Nesta palestra eu falo da tendência da publicidade nativa, a utilização de influenciadores digitais por marcas e os desafios do novo cenário para produtores de conteúdo digital.
3. Armindo Ferreira é formado em
Comunicação Social – Jornalismo com
MBA em Marketing em Varejo. Tem mais
de 13 anos na área de comunicação,
marketing e jornalismo, tendo atuado na
Rede Globo e SBT.
Atua com empresas de diversos portes
na área de consultoria de marketing,
novas mídias e e-commerce.
É diretor de marketing da Cruz e
Ferreira, professor para alunos de
graduação, pós e MBA. Palestrante em
diversas faculdades e empresas sempre
com temas ligados ao novo
comportamento do consumidor e seu
impacto nas novas mídias.
É criador do SMSP – Social Media São
Paulo e blogueiro.
Definição
4. Definição
• “Publicidade nativa é um método de publicidade na web em que o anunciante tenta
ganhar a atenção, fornecendo um conteúdo valioso no contexto da experiência do
usuário, este é um conceito similar ao de uma ‘publi-reportagem’, que é um lugar
patrocinado tentando parecer um artigo”
• “o termo significa publicar artigos, postagens, histórias etc., pagas e identificadas como
publicidade, no meio do conteúdo de um site ou rede social.”
• “Um anúncio nativo tende a ser mais, obviamente, um anúncio parecido com a maioria
dos publieditoriais”
5. Busca de novos formatos - O meio é a mensagem
O momento atual da mídia é: Guerra por
Atenção. O tempo é um recurso muito
escasso e por isso tão valioso aqui na
internet.
6. Busca de novos formatos - Criador do Twitter
“Aqui no Medium, nós damos mais atenção ao tempo gasto na
leitura de textos do que no número de visitas. Em um mundo de
conteúdo infinito, onde há milhões de objetos brilhantes em
busca de atenção a um toque do nosso alcance e com
notificações chegando a cada minuto, é significativo quando
alguém resolve gastar tempo. Afinal, para uma moeda ter valor,
ela precisa ser escassa. E embora a atenção das pessoas pela
mídia e pela Internet tenha, no geral, atingido níveis
estratosféricos — principalmente por terem uma tela com
conexão a Internet onde quer que estejam — ela é finita a longo
prazo.”
@ev
7. Busca de novos formatos – Bia Granja
Um dos mais falidos é a venda de banner, um modelo baseado única e
exclusivamente em audiência — por isso pouco vantajoso pra quem não tem
centenas de milhares de views ou pageviews por mês, como os grandes portais,
que aliás também estão sofrendo com CPMs cada vez mais baixos.
Quando a gente disse que não ia mais viver usando a lógica dos pageviews, isso
também se estendeu ao modelo de negócios. Banners pra gente não interessam.
Ninguém vê ou clica nesses trecos.
O Buzzfeed, grupo de mídia avaliado em 850 milhões de dólares, não vende
banners.
Bia Granja
9. Investimentos publicitários
O mercado publicitário brasileiro faturou 7,85% mais entre
janeiro e outubro de 2014 do que no mesmo período do
ano anterior. Dados do Projeto Inter-Meios mostram que,
no acumulado do ano, os veículos brasileiros faturaram
um total de R$ 27,777 bilhões.
10. Investimentos publicitários
Em 2014 tivemos portanto
investimentos de pouco mais de R$
2,5 bilhões em portais, sites e blogs.
Este último se dilui entre compra de
anúncios diretos, mídia programática,
compra de publieditoriais (posts
pagos) e outros formatos como
casting e contratação de formadores
de opinião digital para se engajarem
em campanhas.
12. Verdades inconvenientes
Além do seu blog neste momento estão
sendo criados outros. Talvez um melhor que
o seu agora mesmo.
Segundo o estudo, há 35,3 milhões de blogs em abril. O
tamanho da blogosfera continua dobrando a cada seis meses. A
cada dia são criados, em média, 75 mil blogs. 18/04/2006
A cada dois segundos são criados 3 blogs na Internet
Cerca de 100.000 novos blogs sao criados a cada dia,
segundo a ultima edição do relatório State of the
Blogosphere, divulgado no dia 6-11-2006, pela
Technorati.
16. Propaganda nativa
O relatório do eMarketer “Native Advertising
Update: Marketers See Healthy Spending
Growth in 2015” mostra que os anunciantes
acreditam que a publicidade nativa (conteúdo
publicitário inserido dentro do contexto,
conceito similar a um publieditorial) deve
crescer “saudável” em 2015.
Quando perguntados por que usar publicidade nativa, a
maioria dos anunciantes respondeu que ela gera
“engajamento”.
"O investimento em publicidade digital tradicional se
tornou papel de parede. Não promove mais experiência, é
coisa do passado. As marcas precisam de grandes
parceiros que os ajudem a expandir o engajamento com a
publicidade nativa", disse o head global de mídia da GE,
Jason Hill.
17. Propaganda nativa
Os profissionais de marketing estão otimistas em relação
à publicidade nativa em 2015. Executivos de marcas
como Ford Motor Co., Kimberly-Clark, General Electric e
Hewlett Packard já afirmaram que planejam aumentar os
investimentos no segmento nos próximos anos.
Twittercom tweets patrocinados, tendências e pessoas.
Outros exemplos incluem histórias patrocinadas
do Facebook ou mensagens do Tumblr.
20. Propaganda nativa
Dados do BI Intelligence apontam que o investimento em native ads atingirá US$ 7,9 bilhões em 2014.
Daqui quatro anos, o segmento chagará à marca de US$ 21 bilhões. A publicidade nativa é um dos
assuntos mais quentes da indústria digital e tem se mostrado uma alternativa eficiente para as marcas.
Anúncios nativos de qualidade atraem mais cliques do que anúncios de banner, especialmente em
dispositivos móveis.
Confira os principais pontos do relatório:
1) Anúncios nativos em social terão o maior share nos próximos anos.
2) Social-native, que incluem o news feed do Facebook e os promoted tweets do Twitter direcionarão a
maior parte dos investimentos em publicidade nativa entre 2013 e 2018.
3) Anúncios nativos display, como os que aparecem nas páginas e apps do Yahoo, apresentarão
crescimento exponencial.
4) Conteúdo patrocinado, como algumas das histórias pagas no BuzzFeed e no New York Times, tendem a
ganhar ainda mais popularidade.
5) Anúncios nativos têm melhores resultados do que o display tradicional. Ainda mais no mobile.
6) Consumidores encaram a publicidade nativa de forma positiva, mas anunciantes e publishers devem
garantir que os anúncios sejam relevantes.