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PARECER CNE/CEB Nº: 1/2006
Surgiu na década de
1930, na França, nas Casas
Familiares Rurais, estendendo-se
na Europa pela Bélgica e a
Espanha, na África pelo Senegal
e na América Latina pela
Argentina, Brasil, Chile,
Guatemala, México, Nicarágua,
Paraguai...
No Brasil foi introduzida em
1969 no
Espírito Santo – Movimento de
Educação Promocional do
Espírito Santo / MEPES
Caracterização das
experiências da
Pedagogia da Alternância
Organização como
escola e outras que não
oferecem educação
escolar
Queiroz (2004)
a) Escolas Famílias Agrícolas (EFA): com
123 centros, presentes em 16 estados
brasileiros, desenvolvendo os anos finais
(segundo segmento) do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação
Profissional Técnica de nível médio.
b) Casas Familiares Rurais (CFR) com
91 centros, presentes em seis estados,
desenvolvendo os anos finais (segundo
segmento) do Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação Profissional Técnica de
nível técnico.
c) Escolas Comunitárias Rurais (ECOR):
com 3 centros no Espírito Santo
desenvolvendo os anos finais (segundo
segmento) do Ensino Fundamental.
d) Escolas de Assentamentos (EA): com
8 centros no Estado do Espírito Santo,
desenvolvendo os anos finais (segundo
segmento) do Ensino Fundamental.
e) Programa de Formação de Jovens
Empresários Rurais (PROJOVEM): com 7
centros no estado de São Paulo, atuando
somente com cursos de qualificação
profissional.
f) Escolas Técnicas Estaduais (ETE):
com 3 centros localizados no Estado
de São Paulo.
g) Casas das Famílias Rurais (CDFR):
com 3 centros situados nos Estados
da Bahia, Pernambuco e Piauí,
desenvolvendo os anos finais (segundo
segmento) do Ensino Fundamental.
h) Centro de Desenvolvimento do
Jovem Rural (CDEJOR): com 4 centros
em estados do sul do Brasil, atuando
somente com cursos de qualificação
profissional.
Pilares dos CEFFA
a) Pilares meios – associação local (pais,
famílias, profissionais, instituições) e
Pedagogia da Alternância (metodologia
pedagógica);
b) Pilares fins – formação integral dos
jovens e desenvolvimento sustentável do
meio (social, econômico, humano,
político...).
Segundo Queiroz (2004) é possível
encontrar três tipos de alternância nos
CEFFA
a) Alternância justapositiva: que se
caracteriza pela sucessão dos tempos ou
períodos consagrados ao trabalho e ao
estudo, sem que haja uma relação entre
eles.
b) Alternância associativa: quando ocorre
uma associação entre a formação geral e a
formação profissional, verificando-se
portanto a existência da relação entre a
atividade escolar e a atividade profissional,
mas ainda como uma simples adição.
c) Alternância integrativa real ou
copulativa: com a compenetração efetiva de
meios de vida sócio-profissional e escolar em
uma unidade de tempos formativos.
Nesse caso, a alternância supõe estreita
conexão entre os dois momentos de atividades
em todos os níveis – individuais, relacionais,
didáticos e institucionais.
Não há primazia de um componente sobre o
outro. A ligação permanente entre eles é
dinâmica e se efetua em um movimento
contínuo de ir e retornar
Embora seja a forma mais complexa
da alternância, seu dinamismo permite
constante evolução.
Em alguns centros, a integração se faz
entre um sistema educativo em que o
aluno alterna períodos de aprendizagem
na família, em seu próprio meio, com
períodos na escola, estando esses
tempos interligados por meio de
instrumentos pedagógicos específicos,
pela associação, de forma harmoniosa,
entre família e comunidade e uma ação
pedagógica que visa à formação integral
com profissionalização.
“Numa concepção de alternância
formativa, não é suficiente a aproximação
ou a ligação de dois lugares com suas
lógicas diferentes e contraditórias, ou
seja, a escola e o trabalho. É necessária
uma sinergia, uma integração, uma
interpenetração rompendo com a
dicotomia teoria e prática, abstrato e
concreto, saberes formalizados e
habilidades (saber – fazer), formação e
produção, trabalho intelectual e trabalho
físico (manual)”.
João Batista Queiroz
Instrumentos pedagógicos adotados pelos
Centros Familiares de Formação por
Alternância – Escolas Famílias Agrícolas
(EFA), Casas Familiares Rurais (CFR) e
Escolas Comunitárias Rurais (ECOR)
 Plano de Formação;
 Plano de Estudo;
 Colocação em Comum – socialização e
organização dos conhecimentos da
realidade do aluno e do seu meio, que
servem de base para o aprofundamento
articulado nas varias áreas do saber;
interdisciplinaridade;
 Caderno de Síntese da Realidade do Aluno
(VIDA);
 Fichas Didáticas;
 Visitas de Estudo;
Intervenções Externas – palestras, seminários,
debates...
 Experiências / Projeto Profissional do Aluno;
 Visitas à Família do Aluno;
 Caderno de Acompanhamento da Alternância e
 Avaliação – contínua e permanente.
A PEDAGOGIA DA
ALTERNÂNCIA NOS
CEFFAS (Centros
Familiares de Formação
por Alternância)
CEFFA’S
CFR’s
Casas Familiares
Rurais
EFA’s
Escolas Famílias
Agrícolas
ECORM’s
Escolas
Comunitárias Rurais
• Mantenedoras:
instituições
filantrópicas,
religiosas ...
• Recursos
(subvenção social)
• Prestação de
serviço público por
meio de entidade
“particular”
• Dormitórios
(internato)
•Prestação de
serviço público
por meio de
entidade
“particular”
• Escolarização no
sistema regular.
• Recursos
(subvenção social
e outras
parcerias)
• Escolas públicas
com gestão
compartilhada;
• Não tem
internato;
•Ensino
Fundamental
A ESTRUTURA
ORGANIZATIVA DOS
CEFFAS (Centros
Familiares de Formação
por Alternância)
Estrutura Organizativa para
Garantir os Princípios
ASSOCIAÇÃ
OLOCAL
RACEFFAES
UNEFAB
AIMFR
OS PRINCÍPIOS DOS
CEFFAS (Centros
Familiares de Formação
por Alternância)
Alternância
Complexa
Gestão
Compartilh
ada
P.E.
METODOLÓGIC
O
POLÍTICO
FILOSÓFICO
PEDAGÓGICO
Educação
própria e
apropriada do
Campo
PRINCIPIOPRINCIPIO
S DOSS DOS
CEFFA’sCEFFA’s
Primazia da Vida
sobre a Escola
O Método sobre
o Conhecimento:
Aprender à
aprender
Protagonismo
do Sujeito
Associação das
Famílias
Mantenedora
Direção da
Equipe Escolar
Formação Plena
ECOLÓGICOS
ÉTICOS
ESPIRITUAIS
ECONÔMICO
S
FILOSÓFICO
S
INTELECTUA
IS
TÉCNICOS
CIENTÍFICOS
PROFISSION
AL
HUMANOS
SOCIOLÓGIC
OS
ARTÍSTICOS
OUTROS…
J
O
V
E
M
O PLANO DE CURSO
DOS CEFFAS
(Centros Familiares
de Formação por
Alternância)
A função do Plano de Curso
na Educação Escolar
Plano de Curso
convencional
O professor
ensina e o aluno
aprende
Plano de Curso
Orgânico
Como aprender?
MÉTODO
Para que aprender?
FINALIDADE
O que aprender?
PROGRAMA
CEFF
A
FAMÍLIA
MONITOR ESTUDANTE
Protagonis
mo na
Formação
Trabalho de
extensão
Integração com
Movimentos
Sociais
Função
Pedagógica
Parceria para
Manutenção
Gerenciamento
Político
Orientação
Pedagógica
Trabalho
em Equipe
Assessoria a
Organização das
Famílias e do
Estudante
Plano de Curso Orgânico
Auto Organização
da Vida de Grupo
Aprender a
dispor
Aprender a
orientar
Aprender a
responder
Dinâmica da Pedagogia
da Alternância
Sessão
reflexã
o
Estadia
ação
Sessão
Estadia
ESTUDO – VIVÊNCIA –
TRABALHO
TRABALHO – VIVÊNCIA –
ESTUDO
A
L
T
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N
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N
C
I
A
Estadia
ação
Sessão
reflexã
o
Conteúdos
Vivenciais
QUESTIONÁRIO
ATIVIDADE
PLANO DE ESTUDO DE
RETORNO
PROBLEMATIZAÇÃO
Disciplinas
Colocação em
Comum
R
E
A
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A
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P
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J
E
T
A
D
A
Oficinas, Experiências, Viagens e Visitas de Estudo,
Intervenções, Atividade de Retorno, Estágio Supervisionado,
Caderno da Realidade, Avaliações Vivenciais, Projeto das Áreas,
Auto-Organização da Vida de Grupo ...
ÁREAS DO CONHECIMENTO
CONSIDERAÇÕES DOS TEMAS NA
CONSTRUÇÃO DO PLANO DE CURSO
CONTEÚD
O GERAL
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GARANTEM A CONVERGÊNCIA DO CONHECIMENTO
COLUNA
ESTRUTURAL
DESDOBRAMENTO
ESPECIFICO PARA
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DE CADA CICLO
Pessoa
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de
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O PLANO DE
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Estrutura do Plano de Curso nos CEFFA’s da RACEFFAES
ENSINO FUNDAMENTAL – Séries Finais
Ciclo Série Temas Geradores Exemplos de Temas de Estudo
1º 5ª A Família A terra em que trabalhamos
A nossa família
A nossa moradia
A alimentação A Alimentação das plantações e criações
A nossa alimentação
A Saúde A saúde das plantações e criações
A nossa saúde
6ª O Clima O clima e o trabalho
A utilização da água
A Energia A utilização das fontes de energia
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A utilização dos meios de transporte e comunicação
2º 7ª A Reprodução A reprodução das plantações e criações
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Culturas e Criações As nossas culturas anuais
As nossas criações de pequeno e médio porte
8ª Culturas e Criações As nossas culturas perenes.
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Estrutura do Plano de Curso nos CEFFA’s da RACEFFAES
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – Técnico em Agropecuária
Ciclo Série Temas Geradores Exemplos de Temas de Estudo
3º 1ª O Homem e a Terra O uso e o aproveitamento do solo
A Distribuição da Terra
A alimentação Alimentação das Criações
Alimentação das Plantações
2ª A Saúde A Saúde das Plantações
A Saúde das Criações
A Reprodução A Reprodução das Plantações
A Reprodução das Criações.
4º 3ª Agroecologia A influência do Clima nas atividades
agropecuárias
Uso da energia nas atividades
Agropecuárias
Diversificação Agropecuária As Culturas Anuais e as Pequenas e
Médias Criações;
Culturas Perenes
4ª Administração Rural Planejamento e Gerenciamento do
Estabelecimento Agropecuário.
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Planejamento do Plano de Estudo
Tema Enfoque
(direcionamento)
Abrangência Previsão para
a Colocação
em Comum
Conclusão
ou pontos
para a
Avaliação
Comum
T
E
M
A
T
I
Z
A
D
O
•Conteúdo –
o que é?
estudar o que ?
•Motivação –
Para que
estudar?
(importância
para nós)
•Hipótese –
Porque estudar
o tema
(situação que
Intensidad
e de
pessoas,
área
geográfica,
tempo
gasto,
sempre de
acordo
com o
ciclo.
Assegurar
os aspectos
da hipótese
para a
construção
da síntese.
Com a
hipótese
asseguramo
s a
problemátic
a a ser
estudada.
O que o
estudante
deve
responder
após ter
estudado
esse tema.
Verificar se
o
estudante
atingiu a
hipótese.
Série Tema
Gerador
Plano de
Estudo
Enfoque Abrangência Previsão p/
colocação em
comum
Conclusão ou
pontos /avaliação
em comum
1º O Homem
e a Terra
A
importân
cia da
terra em
que
trabalha
mos
CONTEÚDO
- Uso e
aproveitamento;
- Características;
- Conservação;
- Acesso.
MOTIVAÇÃO
- Importância da
terra como fonte de
sobrevivência.
HIPÓTESE
- Dificuldades de
muitos não ter a
terra p/ sobreviver e
o mau
aproveitamento no
uso de muitas áreas,
tem provocado
problemas sócio-
econômicos na
região
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do
estabelecimento,
solo, relevo,
recursos naturais,
construções, uso e
aproveitamento do
solo;
- Com duas
famílias:
perguntar a
historia,
documentação,
tecnologia e
resultados c/ a
terra;
- Uso e
conservação dos
recursos naturais
(solo, água, etc);
- Grau de
motivação com a
terra;
- Distribuição da
terra;
- Os motivos da
má distribuição e
uso da terra;
- Problemas do
sem terra;
- Técnicas de
conservção
Série TG Sub-Tema Visita de
Estudo
Intervenções
•Enfoque
•Tema
•Objetivo
•Data
•Local
•Assessoria ...
Cursinhos Atividade
de
retorno
Experiência
na estadia
Experiência
na sessão
Estágio Viagem
de estudo ...
Continuação da tabela
Pontos para aprofundamento
Pontos para aprofundamento
P
P
A
P
P
A
Eixo
temático
(tematizad
o)
Área Exata
Área
Natura
l
Área Social
Área
Técnica
Conteúdos
Conteúdos
C
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s
C
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P
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A
P
P
A
Pontos para aprofundamento
Pontos para aprofundamento
Projeto das
Áreas
Objetivo
Justificativa
Diagnóstico Planejamento
Ficha3
Ficha2
Ficha 3
Ficha 4 Ficha 1
Ficha 2
Ficha
1
Ficha 4Conteúdos
M
etodologia/ recursos
Áreas/
Responsáveis
Q
uando?
Avaliação...
Conteúdos
Conteúdos
Conteúdos Conteúdos
Conteúdos
Conteúdos
Conteúdos
Avaliação
no CEFFA
AHC
Sociais
Práticas
Estudo
Curriculares
(áreas)
PE
Pesquisa
CR
Avaliação
Final
Avaliação
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Experiências
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Estágios
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Apreciação: Legislação e
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A legislação aplicável à matéria de
que trata este parecer – Centros
Familiares de
Formação por Alternância (EFA,
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resumida (Lei n° 9.394/96- Lei de
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional)
Artigo 22 – A Educação Básica tem
por finalidades desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
Artigo 23 – A educação Básica poderá
organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não
seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou
por forma diversa de organização,
sempre que o interesse do processo
de aprendizagem assim o recomendar.
§ 2° - O calendário escolar
deverá adequar-se às
peculiaridades locais, inclusive
climáticas e econômicas, a
critério do respectivo sistema
de ensino, sem com isso reduzir o
numero de horas letivas previsto
nesta Lei.
Artigo 24 – A educação básica, nos
níveis fundamental e médio, será
organizada de acordo com as seguintes
regras comuns:
I – a carga horária mínima anual
será de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de
duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, excluído o tempo reservado
aos exames finais, quando houver;
Artigo 28 – Na oferta de educação
básica para a população rural, os
sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à sua adequação
às peculiaridades da vida rural e de cada
região, especialmente:
I – conteúdos curriculares e metodologias
apropriadas às reais necessidades e
interesses dos alunos da zona rural;
II – organização escolar própria,
incluindo adequação do calendário
escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas;
III – adequação à natureza do trabalho na
zona rural.
Artigo 34 – a jornada escolar no
ensino fundamental incluirá pelo
menos quatro horas de trabalho
efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o
período de permanência na
escola.
O Conselho Nacional de Educação, no exercício
de sua função normativa, manifestou-
se pelo Parecer CNE/CEB n° 5/97 em termos
apropriados ao assunto de que estamos a tratar:
quando a Lei se refere ao mínimo de
“oitocentas horas distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, está se referindo a oitocentas horas
de sessenta minutos, ou seja, um total anual de
48.000 minutos”.
O mesmo Parecer ao tratar de trabalho efetivo em sala de
aula assim se manifesta:
“As atividades escolares se realizam na tradicional
sala de aula, do mesmo modo que em outros
locais adequados a trabalhos teóricos e
práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em
grupo, treinamento e demonstrações, contato com
o meio ambiente e com as demais atividades
humanas de natureza cultural e artística,
visando à plenitude da formação de cada aluno.
Assim, não são apenas os limites da sala de aula
propriamente dita que caracterizam com
exclusividade a atividade escolar de que fala a Lei.
Esta se caracterizará por toda e qualquer
programação incluída na proposta pedagógica da
instituição, com freqüência exigível e efetiva
orientação por professores habilitados. Os
duzentos dias letivos e as oitocentas horas
anuais englobarão todo esse conjunto”.
É oportuno destacar que o
Parecer CNE/CEB n°10/2005,
homologado pelo Senhor
Ministro da Educação, conforme
publicação no Diário Oficial de
União de 6/9/2005, ratifica
plenamente o que contém o
parecer supracitado.
Finalmente o Artigo 7° da Resolução
CNE/CEB n° 1, de 3/4/2002 afirma:
“É responsabilidade dos respectivos
sistemas de ensino, por meio de
seus órgãos normativos, regulamentar
as estratégias específicas de
atendimento escolar do campo e a
flexibilização da organização do
calendário escolar, salvaguardando,
nos diversos espaços pedagógicos e
tempos de aprendizagem, os princípios
da política da igualdade”.
A Pedagogia da Alternância na
forma de
Alternância Integrativa Real
ou Copulativa também
conhecida como Alternância
Formativa é, sem sombra de
duvida a alternativa mais
consistente, como bem o
reconhece João Batista Queiroz em
sua Tese de Doutorado (UnB/2004),
cuja leitura parece-me altamente
recomendável.
REFERÊNCIAS
PARECER CNE/CEB Nº: 1/2006 . Secretaria de Educação
Continuada,Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC.
Distrito Federal. Brasília.
João Batista Queiroz. Tese de Doutorado,
Universidade de Brasília, 2004.

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Pedagogia da Alternância nos CEFFA's

  • 2. Surgiu na década de 1930, na França, nas Casas Familiares Rurais, estendendo-se na Europa pela Bélgica e a Espanha, na África pelo Senegal e na América Latina pela Argentina, Brasil, Chile, Guatemala, México, Nicarágua, Paraguai...
  • 3. No Brasil foi introduzida em 1969 no Espírito Santo – Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo / MEPES
  • 4. Caracterização das experiências da Pedagogia da Alternância Organização como escola e outras que não oferecem educação escolar Queiroz (2004)
  • 5. a) Escolas Famílias Agrícolas (EFA): com 123 centros, presentes em 16 estados brasileiros, desenvolvendo os anos finais (segundo segmento) do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de nível médio. b) Casas Familiares Rurais (CFR) com 91 centros, presentes em seis estados, desenvolvendo os anos finais (segundo segmento) do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de nível técnico. c) Escolas Comunitárias Rurais (ECOR): com 3 centros no Espírito Santo desenvolvendo os anos finais (segundo segmento) do Ensino Fundamental.
  • 6. d) Escolas de Assentamentos (EA): com 8 centros no Estado do Espírito Santo, desenvolvendo os anos finais (segundo segmento) do Ensino Fundamental. e) Programa de Formação de Jovens Empresários Rurais (PROJOVEM): com 7 centros no estado de São Paulo, atuando somente com cursos de qualificação profissional. f) Escolas Técnicas Estaduais (ETE): com 3 centros localizados no Estado de São Paulo.
  • 7. g) Casas das Famílias Rurais (CDFR): com 3 centros situados nos Estados da Bahia, Pernambuco e Piauí, desenvolvendo os anos finais (segundo segmento) do Ensino Fundamental. h) Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (CDEJOR): com 4 centros em estados do sul do Brasil, atuando somente com cursos de qualificação profissional.
  • 8. Pilares dos CEFFA a) Pilares meios – associação local (pais, famílias, profissionais, instituições) e Pedagogia da Alternância (metodologia pedagógica); b) Pilares fins – formação integral dos jovens e desenvolvimento sustentável do meio (social, econômico, humano, político...).
  • 9. Segundo Queiroz (2004) é possível encontrar três tipos de alternância nos CEFFA a) Alternância justapositiva: que se caracteriza pela sucessão dos tempos ou períodos consagrados ao trabalho e ao estudo, sem que haja uma relação entre eles. b) Alternância associativa: quando ocorre uma associação entre a formação geral e a formação profissional, verificando-se portanto a existência da relação entre a atividade escolar e a atividade profissional, mas ainda como uma simples adição.
  • 10. c) Alternância integrativa real ou copulativa: com a compenetração efetiva de meios de vida sócio-profissional e escolar em uma unidade de tempos formativos. Nesse caso, a alternância supõe estreita conexão entre os dois momentos de atividades em todos os níveis – individuais, relacionais, didáticos e institucionais. Não há primazia de um componente sobre o outro. A ligação permanente entre eles é dinâmica e se efetua em um movimento contínuo de ir e retornar
  • 11. Embora seja a forma mais complexa da alternância, seu dinamismo permite constante evolução. Em alguns centros, a integração se faz entre um sistema educativo em que o aluno alterna períodos de aprendizagem na família, em seu próprio meio, com períodos na escola, estando esses tempos interligados por meio de instrumentos pedagógicos específicos, pela associação, de forma harmoniosa, entre família e comunidade e uma ação pedagógica que visa à formação integral com profissionalização.
  • 12. “Numa concepção de alternância formativa, não é suficiente a aproximação ou a ligação de dois lugares com suas lógicas diferentes e contraditórias, ou seja, a escola e o trabalho. É necessária uma sinergia, uma integração, uma interpenetração rompendo com a dicotomia teoria e prática, abstrato e concreto, saberes formalizados e habilidades (saber – fazer), formação e produção, trabalho intelectual e trabalho físico (manual)”. João Batista Queiroz
  • 13. Instrumentos pedagógicos adotados pelos Centros Familiares de Formação por Alternância – Escolas Famílias Agrícolas (EFA), Casas Familiares Rurais (CFR) e Escolas Comunitárias Rurais (ECOR)  Plano de Formação;  Plano de Estudo;  Colocação em Comum – socialização e organização dos conhecimentos da realidade do aluno e do seu meio, que servem de base para o aprofundamento articulado nas varias áreas do saber; interdisciplinaridade;
  • 14.  Caderno de Síntese da Realidade do Aluno (VIDA);  Fichas Didáticas;  Visitas de Estudo; Intervenções Externas – palestras, seminários, debates...  Experiências / Projeto Profissional do Aluno;  Visitas à Família do Aluno;  Caderno de Acompanhamento da Alternância e  Avaliação – contínua e permanente.
  • 15.
  • 16. A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NOS CEFFAS (Centros Familiares de Formação por Alternância)
  • 17. CEFFA’S CFR’s Casas Familiares Rurais EFA’s Escolas Famílias Agrícolas ECORM’s Escolas Comunitárias Rurais • Mantenedoras: instituições filantrópicas, religiosas ... • Recursos (subvenção social) • Prestação de serviço público por meio de entidade “particular” • Dormitórios (internato) •Prestação de serviço público por meio de entidade “particular” • Escolarização no sistema regular. • Recursos (subvenção social e outras parcerias) • Escolas públicas com gestão compartilhada; • Não tem internato; •Ensino Fundamental
  • 18. A ESTRUTURA ORGANIZATIVA DOS CEFFAS (Centros Familiares de Formação por Alternância)
  • 19. Estrutura Organizativa para Garantir os Princípios ASSOCIAÇÃ OLOCAL RACEFFAES UNEFAB AIMFR
  • 20. OS PRINCÍPIOS DOS CEFFAS (Centros Familiares de Formação por Alternância)
  • 21. Alternância Complexa Gestão Compartilh ada P.E. METODOLÓGIC O POLÍTICO FILOSÓFICO PEDAGÓGICO Educação própria e apropriada do Campo PRINCIPIOPRINCIPIO S DOSS DOS CEFFA’sCEFFA’s Primazia da Vida sobre a Escola O Método sobre o Conhecimento: Aprender à aprender Protagonismo do Sujeito Associação das Famílias Mantenedora Direção da Equipe Escolar
  • 23. O PLANO DE CURSO DOS CEFFAS (Centros Familiares de Formação por Alternância)
  • 24. A função do Plano de Curso na Educação Escolar Plano de Curso convencional O professor ensina e o aluno aprende
  • 25. Plano de Curso Orgânico Como aprender? MÉTODO Para que aprender? FINALIDADE O que aprender? PROGRAMA
  • 26. CEFF A FAMÍLIA MONITOR ESTUDANTE Protagonis mo na Formação Trabalho de extensão Integração com Movimentos Sociais Função Pedagógica Parceria para Manutenção Gerenciamento Político Orientação Pedagógica Trabalho em Equipe Assessoria a Organização das Famílias e do Estudante Plano de Curso Orgânico Auto Organização da Vida de Grupo Aprender a dispor Aprender a orientar Aprender a responder
  • 27. Dinâmica da Pedagogia da Alternância Sessão reflexã o Estadia ação Sessão Estadia ESTUDO – VIVÊNCIA – TRABALHO TRABALHO – VIVÊNCIA – ESTUDO A L T E R N Â N C I A Estadia ação Sessão reflexã o
  • 28. Conteúdos Vivenciais QUESTIONÁRIO ATIVIDADE PLANO DE ESTUDO DE RETORNO PROBLEMATIZAÇÃO Disciplinas Colocação em Comum R E A L I D A D E C O N C R E T A R E A L I D A D E P R O J E T A D A Oficinas, Experiências, Viagens e Visitas de Estudo, Intervenções, Atividade de Retorno, Estágio Supervisionado, Caderno da Realidade, Avaliações Vivenciais, Projeto das Áreas, Auto-Organização da Vida de Grupo ... ÁREAS DO CONHECIMENTO
  • 29. CONSIDERAÇÕES DOS TEMAS NA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE CURSO CONTEÚD O GERAL TEMAS GERADORES TEMAS DE PLANO DE ESTUDO TEMAS DE F.O e FP TEMAS DAS MATERIAS GARANTEM A CONVERGÊNCIA DO CONHECIMENTO COLUNA ESTRUTURAL DESDOBRAMENTO ESPECIFICO PARA CONJUGAR AS ÁREAS ESPECIFICOS DE MATERIA OU INTEGRAÇÃO REFLEXÕES E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS CONTEXTUALIZADAS FENÔMENOS NATURAIS E SOCIAIS DENTRO DE CADA CICLO
  • 30. Pessoa situada Pessoa do amanhã Concepção de mundo Processo de Form ação Filosofia – sentido da vida Ciclos da formação Nutrição, Reprodução e Sociedade e Econom ia 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 4º ciclo Fomentar a orientação profissional Nutrição, Reprodução e Sociedade e Econom ia Confirmação da escolha profissional OS FENÔMENOS BÁSICOS DA VIDA NORTEIAM O PLANO DE CURSO
  • 31. Estrutura do Plano de Curso nos CEFFA’s da RACEFFAES ENSINO FUNDAMENTAL – Séries Finais Ciclo Série Temas Geradores Exemplos de Temas de Estudo 1º 5ª A Família A terra em que trabalhamos A nossa família A nossa moradia A alimentação A Alimentação das plantações e criações A nossa alimentação A Saúde A saúde das plantações e criações A nossa saúde 6ª O Clima O clima e o trabalho A utilização da água A Energia A utilização das fontes de energia Os Meios de Transporte e Comunicação A utilização dos meios de transporte e comunicação 2º 7ª A Reprodução A reprodução das plantações e criações O planejamento familiar Culturas e Criações As nossas culturas anuais As nossas criações de pequeno e médio porte 8ª Culturas e Criações As nossas culturas perenes. As nossas criações de grande porte Indústria e Comércio A industrialização e comercialização dos nossos produtos As Organizações Sociais As organizações sociais de nossa região
  • 32. Estrutura do Plano de Curso nos CEFFA’s da RACEFFAES ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – Técnico em Agropecuária Ciclo Série Temas Geradores Exemplos de Temas de Estudo 3º 1ª O Homem e a Terra O uso e o aproveitamento do solo A Distribuição da Terra A alimentação Alimentação das Criações Alimentação das Plantações 2ª A Saúde A Saúde das Plantações A Saúde das Criações A Reprodução A Reprodução das Plantações A Reprodução das Criações. 4º 3ª Agroecologia A influência do Clima nas atividades agropecuárias Uso da energia nas atividades Agropecuárias Diversificação Agropecuária As Culturas Anuais e as Pequenas e Médias Criações; Culturas Perenes 4ª Administração Rural Planejamento e Gerenciamento do Estabelecimento Agropecuário. O gerenciamento da Bovinocultura.
  • 33. Planejamento do Plano de Estudo Tema Enfoque (direcionamento) Abrangência Previsão para a Colocação em Comum Conclusão ou pontos para a Avaliação Comum T E M A T I Z A D O •Conteúdo – o que é? estudar o que ? •Motivação – Para que estudar? (importância para nós) •Hipótese – Porque estudar o tema (situação que Intensidad e de pessoas, área geográfica, tempo gasto, sempre de acordo com o ciclo. Assegurar os aspectos da hipótese para a construção da síntese. Com a hipótese asseguramo s a problemátic a a ser estudada. O que o estudante deve responder após ter estudado esse tema. Verificar se o estudante atingiu a hipótese.
  • 34. Série Tema Gerador Plano de Estudo Enfoque Abrangência Previsão p/ colocação em comum Conclusão ou pontos /avaliação em comum 1º O Homem e a Terra A importân cia da terra em que trabalha mos CONTEÚDO - Uso e aproveitamento; - Características; - Conservação; - Acesso. MOTIVAÇÃO - Importância da terra como fonte de sobrevivência. HIPÓTESE - Dificuldades de muitos não ter a terra p/ sobreviver e o mau aproveitamento no uso de muitas áreas, tem provocado problemas sócio- econômicos na região - Fazer descrição do estabelecimento, solo, relevo, recursos naturais, construções, uso e aproveitamento do solo; - Com duas famílias: perguntar a historia, documentação, tecnologia e resultados c/ a terra; - Uso e conservação dos recursos naturais (solo, água, etc); - Grau de motivação com a terra; - Distribuição da terra; - Os motivos da má distribuição e uso da terra; - Problemas do sem terra; - Técnicas de conservção
  • 35. Série TG Sub-Tema Visita de Estudo Intervenções •Enfoque •Tema •Objetivo •Data •Local •Assessoria ... Cursinhos Atividade de retorno Experiência na estadia Experiência na sessão Estágio Viagem de estudo ... Continuação da tabela
  • 36. Pontos para aprofundamento Pontos para aprofundamento P P A P P A Eixo temático (tematizad o) Área Exata Área Natura l Área Social Área Técnica Conteúdos Conteúdos C o n t e ú d o s C o n t e ú d o s P P A P P A Pontos para aprofundamento Pontos para aprofundamento
  • 37. Projeto das Áreas Objetivo Justificativa Diagnóstico Planejamento Ficha3 Ficha2 Ficha 3 Ficha 4 Ficha 1 Ficha 2 Ficha 1 Ficha 4Conteúdos M etodologia/ recursos Áreas/ Responsáveis Q uando? Avaliação... Conteúdos Conteúdos Conteúdos Conteúdos Conteúdos Conteúdos Conteúdos
  • 39. Apreciação: Legislação e Normas A legislação aplicável à matéria de que trata este parecer – Centros Familiares de Formação por Alternância (EFA, CFR e ECOR), pode ser assim resumida (Lei n° 9.394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)
  • 40. Artigo 22 – A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
  • 41. Artigo 23 – A educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
  • 42. § 2° - O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o numero de horas letivas previsto nesta Lei.
  • 43. Artigo 24 – A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;
  • 44. Artigo 28 – Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.
  • 45. Artigo 34 – a jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
  • 46. O Conselho Nacional de Educação, no exercício de sua função normativa, manifestou- se pelo Parecer CNE/CEB n° 5/97 em termos apropriados ao assunto de que estamos a tratar: quando a Lei se refere ao mínimo de “oitocentas horas distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, está se referindo a oitocentas horas de sessenta minutos, ou seja, um total anual de 48.000 minutos”.
  • 47. O mesmo Parecer ao tratar de trabalho efetivo em sala de aula assim se manifesta: “As atividades escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude da formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a Lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com freqüência exigível e efetiva orientação por professores habilitados. Os duzentos dias letivos e as oitocentas horas anuais englobarão todo esse conjunto”.
  • 48. É oportuno destacar que o Parecer CNE/CEB n°10/2005, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, conforme publicação no Diário Oficial de União de 6/9/2005, ratifica plenamente o que contém o parecer supracitado.
  • 49. Finalmente o Artigo 7° da Resolução CNE/CEB n° 1, de 3/4/2002 afirma: “É responsabilidade dos respectivos sistemas de ensino, por meio de seus órgãos normativos, regulamentar as estratégias específicas de atendimento escolar do campo e a flexibilização da organização do calendário escolar, salvaguardando, nos diversos espaços pedagógicos e tempos de aprendizagem, os princípios da política da igualdade”.
  • 50. A Pedagogia da Alternância na forma de Alternância Integrativa Real ou Copulativa também conhecida como Alternância Formativa é, sem sombra de duvida a alternativa mais consistente, como bem o reconhece João Batista Queiroz em sua Tese de Doutorado (UnB/2004), cuja leitura parece-me altamente recomendável.
  • 51. REFERÊNCIAS PARECER CNE/CEB Nº: 1/2006 . Secretaria de Educação Continuada,Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC. Distrito Federal. Brasília. João Batista Queiroz. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, 2004.