A Casa em Bom Jesus II de Eduardo Souto de Moura está localizada em uma colina em Braga, Portugal. O arquiteto optou por não modificar a topografia acentuada, e sim utilizá-la na composição da obra através de plataformas com diferentes funções. A casa possui estrutura de concreto aparente e grandes aberturas nos espaços sociais, com áreas mais privadas localizadas em níveis superiores.
1. Casa em Bom
Jesus 2
Eduardo Souto de moura
“A casa, com seus respectivos jardins,
parece ser um tratamento topográfico e
paisagístico do solo”. Souto de Moura.
2. Casa em Bom Jesus II
Projeto: 1996-2004
Construção: 2004-2007
Local: Bom Jesus, Braga-PT
Área do Terreno: 1.171m²
Área da Edificação: 5.050m²
4. A 14 de Julho de 2011, Souto de
Moura foi distinguido pela
Faculdade de Arquitectura e Artes
da Universidade Lusíada do Porto
com o doutoramento Honoris
Causa. No mesmo ano de 2011, a
Universidade de Aveiro também
lhe concedeu o título de Doutor
Honoris Causa.
Arquiteto seguidor de uma
geração, que a partir dos anos 50,
marcou a arquitetura portuguesa.
5. Principai
s
Obras
Departamento de
Geociências da Univ. de
Aveiro,
Portugal, 1990-1994
Serpentine Gallery Pavilion,
Londres, 2005, em parceria com Álvaro
Siza
CASA EM CASCAIS,
PORTUGAL, 2002
ESTÁDIO MUNICIPAL
DE BRAGA, PORTUGAL, 2001
Casa do Cinema,
Porto, Portugal, 2006
Museu Casa das Histórias,
Cascais, Portugal, 2006
6. Características Predominantes de
suas Obras
• Influência da linguagem arquitetônica de Mies
van de Rohe, onde a dialética é o princípio
operativo.
• Apresenta simplicidade, onde origina a busca
incessante do aperfeiçoamento da técnica.
7. Localizaçã
o
- O edifício está localizado em
uma colina acima da cidade de
Braga, permitindo a vista para o
mar entre as montanhas azuis
que circundam a cidade.
- O cliente queria uma casa em
preto e branco, com grandes
terraços com vista pra o vale.
8. A casa em Bom Jesus II, localizada na cidade de Braga, Portugal,
está inserida numa colina com uma acentuada inclinação. O
arquiteto optou por não modificar a topografia, e sim utilizá-la na
composição formal da obra.
9. Ao fundo vê-se uma grande montanha coberta de vegetação. De determinados
ângulos esta sobreposição de imagens pode fazer parecer que a casa nasce na
base da montanha. No entanto a parte mais alta, no quinto nível, é o topo da
elevação onde a edificação está locada. A montanha vista ao sul está fora da
parte urbanizada da cidade.
10. Programa
• Piso térreo: área de serviç o e espaç os
sociais.
• No primeiro andar: espaç os privados,
quartos e biblioteca
11. 16. Salão de Jogos
17. Escritório
18. Armazenamento
19. Vault (?)
12. Plano de caverna
(à direita)
1. Garagem
2. Quarto Arrumado
3. Área Técnica
4. Hall
5. Banheiro
6. Armazenamento
7. Cozinha
8. Piscina
9. Closet
10. Área Técnica
11. Spa
17. Estrutura
- Nas paredes
externas e muros
de contenção:
concreto aparente
que por sua
Rigidez se impõe
de forma
contrária às
curvas do terreno.
18. - As partes não
edificadas e
coberturas
possuem a
vegetação como
revestimento, o que
contrasta com a
reticulosidade do
concreto fazendo
uma combinação
típica de vegetação
e área concretada.
19. Volumetri
a
- Construção tipo: ‘’caixa’’.
- Ângulos retos
- Fluidez da forma
- Simplicidade estética
- Forma suave ao inserir no terreno
- Combinação básica de elementos
(concreto + vidro + vegetação)
20. ESPAÇ
O
A cada plataforma foi atribuída uma
função:
- Na base inferior: plantação de
frutas.
- Na segunda: uma piscina.
- Na terceira: uso comum da casa.
- Na quarta: espaços íntimos.
- E na quinta: uma breve prolongação
da colina, onde foi instalado um pequeno
bosque.
21. - Espaços sociais possuem
comunicação direta com o exterior
- Grandes aberturas e pouco
acabamento nas paredes.
- As áreas íntimas:
- mais reservadas
- aberturas menores
- mais tratamento nas paredes
- posição mais elevada na
edificação.