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ESCOLA-DE-REDES 5000 RELOADED<br />Augusto de Franco <br />(25-28/07/10)<br />Algumas pessoas conectadas à Escola-de-Redes mantivemos, como uma espécie de meta, para fazer um primeiro balanço da iniciativa e propor eventuais mudanças, atingir a marca de 5 mil conectados nesta plataforma http://escoladeredes.ning.com. Achávamos - eu pelo menos achava - que isso ocorreria ao final dos primeiros 500 dias de atividades na plataforma (que começou a funcionar no dia 17 de dezembro de 2008). Na verdade atingimos a meta somente em 22 de julho de 2010, com 81 dias de atraso em relação ao previsto (um erro bem pequeno, convenhamos).<br />O número de membros registrados em uma plataforma interativa não diz muita coisa sobre a estrutura e a dinâmica de uma rede social. Mas talvez estivéssemos impressionados com uma das cinco atividades que pensamos para a E=R e que foi descrita assim:<br />Estimulamos a conexão de uma pequena multidão de pessoas de sorte a criar uma efervescência capaz de ensejar a eclosão de certos fenômenos próprios de redes altamente distribuídas (um desses fenômenos, por certo, é o clustering, mas há outros, como o swarming, o crunching, a autoregulação emergente e, quem sabe, a capacidade de multiplicação em cadeia de hubs, inovadores e netweavers) e, ainda, a criação de uma base potencial de crowdsourcing que consiga intensificar a criação de novas tecnologias de netweaving.<br />Alguém disse que 5 mil era uma boa base para crowdsourcing (foi o Alpheus Bingham, fundador da InnoCentive). É possível que essa hipótese tenha ficado retida em nossa memória.<br />Pois bem, Atingimos a tal marca dos 5 mil e até agora, ao que parece, nada de tão surpreendente aconteceu. Ou, talvez, várias coisas já estejam acontecendo há algum tempo mas ainda não demos conta de percebê-las.<br />UM PROCESSO DE RELANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES<br />Minha idéia era propor um reloaded para E=R. Para tanto, imaginava fazer um balanço exaustivo de tudo que aconteceu aqui nestes 586 dias. Mas depois vi que era desnecessário. O importante é o fluxo. Conquanto a idéia de relançamento permaneça, não haverá um momento em que isso será feito. É um processo que está sendo desencadeado.<br />Na minha visão os textos (alguns fundantes, outros nem tanto) que estão reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes, permanecem válidos.<br />Os textos mencionados dizem, entre muitas outras coisas, que não basta a alguém se registrar nesta plataforma para quot;
pertencerquot;
 à E=R. É necessário interagir em rede, fazendo alguma coisa com outras pessoas, compartilhando agendas.<br />Mas como para se registrar em plataformas desse tipo (do Ning e outras) ninguém precisa fazer quase nada além de criar um perfil em menos de 2 minutos, toda essa conversa soa meio estranha, inclusive porque boa parte das pessoas não leu nada do que está lá na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes. Ou, se leu, não prestou muita atenção. Ou não concordou, mas também não se deu ao trabalho de cancelar seu registro. Há uma tendência a encarar as plataformas abertas na Internet como uma espécie de logradouro público, onde qualquer um pode entrar e passear à vontade, sem dar satisfação a ninguém. Virou uma espécie de direito do internauta experimentar o que se lhe apresenta na web e se alguém lhe interpela é como se tivesse cometido uma impertinência, uma ingerência indevida, quase um atentado à sua liberdade de ir e vir. Isso ocorre, entre outros motivos, em virtude da confusão reinante entre redes sociais e midias sociais.<br />É claro que isso também acontece conosco, ainda que não haja na Escola-de-Redes nenhum tipo de direção. Sobre isso, acrescentei recentemente em um dos textos que estão reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes:<br />Na Escola-de-Redes nunca se fala em nome da escola, nunca se promove nada pela escola e o seu quot;
criadorquot;
 (quer dizer, o quot;
criadorquot;
 - na linguagem do Ning - da plataforma interativa que serve de ferramenta de netweaving para a Escola-de-Redes) não pode empenhar, emprestar, parceirizar a sua marca para nada, nem mesmo para propor um simpósio ou uma conferência.<br />Ou seja, não há um ativo organizacional que possa ser apropriado (nem mesmo como patrimônio simbólico) por alguém porque as regras não permitem.<br />Dessarte, não há um quot;
nósquot;
 organizacional que estabeleça uma fronteira entre os quot;
de dentroquot;
 e os quot;
de foraquot;
. Todos que estão fora podem entrar. Todos os que estão dentro podem sair (e podem voltar a qualquer momento; e sair de novo, quantas vezes quiserem). Entrar não significa pertencimento a algum corpo separado do meio por fronteiras impermeáveis, nem adesão (ou profissão de fé) a algum codex e sair não significa discordância, “racha”, deserção, traição, divórcio ou qualquer tipo de ruptura. E quem é da Escola-de-Redes afinal? Ora, quem quiser nela se conectar e interagir, aqui-e-agora. Quem saiu não é mais, mas não porque tenha se desligado e sim porque não está interagindo. Quem não entrou não é ainda, mas não porque não tenha sido aprovado e aceito e sim porque, igualmente, não está interagindo.<br />Sim, mas tem muita gente que, tendo entrado (se registrado na plataforma), também não está interagindo. Do meu ponto de vista, essas pessoas não quot;
estãoquot;
 na Escola-de-Redes e isso não é uma cobrança, uma admoestação, uma chamada à responsabilidade (nada dessas besteiras) e sim uma constatação fáctica: você é nodo de uma rede nisi quatenus está interagindo.<br />Não aconselho nenhuma dessas pessoas a cancelarem seu registro. Esta plataforma é aberta. Cada qual que cuide da sua vida e faça o que bem-entender.<br />O máximo que podemos fazer é propor, convidar, tentar interessar os demais. É o que pretendo fazer em seguida.<br />SUGESTÕES PARA UM RELANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES<br />Minhas 8 sugestões para um relançamento da Escola-de-Redes - ultrapassado o patamar, ao menos simbólico e para mim, de 5 mil conectados - são as seguintes:<br />1 - Releia (ou leia) até o fim os textos reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes.<br />Não é necessário fazer muitos comentários sobre isso. Quem não leu esses documentos, não deveria permanecer na E=R, nem mesmo registrado nesta plataforma.<br />2 - Dedique-se às 5 quot;
TAREFASquot;
 INICIAIS SUGERIDAS AOS MEMBROS DA ESCOLA-DE-REDES.<br />É simples, mas se a gente ficar deixando para depois acaba não fazendo. Consiste em contar um pouco a HISTÓRIA de como você chegou até aqui, ou seja, de como começou a se interessar por redes sociais; elaborar o seu próprio ITINERÁRIO DE LEITURAS, listando e eventualmente comentando as publicações que leu e os videos que assistiu sobre o assunto (redes sociais); apresentar um resumo da sua BIOGRAFIA e, se for o caso, da sua BIBLIOGRAFIA sobre o tema; e disponibilizar para download (ou colocando um link para) TEXTOS ou VÍDEOS com resultados de suas investigações ou experiências ou vivências com o tema. (A quinta quot;
tarefaquot;
 vem a seguir).<br />3 - Entre em um grupo.<br />Todas as pessoas conectadas à E=R devem interagir em, pelo menos, um grupo. Ser membro da Escola-de-Redes não significa estar registrado nesta plataforma e sim integrar uma comunidade de aprendizagem, compartilhando uma agenda qualquer com outras pessoas. Se ainda não há um grupo cujo escopo atenda aos seus desejos ou interesses, proponha um novo (ou vários) e cuide dele(s) como um netweaver. Todos os membros da E=R devem ser netweavers (articuladores e animadores de redes).<br />4 - Ajude a construir a BIBLI.E=R - Biblioteca da Escola-de-Redes - atualmente com 773 textos para download free - entrando no Grupo BIBLIOTECA E=R.<br />Entre também em algum quot;
Grupo de Entradaquot;
 (são os grupos feitos para reunir e estudar as obras de algum autor relevante para os objetivos da E=R, chamados, às vezes, de BIBLIOTECAS) e se responsabilize por ele. Se não houver ainda um grupo de entrada para o autor de sua escolha, abra um (ou vários), mas é importante que os trabalhos desse autor (ou autores) tenha(m) a ver com os objetivos da Escola-de-Redes.<br />Até agora temos os seguintes grupos de entrada: Connected, Estudando Duncan Watts, Biblioteca Jure Leskovec, Biblioteca Jane Jacobs, Biblioteca Humberto Maturana, Biblioteca Ivan Illich, Biblioteca Pierre Levy, Bibliloteca Edgar Morin, Biblioteca Ralph Abraham, Biblioteca Albert Barabási, Biblioteca Hakim Bey, Biblioteca Fritjof Capra, Biblioteca Manuel Castells, Biblioteca John Dewey, Biblioteca Daniel Quinn, Biblioteca Steven Strogatz, Biblioteca Alexis de Tocqueville, Biblioteca Vega-Redondo, Biblioteca William Irwin Thompson, Biblioteca David de Ugarte, Biblioteca Augusto de Franco, Biblioteca Clay Shirky, Biblioteca Básica da Democracia, Bibliografia da Transição Organizacional, Bibliografia ARS (citei apenas os já indexados na homepage do Ning da Escola-de-Redes).<br />Se responsabilizar por um desses grupos significa ajudar a encontrar e fazer upload das versões digitalizadas das obras do seu autor, mantê-lo atualizado, propor alguma agenda de estudo ou pesquisa sobre essas obras; enfim, fazer o netweaving no grupo.<br />Salvo engano a BIBLI.E=R já é a maior biblioteca online de textos sobre redes sociais e temas correlatos (do Brasil com certeza, talvez do mundo).<br />5 - Ajude a organizar, de modo distribuído, atividades presenciais.<br />Essas atividades podem ser encontros, simpósios, conferências, propostos por algum membro da E=R. Ou então proponha alguma outra atividade (desde que o tema seja diretamente relacionado aos objetivos da Escola-de-Redes). E festas, principalmente festas!<br />Pessoas conectadas à E=R já propuseram e realizaram várias atividades presenciais importantes: cerca de meia dúzia de encontros de nodos locais, dois simpósios, uma Conferência Internacional sobre Redes Sociais (CIRS em Curitiba: março de 2010). Em maio de 2010 realizaremos, novamente por iniciativa de vários conectados à E=R, a CIRS2, também em Curitiba, com a presença de pesquisadores como Fritjof Capra (confirmado), Manuel Castells (a confirmar) e vários outros. Eis uma boa oportunidade para interagir.<br />Especialmente agora, comemore A FESTA DOS 5 MIL.<br />6 - Integre as iniciativas de crowdsourcing.<br />Essas iniciativas deverão surgir a partir de agora, espero. Ajude atendendo às chamadas para desenvolvimento de novas tecnologias de netweaving, sobretudo aquelas voltadas à invenção de novas plataformas interativas interaction-based para redes sociais.<br />Este poderia ser um primeiro grande objetivo coletivo concreto de P&D (pesquisa e desenvolvimento) da E=R.<br />7 - Proponha aos outros membros da E=R algum negócio.<br />Sim, negócio lucrativo mesmo. Já houve uma discussão densa e acalorada sobre isso nos comentários ao blogpost NEGÓCIOS E ESCOLA-DE-REDES. O tema é difícil, sobretudo para muitos de nós que não somos regidos pelo ethos de mercado. Ao fazer tais propostas leve em conta também a iniciativa de formular uma espécie de quot;
Código de Éticaquot;
 do empreendedor em rede.<br />8 - Ajude a organizar um conjunto de GUIAS para quem está entrando na Escola-de-Redes.<br />Para simplificar sugiro que essas propostas de guia contenham apenas dez textos e dez vídeos fundamentais. Esses guias podem ser publicados como tópicos de um grupo que será aberto para isso. Aí, quem está entrando, escolhe o guia que lhe parecer melhor. Atenção: a idéia não é afunilar tudo em um guia só (nada do espírito da Wikipedia) e sim oferecer uma diversidade de guias.<br />QUAL O SENTIDO DE TUDO ISSO?<br />Bem, o por quê de tudo isso poderia ser resumido na imagem que encima este post, de Alice desvelando The Matrix (uma pérola encontrada pelo Julio Carvalho) e que replico abaixo:<br />http://escoladeredes.ning.com<br />
Escola de-Redes 5000 Reloaded
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Mas talvez estivéssemos impressionados com uma das cinco atividades que pensamos para a E=R e que foi descrita assim:<br />Estimulamos a conexão de uma pequena multidão de pessoas de sorte a criar uma efervescência capaz de ensejar a eclosão de certos fenômenos próprios de redes altamente distribuídas (um desses fenômenos, por certo, é o clustering, mas há outros, como o swarming, o crunching, a autoregulação emergente e, quem sabe, a capacidade de multiplicação em cadeia de hubs, inovadores e netweavers) e, ainda, a criação de uma base potencial de crowdsourcing que consiga intensificar a criação de novas tecnologias de netweaving.<br />Alguém disse que 5 mil era uma boa base para crowdsourcing (foi o Alpheus Bingham, fundador da InnoCentive). É possível que essa hipótese tenha ficado retida em nossa memória.<br />Pois bem, Atingimos a tal marca dos 5 mil e até agora, ao que parece, nada de tão surpreendente aconteceu. Ou, talvez, várias coisas já estejam acontecendo há algum tempo mas ainda não demos conta de percebê-las.<br />UM PROCESSO DE RELANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES<br />Minha idéia era propor um reloaded para E=R. Para tanto, imaginava fazer um balanço exaustivo de tudo que aconteceu aqui nestes 586 dias. Mas depois vi que era desnecessário. O importante é o fluxo. Conquanto a idéia de relançamento permaneça, não haverá um momento em que isso será feito. É um processo que está sendo desencadeado.<br />Na minha visão os textos (alguns fundantes, outros nem tanto) que estão reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes, permanecem válidos.<br />Os textos mencionados dizem, entre muitas outras coisas, que não basta a alguém se registrar nesta plataforma para quot; pertencerquot; à E=R. É necessário interagir em rede, fazendo alguma coisa com outras pessoas, compartilhando agendas.<br />Mas como para se registrar em plataformas desse tipo (do Ning e outras) ninguém precisa fazer quase nada além de criar um perfil em menos de 2 minutos, toda essa conversa soa meio estranha, inclusive porque boa parte das pessoas não leu nada do que está lá na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes. Ou, se leu, não prestou muita atenção. Ou não concordou, mas também não se deu ao trabalho de cancelar seu registro. Há uma tendência a encarar as plataformas abertas na Internet como uma espécie de logradouro público, onde qualquer um pode entrar e passear à vontade, sem dar satisfação a ninguém. Virou uma espécie de direito do internauta experimentar o que se lhe apresenta na web e se alguém lhe interpela é como se tivesse cometido uma impertinência, uma ingerência indevida, quase um atentado à sua liberdade de ir e vir. Isso ocorre, entre outros motivos, em virtude da confusão reinante entre redes sociais e midias sociais.<br />É claro que isso também acontece conosco, ainda que não haja na Escola-de-Redes nenhum tipo de direção. Sobre isso, acrescentei recentemente em um dos textos que estão reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes:<br />Na Escola-de-Redes nunca se fala em nome da escola, nunca se promove nada pela escola e o seu quot; criadorquot; (quer dizer, o quot; criadorquot; - na linguagem do Ning - da plataforma interativa que serve de ferramenta de netweaving para a Escola-de-Redes) não pode empenhar, emprestar, parceirizar a sua marca para nada, nem mesmo para propor um simpósio ou uma conferência.<br />Ou seja, não há um ativo organizacional que possa ser apropriado (nem mesmo como patrimônio simbólico) por alguém porque as regras não permitem.<br />Dessarte, não há um quot; nósquot; organizacional que estabeleça uma fronteira entre os quot; de dentroquot; e os quot; de foraquot; . Todos que estão fora podem entrar. Todos os que estão dentro podem sair (e podem voltar a qualquer momento; e sair de novo, quantas vezes quiserem). Entrar não significa pertencimento a algum corpo separado do meio por fronteiras impermeáveis, nem adesão (ou profissão de fé) a algum codex e sair não significa discordância, “racha”, deserção, traição, divórcio ou qualquer tipo de ruptura. E quem é da Escola-de-Redes afinal? Ora, quem quiser nela se conectar e interagir, aqui-e-agora. Quem saiu não é mais, mas não porque tenha se desligado e sim porque não está interagindo. Quem não entrou não é ainda, mas não porque não tenha sido aprovado e aceito e sim porque, igualmente, não está interagindo.<br />Sim, mas tem muita gente que, tendo entrado (se registrado na plataforma), também não está interagindo. Do meu ponto de vista, essas pessoas não quot; estãoquot; na Escola-de-Redes e isso não é uma cobrança, uma admoestação, uma chamada à responsabilidade (nada dessas besteiras) e sim uma constatação fáctica: você é nodo de uma rede nisi quatenus está interagindo.<br />Não aconselho nenhuma dessas pessoas a cancelarem seu registro. Esta plataforma é aberta. Cada qual que cuide da sua vida e faça o que bem-entender.<br />O máximo que podemos fazer é propor, convidar, tentar interessar os demais. É o que pretendo fazer em seguida.<br />SUGESTÕES PARA UM RELANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES<br />Minhas 8 sugestões para um relançamento da Escola-de-Redes - ultrapassado o patamar, ao menos simbólico e para mim, de 5 mil conectados - são as seguintes:<br />1 - Releia (ou leia) até o fim os textos reunidos na página Sobre a constituição da Escola-de-Redes.<br />Não é necessário fazer muitos comentários sobre isso. Quem não leu esses documentos, não deveria permanecer na E=R, nem mesmo registrado nesta plataforma.<br />2 - Dedique-se às 5 quot; TAREFASquot; INICIAIS SUGERIDAS AOS MEMBROS DA ESCOLA-DE-REDES.<br />É simples, mas se a gente ficar deixando para depois acaba não fazendo. Consiste em contar um pouco a HISTÓRIA de como você chegou até aqui, ou seja, de como começou a se interessar por redes sociais; elaborar o seu próprio ITINERÁRIO DE LEITURAS, listando e eventualmente comentando as publicações que leu e os videos que assistiu sobre o assunto (redes sociais); apresentar um resumo da sua BIOGRAFIA e, se for o caso, da sua BIBLIOGRAFIA sobre o tema; e disponibilizar para download (ou colocando um link para) TEXTOS ou VÍDEOS com resultados de suas investigações ou experiências ou vivências com o tema. (A quinta quot; tarefaquot; vem a seguir).<br />3 - Entre em um grupo.<br />Todas as pessoas conectadas à E=R devem interagir em, pelo menos, um grupo. Ser membro da Escola-de-Redes não significa estar registrado nesta plataforma e sim integrar uma comunidade de aprendizagem, compartilhando uma agenda qualquer com outras pessoas. Se ainda não há um grupo cujo escopo atenda aos seus desejos ou interesses, proponha um novo (ou vários) e cuide dele(s) como um netweaver. Todos os membros da E=R devem ser netweavers (articuladores e animadores de redes).<br />4 - Ajude a construir a BIBLI.E=R - Biblioteca da Escola-de-Redes - atualmente com 773 textos para download free - entrando no Grupo BIBLIOTECA E=R.<br />Entre também em algum quot; Grupo de Entradaquot; (são os grupos feitos para reunir e estudar as obras de algum autor relevante para os objetivos da E=R, chamados, às vezes, de BIBLIOTECAS) e se responsabilize por ele. Se não houver ainda um grupo de entrada para o autor de sua escolha, abra um (ou vários), mas é importante que os trabalhos desse autor (ou autores) tenha(m) a ver com os objetivos da Escola-de-Redes.<br />Até agora temos os seguintes grupos de entrada: Connected, Estudando Duncan Watts, Biblioteca Jure Leskovec, Biblioteca Jane Jacobs, Biblioteca Humberto Maturana, Biblioteca Ivan Illich, Biblioteca Pierre Levy, Bibliloteca Edgar Morin, Biblioteca Ralph Abraham, Biblioteca Albert Barabási, Biblioteca Hakim Bey, Biblioteca Fritjof Capra, Biblioteca Manuel Castells, Biblioteca John Dewey, Biblioteca Daniel Quinn, Biblioteca Steven Strogatz, Biblioteca Alexis de Tocqueville, Biblioteca Vega-Redondo, Biblioteca William Irwin Thompson, Biblioteca David de Ugarte, Biblioteca Augusto de Franco, Biblioteca Clay Shirky, Biblioteca Básica da Democracia, Bibliografia da Transição Organizacional, Bibliografia ARS (citei apenas os já indexados na homepage do Ning da Escola-de-Redes).<br />Se responsabilizar por um desses grupos significa ajudar a encontrar e fazer upload das versões digitalizadas das obras do seu autor, mantê-lo atualizado, propor alguma agenda de estudo ou pesquisa sobre essas obras; enfim, fazer o netweaving no grupo.<br />Salvo engano a BIBLI.E=R já é a maior biblioteca online de textos sobre redes sociais e temas correlatos (do Brasil com certeza, talvez do mundo).<br />5 - Ajude a organizar, de modo distribuído, atividades presenciais.<br />Essas atividades podem ser encontros, simpósios, conferências, propostos por algum membro da E=R. Ou então proponha alguma outra atividade (desde que o tema seja diretamente relacionado aos objetivos da Escola-de-Redes). E festas, principalmente festas!<br />Pessoas conectadas à E=R já propuseram e realizaram várias atividades presenciais importantes: cerca de meia dúzia de encontros de nodos locais, dois simpósios, uma Conferência Internacional sobre Redes Sociais (CIRS em Curitiba: março de 2010). Em maio de 2010 realizaremos, novamente por iniciativa de vários conectados à E=R, a CIRS2, também em Curitiba, com a presença de pesquisadores como Fritjof Capra (confirmado), Manuel Castells (a confirmar) e vários outros. Eis uma boa oportunidade para interagir.<br />Especialmente agora, comemore A FESTA DOS 5 MIL.<br />6 - Integre as iniciativas de crowdsourcing.<br />Essas iniciativas deverão surgir a partir de agora, espero. Ajude atendendo às chamadas para desenvolvimento de novas tecnologias de netweaving, sobretudo aquelas voltadas à invenção de novas plataformas interativas interaction-based para redes sociais.<br />Este poderia ser um primeiro grande objetivo coletivo concreto de P&D (pesquisa e desenvolvimento) da E=R.<br />7 - Proponha aos outros membros da E=R algum negócio.<br />Sim, negócio lucrativo mesmo. Já houve uma discussão densa e acalorada sobre isso nos comentários ao blogpost NEGÓCIOS E ESCOLA-DE-REDES. O tema é difícil, sobretudo para muitos de nós que não somos regidos pelo ethos de mercado. Ao fazer tais propostas leve em conta também a iniciativa de formular uma espécie de quot; Código de Éticaquot; do empreendedor em rede.<br />8 - Ajude a organizar um conjunto de GUIAS para quem está entrando na Escola-de-Redes.<br />Para simplificar sugiro que essas propostas de guia contenham apenas dez textos e dez vídeos fundamentais. Esses guias podem ser publicados como tópicos de um grupo que será aberto para isso. Aí, quem está entrando, escolhe o guia que lhe parecer melhor. Atenção: a idéia não é afunilar tudo em um guia só (nada do espírito da Wikipedia) e sim oferecer uma diversidade de guias.<br />QUAL O SENTIDO DE TUDO ISSO?<br />Bem, o por quê de tudo isso poderia ser resumido na imagem que encima este post, de Alice desvelando The Matrix (uma pérola encontrada pelo Julio Carvalho) e que replico abaixo:<br />http://escoladeredes.ning.com<br />