SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1
*** ***
(Heterónimo de )
“Sempre é TEMPO de ser poetisa
E neste enredo inalo a brisa
Toxicodependente o meu ser normal paralisa”
2
Escrever não só alivia a minha alma dos meus tormentos, mas alivio o conceito
dos tormentos da alma – a sensação de que não sou uma inútil – sinto!
Quando as pessoas se identificam com oque sinto e fazem como eu faço da
leitura e da escrita um refúgio de ser…, amar é bom quando não se
importamos com as consequências que esse sentir pode causar,
permanecemos quietos adentro de um enredo egoísta e o reflexo de expelir
paixão e amor a todos se converte na definição exacta, concisa ou melhor dizer
no seu sentido translato possível de que amamos, de que estamos
apaixonados – mas este pequeno livro.
Ops, ops!
Livro não! Rascunhos de um ser que se nega continuamente em ser e não ser.
Onésia Maloa, um sorriso com muito amor, meu amor.
Lettya Nenny Shantaren (“Heterónimo de Jovenal Maloa”);
Parecer que minto saber me desconhecer.
3
1. Cabe a mim sorrir
Por ser tão falsa comigo
E não triste, porque –
Por mim foste enganado, oh velho amante amigo
Sou eu apenas
Essa falsidade
Que mal se interessa com os outros
E nem com o futuro lógico
Na lógica de fazer bem – colherei o bem
Mal me prendo a essas promiscuidades, vês!
Que não tenho crenças em amar, sou como ninguém
Apenas eu me apegando nas coisas e nos bens.
2. Matar a triste noite – Homicídio.
Não é tarefa minha – A princípio.
O dia disso se responsabiliza – e eu focalizo.
Apenas me faço cúmplice disso (…)
(…) Amo assistir esse massacre rotineiro
Em que essa massa alaranjada quente nasce
E neste mesmo parto a fria escuridão desaparece
E ao findar disso o cansaço sonolento se faz meu cativeiro.
3. Lutar por igualdade
Para viver em paz comigo mesmo
E como andar sobre a luz pensando estar no escuro
E por pensar e isso ser
Desisto de igualar-me a qualquer categoria de masculinidade
E deixo esse comigo mesmo para comigo mesma
Delicio-me do meu cérebro lógico e maduro
E penso como verdade fosse a realização do inverso do amanhecer.
4. Beijo-me a cada sorriso a minha alma
Sexar comigo mesma o espirito me agrada
Por nada, sozinha do meu clitéros acendo a chama (…)
(…) Depois disso não durmo! Viro a noite junto a madrugada.
5. Lábios, carne e muita vontade
Vontade de mim mesma tenho, e a carne
Que me são meus lábios carregam uma falsidade
De eu estar a beijar outros lábios –
Depois desse momento lucido ao vento a minha ilusão,
4
Ao vento ridicularizador vai-se (…)
(…) Sim – mal acabo a ser
Esse para que tencionava beijar (meu próprio ser)
E nessa sede de iludir-me a ilusão faz-se desaparecer
Não farei isso mais em frente de um espelho para não correr
O risco de ver com tamanha lucidez
Que me beijarei outra vez.
6. Narrar oque vivo – Complicado
Sorrir sem motivo – Arriscado
Pois sou isto que mal sei se sou
O corpo que a alma a tempos rejeitou.
7. Há vezes que apenas é necessário dividir
Sofrimentos permanentes com que ama-mos
E se para subtrairmos o necessário termos assumir
Que nada sem nossas paixões e amores somos –
– Apenas uma corpo feminino carente de ser
E poder amar para alcançar de novo o rejuvenescer.
8. Morrer!
Faça isso a cada dia
E sem querer – muitas vezes morro
Por saber que da arte de ressuscitar tenho poder
E junto a alegria, magia de espantar-me e dizer quem diria
Que a morte tem medo de mim a da vida Pédio, socorro –
E acordada estou eu aqui alma transcendente
Rejeitada dia e noite pelos depois hemisférios tristemente
Nem viva e nem morta
Da casa para fora encontro-me na porta.
9. Saber
Crescer
Poder
Dizer
Que amar
Que chorar por amar
Que gritar de paixão
Que tirar lição da ilusão
É a firmação
Da maturação
Do controle dos sentimentos
5
Que elimina futuros sofrimentos
E a consolidação
Que perdeste noção do amor
Pois és motivo pela desconfiança e dor
E generalizas o ser num só único padrão.
10.Vendo, tudo que de mim restou
Vendo o poente triste que tanta poluição mundana
Do mundo se isolou – vendo a paisagem que sou
Para poluírem-me com prazeres em vossas camas
E engolir o sorriso falso que em mim chorou pela ausência da fama
E a realidade que por dinheiro agora ignoro – sacanas!
11.Aolam Bocaj Onidranreb – frase oculta
Não fale! quem com isto discorda
Se cale e calmamente apenas observa
Se isto te interessa suga-me e tome nota
De quão profunda e a cova
Que trago em mim e mal sei se há corda (“…”)
(“…”) Que te faça subir e ver
O real significa ao inverter
Aolam Bocaj Onidranreb pode ter.
(“Ao meu querido pai, Bernardino Jacob Maloa”)
1
12.Quero assediar-me
Até o constrangimento da minha alma
Naufragar em mim mesma
Observar-me sendo eu o problema
Cativa a mercê da minha podridão –
Deste infernal dilema
Quero eu por completa ser – isto
Que em versos ou estrofe acima cito
E se eu poder-me transformar neste escrito
De ser ninguém e então de ser eu mesma desisto.
13.Viver basta-me!
Mentiras me fartam e essa
Que me é rotineira e repetitiva
1
Poema nº11(“Ao meu querido pai, Bernardino Jacob Maloa”)
1
6
Me cansa o ser alheio e fito-me
Estrangeira num dado poente com promessas
Da morte se fazendo em mim, bomba relógio já activa
Absorve-me!
Como se me visse distante
Abduzo-me!
Para uma nave em meus pensares –
E em versos falantes
Sinto-me tão vossa, negando-me ser
De uma personalidade só – Mulher.
14.Morri!
Pois, muitas vidas –
Vive e Pari!
Centenas – de mim
Espalhadas por ai
Ao redor de mim
Alma morta de ser tantas outras
E depois não ser nada a não ser – sobras.
15.Quando alvejei o meu ser
O projéctil da morte desertou-me
Pela rotineira actividade por mim executada
E já sabida sem sucesso, em morrer
Mas desta sorrindo afirmou e perguntou-me!
Em vez de matares-te nos versos, minha amada
Desfila a sua mortal classe, já que a vida te é madrasta (…)
(…) Por continuar2
16.Há um oásis em meu desconcerto
E na fome de ser muitas em nada ser
Cativo-me por isso – por me desconhecer
Mesmo de olhos abertos sentir-me espirito cego.
17.Quando a noite me é princesa
Faço-me escrava e me prostro inerte
Fitando musculados e fixos olhares
A uma incerta certa beleza, reluzente e acesa
Cintilando na imensidão deste enorme poente
Que o universo e suas constelações estrelares.
2
Falta de ideais para a finalização.
7
18.Quando o ódio toma conta da alma
Nada mais é logico e congruente para –
Para, para continuar a viver sem amor
Pois todo nos é atrito ao nosso redor
Contrariando
Sendo oposição
Se negando
Compactuar com a paixão
E o sorriso por outros tempos reflexo do amor
Nessas almas se fazem mascaras de ódio e muita –
E muita, muita dor.
19.Me renego a ser
Ser é complexo demais
Prefiro muito mais parecer
Esse complexo demais (“…”)
(“…”) A vida não é
Parece ser e o seu porquê
Pouco me interessa
Ao menos se eu tivesse uma conversa –
Com ela para saber os motivos da sua falsidade
Pois a minha já é sabida, livrar-me da minha humanidade.
20.Dentro de mim
Não há só uma mulher
Há também um abismo de ser
Muita gente, e assim
Posso bem dizer
Que tenho toda gente do mundo dentro de mim
Se eu quiser.
21.Poesia
Magia
Alegria
Fantasia de ser
Sem arte é morrer
Condenar-se a morte
Jogar aos porcos as jóias e a sorte
Perder-se na bússola de ser. – (“esquecer o meu norte”).
8
Chegado ao final inacabado deste rascunho
Liberto-me de ser ninguém que mal não sou e assomo
Para todos que sou uma marioneta e mal sou eu que calunho
E nem foi eu também que quis errar, já que presumo
Que não sou mais autora deste ultimo escrito sem a minha identidade.
Lettya Nenny Shantaren
Arthur Dellarubia
(Heterónimos de Jovenal Maloa).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Calendário Mensal: Outubro 2010
Calendário Mensal: Outubro 2010Calendário Mensal: Outubro 2010
Calendário Mensal: Outubro 2010Gisele Santos
 
O Amanuense Belmiro - UESB
 O Amanuense Belmiro - UESB  O Amanuense Belmiro - UESB
O Amanuense Belmiro - UESB mararute
 
Livro fragmentos(1) (1)
 Livro fragmentos(1) (1) Livro fragmentos(1) (1)
Livro fragmentos(1) (1)Sylvia Seny
 
Calendário Mensal: Agosto 2010
Calendário Mensal: Agosto 2010Calendário Mensal: Agosto 2010
Calendário Mensal: Agosto 2010Gisele Santos
 
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..Edson Marques
 
Poemas Ilustrados
Poemas IlustradosPoemas Ilustrados
Poemas Ilustradosvales
 
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃO
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃOLivro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃO
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃORaquel Alves
 
I. projeto 15
I. projeto 15I. projeto 15
I. projeto 15barbbessa
 
30 Poemas De Amor Slide
30 Poemas De Amor Slide30 Poemas De Amor Slide
30 Poemas De Amor SlideHugo Pereira
 
Poesias ilustradas
Poesias ilustradasPoesias ilustradas
Poesias ilustradasnaldivana
 
20120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3crepalmela
 
Livro de Poesias- Desaparecendo
Livro de Poesias- DesaparecendoLivro de Poesias- Desaparecendo
Livro de Poesias- DesaparecendoRaquel Alves
 
Calendário maio 2010_rosely
Calendário maio 2010_roselyCalendário maio 2010_rosely
Calendário maio 2010_roselyGisele Santos
 
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amor
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amorMensagem power-point-slides-mensagens-de-amor
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amorwillianbahia
 

Was ist angesagt? (19)

Calendário Mensal: Outubro 2010
Calendário Mensal: Outubro 2010Calendário Mensal: Outubro 2010
Calendário Mensal: Outubro 2010
 
O Amanuense Belmiro - UESB
 O Amanuense Belmiro - UESB  O Amanuense Belmiro - UESB
O Amanuense Belmiro - UESB
 
Livro fragmentos(1) (1)
 Livro fragmentos(1) (1) Livro fragmentos(1) (1)
Livro fragmentos(1) (1)
 
Calendário Mensal: Agosto 2010
Calendário Mensal: Agosto 2010Calendário Mensal: Agosto 2010
Calendário Mensal: Agosto 2010
 
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..
 
10
1010
10
 
Poemas Ilustrados
Poemas IlustradosPoemas Ilustrados
Poemas Ilustrados
 
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃO
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃOLivro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃO
Livro Completo de Poesias: ALÉM DA ESCURIDÃO
 
Reflexão
ReflexãoReflexão
Reflexão
 
Guião novo
Guião novoGuião novo
Guião novo
 
I. projeto 15
I. projeto 15I. projeto 15
I. projeto 15
 
Poemas de amor
Poemas de amorPoemas de amor
Poemas de amor
 
30 Poemas De Amor Slide
30 Poemas De Amor Slide30 Poemas De Amor Slide
30 Poemas De Amor Slide
 
Poesias ilustradas
Poesias ilustradasPoesias ilustradas
Poesias ilustradas
 
20120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3
 
Antologia livro
Antologia   livroAntologia   livro
Antologia livro
 
Livro de Poesias- Desaparecendo
Livro de Poesias- DesaparecendoLivro de Poesias- Desaparecendo
Livro de Poesias- Desaparecendo
 
Calendário maio 2010_rosely
Calendário maio 2010_roselyCalendário maio 2010_rosely
Calendário maio 2010_rosely
 
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amor
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amorMensagem power-point-slides-mensagens-de-amor
Mensagem power-point-slides-mensagens-de-amor
 

Andere mochten auch (7)

El tranvia comentarios
El tranvia comentariosEl tranvia comentarios
El tranvia comentarios
 
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
 
Kurzpräsentation Stendal
Kurzpräsentation StendalKurzpräsentation Stendal
Kurzpräsentation Stendal
 
Quatro meses
Quatro mesesQuatro meses
Quatro meses
 
Etica
EticaEtica
Etica
 
Berthold
BertholdBerthold
Berthold
 
20080528dublinpt2
20080528dublinpt220080528dublinpt2
20080528dublinpt2
 

Ähnlich wie Lettya nologia impirica (SER)

Desejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelDesejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelRaquel Alves
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeFabi
 
Desejos obscuros livro i
Desejos obscuros livro iDesejos obscuros livro i
Desejos obscuros livro iRaquel Alves
 
Poucas palavras
Poucas palavrasPoucas palavras
Poucas palavrasovelhaleal
 
piu amaro poesias 1.doc
piu amaro poesias 1.docpiu amaro poesias 1.doc
piu amaro poesias 1.docNome Sobrenome
 
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)Roosevelt F. Abrantes
 
Pinturase Poesias
Pinturase PoesiasPinturase Poesias
Pinturase Poesiastaigua
 
Viniciuspraviverumgrandeamor
ViniciuspraviverumgrandeamorViniciuspraviverumgrandeamor
ViniciuspraviverumgrandeamorFabio Murilo
 
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxBIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxMarlene Cunhada
 

Ähnlich wie Lettya nologia impirica (SER) (20)

Desejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocávelDesejos obscuros livro III- A intocável
Desejos obscuros livro III- A intocável
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
10 poemas 140592 pdf
10 poemas 140592   pdf10 poemas 140592   pdf
10 poemas 140592 pdf
 
Desejos obscuros livro i
Desejos obscuros livro iDesejos obscuros livro i
Desejos obscuros livro i
 
Orlando ulisses
Orlando ulissesOrlando ulisses
Orlando ulisses
 
Poucas palavras
Poucas palavrasPoucas palavras
Poucas palavras
 
Pinturas poesias
Pinturas poesiasPinturas poesias
Pinturas poesias
 
Lamentos
LamentosLamentos
Lamentos
 
piu amaro poesias 1.doc
piu amaro poesias 1.docpiu amaro poesias 1.doc
piu amaro poesias 1.doc
 
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)
Como se fossem quadros e espelhos esquecidos sobre a pia de lavar(poesia)
 
Pinturase Poesias
Pinturase PoesiasPinturase Poesias
Pinturase Poesias
 
Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de CamõesLuís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões
 
Para quem quiser ler
Para quem quiser lerPara quem quiser ler
Para quem quiser ler
 
Poemas de Josef
Poemas de JosefPoemas de Josef
Poemas de Josef
 
Vinicius antologia poetica
Vinicius antologia poeticaVinicius antologia poetica
Vinicius antologia poetica
 
Viniciuspraviverumgrandeamor
ViniciuspraviverumgrandeamorViniciuspraviverumgrandeamor
Viniciuspraviverumgrandeamor
 
Vinicius
ViniciusVinicius
Vinicius
 
Diamundialpoesia 100503060711-phpapp02
Diamundialpoesia 100503060711-phpapp02Diamundialpoesia 100503060711-phpapp02
Diamundialpoesia 100503060711-phpapp02
 
ESCRITOS
ESCRITOSESCRITOS
ESCRITOS
 
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxBIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
 

Kürzlich hochgeladen

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 

Kürzlich hochgeladen (20)

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 

Lettya nologia impirica (SER)

  • 1. 1 *** *** (Heterónimo de ) “Sempre é TEMPO de ser poetisa E neste enredo inalo a brisa Toxicodependente o meu ser normal paralisa”
  • 2. 2 Escrever não só alivia a minha alma dos meus tormentos, mas alivio o conceito dos tormentos da alma – a sensação de que não sou uma inútil – sinto! Quando as pessoas se identificam com oque sinto e fazem como eu faço da leitura e da escrita um refúgio de ser…, amar é bom quando não se importamos com as consequências que esse sentir pode causar, permanecemos quietos adentro de um enredo egoísta e o reflexo de expelir paixão e amor a todos se converte na definição exacta, concisa ou melhor dizer no seu sentido translato possível de que amamos, de que estamos apaixonados – mas este pequeno livro. Ops, ops! Livro não! Rascunhos de um ser que se nega continuamente em ser e não ser. Onésia Maloa, um sorriso com muito amor, meu amor. Lettya Nenny Shantaren (“Heterónimo de Jovenal Maloa”); Parecer que minto saber me desconhecer.
  • 3. 3 1. Cabe a mim sorrir Por ser tão falsa comigo E não triste, porque – Por mim foste enganado, oh velho amante amigo Sou eu apenas Essa falsidade Que mal se interessa com os outros E nem com o futuro lógico Na lógica de fazer bem – colherei o bem Mal me prendo a essas promiscuidades, vês! Que não tenho crenças em amar, sou como ninguém Apenas eu me apegando nas coisas e nos bens. 2. Matar a triste noite – Homicídio. Não é tarefa minha – A princípio. O dia disso se responsabiliza – e eu focalizo. Apenas me faço cúmplice disso (…) (…) Amo assistir esse massacre rotineiro Em que essa massa alaranjada quente nasce E neste mesmo parto a fria escuridão desaparece E ao findar disso o cansaço sonolento se faz meu cativeiro. 3. Lutar por igualdade Para viver em paz comigo mesmo E como andar sobre a luz pensando estar no escuro E por pensar e isso ser Desisto de igualar-me a qualquer categoria de masculinidade E deixo esse comigo mesmo para comigo mesma Delicio-me do meu cérebro lógico e maduro E penso como verdade fosse a realização do inverso do amanhecer. 4. Beijo-me a cada sorriso a minha alma Sexar comigo mesma o espirito me agrada Por nada, sozinha do meu clitéros acendo a chama (…) (…) Depois disso não durmo! Viro a noite junto a madrugada. 5. Lábios, carne e muita vontade Vontade de mim mesma tenho, e a carne Que me são meus lábios carregam uma falsidade De eu estar a beijar outros lábios – Depois desse momento lucido ao vento a minha ilusão,
  • 4. 4 Ao vento ridicularizador vai-se (…) (…) Sim – mal acabo a ser Esse para que tencionava beijar (meu próprio ser) E nessa sede de iludir-me a ilusão faz-se desaparecer Não farei isso mais em frente de um espelho para não correr O risco de ver com tamanha lucidez Que me beijarei outra vez. 6. Narrar oque vivo – Complicado Sorrir sem motivo – Arriscado Pois sou isto que mal sei se sou O corpo que a alma a tempos rejeitou. 7. Há vezes que apenas é necessário dividir Sofrimentos permanentes com que ama-mos E se para subtrairmos o necessário termos assumir Que nada sem nossas paixões e amores somos – – Apenas uma corpo feminino carente de ser E poder amar para alcançar de novo o rejuvenescer. 8. Morrer! Faça isso a cada dia E sem querer – muitas vezes morro Por saber que da arte de ressuscitar tenho poder E junto a alegria, magia de espantar-me e dizer quem diria Que a morte tem medo de mim a da vida Pédio, socorro – E acordada estou eu aqui alma transcendente Rejeitada dia e noite pelos depois hemisférios tristemente Nem viva e nem morta Da casa para fora encontro-me na porta. 9. Saber Crescer Poder Dizer Que amar Que chorar por amar Que gritar de paixão Que tirar lição da ilusão É a firmação Da maturação Do controle dos sentimentos
  • 5. 5 Que elimina futuros sofrimentos E a consolidação Que perdeste noção do amor Pois és motivo pela desconfiança e dor E generalizas o ser num só único padrão. 10.Vendo, tudo que de mim restou Vendo o poente triste que tanta poluição mundana Do mundo se isolou – vendo a paisagem que sou Para poluírem-me com prazeres em vossas camas E engolir o sorriso falso que em mim chorou pela ausência da fama E a realidade que por dinheiro agora ignoro – sacanas! 11.Aolam Bocaj Onidranreb – frase oculta Não fale! quem com isto discorda Se cale e calmamente apenas observa Se isto te interessa suga-me e tome nota De quão profunda e a cova Que trago em mim e mal sei se há corda (“…”) (“…”) Que te faça subir e ver O real significa ao inverter Aolam Bocaj Onidranreb pode ter. (“Ao meu querido pai, Bernardino Jacob Maloa”) 1 12.Quero assediar-me Até o constrangimento da minha alma Naufragar em mim mesma Observar-me sendo eu o problema Cativa a mercê da minha podridão – Deste infernal dilema Quero eu por completa ser – isto Que em versos ou estrofe acima cito E se eu poder-me transformar neste escrito De ser ninguém e então de ser eu mesma desisto. 13.Viver basta-me! Mentiras me fartam e essa Que me é rotineira e repetitiva 1 Poema nº11(“Ao meu querido pai, Bernardino Jacob Maloa”) 1
  • 6. 6 Me cansa o ser alheio e fito-me Estrangeira num dado poente com promessas Da morte se fazendo em mim, bomba relógio já activa Absorve-me! Como se me visse distante Abduzo-me! Para uma nave em meus pensares – E em versos falantes Sinto-me tão vossa, negando-me ser De uma personalidade só – Mulher. 14.Morri! Pois, muitas vidas – Vive e Pari! Centenas – de mim Espalhadas por ai Ao redor de mim Alma morta de ser tantas outras E depois não ser nada a não ser – sobras. 15.Quando alvejei o meu ser O projéctil da morte desertou-me Pela rotineira actividade por mim executada E já sabida sem sucesso, em morrer Mas desta sorrindo afirmou e perguntou-me! Em vez de matares-te nos versos, minha amada Desfila a sua mortal classe, já que a vida te é madrasta (…) (…) Por continuar2 16.Há um oásis em meu desconcerto E na fome de ser muitas em nada ser Cativo-me por isso – por me desconhecer Mesmo de olhos abertos sentir-me espirito cego. 17.Quando a noite me é princesa Faço-me escrava e me prostro inerte Fitando musculados e fixos olhares A uma incerta certa beleza, reluzente e acesa Cintilando na imensidão deste enorme poente Que o universo e suas constelações estrelares. 2 Falta de ideais para a finalização.
  • 7. 7 18.Quando o ódio toma conta da alma Nada mais é logico e congruente para – Para, para continuar a viver sem amor Pois todo nos é atrito ao nosso redor Contrariando Sendo oposição Se negando Compactuar com a paixão E o sorriso por outros tempos reflexo do amor Nessas almas se fazem mascaras de ódio e muita – E muita, muita dor. 19.Me renego a ser Ser é complexo demais Prefiro muito mais parecer Esse complexo demais (“…”) (“…”) A vida não é Parece ser e o seu porquê Pouco me interessa Ao menos se eu tivesse uma conversa – Com ela para saber os motivos da sua falsidade Pois a minha já é sabida, livrar-me da minha humanidade. 20.Dentro de mim Não há só uma mulher Há também um abismo de ser Muita gente, e assim Posso bem dizer Que tenho toda gente do mundo dentro de mim Se eu quiser. 21.Poesia Magia Alegria Fantasia de ser Sem arte é morrer Condenar-se a morte Jogar aos porcos as jóias e a sorte Perder-se na bússola de ser. – (“esquecer o meu norte”).
  • 8. 8 Chegado ao final inacabado deste rascunho Liberto-me de ser ninguém que mal não sou e assomo Para todos que sou uma marioneta e mal sou eu que calunho E nem foi eu também que quis errar, já que presumo Que não sou mais autora deste ultimo escrito sem a minha identidade. Lettya Nenny Shantaren Arthur Dellarubia (Heterónimos de Jovenal Maloa).