1. Data do boletim
Microoft
A Selva — Jornal da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro III Milénio | Nº 13 Junho 2011
Ministra da Educação visita a Escola Ferreira de Castro
No passado dia 20 de Maio, a Ministra da Educação, Isabel
Alçada, visitou as novas instalações da escola. A recebê-la, além
de representantes da escola estavam também diversas outras
entidades, entre as quais dos órgãos autárquicos concelhios.
“A Selva” acompanhou a
visita e dá conta dos
registos do acontecimento
na página 5.
(P. 8)
Dia da Escola
O Dia da Escola,
comemorado no dia
24 de Maio, foi
preenchido por
múltiplas iniciativas
culturais e
desportivas, nas
Nesta edição: 2010-2011 quais se destacaram
Balanço ao ano lectivo 2-4 Um balanço as mostras dos
Visita da Ministra da 5
ao ano lectivo trabalhos
Educação (Pág. 2) desenvolvidos em
Dia da Escola e Festa 7-8
Área de Projecto.
da Escola
Ivone Ferreira Ver mais na página 7
Novas Oportunidades 9
Ser Português 11-13
No jantar de Natal de 2008 a professora Ivone, como era conhecida, foi
Opinião 15 homenageada por toda a comunidade educativa da Ferreira de Castro,
como “A Selva” nº 8 na altura noticiou. Aposentou-se nesse ano lecti-
vo, depois de acompanhar várias gerações de alunos desta escola,
Desporto 16-17
embora considerasse que não era possível deixar de ser professora
quando lhe estava na alma a paixão de ensinar. Nesta sua nova partida,
Novo logótipo 18 dizemos-lhe: até sempre, professora Ivone!
2. Balanço ao ano lectivo III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
2010-2011 - um balanço ao ano lectivo
Escola em obras cionar 4 salas de aula para ciona e a sua projecção para
além das cerca de 50 salas a comunidade educativa.
O ano lectivo de novas que já nos tinham sido Mesmo condicionados pelas
2010/2011 da Escola Básica disponibilizadas pela empre- obras, tanto alunos como
e Secundária de Ferreira de sa que realizou a obras, a professores, pais e assisten-
Castro foi marcado, como o Mota-Engil, mas ainda ficou tes operacionais se empe-
anterior, pelas obras de por concluir grande parte da nharam na dinamização de
remodelação e moderniza- obra. Foi, portanto, pouco múltiplas iniciativas inscri-
ção do edifício escolar. Em antes do Natal que os mono- tas no Plano Anual e Pluria-
quase todo o primeiro perío- blocos, também conhecidos nual de Actividades que
do, a escola ainda estava por “contentores”, deixaram fazem desta escola um cen-
muito limitada em número de ser utilizados, finalmente.
tro de estudos e de encami-
de salas disponíveis, preci- A sala de professores (que nhamento quer para a uni-
sou de recorrer a monoblo- desde o início do ano lectivoversidade, quer para cursos
cos e teve de conviver com funcionou, provisoriamente, técnico-profissionais e de
obras nem sempre compatí- na sala de expressões), a preparação da integração no
veis com a prática lectiva: biblioteca, a papelaria/
mundo do trabalho.
barulho e pó ou lama quan- reprografia, o átrio principal O Plano Anual de Activi-
Ficha Técnica do chovia. E não choveu e o patamar para estudo dades (PAA) é o meio privi-
pouco! No dia 4 de Outubro informal por cima do átrio, legiado que a escola tem ao
foi mesmo necessário fechar as salas do que será o átrio seu dispor para a concretiza-
Propriedade: a escola devido ao temporal de exposições e do corredor ção do seu Projecto Educati-
Escola Básica e Secundária Fer- do fim de semana anterior vermelho sangue de boi vo. Pretende-se enriquecer e
reira de Castro - Rua Dr. Silva que derrubou tapumes de (ainda, por certo, desconhe- ampliar conhecimentos, esti-
Lima obras, levantou coberturas cido de alguns alunos e pro- mular a curiosidade e desen-
3720-298 Oliveira de Azeméis provisórias e inundou os fessores) só foram entregues volver valores, nomeada-
Tel. 256 666 070 | Fax. 256 681 314
actuais gabinetes de directo- pela Páscoa. Mobiliário, mente o respeito mútuo, a
res de turma, parte da secre- computadores, vídeo-
honestidade, a criatividade,
Directora: Ilda Ferreira taria e corredores adjacentes. projectores e outros equipa- a democracia e a ética. E o
Apesar dos contratempos, mentos foram sendo instala- PAA deste ano foi rico na
as obras foram correndo dos, sobretudo durante o diversidade e na qualidade
http://www.esfcastro.net
bem e despedimo-nos do segundo período. O fim pre- das propostas e das concreti-
jornalaselva@gmail.com último bloco das antigas visto da empreitada estava zações, algumas delas bas-
instalações com a saída da marcado para o dia 14 de tante originais.
Responsabilidade pela edição, biblioteca do Bloco A para o Março de 2011, mas as O ano lectivo começou
redacção e composição espaço do actual auditório/ obras continuaram e, neste praticamente com a entrega
polivalente, em Outubro de momento, ainda decorrem de Diplomas aos alunos que
Alunos: Cátia Fonte, Lorina Gas- 2010. alguns pequenos trabalhos. concluíram o ensino secun-
par, Mónica Pereira, Sílvia Chou- Houve anúncios (não ofi- Contamos todos, que esteja dário no ano anterior, a que
peiro, Vanessa Lima (edição); ciais) da conclusão das obras tudo terminado até ao fim do se associou a entrega tam-
Diana Conceição, Diogo Silva, até ao fim do ano de 2010, próximo mês de Agosto e bém do Prémio de Mérito
Miguel Teixeira, Rosa Silva mas isso não aconteceu. Só tudo o que se tenha de fazer aos melhores alunos do ano
(redacção); Ana Carvalho, Sara no dia 2 de Dezembro é que depois sejam apenas traba- passado. Foi ainda neste dia
Agostinho, Tânia Paiva, Yhony foi aberto o novo espaço do lhos de manutenção. que se procedeu à apresenta-
Alves (composição). bufete e da cantina (embora ção e distribuição aos alunos
as refeições continuassem a Escola viva finalistas do Anuário da
Professores: Artur Ramísio ser servidas em regime de escola, referente ao ano lec-
(Área de Projecto) e Maria João catering). Conheceu-se nes- A escola é o espaço onde tivo de 2009/2010 – uma
Moreira (Português). sa altura o corredor cor-de- estamos, mas é sobretudo a publicação realizada pela
rosa, onde passaram a fun- vida que esse espaço propor- primeira vez nesta escola,
Impressão: Escola B. e Secundá-
ria Ferreira de Castro
Tiragem da versão impressa: 200 ex.
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3. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Balanço ao ano lectivo
2010-2011 - um balanço ao ano lectivo
Semana
Entrega de Magusto das Línguas
diplomas
que só será verdadeiramente Todas as Áreas Disciplina- participada acção de esclare- intensa actividade, a Festa da
apreciada quando quisermos res se envolveram activamen- cimento sobre a “A Nova Escola aqueceu a noite fria
recordar o momento passado. te na execução de mostras dos Ortografia” da Língua Portu- do dia 9 de Junho. Nem o frio
Tendo como objectivo a trabalhos realizados ao longo guesa. foi capaz de impedir que as
promoção e motivação dos do ano, dando um colorido à A Associação de Pais e estrelas da nossa escola bri-
alunos para a aprendizagem escola e demonstrando que Encarregados de Encarrega- lhassem em todo o seu
das Línguas Portuguesa e temos uma escola viva e dinâ- dos de Educação, bastante esplendor.
Estrangeiras, o desenvolvi- mica. dinâmica e sempre presente E tantas outras acções se
mento das suas competências O S. Martinho, o Jantar de na vida da escola, dinamizou realizaram, não foram aqui
culturais, gerais e específicas Natal, o Almoço da Páscoa, acções de formação/ nomeadas, mas foram igual-
e estimular o gosto pelo entre outras celebrações, con- esclarecimento, um encontro/ mente importantes para a
saber, foram previstas e reali- gregaram, em momentos de debate sobre o rumo do ensi- demonstração do empenho de
zadas várias actividades, alegre convívio, professores e no em 12 anos de escolarida- todos num trabalho continua-
nomeadamente o Hallowe‟en, demais comunidade educati- de obrigatória e, em colabora- do de ensino/formação tanto
Sarau de Inglês, Semana das va. ção com alunos da nossa formal como não formal.
Línguas, o Spelling Bee… A saúde, o bem-estar e uma escola, teve uma participação
Não faltou a feira do livro, alimentação correcta foram activa na iniciativa “Mercado Uma aposta estratégica
o corta-mato escolar, que se uma preocupação constante e à Moda Antiga”. O novo edifício escolar
realizou fora da escola pelo não faltaram actividades que No passado dia 24 de Maio veio trazer novas e melhores
segundo ano consecutivo por mobilizaram um elevado realizou-se, mais uma vez, o condições de trabalho e estu-
motivo de obras, o desporto número de pessoas, entre as Dia da Escola, dia aberto da do. A biblioteca e centro de
escolar – fomos, por exem- quais a Dádiva de Sangue e a escola à comunidade. A recursos, bem como o auditó-
plo, campeões de voleibol Semana da Fruta. divulgação da oferta educati- rio/polivalente com lugar
juvenil feminino entre as O Centro Novas Oportuni- va e formativa para o próxi- para mais de duzentas pes-
escolas do Entre Douro e dades realizou a já habitual mo ano lectivo e a aproxima- soas sentadas, o espaço de
Vouga. sessão de Entrega de Diplo- ção dos pais e da comunidade estudo informal por cima do
As diversas visitas de estu- mas aos adultos que concluí- à escola foram os objectivos átrio central, o espaço do
do calendarizadas, abrangen- ram o seu processo de reco- primordiais, num dia que refeitório que também pode
do todos os anos de escolari- nhecimento de competências contou com inúmeras activi- servir para o estudo, todos os
dade, reflectiram interdisci- e certificação de nível básico dades, elevada participação equipamentos informáticos e
plinaridade, demonstraram ou secundário. Houve tam- de todos e grande qualidade multimédia, a rádio escolar
trabalho cooperativo e visa- bém iniciativas doutro género, dos trabalhos expostos. que está prestes a reentrar em
ram o sucesso dos alunos. nomeadamente uma muito A culminar um ano de funcionamento com a conclu-
Sessão do Dia da Dia da Ali-
Recolha de
CNO Escola mentação
sangue
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4. Balanço ao ano lectivo III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
2010-2011 - um balanço ao ano lectivo
são da instalação sonora, a aos convidados presentes, mentos, que dêem o seu con- Loureiro, aquando da visita
informação e comunicação mostrou a sua surpresa com tributo real para uma escola de Isabel Alçada, a educação
por vídeo no bufete e no átrio as instalações que considerou limpa e asseada. Um edifício é uma «aposta estratégica do
principal da escola, prestes a corresponderem «aos desafios agradável, bem equipado e município porque só com
acontecer também, entre tan- para o século XXI com salas funcional, onde exista confor- pessoas mais qualificadas é
tas outras coisas. de aula equipadas com as to e harmonia física certa- que o concelho poderá ser
No dia 18 de Maio, a novas tecnologias e laborató- mente contribuirá para mais competitivo». Que esta
Senhora Ministra da Educa- rios também devidamente melhores resultados escola- escola possa ser uma peça
ção, Isabel Alçada, visitou as equipados». res. Esperemos que todos importante na estratégia do
novas instalações da escola e Há, contudo, um esforço quantos estão ligados à Fer- município oliveirense.
procedeu, em cerimónia sim- que se pede a toda a comuni- reira de Castro venham, de
ples, à entrega de um papiro, dade escolar: é que colaborem facto, a tirar o melhor provei- Junho de 2011
que assinala essa visita. Em na organização e na manuten- to deste investimento. Tal
breves palavras que dirigiu ção do espaço e dos equipa- como lembrou Hermínio A Direcção
Visita da
Senhora Ministra
da Educação Festa da Escola Sarau de Inglês
Projecto Escola com Saúde
A o longo deste ano lectivo, e de acordo
com a planificação inicial, o Projecto
Escola com Saúde organizou e dinamizou um
conjunto de actividades, sempre com o objecti-
vo de promover o bem-estar físico, mental e
social da comunidade escolar. Destacam-se as
seguintes actividades: Semana da Fruta, Dia do
Pão, Palestra “Nutrição e Saúde”, Comemora-
ção do Dia do Não Fumador, Palestra “Falar de
Amor com…”, Palestra “A importância do
sono na aprendizagem”, recolha de sangue,
Palestra “A importância da Dança na Saúde do
indivíduo” e “Feira da Saúde”.
Para além da realização destas actividades em
dias específicos, o Projecto, em parceria com o
Centro de Saúde, através do Enfermeiro Sera-
fim Andrade e da psicóloga Mónica Leal, reali-
zou sessões de Educação Sexual, de acordo
com o artigo 10 da Lei n.º 60/2009, tendo a
funcionar um espaço que pretende dar continui-
dade a estas temáticas desenvolvidas e que
constituí o Gabinete de Informação e Apoio
ao Aluno.
As Professoras dinamizadoras do Projecto
Escola com Saúde
Teresa Valente e Tânia Gonçalves
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5. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 A nova Escola
A visita da Ministra da Educação à Ferreira de Castro
N o passado dia 20 de Maio, a Ministra da Educação, Isabel
Alçada, visitou as novas instalações da escola! Contraria-
mente ao que se falava, o objectivo da sua visita não era inaugurar a
nova escola, tratou-se apenas de uma simples visita. A chegada foi
preparada minuciosamente e à espera da escritora estavam entidades
responsáveis do concelho: Hermínio Loureiro, Presidente da Câma-
ra; Presidentes da Junta de várias freguesias e outras autoridades
competentes. Com a duração de uma hora, o percurso de Isabel
Alçada fez-se na companhia do seu Comité e contou com a presença
constante do arquitecto responsável pelo projecto da Parque Escolar.
Antes do início da visita propriamente dita, a orquestra da escola
presenteou os convidados com uma actuação bastante aplaudida por
todos. De seguida, a Sra. Ministra visitou toda a escola acompanhada
pela Directora, Ilda Ferreira, que a ia contextualizando acerca dos
espaços visitados: biblioteca, bar, papelaria, serviços administrativos
(onde assinou o Livro de Honra), sala de professores e respectiva
sala de convívio, todos os espaços exteriores e ainda uma sala de
oficina de artes.
Depois de ter percorrido as novas instalações, Isabel Alçada fez
um breve discurso antecedido pelas palavras do Presidente da Câma-
ra da cidade. Este agradeceu a vinda da Sra. Ministra ao concelho e
aproveitou para salientar a importância do ensino em Oliveira de
Azeméis, referindo vários desenvolvimentos que têm sido feitos
neste âmbito. Finalmente, a responsável pelo sistema de ensino
nacional elogiou, exaustivamente, todo o investimento da Parque
Escolar neste estabelecimento e realçou que este programa de
modernização das escolas reflecte a nova visão que o Governo pre-
tende dar ao ensino: um novo dinamismo que permita aos alunos
estudar em “escolas do século XXI”. Foi assim que caracterizou o
produto final desta modernização.
A visita de Isabel Alçada à nossa escola terminou com uma troca
de lembranças entre a Sra. Ministra, o Presidente da Câmara e a
Directora da Escola, mas não antes de o grupo responsável pela edi-
ção do jornal escolar ter entregue pessoalmente um exemplar da
última edição de “A Selva” a Isabel Alçada!
Os repórteres d“A Selva” com a Ministra
da Educação, Isabel Alçada.
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6. A nova Escola III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
Apontamentos da mudança
Da antiga para a nova Escola...
...o que mudou e como agora se faz
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7. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Dia da Escola
Dia da Escola
Decorreu no passado dia 24 de Maio o Dia Escola, o qual foi preenchido com diversas
actividades culturais e desportivas, com particular destaque para a exposição de
trabalhos dos alunos das disciplinas de Área de Projecto.
Como uma imagem vale por 1000 palavras, aqui ficam alguns dos registos fotográficos
Um ponto de vista sobre o Dia da Escola
O dia da escola
O dia da escola foi
pouco divertido porque não
fui jogar à sala das bolinhas
pequenas e perdi contra o
Carlos da minha turma.
professora Susana Rainho.
Lanchei aqui na escola,
deram sumo, rebuçados,
houve karaoke e pinturas da Não gostei da parte da pão com fiambre e queijo.
cara e gatos. Na parte da professora Sofia porque não Às quatro horas já estava
manhã, no piso 1, vi as esteve cá de manhã. Mas em casa e voltei a lanchar.
actividades de Área de Pro- esteve à tarde e ela foi ver os Bebi dois iogurtes e comi
jecto da minha turma que cães. dois pães com fiambre e
era chamar pessoas para À tarde fui ajudar no peddy manteiga.
jogar com a gente: jogo do -paper. Havia muitos alunos ~
pensamento. trapalhões. Vanessa Marques, 8º B
Ninguém quis jogar. Fui Ajudei a carimbar uns
ver as professoras a dançar, papéis brancos e assinava a
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8. Festa da Escola III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
A Festa da Escola
Teve lugar no dia 9 de Junho a tradicional Festa da Escola, na qual
participou de forma entusiástica a comunidade educativa, com
especial destaque para os alunos. As imagens registadas dão conta do
sucesso da iniciativa.
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9. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Novas Oportunidades
Entrega de diplomas das Novas Oportunidades
porque “aprender compensa”. çalves, Teresa Teixeira, Goreti
A cerimónia foi abrilhantada Santos e Lucília Vieira, adultos
pela Orquestra de Sopros da certificados com o nível Básico.
Escola Ferreira de Castro, pelo Após o discurso de incentivo
artista Luís Oliveira, também do Dr. Isidro Figueiredo, repre-
certificado pelo Centro, e por sentante da Câmara Municipal
um coro constituído pela equi- neste evento, os adultos foram
pa técnica e alguns formandos, presenteados com um objecto
acompanhados ao acordeão artesanal acompanhado pelo
pelo professor Abílio Santos, poema vencedor do 1º Concur-
que entoaram um hino, espe- so Literário do CNO Ferreira de
cialmente composto para a Castro: “Juventude”.
Cumprindo a tradição, no N o Cineteatro Caracas,
os adultos foram recebi-
dos pela equipa técnico pedagó-
ocasião pela profissional de
RVCC Ana Sofia Oliveira e por
Amadeu Neves, Celeste Gon-
Em tempos de crise, eventos
de homenagem àqueles que
procuram novos caminhos para
passado dia 29 de Abril, no
gico do Centro Novas Opor- o seu futuro são extrema-
Cineteatro Caracas, o Centro tunidades, pela sua Coorde- mente importantes porque
Novas Oportunidades nadora, Dra. Paula Catela, e demonstram que, com
pela Diretora da Escola e do esforço e perseverança,
Ferreira de Castro organizou Centro, Dra. Ilda Ferreira. podemos chegar mais
a 3ª Cerimónia de Entrega de Ambas, no seu discurso de longe.
boas-vindas, elogiaram a Um futuro com mais opor-
Diplomas para homenagear iniciativa e o empenho dos tunidades passa pela quali-
formandos que, com muito ficação de cada um e,
230 adultos que, no ano de esforço e dedicação, concre- aproveitando a diversidade
2010, concluíram o processo tizaram esta nova etapa de de percursos de qualifica-
revalorização escolar e pes- ção disponíveis, todos
de certificação e validação de soal, incentivando-os a dar podem contribuir para um
competências de nível Básico continuidade ao seu percur- Actuação da Orquestra da Escola país mais competitivo,
so formativo através da via mais desenvolvido e mais
e Secundário. mais adequada ao seu caso
Ferreira de Castro
qualificado.
1, 2, 3, Castro na escola outra vez!, 2010-2011
O «1, 2, 3, Castro na
escola outra vez!», é
um programa destinado a
de Ossela e o Museu e
túmulo do romancista em
Sintra. Nesta última visita
estimular a leitura da obra e o tiveram a companhia de
conhecimento da vida de Gracinda Leal, Vereadora
Ferreira de Castro nas crian- da Cultura do Município de
ças do 4º ano do 1º Ciclo da Oliveira de Azeméis.
Escola de Ossela. Com a imprescindível cola-
Este projecto foi autorizado boração do seu professor,
pelo Agrupamento Vertical de Miguel Silva, executaram
Escolas Bento Carqueja; da trabalhos individuais e
responsabilidade do Centro de colectivos alusivos à temá-
Estudos Ferreira de Castro, é tica e que culminou com a
aplicado pela terceira vez sua exposição, inaugurada
consecutiva. às 10h da passada segunda- Professores e alguns alunos
Durante o ano lectivo os feira, 20 de Junho, na
alunos leram a obra “Não há Biblioteca de Ossela. Entre
borracha que apague o outros, estiveram presentes os projecto.
sonho”, escrita para a infância alunos protagonistas, a citada A exposição poderá ser visitada de terça-feira
por Luísa Ducla Soares e que Um dos trabalhos expostos Vereadora da Cultura e José a sábado, das 9h/12h30 e das 14h/18h, e até
descreve a vida do romancista Alves da Silva, Presidente da sábado, 9 de Julho.
de modo cativante, e o dossier Junta de Freguesia de Ossela.
do Roteiro Literário “Caminhos de Ferreira A todos os alunos foi entregue, com a NOTA: para esclarecimento de qualquer
de Castro”; também visitaram a Casa – pompa e circunstância que a sua dedicação dúvida, sugerimos o contacto para: 912 216 448
Museu onde nasceu o escritor, a Biblioteca mereceu, um certificado de participação no
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10. Iniciativas III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
Sessão de esclarecimento sobre a nova ortografia teve grande adesão
N o novo auditório
polivalente da
Escola Secundária com 3º
a conhecer, de forma
sucinta, o essencial das
modificações trazidas pelo
ciativas de formação e
esclarecimento.
Como preparação e com-
ciclo de Ferreira de Castro, Acordo Ortográfico de plemento para esta sessão
no dia 15 de Junho, decor- 1990 que entrará em vigor as formadoras têm vindo a
reu a Sessão de Esclareci- no Sistema educativo a dinamizar o blogue Para
mento sobre a Nova Orto- partir do próximo ano leti- Saberes http://
grafia resultante da vo. cnoesfcastro.blogspot.com/
implementação do Acordo A sessão contou com a onde exploram a nova
Ortográfico de 1990 que presença da Diretora do grafia das palavras confor-
contou com presença de Escola e do Centro Novas me o Acordo Ortográfico
cerca de 120 formandos do Oportunidades, Dra. Ilda de 1990, apresentando
Centro Novas Oportunida- Ferreira, da Coordenadora sempre a base teórica que
des Ferreira de Castro, os do Centro, Dra. Paula justifica as alterações.
quais revelaram grande Catela, de alguns membros A todos os participantes
interesse pela temática em da direção, de alguns pro- foi oferecido um paginador
questão. fessores e da equipa técni- com as principais altera-
A sessão foi dinamizada ca do Centro, ultrapassan- ções que irão marcar a
pelas formadoras de Lin- do largamente as expetati- nova ortografia formal dos
guagem e Comunicação e vas, o que revela que este é portugueses a partir de
Uma plateia bastante participada na sessão sobre a Cultura Língua e Comuni- um assunto atual que preo- 2015, prazo limite para a
Nova Ortografia cação, Alice Matos, Bárba- cupa a nossa comunidade implementação do Acordo
ra Guerra, Eduarda Cardoso educativa, justificando, de 1990.
e Elisabete Tavares e teve provavelmente, o desen-
como principal objetivo dar volvimento de outras ini-
Sessão sobre multilinguismo dinamizada pelo Grupo de Francês
P erante uma
vasta plateia de
alunos e docentes da
Este tradutor fez uma excelente disser-
tação sobre a importância da Escola na
aprendizagem e no domínio de diver-
nossa Escola, o
sas línguas, materna e estrangeira,
tradutor da Repre-
trazendo este Saber vantagens acresci-
sentação da Comis-
das para os jovens cidadãos integrantes
são Europeia em
da União Europeia, pertencentes a um
Portugal, Luís
mundo cada vez mais globalizado e
Moreira, apresentou
onde as competências comunicacionais
os novos projectos
assumem um papel cada vez mais
didáctico-pedagógicos de aquisição e
importante na interacção cultural e
domínio das competências linguísticas.
sócio-económica.
Alunos do 9º B visitam empresas do concelho
N o passado dia 5 de
Maio, durante a
manhã, os alunos da turma
aos jovens contactos com o
mundo do trabalho e a reali-
dade empresarial, numa altu-
um pequeno documentário
sobre o cultivo do arroz, os
alunos puderam conhecer as
B do 9º ano tiveram a opor- ra de tomada de decisões em várias transformações que o
tunidade de visitar as relação ao percurso formati- arroz sofre até ser embalado e
empresas MDA-Simoldes e vo e/ou profissional de alu- vendido.
Saludães, ambas do conce- nos que estão prestes a con-
lho de Oliveira de Azeméis. cluir o 3º ciclo.
Esta visita foi promovida Na MDA-Simoldes, os
pela Câmara Municipal de alunos contactaram com as
Oliveira de Azeméis, no várias fases de construção de
âmbito do Projecto Novas um molde, desde o projecto
Oportunidades OAZ, com o até à sua execução. Na Salu- Lê e divulga
objectivo de proporcionar dães, após o visionamento de
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11. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Ser Português
Herói Ser Português,
É falar Inglês...
Hoje vivo e sinto devido a ti Ser Português,
És o forte pilar da minha vida É falar Inglês com sotaque
Contudo de uma forma sempre unida Francês,
Chegar ao banco, pedir emprés-
Sempre me amparaste quando sofri. timos por três, Portugal não era assim,
Porquê pensar o pior, se tu estás aqui Não pagar, dizer que foi ele que Tenho de encontrar algo bom
Realidade? Isso ninguém duvida os fez. para mim.
Breve ausência, mas nunca despedida Senão não vou viver aqui,
Juntos, recordando aquilo que vivi. Ser de Portugal, Vou fazer as malas, tenho mais
É ter um trabalho entre o mau e para onde ir.
Olho p‟ra ti, buscas o interminável o banal,
Com a força de que não vais desistir É aproveitar-se da reforma esta- Ser de Portugal,
Não te assumes, mas és reconhecido… tal É ser parte de um grande expor-
E dizer que em Portugal tudo tador de sal.
Transmites uma emoção inexplicável
está mal. É estar fora da ameaça mundial
Num caminho constante por adquirir
É ter muito ser vegetal e animal.
Em qualquer espaço, nunca esquecido!
Mas isto não era assim,
Sónia Barcelos, 12º A Eu antes queria era viver aqui… Sejam bem-vindos à selva!
Onde só ganha quem andar na
Ser Português, Relva,
É trabalhar menos de um terço Rebolar na Relva, Comer a
No ADN do “Português”... do Chinês,
É andar à larga até ao último dia
Relva, Fumar Relva!
Rebolar na Relva, Comer a
No ADN do “Português” cas negativas. do mês, Relva, Fumar Relva!
está gravada a palavra crise. Orgulhamo-nos do nosso belo E depois andar a correr como Vasco Martins, 12ºC
Crise é a palavra que todos passado e das nossas importan- um Ganês.
devemos ouvir com mais fre- tes conquistas e vitórias nos
quência após o nosso nasci- Descobrimentos que impulsiona-
mento. Actualmente, estamos ram a Europa para o caminho do
mergulhados numa supra- desenvolvimento. Somos conhe-
crise: crise já reconhecida cidos pelo mundo fora como
pelos bancos e agências de sendo um povo simples, simpáti-
“rating” internacionais, mas co e acolhedor. Somos referen-
ainda mais importante, crise ciados como um dos destinos
reconhecida pelas nossas enti- predilectos dos europeus. Temos
dades governamentais. fantásticas universidades que
Ser Português é ter um pas- formam alguns dos profissionais
C
sado glorioso recheado de mais competentes do mundo;
conquistas e triunfos sobre os relacionado directamente com om o objectivo de participar e angariar verbas para
demais povos mundiais. este facto, temos feito bastantes dinamizar e apoiar a realização de actividades da
Outrora, havemos sido uma descobertas nos campos da físi- Escola, a Associação de Pais da Ferreira de Castro estever
potência mundial… O que nos ca, medicina, e biologia nas presente no Mercado à Moda Antiga realizado nos dias 10,
resta hoje em dia? Crise, a nossas universidades e seus
“nossa” crise... E o nosso belo laboratórios. Por exemplo, 11 e 12 de Junho.
lugar na cauda da Europa. recentemente na Universidade A participação nas equipas da Tasquinha e da Tendinha,
Ser Português é também ver de Aveiro um grupo de cientis- foi uma das iniciativas que a Associação procurou dinami-
o vizinho comprar um belo tas conseguiu desvendar um dos zar, na perspectiva de que também desta forma se apoia a
carro e, se não tivermos possi- maiores mistérios da Física e
bilidades económicas, empe- Astronomia do Séc. XX: a ano-
Escola.
nharmo-nos até ao pescoço malia da Sonda Pioneer 10.
para comprar um melhor… É Podemos orgulhar-nos de
ver alguém “bem” na vida e sermos o 1º país europeu com
pensarmos que ele apenas o fronteiras definidas, que ainda
conseguiu com esquemas e perduram na actualidade.
fraudes; e esses mesmos que Em suma, Ser Português tem
criticam e acusam os mais muita história e, na minha opi-
afortunados usam esquemas e nião, todos devíamos orgulhar-
mais esquemas para infringir a nos da nossa nacionalidade, da
lei e poupar mais uns cênti-
mos.
nossa história, dos nossos traços
culturais e das nossas diferenças
Lê e divulga
Contudo, o Português não enquanto povo.
apresenta apenas característi- Rui Gomes, 12ºA
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12. Ser Português III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
O meu herói
Heróis, reais ou fictícios, têm medo de nada, e são os que sua própria vida, como compro- mais necessitam sem quererem
todos devemos ter um, nem que estão lá sempre para ajudar os vamos através da notícia da algo em troca, são corajosos e
seja no tempo de infância. outros… morte de vários bombeiros que fortes, apenas só não voam nem
Heróis são aqueles que nos Os meus heróis não são de morreram a apagar fogos. Bom- têm poderes especiais como os
inspiram, são aqueles que nos banda desenhada, não são do beiros que muitos deles são heróis fictícios têm, mas são
fazem sentir seguros, são aque- tipo dos que temos em criança. voluntários, dão o seu tempo reais e são os que nos inspiram
les que em histórias lutam pelo Os meus heróis são os bombei- para estar ao serviço da comu- e ajudam de verdade.
bem dos mais fracos, acabando ros. nidade, ao serviço dos outros Bombeiros: estes são sem
mesmo por vencer o mal. Os bombeiros sujeitam-se a sem receberem algo em troca, dúvida os meus heróis.
Em crianças, os nossos todos os riscos para nos ajudar algo material. Miguel Teixeira 12ºE
heróis, geralmente são os de nas situações mais difíceis, Estes têm as mesmas caracte-
banda desenhada ou dos dese- (como nos incêndios, acidentes rísticas dos heróis que todos
nhos animados que vemos na ou por doenças que tenhamos, e nós conhecemos dos desenhos
televisão (ex. Super-homem, que precisemos de ir ao hospital animados e das bandas dese-
Batman…) pois são fortes, não de urgência) pondo em causa a nhadas. Ajudam sempre os que
XII Encontro das
TIC na Educação
Ser português é um nada que é quase nada Numa sociedade em rápida
transformação, uma das dificul-
dades é a de acompanhar as
Ser português é um nada que brincar. Ser Português é saber ser
mudanças que se vão fazendo na
é quase nada, É guardar cuecas velhas para político,
educação, nomeadamente na
É ter sempre marisco em limpar o carro, É saber inventar num momen-
utilização das TIC.
preços de saldo, Que ao fim de semana tem de to crítico.
Para acompanhar este desafio,
É cuspir no Messi e idolatrar estar sempre lavado. E agora que dei esta desculpa,
realiza-se na Batalha, há 12
o Ronaldo. Ser português é ser explora- já posso terminar este texto
anos, um Encontro sobre as TIC
É guiar como um maníaco e dor, como me apetecer,
na Educação e o tema deste ano
ninguém se importar com isso, É navegar até ao café e embe- Posso justificar toda esta
é sobre a pertinência da utiliza-
É poupar na comida mas não bedar-se por amor... informalidade e sair-me com
ção das TIC no ensino e o debate
largar o vício. ...(À cevada). mais alguma,
sobre as mais-valias que trouxe-
É não ser espanhol. É procurar esperar por D. Mas isso dá muito trabalho,
ram.
É não ser espanhol, livra! Sebastião, eu quero é acabar com o poe-
É gritar "viva a democracia" e "Quer ele venha ou não". ma de vez.
pedir outro Salazar. Ser português é ser livre, No fim de contas (eheh), eu
Para mais informações consulte
É chorar pelas finanças e É largar a norma e inovar sem sou português!
o site:
comprar um descapotável para sentido, Rafael Garcia, 12ºC
http://eventos.ccems.pt/default.aspx
Ser português é nascer para morrer
Ser Português é nascer para Ou então ser louvado e vaido- Não ter vontade de fazer nem Só quer dinheiro sem traba-
morrer, so. „chouriça‟, lhar,
É conviver a lutar, Mas mesmo assim, ser-se Só quer luxos sem os pagar,
É ganhar para glorificar, Ser Português é ter orgulho poderoso. Só quer viver, sem se preocu-
É viver a sofrer. na pátria, par.
É fazer de tudo por „abençoá- Mas todo este Ser Português
Ser Português é ser pobre e la‟, Era antes de a Monarquia Este Ser Português,
amado, É ter compaixão por amá-la „apodrecer‟. Vive para desprezar,
É ser aventureiro no mar E viver a respeitá-la. Agora, com a República Para gastar e roubar
salgado, Ser Português é ser glorifica- implantada, E para nada governar.
É ter estofo para os que ama do Este Ser tem, sobretudo, a Andreia Oliveira 12ºC
deixar Pelos feitos dos outros, alma „virada‟.
E ir à procura do que há por Sem preocupação de ser dis-
desvendar. criminado; Ser Português, agora,
É só querer ficar com os É ser o que não era outrora.
Ser Português é ter corpo e „louros‟. É ser ladrão por roubar pão,
alma, Ou ser rico por ser „ladrão‟.
É ter raiva e calma, Ser Português é ser invejoso.
É ser destemido e corajoso, É ter cobiça e preguiça, Agora, este ser Português
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13. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Ser Português
Álvaro de Campos ...e amanhã? Haverá um outro “eu”?
desabafou assim... “Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim:”
Álvaro de campos
é a mesma de amanhã, porque o situações semelhantes, basta
“ Eu que me aguente comigo amor cresce e cada dia que passa variar o momento, o sitio, as
e com os comigos de mim” e ama-se mais. Hoje, ainda de pessoas que nos rodeiam, tudo o
em verso esta frase, eu H oje é um dia, amanhã
haverá um outro dia,
hoje sou um “eu” e amanhã?
manhã, posso estar aborrecida,
mas à tarde quem sabe se não
estarei feliz e sorridente?!
que essa situação pode envolver
porque o mundo influencia o
“eu” e todos os “eu‟s” que cons-
comento assim:
Haverá um outro “eu”? Os dias Do mesmo modo que a vida é tituem o mesmo indivíduo.
Eu que me aguente são diferentes, as pessoas são inconstante, a personalidade de A variedade de “eu‟s” que
Com os comigos de mim diferentes, os animais são dife- um indivíduo também o é, porque pode constituir um “eu” leva-
Será que todos o sentem? rentes, tudo é diferente. cada um de nós é capaz de reflec- nos a pensar que cada um de nós
Absolutamente que sim Eu sou eu, mas dentro do meu tir sobre um assunto de várias pode ser várias pessoas diferen-
“eu” existem vários “eu‟s”, por- maneiras diferentes, tem a capa- tes e, é verdade… Afinal Álvaro
Com os comigos de mim que a maneira como hoje vejo o cidade de viver de formas dife- de Campos tinha razão: “Eu que
O quanto que eu os sinto mundo pode não ser a maneira rentes, com condições distintas e me aguente comigo e com os
Com certeza, com um fim como amanhã o irei ver, a forma até mesmo opostas e, porque comigos de mim.”
Sobre isto eu não minto como hoje amo uma pessoa não reagimos de formas diferentes a Inês Nogueira 12ºA
Serei eu tão diversificado
Com os comigos de mim Com tantos séculos de existência, ser português...
Que terei de ser tão sacrificado?
Creio eu que terá que ser assim Com tantos séculos de exis- tentou trazer de novo essas gló- bem o que quer e o que não quer
E os outros como serão tência, ser português nunca rias passadas para dar sentido ao (parece andar à espera que outros
Com os comigos de mim poderia ter significado sempre ser-se português. Não obstante, lho digam). Não pensa por si, não
Tão depressa se fartarão o mesmo. Assim como as men- já Portugal se encontrava de tal segue um rumo definido, é como
Que julgarão que nunca terá fim talidades mudaram, mudou forma que ser-se português sig- uma folha ao vento. Pior do que
também a definição de “Ser nificava muito pouco. Essas isso, deixa-se estar à sombra de
Comigos de mim, tantos são Português”, e isto é perfeita- valorosas figuras do passado glórias passadas para as quais em
Como poderei eu saber? mente compreensível. Porém, o foram ficando cada vez mais nada contribuiu, e pensa que isso
Dar ordem a este batalhão que não é compreensível é que longe, mais esbatidas, e começá- é suficiente para se sentir mini-
Terei eu de melhor o conhecer o povo português esteja a per- mos a notar as diferenças entre mamente orgulhoso de si mesmo.
Mas será que tenho que aguentar der o seu significado quando, um passado brilhante e um pre- É no geral egoísta, é burro e mui-
Todos esses comigos? séculos depois de se ter forma- sente cada vez mais cinzento. E to malandro, ficando-se sempre
Não será melhor partilhar do, deveria acumular cada vez começámos a questionar-nos pela mediocridade em vez de
E de adversários fazer amigos? mais sentido. sobre onde é que andam esses procurar a excelência. E continua
No princípio da existência de Afonsos Henriques que vêm assim, nesta inacção pestilenta e
Não, ainda não é hora Portugal, ser português não enaltecer o nosso país. E triste- inútil, à espera não sabe do quê,
De estes comigos difundir tinha grande valor, uma vez mente nos apercebemos de que mas teimosa e estupidamente à
Antes que me vá embora que a nação acabara de surgir. realmente não há ninguém que espera…
Tenho que os definir. Contudo, muitos foram os que venha dar sentido à nossa pátria. Chega! Basta de comodismo!
Ana Catarina Marques 12ºC deram, com a sua vida, sentido Nada nos distingue de outras Basta de contemplar os livros de
à sua nova pátria, lutando pela nações, nada nos faz sentir orgu- história! Somos nós hoje, eu e tu,
sua independência (como D. lhosos a não ser acontecimentos que fazemos a história! É hoje
Afonso Henriques). E Portugal que já se passaram noutros tem- que temos a oportunidade de
começou a significar coragem e pos que não os nossos. E ouvi- fazer a diferença e de nos sentir-
luta e “português” começou a mos os avós contarem as suas mos orgulhosos de ser portugue-
significar algo concreto! histórias e pensamos que não ses. De que mais iremos orgulhar-
Com os Descobrimentos, ser teremos nenhuma nossa que nos se nem em nós próprios senti-
português adquiriu um signifi- possamos contar aos nossos mos orgulho? Ninguém nos vai
cado ainda maior: já não se netos. E pensamos, tristes, que o dar razões para acreditarmos em
valorizava Portugal enquanto Afonso Henriques e os seus nós. É tempo de nos erguermos e
nação, mas Portugal enquanto companheiros devem estar a proclamarmos o nosso valor
Império. O português era o pensar por que raio é que deram enquanto nação! É tempo de sair-
homem visionário, destemido e as suas vidas por uma causa tão mos do nosso conforto e lutarmos
astuto que não se intimidava inglória! pelo que somos, por nós e pelos
com o desconhecido e ia onde Nos dias de hoje há uma espé- nossos filhos que um dia gover-
nenhuma outra nação ia! O cie de escárnio interior geral narão! É tempo de demonstrar-
português fazia a diferença! O quando se fala em ser-se portu- mos que o sacrifício de tantos não
Português escrevia-se com guês. É ser-se pobre, pensa uma foi em vão e que “Ser Português”
maiúscula e era tão respeitado boa parte das pessoas, é ser-se é ser algo mais!
pelo aliado como temido pelo corrupto, pensa outra, é ser-se É tempo!
inimigo! uma coisa indefinida, penso eu. Ana Pinho, Portuguesa, 12ºE
Muito mais tarde, Salazar O português de hoje não sabe
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14. Comenius III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
Projecto Comenius
P ela última vez, no âmbito
de uma parceria multilate-
ral do Projecto Comenius intitula-
flora” foi, de todos, o mais direc-
tamente relacionado com a sua
área de estudos. Eles, juntamente
tante cómica com a actuação do
bobo da corte.
O tema desenvolvido na
Mais informações sobre o Projecto
da “The colour red”, alunos do com as professoras de Biologia e mobilidade em Portugal foi a “The colour red” em:
11º A e respectivos professores Geologia e Física e Química, “Arte”. O encontro decorreu na
da Escola Básica e Secundária de procederam, no final do mês de EBSFC entre os dias 3 e 7 de http://www.comeniusonline.info/new/
Ferreira de Castro participaram Julho nos laboratórios da Escola, Maio, e incluiu visitas a Aveiro,
num encontro desta vez na nossa à extracção de pigmentos de cor considerada a capital da Arte
cidade. Este Projecto visou essen- vermelha em plantas. Na Norue- Nova, e outra ao Porto, onde
cialmente o intercâmbio de cultu- ga apresentaram o vídeo sobre o predomina o Barroco. Escola Ferreira de
ras e o aperfeiçoamento da comu-
nicação em Língua Inglesa.
trabalho desenvolvido. Foi um
prazer acompanhar as apresenta-
De manhã, a recepção na
Escola decorreu com a presença
Castro vence
Em cada encontro, cada um dos ções dos diversos países, mas da da Directora da Escola, o Presi- concurso
seis países participantes (Portugal EBSFC em particular. Neste dente da Associação de Pais e
– EBSFC e Agrupamento de encontro também se apresenta- um representante da Câmara “A escola”
Escolas de Cuba; Alemanha; ram ilustrações de provérbios Municipal. Aí decorreu uma
Bélgica; Itália; Noruega e Tur- portugueses onde entra a cor troca de lembranças! A escola secundária Ferrei-
quia) apresentou os trabalhos vermelha, por exª “ Vermelho Seguiu-se uma visita guiada à ra de Castro foi a vencedora
desenvolvidos por alunos e pro- que nem um tomate”. Escola, onde os alunos do 12º do concurso ambiental «A
fessores, subordinados a um tema Em Zonguldak, na Turquia, no ano de Artes tinham uma expo- escola», destinado a sensibili-
específico. Puderam assim ser sição dos seus trabalhos. zar e a premiar o trabalho das
comparados os resultados de cada À tarde os professores reuni- escolas na conservação e
país com os dos países parceiros. ram-se para a elaboração do limpeza do espaço escolar, na
O primeiro encontro decorreu relatório final e os alunos tive-
utilização eficiente da energia
em Novembro de 2009, em Itália, ram uma actividade surpresa.
onde os parceiros apresentaram No final da tarde apresentaram e da água e no reencaminha-
as suas escolas, regiões, bem aos professores o trabalho mento dos resíduos.
como o Sistema Educativo do seu desenvolvido – diversas coreo- O concurso, promovido no
país. grafias de músicas, em cuja âmbito do plano de activida-
Na segunda sessão, em Geel, na letra entra a palavra “red”. des da divisão de ambiente da
Bélgica, em Março de 2010, Seguiu-se o sorteio de peças autarquia, distinguiu a
foram apresentados powerpoints mês de Março, decorreu o quinto de arte elaboradas pelas diver- «secundária» Ferreira de Cas-
sobre o significado da cor verme- encontro subordinado ao tema sas Escolas. A EBSFC ficou tro como o estabelecimento
lha na bandeira de cada país par- “O vermelho, no amor e na com uma peça de arte elaborada
que apresentou «melhor
ticipante, e sobre a violência nas sociedade”. Para este encontro pela Escola da Bélgica e o qua-
Escolas envolvidas no Projecto. prepararam-se dois trabalhos: um dro da EBSF, com o Galo de desempenho ambiental».
Foi também em Geel que se criou Barcelos, típico do Norte de A autarquia considera que a
Portugal, foi para a Turquia. escola premiada reúne «todas
Passou-se a uma actuação da as sinergias necessárias para
Orquestra de Sopros Ferreira de melhorar ainda mais, quer a
Castro que muito encantou os nível de infra-estruturas, quer
visitantes. a nível de motivação».
Antes do jantar houve ainda O concurso foi lançado
um momento para outra activi-
junto das escolas-sede dos
dade surpresa, uma dança, à luz
de velas vermelhas! agrupamentos e secundárias
powerpoint sobre a influência de No final do jantar, a actuação do concelho que apresenta-
a bandeira deste Projecto. uma família nobre da região de do Grupo Foclórico de Cidacos, ram um relatório ambiental
A terceira mobilidade decorreu cada Escola, e a sua influência ao qual fica aqui um agradeci- que serviu de base à decisão.
em Rüdersdorf, na Alemanha, e na nossa sociedade (no caso da mento especial, constituiu um In: http://www.esfcastro.net/
cada Escola dramatizou a EBSFC escolheu-se Dom ponto alto! Alunos, professores,
“História do Capuchinho Verme- Manuel Correia de Bastos Pina – bem como funcionários da
lho” segundo a versão do seu Bispo Conde de Arganil, e tio- EBSFC, divertiram-se imenso a
país. avô dos actuais proprietários da dançar folclore - uma outra
Em Setembro/Outubro de 2010, Quinta da Costeira); o outro forma de Arte tipicamente por-
o encontro decorreu em Skogn, trabalho apresentado foi sobre tuguesa!
na Noruega, e, para os alunos da uma história de amor – os alunos Professores e alunos dos
EBSFC, a elaboração e apresenta- desta Escola apresentaram um diversos países agradeceram
ção deste trabalho foi muito espe- filme por eles produzido e ence- imenso todos os momentos que
cial pois sendo alunos de Ciên- nado sobre a História de Pedro e lhes foram proporcionados, e
cias e Tecnologias, o tema Inês de Castro. Este filme fez partiram com saudade, para o
“Extracção de pigmentos de cor enorme sucesso pois a história Sul, rumo a Cuba!...
vermelha a partir da fauna ou da apesar de triste, tornou-se bas-
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15. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Opinião/Reflexão
A Democracia somos nós
Levantam-se por vezes vozes num regime ditatorial poderá os males – é um sistema que
ainda mais radicais que, de for- justificar a hipótese de substi- vive da intervenção dos cida-
ma demagógica, aludem à neces- tuição da democracia por qual- dãos e da sua capacidade de
sidade imperiosa da vinda de um quer outro regime supostamente entrega e exigência perante a
salvador, leia-se, ditador, como mais benéfico para os seus causa pública.
forma de garantir a ordem e a cidadãos. A democracia pode estar
esperança no futuro. Pela simples razão de que desvirtuada, mas essa situação
A democracia e a forma como todos aqueles que eventualmen- não resulta do sistema em si
funciona é antes de mais reflexo te se lamentam têm neste regi- mesmo: a responsabilidade da
dos cidadãos que serve e da sua me a possibilidade única de o sua adulteração resulta da falta
vontade e capacidade de inter- fazer livremente, podendo ainda de intervenção responsável do
venção política. promover todas as formas de cidadão. E quando alguém se
A ausência de participação O termo política deriva do reunião e contestação que pre- lamenta do estado que a demo-
política de parte significativa dos grego “polis”, associação de tendam. cracia poderá ter atingido lasti-
cidadãos tem frequentemente sido homens livres que devia garantir A democracia é um sistema ma-se em primeiro lugar da sua
atribuída à forma como os parti- o governo da cidade de forma político que, apesar das imper- própria demissão da responsa-
dos actuam, acusados de se apro- rotativa, para que nenhum cida- feições que possa apresentar, bilidade que lhe cabe no seu
ximarem apenas dos eleitores em dão se pudesse furtar à responsa- não tem ainda qualquer outro funcionamento.
períodos de escrutínio, procuran- bilidade da tomada de decisões sistema que a possa substituir, Tarefa fácil é desfrutar de
do desta forma conquistar os necessária à sua governação. garantindo, de forma compro- todos os enormes direitos que a
votos necessários para atingir ou Não se deve, pois, confundir o vada, a liberdade dos cidadãos. democracia nos permite, mais
garantir a permanência no poder. regime democrático, que neces- Mas a democracia é em si difícil é assumir as responsabi-
Esta situação tem conduzido ao sariamente apresenta algumas mesmo um sistema político lidades que diariamente um
alargamento abusivo de críticas imperfeições, mas ainda é de exigente que desde a sua funda- sistema tão exigente como este
que passam da forma como os longe o melhor sistema político ção tem apenas nos cidadãos o espera dos cidadãos.
partidos políticos de forma mais conhecido, com a recente prática garante do seu funcionamento:
ou menos generalizada actuam à partidária. não é por si mesma garante de Mário Luís Melo Ferreira
incapacidade da própria democra- E seguramente só a ingenuida- nada ou abstracção que se assu- (professor de Artes Visuais)
cia se regenerar. de ou a falta de vivência política ma como panaceia para todos
A importância de ser português
Numa sociedade em constan- força e fizeram valer os seus necessário, os
te mudança todo o conceito de princípios. valores pelos quais
nação, país, cidadão e, conse- Contudo, já lá vão 37 anos... nos regemos!
quentemente, português se tor- já lideramos, já fomos submis- Assim, lutaríamos
na relativo e dependente dos sos, já protestamos! E agora? pela igualdade e
factores tempo e espaço. Como é ser português? não pelas desigual-
Se, há uns séculos atrás, ser Agora somos mais um povo dades sociais que
português significava ter a lide- no meio de muitos: vivemos se acentuam de
rança da Europa e até do mundo numa democracia aparente, forma galopante…
- conquistada através dos feitos temos uma sociedade estratifi- Ser português
resultantes dos descobrimentos cada em classes, somos forma- deveria ser ter
- actualmente esta visão não tados pela religião, educados orgulho em tudo o que construí- a viver numa passividade inútil.
prevalece. com determinados padrões. mos! Assim, não diríamos leve- Porque não mostrar que
Decorridas centenas de anos o Sabemos que o país vive mente que o futuro está no somos capazes? Porque não
povo português foi perdendo a situações desagradáveis, sabe- estrangeiro… fazermo-nos ouvir e dizermos
confiança na nação que havia mos sussurrar críticas a quem Acima de tudo, ser português “Não!” às coisas com que não
sido líder na navegação, nas consideramos culpados e, ironi- deveria ser o espelho das nossas concordamos? Porque não afir-
conquistas e nas trocas comer- camente, sabemos tapar as feri- crenças, dos nossos valores, das marmos que ainda somos uma
ciais. Ainda bem presente estão das discreta e silenciosamente. coisas que nos tornam descon- nação, que ainda somos capazes
os anos em que mergulhámos Ser português deveria signifi- tentes, daquilo que temos ver- de vencer e de honrar o que
na ditadura implantada por car ser Portugal! Assim, não gonha de assumir que somos: ficou para trás?
Salazar e à qual se deve um actuaríamos enquanto indiví- resumindo, deveria ser activo! “Deus quer, o Homem sonha,
profundo atraso. duos, mas sim enquanto nação, Ao povo português falta acção, a obra nasce”... Portugal ainda
Também lembrados estão, nação essa que em tempos sou- vive escondido por trás de um há-de renascer!
certamente, os dias da Revolu- be reagir… sorriso pouco convicto de que Sim, sou portuguesa!
ção de Abril... aí sim os portu- Ser português deveria ser tudo vai bem, “engole” aquilo Ana Filipa, 12E
gueses voltaram a afirmar a sua afirmar, tanto quanto fosse que desperta revolta e continua
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16. Desporto e Arte III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
Palestra com Carlos Secretário:
“O segredo de um jogador para chegar ao sucesso”
No dia 18 de Maio, no Ginásio da nossa Escola, foi realizada uma
importante palestra sobre “O segredo de um desportista para chegar ao
sucesso”, com a participação do ex-jogador da selecção nacional de futebol,
Carlos Secretário. A iniciativa partiu do grupo de Área de Projecto do 12º E
que tinha o Desporto como tema de trabalho.
estou, com orgulho, num Cen-
tro Novas Oportunidades para
fazer o 9º e o 12º ano, mas teria
sido bem melhor se o tivesse
feito noutra altura.”
O professor Luís Pedro, que
assistiu à sessão de Carlos
Secretário, afirmou que é
essencial a conciliação das
Diogo Ferreira, Joel Costa e Jorge Barbosa com Carlos Secretário actividades desportivas com o
estudo para se assegurar um
melhor futuro.
O ex-jogador Carlos Secretá-
rio realçou durante a pales-
tra que por vezes é difícil conciliar a
tempo inviabiliza essa concilia-
ção, a prioridade deve ir para os
estudos. A este propósito Car-
actividade desportiva com os estu- los Secretário deu como teste-
dos, mas que com vontade e esforço munho a sua própria experiên-
isso é possível. No entanto, partilha cia: “queria estudar para médi-
da opinião de que quando a falta de co mas desisti no 8ºano. Agora,
Márcio Barra, autor do logótipo do anterior jornal “A Selva”, desde cedo evidenciou
grandes aptidões artísticas, tendo chegado a autopropor-se para o exame nacional de
Desenho A, no qual obteve a classificação de 17,5 valores.
Apesar disso, considerou sempre que queria seguir ciências e que o desenho apenas
seria para si um passatempo.
Seguiu Ciências e Tecnologias e actualmente frequenta o 2º ano de Ciências Biomédi-
cas na Universidade de Aveiro, mas continua a fazer belos desenhos, como nesta pági-
na alguns dos seus trabalhos evidenciam.
Márcio enviou ao jornal “A Selva” a seguinte mensagem: “foi com grande orgulho que vi o meu trabalho ter sido aceite para o jornal "A
Selva". Se ainda estou a dar os primeiros passos no mundo da arte (à medida que vou trabalhando num curso que nada tem a ver), esse foi
dos primeiros passos. Hoje em dia o trabalho em si (ainda este sábado vi um exemplar guardado) já me faz pensar que é deveras amador,
mas há toda uma inocência que me agrada. E saudosismo, claro. Ainda não sei se é esse o usado no jornal, se continuar a ser fico conten-
te, mas eventualmente deixem alguém que quer provar o seu valor fazer algo para o jornal: ). Beijos para as minhas professoras e professo-
res todos, saudades: ) continuo a desenhar e a tentar que saia alguma coisa disto, nunca desisti.”
Márcio Barra está na Internet em:
http://www.facebook.com/pages/M%C3%
A1rcio-Barra/115208438562857
http://marciopk.deviantart.com/
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17. III Milénio | Nº 13 | Junho 2011 Desporto Escolar
Entrevista às atletas do Corta-Mato
Como prometemos na anterior edição, fomos à
conversa com as alunas da Ferreira de Castro
apuradas para a prova de Corta-Mato nacional, a
Diana Aguiar, de 16 anos, e a Isa Maria, de 14 anos.
“A Selva” : Que modalidades capaz de seguir por esse cami-
praticam? nho?
Ambas: Atletismo, as duas. Diana: Se me esforçar,
“A Selva”: E há quanto tem- talvez.
po é que praticam esse despor- “A Selva” : A participação
to? no corta mato mudou alguma alguma mensagem àqueles
Diana: Há 5 anos, as duas. coisa na vossa vida? Ficaram alunos que hesitam sempre em
“A Selva” : Quais são os vos- conhecidas? ou alguém foi ter participar no corta mato ou em
sos hobbies? convosco ? Fizeram comentá- algum tipo de desporto ?
Diana: Ver televisão… rios? Isa : Acho que devem partici-
Isa : Computador, internet… Isa : Não, em relação a mim par, pois é necessário não desis-
os normais. ganhei mais motivação, ajudan- tirem como eu, por exemplo,
“A Selva” : Antes de partici- do-me em algumas provas. que sou federada.
parem no corta mato quais eram Diana: Concordo. Diana: É bastante importante
as vossas expectativas? Eram “A Selva” : Conseguem com- para a saúde e não é só para
boas? patibilizar os estudos com os serem atletas, mas quem pratica
Diana : Estávamos conscien- treinos? desporto é muito saudável.
tes de que, se calhar, ganháva- Isa: Às vezes é complicado Diana Costa, do 11º ano.
“A Selva” : Obrigado pela
mos, digo eu. porque os treinos demoram colaboração.
Isa : Nesse momento andava imenso tempo e acaba por ser
a treinar menos, mas tinha a um bocado difícil.
expectativa de ficar nos 3 pri- “A Selva” : Acham que no
meiros porque sabia que muitos futuro vão conseguir conciliar?
dos participantes só faziam Quando chegarem ao 12º e à
parte da escola e não pratica- universidade?
vam atletismo. Diana: Sim, é provável. Isa Maria, do 9º ano.
“A Selva”: Então as vossas “A Selva” : Querem seguir o
expectativas foram mais que atletismo como carreira?
cumpridas? Ambas: Sim.
Ambas: Sim … “A Selva” : Porque é que
“A Selva” : E porque é que acham que estas iniciativas
participaram? Foi só para escolares são importantes: con-
melhorar o empenho da disci- tribuem para a visibilidade da
plina, ou foi porque realmente escola? São importantes para os
gostam de desporto? alunos?
Diana : Participar no corta Isa: Quando começam a reali-
mato nacional de escolas. zar estes corta-matos é que
Isa: Concordo. alguns começam a ganhar o
“A Selva”: Era esse o objec- gosto de correr.
tivo principal? Diana : Eu, por exemplo,
Isa : Era … iniciei este desporto quando
“A Selva” : Então o desporto participei num corta-mato
é bastante importante na vossa escolar .
vida? “A Selva” : Então inscreveste
Isa : Bastante mesmo. -te em que ano?
“A Selva” : Põem a hipótese Diana : No 5º ano. E foi aí
de seguir a vida profissional que comecei a gostar do atletis-
como atletas? mo , mas foi no 6º que decidi
Isa : Sim, com algumas difi- mesmo ir competir.
culdades, mas sim. “A Selva” : Já agora, onde é
Diana : É preciso muitos que competem?
sacrifícios para chegar lá. Ambas : NAC.
A equipa de reportagem d”A Selva” com as atletas Diana e Isa.
“A Selva” : Mas achas que és “A Selva” : Querem deixar
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18. O novo logótipo III Milénio | Nº 13 | Junho 2011
Memória descritiva do novo logótipo d”A Selva”
O jornal “A Selva” tem a partir deste
número um novo logótipo, da autoria de
Manuel José Ferreira da Silva,
professor de Artes Visuais na nossa
Escola.
Manuel José Ferreira da Silva
Professor de Artes Visuais
O novo logótipo sucede ao que foi criado
por Márcio Correia Barra, ex-aluno da
Ferreira de Castro, quando no 9º ano
O rganizei e dei relevo a quatro elementos figurativos que
representam as principais áreas do saber: as ciências
humanas, as artes e as letras.
venceu o concurso Tal como os seres vivos, que coexistem nos seus habitats e lutam
pela sobrevivência, as cores que escolhi para esta solução gráfica
para o logótipo do pretendem homenagear os homens e as mulheres que nas selvas
das suas vidas, lutaram sem tréguas pelo conhecimento e pela
jornal.
verdade no mundo.
Nesta mudança de visual, “A Selva” dá Manuel José
conta aos seus leitores do significado
atribuído pelo professor Manuel Silva ao
novo logótipo do jornal e homenageia
Márcio Barra mostrando na página 16
algumas das suas criações artísticas.
Editorial
A aventura de ser jornalista
C omo sabem, A Selva
foi “atirada” para as
mãos de alguns alunos do
consideravam ser importante,
apelativo, dinâmico e jovem!
Foi pensando sempre em
que obrigou estes jornalistas
a esforçarem-se... a oportu-
resultado deste trabalho
compensa!
12ºE que aceitaram o desafio dinamismo que quiseram nidade que teriam de deixar Antes de abandonar o jor-
de se tornarem jornalistas divulgar este projecto, apelar uma marca na escola, neste nal, os alunos que até agora
durante um ano lectivo! à participação da comunida- último ano, e de mostrar o foram responsáveis pelo
Este desafio foi motivo de de escolar e aceitar as suges- seu trabalho a todos, preva- mesmo gostariam de deixar
muitas discussões, receios, tões que fossem chegando! leceu acima de tudo! uma mensagem: por muito
hesitações... Afinal, não era Muito foi o trabalho neces- Por último, conseguimos que vos pareça rebuscada a
brincadeira fazer um jornal sário para que o jornal vos também cumprir com a nos- ideia de estarem à frente de
que fosse visto por todos chegasse da melhor forma sa vontade de renovação do uma iniciativa como esta,
vocês! Contudo, ainda que possível, muito foi o tempo visual do jornal, mudando o embarquem nesta aventura e
não estivessem bem certos do ocupado com “A Selva”, mas formato do seu cabeçalho. façam com que este jornal
que os esperava, havia que muitas foram também as aju- Todos estes factores per- tenha um pouco de todos os
começar a organizar ideias e, das para que nada falhasse e, mitem aos “selváticos” que fazem desta infra-
claro, pô-las em prática. sobretudo, muitas foram as fazer um balanço bastante estrutura gigante uma ver-
Assim, e cada vez com mais palavras de apoio e de incen- positivo desta experiência! dadeira escola!
entusiasmo, os tivo. Sim, este foi, de facto, o É verdade que o trabalho e Se, no início, parecia uma
”selváticos” (como o grupo projecto de 13 alunos, projec- o tempo desgasta e ocupa autêntica loucura, no fim há
se auto-denomina) procura- to ao qual será atribuída uma cada um destes a recompensa de todo o
ram fazer passar, através do classificação! No entanto, “jornalistas”, mas verdade esforço!
jornal escolar, aquilo que não foi esse o único motivo é também que ver-vos ler o
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