O sapo Crispim se sentia triste e sem motivação até descobrir que estava apaixonado pela pata Luana. Ele treinou saltos e fez uma serenata musical para impressioná-la. Felizmente, Luana correspondeu os sentimentos de Crispim e os dois viveram felizes para sempre.
2. Era uma vez um sapo
chamado Crispim. Vivia à
beira de um lago e tinha
muitos amigos, mas não era
feliz...
O Sapo enamorado 2
3. Sentia-se triste, aborrecido,
mas não sabia porquê... Não
tinha fome, não lhe apetecia
fazer nada e, às vezes, nem
saía da cama...
O Sapo enamorado 3
4. F a r t a v a - s e d e c h o r a r,
vagueava pelos campos e
falava com os amigos. No
entanto, nada o conseguia
animar.
O Sapo enamorado 4
5. Um dia, quando passeava na floresta,
encontrou o seu amigo Pintas, o porquinho,
que lhe perguntou:
- Então, Crispim, o que é que se passa
contigo? Nunca mais me foste visitar... e
tens um ar tão triste!
- Não sei o que se passa comigo. Estou
nostálgico, sem vontade de fazer nada...
- Já sei! Estás apaixonado, só pode ser isso!
Quem é a felizarda?!
- Talvez seja isso mesmo! Por enquanto, é
segredo...
O Sapo enamorado 5
6. Em casa, pôs-se a pensar e, depois
de muito matutar, chegou à conclusão
que, de facto, estava apaixonado pela
pata Luana.
Colocou a chaleira ao lume e sentou-
se à mesa.
Queria escrever-lhe uma carta, mas
começou por desenhar um coração...
O Sapo enamorado 6
8. Entretanto, a pata Luana
estava felicíssima. Recebia
flores, presentes... e até uma
carta de Amor. Quem seria o
seu admirador secreto?
O Sapo enamorado 8
9. O sapo Crispim queria
impressionar a sua amada. O que
poderia fazer? Talvez saltar...
O Sapo enamorado 9
10. Crispim começou a treinar,
até conseguir saltar tão alto,
que tocava nas nuvens.
To d o s o s s e u s a m i g o s
começaram a aplaudi-lo, mas
a pata Luana não parecia
muito impressionada...
O Sapo enamorado 10
11. O sapo Crispim decidiu, então, fazer
uma serenata.
Ele sabia tocar violino, pois tinha
aprendido na escola da cigarra
Bailarina.
Preparou uma música romântica e,
numa noite de luar, pôs-se a tocar em
frente à janela da pata Luana (onde
ela colocara um lenço encarnado).
O Sapo enamorado 11
12. Crispim olhava esperançado para a
janela, à espera que a Luana
aparecesse...
Passados alguns minutos, ela abriu
a janela e sorriu. Era um sorriso
tímido, nervoso, mas muito feliz...
Saiu para a rua e abraçou-o,
emocionada...
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13. Crispim e Luana começaram
a namorar. Davam longos
passeios pela floresta, faziam
piqueniques nas clareiras e
remavam no lago. Tornaram-
se inseparáveis...
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14. ... E viveram felizes para
sempre!
FIM
História adaptada pelos alunos e professores de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de
Boliqueime
Arranjo gráfico de Sofia Quintas
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