1) O documento lista várias fontes de influência na cristologia medieval, principalmente Agostinho, o Pseudo-Dionísio, o Adoptianismo e o gnosticismo.
2) Agostinho teve grande influência, enfatizando a humanidade completa de Cristo, mas sem definir claramente a união das naturezas divina e humana.
3) O movimento Adoptianista na Espanha levou a Igreja ocidental a rejeitar este extremo e reafirmar a cristologia do Concílio de Calcedônia.
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CRISTOLOGIA – HISTORIA DA DOUTRINA
CRISTOna Idade Média. -O CristologiadaIdade Médiafoi,é claro,o resultadodaqueleda
épocaanterior,e cada tipo medileval podeserfacilmente rastreadaaté suafonte.As
principaislinhasde influênciasão:a de Agostinho,trabalhandodiretamente comouso
contínuode seusescritos,e indiretamente atravésdapersonalidadee osescritosde São
GregórioMagno [Nota:reat de Cranmer"Grande"Bíblia1539.], Anselmode Canterbury,
Bernardde Claraval,Abelardo,PeterLombard,Tomásde Aquino,etc.;a do Neo-Platonie
pseudo-Dionísio,oAreopagita,trabalhandodiretamentecomouso contínuode seusescritos,
e indiretamenteatravésdapropagaçãode seusmodosde pensamentoporMáximo,o
Confessor,EscotoErígena,os místicosalemães,etc.;Adoptianism,que floresceunoimediato
pós-apostólica(se nãonoApostólico) vezes,foi vigorosamentepropagadonaArmênia,e
perpetuoulápelasPauliciansmesmoaté opresente momento,teve umdesenvolvimento
vigorosonaEspanha durante os8 e 9 cêntimos.,e afetougrande parte do pensamento
evangélicodissidentesdaépocamedieval;e osmodosde gnóstico-maniqueístade
pensamento,perpetuadadesde omomentoinicial,e reaparecendonasseitasCatharistic.Para
a Igrejagrega a cristologiade JoãoDamasceno,que em8 cêntimos.reduzidaparasistemaos
resultadoslíquidosdascontrovérsiascristológicasdostrêsséculosanteriores,continuouaser
normativodurante aIdade Média,e poucateorizaçãoindependente parece terencontrado
lugar.
1. Alémde quase qualqueroutropensadorcristão,AgostinhoampliadaCristo.Este nome,
bêbado,empiedosamentee profundamente,mesmocomoleite de suamãe (Conf.III.8),
nunca perdeuoseupodersobre ele mesmodurante seusanosde peregrinação.Tendo-se
tornadoemancipadode dualismomaniqueísta,atravésdoestudodoneo-platônicoescritos
(Plotino,Amelius,etal.),Ele se viuincapazde satisfaçãoparafixarseuolharsobre asglóriasdo
2. Deusinvisível e imutável até que ele tinhaabraçadoque «Mediadorentre Deuseohomem, o
própriohomem,CristoJesus,''o qual é sobre todos,Deusbenditoparasempre,''o caminho,a
verdade eavida."noentanto,ele nãoao mesmotempocompreenderomistérioda
Encarnação, e ele falhouporumtempopara atingira qualquercoisamaiordoque
Adoptianism.PensouemCristo",comode um homemde excelente sabedoria,'virginborne
superandooutroshomens,umexemploparanósde'eontemningcoisastemporaisparaa
obtençãoda imortalidade."Totalmentecertezadaimutabilidade doVerboDivino,elefoi
incapazde crer que Ele comia,bebia,dormia,andou,regozijou-se,estavatriste,e discursou;e
por issosentiu-secompelido(contraarianose Apollinarians) parainsistirnumacompleta
humanidade emCristo,paraque taisaçõese experiênciasseriaapropriado(Conf.vii.24,25).
Embora fortemente influenciadapelaNeo-platonismo,que geralmente feitapara
monofisismo,Agostinhofoi umDyophysitedotipomaispronunciada.Noentanto,seriade
procurar emvão emseusescritospara qualquerdefiniçãoprecisadasrelaçõesdodivinoe do
humanona Pessoade Cristo,ouda maneiraemque o Logos divinoeohomemJesusestavam
unidosemumaúnica personalidade.Ele vigiadocuidadosamentecontraqualqueradmissãode
uma misturade divindade e humanidade,bemcomocontraa suposiçãode que a humanidade
de Cristoé convertidoemDivindade.Ele chamaahumanidade de Cristo'vestuário,''templo',
'veículo','instrumento'Emvirtude de suaassociaçãocom a Divindade,aalmade Cristo
possuíaconhecimentoperfeitodesde oinício.;e Suarenúnciade conhecimento sobre este ou
aquele eraporcausa de Seusdiscípulos.Noentanto,Agostinhonegouliberdadede escolha
para a humanidade de Cristo,que elefezsujeitosapredestinação.Ele consideravaa
encarnaçãodo Logos,se necessário,afimde que nossasalmaspodemse tornar Seus
membros,e que o diabopode servencidopelamesmanaturezaque ele tinhaseduzido.A
encarnaçãofoi o trabalhode todaa Trindade,eoVerboestavaemnenhumarelaçãomais
próximacomo Filhoque feztodaa Trindade (cf.Harnack,Dogmengesch.Iii.116[tradução
Inglêsv.226]). A frase seguinte é altamentesignificativa:
'Deusassumiu(suscepit) nossanatureza,ouseja,aalma racional e carne dohomem, Cristo,
por uma suposiçãosingularmentemaravilhosoe maravilhosamente singular,que,semméritos
de sua própriajustiçatendoprecedido,eletransforma-se assimFilhode Deusdesdeoinício
emque ele começoua serhomem,que ele mesmo(ohomemCristo) e daPalavrapode ser
uma pessoa'(de Correptione etGratia,30).
Agostinhoparece nunca teralcançadoa-outforjadoe auto-consistente completamente
cristologia.Ele nãotinhacertezase a Encarnação foi necessáriaparaa redençãodohomem,
concebendopossível que Deuspoderiaterescolhidooutrocaminho.Ocorpode Cristoque ele
consideravacomoumaparte da massaadâmica,que foi constituídoumcorpopeloato de
assunção,concebidoporMaria não pelaconcupiscênciacarnal,maspelafé espiritual (Dorner,
Pers.[Nota:.Persa] de Cristo,ii.i.398). PelaEncarnação nossasalmasse tornarem membros
de Cristo,e o diaboé vencidopelamesmanaturezaque ele seduziu.Como,de acordocomo
planodivinodaredençãoCristodeve necessidadescomprahomensamaldiçoadopelopecado
com Sua própriamorte,Ele assumiuumcorpo humanocom todosos afetose as enfermidades
3. humanas,incluindoamortalidade,massemconcupiscência.Aoassumiranaturezahumana
Ele limpou-lo."Ele tornou-sehomemparaque Ele possanosfazerdeuses."Noentanto,Ele
não renuncioua"formade Deus",mascontinuoucomo Pai no céu,enquantoJesusfoi
peregrinasobre aterra. Seuesvaziamentofoi meramente umaocultação.ComoSãoPaulo,
Agostinhocolocouamaiorestresse sobre ahumilhaçãoenvolvidosnaEncarnação,a vida
humana,e a obediênciaaté à morte;e,no entanto,insistiuque anaturezadivinacomosendo
absolutamente imutável sópoderiase juntarcomsimpatiacomo serhumanoem sofrimento
psíquicoe físico.A obra expiatóriade Cristo,ele pensouemcomoaredençãodopoderdo-
diaboque tinhatomadoa sua morada nas almashumanasabandonadasporDeuspor causa
do pecado,e que foi concebidocomotendoumaespécie de direitoadquiridolostão-tanto
quantoa reconciliaçãocomDeus.Aorecebera penalidade dopecado,e nãotomandosobre si
a culpa (culpa),Ele apagoutanto penalidadee culpapara nós.A morte de Cristopossuíapoder
expiatórioporcausade seunascimentovirginal,imaculadajustiçae obediênciavoluntáriaa
Deus.A morte físicade Cristolibertaoscrentesdamorte eterna.
Lado a ladocom o aumentode Cristode Agostinhofoi suadisposiçãoparaexaltara Igrejae
seussacramentos.Ele supôsque osbenefíciosforjadoparaohomematravésda Encarnação e
sofrimentosde Cristose tornamdisponíveisparaohomemapenaspormeiodossacramentos,
dos quais,aIgrejaé o únicodistribuidor.
2. GregórioMagno [Nota:reatde Cranmer Bíblia'Grande' 1539.] não eraum pensadororiginal
sobre questõescristológicas.Ele foi muitoalémAgostinhoemseuecclesiasticisme
sacramentalismo,e aomesmotempoque professaserumdevotoseguidorde Agostinho,
muitodebilitadosuasdoutrinasemreproduzi-los.Emseuensinamentosobre aobraexpiatória
de Cristo,ele definiumaisestresse doque Agostinhosobre opoderlegítimododiabosobre a
humanidade,eoresgate pagoaele porCristona Sua morte.O homem-Deus,virgem-nascidoe
semconcupiscência,ele consideravatantoummediadorentre Deuse oshomens,e um
exemploparanós.A obra expiatóriade Cristo,nãovalerparaa salvaçãohumana,a menosque
o homemenche-se porumavidade humildade e sofrimentoque oque restoudossofrimentos
de Cristo."Aquele que se esforçaparaserresgatadoe governarcomEle deve sercrucificado."
'SemintervaloRedentoroferece umholocaustoparanós,namedidaemque,semcessarEle
mostra ao Pai sua encarnaçãoemnossofavor; desde suaencarnaçãoé umaofertapor nossa
limpeza:e quandoEle se mostroucomoo homem, ao intervir,Ele lavouosdefeitosdo
homem.E pelomistériodaSuahumanidade Ele perenemente oferecesacrifício, porque essas
falhastambémque ele purificadistânciasãoeternas"(Moral.I.24).
Ele colocoumuitoestresse sobre aconstante intercessãode Cristo;maseste erasupostoser
mediadaporanjos,santos,esmola,massas,e poroutras formasde obras meritórias.Na
verdade,ele estavatãosuplantoupelaeficáciade formassacramentaise dosacrifício
4. contínuo,que ele considerouamorte de Cristocomo nãoabsolutamente necessárioparao
homem,a redenção.Deusque noscrioupode ternos livroudasconseqüênciasdopecadosem
a morte de Cristo.Ele pensounamorte de Cristocomo uma exposiçãodoamordivino,e como
um exemplocomoqual a nos ensinaranão temeras desgraçase sofrimentosdeste mundo,
mas simpara evitarterrenaboasorte.Sua visãosacrificial daCeiadoSenhor,comseus
acompanhamentossacerdotais,enervadomuitoasuaconcepçãoda pessoade Cristoe doseu
significadohistórico.Neste ritoosofrimentode Cristoé repetidocontinuamente paraanossa
reconciliação,"todaaCristosendoemcada parte" doselementosconsagrados.Naspalavras
de Harnack:
'Cristocomo uma pessoaé esquecido.Ele é umgrande títulona dogmática...;mas as questões
fundamentaisdasalvaçãonãosãorespondidasemrelaçãoaele,e na vidaa pessoabatizada
temde valer-se de "meios"que existem, emparte,ladoaladocom ele (Cristo),emparte,sem
ele,ouapenastero seucrachá '(Dogmengesch.iii.241 f.[traduçãoInglêsv.271]).
Medo e esperançatomar o lugarda fé e do amor;medoda puniçãotoma o lugarde
arrependimentodopecado.Assim, otipomedievalde piedadeascéticafoi totalmente
estabelecida(cf.Harnack,lc).
3. A vigorosamente levoumovimentoAdoptianistnaEspanhadurante osúltimosanosdo
século8, provavelmente influenciadapelaSaracenpensei, levouAlcuíno,apoiadoporCarlos
Magno e do Conselho,de Frankfurt(794),paraexporcomo o ensinocristológicadaIgreja
franca , emoposiçãoà doutrinanestoriana,acusadode estarenvolvidonoAdoptianismde
bisposElipandusde Toledoe Félix de Urgel, umadoutrinamal se distingue daEutychianism.
Alcuínoinsistiuque Cristonãoé 'homem',maso 'homem-Deus';que ele nãoé "emtudo
semelhanteanóssempecado,"mas "emmuitascoisas."Ele ensinouque nauniãododivinoe
do humanoda personalidade humanafoi apagado(deleri) ouconsumidos(consumi) pelo
Divinoe que a personalidadedivinatomouolugarda personalidadehumanadestruída."Na
hipótese de carne porDeusa pessoado homempereceu,e nãoa natureza"(adv.Felicem,2.
12). AssimAdoptianismprovocouumareaçãona Igrejado Ocidente contraumextremo,bem
como contra a interpretaçãonatural e apropriadadoSímbolode Calcedônia;e enquantoele
não levouauma aceitaçãogeneralizadadosEutychianismpuro,ele chegouperigosamente
pertode eliminardaWesterncristologiaaconcepçãoda humanidade real e completade
Cristo.
Temsidoapontadopor Dorner,com uma visãoadmirável (ii.I.270 e ss.),Que,emboraCristo
continuouaser consideradopelaIgrejagregacomoa sabedoriade Deusrevelada,e estresse
foi colocadasobre seuofícioproféticoempregadonodifusãode iluminaçãocomo
consubstanciadona"fé ortodoxa",naIgrejalatinaEle foi consideradodurante aépoca
medieval comooprimeiroe acimade tudoum Rei,o cristianismofoi considerado comoum
5. meiode obterpodere da hierarquiaerasupostotersidonomeadopeloCristoparaocupar o
seulugar,governaremseulugar, virtualmente parasubstituí-lonogovernopessoal,e para
abolirqualquerrelaçãosexual diretaentre Ele e oscrentes.Já não eracomunhãopessoal do
crente com Cristopensadocomoo bemsupremo,oumesmocomouma possibilidade.Tendo
fundadoa Igrejae dotou-ocom plenospoderes,Cristonãoeramaisnecessáriocomouma
presençapessoal,e foi consideradodeistically.Se umsobrenatural pessoal e altamente
simpáticafoi desiderated,este encontrava-senaVirgemMaria,que jáhaviasidoexaltadoem
proporçõesquase divina.A Igrejapassouaser consideradacomoa atual encarnaçãovivade
Cristo.
4. Em seguidaàde Agostinho,a influênciamaispotente emmedieval cristologianoOcidente
foi a do escritordesconhecido(provavelmente ativodurante osúltimosanosdo6 cent.) Cuja
hierarquiaeclesiástica,HierarquiaCelestial,NomesDivinos,e teologiamísticaforam
creditadosDionísio,oAreopagita,convertidoporSãoPaulo,porocasiãoda sua visitaaAtenas.
O escritorfoi completamente imbuídocomopensamentoneoplatônicoPlotino,Proclo,
Jâmblico,etc.,e efetuouumesquemamagníficoe altamente impressionantedateosofia
Christianemumabase neoplatônica.Ocréditodessasobrasfoi bastante reforçadapela
suposiçãode que elesconstituíamosensinamentosesotéricosdoapóstoloPaulo,que eram
muitoespiritual e exaltadoparaopovode seutempo.EmOs NomesDivinos(ii.10):
'O Filhoé tudo emtodose a cabeça de todas as coisas...,poisEle é a plenitudee coesãode
todasas coisas,e Ele conservae firmemente ligaaspartespelatotalidade,e Ele é parte nem
toda para Ele estáacima estes,mas tanto a parte eo todocomo tendoabraçado todasas
coisas;poisEle é exaltadoacimadanatureza,e é anteriorao nexode causalidade;e Ele é o
perfeitoentre nósimperfeito,e imperfeitaentre osanjosperfeitoscomosendosuperperfecte
anteperfect,e nãotendonenhumpontode comparaçãocom elesnoque dizrespeitoa
perfeição;e Ele é o princípioformativonascoisastachearforma comoo criador e ordenador
de todas as formas,e semforma emrelaçãoàs coisasque receberamformacomo estando
acima de forma".
Muito maisé ditopor meiode enfatizaraabsolutatranscendênciae imanênciarelativado
Filho.
Essa visãode Cristoe do mundoparece impediracrençaem umEncarnação específica;masa
devoçãode pseudo-DionísioaocredodaIgrejae seusensode realidade docristianismo
históricodeteve emalgumamedidade puraDocetism.Ele manteve,portanto,que aDivindade
de Jesusna sua bondade superiorveiomesmoànossanaturezae realmente assumiua
substânciada nossacarne,para que o Deus Altíssimopoderiaserchamadode homem,a
essênciasuper-essencial brilhandoassimsaíada humanidade .Ele comunicou-se anós,sem
misturaou alteração,sofrendonenhumdanode Suahumilhaçãoindizível.Ele erasobrenatural
6. na nossanatural,super-essencialnoque pertence ànossaessência,e Ele possuíade uma
maneiraúnicatudoo que é nosso,de nós,e acimade nós.Fiel àsua concepçãopanteístade
que Deuspode sernomeadocom osnomesde todas as Suascriaturas, pseudo-Dionísioafirma
que Ele que é o autor dohomemera verdadeiramentehomem, comoatodaa Suanatureza.
No entanto,Ele nãoera apenasohomem, e não apenasemrelaçãoao supra-homem;masEle
é,na verdade,ohomemacimade homense de acordo com oshomens,ou,emoutras
palavras,Ele é o homemarquetípicode quemtodososhomensindividuaissãoascópias
irreais.De umaforma sobre-humanaEle realizouatoshumanos.Ele eraumhomem
humanamente nascido,masohomemacimadohomem;homeme na medidaemque nele
Deushaviase tornado,Ele desenvolveuumaenergiadivino-humano(Ep.adCaium, iv.).O
pseudo-Dionísioachei praticamenteimpossívelencontrarqualquerlugarnoUniversoparao
Deus-homemJesusCristo,assim, vagamentee Doceticallyconcebido(Dorner).Paraatribuir-
lhe umlugar na esferaterrenaseriadegradante;paracolocá-lonaordemcelestial envolveria
Docetism.Semsermuitodispostosafazê-lo,ele praticamente abandonouoCristohistórico,
mantendoapenasaeterna.Essesescritosfigurouemgrande parte nascontrovérsias
cristológicasnoOriente durante osséculos 7e 8.
5. Máximo o Confessor(d.662),emboraum acérrimodefensordaDyothelitism, ensinouuma
formade misticismoderivadoemgrande parte dopseudo-Dionísio.BanidopeloImperador
Oriental porcausa de sua oposiçãointransigente aoMono-thelitism, ele fezCarthage acena
de suas atividadesposteriores,eapartirdeste terrenovantajosodifundidoemtodaaIgreja
ocidental,omisticismopseudo-dionisíaco.Ele considerouopseudo-Dionísiocomoosanto
reveladordosmistériosdivinos,comoo"todo-santo',o' grande santo,"o "-reveladorDeus',e
ele nãotinhanenhumadúvidaquantoàsua identidade comconversoateniense de SãoPaulo.
Quase igualmente comoAreopagita,Maximuscai emconcepçõespanteístase Docetic.
A plenitudedaDivindade,que estava emCristo,pornatureza,é noscristãospelagraça, na
medidaemque a sua naturezaé capaz de recebê-lo.Homemnacontado seuamor a Deus
torna-se a Deuspor Deus;por contade seuamor ao homemque ele é homemparahomem.
Cristoé continuamentee de sua própriavontade misticamente nascido,poisele é feitocarne
na e atravésda redimido.OLogosse tornouo FilhodoHomem, a fimde que pudesse fazer
deusese homens,filhosde Deus.
A Encarnação dificilmentepode serditotersidoconsideradoporMaximuscomomaisdoque
uma teofania,e foi de formalimitadaparaJesus.Se osúltimosparticipadoDivinomais
completadoque os outroshomens,é somente porque Suanaturezaprendeu-lomais
plenamente(cf.Dorner,ii.I.228 e ss.).A misturaheterogêneade Neo-platônicamisticismo
pseudo-dionisíacoe mistagogiacomDyothelitismemMaximusabriuaporta larga no
Ocidente,bemcomonoOriente paraa influênciadaantiga.
7. 6. Que a influênciadoAreopagitae daMaximus foi trazidopoderosamente parasuportar
sobre a ortodoxiadoOriente é manifesto,naFonte de Conhecimentode JoãoDamasceno(d.
Cerca de 754), que aindaintransigentementemantidaapersistênciade duasvontadesema
Pessoade Cristo(Cristounidosdispostosemcorrespondênciacomcada uma dasduas
naturezas),bemcomoa liberdade de suavontade humana.A fórmulapseudo-dionisíaco,
"energiadivino-humano",ele entendidacomoimplicandoumaDivinoe umaatividade
humanacada permanentemente diferenciadodo outro;noentanto,ele estavaemumgrande
esforçopara demonstrara unidade dasduasnaturezas(cf.Dorner,ii.i.210). A permeaçãoda
naturezahumanapeloDivinoenvolvidoemsuaconcepçãoa divinizaçãodohumano.Ele ilustra
a relaçãodo divinoe dohumanoem Cristopelapermeaçãode ferropelocalor.Ointelecto
humanode Cristo,emvirtude deste permeação,participoudoconhecimentoDivinoall-
compreendendodesdeoinício.Ele temumavisãoDocéticada representaçãoNTque Jesus
cresciaem sabedoriae favor.Assimtambémele consideraDoceticallyasoraçõesde Cristo.
Deusque constitui apersonalidade emCristo,nãohouve ocasiõesde oração,excetopara
fornecerumexemploparanóse para honrar a Deus.No entanto,ele estavamuitolongede
aceitara idéiade que Eutychianatributosdivinosforamcomunicadosànaturezahumana.
Quandoa carne se tornou a carne da Palavra,e a almade Jesusa alma doWord, a natureza
humanapermaneceuinalteradaemessência.Apenascomo fundamentodacomunhãodo
divinoe dohumanoera a carne do SenhorenriquecidopelasatividadesDivinas.Éevidente
que este grande pensador,cujafonte de conhecimentoaindaé normativanaIgrejagrega,não
conseguiuobterumavisãoperfeitamente consistente dasrelaçõesdodivinoe do humanona
Pessoade Cristo.
7. Os pontosde vistado pseudo-Dionísioe Maximusreapareceuentre osmongesdoMonte
Athossobre o meiodocent 14. (Hesicastas,Quietists),e ocasionouacontrovérsiahesicasta,os
principaisadversáriosseremoslíderesdo partidoque estavapromovendoauniãocoma Igreja
Latina.A causa do Hesychastsfoi habilmente defendidaporNicolausCabasilas,bispode
Tessalônica,e porMarcus Eugenicus,arcebispode Éfeso.A cristologiade Cabasilasé
altamente transcendental.Ele consideravaCristocomoolugar de descansodosanseios
humanosque são direcionadosparaobemmaior,já que o pastoluxuriante dospensamentos,
como o eternobemincorporadoscomotempo.Embora ele apegou-seàdoutrinade
Calcedôniade duasnaturezase duasvontades,ele aindaconsideravaoWordcomo super-
essencial,mesmonaencarnaçãoe da humanidade de Cristocomosobre-humanae deificado
apesarde substânciasemelhantecoma gente.OssacramentosdaIgrejaque ele considerava
como os canaisatravésdosquaisa vidajorra de Cristopara nós.O batismorepresentaa
geração emnósda novavidade Cristo.Tudo o que pertence àsalvaçãodo homemfoi
realizadopelamorte e ressurreiçãode Cristo.Batismosimplesmente transfere aeficácia
salvadorapara o indivíduo.A purificaçãodanaturezahumanarealizadanaEncarnação de
Cristoé realizadaemcadacristão por seuparticipandodanaturezadivino-humanapresente
na Eucaristia.ApropriandoCristonestafesta,entramosemumarelaçãode sangue com Deuse
Cristo;e comoa humanidade de Cristotornou-se endeusadonaEncarnação,o mesmo
acontece com oscrentes,participandoDele.
8. 8. No Ocidente,JoãoEscotoErígena(d. Cercade 880), traduzido,sobo patrocíniode Carlos,o
Calvo,osescritospseudo-dionisíaco,atravésdaqual,bemcomopelosescritosde Maximus,
ele haviasidoprofundamente influenciado.Pormeiodele,amísticaneoplatônicafoi
transplantadoparao Ocidente,e chegouaexercerumainfluênciamarcadano pensamento
cristológicomaistarde.Seusensinamentosforamaindamaisabertamentepanteístadoque os
de seusmestresorientais,e suanegaçãodarealidade daexistênciaderivadae suaDocetism
profundatornamextremamente difíceisde interpretarmuitodalinguagemnaqual ele se
esforçapara dar um certo valorpara os fatoshistóricosdaredenção.Emboraafirmandoque
Cristotomousobre Si a formade servoe da naturezahumanaem suatotalidade,ele mostra
de uma só vezcomo seusacordosde linguagemcomo usodo sensocomumao dizerque a
naturezahumanaque o Verboassumiucontémemsi poucoa todovisível e criaçãoinvisível.A
missãode Cristofoi para chamar de voltaosefeitossobre ascausas,e,portanto,para evitar-se
a causalidade de perecer.Assim,assumindoe renovandoanaturezahumana Ele renovado
toda a criação visível e invisível.Aoassumire renovaranaturezahumana,portanto,com o seu
conteúdouniversal,Cristolevantou-aemsi mesmoacimade tudoque é visível,e converteu-o
emsua divindade.Ele salvoutodaanaturezahumana que Ele inteiramente assumido
inteiramente emsi mesmoe inteiramente emtodaacorrida. A humanidade inteiraé exaltado
Nele e estásentadoàdireitade Deus,tendo-se tornadoDeusnele.Émanifestoque tais
concepçõesde encarnaçãonão deixamlugarparavistasevangélicosde pecadoouredenção.
Por seureconhecimentoaparente davidahistóricade Cristo,ele podetersignificadoapenas
para expora crença emuma teofania,que teve oefeitode promovere facilitarosurgimento
de homensacimateofaniasaoarquetípico(cf.Dorner,ii.Ii.294 ff .).
9. Um tipomuitomaisevangélicodamísticacristologiaé encontradonosescritosde Hugode
São Victor(d.1114) e Richard de São Victor(d.1173). Neles,ateosofiade Erígenafoi
transformadaemdiversãoêxtase dopróprioDeus.Elesforamincapazesde encontrar
satisfaçãona doutrinadaIgrejada transubstanciaçãodopão e dovinhono corpoe no sangue
de Cristo,como a formaem que Cristopossaser apreciado,masansiavaporuma união
espiritual comCristo,atransubstanciaçãodocrente por umaexaltaçãoemêxtase emuma
uniãomística com Cristo.A cristologiade Hugoe Richardfoi claramente que dopseudo-
Dionísioe de Erígena; mas com elesaEncarnação foi concebidode maisdistintamente como
um fatohistórico,e a uniãoextáticadocrente com Cristonão tão claramente envolvemperda
de consciênciaindividual e absorçãovirtual.
10. Ascaracterísticas panteístasdo ensinode Erígenaencontradooseudesenvolvimentomais
extremoemAmalricde Bena(d.1204), que identificouDeuscomomundoe com o homem.
No entanto,ele nãototalmenteignorarohistórico,e sustentouque Deusse reveloucomoPai
Abraão,como Filhode Maria,e como EspíritoSanto diariamente emnós.Ele declarouque nós
somosos membrosnaturaisde Cristo,porque aalma idênticade Cristohabitaemtodosos
homensbons.Exaltaçãoespiritualde Cristohabitaemnósnosemancipade todaobrigação
moral,e fazcom que os pecadosda carne indiferente.
9. 11. Mais profundamentefilosófica,masnãomenosdestrutivoparaa cristologiadaNT e para a
verdadeirareligiãoeraomisticismodoMestre Eckhart(dc [Nota:.Circa,cerca de] 1327). Ele se
recusoua reconhecerqualquerdistinçãoentre ohomeme Deus,nanaturezaou empessoas.
Todas as criaturasque ele consideravacomoum"puronada." Todo crente é o filhounigênito
de Deusno mesmosentidoemque issoé verdade de Cristo."Tudooque Deuso Pai deua Seu
Filhounigênitonanaturezahumana,Ele temdadototal para mim.Aqui euexcetonada,nem
sindicatonemsantidade.''Tudoo que diza Sagrada Escrituraa respeitode Cristotambémé
absolutamente verdadeirode todohomembom."Geraçãoeternaaplica-seatodobom
homem,tantoquantoa Cristo.Na verdade,ohomem, assimcomoDeuspode-se dizerque
criouo céuea terra,e de ter geradoo Verboeterno.
12. JohnTauler(d.1361), temosum modoaltamente neoplatônicade pensamentocombinado
com o reconhecimentomaisdevotoe sincerodaEncarnaçãoe os sofrimentospropiciatórios
de Cristocomo absolutamente necessárioparanossasalvação.Serde Cristoé a causa,
essênciae princípioemrelaçãoa todasas coisas.Ele é a vidados vivos,aressurreiçãodos
mortos,o restauradorda deformadase desordenadaque corromperame estragou-se pelo
pecado,o início de toda a luz,a iluminaçãode todosaquelesque sãoiluminados,orevelador
de obscuridade de acordopara o que é bom para nóssaber,e no iníciode todoo começo.Seu
seré inconcebível e inqualificável,e semnomes.Aotornar-se carne e fazerexpiaçãopora
culpada humanidade Ele é o seuRedentor.OEspíritoSanto,tomoudo sangue maispurodo
coração virginal de Maria, que estavaradiante coma chama poderosade amor, e criou de um
corpo poucoperfeitamente purocomtodososseusmembros,e umaalma limpapura,e uniu-
losjuntos. Esta almae do corpo,a PessoadoFilhode Deus,que é a Palavraeternae a reflexão
da glóriado Pai,doverdadeiroamore misericórdia,porcausado nossobem-aventurança,
tomousobre si e unidoscomEle na unidade daa Pessoa.Assim, oVerbose fezcarne e habitou
com a gente.A humanidade de Cristoque ele consideravacomomesmonahumilhação
permeadopeloDivino,e partilhanaposse e usodos atributosdivinos.Omesmoeraverdade
mesmoquandoEle sofreue morreuna cruz. De acordo com os seuspoderesinferioresaalma
de Cristofoi sujeitoanecessidades.Deste pontode vista,ele poderiadizerque nemumagota
de Sua Divindade veioporummomentoparaa ajudade suapobre humanidade agonizante
emtodas as suasnecessidadese de seussofrimentosindizíveis.Taulernuncaestácansadode
enfatizaraimportânciada morte de Cristo.Ele falade todaa raça humana comocaído em
morte eternae eternaira de Deus,com a perda doEspírito Santo,o Consolador.Cristorompeu
as cadeiasda morte eternaemSua morte na cruz, e fezuma completapaze da reconciliação
entre o homemeoPai Celestial.Estareconciliaçãoé confirmadapelodomdoEspíritoSanto.
Os sofrimentose morte de Cristo,que ele consideravacomoumequivalente paraa culpa do
homem,comoum cumprimentodalei que estávamossobaobrigaçãode cumprir,emque Ele
sofreuemnossolugare emnossonome.Taulerhabitoucomgrande persistênciae com
pathosnotável sobre osdetalhesdossofrimentosde Cristoe doSeuamorinfinitoparaas
almasdos homens.Nãovai serpossível daraqui quaisqueroutrasfasesdopensamento
cristológicomística.
10. 13. Scholasticcristologiapróximaexige atenção.Anselmode Cantuária(.D1109), emalguns
aspectos,omais importante dosteólogos medievais,efetuounenhumanovateoriadaPessoa
de Cristo;mas a sua teoriasatisfaçãoda Expiação,envolvendooabandonodasuposiçãode
que a morte de Cristofoi umresgate pago ao diabo,e baseando-se anecessidade damorte do
homem-Deusnopesoinfinitode pecadoe suaofensainfinitaparaa honra de Deus,era um
importante contributoparaa soteriologia.Satisfaçãoparaa majestade divinanãopoderiaser
feitapelohomem,vendoque ele é finito,oupeloFilhode Deussozinho,vendoque Ele devia
nenhumasatisfação;masdeve serfeitapeloDeus-homem.Enquantoperpetuandoosmodos
de pensamentoagostiniano,comohaviamsidomodificadoporGregórioMagno [Nota:reatde
Cranmer"Grande"Bíblia1539.], Alcuíno,etc.,Anselmofoi tambémmuitoinfluenciadopela
semi-panteísmoneoplatônicode Erígena.Emoposiçãoà tritheismde Roscellinus,que lhe
pareciaexigiraEncarnação do Pai,do Filhoe do Espírito,e não do Filhosozinho,comomeiode
redençãodohomem,ele insistiuque eraimpossível paraoPai eo Espíritopara tornar-se
homem.A Encarnação meramente realizadoauniãodaspersonalidadesdivinase humanas,e
não a uniãoda naturezadivinae humana.A DivinaPessoatornou-se homeme formouuma
Pessoacoma humanidade assumida,masnãoa natureza.Nãohouve transformaçãoda
divindade nahumanidadeoudahumanidade emDivindade.Nãoé anaturezadivina,masa
PessoadoFilhotornou-se homem.Se aPessoaDivinasozinhoe nãoa naturezaDivina
participoudaEncarnação, é evidenteque nãopodemosfalardastrêsPessoasque se tornou
homememCristo,a não serque sustentamque váriaspessoaspoderiamtornar-seuma
pessoa(Dornerii,.Ip442 ff.).Anselmcomoumrealistainsistiuque,naencarnaçãodo Logos
uniu-se nãocomum homemindividual,mascoma humanidade impessoal,neste opondoos
nominalistas,que insistiuemque ahumanidade de Cristoeraindividual e pessoal.
14. Abelard(d.1142) eraessencialmenteSabellianemsuadoutrinadaTrindade,e insistiuem
que,sendoimutável,Deusnãopoderiaterse tornadoalgoque Ele não era eternamente.Ele
rejeitoutaisexpressõescomo"Deusé ohomem","Man se tornou Deus"Ele afirmou"Deus
não se tornounada na e atravésda Encarnação" Ele preferiudizer,comefeito,"nohomem
Jesus,Deustrabalhou'..;que "emJesusa sabedoriade Deusse revelou,de formaaconduzir
os homensasalvaçãopeladoutrinae exemplo"(TheologiaChristiana,iv.13).Este pensouque
nunca estácansadode iteraçãoe impositivo,que tudooque oSenhorfezna carne erapara a
nossainstruçãoa título de exemplo.Istoinclui suacaminhada,aSua morte e Sua ressurreição.
Ele considerouEncarnação,nosentidoprópriodotermocomo impensável e impossível,por
causa de sua concepçãoda onipresençae daimutabilidade de Deus.
14. Abelard(d.1142) eraessencialmenteSabellianemsuadoutrinadaTrindade,e insistiuem
que,sendoimutável,Deusnãopoderiaterse tornadoalgoque Ele não era eternamente.Ele
rejeitoutaisexpressõescomo"Deusé ohomem","Man tornou-se aDeus.' Ele afirmou"Deus
não se tornounada na e atravésda Encarnação." Ele preferiudizer,comefeito,"nohomem
Jesus,Deustrabalhou';que "em Jesusasabedoriade Deusse revelou,de formaa conduziros
homensa salvaçãopeladoutrinae exemplo"( TheologiaChristiana,iv.13). Este pensouque
nunca estácansadode iteraçãoe impositivo,que tudooque oSenhorfezna carne erapara a
nossainstruçãoa título de exemplo.Istoinclui suacaminhada,aSua morte e Sua ressurreição.
11. Ele considerouEncarnação,nosentidoprópriodotermocomo impensável e impossível,por
causa de sua concepçãoda onipresençae daimutabilidade de Deus.
15. PeterLombard(d.1160), em suassentenças,que se tornouo livro-textodaescolástica
medieval e,portanto,exerceuumainfluênciamodeladorasobre pensamentoescolástico
depois,pediue procurouresponderquase todasasperguntaspossíveisrespeitandoCristo.
Seugrande mestre foi Joãode Damasco; mas ele estavabemfamiliarizadocomopensamento
agostiniano,e,semdúvida,comasobrasde Anselme Abelardo.Ele tambémfoi umpouco
familiarizadocommodosNeo-platônicosde pensamentosemsersuplantouporeles.Ele não
vê razão por que o Pai ouo Espírito Santonão poderiaterse tornado encarnado,masencontra
adequaçãoespecial nofatode que Aquele que criouomundodeveriaentregá-lo,de que
aquele que começouapartir de outro,emvez doque aquele que é auto-existente deve ser
enviadoemamissãode resgate.Teriasidomenosadequadaparaele,que é Pai no céupara se
tornar Filhonaesferada revelação.A naturezahumanaque oFilhoassumiucorpo
compreendidoe alma,asubstânciadahumanidade.Estahumanidade,que eraimpessoal,
estavalivre de qualquermanchade pecado;ainda,porque Ele assimoquisesse,aobrigaçãode
puniçãoque se agarrou a humanidade emgeral permaneceu.Emboranoque respeitaàsua
carne,ele descende de Adãoe Abraão,Ele nãopecouem Adão,nãohavendoa concupiscência
emsua concepção.Surge entãoa pergunta,se a personalidade ouanaturezadoFilhoassumiu
a humanidade.Comoele sentiuanecessidade de manterque oFilho,comodistinguidodoPai
e doEspírito,tornou-se encarnado,e comoa naturezaé o que as pessoasda Divindade têm
emcomum,enquantopersonalidade conotaasdistinçõesnaDivindade somente, que ele
pudesse responderque apersonalidade e nãoa naturezadoFilhoassumiuahumanidade
(contraAgostinho).Masele parece terentendidoque,eme pormeiodoFilhoda natureza
divinacomoa própriatais unidoscom, e apropriadospara si,a humanidade.Noentanto,de
acordo com Joãode Damascoe os teólogosAntioquenosda4ª cento.,Ele pensouque
aconselhávelparaevitara expressão"anaturezadivinase fezcarne '.Ao discutiraindamaiso
significadodaEncarnação,ele rejeitaaEutychiane as vistasnestorianasdauniãode Divinae
humanana pessoade Cristo.Ele negaque fora das duasnaturezasfoi formadauma única
naturezacomposto.A Palavrade Deus,pelocontrário,foi simplesmente vestidocomcorpoe
almacomo de ummanto,a fimde que Ele pode apareceremuma forma acomodadosparaa
visãohumana.Assim,ele virtualmentenegaarealidade daunião,e reduzidoaummero
teofaniaaEncarnação do Filho.A humanidade estásendoconsideradacomoumelementonão
essencial,acidental doFilhode Deus, oseufimeoobjetivoeraapenasode manifestação,e
Deuspoderpara o efeitoterusadooutrosmeiosparaajudar o homemdoque a da
Encarnação. Ele consideravaobramediadorade CristocomorealizadoporSuahumanidade só,
a naturezadivinarestante apartpor si só. SomosreconciliadoscomoFilhocomocom o Pai e
com o Espírito.Toda a Trindade apaga os nossospecadosatravésdamediaçãoda humanidade
de Cristo.A obra de expiaçãoé realizadaprincipalmente,se nãoexclusivamente,porCristoem
Sua humanidade,estabelecendoporseussofrimentosofatoda reconciliaçãode Deus,e,
despertando,assim, noshomensoamora Deuse um desejode seguiroexemplode Cristode
amor a Deuse auto -sacrifice paraoshomens.Emalgumaspassagens,ele parece praticamente
negarque Deus se tornouobjectivamente umhomememCristo,e paramanterque a
humanidade de Deuseraumaconcepçãopuramente subjetivadamente humana.Alémdisso,
12. a reconciliaçãonãofoi realmente efetuadaporCristo,masDeusquisque a Sua vidae da
morte deve serconsideradocomopropiciatório.Suanegaçãodapersonalidade paraa
humanidade de Cristoexigiuasuanegaçãodo crescimentode Cristoemgraça e sabedoria.
Negaçãode PedroLombardo,que Deustornou-se qualquercoisaatravésdaEncarnação, que
Ele não era antes,envolveadoutrinamaiscompletaoperadaporseussucessorese conhecido
na históriadasdoutrinascomoNihilianism.Estaconclusãojáhaviasidoalcançado por
Abelardo(veracima);masa ortodoxiageral de PeterLombarddeuimportânciaacrescida.
16. Gerhohde Reichersberg(d.1169) protestaramfervorosamente contraoNestorianismoou
Nihilianismenvolvidonosensinamentosde Abelardoe PeterLombard,e sustentouque "o
homemnascidodavirgemmãe é,na verdade,tambémaser chamadodo Altíssimo,não
apenasna naturezada Palavrasempre maisalto,mastambémemSua naturezahumanaque
foi exaltadoaté mesmoaopontode estar com Deus,o Pai." Ele alegouparaa humanidade de
Cristo'a mesmaglória,onipotência,omnisapience,omnivirtue,omnimajesty,que pertencem
ao Pai Altíssimo",e considerouque« ohomememCristoé para seradoradocom adoração
"no sentidomaiselevado."Cristo,que estáemtodaparte,de acordo como Ele quer,nãopode
sertrancado em umlugar,por maisbela ou desejável."Ocorpode Cristo"de modocresceu,
tornou-se tãodilatada,que encheuomundointeiro."Maisumavezele falado corpode Cristo
como "umcorpo espiritual que ultrapassoutodasaslimitaçõesde tempoe espaço."Assim,
vemosneste teólogoalemãoumaforte reaçãocontra nominalismofrancesaparaorealismo
de Eutychianisme neoplatonismo,que erairao máximoextremonomisticismoalemão(ver
acima) e para se perpetuarnoLuteranismo.
17. Tomás de Aquino(d.1274) construídasobre os alicercesde seusantecessoresScholastic,e
foi muitoinfluenciadoemsuacristologiapelasobrasde Joãode Damasco,e os pseudo-
Dionísio.Comoa maioriadosteólogosmedievais,elenegouanecessidade daEncarnaçãosem
pecadohumano;no entanto,ele guardavacuidadosamentecontrarepresentando-ocomoum
meroacidente que respeitaDeus,umamerasuposiçãode carne porDeuscomo uma peçade
roupa.Ele insistiuemumauniãopessoal de Deuscoma humanidade;e aindanegouque 'a
Pessoadivinaque assume umanatureza humanaque nãopoderiaassumiroutra.'"Aquiloque
é incriadonãopode sercompreendidoporumacoisacriada."Enquantoele se opôsà
Nihilianismde Abelardoe PeterLombard,ele aindaminimizouaparte tomadapelaessência
divinanaEncarnação. Comoa maioriade seuspredecessoresmedievais,elenegoua
personalidadedahumanidade emCristo.Personalidade que encontrounoLogoscomouma
distinçãodivinamenteconferida.ComoPeterLombardtambém, ele afirmouque nãoa
naturezadivina(oque implicariaoPai eoEspírito,bemcomo Filho),masapenasapessoa
divinadoFilho,tornou-se,emqualquersentidounidocomahumanidade naEncarnação. Esta
uniãoconcedeuahumanidade nadada naturezadivina,masapenasgraçastal criadocomo a
humanidade foi capazde se apropriar."A almade Cristoé uma criatura,com uma capacidade
finita."Estagraça da criaturafoi agraciado na perfeiçãonomomentodaEncarnação,em tal
medidaque oseuaumentoé inconcebível.Oconhecimentode Cristonãoabraçar o
conhecimentodivino,sendo"impossível paraqualquercriaturade compreenderaessência
13. Divina.' O que querque tenhasido,é,ou será,estavadentroda esferadacompreensãoda
almade Cristona Palavra;mas nãoo conhecimentodopossível,envolvendoumconhecimento
da essênciadivina.Assim, mesmoatempodojuízodivinoque CristoprofessadanãosaberEle
realmente sabia,maseraignorante de somente emrelaçãoaoutros.Thomastambémnegou
onipotênciaparaa almade Cristono mesmoterreno.Apenascomooinstrumentoda
Divindade poderiaaalmahumanaexercerinfluênciasobre-humana.Ele afirmavaque em
Cristohaviaduas vontades,adivina,que foi acausa ativade tudo o que Ele fez,e um ser
humano,que erapuramente instrumental.Noserhumano,ele vai distinguiuentre o(sensual
sensitiva) vontade e davontade racional,osex outrosdo que a Deusas coisasàs vezes
dispostosquisesse,masnãocoisascontrárias;este últimoco-operacional e harmonizar
perfeitamentecoma vontade doWord. Noentanto,enquantoaSua vontade humanaera
livre,Cristonãotemo poderde decidirporsi mesmo,mas foi determinadoporDeus.Como
PeterLombard,Thomasatribuídafunção mediadorade CristoaSua humanidade e nãoa sua
divindade.Ele concordoucomamaioriade seusantecessoresem negaranecessidade da
Encarnação e do sofrimentodoFilhopelasalvaçãodohomem, afirmandoque seminjustiça
Deuspoderiaterperdoadolivrementepecadohumano.Noentanto,elereconheceua
regularidade doplanode redençãorealmenteadotado.Omínimograude sofrimentopor
parte do homem-Deusseriasuficiente.Ele encontradificuldadeemconciliarossofrimentosde
Cristocom Sua benditafruição,e chegaà conclusãode que o aspectomaiselevado(a
essência) dasuaalmacontinuouna fruiçãoperfeita,enquantoomenorsofreu.Éevidente que
este grande pensador,rejeitandoEutychianism, Nestorianismo,e Adoptianism, não
conseguiramchegara uma visãoauto-consistentedarelaçãoentre odivinoeohumanona
Pessoade Cristo.
18. Devemosconcluirnossapesquisade Scholasticcristologiacomalgumaconta a
contribuiçãode JohnDunsScotus(d. 1308). Embora Scotusdiferiamemmuitosaspectosde
Thomas,e deuseunome a um partidoantagônicoaosúltimos(ScotistscontraTomistas),na
cristologiaele estavacontenteemsuamaiorparte para seguirnocaminhoque tinhasidotão
bembatidopor Thomase sua antecessores.Comoestes,ele afirmouque auniãododivinoe
do humanoeraapenasuma relaçãomedidaemque o Divinoestavaemcausa,e que,parao
Divinoparase tornar tudoo que não era eternoé inconcebível.Maisde Thomascolocou
pressãosobre a relativaindependênciae separaçãodoser humanoemCristo.Independência
ele consideradoindispensável àpersonalidade.Ele supôsque anaturezahumanade Cristoera
tal que teriaatingidoapersonalidadeàparte da Palavra;aindauma personalidade
dependente de Deus,e não,comoo Divino,incomunicável.Maisdoque Thomastambém
manteve clarade Adoptianism, e protegidacontrao que representaahumanidade de Cristo
como umacasca altruísta (Dorner).Ele consideraahumanidade de Cristo,emvirtude da
predestinaçãoe dagraça divinacomoexaltadoauma dignidade nãopossuídapornatureza.
Scotusteve uma idéiaexaltadadanaturezahumanacomo tal,e que lhe foi atribuídauma
capacidade para o Divino,que lhe permitiu,atravésdaPalavraparaobteruma visãointuitiva
de criação que pode ser ditopara serinfinitoemseuâmbito.NaEncarnaçãoa suscetibilidade
éticainfinitodaalmahumanafoi preenchidoporDeusinfinito.Ele nãose importavacoma
humanidade comomeramentepassivae instrumental.Aoaderir-secoma vontade doFilho
que estavabuscandoa uniãocom a humanidade,avontade humanade Jesusnãoera passivo,
14. mas que estásendofeitoemcimapeloDivinodeterminou-se aaumentarasusceptibilidade ao
Divino.Ele atribui àhumanidade de Cristocrescimentonoconhecimentoe vontade,e do
sofrimentodaalmae do corpo. Ele consideracomomilagrosae inexplicável ofatode que a
naturezadivinanãoengoliroserhumano,de modopraticamente aniquilá-lo,masfezcomque
ele mantenhaasua verdadeirahumanidade.A necessidade de suporque ahumanidade de
Cristoativana Encarnação, semdúvida,tinhaa vercom o estresse que Scotuscairsobre a
imaculadaconcepçãode Maria, emquemestaatividade poderiaserassumida.Emalguns
aspectosScotusavançoupara alémde qualquerdosteólogosescolásticosemseusesforços
para resolverosmistériosdaEncarnação.
19. A cristologiadasseitasevangélicasdaépocamedieval (Petrobrusians,Henricianos,
Arnoldistas,valdenses,Taborites,Lollards,e BohemianIrmãos) pode sercaracterizada,em
geral,comoingenuamentebíblica,e accordantcom a dos professoresortodoxosda2ªe 3
séculos.Grande parte domedieval Evangélicacristologia,bemcomogrande parte do
anabatistacristologiaque foi asua conseqüência,saboreoufortemente de Adoptianism.Este
foi,semdúvida,emparte devidoàinfluênciageneralizadadosPaulicians,que foram
transportadosemgrandesnúmerosdaArmêniapara a Bulgáriaaté o ImpériodoOriente
durante a Idade Média.Todas as seitasevangélicasdoque eraprevistoomaiorestresse sobre
a obediênciaaospreceitosde Cristo,especialmente oSermãodaMontanha,e emseguiro
exemplode Cristo.Enquantoelesmantiveramahumanidadede Cristoconstantementediante
deles,elesadoraramcomoDeus,repudiandototalmentetudoMariolatry,e todaa adoração
de imagens,lugaressantos,santos,mártires,etc.Elesparecemnãoterse preocupadoemtudo
sobre as relaçõesde o divinoeohumanonaPessoade Cristo,masse contentaramcom as
representaçõesNTaceitosde formadevotae simplória.Éprovável que quase todoselesteria
aceitosemhesitaçãoochamado CredodosApóstolos,masteriahesitadoemaceitaro
chamadoCredo de Atanásio.Osinquisidoresfrequentementecobramosvaldensese partes
relacionadascomnegandoaverdadeiradivindade de Cristo,apesarde teremareverência
profundapara Ele e de bomgrado deramsuas vidaspara Ele.AsseitasCatharistic,seguindoos
gnósticose maniqueístasdaépocaanterior,negouaverdadeiradivindade de Cristo
(considerá-loumdosmuitosseresangélicosouemanações),e arealidade de suaEncarnação e
do sofrimento.
Visualizaçõesquiliásticas foramamplamenteprevalente entre asramificaçõesheréticasdos
franciscanos,Joachimites,Olivists(seguidoresde PedroOlivi),Taborites,etc.
20. A disposiçãoidólatradasIgrejasCatólicasgregose romanosnostemposmedievaiscriou
uma demandainsaciávelporobjetossagradosrelacionadoscomapessoae da vida de Cristo
(artigosde vestuário,fragmentosdacruz,etc.),e,especialmente,pararetratose estatuetas
produzidoapartir de vidapor contemporâneosoumilagrosamenteformado.NoOriente,os
ícones,como existiamnoiníciodaIdade Média(final dacontrovérsiaiconoclasta),que tinha
muitoantesde se convencionou,forneceuosmodelosparatodasas produçõesposteriores,e
15. poucoespaçofoi dado à imaginaçãodoartista ou a exploraçãode antiguidadesfraudulentas.
No Ocidente licençailimitadafoi dadoa ambos.A imagemAbgar(verAbgar),se o que
pretendianaquartacento.para ser um retratocontemporâneotinhasidopreservadaounão,
tinhacertezade que sob as circunstânciaspara reaparecer nomedieval ocidental,e
dificilmentepoderiatersidoesperadoque umaigrejaseriapermitidodesfrutarde um
monopóliode umobjetoaomesmotempotãodesejável e tãofacilmentefeita.Nãohá
nenhumfundamentosuficiente paraahistóriaque o lenço-retratopermaneceuemEdessaaté
944, de onde foi levadoparaConstantinopla,porordemimperial,e daífoi para a Itáliano dia
14 cent.,Presumivelmente emconexãocomasCruzadas.Nãoé provável que assimperecíveis
um artigoteriadurado seisséculos,para nãofalardos mil anosque se passaram desde sua
supostaremoçãode Edessa,e oseclesiásticosdaépocamedieval eramtãosemescrúpulosem
fornecer-se comreceitasproduzindosantoobjetosque nenhumadependênciapodemser
colocadosemsuas contasde suas fontes.Pode serseguramenteassumirque nemoromano,o
genovês,nemoparisiense lenço-retratoé oque a longomorada emEdessa,e que todosiguais
são de origemmedievaloumaistarde,emboraosgenovesesgozaahonra de tersido
pronunciadoporgenuínoPioIX.Aindamaismanifestamentefalsae faltade antiguidade é o
chamadoretrato Veronica,que dizemtersidotransferidosporBonifácioVIII.,Em1297, a
partir doHospital doEspírito Santode SãoPedro,emRoma. Aquelesque têmsidoconcedido
um vislumbre doobjetosagradorepresentá-locomoquase completamentedesbotada.A
lendaé que uma mulherpiedosa(segundoalgunsamulhercuradado fluxode sangue),
mudou-se de compaixãoporJesus,como,sangrandoe suando,Ele estavaindoparaa cruz,
deu-lhe acabeça-de panoparaenxugaro rostocom, e que JesusimprimiuSeustraçosemcima
dele e devolveuaelacomoum símbolodo amor.O nome Veronicafoi poralgumsupostosero
equivalente latinodonome damulher;maspor outras,é entendidocomo"verdadeira
imagem",comoetimologicamente poderia.A IgrejaRomanacanonizouestamulher
puramente míticocomoSt. Veronica.A imagem, de acordocom cópiasfeitasantesque ele
desapareceu,representaumrostobarbudooval com cabelosfinoschegandoaostemplos,de
olhosfechados,e umaexpressãoumpoucoagoniado.A imageminartistictornou-se um
modeloparaCorreggioe outrosartistasdo final da Idade Média.Ashistóriassobre aimagem-
pano de suore, provavelmente,imagensque pretendemseraoriginal,pode ter encontrado
lugarjá no 7º ou 8º cento.; mas aquelesque exibiunostemposmedievaise posterioresforam,
provavelmente,de origempuramente medieval,e foram, semdúvida,produzidolivremente
como eleseramnecessários.Romanãotinhapermissãoparamonopolizaroretrato'original'
Veronica,Milãoe Jaentercolocadodiante reivindicaçõesrivais.Muitasoutrasimagens,
igualmente carentesde autenticidadee comreivindicaçõessemelhantesparaa antiguidade,
foramproduzidose exibidosdurante aIdade Média,retratosdaépoca anterior(quartacento.
Em diante),sendoemsuamaiorparte tomadoscomo modelos.A representaçãosimbólicade
Cristocomo umpeixe foi perpetuadonotempoanterior.CristocomooBom Pastor,com o
rosto de um jovemimberbe,eraumaformacomumde representaçãodurante aIdade Média,
como anteriormente.Éa opiniãode muitosque osartistasdoRenascimento,enquanto
influenciado,emcertamedidapelosretratosmaisvelhos,chamoulivremente emmateriais
pagãos,usandoprincipalmente as representaçõesanterioresdoaesculapiusparaajudara sua
imaginaçãopara retrataro Cristoideal.Crucifixoscomrostoagoniadoe ferimentos
hemorrágicosforamusados livrementedurante aIdade Média.Ele precisaapenasse dizerque