma e desde o final dos anos 60 até hoje, Jorge é o único compositor a ser gravado
    por artistas de todas as correntes musicais. Mas Que Nada está registrada nas vozes de Ella
    Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Julio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, José Feliciano, Fred Bongusto,
    Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro e em centenas de outras gravações de cantores e grupos
    musicais de dezenas de países do mundo.
DÉCADA DE 1970 – DIVERSIDADE MUSICAL
   O espaço aberto pelos festivais na TV e a disseminação dos televisores e
    de emissoras de rádio de alta freqüência (AM) e de freqüência modulada
    (FM) abrem espaço para uma nova geração de artistas. De Alagoas vem
    Djavan; do Ceará, Belchior, Fagner e Ednardo; de Pernambuco, Alceu
    Valença; da Paraíba, Zé Ramalho e Elba Ramalho; da Bahia, os Novos
    Baianos; do Rio de Janeiro, Luiz Melodia, Beth Carvalho e Luiz Gonzaga
    Júnior (Gonzaguinha); de São Paulo, Guilherme Arantes; de Minas Gerais,
    músicos que se ligam a Milton Nascimento, como Beto Guedes, Wagner
    Tiso, Toninho Horta e Lô Borges. No samba, sobressaem Paulinho da
    Viola, Martinho da Vila, Clementina de Jesus, Ivone Lara, João Bosco e
    Aldir Blanc. Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia e Clara Nunes firmam-
    se como as cantoras de maior prestígio na época.
   No meio da década, há uma onda de rock nacional pós-jovem guarda.
    Destacam-se Raul Seixas, Rita Lee e o grupo Tutti Frutti, Erasmo Carlos e
    sua Cia. Paulista de Rock, Made in Brazil, Casa das Máquinas, O Terço
    (RJ) e Almôndegas (RS). Nesse período, a banda paulistana Secos &
    Molhados ganha notoriedade em todo o país. Na música instrumental,
    destacam-se Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos e Egberto Gismonti, que
    obtém público e reconhecimento no Brasil e no exterior.
DÉCADA DE 1980 – ROCK E VANGUARDA
   Surge uma vanguarda paulistana, com temática urbana, que
    incorpora elementos eruditos e experimentais.
   Os expoentes são Arrigo Barnabé, Itamar Assunção e o grupo
    Rumo.
   Despontam grupos de rock de sucesso, como RPM, Legião Urbana e
    Renato Russo, Blitz, Ira, Engenheiros do Hawaii, Ultraje a Rigor,
    Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso, Titãs, Kid Abelha, Camisa
    de Vênus, Barão Vermelho e Cazuza. Surgem nomes como Lobão,
    Sandra de Sá, Leo Jaime, Marina Lima, Lulu Santos, Arnaldo
    Antunes. Na MPB, consolida-se a cantora Simone, além de novos
    artistas, como Fátima Guedes e Zizi Possi.




   No fim da década, o grupo paraense Kaoma faz sucesso
    internacional com a lambada, iniciando uma onda de ritmos
    dançantes.
DÉCADA DE 1990 – RITMOS POPULARES
   O Brasil volta-se para seus ritmos, e cerca de 80% do que se vende e
    ouve é música popular brasileira. Os gêneros de maior sucesso são o
    pagode – Só pra Contrariar, Negritude Júnior, Zeca Pagodinho, - a
    axé music, com Daniela Mercury e o grupo É o Tchan, e a música
    sertaneja, com Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano e
    Chitãozinho & Xororó. Surge o rap, um gênero de declamação rítmica
    e musical que faz parte da cultura do hip-hop, com destaque para o
    grupo Racionais MC’s e Rappin Hood. Em Pernambuco, emerge o
    movimento mangue beat, de Chico Science & Nação Zumbi, e,no Rio,
    o funk carioca, com Claudinho e Buchecha e Latino. Em 1997, a
    “paradinha funk” é introduzida no Carnaval por Mestre Jorjão, da
    Escola de Samba Viradouro. No rock, surgem as bandas Cidade Negra,
    Los Hermanos, Skank, Raimundos, Jota Quest e Charlie Brown Jr. A
    banda mineira Sepultura consolida nome e carreira no exterior. Na
    MPB despontam Adriana Calcanhotto, Cássia Eller, Fernanda Porto,
    Marisa Monte, Chico César, Carlinhos Brown, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro,
    Lenine, Mônica Salmaso, Renato Braz e o virtuose do violão Yamandu
    Costa.
2000-2010 – NOVOS NOMES
   Maria Rita, filha de Elis Regina, destaca-se com seu primeiro disco,
    Bebel Gilberto, também filha de cantores (João Gilberto e Miúcha),
    consolida seu nome no Brasil e no exterior. Entre os novos artistas,
    destacam-se Ana Cañas, Ceumar, Céu, Fernanda Cunha, Mariana
    Aydar, Bruna Caram e Vanessa da Mata, revelando certo predomínio
    de vozes femininas na MPB.
CINEMA
DÉCADA DE 1960 – CINEMA NOVO
 No Brasil, Anselmo Duarte dirige O Pagador de Promessas (1962), que

  ganha a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Vidas Secas (1963), de
  Nelson Pereira dos Santos, é o marco do Cinema Novo, movimento com a
  proposta de filme de autor, de baixo custo, preocupado com a realidade e
  a cultura nacionais.      O cineasta mais identificado com a estética
  provocativa do cinema novo é Glauber Rocha, diretor de Deus e o Diabo
  na Terra do Sol (1963) e Terra em Transe (1967). José Mojica Marins
  roda À Meia Noite Levarei sua Alma (1964), em que representa o coveiro
  Zé do Caixão, personagem bizarro com unhas longas. Rogério Sganzerla
  dirige O Bandido da Luz Vermelha (1968), fita ligada à estética
  underground. Em 1969 é fundada a Embrafilme, empresa estatal
  incumbida de distribuir e financiar produções nacionais.
DÉCADA DE 1970 – FILMES-MULTIDÃO
 No Brasil, com O Trapalhão no Planalto dos Macacos (1976), tem início a

  carreira de sucesso no cinema do grupo Os Trapalhões. Seu líder, Renato
  Aragão, protagoniza dezenas de filmes no decorrer dos anos, vistos pó
  cerca de 100 milhões de pessoas. É o conjunto de maior bilheteria no
  cinema brasileiro. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno
  Barreto, obtém 10,7 milhões de espectadores, recorde de bilheteria por
  34 anos.
DÉCADA DE 1980
 O filme Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman, leva o

  Leão de Ouro em Veneza. Pixote – A Lei do Mais Fraco (1981), de
  Hector Babenco, também ganha prêmios internacionais. Suzana
  Amaral filma A Hora da Estrela (1985) e a protagonista, Marcélia
  Cartaxo, é eleita a melhor atriz no Festival de Berlim.

DÉCADA DE 1990
 No Brasil, com a extinção da Embrafilme no governo Collor, o

  cinema passa por um período crítico. A retomada ocorre apenas
  depois do surgimento de uma nova Lei de audiovisual, em 1993.
  Em 1997, as Organizações Globo criam a Globo Filmes, que produz
  24 filmes entre 1998 e 2003, ano em que 90% da receita de filmes
  brasileiros leva a sua chancela. Depois de obter o Urso de Ouro no
  Festival de Berlim, entre outros prêmios, Central do Brasil, de
  Walter Salles, é indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de
  1999, e Fernanda Montenegro, ao de melhor atriz.
ANOS 2000
 No Brasil, o público cresce de 72 milhões de espectadores em 2000

  para 112,7 milhões em 2009. Em 2001 é criada a Agência Nacional
  de Cinema (Ancine), e no ano seguinte Cidade de Deus, de Fernando
  Meirelles, tem mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e direitos
  de distribuição vendidos a 62 países. Diários de Motocicleta (2004),
  de Walter Salles, recebe 25 prêmios internacionais, entre eles o Oscar
  de melhor canção. A atriz Sandra Corveloni ganha o prêmio de
  melhor atriz no Festival de Cannes 2008 por sua atuação em Linha de
  Passe, filmado no Brasil por Salles. Meirelles faz sua estréia
  internacional com O Jardineiro Fiel (2005), que ganha o Oscar de
  melhor atriz coadjuvante, e prossegue sua carreira com a adaptação
  do romance de José Saramago Ensaio Sobre a Cegueira (2008). Em
  2007, Tropa de Elite, de José Padilha, divide a crítica ao tratar da
  violência policial, mas é sucesso de público e leva o Urso de Ouro do
  Festival de Berlim 2008. Em 2009, a comédia Se eu Fosse Você 2, de
  Daniel Filho (Globo Filmes), alcança 6,1 milhões de espectadores e
  quebra o recorde da década. Em 2010, Tropa de Elite 2, de José
  Padilha, lançado em outubro, bate o recorde histórico de bilheteria do
  cinema brasileiro, com 10,7 milhões de espectadores até o início de
  dezembro, superando Dona Flor, de 1976.
PRÊMIOS CINEMATOGRÁFICOS

   No século XX, diversos países criaram premiações para o cinema, a
    fim de estimular a produção de filmes nacionais e divulgar sua
    cultura no exterior. Algumas premiações com o tempo, ganharam
    caráter de e prestígio internacional, com destaque para o Oscar,
    nos Estados Unidos, e os festivais de Berlim, na Alemanha, de
    Cannes, na França, e de Veneza, na Itália. No Brasil, destacam-
    se os festivais de cinema de Gramado (RS) e de Brasília (DF), a
    Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Festival
    Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, o festival de
    animação Anima Mundi e o festival de documentários É Tudo
    Verdade.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Bossa Nova 8ªB
Bossa Nova   8ªBBossa Nova   8ªB
Bossa Nova 8ªB
 
JOVEM GUARDA
JOVEM GUARDAJOVEM GUARDA
JOVEM GUARDA
 
Bossa Nova e Tropicália - Arte.
Bossa Nova e Tropicália - Arte.Bossa Nova e Tropicália - Arte.
Bossa Nova e Tropicália - Arte.
 
CULTURA BRASILEIRA DE 50 A 80
CULTURA BRASILEIRA DE 50 A 80CULTURA BRASILEIRA DE 50 A 80
CULTURA BRASILEIRA DE 50 A 80
 
A CARA NOVA DA MPB
A CARA NOVA DA MPBA CARA NOVA DA MPB
A CARA NOVA DA MPB
 
Jovem Guarda
Jovem GuardaJovem Guarda
Jovem Guarda
 
Samba e a mpb
Samba e a mpbSamba e a mpb
Samba e a mpb
 
Seminário sobre a historia da música brasileira
Seminário sobre a historia da música brasileiraSeminário sobre a historia da música brasileira
Seminário sobre a historia da música brasileira
 
Rock Brasileiro
Rock BrasileiroRock Brasileiro
Rock Brasileiro
 
Bossa nova
Bossa novaBossa nova
Bossa nova
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileira
 
Rock ApresentaçãO
Rock ApresentaçãORock ApresentaçãO
Rock ApresentaçãO
 
Matilha Cultural
Matilha CulturalMatilha Cultural
Matilha Cultural
 
Estudando a MPB
Estudando a MPBEstudando a MPB
Estudando a MPB
 
Musica urbana
Musica urbana Musica urbana
Musica urbana
 
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda24.mpb 1965-1969 jovemguarda
24.mpb 1965-1969 jovemguarda
 
Olido
OlidoOlido
Olido
 
Bossa Nova
Bossa NovaBossa Nova
Bossa Nova
 
Breve história da mpb 2012
Breve história da mpb 2012Breve história da mpb 2012
Breve história da mpb 2012
 
Turma 1002 - Bossa nova
Turma 1002 - Bossa novaTurma 1002 - Bossa nova
Turma 1002 - Bossa nova
 

Ähnlich wie Cultura

Ähnlich wie Cultura (20)

Mpb
MpbMpb
Mpb
 
Apresentação t3004
Apresentação t3004Apresentação t3004
Apresentação t3004
 
A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais
 
Origem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisOrigem dos generos musicais
Origem dos generos musicais
 
Música estilo musical
Música   estilo musicalMúsica   estilo musical
Música estilo musical
 
MPB NAS ESCOLAS.ppt
MPB NAS ESCOLAS.pptMPB NAS ESCOLAS.ppt
MPB NAS ESCOLAS.ppt
 
Trabalho De HistóRia Pop Brasileiro 8 ª B
Trabalho De HistóRia Pop Brasileiro   8 ª BTrabalho De HistóRia Pop Brasileiro   8 ª B
Trabalho De HistóRia Pop Brasileiro 8 ª B
 
Gêneros Musicais
Gêneros MusicaisGêneros Musicais
Gêneros Musicais
 
Música brasileira
Música brasileiraMúsica brasileira
Música brasileira
 
Apresentação bossa nova
Apresentação   bossa novaApresentação   bossa nova
Apresentação bossa nova
 
Trabalho das decadas de 60 e 70
Trabalho das decadas de 60 e 70Trabalho das decadas de 60 e 70
Trabalho das decadas de 60 e 70
 
Estilos Musicais
Estilos MusicaisEstilos Musicais
Estilos Musicais
 
Música brasileira
Música brasileiraMúsica brasileira
Música brasileira
 
Rock
RockRock
Rock
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRASEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
 
História do rock
História do rockHistória do rock
História do rock
 
Música Brasil
Música BrasilMúsica Brasil
Música Brasil
 
Música
MúsicaMúsica
Música
 
Rock
RockRock
Rock
 

Cultura

  • 2. Retrospectiva Cultural  Anos 50 http://www.youtube.com/watch?v=nRN3duE2FOI  Anos 60 http://www.youtube.com/watch?v=AlRXYAxhyYM  Anos 70 http://www.youtube.com/watch?v=yrCglE6M0ks  Anos 80 http://www.youtube.com/watch?v=r54oRZBjwtE  Anos 90 http://www.youtube.com/watch?v=wKvSmXxmRTI
  • 3. Movimentos Musicais no Brasil http://www.youtube.com/watch?v=gzx  1900-1920 – NASCE O SAMBA  1920-1930 – A ERA DO RÁDIO http://www.youtube.com/watch?v=xH  DÉCADA DE 1940 – MÚSICA DE RAIZ  DÉCADA DE 1950 – BOSSA NOVA http://www.youtube.com/watch?v=SE  DÉCADA DE 1960 – A ERA DOS FESTIVAIS  Jovem Guarda http://www.youtube.com/watch?  Tropicalismo  MPB (músicas de protesto) http://www.youtube.com/watch?v=Zb  DÉCADA DE 1970 – DIVERSIDADE http://www.youtube.com/watch?v=hm MUSICAL  MPB (nova geração) http://www.youtube.com/watch?v=PD  Samba  Rock http://www.youtube.com/watch?v=5g  DÉCADA DE 1980 – ROCK E VANGUARDA http://www.youtube.com/watch?v=U0  DÉCADA DE 1990 – RITMOS POPULARES  Axé Music, Sertanejo, Funk Carioca, http://www.youtube.com/watch?v=Wl Mangue Beat, Rap, Rock  2000-2010 – NOVOS NOMES
  • 4. DÉCADA DE 1950 – BOSSA NOVA  A suavização rítmica e as harmonias mais sofisticadas, introduzidas no samba pelo samba-canção contribuem para o aparecimento da bossa nova.  Nesse período, o jazz norte-americano já influencia intérpretes como Dick Farney, Lúcio Alves e Johnny Alf, este também compositor.  Um dos marcos desse movimento é o disco Canção do Amor Demais, de Elizete Cardoso. Nele atuam, em especial na faixa Chega de Saudade, os três personagens mais importantes da bossa nova: Tom Jobim (o autor da música), o poeta Vinicius de Morais e João Gilberto, que cria um estilo muito pessoal de acompanhamento ao violão. Pouco depois dessa gravação, João Gilberto gravou seu primeiro disco, Chega de Saudade. A faixa-título foi sucesso no Brasil, lançando a carreira de João Gilberto e,por conseqüência, todo o movimento da bossa nova. Outros destaques do movimento são Carlos Lyra, Roberto Menescal e Ronaldo Boscoli.
  • 5. DÉCADA DE 1960 – A ERA DOS FESTIVAIS  Músicos ligados à bossa nova iniciam um movimento de revalorização do samba tradicional e da temática dos morros. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson Cavaquinho.  Em 1962, o Festival de Bossa Nova realizado no Carnegie Hall, em Nova York, dá projeção internacional ao gênero. Na mesma época, Celly Campello torna-se a primeira estrela nacional do rock, com os hits Estúpido Cupido e Banho de Lua, que levarão ao movimento chamado de jovem guarda. Em 1965, a TV realiza o primeiro Festival de Música Popular Brasileira. Em 1966 e 1967 são feitos outros dois pela TV Record, ambos em São Paulo. De 1966 a 1972, a TV Globo realiza o Festival Internacional da Canção, no Rio. Esses festivais revelam ao público músicos como Edu Lobo, Chico Buarque, Milton Nascimento e Elis Regina. A Record é palco da estréia do programa Jovem Guarda, que batiza o estilo. Com uma sonoridade próxima à do rock e letras descontraídas, a jovem guarda vira sucesso entre jovens e destaca Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Ronnie Von e Vanusa.
  • 6. TROPICALISMO  O tropicalismo surge no Festival da Record, em 1967, com os baianos Caetano Veloso (concorrente com Alegria, Alegria) e Gilberto Gil (com Domingo no Parque). O uso de guitarras de rock na apresentação causa rejeição de parte significativa do público. Como a plateia é sobretudo de universitários e os festivais aparecem como um espaço cultural de resistência ao regime militar, o uso das guitarras é visto como apoio à cultura vinda dos Estados Unidos. A polêmica se estende nos meses seguintes com uma contraposição entre o uso de violão e o da guitarra. O disco- manifesto Tropicalia ou Panis et Circencis (1968), com a presença de Nara Leão, Tom Zé, Gal Costa, Os Mutantes e do maestro Rogério Duprat, traz referências ao cantor Vicente Celestino, ao rock e à bossa nova e reafirma a posição do grupo sobre a falsa oposição entre as formas supostamente “puras” da música brasileira e as influências do pop internacional. Na música erudita, os principais compositores são Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Júlio Medaglia e Rogério Duprat, os dois últimos com presença importante também na música popular.
  • 7. Jorge Ben Jor  Ele se interessou pela música quando a bossa nova ainda dominava o cenário artístico brasileiro e mundial. Como a maioria dos adolescentes daqueles tempos, seu ídolo era João Gilberto, cuja voz coloquial despertava sua admiração. Mas Jorge Menezes, conhecido no mundo inteiro como Jorge Ben Jor passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves. Em casa seus pais falavam de um certo Nelson Gonçalves que era crooner da orquestra de Severino Araújo. Ainda desta época lembra uma voz em especial, Cauby Peixoto que um dia, décadas depois, viria a gravar uma de suas canções, Dona Culpa Ficou Solteira.  Jorge Ben Jor explodiu com a música Mas Que Nada e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, Chove Chuva. Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba tradicional.  Na época do início da MPB, Jorge transitava como intérprete, pelos programas Fino da Bossa, comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues, Jovem Guarda, de Roberto Carlos e O Pequeno Mundo, de Ronnie Von. Eram terrivelmente antagônicos. Um artista que participava de um desses programas, imediatamente era proibido de cantar nos outros. A única exceção sempre foi Jorge Ben Jor. E quando a tropicália aconteceu como o mais inovador movimento artístico musical de nosso país, qual foi o único artista já consagrado que foi convidado e participou dos acontecimento? Ele, é claro, Jorge Ben Jor, presença obrigatória também no programa de televisão Divino Maravilhoso, apresentado pelos baianos Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa e dirigido por Fernando Faro e Antonio Abujamra.  Da mesma forma e desde o final dos anos 60 até hoje, Jorge é o único compositor a ser gravado por artistas de todas as correntes musicais. Mas Que Nada está registrada nas vozes de Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Julio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, José Feliciano, Fred Bongusto, Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro e em centenas de outras gravações de cantores e grupos musicais de dezenas de países do mundo.
  • 8. DÉCADA DE 1970 – DIVERSIDADE MUSICAL  O espaço aberto pelos festivais na TV e a disseminação dos televisores e de emissoras de rádio de alta freqüência (AM) e de freqüência modulada (FM) abrem espaço para uma nova geração de artistas. De Alagoas vem Djavan; do Ceará, Belchior, Fagner e Ednardo; de Pernambuco, Alceu Valença; da Paraíba, Zé Ramalho e Elba Ramalho; da Bahia, os Novos Baianos; do Rio de Janeiro, Luiz Melodia, Beth Carvalho e Luiz Gonzaga Júnior (Gonzaguinha); de São Paulo, Guilherme Arantes; de Minas Gerais, músicos que se ligam a Milton Nascimento, como Beto Guedes, Wagner Tiso, Toninho Horta e Lô Borges. No samba, sobressaem Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Clementina de Jesus, Ivone Lara, João Bosco e Aldir Blanc. Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia e Clara Nunes firmam- se como as cantoras de maior prestígio na época.  No meio da década, há uma onda de rock nacional pós-jovem guarda. Destacam-se Raul Seixas, Rita Lee e o grupo Tutti Frutti, Erasmo Carlos e sua Cia. Paulista de Rock, Made in Brazil, Casa das Máquinas, O Terço (RJ) e Almôndegas (RS). Nesse período, a banda paulistana Secos & Molhados ganha notoriedade em todo o país. Na música instrumental, destacam-se Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos e Egberto Gismonti, que obtém público e reconhecimento no Brasil e no exterior.
  • 9. DÉCADA DE 1980 – ROCK E VANGUARDA  Surge uma vanguarda paulistana, com temática urbana, que incorpora elementos eruditos e experimentais.  Os expoentes são Arrigo Barnabé, Itamar Assunção e o grupo Rumo.  Despontam grupos de rock de sucesso, como RPM, Legião Urbana e Renato Russo, Blitz, Ira, Engenheiros do Hawaii, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso, Titãs, Kid Abelha, Camisa de Vênus, Barão Vermelho e Cazuza. Surgem nomes como Lobão, Sandra de Sá, Leo Jaime, Marina Lima, Lulu Santos, Arnaldo Antunes. Na MPB, consolida-se a cantora Simone, além de novos artistas, como Fátima Guedes e Zizi Possi.  No fim da década, o grupo paraense Kaoma faz sucesso internacional com a lambada, iniciando uma onda de ritmos dançantes.
  • 10. DÉCADA DE 1990 – RITMOS POPULARES  O Brasil volta-se para seus ritmos, e cerca de 80% do que se vende e ouve é música popular brasileira. Os gêneros de maior sucesso são o pagode – Só pra Contrariar, Negritude Júnior, Zeca Pagodinho, - a axé music, com Daniela Mercury e o grupo É o Tchan, e a música sertaneja, com Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó. Surge o rap, um gênero de declamação rítmica e musical que faz parte da cultura do hip-hop, com destaque para o grupo Racionais MC’s e Rappin Hood. Em Pernambuco, emerge o movimento mangue beat, de Chico Science & Nação Zumbi, e,no Rio, o funk carioca, com Claudinho e Buchecha e Latino. Em 1997, a “paradinha funk” é introduzida no Carnaval por Mestre Jorjão, da Escola de Samba Viradouro. No rock, surgem as bandas Cidade Negra, Los Hermanos, Skank, Raimundos, Jota Quest e Charlie Brown Jr. A banda mineira Sepultura consolida nome e carreira no exterior. Na MPB despontam Adriana Calcanhotto, Cássia Eller, Fernanda Porto, Marisa Monte, Chico César, Carlinhos Brown, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine, Mônica Salmaso, Renato Braz e o virtuose do violão Yamandu Costa.
  • 11. 2000-2010 – NOVOS NOMES  Maria Rita, filha de Elis Regina, destaca-se com seu primeiro disco, Bebel Gilberto, também filha de cantores (João Gilberto e Miúcha), consolida seu nome no Brasil e no exterior. Entre os novos artistas, destacam-se Ana Cañas, Ceumar, Céu, Fernanda Cunha, Mariana Aydar, Bruna Caram e Vanessa da Mata, revelando certo predomínio de vozes femininas na MPB.
  • 13. DÉCADA DE 1960 – CINEMA NOVO  No Brasil, Anselmo Duarte dirige O Pagador de Promessas (1962), que ganha a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, é o marco do Cinema Novo, movimento com a proposta de filme de autor, de baixo custo, preocupado com a realidade e a cultura nacionais. O cineasta mais identificado com a estética provocativa do cinema novo é Glauber Rocha, diretor de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963) e Terra em Transe (1967). José Mojica Marins roda À Meia Noite Levarei sua Alma (1964), em que representa o coveiro Zé do Caixão, personagem bizarro com unhas longas. Rogério Sganzerla dirige O Bandido da Luz Vermelha (1968), fita ligada à estética underground. Em 1969 é fundada a Embrafilme, empresa estatal incumbida de distribuir e financiar produções nacionais. DÉCADA DE 1970 – FILMES-MULTIDÃO  No Brasil, com O Trapalhão no Planalto dos Macacos (1976), tem início a carreira de sucesso no cinema do grupo Os Trapalhões. Seu líder, Renato Aragão, protagoniza dezenas de filmes no decorrer dos anos, vistos pó cerca de 100 milhões de pessoas. É o conjunto de maior bilheteria no cinema brasileiro. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, obtém 10,7 milhões de espectadores, recorde de bilheteria por 34 anos.
  • 14. DÉCADA DE 1980  O filme Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman, leva o Leão de Ouro em Veneza. Pixote – A Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco, também ganha prêmios internacionais. Suzana Amaral filma A Hora da Estrela (1985) e a protagonista, Marcélia Cartaxo, é eleita a melhor atriz no Festival de Berlim. DÉCADA DE 1990  No Brasil, com a extinção da Embrafilme no governo Collor, o cinema passa por um período crítico. A retomada ocorre apenas depois do surgimento de uma nova Lei de audiovisual, em 1993. Em 1997, as Organizações Globo criam a Globo Filmes, que produz 24 filmes entre 1998 e 2003, ano em que 90% da receita de filmes brasileiros leva a sua chancela. Depois de obter o Urso de Ouro no Festival de Berlim, entre outros prêmios, Central do Brasil, de Walter Salles, é indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 1999, e Fernanda Montenegro, ao de melhor atriz.
  • 15. ANOS 2000  No Brasil, o público cresce de 72 milhões de espectadores em 2000 para 112,7 milhões em 2009. Em 2001 é criada a Agência Nacional de Cinema (Ancine), e no ano seguinte Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, tem mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e direitos de distribuição vendidos a 62 países. Diários de Motocicleta (2004), de Walter Salles, recebe 25 prêmios internacionais, entre eles o Oscar de melhor canção. A atriz Sandra Corveloni ganha o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes 2008 por sua atuação em Linha de Passe, filmado no Brasil por Salles. Meirelles faz sua estréia internacional com O Jardineiro Fiel (2005), que ganha o Oscar de melhor atriz coadjuvante, e prossegue sua carreira com a adaptação do romance de José Saramago Ensaio Sobre a Cegueira (2008). Em 2007, Tropa de Elite, de José Padilha, divide a crítica ao tratar da violência policial, mas é sucesso de público e leva o Urso de Ouro do Festival de Berlim 2008. Em 2009, a comédia Se eu Fosse Você 2, de Daniel Filho (Globo Filmes), alcança 6,1 milhões de espectadores e quebra o recorde da década. Em 2010, Tropa de Elite 2, de José Padilha, lançado em outubro, bate o recorde histórico de bilheteria do cinema brasileiro, com 10,7 milhões de espectadores até o início de dezembro, superando Dona Flor, de 1976.
  • 16. PRÊMIOS CINEMATOGRÁFICOS  No século XX, diversos países criaram premiações para o cinema, a fim de estimular a produção de filmes nacionais e divulgar sua cultura no exterior. Algumas premiações com o tempo, ganharam caráter de e prestígio internacional, com destaque para o Oscar, nos Estados Unidos, e os festivais de Berlim, na Alemanha, de Cannes, na França, e de Veneza, na Itália. No Brasil, destacam- se os festivais de cinema de Gramado (RS) e de Brasília (DF), a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, o festival de animação Anima Mundi e o festival de documentários É Tudo Verdade.