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Até que ponto a escravatura sexual não é vista como crime? 
O trabalho que vou tratar é sobre a luta contra a escravatura sexual. Para tratar este 
tema analisei um tedtalk publicado a dezembro de 2009, em que Sunitha Krishnan, uma 
senhora indiana de 40 anos, fala sobre a sua luta contra a escravatura sexual e descreve a 
sua história e a de três crianças que sofreram de tal crime. Neste tedtalk de Sunitha 
Krishnan, esta tenta fazer com que vítimas de tal crueldade consigam ganhar coragem 
para voltar a enfrentar a realidade e realizar uma vida normal. 
A escravatura sexual é mais frequente nos países do Oriente sendo a Índia um dos 
países onde este crime ocorre usualmente. Mas, tendo em conta que é um crime e que 
por isso viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos sendo que este tem direito a 
uma dada pena, até que ponto, em certos casos, as autoridades locais fecham os olhos? 
Estes são casos comuns, mas um exemplo deste é o de uma jovem indiana de 20 anos que 
foi hospitalizada, depois de ter sido violada por 12 homens, anciãos da aldeia onde vive, 
como pena decidida pelo conselho da aldeia. Depois de esta notícia ter sido anunciada, a 
ala feminina do partido comunista organizou uma manifestação, denunciando a 
passividade das autoridades, face a estes crimes. 
Com base no vídeo de Sunitha e na história da jovem indiana de 20 anos vou responder 
a várias questões em que explique e apresente vários argumentos sobre a permissão 
deste crime em variadas culturas, também vou responder à questão problema, 
apresentando duas teses com os seus respetivos argumentos. 
Questões que vou abordar: 
 O porquê das mulheres se sacrificarem a sofrer tal crime, aceitando-o nas suas vidas? 
 Será que a cultura influência o aumento da escravatura sexual em certos países? 
 Até que ponto, em certos casos, as autoridades locais fecham os olhos à escravatura 
sexual? 
 De que modo este crime interfere nos direitos humanos? 
A escravatura sexual é a forma do comerciante ganhar dinheiro vendendo os seus 
escravos á prostituição, este é o 3º maior crime organizado e a pior forma de violência 
contra os direitos humanos. Ao comerciante este negócio ilegal rende à volta de 10 
biliões de dólares e aos escravos rende uma vida repleta de tortura e infelicidade. Em 
certos locais do mundo, a exploração sexual não é vista como crime, sendo vista assim 
como uma normalidade em diversas culturas onde a mulher é o alvo mais fraco. Sendo a 
mulher o alvo mais fraco da população e não podendo assim fazer as mesmas coisas que 
os homens, tratam-nas assim como “escravas dos homens”. Eles assim usam-nas quando 
querem tratando-as como propriedade deles. Devido a isto, é difícil interferir e 
concretizar a reabilitação das vítimas devido à tolerância que deve existir em relação às 
diferentes culturas.
Muitas mulheres sacrificam-se a sofrer este crime aceitando-o nas suas vidas. Os 
argumentos são muitos para estas mulheres entrarem neste enorme comércio. 
Normalmente fazem-no por dinheiro, designando-se assim prostituição ou então apenas 
porque lutam por uma vida melhor, pois muitos dos comerciantes prometem-lhes 
educação, melhores condições de vida ou até uma relação estável e elas cedem, entrando 
assim numa vida de tortura e insegurança. 
A escravatura sexual para além de ter como consequência infeções sexualmente 
transmissíveis causa também uma grande perturbação psicológica nas vítimas. Ao longo 
dos vários anos a que são torturadas, estas mulheres, vitimas deste crime, enclausuradas, 
sem documentos e sem forma de escapar, aceitam assim este destino deixando a 
esperança de lado. 
“Em determinadas culturas é normal ser violada por 100 homens por dia, mas é anormal 
ser reabilitada e viver num abrigo”, disse Sunitha Krishnan, senhora indiana que, com 
apenas 15 anos de idade foi vítima de violação por um grupo de oito homens e que agora 
luta contra este enorme crime organizado. 
Muita da vez torna-se difícil reabilitar as vitimas pois estas acreditam que ao sofrerem 
estão a lutar por uma vida melhor, uma vida que, ao contrário do que estas imaginam, 
nunca irá existir. 
O que também torna difícil a reabilitação das vítimas é a influência dos padrões culturais 
das diversas culturas. Em algumas culturas é usual ocorrer exploração sexual ou como 
ritual ou como castigo por incumprimento de leis por parte das mulheres ou por parte da 
família ou amigos onde acabam por ser elas as sacrificadas. 
Apesar de várias culturas continuarem a praticar a escravatura sexual não a vendo como 
um crime existe outras populações no mundo, que lutam contra este problema todos os 
dias, um problema que nunca terá fim. Uma das razões por ser difícil a luta contra este 
crime é que muitas das vezes as autoridades oficiais do país onde ocorre o crime ignoram 
o sucedido fazendo com que a liberdade para que tais crimes ocorram seja maior. Um dos 
exemplos é a situação da rapariga de 20 anos que foi hospitalizada após ter sido violada 
por 12 homens. Apesar das autoridades locais terem detido os 12 homens culpados, os 
habitantes acusam as autoridades de serem demasiado passivas em relação a estes 
problemas. Quando estes crimes são cometidos por chefes de aldeias ou tribos ou até por 
homens que têm um enorme poder sobre o país as autoridades acabam por não reagir, 
deixando passar e deixando este tipo de crimes aumentar nos países menos 
desenvolvidos onde as autoridades olham primeiro para a posse de dinheiro da pessoa e 
depois para a situação ocorrida. 
As opiniões são muitas, os argumentos são muitos. Uns argumentam que a escravatura 
sexual não é vista como crime pois faz parte da cultura dos diferentes povos ou como 
forma de punir as mulheres por incumprimento de leis ou por ser usual acontecer nestes 
países. Outros argumentam que a escravatura sexual é vista como crime porque, apesar 
de ser baseada por várias razões, uma delas é por esta interferir com a declaração 
universal dos direitos humanos. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as 
liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou 
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição (artigo II) diz o artigo II 
pertencente à declaração universal dos direitos humanos onde defende que todas as 
pessoas, independente da sua raça ou sexo, tem direito à liberdade, não podendo assim 
ser feita escrava por parte dos comerciantes que aproveitas crianças e mulheres 
invulneráveis como forma de ganharem dinheiro e assim fazerem a sua vida. Ninguém 
será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante 
(artigo V), outro artigo pertencente à Declaração Universal dos direitos humanos onde diz 
que ninguém pode ser submetido à escravatura, ou seja, com este artigo muitos 
defendem que a escravatura sexual é um crime porque a partir do momento que 
interfere com a liberdade e os direitos do ser humano, deixa de ser um elemento de 
cultura e passa a ser um crime. 
Após terem sido apresentados vários argumentos para as duas teses (contra ou não 
contra a escravatura sexual) e ter respondido às várias questões propostas na proposta 
de trabalho posso concluir que defendo a escravatura sexual como crime pois é 
impensável pensar que milhares de mulheres e crianças são submetidas a este crime 
injustamente, ou porque são raptadas por comerciantes que decidem fazer dinheiro com 
estas vendendo-as a homens para a exploração sexual ou porque chefes de aldeia 
definem como castigo por estas serem amantes de homens ou por o marido ou o filho ou 
até outro qualquer homem pertencente à aldeia ter cometido um crime, estas serem 
submetidas a uma censura por algo que não cometeram. A partir do momento que algo 
interfere com a Declaração Universal Dos Direitos Humanos eu defendo que é crime por 
isso a escravatura sexual, na minha opinião é crime.

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A escravatura sexual

  • 1. Até que ponto a escravatura sexual não é vista como crime? O trabalho que vou tratar é sobre a luta contra a escravatura sexual. Para tratar este tema analisei um tedtalk publicado a dezembro de 2009, em que Sunitha Krishnan, uma senhora indiana de 40 anos, fala sobre a sua luta contra a escravatura sexual e descreve a sua história e a de três crianças que sofreram de tal crime. Neste tedtalk de Sunitha Krishnan, esta tenta fazer com que vítimas de tal crueldade consigam ganhar coragem para voltar a enfrentar a realidade e realizar uma vida normal. A escravatura sexual é mais frequente nos países do Oriente sendo a Índia um dos países onde este crime ocorre usualmente. Mas, tendo em conta que é um crime e que por isso viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos sendo que este tem direito a uma dada pena, até que ponto, em certos casos, as autoridades locais fecham os olhos? Estes são casos comuns, mas um exemplo deste é o de uma jovem indiana de 20 anos que foi hospitalizada, depois de ter sido violada por 12 homens, anciãos da aldeia onde vive, como pena decidida pelo conselho da aldeia. Depois de esta notícia ter sido anunciada, a ala feminina do partido comunista organizou uma manifestação, denunciando a passividade das autoridades, face a estes crimes. Com base no vídeo de Sunitha e na história da jovem indiana de 20 anos vou responder a várias questões em que explique e apresente vários argumentos sobre a permissão deste crime em variadas culturas, também vou responder à questão problema, apresentando duas teses com os seus respetivos argumentos. Questões que vou abordar:  O porquê das mulheres se sacrificarem a sofrer tal crime, aceitando-o nas suas vidas?  Será que a cultura influência o aumento da escravatura sexual em certos países?  Até que ponto, em certos casos, as autoridades locais fecham os olhos à escravatura sexual?  De que modo este crime interfere nos direitos humanos? A escravatura sexual é a forma do comerciante ganhar dinheiro vendendo os seus escravos á prostituição, este é o 3º maior crime organizado e a pior forma de violência contra os direitos humanos. Ao comerciante este negócio ilegal rende à volta de 10 biliões de dólares e aos escravos rende uma vida repleta de tortura e infelicidade. Em certos locais do mundo, a exploração sexual não é vista como crime, sendo vista assim como uma normalidade em diversas culturas onde a mulher é o alvo mais fraco. Sendo a mulher o alvo mais fraco da população e não podendo assim fazer as mesmas coisas que os homens, tratam-nas assim como “escravas dos homens”. Eles assim usam-nas quando querem tratando-as como propriedade deles. Devido a isto, é difícil interferir e concretizar a reabilitação das vítimas devido à tolerância que deve existir em relação às diferentes culturas.
  • 2. Muitas mulheres sacrificam-se a sofrer este crime aceitando-o nas suas vidas. Os argumentos são muitos para estas mulheres entrarem neste enorme comércio. Normalmente fazem-no por dinheiro, designando-se assim prostituição ou então apenas porque lutam por uma vida melhor, pois muitos dos comerciantes prometem-lhes educação, melhores condições de vida ou até uma relação estável e elas cedem, entrando assim numa vida de tortura e insegurança. A escravatura sexual para além de ter como consequência infeções sexualmente transmissíveis causa também uma grande perturbação psicológica nas vítimas. Ao longo dos vários anos a que são torturadas, estas mulheres, vitimas deste crime, enclausuradas, sem documentos e sem forma de escapar, aceitam assim este destino deixando a esperança de lado. “Em determinadas culturas é normal ser violada por 100 homens por dia, mas é anormal ser reabilitada e viver num abrigo”, disse Sunitha Krishnan, senhora indiana que, com apenas 15 anos de idade foi vítima de violação por um grupo de oito homens e que agora luta contra este enorme crime organizado. Muita da vez torna-se difícil reabilitar as vitimas pois estas acreditam que ao sofrerem estão a lutar por uma vida melhor, uma vida que, ao contrário do que estas imaginam, nunca irá existir. O que também torna difícil a reabilitação das vítimas é a influência dos padrões culturais das diversas culturas. Em algumas culturas é usual ocorrer exploração sexual ou como ritual ou como castigo por incumprimento de leis por parte das mulheres ou por parte da família ou amigos onde acabam por ser elas as sacrificadas. Apesar de várias culturas continuarem a praticar a escravatura sexual não a vendo como um crime existe outras populações no mundo, que lutam contra este problema todos os dias, um problema que nunca terá fim. Uma das razões por ser difícil a luta contra este crime é que muitas das vezes as autoridades oficiais do país onde ocorre o crime ignoram o sucedido fazendo com que a liberdade para que tais crimes ocorram seja maior. Um dos exemplos é a situação da rapariga de 20 anos que foi hospitalizada após ter sido violada por 12 homens. Apesar das autoridades locais terem detido os 12 homens culpados, os habitantes acusam as autoridades de serem demasiado passivas em relação a estes problemas. Quando estes crimes são cometidos por chefes de aldeias ou tribos ou até por homens que têm um enorme poder sobre o país as autoridades acabam por não reagir, deixando passar e deixando este tipo de crimes aumentar nos países menos desenvolvidos onde as autoridades olham primeiro para a posse de dinheiro da pessoa e depois para a situação ocorrida. As opiniões são muitas, os argumentos são muitos. Uns argumentam que a escravatura sexual não é vista como crime pois faz parte da cultura dos diferentes povos ou como forma de punir as mulheres por incumprimento de leis ou por ser usual acontecer nestes países. Outros argumentam que a escravatura sexual é vista como crime porque, apesar de ser baseada por várias razões, uma delas é por esta interferir com a declaração universal dos direitos humanos. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de
  • 3. raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição (artigo II) diz o artigo II pertencente à declaração universal dos direitos humanos onde defende que todas as pessoas, independente da sua raça ou sexo, tem direito à liberdade, não podendo assim ser feita escrava por parte dos comerciantes que aproveitas crianças e mulheres invulneráveis como forma de ganharem dinheiro e assim fazerem a sua vida. Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante (artigo V), outro artigo pertencente à Declaração Universal dos direitos humanos onde diz que ninguém pode ser submetido à escravatura, ou seja, com este artigo muitos defendem que a escravatura sexual é um crime porque a partir do momento que interfere com a liberdade e os direitos do ser humano, deixa de ser um elemento de cultura e passa a ser um crime. Após terem sido apresentados vários argumentos para as duas teses (contra ou não contra a escravatura sexual) e ter respondido às várias questões propostas na proposta de trabalho posso concluir que defendo a escravatura sexual como crime pois é impensável pensar que milhares de mulheres e crianças são submetidas a este crime injustamente, ou porque são raptadas por comerciantes que decidem fazer dinheiro com estas vendendo-as a homens para a exploração sexual ou porque chefes de aldeia definem como castigo por estas serem amantes de homens ou por o marido ou o filho ou até outro qualquer homem pertencente à aldeia ter cometido um crime, estas serem submetidas a uma censura por algo que não cometeram. A partir do momento que algo interfere com a Declaração Universal Dos Direitos Humanos eu defendo que é crime por isso a escravatura sexual, na minha opinião é crime.