SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
          ACARAÚ - UVA
Curso: Administração de Empresas

   Disciplina: Estado e Sociedade

        Professor: Ronaldo
             Itarema – CE
             Junho - 2011
Grupo


 Magna Maria
  Plínio Cesar
 Liliene Aguiar
  Elton Aguiar
 Luana Oliveira
Augusto Canuto
Capítulo 4


O semeador e o ladrilhador
A cidade como uma ferramenta
        de dominação
• Para muitas nações conquistadoras, a construção de
cidades foi o mais decisivo instrumento de dominação
que eles conheceram.
• As construções das cidades começaria sempre pela
chamada praça maior. Que fica na em costa do mar, e que
essa praça ficaria no lugar de desembarque do porto.
• Nas cidades, comparadas ás da America espanhola, que
tem a cidade com instrumento de dominação, que
representa a empresa da razão - assim como um
prolongamento estável da metrópole, se dispunham
muitas vezes as ruas ou habitações é, sem duvida, um
reflexo de tais circunstancias, tudo ali era irregular, de
modo que a praça principal, onde se erguia o Palácio dos
Vice-Reis, parecia esta só por acaso.
• As cidades que os portugueses construíram na
América não é produto mental, não chega a contradizer
o quadro da naturezas e sua silhueta se enlaça na linha
da paisagem.

• Sérgio Buarque fala sobre a colonização portuguesa
sempre comparando-a com a espanhola. Mesmo sendo
mais liberais que os espanhóis, os portugueses
mantinham firme o pacto colonial, proibindo a
produção de muitas manufaturas na colônia. Também
falou do desleixo português na construção das cidades.
Os portugueses eram corajosos, mas prudentes.
Semeador
                                                                     (Português)
                                                                  Pouco planejamento, vale-se
                                   Aventureiro                    da “riqueza fácil, ao alcance
                         (Ibéricos e inglêses até o séc. XVIII)   da mão”
              Repulsa pelo trabalho regular e mecânico
Colonizador



              Busca novas experiências, é
              audacioso, criativo, espaçoso, ignora
              fronteiras
              o objetivo final e mais importante que os
              meios, quer colher o fruto sem plantar a
              árvore                                              Ladrilhador
              Fruto da ética católica                               (Espanhol)
                                                                  Aquele que planeja-se - o
                                Trabalhador
                                                                  homem intervém no curso da
                              (Europeus do Norte)
                                                                  natureza.
              Vê primeiro a dificuldade a vencer, concentra-
              se nos meios disponíveis. É metódico, realista,
              persistente, estável “Ethos” capitalista advindo
              da ética protestante (Weber)
Sergio Buarque de Holanda analisa a colonização
espanhola e portuguesa da América, através de uma
metáfora entre o semeador e um ladrilhador.

 - SEMEADOR
Representa      o     colonizador    português    que,
pelo fato de considerar a colônia um simples lugar de
passagem, predominando o caráter de exploração
comercial. O método usado por Portugal tinha como
base a riqueza fácil ao alcance das mãos em tudo que a
terra podia lhes proporcionar.
‐ LADRILHADOR:
Representa o colonizador espanhol, que também
usufruíram da nova terra, se preocuparam em tornar o
território organizado, tomaram cuidado em encontrar
lugares altos com clima saudável, lembrando do seu
país, planejando, assim construíram grandes centros
urbanos centralizando todo o poder.
Colonização
Portuguesa
COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

• Predominância da exploração comercial:
⁻ Colônia não é vista como prolongamento da
  Metrópole (Portugal)
⁻ Colonização aventureira, mais que trabalhadora


• Colonização litorânea:
⁻ “Arranham a costa como caranguejo”
⁻ Interesse em abastecer a Metrópole
• Colônia vista como um lugar de passagem:
⁻ “Preferem ver sair do Brasil muitos navios carregados
  de ouro do que muitas almas para o céu”. Pe. Da Nobrega
• Falta de vontade criadora:
⁻ Desleixada                       - Sem planejamento
• Norteada mais pela rotina do que pela razão abstrata
⁻ Mesmo em seus melhores momentos, a obra
  realizada no Brasil pelos portugueses teve caráter
  mais acentuado de feitorização do que de
  colonização.
COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
• Investimento no domínio militar, econômico e
  político através da criação de núcleos de povoação.
• A aventura do primeiro momento deu lugar à “mão
  forte do Estado”
− Criação de Instituições
• “Esforço determinado de vencer e retificar a fantasia
  caprichosa da paisagem agreste”. Ênfase nos
  traçados de linha reta, plano regular.
• Preferência em regiões saudáveis, com abundância
  de homens velhos e de animais sãos, frutos e
  mantimentos sadios, céu claro e benigno, ar puro e
  suave.
•
  Argentina, México, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela,
   Uruguai, Paraguai, Colômbia, Chile
O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO

• Os jesuítas e os nativos
• Os jesuítas Espanhóis
Concluída a povoação e determinada a construção dos
edifícios, “não antes”, é que governadores e
povoadores, com muita diligência e sagrada dedicação,
devem tratar de trazer, pacificamente, ao grêmio da
santa igreja e a obediência das autoridades civis, todos
os naturais da terra.
O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO

• Os jesuítas Portugueses

• A Igreja nas fazendas

• A Igreja nos aldeamentos
O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO

“Em vão trabalha quem os quer fazer anjos antes de os
fazer homens”
Não vão a cativar, mas antes a reduzir ao conhecimento
da civil e urbana sociedade um gentio brabo e comedor
de carne humana. E depois se esses índios ferozes são
postos a servir nas lavras e lavouras, não entra aqui
nenhuma injustiça clamorosa, “pois é para os
sustentarmos a eles e aos seus filhos, como a nós e aos
nossos”.
  Declaração do Bispo de Pernambuco em relação ao bandeirante Domingos
                                                            Jorge Velho

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
DESCOBRIMENTO DO BRASIL.pptx
DESCOBRIMENTO DO BRASIL.pptxDESCOBRIMENTO DO BRASIL.pptx
DESCOBRIMENTO DO BRASIL.pptx
 
Liberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismoLiberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismo
 
Formas de governo
Formas de governoFormas de governo
Formas de governo
 
Estrutura fundiaria no Brasil
Estrutura fundiaria no BrasilEstrutura fundiaria no Brasil
Estrutura fundiaria no Brasil
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiro
 
Pré história brasileira
Pré   história brasileiraPré   história brasileira
Pré história brasileira
 
Grandes navegações
Grandes navegaçõesGrandes navegações
Grandes navegações
 
Marcha para oeste
Marcha para oesteMarcha para oeste
Marcha para oeste
 
2° ano EM - Revolução Industrial.
2° ano EM - Revolução Industrial.2° ano EM - Revolução Industrial.
2° ano EM - Revolução Industrial.
 
Meios de transporte
Meios de transporteMeios de transporte
Meios de transporte
 
Formação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do BrasilFormação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do Brasil
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Civilização maia
Civilização maiaCivilização maia
Civilização maia
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrial
 
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesaCapítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
 
Índios brasileiros
Índios brasileirosÍndios brasileiros
Índios brasileiros
 
Indígenas na américa
Indígenas na américaIndígenas na américa
Indígenas na américa
 
A Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonialA Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonial
 
Conceitos geograficos
Conceitos geograficosConceitos geograficos
Conceitos geograficos
 

Andere mochten auch

Sergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de HolandaSergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de HolandaJuli Rossi
 
Raízes do brasil – sergio buarque de holanda
Raízes do brasil – sergio buarque de holandaRaízes do brasil – sergio buarque de holanda
Raízes do brasil – sergio buarque de holandaLucio Braga
 
Sérgio buarque de holanda raízes do brasil
Sérgio buarque de holanda raízes do brasilSérgio buarque de holanda raízes do brasil
Sérgio buarque de holanda raízes do brasilJorge Miklos
 
Sociologia no brasil e seus principais representantes
Sociologia no brasil e seus principais representantesSociologia no brasil e seus principais representantes
Sociologia no brasil e seus principais representantesedsonfgodoy
 
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollanda
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaGilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollanda
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaJosé Araujo
 
Herbert José de Sousa
Herbert José de SousaHerbert José de Sousa
Herbert José de SousaMima Badan
 
Principais sociólogos
Principais sociólogosPrincipais sociólogos
Principais sociólogossociofilo2012
 
Gestão pública contemporânea e os desafios para além de 2015
Gestão pública contemporânea e os desafios  para além de 2015Gestão pública contemporânea e os desafios  para além de 2015
Gestão pública contemporânea e os desafios para além de 2015Fundação Dom Cabral - FDC
 
Ebook eneagrama-da-prosperidade
Ebook eneagrama-da-prosperidadeEbook eneagrama-da-prosperidade
Ebook eneagrama-da-prosperidadeMarcelo Teixeira
 
Formação inicial em eneagrama
Formação inicial em eneagramaFormação inicial em eneagrama
Formação inicial em eneagramaAntónio Godinho
 

Andere mochten auch (20)

Sergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de HolandaSergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de Holanda
 
Raizes do brasil
Raizes do brasilRaizes do brasil
Raizes do brasil
 
Raizes do brasil
Raizes do brasilRaizes do brasil
Raizes do brasil
 
Raízes do brasil – sergio buarque de holanda
Raízes do brasil – sergio buarque de holandaRaízes do brasil – sergio buarque de holanda
Raízes do brasil – sergio buarque de holanda
 
Sérgio buarque de holanda raízes do brasil
Sérgio buarque de holanda raízes do brasilSérgio buarque de holanda raízes do brasil
Sérgio buarque de holanda raízes do brasil
 
Sociologia no brasil e seus principais representantes
Sociologia no brasil e seus principais representantesSociologia no brasil e seus principais representantes
Sociologia no brasil e seus principais representantes
 
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollanda
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaGilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollanda
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollanda
 
Ofensiva aliada
Ofensiva aliadaOfensiva aliada
Ofensiva aliada
 
Herbert José de Sousa
Herbert José de SousaHerbert José de Sousa
Herbert José de Sousa
 
Ação apresentação
Ação apresentaçãoAção apresentação
Ação apresentação
 
Folder taoi 2013
Folder taoi 2013Folder taoi 2013
Folder taoi 2013
 
Florestan Fernades
Florestan FernadesFlorestan Fernades
Florestan Fernades
 
Casa-Grande e Senzala
Casa-Grande e SenzalaCasa-Grande e Senzala
Casa-Grande e Senzala
 
Principais sociólogos
Principais sociólogosPrincipais sociólogos
Principais sociólogos
 
Recuperacao 7o ano
Recuperacao 7o anoRecuperacao 7o ano
Recuperacao 7o ano
 
Florestan fernandes
Florestan fernandesFlorestan fernandes
Florestan fernandes
 
Gestão pública contemporânea e os desafios para além de 2015
Gestão pública contemporânea e os desafios  para além de 2015Gestão pública contemporânea e os desafios  para além de 2015
Gestão pública contemporânea e os desafios para além de 2015
 
Ebook eneagrama-da-prosperidade
Ebook eneagrama-da-prosperidadeEbook eneagrama-da-prosperidade
Ebook eneagrama-da-prosperidade
 
Formação inicial em eneagrama
Formação inicial em eneagramaFormação inicial em eneagrama
Formação inicial em eneagrama
 
Eneagrama
EneagramaEneagrama
Eneagrama
 

Ähnlich wie Semeador e Ladrilhador - Raizes do Brasil

Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia finalKerol Brombal
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...Elizeu filho
 
Brasil colonial inicio da colonização
Brasil colonial inicio da colonizaçãoBrasil colonial inicio da colonização
Brasil colonial inicio da colonizaçãoMarcia Dias da Silva
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02eebcjn
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaDaniel IX
 
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxDANILOARAUJOSANTANA
 
3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completoKerol Brombal
 
Sentido da colonização
Sentido da colonizaçãoSentido da colonização
Sentido da colonizaçãoMatheusDiniz65
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonialUFES
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil ColôniaDaniel Alves Bronstrup
 
Ficha de leitura - Colónias
Ficha de leitura - ColóniasFicha de leitura - Colónias
Ficha de leitura - ColóniasJoao Papelo
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Loredana Ruffo
 

Ähnlich wie Semeador e Ladrilhador - Raizes do Brasil (20)

Brasil colônia final
Brasil colônia  finalBrasil colônia  final
Brasil colônia final
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
 
Brasil colonial inicio da colonização
Brasil colonial inicio da colonizaçãoBrasil colonial inicio da colonização
Brasil colonial inicio da colonização
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
Colonizacao do brasil
Colonizacao do brasilColonizacao do brasil
Colonizacao do brasil
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américa
 
trabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppttrabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppt
 
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptxA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA.pptx
 
3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo
 
Sentido da colonização
Sentido da colonizaçãoSentido da colonização
Sentido da colonização
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesaCapítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
 
Atividade 11 colegial
Atividade 11 colegialAtividade 11 colegial
Atividade 11 colegial
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Transp 978850209530 1
Transp 978850209530 1Transp 978850209530 1
Transp 978850209530 1
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
 
Ficha de leitura - Colónias
Ficha de leitura - ColóniasFicha de leitura - Colónias
Ficha de leitura - Colónias
 
Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização Mercantilismo e colonização
Mercantilismo e colonização
 

Mehr von Augusto Canuto

Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásAugusto Canuto
 
Administracao e-o-terceiro-setor
Administracao e-o-terceiro-setorAdministracao e-o-terceiro-setor
Administracao e-o-terceiro-setorAugusto Canuto
 
Processo de manter pessoas
Processo de manter pessoasProcesso de manter pessoas
Processo de manter pessoasAugusto Canuto
 

Mehr von Augusto Canuto (7)

Aplicativo Acadêmico
Aplicativo AcadêmicoAplicativo Acadêmico
Aplicativo Acadêmico
 
SERVLOGExpress
SERVLOGExpressSERVLOGExpress
SERVLOGExpress
 
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na PetrobrásGestão da Qualidade Total na Petrobrás
Gestão da Qualidade Total na Petrobrás
 
Administracao e-o-terceiro-setor
Administracao e-o-terceiro-setorAdministracao e-o-terceiro-setor
Administracao e-o-terceiro-setor
 
Inglês instrumental
Inglês instrumentalInglês instrumental
Inglês instrumental
 
Processo de manter pessoas
Processo de manter pessoasProcesso de manter pessoas
Processo de manter pessoas
 
Análise italink
Análise italinkAnálise italink
Análise italink
 

Semeador e Ladrilhador - Raizes do Brasil

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA Curso: Administração de Empresas Disciplina: Estado e Sociedade Professor: Ronaldo Itarema – CE Junho - 2011
  • 2. Grupo Magna Maria Plínio Cesar Liliene Aguiar Elton Aguiar Luana Oliveira Augusto Canuto
  • 3.
  • 4. Capítulo 4 O semeador e o ladrilhador
  • 5. A cidade como uma ferramenta de dominação
  • 6. • Para muitas nações conquistadoras, a construção de cidades foi o mais decisivo instrumento de dominação que eles conheceram. • As construções das cidades começaria sempre pela chamada praça maior. Que fica na em costa do mar, e que essa praça ficaria no lugar de desembarque do porto. • Nas cidades, comparadas ás da America espanhola, que tem a cidade com instrumento de dominação, que representa a empresa da razão - assim como um prolongamento estável da metrópole, se dispunham muitas vezes as ruas ou habitações é, sem duvida, um reflexo de tais circunstancias, tudo ali era irregular, de modo que a praça principal, onde se erguia o Palácio dos Vice-Reis, parecia esta só por acaso.
  • 7. • As cidades que os portugueses construíram na América não é produto mental, não chega a contradizer o quadro da naturezas e sua silhueta se enlaça na linha da paisagem. • Sérgio Buarque fala sobre a colonização portuguesa sempre comparando-a com a espanhola. Mesmo sendo mais liberais que os espanhóis, os portugueses mantinham firme o pacto colonial, proibindo a produção de muitas manufaturas na colônia. Também falou do desleixo português na construção das cidades. Os portugueses eram corajosos, mas prudentes.
  • 8. Semeador (Português) Pouco planejamento, vale-se Aventureiro da “riqueza fácil, ao alcance (Ibéricos e inglêses até o séc. XVIII) da mão” Repulsa pelo trabalho regular e mecânico Colonizador Busca novas experiências, é audacioso, criativo, espaçoso, ignora fronteiras o objetivo final e mais importante que os meios, quer colher o fruto sem plantar a árvore Ladrilhador Fruto da ética católica (Espanhol) Aquele que planeja-se - o Trabalhador homem intervém no curso da (Europeus do Norte) natureza. Vê primeiro a dificuldade a vencer, concentra- se nos meios disponíveis. É metódico, realista, persistente, estável “Ethos” capitalista advindo da ética protestante (Weber)
  • 9. Sergio Buarque de Holanda analisa a colonização espanhola e portuguesa da América, através de uma metáfora entre o semeador e um ladrilhador. - SEMEADOR Representa o colonizador português que, pelo fato de considerar a colônia um simples lugar de passagem, predominando o caráter de exploração comercial. O método usado por Portugal tinha como base a riqueza fácil ao alcance das mãos em tudo que a terra podia lhes proporcionar.
  • 10. ‐ LADRILHADOR: Representa o colonizador espanhol, que também usufruíram da nova terra, se preocuparam em tornar o território organizado, tomaram cuidado em encontrar lugares altos com clima saudável, lembrando do seu país, planejando, assim construíram grandes centros urbanos centralizando todo o poder.
  • 12. COLONIZAÇÃO PORTUGUESA • Predominância da exploração comercial: ⁻ Colônia não é vista como prolongamento da Metrópole (Portugal) ⁻ Colonização aventureira, mais que trabalhadora • Colonização litorânea: ⁻ “Arranham a costa como caranguejo” ⁻ Interesse em abastecer a Metrópole
  • 13. • Colônia vista como um lugar de passagem: ⁻ “Preferem ver sair do Brasil muitos navios carregados de ouro do que muitas almas para o céu”. Pe. Da Nobrega • Falta de vontade criadora: ⁻ Desleixada - Sem planejamento • Norteada mais pela rotina do que pela razão abstrata ⁻ Mesmo em seus melhores momentos, a obra realizada no Brasil pelos portugueses teve caráter mais acentuado de feitorização do que de colonização.
  • 14. COLONIZAÇÃO ESPANHOLA • Investimento no domínio militar, econômico e político através da criação de núcleos de povoação. • A aventura do primeiro momento deu lugar à “mão forte do Estado” − Criação de Instituições • “Esforço determinado de vencer e retificar a fantasia caprichosa da paisagem agreste”. Ênfase nos traçados de linha reta, plano regular.
  • 15. • Preferência em regiões saudáveis, com abundância de homens velhos e de animais sãos, frutos e mantimentos sadios, céu claro e benigno, ar puro e suave. • Argentina, México, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Chile
  • 16. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO • Os jesuítas e os nativos • Os jesuítas Espanhóis Concluída a povoação e determinada a construção dos edifícios, “não antes”, é que governadores e povoadores, com muita diligência e sagrada dedicação, devem tratar de trazer, pacificamente, ao grêmio da santa igreja e a obediência das autoridades civis, todos os naturais da terra.
  • 17. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO • Os jesuítas Portugueses • A Igreja nas fazendas • A Igreja nos aldeamentos
  • 18. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO “Em vão trabalha quem os quer fazer anjos antes de os fazer homens” Não vão a cativar, mas antes a reduzir ao conhecimento da civil e urbana sociedade um gentio brabo e comedor de carne humana. E depois se esses índios ferozes são postos a servir nas lavras e lavouras, não entra aqui nenhuma injustiça clamorosa, “pois é para os sustentarmos a eles e aos seus filhos, como a nós e aos nossos”. Declaração do Bispo de Pernambuco em relação ao bandeirante Domingos Jorge Velho