Epidemia é o aumento incomum de casos de uma doença em uma região. Endemia é a prevalência usual de uma doença em uma área. Pandemia é uma epidemia de proporções mundiais.
1. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS
Epidemia: é a ocorrência, numa
coletividade ou região,de casos que
ultrapassam nitidamente a incidência
normalmente esperada de uma doença e
derivada de uma fonte comum de infecção
ou propagação.
2. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS
Endemia: é a prevalência usual de
determinada doença com relação à
área.Doença cuja incidência permanece
constante por vários anos, dando uma idéia
de equilíbrio entre a doença e a população
3. EPIDEMIAS, PANDEMIAS E ENDEMIAS
Pandemia: Uma pandemia é uma epidemia
que atinge proporções mundiais.
4. Doenças Emergentes
São aquelas identificadas em
determinada população sem nunca
a ter afetado antes.
5. Doenças Reemergentes
São aquelas que reaparecem após
sua erradicação, em geral
indicando falta de vigilância
sanitária adequada.
8. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
1347 a 1351 Peste Negra
Transmitida pelas pulgas dos roedores.
Bactéria : Yersinia pestis
25 milhões de mortos
EUROPA
1918 a 1919 Gripe espanhola
Vírus
40 milhões
EUROPA
9. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
1959/1980 AIDS
75 milhões contraíram o vírus e 20 milhões
morreram
1ºs casos: República democrática do Congo e EUA
nos anos 80
13. EPIDEMIAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
1997 Gripe do Frango
Vírus H5N1
2003 SARS
800 mortes
ÁSIA
2003 DIFILOBOTRÍASE (Tênia do peixe)
Doença intestinal de longa duração, causada por um
cestódio.
16. EBOLA
A Febre Hemorrágica Ébola (FHE), Ébola é
uma doença infecciosa grave muito rara,
frequentemente fatal, causada pelo vírus
Ébola. Ao contrário dos relatos de ficção é
apenas moderadamente contagioso. Ele foi
identificado pela primeira vez em 1976 no
Zaire, perto do Rio Ébola, e acabou servindo
de nome para o vírus.
ÁFRICA
17. HANTAVIROSE
Agente etiológico:
Hantavirose é causada por um vírus, da família
Bunyaviridiae
Agente transmissor roedores silvestres. O
vírus se encontra nas fezes, urina e saliva desses
animais, e quando esses produtos secam, o vírus
permanece viável no meio ambiente, desde que
este seja favorável (pouca iluminação e abafado).
18. HANTAVIROSE
Transmissão:
inalação de aerossóis contaminados, excrementos
de roedores (diretamente ao colocar a mão em local
contaminado e levar a mão à boca ou indiretamente
através de água e alimentos contaminados)
mordedura de roedor contaminado
contato direto com mucosas (olhos, boca) e por
escoriações na pele, principalmente de
trabalhadores rurais sem vestimenta apropriada
(sandálias, bermudas, etc.).
19. HANTAVIROSE
Sintomas:
Febre alta (acima de 38º), dores no corpo, dor
abdominal, dor de cabeça, tosse seca, taquicardia e
dificuldade para respirar. Essa fase dura em média
de 3 a 5 dias, podendo evoluir para a fase cardio-
pulmonar. A fase cardio-pulmonar caracteriza-se por
insuficiência respiratória aguda grave e choque
circulatório, apresentando alta taxa de letalidade
(45%).
20. FEBRE AMARELA
A febre amarela é uma doença infecciosa
causada por um vírus conhecido como
flavivírus.
O contágio ocorre através do mosquito que
após picar uma pessoa infectada, pica outra,
se essa não for vacinada contrai a doença.
21. FEBRE AMARELA
Vetor: Em áreas silvestres a transmissão é
realizada pelo mosquito do gênero
Haemagogus, que picam os macacos,
principais hospedeiros e posteriormente o
homem.
Em áreas urbanas a transmissão é realizada
pela pessoa não imunizada, que uma vez
infectada em áreas silvestres, serve como
fonte de infecção para o Aedes aegypty
22. FEBRE AMARELA
Sintomas: A pessoa sente febre, dor de
cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no
corpo, icterícia e hemorragias de gengivas,
nariz, estômago, intestino e urina.
Apresenta curta duração, no máximo dez
dias.
23. FEBRE AMARELA
Profilaxia: A vacina é uma forma de evitar a
doença. A primeira dose deve ser tomada a
partir de 1 ano de idade e reforço a cada dez
anos.
Outra forma de prevenção é informar a
população sobre a doença e como evitá-la:
não deixando águas paradas se acumularem
em cisternas, caixas d’água, lata, pneus e
vasos de plantas.
28. GRIPE AVIÁRIA
O que é?
H5N1 é um subtipo do vírus influenza das aves,
sendo por esta razão também denominado por
"gripe aviária" .
(H5= quinto tipo de proteína hemaglutinina
identificada,
N1= primeiro tipo de proteína neuraminidase
identificado).
A hemaglutinina (H) permite a ligação do vírus na
célula.
A neuraminidase permite a ligação dos vírus recém-
formados. Para o vírus da gripe foram identificados
16 hemaglutininas e 9 neuraminidases.
29. GRIPE AVIÁRIA
Pandemias históricas causadas por vírus
influenza.
1918-1919 - gripe espanhola (H1N1) 20-40
milhões de mortes
1957-1958 - gripe asiática (H2N2) 2 milhões de
mortes
1968-1969 - gripe de Hong Kong (H3N2) 1
milhão de mortes
30. INFLUENZA- H5N1
Transmissão e infecção.
É feita através da saliva, secreções nasais e
fezes. Os especialistas nesta matéria
acreditam que a transmissão entre humanos
(muito rara) possa ocorrer facilmente se o
vírus sofrer uma mutação. Uma vez que as
aves migratórias estão entre os portadores
do vírus, a sua disseminação poderá ocorrer
em nível mundial. O reservatório natural do
H5N1 são as aves aquáticas migratórias
(patos selvagens).
31. INFLUENZA- H5N1
Sintomas:
Uma vez que o H5N1 é um vírus influenza,
os sintomas são idênticos aos de uma gripe
vulgar: febre alta (T> 38 ºC), tosse, catarro
óculo-nasal, prostração, dores de garganta,
dores musculares e cefaléias. O período de
incubação é de 2-8 dias (pode ir até 17 dias).
A excreção viral inicia-se 1 dia antes dos
sintomas, é máxima ao 3º dia e mantém-se
até ao 7º dia.
32.
33.
34. GRIPE AVIÁRIA
PREVENÇÃO:
Máscara cirúrgica colocada pelo próprio,
ajustada à face e orelhas.
Os sabões e desinfetante inativam o vírus
pelo que não é necessário recorrer a anti-
sépticos para lavar as mãos.
Alternativamente podem ser usados
desinfetantes à base de álcool.
36. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
DOENÇAS
Mudanças ambientais: fertilizantes e
inseticidas;desmatamento; enchentes; secas ;
furacões;queimadas etc.
Crescimento populacional
As mudanças de comportamento sexual
37. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
DOENÇAS
O uso compartilhado de drogas ilícitas, por via
endovenosa e as transfusões de sangue e
derivados sem controle técnico, o que pode
determinar contaminação.
As migrações e o aumento do número de
refugiados
38. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
DOENÇAS
Os constantes colapsos nas medidas de saúde
pública, como saneamento básico deficiente,
diminuição da cobertura vacinal e diminuição
de serviços de saúde;
39. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
DOENÇAS
Hábitos higiênicos inadequados e má
industrialização dos alimentos
O inadequado de antibióticos
40. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS
DOENÇAS
Guerras e o emprego de armas biológicas como
o antrax, botulismo, varíola, dentre outras;
A intolerância, o estigma, o preconceito e a falta
de informação
41. CAUSAS DA EMERGÊNCIA E REEMERGÊNCIA DAS DOENÇAS
As mutações de agentes etiológicos, como
no caso da tuberculose multirresistente, o
vírus da Aids multirresistente, as epidemias
povocadas por vírus da gripe mutantes,
coronavírus causador da epidemia atual de
Sars.
42. Estratégias para controle dessas
doenças
Condutos preventivas = vacinação
Maior vigilância sanitária
Melhoria das condições de vida da população
saneamento básico
tratamento da água
atendimento em nutrição e saúde
casa de alvenaria
Informação
Campanhas mais direcionadas no que diz respeito
as DSTs
44. 1-UFMG 1999
1. CITE a principal causa da diminuição da
imunidade entre os portadores do HIV.
2. IDENTIFIQUE a fase, indicada no gráfico,
que possibilita o surgimento de doenças
oportunistas, como, por exemplo, a
tuberculose.
Fase:
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45. 1-UFMG 1999
3. CITE as fases, indicadas no gráfico, em
que há maior risco de transmissão do vírus
HIV nas populações.
JUSTIFIQUE sua resposta.
Fases:
____________________________________
_______________________________
Justificativa:
46. 1-UFMG 1999
4. EXPLIQUE por que, embora não exista cura
para a AIDS, as autoridades de Saúde
Pública se empenharam na busca de um
teste laboratorial para a identificação de
pessoas soropositivas.
47. 1-UFMG 1999
5. Atualmente, a maior preocupação do Ministério da Saúde
em relação à AIDS concentra-se nas mulheres. Em 1985, a
relação homem/mulher contaminados era de 25 para 1. Hoje,
essa relação é de 2 para 1 e, curiosamente, a maior incidência
da doença na mulher observa-se em casais com mais de cinco
anos de união e que não fazem uso de drogas injetáveis.
Com base nessas informações APRESENTE uma explicação
plausível para o aumento do número de mulheres
soropositivas na atualidade.
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48. VÍRUS
O genoma viral pode ser um ácido nucléico de cadeia
simples ou de cadeia dupla. Exemplos de vírus de
DNA com cadeia simples são o bacteriófago, um
vírus que ataca bactérias, e o parvovírus, causador
de uma virose em cães. No caso dos vírus de RNA,
a maioria tem cadeia simples. Apesar de existirem
alguns de cadeia dupla, como grande parte dos
vírus que atacam plantas e ainda um vírus que
causa diarréia em seres humanos. Os vírus de RNA
de cadeia simples podem ser divididos em dois três
tipos básicos, conhecidos como: vírus de cadeia +,
vírus de cadeia – e retrovírus.
49. VÍRUS
VÍRUS DE CADEIA + São aqueles cujo RNA do genoma tem a
mesma seqüência de bases nitrogenadas que os RNAs por ele
produzidos. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral
(chamada cadeia+) serve de modelo para síntese de
moléculas de RNA complementares a elas (cadeias -) que, por
sua vez, atuam como modelos para a produção de inúmeras
cadeias complementares (cadeia +). Algumas dessas cadeias
+ são utilizadas como RNA m, comandando a síntese das
proteínas virais enquanto outras serão empacotadas e
constituirão o genoma dos novos vírus formados na célula
infectada. São exemplos de vírus de cadeia + o vírus da
rubéola e o vírus da dengue.
50. VÍRUS
VIRUS DE CADEIA – São aqueles cujo RNA genômico tem
seqüência de bases nitrogenadas complementar à dos RNAm
formados. Na célula hospedeira, a molécula de RNA viral
(chamada cadeia-) serve de modelo para a síntese de
moléculas de RNA complementares de cadeia +. Parte dessas
moléculas atua diretamente como RNA mensageiro na síntese
de proteínas virais. Outra parte das cadeias + é usada como
modelo para a síntese de cadeias -, as quais serão
empacotadas e constituirão o genoma dos novos vírus
formados na célula infectada. Exemplos de vírus de cadeia –
são os hantavírus, que causam febre hemorrágica, e o vírus de
gripe.
51.
52. Uma das maiores preocupações a respeito da gripe aviária, ou gripe do frango,
é o risco de uma mistura entre o vírus que causa tal doença e o vírus da gripe
humana comum, o que facilitaria a transmissão da gripe aviária entre as
pessoas. O vírus da gripe aviária é o H5N1, e o tipo mais comum da gripe
humana é causado pelo vírus H3N2. Suponha que um laboratório obteve um
vírus “híbrido”, com capa protéica de H5N1 e material genético de H3N2. Esse
vírus foi inoculado em embrião de galinha, no qual se reproduziu. Os vírus
obtidos foram isolados e inoculados em galinhas adultas sadias, nas quais
também se reproduziram.
Pode-se dizer que essas galinhas
a) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem
transmitir a esses o vírus que desenvolve a gripe aviária e que já provocou a
morte de algumas dezenas de pessoas.
b) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois podem
adquirir destes o vírus H3N2, o qual pode hibridizar com o vírus das aves,
produzindo uma forma infectante para o homem.
c) devem permanecer isoladas de qualquer contato com humanos, pois
apresentam em seu organismo ambos os tipos de vírus, H3N2 e H5N1, sendo
este último capaz de infectar o organismo humano.
d) apresentam em seu organismo apenas vírus do tipo H3N2 e, muito embora
devam ser mantidas isoladas do contato humano, não apresentam riscos de
serem transmissoras da gripe aviária.
53. A charge representa a intensa preocupação em abater
rapidamente aves que apresentem os sintomas da Gripe
Aviária. Trata-se de uma doença viral que, se transmitida ao
homem, pode ser letal.
A esse respeito, é CORRETO afirmar:
a) O abate de aves doentes ou suspeitas da infecção é
profilático.
b) O alto custo do tratamento das aves com antibióticos
favorece o abate.
c) O patógeno desenvolveu resistência aos antibióticos
normalmente utilizados no combate à gripe.
d) O hospedeiro desenvolveu resistência ao tratamento
convencional com antivirais.