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Inovação
Uma visão oriental


      André Saito
 andre.saito@sbgc.org.br
O que é inovação?
Inovação: Tecnologia
• Foco                • Conceitos/práticas
  – Pesquisa e           –   Stage-gate (funil de inovação)
    desenvolvimento      –   Roadmapping tecnológico
  – Comercialização      –   Propriedade intelectual
    de tecnologias       –   Parceria c/ universidades
                         –   Capacidade de absorção
Inovação: Marketing
• Foco                • Conceitos/práticas
  – Necessidades de      –   Pesquisa de mercado
    mercado              –   Etnografia
  – Desenvimento de      –   Design thinking
    novos produtos       –   Co-criação
Inovação: Novos negócios

         • Foco
            – Novos produtos/negócios
            – Crescimento acelerado

         • Conceitos/práticas
            – startups (negócios nascen-
              tes de alto potencial)
            – novos modelos de negócios
            – venture capital
            – venturing corporativo
            – inteligência de mercado
Inovação: Criatividade

• Foco
   – Geração de idéias
   – Melhorias em geral

• Conceitos/práticas
   –   Cultura de inovação
   –   Programas de idéias
   –   Atitude empreendedora
   –   Gestão de mudanças
   –   Mercados de idéias
Uma visão oriental?
Uma visão oriental

• Conhecimento tácito vs. explícito

• Coletivo/todo vs. Individual/parte

• Experiência direta vs. raciocínio intelectual
Tácito vs. explícito
• Senso comum do conhecimento tácito:
  aquilo que é difícil articular
• Aprofundando...
  – Conhecimento particular, específico
    (p. ex. pessoas, locais, clientes)
  – Interpretação, perspectiva (subjetivo)
  – Experiência prática (competência)
livro            autor


Onde está o conhecimento?
Conhecimento explícito e tácito
venda




Quem está certo?
Saber objetivo e subjetivo


  Saber objetivo          Saber subjetivo

      Universal               Particular

  Baseado em fatos      Baseado em percepções
   e na realidade           e interpretação

Independe da pessoa,     Depende da pessoa,
 situação ou contexto    situação e contexto
Pesquisador       Empreendedor


      Quem conhece mais?
“Saber que” e “saber como”

  Saber que         Saber como
   Conceitos           Habilidades
Teorias, modelos   Técnicas, métodos
   Princípios        Procedimentos

   Entender         Desempenhar
    Explicar          Realizar

  Pensamento             Ação
   Raciocínio           Prática
    Estudo            Experiência
Coletivo vs. individual
• Consideração do todo, do coletivo
• Aprofundando...
  – Conhecimento social:
    cultura, valores, normas, práticas
  – Redes sociais: nodos, conexões, topologia
  – Capital social: confiança, densidade
Onde está o talento de um time?
Conhecimento social
Cultura organizacional


“Conjunto de valores e crenças
  compartilhados que geram
  certas regras e padrões de
      comportamento.”



                                 23
Rede social
 Ator
                                         • Atores/Nodos
                                          − Indivíduos
                                          − Grupos, organizações,
                 Relação
                                            etc.

                                         • Relações/vínculos
                                          − Conhecimento,
                                            confiança, parentesco,
                                            proximidade, etc.
                                          − Alianças, clientes,
                                            investmentos, etc.



                                                                24
Fonte: Robin Teigland
Análise de redes sociais




                                                         Dimensões de Análise:
                                                         • Centralidade
                                                         • Influência
                                                         • Conectividade
                                                         • Intensidade
                                                         • Eficiência
                                                         • Resiliência

Fonte: Valdis Krebs, 2006. Know the Net, Knit the Net.
Capital social

“Enquanto o capital físico refere-se a objetos e
o capital humano a propriedades de indivíduos,
   o capital social refere-se a conexões entre
   indivíduos – redes sociais e as normas de
  reciprocidade e confiança que delas surge.”
            Robert Putnam (2000)
Capital social
Três dimensões:
• Estrutural: redes informais de relações;
  padrões de conexões fortes e fracas
• Relacional: dinâmica interpessoal entre
  membros da rede; confiança, valores e
  normas, expectativas, identidade
• Cognitivo: contexto e referenciais
  compartilhados que permitem a construção
  de relações
Topologias de Rede




                    Descentralizada                       Distribuída
Centralizada
                         Fonte: Paul Baran, via Augusto de Franco
Fenomenologia de redes

• A partir de certo número de conexões, surgem
  fenômenos surpreendentes:
  –   Clustering (aglomeramento)
  –   Swarming (enxameamento)
  –   Crunch: redução do tamanho (social) do mundo
  –   Autoregulação sistêmica
  –   Produção de ordem emergente bottom up
      (a partir da cooperação)
• Quanto mais distribuída a topologia da rede,
  maiores as chances de tais fenômenos ocorrerem

        Fonte: Augusto de Franco
Clustering




Fonte: Augusto de Franco
Swarming




Fonte: Augusto de Franco
Crunch




Fonte: Augusto de Franco
Sistemas complexos
Complexo
Relações de causa e efeito com                                Complicado
frequência não percebidas e previsíveis.                      As relações de causa e efeito se
Alto nível de erro, ilusão e incerteza                        repetem, mas nem sempre são
Padrões emergentes                                            previsíveis
Domínio das muitas possibilidades                             Conhecível
Práticas emergentes/adaptativas                               Domínio do provável
                                                              Especialistas - boas práticas


     Caótico
                                                             Simples
     Relações de causa e efeito não
     percebidas                                              As relações de causa e efeito se
                                                             repetem, são visíveis e previsíveis
     Padrões não percebidos
                                                             Conhecido
     Domínio do inconcebível
     Práticas inovadoras                                     Domínio do real
                                                             Melhores práticas

               Fonte: David Snowden, 2003. Modelo Cynefin.
Complicado vs. complexo




Complicado                                             Complexo

     Fonte: Inspirado em apresentação David Snowden.
Experiência vs. raciocínio
• Conhecimento vivencial
• Aprofundando...
  – Experiência direta:
    mente/raciocínio vs. percepção/ação
  – Expertise: intuição, padrões, configurações
  – Sensibilidade, estética
Inovação sob a
perspectiva oriental?
Criação de conhecimento: Nonaka
• Modelo SECI
  – Espiral do conhecimento
  – Indivíduo, grupo, organização
• Modelo atualizado: fluxo de criação
  – Visão e objetivos condutores
  – Fluxo de diálogo e prática
  – Ba: contextos capacitantes
Ciclo SECI de conversão do conhecimento




      Fonte: Takeuchi & Nonaka (2008). Gestão do Conhecimento.
Espiral do conhecimento organizacional




       Fonte: Nonaka & Takeuchi (1997).
Ciclo SECI de conversão do conhecimento
                  (revisitado)




Fonte: Nonaka &
  Konno (1998)
Desenvolvimento de produtos
Modelo dinâmico de
criação de conhecimento

              Visão                       Ambiente
             (O quê?)                   (Ecossistema)

       Conhecimento Tácito
         (Subjetividade)

                                       Diálogo
                                      (Por quê?)
                  Objetivos
                 condutores                    Ba
  Prática                                  (contexto)
 (Como?)
                        Conhecimento Explícito
                            (Objetividade)

            Ativos de Conhecimento
                                         Criação do Conhecimento
                                               Nonaka (2002)
Visão e objetivos
   condutores
Visão e objetivos condutores
• Senso comum: missão, visão, valores...
• Aprofundando:
  – Estratégia emergente
    Pensamento causal vs. emergente
  – Design thinking
    Pensamento analítico vs. intuitivo
  – Liderança e change management
    Estratégia/decisão vs. inspiração/motivação
Visões e valores

• Honda
  “oferecer ao cliente um bom carro” e “As Três
  Alegrias: criar, comprar e vender”
• Olympus
  “Social In” (em relação a market in)
• Eisai
  “hhc - human health care”
• Seven Eleven Japan
  “adaptar-se às mudanças” e “fazer o básico
  corretamente”
Objetivos condutores

• Suzuki
  “1cc = mil yens”
• Canon
  fluxo de caixa saudável
• Seven Eleven Japan
  cortar perda de oportunidades
Estratégia tradicional




Fonte: Imagens de Gray et al., 2010. Gamestorming.
Estratégia emergente




  Estratégia                                         Estratégia
  tradicional                                        emergente

Fonte: Imagens de Gray et al., 2010. Gamestorming.
Causation vs. Effectuation




  Goals. Given                     Means. The basis for decisions
  (based on predictions)           and new opportunities:
                                   – Who I am
                                   – What I know
                                   – Whom I know
Fonte: Sarasvathy, 2008
Causation vs. Effectuation




          Expected Return.               Affordable Loss.
      Calculate upside potential   Calculate downside potential
         and pursue the (risk       and risk no more than you
     adjusted) best opportunity.        can afford to lose.

Fonte: Sarasvathy, 2008
Causation vs. Effectuation




        Avoid Surprises.              Leverage Surprises.
     Surprises bring risk and      Surprises can present new
          inefficiency.                  opportunities.


Fonte: Sarasvathy, 2008
Causation vs. Effectuation




          Competition.                      Partnership.
       Set up transactional         Build your “future” together
        relationships with         with customers, suppliers and
     customers and suppliers.      even prospective competitors.

Fonte: Sarasvathy, 2008
Causation vs. Effectuation




    To the extent we can            To the extent we can
    predict the future, we          control the future, we
    can control it.                 don’t need to predict it.
     PLAN                           ACT
Fonte: Sarasvathy, 2008
“Habilidades de design e de
 negócios estão convergindo.
 Para ser bem sucedido no
 futuro, pessoas de negócios
 terão que se tornar mais
 designers… mais ‘mestres da
 heurística’ do que ‘gestores
 de algoritmos’.”
Roger Martin
Diretor da Rotman School of Business,
Autor de The Design of Business
Fonte: Roger Martin (2009)
Pensamento analítico vs. intuitivo
    Pensamento analítico                        Pensamento intuitivo
• Propósito                                 • Propósito
   – Comprovação via dedução e                 – Saber independente de
     indução                                     análise
• Abordagem                                 • Abordagem
   – Proveito de conhecimento                  – Exploração de conhecimento
     existente                                   novo
   – Foco em dados do passado                  – Foco no que pode vir a ser
   – Administração do que existe               – Invenção do futuro
   – Supressão do discernimento                – Supressão da análise
• Objetivo                                  • Objetivo
   – Confiabilidade: busca de                  – Validade: busca de resultados
     resultados replicáveis                      que atingem objetivos

               Fonte: Roger Martin (2009)
Fonte: Roger Martin (2009)
Design thinking

• Propósito
  – Equilíbrio via raciocínio generativo
• Abordagem
  –   Apreciação tanto de proveito como de exploração
  –   Integração de futuro e passado
  –   Design do que deve vir a ser
  –   Integração de análise e discernimento
• Objetivo
  – Confiabilidade e validade necessárias para manter
    vantagem competitiva

             Fonte: Roger Martin (2009)
Dinâmica da mudança




Two sides
of change




  Fonte: Luc Galoppin, 2010. 20 Shortcuts on organizational change management.
1. Push: people will only
  4 P’s of Organizational Change                       take the leap if the
                                                       house is on fire
                                                    2. Progress: “where are
                                                       we and what have we
                                                       accomplished to
                                                       date?”
                                                    3. Plan: steps ahead and
                                                       actions to undertake
                                                       to reach the nearest
                                                       milestone, and the
                                                       next and so on.
                                                    4. Pull: final destination,
                                                       serving as guide if we
                                                       lose sense of
                                                       direction.

Fonte: Luc Galoppin, 2010.
20 Shortcuts on organizational change management.
Liderando mudanças: oito passos
1. Estabelecer senso de urgência
2. Formar aliança gestora
3. Criar uma visão
4. Comunicar a visão
5. Empoderar pessoas e agir rumo à visão
6. Planejar e conseguir vitórias de curto-prazo
7. Consolidar ganhos e alavancar mudanças
8. Institucionalizar o novo

      Fonte: John Kotter, 1995. Leading change.
Diálogo e prática
Fluxo de diálogo e prática
• Recapitulando:
  – Diálogo: reflexão, compreensão
  – Prática: vivência, experimentação
• Aprofundando
  – Prática reflexiva
  – Design thinking
     • Observação, etnografia, etc.
     • Prototipação rápida
     • Diversidade
Honda: dialogando no local



           • Genba: o lugar certo
           • Genbutsu: a coisa certa
           • Genjitsu: ser realista
Fonte: Ikujiro Nonaka
Fonte: Nonaka & Toyama.
Prática reflexiva

    Reflexão na ação                      Reflexão sobre a ação

• Pensar imediatamente                  • Pensar após a conclusão
  à frente da ação                        da ação
• Experienciar                          • Discutir
• Analisar e atuar de                   • Aprender com a rotina
  forma crítica                           de reflexão




     Fonte: Adaptado de Donald Schön.
Performance profissional competente

                                   Changing conditions

                                           Sensing



                                           Doing



Initiation                                Thinking        Conclusion



                                      Communicating

     Context
                                          Listening


                                   Developing situation

      Fonte: Adaptado de Michael Eraut, 1994.
O processo de design (IDEO)




Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
Formatos comuns de protótipos




Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
Formatos comuns de protótipos




Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
Ambientes
capacitantes
Ba (contextos capacitantes)
• Relação espaço-temporal onde ocorre o
  fluxo SECI
  – Arquitetura, ergonomia
  – Tecnologia, sistemas
  – Organização, normas, processos, projetos
  – Cultura: princípios, normas, hábitos
  – Estratégia: missão, visão, valores
  – Comunidade, coletividade
Fonte: Nonaka




Ba: contexto compartilhado para o cultivo de
        relações emergentes (Nonaka)
Cultivando o contexto para a GC

               (ba): local, lugar

• 場所 (basho): lugar         • 場合 (baai): situação
  [sho: lugar]                [ai: encaixe]
• 市場 (shiba): mercado       • 市場 (shijō): mercado
  [ichi: mercado, cidade]     (p.ex. imóveis, alimentos)

• 広場 (hiroba): praça        • 入場 (nyūjō): admissão
  [hiro: amplo, vasto]        *nyū: entrar+
• Arquitetura, ergonomia
Ba: lugar   • Tecnologia, sistemas
• Organização, normas
Ba: contexto   • Processos, projetos
• Estratégia, alinhamento
Ba: campo • Cultura de colaboração, confiança
Ecossistema de conhecimento
A empresa como configuração organica de ba’s




             Fonte: Nonaka
Como usar tudo isso?
• Visão e objetivos
  – Qual longe consigo enxergar?
  – Quão bem consigo comunicar?
• Diálogo e prática
  – Equilibrar falar e ouvir, pensar e agir,
    realizar e experimentar
• Ba
  – Criar espaços/momentos de diálogo e prática
    dialéticos
Obrigado!



andre.saito@sbgc.org.br

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Inovação: Uma perspectiva oriental

  • 1. Inovação Uma visão oriental André Saito andre.saito@sbgc.org.br
  • 2. O que é inovação?
  • 3. Inovação: Tecnologia • Foco • Conceitos/práticas – Pesquisa e – Stage-gate (funil de inovação) desenvolvimento – Roadmapping tecnológico – Comercialização – Propriedade intelectual de tecnologias – Parceria c/ universidades – Capacidade de absorção
  • 4. Inovação: Marketing • Foco • Conceitos/práticas – Necessidades de – Pesquisa de mercado mercado – Etnografia – Desenvimento de – Design thinking novos produtos – Co-criação
  • 5. Inovação: Novos negócios • Foco – Novos produtos/negócios – Crescimento acelerado • Conceitos/práticas – startups (negócios nascen- tes de alto potencial) – novos modelos de negócios – venture capital – venturing corporativo – inteligência de mercado
  • 6. Inovação: Criatividade • Foco – Geração de idéias – Melhorias em geral • Conceitos/práticas – Cultura de inovação – Programas de idéias – Atitude empreendedora – Gestão de mudanças – Mercados de idéias
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Uma visão oriental • Conhecimento tácito vs. explícito • Coletivo/todo vs. Individual/parte • Experiência direta vs. raciocínio intelectual
  • 13. Tácito vs. explícito • Senso comum do conhecimento tácito: aquilo que é difícil articular • Aprofundando... – Conhecimento particular, específico (p. ex. pessoas, locais, clientes) – Interpretação, perspectiva (subjetivo) – Experiência prática (competência)
  • 14. livro autor Onde está o conhecimento?
  • 17. Saber objetivo e subjetivo Saber objetivo Saber subjetivo Universal Particular Baseado em fatos Baseado em percepções e na realidade e interpretação Independe da pessoa, Depende da pessoa, situação ou contexto situação e contexto
  • 18. Pesquisador Empreendedor Quem conhece mais?
  • 19. “Saber que” e “saber como” Saber que Saber como Conceitos Habilidades Teorias, modelos Técnicas, métodos Princípios Procedimentos Entender Desempenhar Explicar Realizar Pensamento Ação Raciocínio Prática Estudo Experiência
  • 20. Coletivo vs. individual • Consideração do todo, do coletivo • Aprofundando... – Conhecimento social: cultura, valores, normas, práticas – Redes sociais: nodos, conexões, topologia – Capital social: confiança, densidade
  • 21. Onde está o talento de um time?
  • 23. Cultura organizacional “Conjunto de valores e crenças compartilhados que geram certas regras e padrões de comportamento.” 23
  • 24. Rede social Ator • Atores/Nodos − Indivíduos − Grupos, organizações, Relação etc. • Relações/vínculos − Conhecimento, confiança, parentesco, proximidade, etc. − Alianças, clientes, investmentos, etc. 24 Fonte: Robin Teigland
  • 25. Análise de redes sociais Dimensões de Análise: • Centralidade • Influência • Conectividade • Intensidade • Eficiência • Resiliência Fonte: Valdis Krebs, 2006. Know the Net, Knit the Net.
  • 26. Capital social “Enquanto o capital físico refere-se a objetos e o capital humano a propriedades de indivíduos, o capital social refere-se a conexões entre indivíduos – redes sociais e as normas de reciprocidade e confiança que delas surge.” Robert Putnam (2000)
  • 27. Capital social Três dimensões: • Estrutural: redes informais de relações; padrões de conexões fortes e fracas • Relacional: dinâmica interpessoal entre membros da rede; confiança, valores e normas, expectativas, identidade • Cognitivo: contexto e referenciais compartilhados que permitem a construção de relações
  • 28. Topologias de Rede Descentralizada Distribuída Centralizada Fonte: Paul Baran, via Augusto de Franco
  • 29. Fenomenologia de redes • A partir de certo número de conexões, surgem fenômenos surpreendentes: – Clustering (aglomeramento) – Swarming (enxameamento) – Crunch: redução do tamanho (social) do mundo – Autoregulação sistêmica – Produção de ordem emergente bottom up (a partir da cooperação) • Quanto mais distribuída a topologia da rede, maiores as chances de tais fenômenos ocorrerem Fonte: Augusto de Franco
  • 33. Sistemas complexos Complexo Relações de causa e efeito com Complicado frequência não percebidas e previsíveis. As relações de causa e efeito se Alto nível de erro, ilusão e incerteza repetem, mas nem sempre são Padrões emergentes previsíveis Domínio das muitas possibilidades Conhecível Práticas emergentes/adaptativas Domínio do provável Especialistas - boas práticas Caótico Simples Relações de causa e efeito não percebidas As relações de causa e efeito se repetem, são visíveis e previsíveis Padrões não percebidos Conhecido Domínio do inconcebível Práticas inovadoras Domínio do real Melhores práticas Fonte: David Snowden, 2003. Modelo Cynefin.
  • 34. Complicado vs. complexo Complicado Complexo Fonte: Inspirado em apresentação David Snowden.
  • 35. Experiência vs. raciocínio • Conhecimento vivencial • Aprofundando... – Experiência direta: mente/raciocínio vs. percepção/ação – Expertise: intuição, padrões, configurações – Sensibilidade, estética
  • 37. Criação de conhecimento: Nonaka • Modelo SECI – Espiral do conhecimento – Indivíduo, grupo, organização • Modelo atualizado: fluxo de criação – Visão e objetivos condutores – Fluxo de diálogo e prática – Ba: contextos capacitantes
  • 38. Ciclo SECI de conversão do conhecimento Fonte: Takeuchi & Nonaka (2008). Gestão do Conhecimento.
  • 39. Espiral do conhecimento organizacional Fonte: Nonaka & Takeuchi (1997).
  • 40. Ciclo SECI de conversão do conhecimento (revisitado) Fonte: Nonaka & Konno (1998)
  • 42.
  • 43. Modelo dinâmico de criação de conhecimento Visão Ambiente (O quê?) (Ecossistema) Conhecimento Tácito (Subjetividade) Diálogo (Por quê?) Objetivos condutores Ba Prática (contexto) (Como?) Conhecimento Explícito (Objetividade) Ativos de Conhecimento Criação do Conhecimento Nonaka (2002)
  • 44. Visão e objetivos condutores
  • 45. Visão e objetivos condutores • Senso comum: missão, visão, valores... • Aprofundando: – Estratégia emergente Pensamento causal vs. emergente – Design thinking Pensamento analítico vs. intuitivo – Liderança e change management Estratégia/decisão vs. inspiração/motivação
  • 46. Visões e valores • Honda “oferecer ao cliente um bom carro” e “As Três Alegrias: criar, comprar e vender” • Olympus “Social In” (em relação a market in) • Eisai “hhc - human health care” • Seven Eleven Japan “adaptar-se às mudanças” e “fazer o básico corretamente”
  • 47. Objetivos condutores • Suzuki “1cc = mil yens” • Canon fluxo de caixa saudável • Seven Eleven Japan cortar perda de oportunidades
  • 48. Estratégia tradicional Fonte: Imagens de Gray et al., 2010. Gamestorming.
  • 49. Estratégia emergente Estratégia Estratégia tradicional emergente Fonte: Imagens de Gray et al., 2010. Gamestorming.
  • 50. Causation vs. Effectuation Goals. Given Means. The basis for decisions (based on predictions) and new opportunities: – Who I am – What I know – Whom I know Fonte: Sarasvathy, 2008
  • 51. Causation vs. Effectuation Expected Return. Affordable Loss. Calculate upside potential Calculate downside potential and pursue the (risk and risk no more than you adjusted) best opportunity. can afford to lose. Fonte: Sarasvathy, 2008
  • 52. Causation vs. Effectuation Avoid Surprises. Leverage Surprises. Surprises bring risk and Surprises can present new inefficiency. opportunities. Fonte: Sarasvathy, 2008
  • 53. Causation vs. Effectuation Competition. Partnership. Set up transactional Build your “future” together relationships with with customers, suppliers and customers and suppliers. even prospective competitors. Fonte: Sarasvathy, 2008
  • 54. Causation vs. Effectuation To the extent we can To the extent we can predict the future, we control the future, we can control it. don’t need to predict it.  PLAN  ACT Fonte: Sarasvathy, 2008
  • 55. “Habilidades de design e de negócios estão convergindo. Para ser bem sucedido no futuro, pessoas de negócios terão que se tornar mais designers… mais ‘mestres da heurística’ do que ‘gestores de algoritmos’.” Roger Martin Diretor da Rotman School of Business, Autor de The Design of Business
  • 57. Pensamento analítico vs. intuitivo Pensamento analítico Pensamento intuitivo • Propósito • Propósito – Comprovação via dedução e – Saber independente de indução análise • Abordagem • Abordagem – Proveito de conhecimento – Exploração de conhecimento existente novo – Foco em dados do passado – Foco no que pode vir a ser – Administração do que existe – Invenção do futuro – Supressão do discernimento – Supressão da análise • Objetivo • Objetivo – Confiabilidade: busca de – Validade: busca de resultados resultados replicáveis que atingem objetivos Fonte: Roger Martin (2009)
  • 59. Design thinking • Propósito – Equilíbrio via raciocínio generativo • Abordagem – Apreciação tanto de proveito como de exploração – Integração de futuro e passado – Design do que deve vir a ser – Integração de análise e discernimento • Objetivo – Confiabilidade e validade necessárias para manter vantagem competitiva Fonte: Roger Martin (2009)
  • 60. Dinâmica da mudança Two sides of change Fonte: Luc Galoppin, 2010. 20 Shortcuts on organizational change management.
  • 61.
  • 62. 1. Push: people will only 4 P’s of Organizational Change take the leap if the house is on fire 2. Progress: “where are we and what have we accomplished to date?” 3. Plan: steps ahead and actions to undertake to reach the nearest milestone, and the next and so on. 4. Pull: final destination, serving as guide if we lose sense of direction. Fonte: Luc Galoppin, 2010. 20 Shortcuts on organizational change management.
  • 63. Liderando mudanças: oito passos 1. Estabelecer senso de urgência 2. Formar aliança gestora 3. Criar uma visão 4. Comunicar a visão 5. Empoderar pessoas e agir rumo à visão 6. Planejar e conseguir vitórias de curto-prazo 7. Consolidar ganhos e alavancar mudanças 8. Institucionalizar o novo Fonte: John Kotter, 1995. Leading change.
  • 65. Fluxo de diálogo e prática • Recapitulando: – Diálogo: reflexão, compreensão – Prática: vivência, experimentação • Aprofundando – Prática reflexiva – Design thinking • Observação, etnografia, etc. • Prototipação rápida • Diversidade
  • 66. Honda: dialogando no local • Genba: o lugar certo • Genbutsu: a coisa certa • Genjitsu: ser realista
  • 68. Fonte: Nonaka & Toyama.
  • 69.
  • 70. Prática reflexiva Reflexão na ação Reflexão sobre a ação • Pensar imediatamente • Pensar após a conclusão à frente da ação da ação • Experienciar • Discutir • Analisar e atuar de • Aprender com a rotina forma crítica de reflexão Fonte: Adaptado de Donald Schön.
  • 71. Performance profissional competente Changing conditions Sensing Doing Initiation Thinking Conclusion Communicating Context Listening Developing situation Fonte: Adaptado de Michael Eraut, 1994.
  • 72. O processo de design (IDEO) Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
  • 73. Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
  • 74. Formatos comuns de protótipos Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
  • 75. Formatos comuns de protótipos Fonte: IDEO. Human-Centered Design. Kit de Ferramentas.
  • 77. Ba (contextos capacitantes) • Relação espaço-temporal onde ocorre o fluxo SECI – Arquitetura, ergonomia – Tecnologia, sistemas – Organização, normas, processos, projetos – Cultura: princípios, normas, hábitos – Estratégia: missão, visão, valores – Comunidade, coletividade
  • 78. Fonte: Nonaka Ba: contexto compartilhado para o cultivo de relações emergentes (Nonaka)
  • 79. Cultivando o contexto para a GC (ba): local, lugar • 場所 (basho): lugar • 場合 (baai): situação [sho: lugar] [ai: encaixe] • 市場 (shiba): mercado • 市場 (shijō): mercado [ichi: mercado, cidade] (p.ex. imóveis, alimentos) • 広場 (hiroba): praça • 入場 (nyūjō): admissão [hiro: amplo, vasto] *nyū: entrar+
  • 80. • Arquitetura, ergonomia Ba: lugar • Tecnologia, sistemas
  • 81. • Organização, normas Ba: contexto • Processos, projetos
  • 82. • Estratégia, alinhamento Ba: campo • Cultura de colaboração, confiança
  • 83. Ecossistema de conhecimento A empresa como configuração organica de ba’s Fonte: Nonaka
  • 84. Como usar tudo isso? • Visão e objetivos – Qual longe consigo enxergar? – Quão bem consigo comunicar? • Diálogo e prática – Equilibrar falar e ouvir, pensar e agir, realizar e experimentar • Ba – Criar espaços/momentos de diálogo e prática dialéticos