O documento descreve os processos de produção e aplicações da cerâmica, incluindo: 1) O processo de extração da argila, processamento, moldagem, secagem e queima para produzir tijolos cerâmicos; 2) Exemplos de aplicações arquitetônicas de tijolos cerâmicos; 3) Iniciativas para tornar a produção de cerâmica mais sustentável, como o uso de biomassa e a reutilização de resíduos.
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Cerâmica
1. CERÂMICA
Bárbara Luiza, Manuela Sena, Priscila Ramalho, Thaís Ramos
Arquitetura e Urbanismo, PUC-Minas 1/2015
4º período - Projeto de Construções Industrializadas, Prof. Herbert
2. “Tudo o que se sonhar poderá ser feito com tijolo cerâmico. O tijolo cerâmico é
assim um “elemento finito” com um vocabulário formal infinito.”
3. Principais Fundamentos
• ARGILA – Boa plasticidade e resistência mecânica. Constituídas por argilominerais,
que são compostos quimicamente por silicatos hidratados de alumínio e ferro.
• O local da extração está relacionado com a localização da indústria e do mercado consumidor
• remoção da camada superficial
• drenagem da área local
• aproveitamento (extração) completa das jazidas com retroescavadeiras
• formação de plataformas para o transporte até a fábrica
• estocagem da argila é feito a céu aberto (período de 6 meses a 2 anos) – exposição desse material
ao vento e chuva provoca lavagem de sais solúveis
Obter a argila → Processar → Moldar → Secar → Queimar
4. • São usados equipamentos para a redução dos grãos da matéria prima:
• Britador de mandíbulas – diminuir o tamanho dos sólidos (maior superfície de
contato)
• Misturador- misturas dos sólidos para obtenção do índice de umidade desejado
• Laminador – laminação da matéria prima para desintegração da argila
5. • Conformação dos tijolos – peça
recebe forma e acabamento
(prensagem, extrusão)
• Secagem – eliminar a água dos tijolos
• Aplicação de energia térmica
(transformações químicas e físicas)
• É comum nesta etapa ocorrerem
defeitos de secagem nos blocos
6. • Natural – blocos dispostos em prateleiras em galpões cobertos
7. • Artificial –blocos colocados em estufas (temperaturas em torno de 80° C) – 1 a 2 dias
8. • Queima – tijolo adquire as propriedades
adequadas a seu uso:
• Dureza, resistência mecânica resistência às
intempéries e a agentes químicos.
• 3 ETAPAS:
• Aquecimento - 10 a 30 horas – 730°C a 870°C
• Queima em temperatura máxima – 6 a 8 horas -
900°C a 1100°C
• Resfriamento – 6 a 25 horas
• Fornos utilizados:
• Intermitentes – tipo de forno mais antigo
• Contínuos – blocos são colocados em vagões que se
movimentam ao longo do forno que é dividido em
zonas de pré-aquecimento, queima e resfriamento
• Após a queima deve ocorrer um processo de
seleção
9. Vantagens do Uso da Cerâmica
• A estrutura construída com tijolo cerâmico é muito acolhedora
• Não exige tratamento ou acabamento superficial
• Elevada resistência mecânica (igualam ou superam a do concreto)
• Resistência à altas temperaturas
• Estabilidade dimensional (não se retraem nem dilatam quando em condições
críticas de uso)
• São possíveis alvenarias de uma leveza inatingível com concreto ou cimento.
• Excelente isolamento térmico
• Melhor comportamento acústico por causa do menor módulo de elasticidade
• Pode-se obter um preço por metro cúbico
• É uma solução ecologicamente vantajosa
10. Segundo SARRABLO (2002), “consome menos energia a
produção de tijolos que a de concreto e que a de aço, numa proporção
de 1:2,5:15, ou seja, a produção de concreto consome 2,5 vezes mais
energia e a de aço, 15 vezes mais energia que a produção de tijolos.
Também o seu principal componente é a argila, que é abundante na
natureza, e sua extração não é contaminante.”
11. Igreja Cristo Obrero, Atlântida - Uruguai
• Data do projeto: 1952 ♦ Data de execução da obra: 1958 ♦ Projeto por: Eládio Dieste
12.
13.
14.
15.
16. Cobertura da Igreja da Lindéia, Brasil
• A casca é de alvenaria cerâmica de tijolos maciços
17.
18. Igreja do Jardim Montanhês, Brasil
• Foi usado tijolo maciço comum de baixa resistência.
19.
20.
21. Igreja Nossa Senhora de Fátima, Belo Horizonte - MG
Data de execução da obra: 1994 ♦ Projeto por: Roney Lombardi Filgueiras
22. Sede da Companhia
Hidroelétrica do São
Francisco (CHESF)
Salvador - Brasil
♦ Data do projeto: 1976
♦ Data de execução da obra: 1978
♦ Projeto por: Assis Reis
23.
24. Casa em Alvenaria Armada, Buenos Aires - Argentina
Data do projeto: 2006 ♦ Data de execução da obra: 2006-2009 ♦ Projeto por: Carlos Fernández, Jorge Isaías, Gabriel
Lanosa, Claudio Maslat (FILM - Obras de Arquitetura)
25.
26.
27. Casa de Veraneio, Rio Grande do Sul - Brasil
♦ Projeto por: Bruno Giugliani e Pablo Montero
30. O que é uma cerâmica sustentável?
Denomina-se cerâmica sustentável aquela que sua produção
consegue aliar eficiência energética ao mesmo tempo em que trata os
resíduos sólidos provenientes dos processos produtivos. Ou seja,
consegue gerir seus recursos sem desperdiçar matéria prima, energia e
gerar o mínimo de resíduos sólidos.
31. Mas o que fazer com os resíduos provenientes da
produção da cerâmica?
• A sustentabilidade também está relacionada a uma destinação útil para o
material proveniente de resíduos na produção da cerâmica ou demolição
(os RCD, resíduos de construção e demolição).
• De acordo com a ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de
Resíduos de Construção Civil e Demolição) o brasileiro produz, em média,
meia tonelada de resíduos de construção civil ao ano, somando-se
reformas pequenas de casa e construções de grande porte.
32. Lenha como fonte de energia
• A queima da lenha é um dos maiores fatores poluentes provenientes da
produção de cerâmica. O uso intensivo destes recursos não só potencializa
a emissão de gases poluentes na atmosfera como também acelera a
degradação das florestas.
• Entidades como o Serviço Florestal Brasileiro e o Ministério do Meio
Ambiente procuram fomentar e estabelecer práticas que racionalizam a
utilização da lenha, evitando o desperdício e diminuindo seu potencial
poluidor.
33. Biomassa como fonte de energia
• Como alternativa ao uso de lenha nos fornos de produção de
cerâmica, cresce cada vez mais no Brasil, principalmente no Nordeste,
a utilização de biomassa como fonte de energia.
34. • Entre suas vantagens estão seu baixo
custo, o reaproveitamento de
resíduos que de outra forma seriam
descartados diretamente na natureza
em aterros ou lixões e o fato de serem
menos poluentes que a lenha ou
combustíveis fósseis.
• Dentre as alternativas encontradas
pelas empresas de cerâmica no Brasil,
estão a casca da castanha de caju,
resíduos de coco, pó de madeireiras,
bagaço e palha de cana, entre outros.
35. • O projeto “Cerâmica Sustentável é + Vida” é uma parceria da Anicer
(Associação Nacional da Indústria Cerâmica) com o Sebrae. Com o
objetivo de promover a sustentabilidade nas micro e pequenas
indústrias de cerâmica vermelha, propõe um conjunto de ações para a
promoção da inovação tecnológica e do licenciamento ambiental,
ajudando a consolidar ações sustentáveis no meio.
• Através de consultoria empresarial, o projeto auxilia as empresas em sua
gestão, a fim de se evitar desperdício de matéria-prima, aproveitamento
maior do calor do forno, reduzir custos de produção, racionalização no
uso da energia e gestão de resíduos.
36. Cimento sustentável a partir de resíduos
cerâmicos
Pesquisadores de quatro universidades, sendo uma delas
brasileira, se juntaram para a criação de um cimento sustentável feito a
partir de resíduos cerâmicos. A invenção permite que esse material,
que de outra forma seria despejado em aterros e lixões, seja reutilizado
para produção de um produto ainda mais resistente.
37. • O cimento sustentável utiliza apenas resíduos cerâmicos, água e uma
substância ativadora para ser produzido, dispensando o uso de
Cimento Portland.
• Para os testes, foram utilizados restos de pisos, azulejos, itens
sanitários e resíduos da indústria de cerâmica.
38. • Estuda-se ainda a possibilidade de utilizar cinzas de cascas de arroz
para complementar os resíduos da cerâmica, deixando o novo
cimento ainda mais sustentável e barato.
39. Tijolos de Adobe
• Feitos de barro, um pouco de palha para dar liga e algum
estabilizante, como cal ou cimento, os tijolos de adobe são uma
alternativa aos tijolos cerâmicos.
• Dispensando a etapa da queima em fornos de alta temperatura
(secam à sombra ou sol), evitam o desmatamento e a emissão de
gases poluentes provenientes da combustão.
• Como o tijolo pode ser produzido com o solo do local da construção,
o uso do tijolo de adobe não causa impacto nem com seu transporte.
• Uma de suas principais qualidades é a inércia térmica, deixando o
ambiente muito mais confortável que outros tipos de alvenaria.
43. “Um dos grandes problemas da alvenaria de tijolos monolíticos de solo estabilizado
sempre foi a interação com a argamassa de assentamento. As diferenças entre as
propriedades físicas de ambos os materiais, como o módulo de elasticidade e
coeficientes de dilatação, acabam por levar à falência de um deles.”
Francisco Casanova
44. “A desvantagem do sistema modular é a dependência com relação às prensas
manuais e hidráulicas, cujo preço varia de R$ 5 a R$ 40 mil. Além do custo da
prensa, deve-se avaliar os gastos com a sua manutenção. Com as paredes
monolíticas, há um melhor aproveitamento da mão-de-obra não-especializada do
local, além da redução de custos“
Neidyr Cury Neto
45. Histórico
• Presente no Brasil desde o período colonial aliada a outras técnicas construtivas,
como a taipa de pilão, adobe e pau-a-pique;
• 1948: solo-cimento foi empregado na construção de habitações em Petrópolis
(RJ), e atualmente, após verificação de pesquisadores da área, essas casas ainda
se encontram em bom estado de conservação;
• 1949: construção do Hospital Adriano Jorge, do Serviço Nacional de Tuberculose,
em Manaus, edifício com 10.800 m²;
46. POR QUE SOLO + CIMENTO?
A mistura solo-cimento resulta num material fofo, que após
processo de compactação e cura, enrijece, adquire impermeabilização
e estabiliza-se formando um produto de massa especifica superior a
dos componentes dos solos puros, que lhe confere alta resistência.
47. • O solo de qualquer jazida pode ser utilizado para sua confecção
• Na medida em que aumenta o teor de argila do solo, aumenta a necessidade de
consumo do cimento para sua estabilização, que deve representar de 5% a 10%
em massa em relação ao solo
A correção de um solo muito argiloso pode ser feita com a adição de areia
pura ou de solo arenoso
PORÉM os mais indicados são aqueles que possuem de 50% a 70% de teor de areia no
composto
PAREDE MONOLÍTICA DE SOLO-CIMENTO
48. • As camadas superficiais do solo, com profundidades que variam normalmente de
10 a 60 cm, em que há o predomínio de matéria orgânica, não podem ser
adicionadas à mistura
• O solo que será utilizado na mistura deverá ser peneirado, destorroado e estocado,
de preferência em local coberto. Após essa etapa, a matéria-prima é misturada
com o cimento e a água, atividade que pode ser realizada manualmente
Para a cura, as peças devem ser molhadas três vezes ao dia, durante um
período mínimo de sete dias
• São apropriadas para as construções de solo-cimento fundações rasas como o
baldrame e, principalmente, a do tipo radier. Recomenda-se a execução de uma
base de argamassa impermeabilizada que acompanhe o traçado das paredes e
sirva como área de apoio aos tijolos.
49. Construção de uma parede
monolítica de solo-cimento no
Canteiro em Obras
50. Impermeabilização da base que servirá
como área de apoio da parede
Aplicação de óleo na fôrma
Posicionamento da fôrma
57. “TIJOLEKO” Tijolo Ecológico ALROMA
Dimensões: 30x15x7,2 cm
Utiliza argamassa de assentamento
para cada 20 partes de argamassa adiciona-se 1 parte de cola PVA,
acrescentar água até a consistência desejada;
Adere a utilização de pilares (os pilares ficam embutidos, dispensando o uso
de madeiramento com caixarias);
Seus dutos verticais em sua maioria ficam abertos, eliminando o calor e
propiciando um conforto térmico único desse material.
os mesmos dutos auxiliam na condução da parte hidráulica e elétrica
60. Sistema desenvolvido por João Batista Santos de Assis nos laboratórios da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e patrocinado pela
Construtora Andrade Gutierrez S.A.
Montado um sobre o outro sem o uso de argamassa de assentamento,
os elementos obtidos com os componentes são fracamente unidos;
Resistência à tração entre os componentes é zero, pois não há
nenhuma ligação entre uma superfície e a outra;
Componente heterogêneo e anisotrópico e que tem por natureza
uma resistência à compressão elevada;
Utiliza argamassa de injeção na alvenaria de Tijolito® e não argamassa
de assentamento.
vertida nos orifícios menores do Tijolito® para
promover a estabilidade das paredes
Tijolito® - Sistema Andrade Gutierrez de Construção Industrializada
Argamassa de injeção
Tijolo TJ 100
Os furos pequenos sempre recebem
argamassa de injeção e os grandes podem
ou não recebê-la. Os furos grandes podem
ser usados para passagem de rede
hidráulica e/ou elétrica.
61. Deve ter o fator água/cimento muito alto, acima de 2
1. Cimento Portland
2. Cal hidratada
• para melhorar a fluidez, a retenção de água e reduzir a segregação dos constituintes
3. Agregado miúdo = areia lavada
4. Água
A fluidez do traço deve estar entre 10s e 20s (verificado em
cone Marsh com diâmetro de ½”)
COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA
62. • SECOS OU SATURADOS
• SECOS: em estufa durante 24 h, com temperatura entre 105°C e 110°C
Massa do tijolo: 3569g
• SATURADOS: em água durante 72 h, numa temperatura entre de 23°C ±
2°C
Massa do tijolo: 4023g
CURA DO BLOCO
63. DIMENSÕES DO TIJOLITO (cm) L (largura) = 11
H (altura) = 10
C (comprimento) = 22
d1 (diâmetro superior do macho) = 6,88
d2 (diâmetro inferior do macho) = 7,88
d3 (diâmetro superior da fêmea) = 6,96
d4 (diâmetro inferior da fêmea) = 7,99
d5 (diâmetro superior do furo grande) = 4,45
d6 (diâmetro inferior do furo grande) = 4,56
d7 (diâmetro superior do furo pequeno) = 3,18
d8 (diâmetro inferior do furo pequeno) = 3,28
p1 (altura do macho) = 0,99
p2 (profundidade da fêmea) = 1,11
64. CP 1 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas
CP 3 do Tijolito isolado - linhas de ruptura típicas
Corte longitudinal do tijolito para o teste do bloco isolado
Curiosidade:
Quando se calculou a resistência dos tijolitos
isolados com e sem argamassa de injeção, os tijolitos
com argamassa de injeção mostraram-se menos
resistentes que os sem argamassa.
65. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DA PAREDE
1. Base de argamassa, nivelada, para receber a parede
2. Neoprene sobre a base nivelada, preparada para receber a parede
usado para auxiliar na regularização das superfícies
da base e da parte superior da parede
3. Limpeza da parte inferior do tijolito, antes de montar a fiada
4. Ajuste da primeira fiada ao centro do macaco, com um prumo de centro
66. 5. Limpeza da parte superior da fiada, antes da colocação da seguinte
6. Ajuste do alinhamento das fiadas, com o auxilio de uma régua
7. Umedecimento das três fiadas, antes da injeção da argamassa
8. Preparação da argamassa de injeção, cimento cal e areia lavada
67. 9. Parede com as três primeiras fiadas já injetadas
10. Ajuste do alinhamento em mais três fiadas,
antes da aplicação da argamassa nos furos pequenos
11. Colocação de tampões nos furos grandes sob a penúltima fiada
12. Detalhe do acabamento dos furos da última fiada
68.
69. Qual a maior dificuldade para o uso do solo-cimento?
Ao contrário do concreto, cujos materiais que o compõe (areia e brita) são facilmente obtidos com a
pureza e os atributos físicos e químicos requeridos, o solo é altamente variável. A presença de substâncias
deletérias para o processo de cimentação, como o húmus, cloretos e sulfatos inviabilizam a aplicação do
solo. Em qualquer jazida, essas variações ocorrem tanto no sentido horizontal como vertical. A solução
desses problemas é dispendiosa por requerer pessoal qualificado e constantes análises de material. Por
isso, grandes empresas da construção desistiram de industrializar o solo-cimento e o solo-cal.
Mesmo com os problemas, o senhor acredita no futuro dessa tecnologia?
Acredito, porque todos desejam construir mais rápido e barato. Há também uma "pressão ecológica"
gerada pelo agravamento do efeito estufa e do desmatamento. Isso aliado ao custo dos resíduos minerais
e industriais faz com que seja apenas uma questão de tempo para o uso desses sistemas modulares. Cedo
ou tarde, órgãos como a CEF, o sistema bancário de um modo geral, a ABCP e os grandes empreiteiros se
renderão a essa tecnologia.
Francisco José Casanova,
professor da Coordenadoria de
Programas e Pós-Graduação
da UFRJ
Entrevista com
Francisco José Casanova
71. Cerâmicas Avançadas
Cerâmica avançada ou de engenharia, são materiais com
processos de fabricação sofisticados e desempenho destacado, obtidos
a partir de matérias-primas mais puras. Feitas de óxidos, carbetos,
nitretos, boretos, oxinitretos etc.
Características da cerâmica avançada: resistência à temperaturas
elevadas e à maioria dos corrosivos químicos.
Limitação: fragilidade (baixa tenacidade), que é o que impede sua
disseminação
72.
73. • Automotivo
• corte cerâmico para fabricação precisa de
peças
• Uso de materiais cerâmicos para
gerenciamento de motor e sistemas de
segurança
• Blindagem cerâmica para veículos militares
• Eletrônico
• Capacitadores
• Bobinas
• Sensores
• Gerenciamento térmico
• vedação
Uso das cerâmicas
74. • Engenharia mecânica
• Ferramentas de corte
• Tubos
• Meio-ambiente e energia
• Isoladores
• Janelas herméticas
• Placas de circuito
• sensores
• Construção civil
• Cerâmica branca
• Revestimentos
• Utensílios
• Faca cerâmica
• Refratários
75. • Alta tecnologia
• Usinas nucleares
• Naves espaciais
• Satélites
• Medicina
• Próteses de articulação e quadril
• Cabeças femorais
• Próteses dentárias
76. Revestimentos cerâmicos
Cerâmicas
• Argila + Minerais
• 6% de absorção
• Maior variedade de acabamentos
• Processo de produção mais simples
Porcelanato
• Porcelana + Minerais (argila, quartzo, caulim e feldspato)
• 0,5% de absorção de água
• Maior resistência
• Menores juntas
77.
78. Porcelanato Antipoluente e Antibacteriano
• A empresa italiana Graniti Fiandre, lançou a linha/tecnologia Active de
porcelanatos não-poluentes
• Sua principal propriedade é poder fazer a fotocatálise, sendo assim capaz de
substituir gases nocivos (poluição) por oxigênio, o que resulta na ação anti-
poluente e anti-bactericida, impedindo a proliferação de germes e bactérias –
evitando que sujeiras ou pó fiquem aderidos à sua superfície
• As placas Active são capazes de reduzir significativamente os efeitos nocivos dos
principais poluentes atmosféricos (CO-NOx-SO-VOC) e de eliminar diversas
bactérias.
79. • Na presença de uma fonte luminosa,
natural ou artificial, o bióxido de
titânio (TIO2), fixado nas placas Active
a uma temperatura elevada e em
partículas micrométricas, desenvolve
uma forte ação anti-poluente e
bactericida, através do processo da
fotocatálise.
• As placas Active iluminadas são
indicadas para qualquer tipo de
habitação, centros wellness, hotéis,
restaurantes, ginásios, clínicas e
laboratórios, hospitais, etc. Ou seja,
em todos os espaços e ambientes nos
quais são requeridos elevados padrões
de limpeza, salubridade e higiene.
80. Cerâmicas Fotovoltaicas
• Na feira Revestir de 2008, Arturo Salomon, diretor
do Centro Cerâmico de Bologna, apresentou o que
pode ser o futuro das cerâmicas, a cerâmica
fotovoltaica, que pode reduzir em até 30% o
consumo de energia do edifício
• Produzidas como células fotovoltaicas, as peças
recebem, em vez de esmalte, um filme de silício
amorfo que absorve os raios solares e os converte
em eletricidade. Atrás da placa ficam os contatos
que conduzem a corrente à rede elétrica.
81. • A fixação ocorrerá em perfis metálicos
presos no exterior do edifício, e um vão
entre a cerâmica e a parede permitirá a
passagem das fiações. "Uma superfície de
100m² produzirá 30% da energia
necessária para um imóvel com a mesma
área
• As peças disponíveis no mercado poderão
produzir energia, gerar luminosidade,
catalisar a emissão de CO2 e eliminar as
bactérias da superfície.
82. De acordo com a pesquisa realizada pelo centro Cerâmico Bologna, dentro de
dez anos revestimentos cerâmicos com múltiplas funções serão comuns. As peças
disponíveis no mercado poderão produzir energia, gerar luminosidade, catalisar a
emissaõ de CO2 e elimoinar as bactérias da superfície.
83. • Esse tipo de cerâmica foi concebido para ser instalado em fachadas ventiladas,
caracterizadas pelas juntas abertas e pela fixação das placas numa estrutura metálica
presa ao edifício. O vão formado entre os componentes cerâmicos e a vedação favorece
a circulação de ar por efeito chaminé, melhorando o desempenho térmico das
construções.
• No Brasil é possível que antes das cerâmicas com células fotovoltaicas cheguem as
cerâmicas com placas fotovoltaicas, que já estão sendo desenvolvidas pelo Instituto de
Tecnologia Cerâmica (ITC)
• Isso porque, apesar de muito disseminadas as fachadas ventiladas no exterior, no Brasil, as
cerâmicas são comumente assentadas com argamassa e isso impediria a passagem da fiação que a
cerâmica com células fotovoltaicas exige.
84. Cerâmica superdura
• Em 2008, cientistas norte-americanos fabricaram a cerâmica
mais dura do mundo imitando a madrepérola. Em 2014 uma
equipe francesa aprimorou esse material
• 10x mais forte que uma cerâmica convencional
• Processo de fabricação inclui uma etapa de congelamento
• O pó de alumina foi dissolvido em água, produzindo uma
suspensão coloidal que foi esfriada para induzir o crescimento
controlado de cristais do mineral, fazendo com que a alumina
se automontasse na forma de pilhas de plaquetas.
• Qualquer pó de cerâmica cujos grânulos assumirem a forma
de plaquetas pode ser utilizado no processo, que pode ser
implementado facilmente em escala industrial. A tenacidade
deste material bioinspirado poderá permitir fabricar peças
menores e mais leves, sem aumento significativo dos custos
em relação aos materiais atuais.
O que a torna tão dura é a sua estrutura interna
hierárquica, semelhante a uma pilha de tijolos em um
formato complexo, soldados entre si por uma
argamassa composta de proteínas
NATURAL
SINTÉTICA
85. Mercat Santa Caterina, Barcelona - Espanha
Data do projeto: 1997 ♦ Data de execução da obra: 1998-2005 ♦ Projeto por: Enric Miralles e Benedetta Tagliabue
86.
87.
88.
89.
90.
91.
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99. Panamera Bistrô, RJ - Brasil
• Data do projeto: 2014 ♦ Data de execução da obra: 2014 ♦ Projeto por: DG Arquitetura
100. • Transformar um espaço onde antes eram quartos em restaurante, priorizando a vista e
o conforto de seus clientes
• Materiais contrastantes que realçam o design do projeto
• MDF: utilizado nas paredes, escolhido pela praticidade de limpeza, aconchego e sustentabilidade
• Concreto aparente: especificado para mostrar a estrutura autêntica, aproveitando as irregularidades
de textura que contribuem para o isolamento acústico
101. • Gesso: também possui o poder de absorver ruídos, além de possibilitar e facilitar as
instalações de infraestrutura necessárias
• Cerâmica: reveste alguns painéis das paredes em relevo do restaurante, destacando-se
pela simplicidade de instalação, estética diferenciada, por proteger as superfícies contra
choques e sujeiras e proporcionar maior conforto térmico.