O documento descreve a vida e obra de Jan Amos Comenius, pedagogo tcheco do século XVII. Ele foi um dos primeiros a defender a educação para todos e propôs um sistema educacional holístico chamado Pampaedia, que visava ensinar todas as matérias essenciais a todos os estudantes. Suas principais obras incluem Didactica Magna, Orbis Sensualium Pictus e A Escola do Regaço Materno.
58. cronologia Deixou mais de 200 obras entre as quais: Labirinto do Mundo (1623)Didáctica checa (1627)Guia da Escola Materna (1630)Porta Aberta das Línguas (1631)Didacta Magna (versão latina da Didactica checa) (1631)Novíssimo Método das Línguas (1647)Mundo Ilustrado (1651)Opera didactica omnia ab anno 1627 ad 1657 (1657)Consulta Universal Sobre o Melhoramento dos Negócios Humanos (1657)O Anjo da Paz (1667)A Única Coisa Necessária (1668)
61. Pansophia Pansophia é um sistema de “ conhecimento universal da filosofia do macro-microcosmo ” como escreveu Yates. Usando o sistema pansófico traz-se a harmonia entre o mundo interno humano e o externo da natureza.
62. Pansophia O "ideal pansófico", na sua vertente educacional, traduz-se no desejo e possibilidade de "ensinar tudo e todos". Isto é necessário, porque sem educação o Homem não se realiza como ser racional e bom, feito à imagem de Deus; não pode sem isso cumprir o seu destino na Terra, onde foi posto "não só como espectador mas como ator" para o serviço de si, do próximo e de Deus. Isto é possível, porque em todos "a educação apropriada dá bons frutos" e a graça divina (fonte de luz e do bem) é universal, a todos é dada. Maria Fernanda Martins Gonçalves
63. Pansophia A Pansophia constitui uma forma de organização do saber, um projeto educativo e um ideal de vida. É um ideal algo iluminista, na medida em que admite que a felicidade vem ao Homem pela razão, mas é sobretudo um ideal de felicidade evangélica, sem rigores ascéticos, uma vez que a razão não é autônoma; a fonte da verdade e do bem é Deus – alfa e omega de todos os seres e destinos históricos da humanidade. "O fim último do Homem está fora desta vida" (DM. II).
64. Pansophia Para conseguir este ideal, que vai dos indivíduos aos Estados, o processo estratégico é a Pampaedia, ou educação universal, através da qual se conseguirá a reforma global das "coisas humanas" e um mundo perfeito ou Panorthosia. Neste propósito, o autor intenta a reforma da eruditio (que é a base de toda a construção) da politia e da religio.
65. Pansophia Dedica a 1.a parte da Didáctica Magna (capítulos I a VI) aos fundamentos teológicos e filosóficos da educação e diz expressamente:"O Homem é imagem de Deus" e daqui tira as conseqüências para a instrução, como sendo-lhe devido o conhecimento de todas as coisas; para a moral, como sendo capaz de dominar as coisas e a si mesmo, de atingir nos costumes urbanidade externa e formação interior dos movimentos da alma (virtude); para a religião, pela qual o homem se dirige a si mesmo e a todas as coisas para Deus, atinge a piedade e por ela se liga e prende ao ser supremo.
66. Pansophia Isto é essencial e tudo o resto é acessório. (DM. IV:5-7).A crença essencial é a de que "todo o Homem nasce apto para adquirir conhecimento das coisas, porque é imagem de Deus" (DM. V:4), ou de que "todos os homens são vivificados pelo mesmo espírito". (DM. XXXI).É sobre estes princípios, e numa visão otimista do Homem, que Comenius vai basear a sua defesa da universalidade da educação.
68. Pampaedia Educação Universal “ as finalidades da educação são para Comenius a promoção da "instrução ou erudição, nas ciências, nas artes e nas línguas; da virtude ou formação moral; e da devoção religiosa que liga o Homem ao Eterno" (DM. X:1). É através desta educação universal de todo o gênero humano (Pampaedeia) que se realizará em pleno o homem, de acordo com a sua natureza, se conseguirá a correção dos males do mundo, e se atingirá o fim supremo na felicidade eterna. ” Maria Fernanda Martins Gonçalves
69. Pampaedia Nas palavras do próprio autor "a pampaedia é o caminho aplanado através do qual a luz pansófica se difunde pelas mentes, pelas palavras e pelas ações dos homens. É a arte de transplantar a sabedoria nas mentes, nas línguas, nos corações e nas mãos de todos os homens". (PP. I:15).
70. Mas nem por isso a educação explícita e formal e o ensino são menos necessários. O autor insiste nesta idéia: "Embora a natureza dê as sementes do saber, da honestidade e da religião, não dá propriamente o saber, a virtude e a religião. Estas adquirem-se orando, aprendendo e agindo. Por isso, não sem razão, alguém definiu o Homem como animal educável, pois não pode tornar-se Homem a não ser que se eduque" (DM. VI:1). E ainda mais expressamente reafirma na Pampaedia: "Nem todos sabem, a não ser que sejam ensinados, utilizar aquilo que todos têm" (PP. II:6). Pampaedia
71. A educação é a arte de fazer "germinar as sementes interiores as quais não se desenvolverão a não ser que sejam solicitadas por oportunas experiências, variadas e ricas". Pampaedia
72. Este processo desenvolve-se ao longo de toda a vida. Já na Didáctica Magna Comenius escrevia: "Durante toda a vida o Homem deve conhecer, experimentar e executar muitas coisas" (DM. VII:3). Mas esta idéia é mais avançada e mais desenvolvida na Pampaedia que tem como temas centrais a educação para todos e a educação permanente. O seu objetivo fundamental é provar a necessidade, a possibilidade e a facilidade de todos os homens serem educados em todas as coisas e de uma forma total. O autor apresenta planos para "dar a todos aqueles que nasceram homens uma instrução geral capaz de educar todas as faculdades humanas" (PP. XXIX). Pampaedia
73. “ Nosso primeiro desejo é que todos os homens sejam educados plenamente, em sua plena humanidade, não apenas um indivíduo, não alguns poucos, nem mesmo muitos, mas todos os homens Pampaedia
74. Nosso segundo desejo é que todo homem seja educado integralmente, formado corretamente, não num objeto particular ou em alguns objetos ou mesmo em muitos, mas em tudo o que aperfeiçoa a espécie humana; para que ele seja capaz de saber a verdade e não seja iludido pelo falso; para amar o bem e não ser seduzido pelo mal; para fazer o que deve ser feito e não permitir o que deve ser evitado; para falar sabiamente sobre tudo, com qualquer um, quando necessário, e não ser estúpido em nenhum assunto e finalmente para lidar com as coisas, com os homens e com Deus, em todos os sentidos, racionalmente e não precipitadamente e assim nunca se afastando de meta da felicidade ” (COMENIUS apud COVELLO, 1999: 5) Pampaedia
75. “ E educado em todos os aspectos: não para pompa e exibição, mas para a verdade; quer dizer, para tornar os homens o mais possível a imagem de Deus, na qual foram criados: verdadeiramente racionais e sábios, verdadeiramente ativos e espirituais, verdadeiramente morais e honrados, verdadeiramente pios e santos e assim verdadeiramente felizes e abençoados tanto aqui, quanto na eternidade. (COMENIUS apud COVELLO, 1999: 5) Pampaedia
76. Em suma, para iluminar todos os homens com a verdadeira sabedoria, para ordenarem suas vidas com verdadeiros governos e para uni-los a Deus com verdadeira religião, de modo que ninguém se equivoque em sua missão neste mundo." (COMENIUS apud COVELLO, 1999: 5) Pampaedia
77. Ensinar tudo a todos "Importa demonstrar que nas escolas se deve ensinar tudo a todos. Isto não quer dizer todavia que exijamos a todos o conhecimento de todas as ciências e de todas as artes (sobretudo se se trata de um conhecimento exato e profundo). Com efeito, isso nem de sua natureza é útil, nem pela brevidade da nossa vida é possível a qualquer homem" (PP. X) ou (DM. X:1).
78. Ensinar tudo a todos "Pretendemos apenas que se ensine a todos a conhecer os fundamentos, as razões e os objetivos de todas as coisas principais, das que existem na natureza e das que os homens fabricam, pois não fomos colocados no mundo só para sermos espectadores, mas também atores" (DM . X:1).
79. Ensinar tudo a todos E nem sequer é esquecido o critério da utilidade:"Deve ensinar-se a todos aquelas coisas que dizem respeito ao Homem, embora mais tarde umas venham a ser mais úteis a uns e outras a outros" (DM. X) – ou "Tudo o que se ensina, ensine-se como coisa do mundo de hoje e de utilidade certa" (DM. XX:16).
80. Ensinar tudo a todos Sobretudo, o autor refere muitas vezes:"Todas as coisas que aperfeiçoam a natureza humana" ou "todas as coisas em que a natureza humana exige ser educada" (PP. II:10,12); ou ainda "todas as coisas que podem tornar o Homem sábio e feliz" (PP. 12).
81. Ensinar tudo a todos Os saberes selecionados devem poder: "tornar todos os homens o mais possível semelhantes à imagem de Deus, segundo a qual foram criados, isto é, torná-los verdadeiramente racionais e sábios, verdadeiramente ativos e ágeis, verdadeiramente íntegros e honestos, verdadeiramente piedosos e santos" (PP. I:8).Mas nem todas as coisas são igualmente válidas para esse fim. "São coisas não necessárias aquelas que não favorecem nem a moral nem a piedade, e sem as quais a instrução não sofre qualquer dano" (DM. XIX:52).
82. Ensinar tudo a todos "Não se trate senão daquelas coisas que são solidamente úteis para a vida presente e para a vida futura" (vida extra terrena) (DM. XVIII:8).
83. Ensinar tudo a todos Já dissemos que a Pampaedia estava ao serviço da Pansophia e visava a Panorthosia, ou o mundo perfeito. Na Introdução do livro intitulado Pampaedia o autor afirma: "Desejamos que todos os homens se tornem pansofos, isto é, que todos:Entendam as articulações das coisas Entendam os fins, os meios e os métodos de agir Saibam (nas ações, nos pensamentos e nas palavras) distinguir as coisas essenciais das acidentais, as indiferentes das prejudiciais.
84. Ensinar tudo a todos Se todos fossem doutos em tudo isto, tornariam todos universalmente sábios; o mundo ficaria então cheio de ordem, de luz e de paz.
98. Didática Magna “ Aos Leitores Didática significa arte de ensinar: de não muito tempo a esta parte homens ilustres têm-se empenhado em estudar essa arte por sentirem compaixão do trabalho de Sísifo realizado pelos escolares; diferentes as tentativas, diferentes os resultados. Alguns saíram em busca de compêndios para ensinar mais facilmente apenas esta ou aquela língua; outros tentaram caminhos mais rápidos para poder ensinar esta ou aquela ciência ou arte. Outros buscaram outras coisas. Quase todos obraram com observações extrínsecas, extraídas de uma prática demasiado superficial, ou, como se diz, a posteriori.
99. Didática Magna Nós ousamos prometer uma Didactica Magna, ou seja, uma arte universal de ensinar tudo a todos; de ensinar de modo certo, para obter resultados; de ensinar de modo fácil, portanto, sem que docentes e discentes se molestem ou enfadem, mas ao contrário, tenham grande alegria; de ensinar de modo sólido, não superficialmente, de qualquer maneira, mas para conduzir à verdadeira cultura, aos bons costumes, a uma piedade mais profunda. Finalmente, demonstramos essas coisas a priori, partindo da própria natureza imutável das coisas, como se fizéssemos brotar de uma fonte viva regatos perenes, que unissem depois num único rio para constituir uma arte universal, a fim de fundar escolas universais.
100. Didática Magna Portanto, são grandes as coisas prometidas, que devem ser ardentemente desejadas: no entanto, prevejo com clareza que a alguns parecerão sonhos, e não exposições de fatos concretos ” .(Op. cit., 13-14) “ (...) Ensinar a arte das artes é, portanto, tarefa árdua que requer juízo atento não de um só homem, mas de muitos, porque ninguém pode ser tão atilado que não lhe escapem muitas coisas. ” (Op. cit.,15) “ (...)Esta arte de ensinar e de aprender, no grau de perfeição a que agora, ao que parece, quer alçar-se, foi em grande parte desconhecida nos séculos passados: por isso, no mundo das letras e das escolas sempre se acumularam canseiras e enfado, incertezas e falhas, erros e imperfeições , razão pela qual somente os dotados de engenho superior podiam aventurar-se em busca de uma instrução mais sólida ” (Op. cit., 15-16)
101. Didática Magna Referindo-se à utilidade da arte didática, Comenius indaga a quem interessa que a didática seja bem fundamentada, e responde: “ 1. Aos Pais : até hoje a maioria deles não sabia com certeza o que esperar para os filhos. Contratavam preceptores, cercavam-nos de favores, adulavam-nos com presentes, às vezes os substituíam, com freqüência inutilmente, sem um mínimo de resultado. Mas, uma vez que o método de ensino tenha atingido infalível certeza, obter-se-á sempre com a ajuda de Deus o resultado esperado. 2. Aos Preceptores : destes, a maioria sempre ignorou a arte de ensinar; por isso, para cumprir com seu dever, consumiam-se e exauriam suas forças em diligente atividade; ou então mudavam de método, procurando obter resultados por este ou aquele caminho, nunca sem um aborrecido gasto de tempo e energia. 3. Aos Estudantes : que serão conduzidos sem dificuldade, sem enfado, sem gritos e pancadas, praticamente brincando e divertindo-se, aos mais elevados graus do saber.
102. Didática Magna 4. Às Escolas : com um método mais eficaz, não só poderão manter-se em plena florescência como também melhorar indefinidamente. Tornar-se-ão uma “ brincadeira ” , verdadeiras casas de delícias e de atrações. E quando (graças à infalibilidade do método) cada aluno se tornar doutor (do grau superior ou inferior), os estudos não poderão deixar de prosperar nem faltarão pessoas aptas a dirigir as escolas. 5. Aos Estados : segundo o citado testemunho de Cícero. Com este concorda Diógenes, o Pitagórico (mencionado por J. de Stóboi): “ Qual o fundamento de todos os Estados? A educação dos jovens. As videiras que não são bem cultivadas nunca produzem bons frutos ” . 6. À Igreja : porque somente escolas bem fundamentadas poderão evitar que à igreja faltem doutores instruídos e a estes, discípulos capazes. 7. Finalmente é de interesse do CÉU que as escolas sejam reformadas para promover a educação idônea e universal das almas: por isso, não é de espantar que o fulgor da luz divina retire com maior facilidade das trevas todos aqueles que o som da trombeta divina não foi capaz de despertar. (...) (Op. cit., 37-38)
103. Didática Magna PRIMEIRO PRINCÍPIO A natureza aguarda o momento propício SEGUNDO PRINCÍPIO A natureza prepara a matéria antes de começar a introduzir-lhe a forma QUINTO PRINCÍPIO A natureza começa todas as operações pelas partes mais internas TERCEIRO PRINCÍPIO Ao obrar, a natureza toma um indivíduo apto e prepara-o antes, oportunamente QUARTO PRINCÍPIO Em suas obras, a natureza não procede confusamente, mas de modo claro
104. Didática Magna SEXTO PRINCÍPIO A natureza inicia todas as suas formações pelas coisas mais gerais e acaba pelas mais particulares SÉTIMO PRINCÍPIO A natureza não procede por saltos, mas gradualmente OITAVO PRINCÍPIO Depois de iniciar uma obra, a natureza não a interrompe, mas conclui NONO PRINCÍPIO A natureza está sempre atenta para evitar as coisas contrárias e nocivas
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107. Didática Magna “ a didática de Comenius se assentava nos seguintes princípios: — A finalidade da educação é conduzir à felicidade eterna com Deus, pois é uma força poderosa de regeneração da vida humana. Todos os homens merecem a sabedoria, a moralidade e a religião, porque todos, ao realizarem sua própria natureza, realizam os desígnios de Deus. Portanto, a educação é um direito natural de todos. — Por ser parte da natureza, o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, isto é, de acordo com as características e os métodos de ensino correspondentes, de acordo com a ordem natural das coisas.
108. Didática Magna — A assimilação dos conhecimentos não se dá instantaneamente, como se o aluno registrasse de forma mecânica na sua mente a informação do professor, como o reflexo num espelho. O ensino, ao invés disso, tem um papel decisivo à percepção sensorial das coisas. Os conhecimentos devem ser adquiridos a partir da observação das coisas e dos fenômenos, utilizando e desenvolvendo sistematicamente os órgãos dos sentidos. — O método indutivo consiste, assim, da observação direta, pelos órgãos dos sentidos, das coisas, para o registro das impressões na mente do aluno. Primeiramente as coisas, depois as palavras. O planejamento de ensino deve obedecer ao curso da natureza infantil; por isso as coisas devem ser ensinadas uma de cada vez. Não se deve ensinar nada que a criança não possa compreender. Portanto, deve-se partir do conhecido para o desconhecido ” . FARGNOLI, Rosane Pimenta. Didática do ensino. Vitória: IBEAD/BOU, 2000.
109. Democratização do ensino Dada a identidade universal da natureza humana, e assumidos os pontos de partida já referidos, a educação para todos, ou o acesso de todos à Escola é uma consequência lógica inevitável. Porém, as formas como o autor trata este assunto, a sensibilidade revelada em alguns pormenores e a coragem de contrariar alguns constrangimentos culturais da sua época, não deixam de nos impressionar. Maria Fernanda Martins Gonçalves
110. Democratização do ensino As suas afirmações são categóricas e fundamentais:"Onde Deus não fez discriminação, ninguém a deve fazer, para que não procure parecer mais sábio que o próprio Deus, dispondo as coisas de modo diferente daquilo que Ele fez. Deus não estabeleceu nenhuma discriminação entre os homens em razão daquilo que constitui a natureza humana, pois a todos fez:- Do mesmo sangue (matéria) - Participantes da mesma imagem divina (forma) - Do mesmo Criador (causa eficiente) - Herdeiros da mesma eternidade (o mesmo fim) - Todos enviados à mesma escola do mundo, para que todos nos preparemos para a outra vida". Maria Fernanda Martins Gonçalves
111. Democratização do ensino Também defende o respeito pela heterogeneidade dos alunos e pela diversidade de ritmos de aprendizagem de cada um:"Há naturalmente diferença entre os intelectos. Alguns são agudos e outros lentos; uns suaves e outros difíceis; uns ansiosos por conhecimentos e outros mais ansiosos por aptidões mecânicas". (DM)"Nem todas as crianças se desenvolvem ao mesmo tempo. Umas começam a falar com um ano de idade, outras com dois, e algumas com três. O espírito não sopra num momento determinado" (DM). Ou ainda: "O mesmo método não pode ser aplicado a todos da mesma forma". Maria Fernanda Martins Gonçalves