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U   N I V E R S I D A D E    L    U S Í A D A   D E   L   I S B O A

          Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

                        Doutoramento em História




                          Os tectos durienses:
a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região
                               demarcada



                                       Vol. I




                      Armando Manuel Gomes Palavras




                                    Lisboa
                                  Janeiro 2011
U   N I V E R S I D A D E   L    U S Í A D A   D E   L   I S B O A

          Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

                        Doutoramento em História




                          Os tectos durienses:
a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região
                               demarcada


                                      Vol. I




                      Armando Manuel Gomes Palavras




                                      Lisbo
Armando Manuel Gomes Palavras




                     Os tectos durienses:
a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos
                     da região demarcada




                    Tese apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e
                    Sociais da Universidade Lusíada de Lisboa para a
                    obtenção do grau de Doutor em História.


                    Área científica:
                    História da Arte

                    Orientador: Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais
                    Teixeira
Lisboa
                                         Janeiro 2011


                                        Ficha Técnica
                             Autor Armando Manuel Gomes Palavras
                      Orientador Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais
                                 Teixeira
                             Título Os tectos durienses: a iconografia religiosa
                                    setecentista nas pinturas dos templos da região
                                    demarcada
                             Local Lisboa
                               Ano 2011




Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa - Catalogação na Publicação

PALAVRAS, Armando Manuel Gomes, 1960-

Os tectos durienses : a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região
demarcada / Armando Manuel Gomes Palavras ; orientado por Luís Manuel Aguiar de Morais
Teixeira. - Lisboa : [s.n.], 2011. - Tese de Doutoramento em História, Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais da Universidade Lusíada de Lisboa.

I – TEIXEIRA, Luís Manuel Aguiar de Morais, 1942-


LCSH
1. Tectos - Decoração - Portugal - Século 18
2. Decoração e Ornamento de Igrejas - Portugal - Século 18
3. Pintura e Decoração Mural Portuguesas - Portugal - Século 18
4. Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Teses
5. Teses – Portugal - Lisboa

1.   Ceilings - Decoration - Portugal - 18th Century
2.   Church Decoration and Ornament - Portugal - 18th Century
3.   Mural Painting and Decoration, Portuguese - Portugal - 18th Century
4.   Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Dissertations
5.   Dissertations, Academic – Portugal - Lisbon

LCC - ND2788.P35 2011
Agradecimentos

Embora nos seja impossível aqui enumerar todos aqueles que contribuíram de modo
directo ou indirecto, para que este trabalho fosse possível, é justo agradecer em primeiro
lugar à Universidade Lusíada de Lisboa que aceitou promover o tema. Da mesma forma
dirigimos uma palavra especial de reconhecimento aos nossos orientadores, Professor
Doutor Luís Teixeira e Professora Doutora Isabel Mendonça.
Palavras de agradecimento são ainda dirigidas à Dr.ª Lina Oliveira pelo apoio técnico na
transcrição dos documentos, ao Ministério da Educação que nos patrocinou três anos de
bolsa de estudo, ao Dr. Silva Gonçalves, Director do Arquivo Distrital de Vila Real, aos
reverendíssimos bispos de Bragança, Vila Real e Lamego, a Dom Daniel Simon Rey do
Cabido Metropolitano da Catedral de Burgos, ao reverendo de Palência. Aos
responsáveis locais pelas igrejas românicas de Vale de Boi (Pirinéus) e de Andorra. Aos
senhores padres de Sarnadelo - Santa Marta de Penaguião- (António Luís, Edgar e
Manuel Mourão) por terem estado presentes sempre que precisamos. Ao senhor Padre
Dr. João Parente, senhores padres de Longroiva, São João da Pesqueira, Mesão Frio,
Régua, Favaios, Gouvinhas, Valdigem, Trevões, Frechas (Mirandela), Barcos e
Tabuaço.
A todos os técnicos de arquivos e bibliotecas que sempre nos atenderam com apreço, às
Câmaras Municipais de Alijó, Freixo de Espada à Cinta, Vila Real, Vila Flor, Torre de
Moncorvo, Lamego, Resende, Murça, Alfandega da Fé, Vila Nova de Foz Côa, Figueira
de Castelo Rodrigo, Tabuaço e Armamar, Carrazeda de Ansiães e Sernancelhe pelas
informações prestadas, ao fotógrafo de Santa Marta de Penaguião e a José Carlos
Guindeira Afonso, fotógrafo da Fotolímpica (Vila Nova de Foz Côa), ao arcipreste de
Armamar, ao adjunto do Gabinete da presidência de Armamar, senhor Gil Mendonça,
Rui Alberto Costa Carvalho (Noticias da Beira-Douro), Engº Raul de Castro Caiado
Ferrão (Casa dos Caiados – Trevões, São João da Pesqueira), senhor provedor da Santa
Casa da Misericórdia de Murça, Dr. Reininho, vereador da Câmara Municipal de Vila
Nova de Foz Côa; aos presidentes das Juntas de Freguesia do Peso da Régua e Mesão
Frio – São Nicolau e São Martinho de Anta.
Ao Rui Carvalho e ao Eduardo (Vila Flor); a Marcelo Brandão (Santa Marta de
Penaguião). Aos familiares e amigos, aos guardiões dos templos e do povo anónimo.
Bem Hajam!
Os Tectos Durienses – A iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da
região demarcada
                        Armando Manuel Gomes Palavras

                                   Resumo

O presente trabalho analisa, em termos iconográficos, um conjunto de tectos tipo de
espaços religiosos da Região Demarcada do Douro. Foi assim necessário, contextualizar
historicamente o espaço geográfico, bem como os templos em análise. Para
objectivamente inserir as imagens no seu espaço.
Elaborou-se uma síntese histórica desde os primórdios à época setecentista, insistindo
na importância de Vila Real como centro regional, sobretudo a norte do rio Douro.
Segue-se a análise das vigilâncias ou visitações e a acção dos vários intervenientes
como as confrarias e as irmandades. Descreve-se a actividade dos mestres construtores,
assim como todas as funções que lhes estavam destinadas. São incluídas as igrejas que
compunham o corpo do Padroado da Universidade de Coimbra, no Bispado de Lamego.
É descrito todo o processo construtivo, nomeando os artífices que nele participaram. O
mesmo sucede para as igrejas do mesmo padroado, anexas aos bens do Colégio de São
Pedro, elaborando uma síntese das suas visitações. Do mesmo modo se sintetiza o
processo da Igreja da Cumieira e o das igrejas de Penaguião
Faz-se então a análise iconográfica do tecto da Igreja de São João de Lobrigos,
remetendo-se para anexos, na Introdução, as das restantes igrejas tipo pelas razões aí
mencionadas. Segue-se a análise iconológica dos tectos das igrejas tipo apresentadas em
tese.
Foi utilizado um método objectivo descrito na Introdução. Que foi complementado com
a recolha de um acervo fotográfico e documental e a recolha de fontes e modelos
iconográficos.
A metodologia adoptada permitiu-nos constatar a importância dos tectos setecentistas
desta região, no âmbito das obras desenvolvidas pelos artistas locais e regionais, tanto
isoladamente como agrupados em diversas parcerias. Havia franjas da região
completamente obscuras. E nunca havia sido feito um estudo de fundo, concretamente
no que diz respeito ao binómio iconografia / iconologia.



Palavras – chave: Igrejas da Região do Douro; A Pintura Setecentista; Tectos de
Caixotões; Igrejas do Padroado de Coimbra; Igrejas de Penaguião
Ceilings Durienses - The eighteenth-century religious iconography in the paintings of
the temples of the region demarcated.

                        Armando Manuel Gomes Palavras


                                       Abstract


The present project work, analyses in iconographical terms a group of ceilings type of
religious spaces from the demarcated region of the Douro. So, it was necessary to
contextualize the geographical space historically, as well as the analyzed churches, in
order to objectively insert the images into the referred space.
It was built an historical summary from the beginnings until the seventeenth century,
insisting in the importance of Vila Real as a regional center, overall in the north area of
the Douro River. Next follows the analyses of the visits and actions of the several
intervenient as the fraternities and brotherhoods. The activity of the constructor masters
is described, as well as their functions. Included are all of the churches of the
ecclesiastical patronage of the University of Coimbra, at the diocese of Lamego. All the
process of construction is here described, as well as the names of the craftsmen
involved. The same happens for the churches of that patronage, annexed to the goods of
the S. Pedro’s College, with a summary of its visitations. The process of the Cumieira
Church is the same way summarized as well as the Churches of Santa Marta de
Penaguião.
 The iconographical analysis of the S. João de Lobrigo’s Churches’ ceilings is made, see
annexed documents, at the Introduction, as well as of the remaining typical churches for
the reasons there referred, followed by the iconological analyses of the typical churches’
ceilings.
 An objective method described in the introduction was used, which was reinforced with
the recollection of an collection of documents and pictures, as well as a recollection of
sources and iconographical models.
The adopted methodology allows us to prove the importance of the seventeenth’s
ceilings of that region, in the context of the work developed by the local and regions
craftsmen, both isolated and grouped into cooperation. There were completely unknown
and obscure fringes in the region and it had never been made before a profound study
specifically related to the binomial iconography/iconology.



Keywords: Churches in the Douro; Painting seven hundred; coffered ceiling; Churches
of the Patronage of Coimbra; Churches Penaguião.
Igrejas de Penaguião
                                              Tabela 1

Ano      Freguesia  Artistas              Oficio       Proveniência      Pagamentos          Lance
          (obra)                                                          (Fracções)
1720        São    Domingos            Ferreiros       Vila Real e
         Miguel de de Matos e                          Lamas
         Lobrigos Manuel                               (Santa Marta
                   Teixeira                            de
                                                       Penaguião)
1721     São       João                                                                    Seis
         Miguel de Duarte e                                                                moedas
         Lobrigos  Manuel                                                                  de ouro
                   Ribeiro
1731        Cever  Domingos Imaginário Guimarães                             Quatro         770 Mil
                     Martins                                                                  reis
                    Fagundes
1733        cever    Manuel     Pedreiro  Vila Real                           Três      380 Mil
                             1
                   Rodrigues                                                               reis
1737     Vila de   Manuel      Pedreiro  Vila Real                                     1 conto e
         Penaguião Rodrigues                                                           900 mil
         (cadeia)                                                                      reis
1737     Vila de   Manuel      Pedreiro  Vila Real                          Quatro     1 conto e
         Penaguião Rodrigues                                                           900 mil
         (cadeia)                                                                      reis
1737       Peso da  Francisco   Pedreiro  Guimarães                       20 moedas      11 Mil
           Régua 2   Torres                                              no principio Cruzados
                                                                         e 25 todos os e 200 Mil
                                                                             meses         reis
1738     Vila de   Manuel      Pedreiro                Vila Real                        1 conto e
         Penaguião Rodrigues                                                             950 mil
         (cadeia)                                                                          reis
1738       Godim    António     Pedreiro                  Lamego          25 moedas       8000
                   Ferreira da                                              de ouro,   Cruzados,
                     Silva                                               cada de 4800 menos 25
                                                                              reis,      Mil reis
                                                                         mensalmente




1
  Como testemunha assinou outro artífice: o alfaiate Manuel Teixeira da freguesia dev Cever.
2
  Em 1735 é feita uma escritura entre os moradores da Régua e o arcediago, com o objectivo de definirem
a construção da igreja.
Tabela 2

    Ano    Freguesia        Artistas        Oficio        Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                                      (Fracções)
    1739    Godim          Manuel         Canteiros        Valadares –             750 Mil
                            Alves                            Minho                   reis
                           Lagias e
                           António
                            Alves
    1743     Godim        Domingos                        Lugar do                                15
                           Teixeira                       Vale (Régua)                         moedas
                                                                                               de ouro
                                                                                                (cada
                                                                                                4800
                                                                                                 reis)
    1743     Régua          Joseph         Pedreiro       Braga
                            Pereira
                            Braga

                                              Tabela 3

    Ano    Freguesia      Artistas       Oficio       Proveniência Pagamentos                Lance
            (obra)                                                  (Fracções)
    1744    Régua         Joseph        Pedreiro         Braga
                          Pereira
                          Braga 3
    1745     Fontes       Damião        Canteiro       Valença do           Quatro          212 Mil
                         Barbosa 4                      Minho                                  reis
                         António                                                           (Cantaria)
                         Barbosa       Alveneiro         Viana                            200 mil
                                                                                          reis
                                                                                          (Alvenaria)
    1747     Régua         Joseph       Pedreiro          Braga
                           Pereira
                           Braga
    1747     Régua         Joseph       Pedreiro          Braga                             12 Mil
                           Pereira                                                        Cruzados e
                           Braga 5                                                         395 Mil
                                                                                             reis




3
  Acompanharam o mestre, nesta obra, estes oficiais e mestres pedreiros da escola de Fafe: Bento Joseph,
Manuel Ribeiro, André Fernandes, Manuel da Silva, Bento Martins, Bento de Mello, Manoel Crespo,
Domingos Castro, António Fernandes e António Pereira Braga
4
   Juntamente com outros mestres: Eleutério Rodrigues (Valença do Minho), António de Magalhães
(Fafe), Domingos Francisco e António da Silva (ambos de Fontes).
5
  Juntamente com seu companheiro André Lopes
Tabela 4

    Ano    Freguesia        Artistas         Oficio        Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                                       (Fracções)
    1747    Godim            José        Pedreiro          Covas -          Três    727 Mil
                          Fernandes                        Godim                      reis
                            Romão
    1748    Medrões         Garcia      Entalhador Pena Longa -                    Três         190 Mil
                          Fernandes                  Benviver                                     reis
    1750     Fontes         António      Pedreiro    Mateus -                      Sete         780 Mil
                                      6
                          Fernandes                 Vila Real                                     reis
    1752     Fontes        Francisco Carpinteiro      Fontes                      Cinco         480 Mil
                                    7
                           da Silva                 Penaguião                                     reis


                                               Tabela 5

    Ano    Freguesia        Artistas          Oficio       Proveniência Pagamentos               Lance
            (obra)                                                       (Fracções)
    1753    Fontes         António           Pedreiro        Vila Real      Seis                  373
                          Fernandes 8                                                             Mil,
                                                                                                240 reis
    1755   Fornelos 9     Bartolomeu    Pintor-               Lamego               Três         300 Mil
                           Mesquita    dourador                                                   reis
                          Cardoso 10
    1756    Sedielos       Manuel     Carpinteiro             Rabal -                            96 Mil
                          Teixeira de                        Penaguião                            reis
                          Carvalho 11
    1756    Fornelos      Manuel de Carpinteiro               Vinhas-              Três          59 Mil
                           Fonseca                           Penaguião                            e 900
                           Coutinho                                                                reis




6
   Juntamente com o mestre Agostinho Rodrigues de Valença do Minho, freguesia de São Miguel de
Fontoura.
7
  Juntamente com mestre João Baptista Matos, assistente no couto do Peso da Régua
8
  Juntamente com mestre Constantino de Castro do lugar de sepains, Comarca de Guimarães.
9
  Em 1753 a 12 de Fevereiro, foi feita escritura de obrigação pelos moradores, juízes e procuradores, para
fábrica da capela do “Senhor dos afligidos”. Para ser erigida no “sitio chamado a Nugueyra”.
10
   Juntamente com Domingos Martins Pereira, entalhador do lugar de Fornelos
11
   Esta obra havia sido arrematada pelo escultor Francisco Xavier Correia de Vila Real. Como não a pode
fazer, passou-a, ou trespassou-a a Manuel Teixeira que se comprometeu cumprir o lanço do escultor.
Como testemunha assinou Bartolomeu de Mesquita Cardoso, op pintor de Lamego que pintou a igreja de
Sedielos.
Tabela 6

     Ano    Freguesia    Artistas   Oficio   Proveniência Pagamentos Lance
              (obra)                                       (Fracções)
                    12
 1757        Fontes    Constantino Pedreiro   Guimarães                  13 Mil
                        de Castro                                          reis
                   13
 1758        Cever      Francisco Entalhador   Barcelos        Três     450 Mil
                        Fernandes                                         reis 14
 1775         Godim     Francisco  Pedreiros  Vila Real e 100 Mil reis 725 Mil
                       Correia de             Guimarães   no inicio e o    reis
                         Matos e                             restante
                         Vicente                           “por feria”
                         José de                          de 15 em 15
                        Carvalho                              dias 15
 1777         Régua      Vicente   Pedreiro   Guimarães   200 Mil reis 400 Mil
                         José de                            de três em     reis
                        Carvalho                           três meses

                                            Tabela 7

     Ano    Freguesia      Artistas       Oficio       Proveniência      Pagamentos        Lance
             (obra)                                                       (Fracções)
     1777   Sanhoane      Jerónimo Pedreiros             Vila Real       200 Mil reis       Um
                           Correia                                       no principio     conto e
                          de Matos                                       e o resto em     490 Mil
                          e Matias                                       férias de 15       reis
                          Lourenço                                        em 15 dias
                          de Matos
     1777     Régua         José   Carpinteiro            Lamego         100 Mil reis     300 Mil
                            Pires                                          , quando         reis
                                                                          executada
                                                                          metade da
                                                                              obra
     1778     Régua       António Carpinteiro             Minho                           260 Mil
                           José da                                                          reis
                           Cunha
     1782    Sanhoane      Manuel Relojoeiro             Vila Real        48 Mil reis     100 Mil
                          de Matos                                       no inicio e o      reis
                                                                         resto quando
                                                                           assente o
                                                                            relógio



12
   Restos de obra
13
   Os moradores fazem escritura de finta para as obras da torre em 1777. Tornam a fazer escritura de
obrigação para a construção da torre no ano de 1784.
14
   Neste lance não entrava o custo dos anjos – tocheiros. Estes tinham de se lhe pagar à parte.
15
   Os juízes sentiam-se no direito de reter 100 mil reis, a serem pagos depois de revista.
Tabela 8

 Ano         Freguesia Artistas               Oficio   Proveniência Pagamentos                Lance
              (obra)                                                 (Fracções)
 1785          Cever   Francisco            Pedreiro     Vila Real    Em férias.              Dois
                        Correia                                       Todos os               contos,
                       de Matos                                     Sábados aos              cento e
                                                                     carreiros e             noventa
                                                                    de 15 em 15              mil reis
                                                                       dias aos
                                                                      pedreiros
 1786          Régua         António      Entalhadores Mesão Frio e                            Um
                               José                     Guimarães                             conto
                            Pereira 16
                              e José
                             António
                            da Cunha
 1787         Medrões         Filipe        Pedreiro         Penaguião             Três      158 Mil
                             António                                                           reis
                             da Cal
 1787         Fornelos       Manuel         Pedreiro           Fornelos           Quatro     590 Mil
                             Martins                         (Penaguião)                       reis
                             Pereira

                                             Tabela 9

Ano  Freguesia            Artistas       Oficio          Proveniência Pagamentos           Lance
      (obra)                                                           (Fracções)
1787 Fornelos             Domingos Alveneiro             Paradela do  Conforme o           3300 reis
                          Alves                          Monte        que os               cada braça
                          Nogueira                                    mestres              de
                                                                      canteiros            alvenaria
                                                                      ajustassem
1789 Fontes               João Dias      Pedreiro        Fornelos     Quatro               991 Mil
                                                         (Penaguião)                       reis
1791 Medrões              José Luis      Pedreiro        Coura        Quatro               Dois
                                                         (Minho)                           contos e
                                                                                           Quinhentos
                                                                                           Mil reis
1791 Medrões              Manuel         Carpinteiro Régua                 Três            500 Mil
                          António                                                          reis
                          Inácio de
                          Cazares




16
     A escritura é ainda assinada pelo mestre entalhador Luís Lourenço de Mesão Frio.
1792 São João
     de
     Lobrigos 17

                                              Tabela 10

Ano        Freguesia Artistas            Oficio            Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                                      (Fracções)
1795       Cever          Manuel    Carpinteiro            Cever              Três              385 Mil
                          Cardoso                          (Penaguião)                          reis
                          Gonçalves
1799       Medrões        Francisco      Entalhador e Sedielos                Três              124 Mil
                          António        ensamblador (Penaguião)                                reis
                          Pereira




17
  Em 1792 os moradores de São João de Lobrigos fizeram escritura de obrigação para a construção da
sua igreja nova. Só mais tarde, em data a apurar, é que as pinturas do forro da nave foram elaboradas por
Manuel Furtado. Cuja assinatura se encontra no painel nº 23.
Capelas de Penaguião
Tabela 1
Ano      Freguesia       Artistas       Oficio      Proveniência Pagamentos Lance
           (obra)                                                (Fracções)
1739     Medrões-        João           Imaginários Fontes       Três       310 Mil
         Senhora         Baptista e                 (Penaguião)             reis
         dos             Francisco
         Remédios        Barbosa
1748     Medrões-        Garcia     Entalhador          Pena Longa         Três             190 Mil
         São Pedro       Fernandes                      (Benviver)                          reis
1778     Fontelas-       João       Pedreiro            São Paio-          cinco            440 Mil
         Senhor da       Álveres                        Melgaço                             reis
         Fraga
1778     Régua-          João José      Carpinteiro     Concelho de        Três             263.500
         Senhor do                                      Unhão                               reis
         Cruzeiro 1

Tabela 2

Ano      Freguesia      Artistas       Oficio Proveniência Pagamentos Lance
           (obra)                                          (Fracções)
1790     Vila Real-     Domingos Entalhadores Fornelos     Três       140 Mil
         capela da      Martins               (Penaguião)             reis
         Timpeira       Pereira e
                        José
                        Martins 2
1792     Capela de      Domingos Entalhador   Fornelos     Três       129.600
         Santa          Martins                                       reis
         Marta-         Pereira 3
         Penaguião
1793     Senhor do      José           Entalhador        Sedielos          Três              96 Mil
         Cruzeiro-      Teixeira                         (Penaguião)                         reis
         Régua
1798     Capela de      Domingos Pedreiro                Louredo           Três              260 Mil
         Fiolhais       Alves                            (Vila Real)                         reis
                        Nogueira




1
  Em 1744 tinha sido lavrada procuração bastante com o mestre Joseph Pereira Braga e outros mestres
pedreiros, seus oficiais de Fafe: Bento Joseph, Manuel Ribeiro, André Fernandes, Manuel da Silva, Bento
Martins, Bento de Melo, Manuel Crespo, Domingos de Castro, António Fernandes e António Pereira
Braga.
2
  Filho daquele.
3
  O mesmo que obrou a capela da Timpeira.
Igrejas do Padroado de Coimbra

Tabela 1
Ano  Freguesia Artistas               Oficio              Proveniência Pagamentos Lance
      (obra)                                                           (Fracções)
1772 Segões    José                   Pedreiro?           Santo                   20.800
               Correia                                    Estevão                 reis
               Rebelo
1773 Segões    João                   Pintor                                      37.900
               Francisco                                                          reis
               Pereira
1776 Cárquere Luís Pinto              Pedreiro e          Resende e               293.000
               Botelho 1              carpinteiro         Granja                  e
               e José de                                                          148.000
               Almeida 2                                                          reis
1777 Sebadelhe António                Pedreiro            Santa           Três    Seis mil
               Pereira                                    Eufémia                 cruzados
                                                          (Trancoso)

                          José de     Carpinteiro         Cedovim         Três    880 mil
                          Almeida                                                 reis

                          Manuel      Canteiro                                    2 contos
                          Lopes                                                   e 100
                                                                                  mil reis
                          Agostinho Canteiro              Penodono
                          Gonçalves                                               1 conto
                                                                                  e 900
                                                                                  mil reis
1778 Alvarenga José                   Pedreiro?           Lamego                  184 mil
               Manuel                                                             reis
               Lopes
               Pereira
1779 Alvarenga Joaquim                Carpinteiro/Pedreiro Granja da              380 mil
               da Cunha                                    Nespereira             reis
1780 São Félix Manuel                 Carpinteiro          São Pedro do   Três    50 Mil
     de Lafões Rodrigues                                   Sul                    reis

                          Manuel      Carpinteiro         Sacadas         Três    25 mil
                          Francisco                       (Lafões)                reis
1780 Gosende              José        Pedreiro            Lamego                  85.000
                          António                                                 reis
                          Antunes




1
    Mestre pedreiro.
2
    Mestre carpinteiro.
Tabela 2
Ano        Freguesia Artistas            Oficio         Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                                   (Fracções)
1780       Lamosa    Manuel              Pedreiro       Santo        Três       140.000
                     José                               Estevão                 reis
                     Martins 3
1780       Baldos    Francisco           Pintor-    Vilarouco-             Três              50.000
                     José                Dourador   São João da                              reis
                                                    Pesqueira
1780       Cária          Custódio       Imaginário Minho                  Três              60.000
                          Vieira de                                                          reis
                          Carvalho
1780       Nacomba        Custódio Imaginário Minho                                          160.000
                          Vieira de                                                          reis
                          Carvalho 4


Tabela 3

Ano        Freguesia      Artistas       Oficio      Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                                (Fracções)
1780       Vilar de       Manuel         Carpinteiro Escoroquela Três        145.000
           Fonte          Correia                                            reis
           Arcada
1780       Penela da      Gregório Pintor -              Paredes da        Três              80.000
           Beira          Coelho de Dourador             Beira                               reis
                          Andrade
1781       Lumiares 5     Manuel    Carpinteiro          Granja Nova                         79.000
                          da Rocha                       – Ucanha                            reis
                          Leitão

                          José
                          António        Pedreiro          Lumiares                          105.000
                          Manuel                                                             reis
1781       São Pedro      Domingos       Imaginário      Mimões -São                         110.000
           de Paus        Correia e      e               Martinho de                         reis
                          José           carpinteiro     Mouros e
                          Pires 6                        Lamego


Tabela 4


3
  Em Março do mesmo ano desiste da obra, trespassando-a a Custódio Vieira de Carvalho.
4
  Em 1773 este mestre havia feito uma intervenção nesta igreja.
5
  O processo desta obra teve, pelo menos, dois mestres a concorrer. José António Manuel, mestre pedreiro
de Lumiares, recorreu do lance de Manuel da Rocha Leitão, e aos 145.000 reis daquele propôs 105.000
reis, acabando por assinar o termo de lanço por 96.600 reis. Contudo, o mestre da Granja Nova, havia de
propor lance de 79.000 reis.
6
  Fizeram sociedade.
Ano         Freguesia Artistas           Oficio      Proveniência Pagamentos Lance
              (obra)                                              (Fracções)
1781        Feirão     Manuel            Carpinteiro Avintes-                188.000
                       de                            Porto                   reis 7
                       Oliveira
1781        São Paio   Manuel            Pedreiro        Santo                                35.000
            de vila de José                              Estevão                              reis
            Rua
1781        Penso      Manuel            Pintor          Vilar de                             75.000
                       Ribeiro                           Fonte Arcada                         reis
1781        Faia       Manuel            Pintor          Vilar de                             140.000
                       Ribeiro                           Fonte Arcada                         reis


Tabela 5

Ano      Freguesia         Artistas       Oficio          Proveniência Pagamentos Lance
          (obra)                                                       (Fracções)
1781     Quintela da Ricardo              Pedreiro?       Rio de Mel              260.000
         Lapa        Gonçalves                                                    reis
1781     Ferreirim   Manuel               Pintor          Ferreirim               175.000
                     António                                                      reis
                     Soeiro
1781     Escoroquela João                 Imaginário  São João da                              140.000
                     Coelho 8                         Pesqueira                                reis
1781     Escoroquela Manuel               Carpinteiro Escoroquela                              93.330
                     Correia                                                                   reis


Tabela 6

Ano      Freguesia       Artistas        Oficio          Proveniência Pagamentos Lance
           (obra)                                                     (Fracções)
1781     Santa           João            Imaginário      São João da             90.000
         Margarida       Coelho                          Pesqueira               reis
         da Póvoa
1782     Sebadelhe 9     Ricardo   Carpinteiro Rio de Mel                                     3.000
                         Gonçalves                                                            Cruzados
                                                                                              e
                                                                                              180.000
                                                                                              reis




7
  Acabou por ser arrematada por 179.500 reis.
8
  Ao que parece esta obra não chegou a ser iniciada, como em lugar próprio propomos.
9
  Houve vários mestres a concorrer para esta obra. Em lugar próprio lhes fazemos referência (Cf., capitulo
VI).
Tabela 7
Igreja de Santa Eulália da Cumieira 10


Ano       Freguesia       Artistas     Oficio      Proveniência Pagamentos Lance
            (obra)                                              (Fracções)
1780      Cumieira        Manuel       Carpinteiro Lamego                  ? 11
          Residência      dos anjos
          paroquial e
          sacristia da
          igreja
1783      Conserto        João Dias Carpinteiro Salgueiral                               297.000
          dos             Pires     e pedreiro (Penaguião)                               reis
          telhados e
          limpeza do
          forro da
          capela-mor
Entre     Risco           André
1780      da              Ribeiro
e         residência      Pinto
1783                      Gomes e
                          Francisco
                          Oliveira

          Risco da        António
          capela-mor      José
1793      Pintura e       João         Entalhador                                        1.200
          douramento      Pinto                                                          reis
          do jogo de
          sacras
1793      Forro do        António      Mercador                                          12.075
          sacrário        Vieira de                                                      reis
                          Sousa




10
  As obras de Oitocentos são referenciadas em local próprio (Cap. VIII).
11
  Estava em litígio. E a quantia que o havia provocado eram 12 mil reis referentes à mudança de uma
porta e 72 mil reis por melhora feita pelo mestre.
Vila Real

Tabela 1
Ano    Freguesia     Artistas   Oficio       Proveniência Pagamentos Lance
         (obra)                                           (Fracções)
1755   Imagem        António    Estatuário   Minho                   32.000
       da            Nogueira                                        reis.
       Senhora
       da
       Conceição
       para      a
       fonte de
       Santo
       António
       da
       Carreira e
       estátua da
       figura de
       Vila Real.
1755   Pintura da    José       Pintor       Vila Real               16.000
       imagem        António                                         reis
       da            de
       Senhora       Carvalho
       da
       Conceição
       da
       Carreira.
Outros artistas e artificies
Tabela – 1 (Concelho de Penaguião)

Ano        Freguesia        Artistas       Oficio            Proveniência Pagamentos
             (obra)                                                       (fracções)
1760       Casa      Manuel                Pedreiros         Sedielos     660 mil reis
           particular –
                     Rodrigues                                            (4
           Moura     e João                                               pagamentos)
           Morta     Alves
1780       Casa das  Bento                 Pedreiro          Galiza             Ajuste
           Cavanas   Rodrigues 1                                                diferenciado 2
1782       Companhia Manuel                Pedreiros         Lamego             Oito mil e
           do Alto   Rodrigues                                                  trezentos reis
           Douro     e José
                     Rodrigues
1782       Companhia Francisco             Carpinteiros Lamego           1 conto e
           do Alto   Ferreira e                                          650 mil reis (
           Douro     Manuel                                              três
                     dos Anjos                                           pagamentos)
1785       Moinhos   Alberto da            Pedreiro          Santa Comba 400 mil reis
           no Corgo  Ponte                                               (4
                                                                         pagamentos)
1785       ResidênciaFilipe                Pedreiro          Lourentim   845 mil reis
           em        António da                                          (3
           Fontelas  Cal                                                 pagamentos)
                     António de            Carpinteiro       Lobrigos
                     Cazares
                     Manuel                Carpinteiro       Loureiro
                     Guedes
1787       Companhia António de            Carpinteiro       Lobrigos           540 mil reis
           do Alto   Cazares                                                    (1
           Douro                                                                pagamento –
                                                                                no fim da
                                                                                obra)
1789       Companhia        António de Carpinteiro           Lourentim -        3 contos de
           do Alto          Cazares                          Lobrigos           reis (3
           Douro                                                                pagamentos)
1791       Casa das         Filipe     Pedreiro              Lourentim          450 mil reis
           Cavanas          António da
                            Cal
1794       Casa             Ruzende    Pedreiro              Galiza             Orçamento
           particular       Pires 3                                             diferenciado
           em
           Sanhoane
1797       Casa             José           Carpinteiro       Loureiro           462 mil e

1
  Como testemunha assinou José Pinto, mestre carpinteiro de Anquião, termo de Campelo.
2
  Pelas janelas e portas, 22 mil reis, etc.
3
  Nesta obra participaram ainda os pedreiros Bento José Barbosa de Coura e José Cortel, natural de São
João do Pinheiro, Bispado de Tui, Galiza, que também assinaram como testemunhas.
Particular   António   500 reis (6
(Fontelas)             pagamentos)
Tabela – 2 (outros concelhos da Região)
Ano    Freguesia   Artistas              Oficio       Proveniência            Pagamentos
         (obra)                                                                (Fracções)
1741   Residência Frutuoso            Pedreiro                           15.200 reis
       (Alijó)    Fernandes
1767   Vila Nova      António    Pintor
       de Foz Côa     Pinto e
                      Souza 4
1771   Nossa          Bartolomeu Pintor
       senhora do     de
       Pópulo         Mesquita 5
       (Alijó)
1783   Breia/Jales    João            Pintor          Bouças             350 mil reis
                      Baptista de                                        Três pagamentos
                      Carvalho
       Lumiares       Manuel          Carpinteiro     Granja
                      Leitão 6                        Nova/Ucanha
       Lumiares       José            Pedreiro        Lumiares           105 mil reis
                      António
                      Manuel
                      Pedro 7
       São Pedro      João            Ourives         Lamego
       de Paus        Baptista 8
                      Serafim         Bate folha      Lamego
                      José da
                      Silva 9
                      Serafim         Bate folha      Lamego
                      José da         de ouro
                      Rocha 10
                      António         Carpinteiro     Ferreirim
                      José 11
                      António de      Sapateiro
                      Almeida 12
                      José            Funileiro       Lamego
                      Teixeira
                      Mesquita 13


       4
          Não encontramos documentação que fundamentasse este pintor. Contudo, a data e o nome do pintor
       estão inscritos num episódio lateral do tecto. E assinalamo-lo porque não lhe encontramos qualquer
       referência escrita. Na verdade, tudo indica que a totalidade da pintura deste tecto foi executada por este
       artista.
       5
         A esta pintura e a este artista se aplica o mesmo da nota anterior sobre a pintura de Vila Nova de Foz
       Côa. Outros cronogramas encontramos noutros templos. Contudo, não lhes fazemos referência em tabela,
       por duas razões: Na sua maioria apenas está inscrita a data. Em casos específicos, onde se encontra o
       nome do artista, a obra refere-se ao século XIX. Cf. Cap. V, 1.2, nota 12.
       6
         Foi fiador de seu filho, Manuel da Rocha Leitão, na obra da igreja de Lumiares.
       7
         Suplicante na obra da igreja de Lumiares.
       8
         Fiador da obra de São Pedro de Paus.
       9
         Testemunha de abonação na obra da Igreja de Baldos.
       10
          Fiador de Manuel Ribeiro para a obra de São Sebastião de Penso.
       11
          Fiador da obra da Igreja de Vilar de Fonte Arcada.
       12
          Fiador da obra da Igreja de Escoroquela.
       13
          Fiador de Manuel Soeiro para a obra da Igreja de Ferreirim. Foi ainda fiador desta obra o bate folha
       Serafim José da Rocha. Foi ainda fiador de Manuel Ribeiro para a obra de pintura de Faia.
Bernardo        Pintor            Lamego
                           da
                           Fonseca e
                           Silva 14
                           José            Ourives           Lamego
                           Lopes de
                           Almeida 15
                           Manuel da       Ensamblador Tabosa
                           Fonseca 16                  (Caria)
                           Manuel de       Pintor      Vila Nova de
                           Carvalho 17                 Souto de Rei




14
   Fiador de Manuel Ribeiro na pintura da igreja de Faia.
15
   Fiador de Gregório Coelho na obra da igreja de Penela da Beira.
16
   Fiador de Custódio de Carvalho na obra da igreja de Caria.
17
   Testemunha de abonação na obra da igreja de Baldos.
1 - Penaguião – Igrejas e capelas 1

Pedreiros           Imaginários          Carpinteiros        Pintores             Relojoeiros
42 2                3                    9                   2                    1




Entalhadores Ferreiros
10 3         2




Proveniências

Pedreiros 4     Proveniência Carpinteiros Proveniência Imaginários Proveniência
7               Vila Real    4            Penaguião    1           Guimarães
5               Guimarães    1            Lamego       2           Fontes
                                                                   (Penaguião)
1               Lamego       25           Régua
1               Braga        1            Minho
6               Penaguião    1            Unhão
1               Coura
                (Minho)
1               Valadares
                (Minho)
1               Paradela do
                Monte
1               São Paio     1
                (Melgaço)
11              Fafe
2               Valença do
                Minho




1
  São apenas anunciados os artífices principais. Os que os acompanhavam estão mencionados em nota nas
tabelas anteriores.
2
  Foram também contados os alveneiros e canteiros: três canteiros e dois alveneiros.
3
  Um deles era designado ensamblador e entalhador (Francisco António Pereira)
4
  Dois canteiros são de Valadares (Minho) e um de Valença do Minho. Um alveneiro é de Viana e um de
Paradela do Monte.
5
  Um deles chama-se João Baptista Matos. Com toda a certeza que pertencia à família Matos de Vila
Real.
Entalhadores Proveniência Relojoeiro Proveniência
1            Pena Longa 1            Vila Real
             (Benviver)
2            Mesão Frio
1            Guimarães
1            Barcelos
5            Penaguião 6

Ferreiros 7       Proveniência Pintor                    Proveniência

1                 Vila Real         1                    Lamego

1                 Lamas             1                    São João de
                  (Santa Marta                           Lobrigos ?
                  de
                  Penaguião)

2 - Igrejas do Padroado da Universidade de Coimbra 8

Pedreiros        Pintores         Carpinteiros 9 Imaginários          Canteiros
9                5                11             3                    2




Proveniências

Pedreiros        Proveniência Pintores              Proveniência Carpinteiro           Proveniência

3                Santo             1                Vilarouco         1                São Pedro do
                 Estevão                            (São João da                       Sul
                                                    Pesqueira)
1                Resende           1                Paredes da        2                Escoroquela
                                                    Beira
1                Lamego            1                Vilar de          1                Granja Nova
                                                    Fonte                              (Ucanha)
                                                    Arcada
1                Rio de Mel        1                Ferreirim         1                Lamego
1                Lamego            1                ?                 1                Avintes
                                                                                       (Porto)
1                Trancoso                                             1                Rio de Mel
1                Lumiares                                             1                Granja de
                                                                                       Nespereira
                                                                      1                Sacadas

6
  Um deleles era, ao mesmo tempo ensamblador.
7
  São os que laboraram na Igreja de São Miguel de Lobrigos. Outros dois artífices são mencionados, cujo
oficio se desconhece: João Duarte e Manuel Ribeiro.
8
  Nas visitações de Alijó, é mencionado o mestre Frutuoso Fernandes (Visitações – 55). Depreende-se que
seja outro mestre polivalente. Não foi considerado nas tabelas.
9
  Um deles era também pedreiro e o outro imaginário.
(Lafões)
                                                                 1           Cedovim


Imaginários                         Proveniência                 Canteiros   Proveniência

1                                   Minho                        1
                                                                 1           Penedono
1                                   Mimões (São Martinho de
                                    Mouros
1                                   São João da Pesqueira


3 – Igreja de Santa Eulália da Cumieira


Entalhadores Carpinteiros
1            2 10

Proveniências

Entalhadores Proveniência Carpinteiros Proveniência

1                                     1            Lamego
                                      1            Salgueiral
                                                   (Penaguião)

4 – Vila Real

Estatuários          Pintores
1                    1

Proveniências

Estatuários          Pintores

Minho                Vila Real

5 – Outros artistas e artificies

(Tabela 1 – Penaguião)

Pedreiros              Carpinteiros
  5                     5




10
     Um deles era ainda pedreiro.
Proveniências

Pedreiros       Proveniência Carpinteiro      Proveniência

                              2               Loureiro
2               Sedielos      2               Lamego
2               Galiza        1               Anquião -
                                              Campelo
2               Lamego
1               Santa comba



(Tabela 2 – Outros concelhos da Região)

Pedreiros         Pintores            Carpinteiros    Ourives         Bate folha
    2                 5                   2              2                  1




Bate folha      sapateiro     Funileiro       ensamblador
de ouro
    1              1              1           1




Proveniências

Pedreiros    Proveniência Carpinteiro         Proveniência Pintores      Proveniência

1            Lumiares         1               Ferreirim      1           Bouças
                              1               Granja Nova    1           Lamego
                                              - Ucanha
                                                             1           Vila Nova de
                                                                         Souto de Rei

ourives      Proveniência Bate-folha         Proveniência ensamblador Proveniência

2            Lamego           2              Lamego          1           Tabosa
                                                                         (Caria)



funileiros   Proveniência

1            Lamego
Siglas usadas

B.L. – Bispado de Lamego

Abreviaturas das imagens

Lobrigos
L. – Lobrigos
L.A. – Lobrigos, Assinatura
L.T. – Lobrigos, Templo
L.N. – Lobrigos, Nave

L.C.M. – Lobrigos, Capela-Mor
L.C.M.G. – Lobrigos, Capela-Mor, Geral
L.C.M.F. – Lobrigos, Capela-Mor, Forro
L.A.C. – Lobrigos, Anexo complementar

Fornelos
Forn. N. – Fornelos, Nave
Forn. A.V. – Fornelos, Ascensão da Virgem
Forn. S.F. – Fornelos, São Francisco
Forn. S.J. – Fornelos, São José
Forn. S.S. – Fornelos, São Sebastião
Forn. S.C. – Fornelos, Sub-coro
Forn. C.M. – Fornelos, Capela-mor
Forn. A.C. – Fornelos, Ascensão de Cristo
Forn. C.M.P. – Fornelos, Capela-mor, Putti
Forn. C.M.E. – Fornelos, Capela-mor, Evangelistas


Gouvinhas
G.N. – Gouvinhas, Nave
R.B. – Riba Longa
G.N.S.J. – Gouvinhas, Nave, São José
G.N.S.C. – Gouvinhas, Nave, Sub Coro
G.C.M. – Gouvinhas, Capela-Mor
G.C.M.M. - Gouvinhas, Capela-Mor, Madalena


Castedo
C.N. – Castedo, nave


                                                    1
C.N.S.J.B. – Castedo, nave, São João Baptista
C.N.A. – Castedo, nave, Apóstolos
C.N.S. - Castedo, nave, Santas


Pópulo
P.N. - Pópulo, nave
P.C.M. – Pópulo, Capela-mor
P.N.S.A. – Pópulo, nave, Santo António
P.N.S.F. – Pópulo, nave, São Francisco
P.A.V. – Pópulo, Assunção da Virgem
P.I.C. – Pópulo, Imaculada Conceição


Sanhoane
S.N. – Sanhoane, nave
S.S. – Sanhoane, sacristia
S.B.C. – sanhoane, Coro Baixo


Fontes
F.N. – Fontes, nave
F.N.M. - Fontes, nave, medalhões
F.N.A.V. – Fontes, nave, Assunção da Virgem
F.B.C. – Fontes, Baixo Coro
F.C.M. – Fontes, capela-mor
F.C.M.S. – Fontes, Capela-mor, Santiago


São Pedro de Nogueira
S.P.N. – São Pedro, nave


Sedielos
S.M.S. – Santa Maria de Sedielos
S.M.S.C.M. – Santa Maria de Sedielos, Capela-mor
S.M.S.N. – Santa Maria de Sedielos, nave




                                                   2
Cever
Capela-mor
C.C.M. G. – Cever, Capela-mor, geral
C.C.M. – Cever, Capela-mor


Nave
M.M. – Moura Morta
C. N. G. – Cever, nave, geral


São Miguel de Lobrigos
S.M.L.C.M. – São Miguel de Lobrigos, Capela-mor


Lavandeira
L.C.M. – Lavandeira, Capela-mor
L.A.J. – Lavandeira, Árvore de Jessé
L.N. – Lavandeira, nave


Medrões
M – Medrões


Goiães
G - Goiães




                                                  3
Sumário

Introdução… ................................................................................................................ 1
  1 - Delimitação e justificação do tema ...................................................................... 1
  2 - O método proposto ............................................................................................... 2
  3 - Estado da Questão ................................................................................................ 6
  4 - Os Limites do trabalho e a sua Justificação ....................................................... 14
  5 - Os resultados obtidos ......................................................................................... 15

Capitulo I ................................................................................................................... 16
 1 - Das Origens remotas ao Período Setecentista .................................................... 16
 2 - No Período de Setecentos ................................................................................... 17

Capítulo II .................................................................................................................. 21
   Vila Real: o grande centro regional ...................................................................... 21
 1 - As origens da diocese ......................................................................................... 21
 2 - Do burgo medieval à malha urbana setecentista - os seus mestres construtores 21
   No século XVIII ................................................................................................... 21
   Nota conclusiva .................................................................................................... 23

Capítulo III ................................................................................................................ 24
   As Vigiâncias ........................................................................................................ 24
 1 - A visita de Dom José de Bragança entre 1746 - 1750 às vilas de Guimarães,
     Amarante, Vila Real e Chaves ............................................................................ 28
 2 - Relação de Sobre Tâmega .................................................................................. 29
   Nota conclusiva .................................................................................................... 30

Capitulo IV ................................................................................................................. 32
 1 - Acção dos Párocos, Abades e Reitores .............................................................. 32
 2- As famílias principais: a nobreza e as pessoas ricas ........................................... 33
 3 - Confrarias e irmandades - o povo ...................................................................... 34
   Nota conclusiva .................................................................................................... 37

Capítulo V .................................................................................................................. 38
 1 - Contratos - Escrituras ......................................................................................... 38
   Processo ................................................................................................................ 38
   Escrituras .............................................................................................................. 40
   Os apontamentos .................................................................................................. 40
   A arrematação ....................................................................................................... 41
   Os pagamentos ...................................................................................................... 42
   Prazos ................................................................................................................... 43
   A vistoria .............................................................................................................. 44
 2 - Os materiais de construção................................................................................. 45
   A pedra ................................................................................................................. 46
   A cal ...................................................................................................................... 47
   Madeira… ............................................................................................................. 47
   Ferro ..................................................................................................................... 48
   Revestimentos cerâmicos ..................................................................................... 48
 3 - Mestres canteiros, pedreiros, imaginários, escultores e pintores ....................... 49
   Nota conclusiva .................................................................................................... 52
4 - Oficinas e sociedades ......................................................................................... 52
    Nota conclusiva ................................................................................................... 53
  5 - Tipologias ........................................................................................................... 53
    Nota conclusiva .................................................................................................... 55

Capítulo VI ................................................................................................................. 57
   As igrejas do Padroado da universidade de Coimbra - Bispado de Lamego ........ 57
 1 - Notas históricas do padroado da Universidade .................................................. 58
 2 - Igrejas do padroado da Universidade ................................................................. 60
   São Félix de Lafões .............................................................................................. 60
   Santa Cruz de Lumiares ........................................................................................ 61
   São Pedro de Paus ................................................................................................ 62
   Gosende ................................................................................................................ 62
   Carquere................................................................................................................ 62
   Feirão .................................................................................................................... 63
   Lamosa ................................................................................................................. 64
   Moimenta da Beira ............................................................................................... 64
   Baldos ................................................................................................................... 65
   Carregal ................................................................................................................ 66
   Caria ..................................................................................................................... 67
   Nacomba ............................................................................................................... 67
   São Paio da vila de Rua ........................................................................................ 68
   Penso..................................................................................................................... 68
   Faia ....................................................................................................................... 68
   Quintela da Lapa................................................................................................... 69
   Vilar de Fonte Arcada........................................................................................... 69
   Ferreirim ............................................................................................................... 69
   Escoroquela .......................................................................................................... 70
   Alvarenga.............................................................................................................. 70
   Penela da Beira ..................................................................................................... 70
   Santa Margarida da Póvoa .................................................................................... 71
   Sebadelhe .............................................................................................................. 71
   São Martinho de Segões ....................................................................................... 72
   São Pedro de Mós ................................................................................................. 73
   Valongo ................................................................................................................ 74
   São João de Fontoura............................................................................................ 74
   Nota conclusiva .................................................................................................... 74

Capítulo VII ............................................................................................................... 76
   - Igrejas do Padroado da Universidade anexadas aos bens do Colégio de São
     Pedro – Visitações e outros elementos parcelares para o estudo de três templos
     (Castedo, Pópulo e Gouvinhas............................................................................ 76
 1 - O Colégio de São Pedro, notas históricas da sua fundação ................................ 76
 2 - Visitações de Alijó ............................................................................................. 78
 3 - Goiães ................................................................................................................. 84
 4 - Outros elementos parcelares para o estudo de três templos deste padroado
  (Castedo, Gouvinhas Pópulo .................................................................................. 85
   Castedo ................................................................................................................. 85
   Santa Madalena de Gouvinhas ............................................................................. 86
   Nossa Senhora do Pópulo ..................................................................................... 87
Nota conclusiva .................................................................................................... 87

Capítulo VIII.............................................................................................................. 88
      A igreja da Cumieira enquanto pertença do padroado da Universidade de
      Coimbra .......................................................................................................... 88
 1 – Cumieira ............................................................................................................ 88
 2 - Actividade construtora no Período Setecentista ................................................. 89
 3 - Actividade construtora na centúria de Oitocentos.............................................. 95
 4 - O mistério da pintura de 1739 ............................................................................ 97
 5 - Dom Domingos Pinho Brandão - Artigo de 1964 .............................................. 98
 6 - Robert C. Smith - Publicação de 1967 ............................................................... 98
 7 - A pintura nasoniana terá mesmo existido .......................................................... 99
 8 - Mas então…e a inscrição da porta ................................................................... 103
   Nota conclusiva .................................................................................................. 104

Capítulo IX ............................................................................................................... 105
   O concelho de Penaguião - a actividade construtora .......................................... 105
 1 - Organização Administrativa Local................................................................... 105
 2 - A actividade construtora - as igrejas ................................................................ 108
   Cever................................................................................................................... 109
   Peso da Régua..................................................................................................... 112
   O caso da pintura de Pedro Alexandrino ............................................................ 116
   Godim ................................................................................................................. 117
   Medrões .............................................................................................................. 119
   Fontes ................................................................................................................. 121
   São Miguel de Lobrigos (Sede do Concelho) ..................................................... 124
   São João de Lobrigos .......................................................................................... 126
   A pintura do tecto ............................................................................................... 127
   A hipótese de relação entre as igrejas de São João de Lobrigos e de Pedrógão
   Grande ................................................................................................................ 128
   Moura Morta ....................................................................................................... 128
   Sedielos............................................................................................................... 129
   Fornelos .............................................................................................................. 130
   Sanhoane............................................................................................................. 131
   Fontelas ............................................................................................................... 132
 3 - A actividade construtora - as capelas ............................................................... 133
   Medrões .............................................................................................................. 133
   Capela da Senhora dos Remédios....................................................................... 133
   Capela de São Pedro de Medrões ....................................................................... 134
   Peso da Régua..................................................................................................... 134
   Capela do Senhor do Cruzeiro ............................................................................ 134
   Fontelas ............................................................................................................... 135
   Capela do Senhor da Fraga ................................................................................. 135
   Santa Marta de Penaguião .................................................................................. 135
   Capela de Santa Marta ........................................................................................ 135
   Louredo ............................................................................................................... 136
   Capela de Fiolhais .............................................................................................. 136
   Nota conclusiva .................................................................................................. 136
Capítulo X ................................................................................................................ 137
   Iconografia ..………………………...…………………………………………137
   São João de Lobrigos .......................................................................................... 138
     I – Nave ........................................................................................................... 138
 1 - A Anunciação ................................................................................................... 138
 2 - A Visitação ....................................................................................................... 143
 3 – A Adoração dos Pastores ................................................................................ 146
 4 – Circuncisão ..................................................................................................... 149
 5 - A Adoração dos Reis Magos ............................................................................ 152
 6 - 7 - A Fuga para o Egipto .................................................................................. 155
 8- O quotidiano de Jesus na oficina ....................................................................... 159
 9 - Jesus no meio dos doutores ............................................................................. 162
 10 - Dando Graças. ................................................................................................ 164
 11- As bodas de Cana ........................................................................................... 166
 12- Jesus e as crianças. .......................................................................................... 168
 13 - A Pesca Milagrosa.......................................................................................... 170
 14 - A Tempestade Acalmada ............................................................................... 172
 15 - O Cego de nascimento ................................................................................... 173
 16 - A Samaritana .................................................................................................. 175
 17 - O Encontro com Nicodemo ............................................................................ 176
 18 - O Repasto com Simão o fariseu ..................................................................... 178
 19 - A Expulsão dos Vendilhões do Templo ......................................................... 180
 20 - O Sermão da Montanha ou as Bem Aventuranças ......................................... 181
 21 - A Transfiguração ............................................................................................ 183
 22- O Primado de Pedro ........................................................................................ 184
 23 - A Multiplicação dos pães e dos peixes........................................................... 186
 24 - A Mulher Adúltera ......................................................................................... 187
 25 -A Ressurreição de Lázaro .............................................................................. 189
 26 - Entrada em Jerusalém..................................................................................... 191
 27 - A Última Ceia ................................................................................................ 193
 28 - Lava-pés ......................................................................................................... 195
 29 - No Horto......................................................................................................... 197
 30 - A Prisão de Jesus ............................................................................................ 199
 31 -Jesus Perante Caifás ....................................................................................... 201
 32 - Perante Herodes ............................................................................................. 203
 33- Perante Pilatos ................................................................................................ 204
 34 – Jesus Escarnecido .......................................................................................... 206
 35 – Jesus flagelado ............................................................................................... 208
 36 – Jesus apanhando as suas roupas .................................................................... 210
 37 – A coroação de Espinhos ................................................................................ 211
 38- Ecce Homo ...................................................................................................... 212
 39 – Primeira Estação – Pilatos lava as mãos ....................................................... 214
 40 - Segunda Estação – A Caminho do Calvário – Jesus carrega a cruz ............. 215
 41 – Terceira Estação – A Caminho do Calvário – A primeira queda .................. 217
 42 - Mater Dolorosa – Quarta Estação do Caminho para o Calvário .................... 218
 43 - Sexta Estação da Via-sacra – O Véu de Verónica ......................................... 221
 44 - Quinta Estação da Via-sacra – Simão de Cirene ............................................ 223
 45 - Décima primeira Estação da Via-sacra – A colocação na cruz ...................... 225
     II - Sub-Coro.................................................................................................... 227
     III– Capela-mor ............................................................................................... 229
1- A Sarça-ardente ................................................................................................. 229
  2 - A água da rocha ................................................................................................ 230
  3- O Alimento celestial – O Maná ......................................................................... 232
  4- As Tábuas da Lei ............................................................................................... 233
  5- A Arca da Aliança ............................................................................................. 235
  6- O Átrio .............................................................................................................. 236
  7 – O altar de ouro ................................................................................................ 237
  8,9,10, 11 - A Trasladação da Arca no tempo de David ...................................... 238
  12, 13,14,15 - A Trasladação da Arca no tempo de Salomão: a festa, a traslada-
                   ção, os Querubins e a deposição no Templo ................................ 242
  16 - O Ancião dos Dias ......................................................................................... 245
  17 – A Última Ceia .............................................................................................. 247
  18- O Sangue do Redentor..................................................................................... 248
  19 – A Ressurreição............................................................................................... 250
  20 - As Santas Mulheres no Sepulcro .................................................................... 253
  21 - Noli me tangere .............................................................................................. 254
  22- Os Peregrinos de Emaús / 23 – A Ceia de Emaús........................................... 256
  24 - A Incredulidade de Tomé ............................................................................... 259
  25 - A Ascensão..................................................................................................... 260
  26 - Pentecostes .................................................................................................... 263
  27, 28, 29, 30 – A Questão Eucarística: 27 - A Disputa do Santíssimo Sacra-
                     mento (Alegoria da Eucaristia); 28 - O Triunfo da Eucaristia
                     sobre a Ignorância e a Cegueira; 29 - O Triunfo da Eucaristia
                     sobre a Filosofia e a Ciência; 30 - O Triunfo de São Tomás de
                    Aquino ......................................................................................... 266

Capítulo XI ............................................................................................................... 274
   Análise iconológica ............................................................................................ 274
 1 – São João de Lobrigos....................................................................................... 274
 2 – São Sebastião de Fornelos ............................................................................... 278
 3 – Santa Madalena de Gouvinhas ........................................................................ 281
 4 – Castedo ............................................................................................................ 283
 5 – Nossa Senhora do Pópulo ................................................................................ 285
 6 – São Tiago de Fontes ........................................................................................ 286
 7 – Sanhoane.......................................................................................................... 287
 8 – São Pedro de Nogueira .................................................................................... 289
 9 – Sedielos............................................................................................................ 290
   Nave .................................................................................................................... 290
   Capela-mor ......................................................................................................... 291
 10– Santo Adrião de Cever.................................................................................... 294
   Nave .................................................................................................................... 294
   Capela-Mor ......................................................................................................... 298
 11 – São Miguel de Lobrigos ................................................................................ 303
 12 – Lavandeira ..................................................................................................... 304
   Conclusão ........................................................................................................... 306

Referências .....................................................................................................................
 A- Referências manuscritas ................................................................................... 311
 B - Referências impressas e obras de consulta ...................................................... 327
 C- Referências iconográficas ................................................................................. 348
Introdução
1 - Delimitação e justificação do tema

O “espírito de renovação” que contribuiu para a substituição dos tectos pintados
segundo os moldes tradicionais pelos de perspectiva ilusionista, teve inicio no nosso
País antes de 1700, fruto de influências diversas – espanhola, italiana e francesa.
Contudo, o panorama da pintura de tectos de perspectiva arquitectónica, no período que
medeia os reinados de Dom Pedro II e Dom João V, sofreu uma intensa dinamização
através da acção desenvolvida, entre nós, no período de 1702 e 1718, pelo pintor
florentino Vicenzo Baccherelli 1. Na região a pintura de tectos brutescados e com
apainelados de caixotões perdurou longamente, e só raramente o gosto pelos tectos de
perspectiva, informação divulgada no célebre Ttratado de Perspectiva Pictorum et
Architectorum (1693-1700) do cenógrafo e pintor italiano Andrea Pozzo, passa a fazer
parte do seu reportório.
Muitos dos seus forros foram destruídos ou desmantelados. Contudo, sobreviveu um
considerável número de tectos originais. Este espólio constitui, como outros de outras
regiões, a base do nosso conhecimento relativo à pintura de tectos setecentistas e
oitocentistas periféricos, onde perdurou a tradição seiscentista da pintura de tectos
brutescados e dos tectos com apainelados de caixotões.
A presente dissertação tem como objecto o estudo de um conjunto diversificado de
capelas e igrejas rurais situadas na Província de Trás-os-Montes e Alto Douro (Figs. A e
B) 2. Neste conjunto, embora não pertencendo à região propriamente dita, foram
incluídas algumas igrejas do Padroado da Universidade Coimbra. Por várias razões: A
Igreja da Cumieira pertencia a esse padroado. Era então necessário comparar os
elementos e as directivas emanadas pela Universidade. Por outro lado, situavam-se
numa região limítrofe da estudada e pertenciam ao mesmo bispado (o de Lamego) a que
outras da região em estudo pertenciam.
Deste extenso conjunto, a sua grande maioria já foi sujeita a sucessivas intervenções de
restauração. Conservaram, no entanto, a traça original. O suporte das pinturas é
normalmente de carvalho ou castanho. No caso dos caixotões, todas elas apresentam o
mesmo formato rectangular e medidas sensivelmente idênticas. A temática iconográfica
é diferenciada. Depende do patrono do templo.


1
  A tal propósito SERRÃO, Vítor, A Pintura de Brutesco do Século XVII em Portugal e as suas
Repercussões no Brasil, revista Barroco, nº 15, Belo Horizonte, 1990 - 1992; Idem, História da Arte em
Portugal - O Barroco, Presença, 2003; SERRÃO, Vítor e MELLO, Magno Moraes, A Pintura de Tectos
de Perspectiva Arquitectónica no Portugal Joanino, 1706-1750, catálogo Joanni V Magnifico, IPPAR,
Lisboa, 1994; SERRÃO, Vítor, As Oficinas de Guimarães dos Séculos XVI-XVIII e as Colecções de
Pintura do MAS, Catálogo do Núcleo de Pintura do Museu Alberto Sampaio, Instituto Português de
Museus, Lisboa, 1996.
2
  Anexos VI - 1 – Imagens.


                                                                                                    1
Houve motivos fortes que nos levaram a que nos debruçássemos sobre estes tectos.
Avulta, em primeiro lugar, o facto de nunca terem sido estudados. Estudos ocasionais
referem-se a alguns dos artífices que deambularam pela região e que intervieram em
algumas pinturas, principalmente retabulares 3. Com efeito, no cômputo dos
conhecimentos adquiridos os aspectos investigados são muito parcelares. A própria
natureza dos estudos dados ao prelo, obras muito genéricas, contemplam poucos
aspectos.
A inexistência de análises, inclusive pelos métodos tradicionais de História de Arte,
como por exemplo o método de Morelli, ou seja, na perspectiva estilística, incentivou-
nos a apresentar um estudo aprofundado.
A dissertação que agora apresentamos é original em relação ao objecto de estudo;
inétida ao abordar o binómio iconologia/iconografia e na apresentação de um acervo
documental local, onde se estabelecem critérios de diferenciação do seu modo de
produção e dos seus intervenientes. Por outro lado, a documentação adquirida
manifestamente parcelar, em alguns casos, invalidou a análise conclusiva, dando origem
a diversificadas hipóteses de modesto valor científico.

2 - O método proposto

Porque o trabalho a desenvolver se situa no âmbito da Historia da Arte, disciplina
humanística, com objecto de estudo bem delimitado, possuindo uma metodologia de
investigação própria, instrumentos de trabalho adequados e terminologia própria, cujo
significado em sentido unívoco se inscreve em glossário anexo, reconhece-se que o seu
objecto de estudo é a obra de arte, simultaneamente um objecto estético (com estrutura
material e formal própria, de acordo com os conceitos de belo e beleza) e um objecto
histórico (testemunho material portador de informações de uma época).
Desta feita, relativamente ao binómio iconografia / iconologia, fazendo a ligação entre a
investigação histórico-crítica e a metodologia teórica, e tendo em linha de conta a obra
de conjunto e o contributo de cada peça (tecto) para o efeito geral, na presente
investigação, foi o processo preparado com um aturado estudo bibliográfico a que se
seguiu uma prospecção no terreno realizando uma recolha sistemática extensiva,
desenvolvendo-se então, após um melhor conhecimento, o trabalho em zonas
(concelhos) pré estabelecidas de forma intensiva. Em alguns locais específicos
repetiram-se as recolhas para podermos realizar estudos comparativos dos fenómenos de
interacção 4. O processo foi utilizado tanto para o levantamento fotográfico, como para a
pesquisa documental nos vários arquivos regionais e nacionais.

O corpo documental em anexo, reunido ao longo da pesquisa efectuada em vários
arquivos nacionais, é apresentado em cinco conjuntos diferenciados: 1- relativos a
Penaguião; 2- relativos às visitações; 3 – relativos ao Padroado da Universidade de
Coimbra; 4- relativos à Igreja da Cumieira; 5- Dispersos (adquiridos em diversos

3
  São raros os estudos profundos que deram continuidade à obra do padre Francisco Manuel Alves, abade
de Baçal. Mais raros foram os estudiosos que se dedicaram com exclusividade ao campo da História da
Arte e nulos os que se debruçaram sobre o estudo das pinturas dos seus tectos. Concretamente no que diz
respeito ao seu estudo iconológico e iconográfico. Apenas existem pequenos apontamentos como o de
F.J. Cordeiro Laranjo sobre o tecto da Capela de Nossa Senhora dos Meninos em Lamego (Cidade de
Lamego – Capela de Nossa senhora dos Meninos, ed. C.M.L., 1990), ou o de Rodrigues Mourinho
apresentado no seu primeiro seminário (texto policopiado) na Faculdade de Letras da Universidade do
Porto em 1977.
4
  Sublinhamos que este processo já havia sido utilizado, na região, embora noutras vertentes da cultura,
por Michel Giacometti em 1960.


                                                                                                      2
arquivos regionais – arquivos paroquiais - e nacionais – IANTT entre outros,
devidamente assinalados em local próprio).
Os documentos são antecedidos por um cabeçalho, onde constam, sempre que
conhecidas, a data e local de redacção, tipo de documento, assunto, fundo arquivístico e
o número de fólios.
A sua grande maioria é inédita, à excepção dos que apresentamos na nossa dissertação
de Mestrado 5.

O estudo crítico das suas pinturas assenta na metodologia que se segue:
No caso da identificação dos santos, para comodidade de consulta, nos finais da Idade
Média seguia-se o princípio alfabético. Aliás, recomendado pelo autor de La Fleur des
Histoires, Juan Masel, cujo manuscrito iluminado para os duques da Borgonha se
encontra na Biblioteca Real de Bruxelas 6. Contudo, a ordem alfabética varia. Conforme
se registem nomes na sua forma latina ou, neste caso, em língua portuguesa.
Tanto para os temas bíblicos como para os santos representados nas igrejas da região,
adoptamos a configuração e a ordem que nos pareceu ter guiado os artistas
intervenientes, seguindo o critério de Louis Réau, porque nos pareceu o mais adequado
e o mais compreensível 7.
Em relação aos santos, em primeiro lugar faz-se uma síntese da sua história e da sua
lenda. De seguida descreve-se o culto 8, finalizando, em traços gerais, com a sua
iconografia 9, analisada no decurso do tempo sem, no entanto, deixar de mencionar, em
alguns casos, as invenções e trasladações das relíquias que têm enorme importância sob
o ponto de vista iconográfico, na medida em que estas contribuíram para as migrações
do culto, expandindo-o. A chamada “geografia hagiográfica”. Do maior interesse para a
história da civilização do cristianismo e das tradições.
Delimitada a área de culto, enumeram-se os patronatos 10 de corporações ou ofícios e as
especialidades terapêuticas, cuja popularidade se relaciona com as enfermidades. Isto
porque o culto popular não é menos importante que o litúrgico.
No aspecto iconográfico, tivemos em conta as figuras isoladas ou agrupadas. Os ciclos
narrativos e as cenas isoladas da sua lenda.
Não sendo objectivo deste estudo enumerar todas as obras de arte relativas a cada santo,
ou a cada tema não deixamos, contudo, em alguns casos, de sublinhar algumas das mais
relevantes. Sendo objecto deste estudo a arte religiosa duriense setecentista, entendemos
fazer referência, em casos específicos, a obras de outras épocas do País e do mundo para
relacionar as suas fontes iconográficas.

5
  Armando Palavras, Anjos de Penaguião (policopiado), Universidade Lusíada, Lisboa, 2001,
6
  RÉAU, Louis, Iconografia del arte Cristiano ( Iconografia de los santos) Tomo 2, Vol. 3, Ediciones del
Serbal, Barcelona, 2000, p. 6.
7
  Idem, Tomo 2, Vol.3.
8
  Quando nos referimos ao culto, normalmente partimos da festa da beatificação ou canonização do santo
que, do ponto de vista iconográfico, é mais importante que o aniversário, na medida em que é a partir
desse momento que entra no domínio da arte. Na realidade, na maior parte das vidas de santos, a história
e a lenda misturam-se e confundem-se. Não por acaso. Na sua origem estas duas palavras têm o mesmo
significado. No sentido etimológico, a lenda é a autentica história da sua vida e martírio que devia ser lida
na igreja para celebrar o seu aniversário. Só a partir da Reforma, por via dos hagiógrafos, a palavra lenda
adquiriu o sentido pejorativo de relato fabuloso.
9
   A iconografia existe em função da lenda e do culto. Em casos específicos é a própria iconografia que
engendra o culto e a lenda. A iconografia de um santo define essencialmente o seu tipo, características e
atributos.
10
   Na tradição hagiográfica a influência da festa do santo é manifesta nos patronatos que lhe atribuem.
Desta feita, São Marcos, celebrado a vinte e cinco de Abril, converteu-se no santo das florações
primaveris. Outros cujas festas coincidem com as vindimas, são invocados pelos viticultores.


                                                                                                           3
Tese de doutoramento   os tectos durienses (a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada)
Tese de doutoramento   os tectos durienses (a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada)
Tese de doutoramento   os tectos durienses (a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada)
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Tese de doutoramento os tectos durienses (a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada)

  • 1. U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Doutoramento em História Os tectos durienses: a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada Vol. I Armando Manuel Gomes Palavras Lisboa Janeiro 2011
  • 2. U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Doutoramento em História Os tectos durienses: a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada Vol. I Armando Manuel Gomes Palavras Lisbo
  • 3. Armando Manuel Gomes Palavras Os tectos durienses: a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada Tese apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Lusíada de Lisboa para a obtenção do grau de Doutor em História. Área científica: História da Arte Orientador: Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira
  • 4. Lisboa Janeiro 2011 Ficha Técnica Autor Armando Manuel Gomes Palavras Orientador Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira Título Os tectos durienses: a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada Local Lisboa Ano 2011 Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa - Catalogação na Publicação PALAVRAS, Armando Manuel Gomes, 1960- Os tectos durienses : a iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada / Armando Manuel Gomes Palavras ; orientado por Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira. - Lisboa : [s.n.], 2011. - Tese de Doutoramento em História, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Lusíada de Lisboa. I – TEIXEIRA, Luís Manuel Aguiar de Morais, 1942- LCSH 1. Tectos - Decoração - Portugal - Século 18 2. Decoração e Ornamento de Igrejas - Portugal - Século 18 3. Pintura e Decoração Mural Portuguesas - Portugal - Século 18 4. Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Teses 5. Teses – Portugal - Lisboa 1. Ceilings - Decoration - Portugal - 18th Century 2. Church Decoration and Ornament - Portugal - 18th Century 3. Mural Painting and Decoration, Portuguese - Portugal - 18th Century 4. Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Dissertations 5. Dissertations, Academic – Portugal - Lisbon LCC - ND2788.P35 2011
  • 5. Agradecimentos Embora nos seja impossível aqui enumerar todos aqueles que contribuíram de modo directo ou indirecto, para que este trabalho fosse possível, é justo agradecer em primeiro lugar à Universidade Lusíada de Lisboa que aceitou promover o tema. Da mesma forma dirigimos uma palavra especial de reconhecimento aos nossos orientadores, Professor Doutor Luís Teixeira e Professora Doutora Isabel Mendonça. Palavras de agradecimento são ainda dirigidas à Dr.ª Lina Oliveira pelo apoio técnico na transcrição dos documentos, ao Ministério da Educação que nos patrocinou três anos de bolsa de estudo, ao Dr. Silva Gonçalves, Director do Arquivo Distrital de Vila Real, aos reverendíssimos bispos de Bragança, Vila Real e Lamego, a Dom Daniel Simon Rey do Cabido Metropolitano da Catedral de Burgos, ao reverendo de Palência. Aos responsáveis locais pelas igrejas românicas de Vale de Boi (Pirinéus) e de Andorra. Aos senhores padres de Sarnadelo - Santa Marta de Penaguião- (António Luís, Edgar e Manuel Mourão) por terem estado presentes sempre que precisamos. Ao senhor Padre Dr. João Parente, senhores padres de Longroiva, São João da Pesqueira, Mesão Frio, Régua, Favaios, Gouvinhas, Valdigem, Trevões, Frechas (Mirandela), Barcos e Tabuaço. A todos os técnicos de arquivos e bibliotecas que sempre nos atenderam com apreço, às Câmaras Municipais de Alijó, Freixo de Espada à Cinta, Vila Real, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Lamego, Resende, Murça, Alfandega da Fé, Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Tabuaço e Armamar, Carrazeda de Ansiães e Sernancelhe pelas informações prestadas, ao fotógrafo de Santa Marta de Penaguião e a José Carlos Guindeira Afonso, fotógrafo da Fotolímpica (Vila Nova de Foz Côa), ao arcipreste de Armamar, ao adjunto do Gabinete da presidência de Armamar, senhor Gil Mendonça, Rui Alberto Costa Carvalho (Noticias da Beira-Douro), Engº Raul de Castro Caiado Ferrão (Casa dos Caiados – Trevões, São João da Pesqueira), senhor provedor da Santa Casa da Misericórdia de Murça, Dr. Reininho, vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa; aos presidentes das Juntas de Freguesia do Peso da Régua e Mesão Frio – São Nicolau e São Martinho de Anta. Ao Rui Carvalho e ao Eduardo (Vila Flor); a Marcelo Brandão (Santa Marta de Penaguião). Aos familiares e amigos, aos guardiões dos templos e do povo anónimo. Bem Hajam!
  • 6. Os Tectos Durienses – A iconografia religiosa setecentista nas pinturas dos templos da região demarcada Armando Manuel Gomes Palavras Resumo O presente trabalho analisa, em termos iconográficos, um conjunto de tectos tipo de espaços religiosos da Região Demarcada do Douro. Foi assim necessário, contextualizar historicamente o espaço geográfico, bem como os templos em análise. Para objectivamente inserir as imagens no seu espaço. Elaborou-se uma síntese histórica desde os primórdios à época setecentista, insistindo na importância de Vila Real como centro regional, sobretudo a norte do rio Douro. Segue-se a análise das vigilâncias ou visitações e a acção dos vários intervenientes como as confrarias e as irmandades. Descreve-se a actividade dos mestres construtores, assim como todas as funções que lhes estavam destinadas. São incluídas as igrejas que compunham o corpo do Padroado da Universidade de Coimbra, no Bispado de Lamego. É descrito todo o processo construtivo, nomeando os artífices que nele participaram. O mesmo sucede para as igrejas do mesmo padroado, anexas aos bens do Colégio de São Pedro, elaborando uma síntese das suas visitações. Do mesmo modo se sintetiza o processo da Igreja da Cumieira e o das igrejas de Penaguião Faz-se então a análise iconográfica do tecto da Igreja de São João de Lobrigos, remetendo-se para anexos, na Introdução, as das restantes igrejas tipo pelas razões aí mencionadas. Segue-se a análise iconológica dos tectos das igrejas tipo apresentadas em tese. Foi utilizado um método objectivo descrito na Introdução. Que foi complementado com a recolha de um acervo fotográfico e documental e a recolha de fontes e modelos iconográficos. A metodologia adoptada permitiu-nos constatar a importância dos tectos setecentistas desta região, no âmbito das obras desenvolvidas pelos artistas locais e regionais, tanto isoladamente como agrupados em diversas parcerias. Havia franjas da região completamente obscuras. E nunca havia sido feito um estudo de fundo, concretamente no que diz respeito ao binómio iconografia / iconologia. Palavras – chave: Igrejas da Região do Douro; A Pintura Setecentista; Tectos de Caixotões; Igrejas do Padroado de Coimbra; Igrejas de Penaguião
  • 7. Ceilings Durienses - The eighteenth-century religious iconography in the paintings of the temples of the region demarcated. Armando Manuel Gomes Palavras Abstract The present project work, analyses in iconographical terms a group of ceilings type of religious spaces from the demarcated region of the Douro. So, it was necessary to contextualize the geographical space historically, as well as the analyzed churches, in order to objectively insert the images into the referred space. It was built an historical summary from the beginnings until the seventeenth century, insisting in the importance of Vila Real as a regional center, overall in the north area of the Douro River. Next follows the analyses of the visits and actions of the several intervenient as the fraternities and brotherhoods. The activity of the constructor masters is described, as well as their functions. Included are all of the churches of the ecclesiastical patronage of the University of Coimbra, at the diocese of Lamego. All the process of construction is here described, as well as the names of the craftsmen involved. The same happens for the churches of that patronage, annexed to the goods of the S. Pedro’s College, with a summary of its visitations. The process of the Cumieira Church is the same way summarized as well as the Churches of Santa Marta de Penaguião. The iconographical analysis of the S. João de Lobrigo’s Churches’ ceilings is made, see annexed documents, at the Introduction, as well as of the remaining typical churches for the reasons there referred, followed by the iconological analyses of the typical churches’ ceilings. An objective method described in the introduction was used, which was reinforced with the recollection of an collection of documents and pictures, as well as a recollection of sources and iconographical models. The adopted methodology allows us to prove the importance of the seventeenth’s ceilings of that region, in the context of the work developed by the local and regions craftsmen, both isolated and grouped into cooperation. There were completely unknown and obscure fringes in the region and it had never been made before a profound study specifically related to the binomial iconography/iconology. Keywords: Churches in the Douro; Painting seven hundred; coffered ceiling; Churches of the Patronage of Coimbra; Churches Penaguião.
  • 8. Igrejas de Penaguião Tabela 1 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1720 São Domingos Ferreiros Vila Real e Miguel de de Matos e Lamas Lobrigos Manuel (Santa Marta Teixeira de Penaguião) 1721 São João Seis Miguel de Duarte e moedas Lobrigos Manuel de ouro Ribeiro 1731 Cever Domingos Imaginário Guimarães Quatro 770 Mil Martins reis Fagundes 1733 cever Manuel Pedreiro Vila Real Três 380 Mil 1 Rodrigues reis 1737 Vila de Manuel Pedreiro Vila Real 1 conto e Penaguião Rodrigues 900 mil (cadeia) reis 1737 Vila de Manuel Pedreiro Vila Real Quatro 1 conto e Penaguião Rodrigues 900 mil (cadeia) reis 1737 Peso da Francisco Pedreiro Guimarães 20 moedas 11 Mil Régua 2 Torres no principio Cruzados e 25 todos os e 200 Mil meses reis 1738 Vila de Manuel Pedreiro Vila Real 1 conto e Penaguião Rodrigues 950 mil (cadeia) reis 1738 Godim António Pedreiro Lamego 25 moedas 8000 Ferreira da de ouro, Cruzados, Silva cada de 4800 menos 25 reis, Mil reis mensalmente 1 Como testemunha assinou outro artífice: o alfaiate Manuel Teixeira da freguesia dev Cever. 2 Em 1735 é feita uma escritura entre os moradores da Régua e o arcediago, com o objectivo de definirem a construção da igreja.
  • 9. Tabela 2 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1739 Godim Manuel Canteiros Valadares – 750 Mil Alves Minho reis Lagias e António Alves 1743 Godim Domingos Lugar do 15 Teixeira Vale (Régua) moedas de ouro (cada 4800 reis) 1743 Régua Joseph Pedreiro Braga Pereira Braga Tabela 3 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1744 Régua Joseph Pedreiro Braga Pereira Braga 3 1745 Fontes Damião Canteiro Valença do Quatro 212 Mil Barbosa 4 Minho reis António (Cantaria) Barbosa Alveneiro Viana 200 mil reis (Alvenaria) 1747 Régua Joseph Pedreiro Braga Pereira Braga 1747 Régua Joseph Pedreiro Braga 12 Mil Pereira Cruzados e Braga 5 395 Mil reis 3 Acompanharam o mestre, nesta obra, estes oficiais e mestres pedreiros da escola de Fafe: Bento Joseph, Manuel Ribeiro, André Fernandes, Manuel da Silva, Bento Martins, Bento de Mello, Manoel Crespo, Domingos Castro, António Fernandes e António Pereira Braga 4 Juntamente com outros mestres: Eleutério Rodrigues (Valença do Minho), António de Magalhães (Fafe), Domingos Francisco e António da Silva (ambos de Fontes). 5 Juntamente com seu companheiro André Lopes
  • 10. Tabela 4 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1747 Godim José Pedreiro Covas - Três 727 Mil Fernandes Godim reis Romão 1748 Medrões Garcia Entalhador Pena Longa - Três 190 Mil Fernandes Benviver reis 1750 Fontes António Pedreiro Mateus - Sete 780 Mil 6 Fernandes Vila Real reis 1752 Fontes Francisco Carpinteiro Fontes Cinco 480 Mil 7 da Silva Penaguião reis Tabela 5 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1753 Fontes António Pedreiro Vila Real Seis 373 Fernandes 8 Mil, 240 reis 1755 Fornelos 9 Bartolomeu Pintor- Lamego Três 300 Mil Mesquita dourador reis Cardoso 10 1756 Sedielos Manuel Carpinteiro Rabal - 96 Mil Teixeira de Penaguião reis Carvalho 11 1756 Fornelos Manuel de Carpinteiro Vinhas- Três 59 Mil Fonseca Penaguião e 900 Coutinho reis 6 Juntamente com o mestre Agostinho Rodrigues de Valença do Minho, freguesia de São Miguel de Fontoura. 7 Juntamente com mestre João Baptista Matos, assistente no couto do Peso da Régua 8 Juntamente com mestre Constantino de Castro do lugar de sepains, Comarca de Guimarães. 9 Em 1753 a 12 de Fevereiro, foi feita escritura de obrigação pelos moradores, juízes e procuradores, para fábrica da capela do “Senhor dos afligidos”. Para ser erigida no “sitio chamado a Nugueyra”. 10 Juntamente com Domingos Martins Pereira, entalhador do lugar de Fornelos 11 Esta obra havia sido arrematada pelo escultor Francisco Xavier Correia de Vila Real. Como não a pode fazer, passou-a, ou trespassou-a a Manuel Teixeira que se comprometeu cumprir o lanço do escultor. Como testemunha assinou Bartolomeu de Mesquita Cardoso, op pintor de Lamego que pintou a igreja de Sedielos.
  • 11. Tabela 6 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 12 1757 Fontes Constantino Pedreiro Guimarães 13 Mil de Castro reis 13 1758 Cever Francisco Entalhador Barcelos Três 450 Mil Fernandes reis 14 1775 Godim Francisco Pedreiros Vila Real e 100 Mil reis 725 Mil Correia de Guimarães no inicio e o reis Matos e restante Vicente “por feria” José de de 15 em 15 Carvalho dias 15 1777 Régua Vicente Pedreiro Guimarães 200 Mil reis 400 Mil José de de três em reis Carvalho três meses Tabela 7 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1777 Sanhoane Jerónimo Pedreiros Vila Real 200 Mil reis Um Correia no principio conto e de Matos e o resto em 490 Mil e Matias férias de 15 reis Lourenço em 15 dias de Matos 1777 Régua José Carpinteiro Lamego 100 Mil reis 300 Mil Pires , quando reis executada metade da obra 1778 Régua António Carpinteiro Minho 260 Mil José da reis Cunha 1782 Sanhoane Manuel Relojoeiro Vila Real 48 Mil reis 100 Mil de Matos no inicio e o reis resto quando assente o relógio 12 Restos de obra 13 Os moradores fazem escritura de finta para as obras da torre em 1777. Tornam a fazer escritura de obrigação para a construção da torre no ano de 1784. 14 Neste lance não entrava o custo dos anjos – tocheiros. Estes tinham de se lhe pagar à parte. 15 Os juízes sentiam-se no direito de reter 100 mil reis, a serem pagos depois de revista.
  • 12. Tabela 8 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1785 Cever Francisco Pedreiro Vila Real Em férias. Dois Correia Todos os contos, de Matos Sábados aos cento e carreiros e noventa de 15 em 15 mil reis dias aos pedreiros 1786 Régua António Entalhadores Mesão Frio e Um José Guimarães conto Pereira 16 e José António da Cunha 1787 Medrões Filipe Pedreiro Penaguião Três 158 Mil António reis da Cal 1787 Fornelos Manuel Pedreiro Fornelos Quatro 590 Mil Martins (Penaguião) reis Pereira Tabela 9 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1787 Fornelos Domingos Alveneiro Paradela do Conforme o 3300 reis Alves Monte que os cada braça Nogueira mestres de canteiros alvenaria ajustassem 1789 Fontes João Dias Pedreiro Fornelos Quatro 991 Mil (Penaguião) reis 1791 Medrões José Luis Pedreiro Coura Quatro Dois (Minho) contos e Quinhentos Mil reis 1791 Medrões Manuel Carpinteiro Régua Três 500 Mil António reis Inácio de Cazares 16 A escritura é ainda assinada pelo mestre entalhador Luís Lourenço de Mesão Frio.
  • 13. 1792 São João de Lobrigos 17 Tabela 10 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1795 Cever Manuel Carpinteiro Cever Três 385 Mil Cardoso (Penaguião) reis Gonçalves 1799 Medrões Francisco Entalhador e Sedielos Três 124 Mil António ensamblador (Penaguião) reis Pereira 17 Em 1792 os moradores de São João de Lobrigos fizeram escritura de obrigação para a construção da sua igreja nova. Só mais tarde, em data a apurar, é que as pinturas do forro da nave foram elaboradas por Manuel Furtado. Cuja assinatura se encontra no painel nº 23.
  • 14. Capelas de Penaguião Tabela 1 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1739 Medrões- João Imaginários Fontes Três 310 Mil Senhora Baptista e (Penaguião) reis dos Francisco Remédios Barbosa 1748 Medrões- Garcia Entalhador Pena Longa Três 190 Mil São Pedro Fernandes (Benviver) reis 1778 Fontelas- João Pedreiro São Paio- cinco 440 Mil Senhor da Álveres Melgaço reis Fraga 1778 Régua- João José Carpinteiro Concelho de Três 263.500 Senhor do Unhão reis Cruzeiro 1 Tabela 2 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1790 Vila Real- Domingos Entalhadores Fornelos Três 140 Mil capela da Martins (Penaguião) reis Timpeira Pereira e José Martins 2 1792 Capela de Domingos Entalhador Fornelos Três 129.600 Santa Martins reis Marta- Pereira 3 Penaguião 1793 Senhor do José Entalhador Sedielos Três 96 Mil Cruzeiro- Teixeira (Penaguião) reis Régua 1798 Capela de Domingos Pedreiro Louredo Três 260 Mil Fiolhais Alves (Vila Real) reis Nogueira 1 Em 1744 tinha sido lavrada procuração bastante com o mestre Joseph Pereira Braga e outros mestres pedreiros, seus oficiais de Fafe: Bento Joseph, Manuel Ribeiro, André Fernandes, Manuel da Silva, Bento Martins, Bento de Melo, Manuel Crespo, Domingos de Castro, António Fernandes e António Pereira Braga. 2 Filho daquele. 3 O mesmo que obrou a capela da Timpeira.
  • 15. Igrejas do Padroado de Coimbra Tabela 1 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1772 Segões José Pedreiro? Santo 20.800 Correia Estevão reis Rebelo 1773 Segões João Pintor 37.900 Francisco reis Pereira 1776 Cárquere Luís Pinto Pedreiro e Resende e 293.000 Botelho 1 carpinteiro Granja e e José de 148.000 Almeida 2 reis 1777 Sebadelhe António Pedreiro Santa Três Seis mil Pereira Eufémia cruzados (Trancoso) José de Carpinteiro Cedovim Três 880 mil Almeida reis Manuel Canteiro 2 contos Lopes e 100 mil reis Agostinho Canteiro Penodono Gonçalves 1 conto e 900 mil reis 1778 Alvarenga José Pedreiro? Lamego 184 mil Manuel reis Lopes Pereira 1779 Alvarenga Joaquim Carpinteiro/Pedreiro Granja da 380 mil da Cunha Nespereira reis 1780 São Félix Manuel Carpinteiro São Pedro do Três 50 Mil de Lafões Rodrigues Sul reis Manuel Carpinteiro Sacadas Três 25 mil Francisco (Lafões) reis 1780 Gosende José Pedreiro Lamego 85.000 António reis Antunes 1 Mestre pedreiro. 2 Mestre carpinteiro.
  • 16. Tabela 2 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1780 Lamosa Manuel Pedreiro Santo Três 140.000 José Estevão reis Martins 3 1780 Baldos Francisco Pintor- Vilarouco- Três 50.000 José Dourador São João da reis Pesqueira 1780 Cária Custódio Imaginário Minho Três 60.000 Vieira de reis Carvalho 1780 Nacomba Custódio Imaginário Minho 160.000 Vieira de reis Carvalho 4 Tabela 3 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1780 Vilar de Manuel Carpinteiro Escoroquela Três 145.000 Fonte Correia reis Arcada 1780 Penela da Gregório Pintor - Paredes da Três 80.000 Beira Coelho de Dourador Beira reis Andrade 1781 Lumiares 5 Manuel Carpinteiro Granja Nova 79.000 da Rocha – Ucanha reis Leitão José António Pedreiro Lumiares 105.000 Manuel reis 1781 São Pedro Domingos Imaginário Mimões -São 110.000 de Paus Correia e e Martinho de reis José carpinteiro Mouros e Pires 6 Lamego Tabela 4 3 Em Março do mesmo ano desiste da obra, trespassando-a a Custódio Vieira de Carvalho. 4 Em 1773 este mestre havia feito uma intervenção nesta igreja. 5 O processo desta obra teve, pelo menos, dois mestres a concorrer. José António Manuel, mestre pedreiro de Lumiares, recorreu do lance de Manuel da Rocha Leitão, e aos 145.000 reis daquele propôs 105.000 reis, acabando por assinar o termo de lanço por 96.600 reis. Contudo, o mestre da Granja Nova, havia de propor lance de 79.000 reis. 6 Fizeram sociedade.
  • 17. Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1781 Feirão Manuel Carpinteiro Avintes- 188.000 de Porto reis 7 Oliveira 1781 São Paio Manuel Pedreiro Santo 35.000 de vila de José Estevão reis Rua 1781 Penso Manuel Pintor Vilar de 75.000 Ribeiro Fonte Arcada reis 1781 Faia Manuel Pintor Vilar de 140.000 Ribeiro Fonte Arcada reis Tabela 5 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1781 Quintela da Ricardo Pedreiro? Rio de Mel 260.000 Lapa Gonçalves reis 1781 Ferreirim Manuel Pintor Ferreirim 175.000 António reis Soeiro 1781 Escoroquela João Imaginário São João da 140.000 Coelho 8 Pesqueira reis 1781 Escoroquela Manuel Carpinteiro Escoroquela 93.330 Correia reis Tabela 6 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1781 Santa João Imaginário São João da 90.000 Margarida Coelho Pesqueira reis da Póvoa 1782 Sebadelhe 9 Ricardo Carpinteiro Rio de Mel 3.000 Gonçalves Cruzados e 180.000 reis 7 Acabou por ser arrematada por 179.500 reis. 8 Ao que parece esta obra não chegou a ser iniciada, como em lugar próprio propomos. 9 Houve vários mestres a concorrer para esta obra. Em lugar próprio lhes fazemos referência (Cf., capitulo VI).
  • 18. Tabela 7 Igreja de Santa Eulália da Cumieira 10 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1780 Cumieira Manuel Carpinteiro Lamego ? 11 Residência dos anjos paroquial e sacristia da igreja 1783 Conserto João Dias Carpinteiro Salgueiral 297.000 dos Pires e pedreiro (Penaguião) reis telhados e limpeza do forro da capela-mor Entre Risco André 1780 da Ribeiro e residência Pinto 1783 Gomes e Francisco Oliveira Risco da António capela-mor José 1793 Pintura e João Entalhador 1.200 douramento Pinto reis do jogo de sacras 1793 Forro do António Mercador 12.075 sacrário Vieira de reis Sousa 10 As obras de Oitocentos são referenciadas em local próprio (Cap. VIII). 11 Estava em litígio. E a quantia que o havia provocado eram 12 mil reis referentes à mudança de uma porta e 72 mil reis por melhora feita pelo mestre.
  • 19. Vila Real Tabela 1 Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos Lance (obra) (Fracções) 1755 Imagem António Estatuário Minho 32.000 da Nogueira reis. Senhora da Conceição para a fonte de Santo António da Carreira e estátua da figura de Vila Real. 1755 Pintura da José Pintor Vila Real 16.000 imagem António reis da de Senhora Carvalho da Conceição da Carreira.
  • 20. Outros artistas e artificies Tabela – 1 (Concelho de Penaguião) Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos (obra) (fracções) 1760 Casa Manuel Pedreiros Sedielos 660 mil reis particular – Rodrigues (4 Moura e João pagamentos) Morta Alves 1780 Casa das Bento Pedreiro Galiza Ajuste Cavanas Rodrigues 1 diferenciado 2 1782 Companhia Manuel Pedreiros Lamego Oito mil e do Alto Rodrigues trezentos reis Douro e José Rodrigues 1782 Companhia Francisco Carpinteiros Lamego 1 conto e do Alto Ferreira e 650 mil reis ( Douro Manuel três dos Anjos pagamentos) 1785 Moinhos Alberto da Pedreiro Santa Comba 400 mil reis no Corgo Ponte (4 pagamentos) 1785 ResidênciaFilipe Pedreiro Lourentim 845 mil reis em António da (3 Fontelas Cal pagamentos) António de Carpinteiro Lobrigos Cazares Manuel Carpinteiro Loureiro Guedes 1787 Companhia António de Carpinteiro Lobrigos 540 mil reis do Alto Cazares (1 Douro pagamento – no fim da obra) 1789 Companhia António de Carpinteiro Lourentim - 3 contos de do Alto Cazares Lobrigos reis (3 Douro pagamentos) 1791 Casa das Filipe Pedreiro Lourentim 450 mil reis Cavanas António da Cal 1794 Casa Ruzende Pedreiro Galiza Orçamento particular Pires 3 diferenciado em Sanhoane 1797 Casa José Carpinteiro Loureiro 462 mil e 1 Como testemunha assinou José Pinto, mestre carpinteiro de Anquião, termo de Campelo. 2 Pelas janelas e portas, 22 mil reis, etc. 3 Nesta obra participaram ainda os pedreiros Bento José Barbosa de Coura e José Cortel, natural de São João do Pinheiro, Bispado de Tui, Galiza, que também assinaram como testemunhas.
  • 21. Particular António 500 reis (6 (Fontelas) pagamentos)
  • 22. Tabela – 2 (outros concelhos da Região) Ano Freguesia Artistas Oficio Proveniência Pagamentos (obra) (Fracções) 1741 Residência Frutuoso Pedreiro 15.200 reis (Alijó) Fernandes 1767 Vila Nova António Pintor de Foz Côa Pinto e Souza 4 1771 Nossa Bartolomeu Pintor senhora do de Pópulo Mesquita 5 (Alijó) 1783 Breia/Jales João Pintor Bouças 350 mil reis Baptista de Três pagamentos Carvalho Lumiares Manuel Carpinteiro Granja Leitão 6 Nova/Ucanha Lumiares José Pedreiro Lumiares 105 mil reis António Manuel Pedro 7 São Pedro João Ourives Lamego de Paus Baptista 8 Serafim Bate folha Lamego José da Silva 9 Serafim Bate folha Lamego José da de ouro Rocha 10 António Carpinteiro Ferreirim José 11 António de Sapateiro Almeida 12 José Funileiro Lamego Teixeira Mesquita 13 4 Não encontramos documentação que fundamentasse este pintor. Contudo, a data e o nome do pintor estão inscritos num episódio lateral do tecto. E assinalamo-lo porque não lhe encontramos qualquer referência escrita. Na verdade, tudo indica que a totalidade da pintura deste tecto foi executada por este artista. 5 A esta pintura e a este artista se aplica o mesmo da nota anterior sobre a pintura de Vila Nova de Foz Côa. Outros cronogramas encontramos noutros templos. Contudo, não lhes fazemos referência em tabela, por duas razões: Na sua maioria apenas está inscrita a data. Em casos específicos, onde se encontra o nome do artista, a obra refere-se ao século XIX. Cf. Cap. V, 1.2, nota 12. 6 Foi fiador de seu filho, Manuel da Rocha Leitão, na obra da igreja de Lumiares. 7 Suplicante na obra da igreja de Lumiares. 8 Fiador da obra de São Pedro de Paus. 9 Testemunha de abonação na obra da Igreja de Baldos. 10 Fiador de Manuel Ribeiro para a obra de São Sebastião de Penso. 11 Fiador da obra da Igreja de Vilar de Fonte Arcada. 12 Fiador da obra da Igreja de Escoroquela. 13 Fiador de Manuel Soeiro para a obra da Igreja de Ferreirim. Foi ainda fiador desta obra o bate folha Serafim José da Rocha. Foi ainda fiador de Manuel Ribeiro para a obra de pintura de Faia.
  • 23. Bernardo Pintor Lamego da Fonseca e Silva 14 José Ourives Lamego Lopes de Almeida 15 Manuel da Ensamblador Tabosa Fonseca 16 (Caria) Manuel de Pintor Vila Nova de Carvalho 17 Souto de Rei 14 Fiador de Manuel Ribeiro na pintura da igreja de Faia. 15 Fiador de Gregório Coelho na obra da igreja de Penela da Beira. 16 Fiador de Custódio de Carvalho na obra da igreja de Caria. 17 Testemunha de abonação na obra da igreja de Baldos.
  • 24. 1 - Penaguião – Igrejas e capelas 1 Pedreiros Imaginários Carpinteiros Pintores Relojoeiros 42 2 3 9 2 1 Entalhadores Ferreiros 10 3 2 Proveniências Pedreiros 4 Proveniência Carpinteiros Proveniência Imaginários Proveniência 7 Vila Real 4 Penaguião 1 Guimarães 5 Guimarães 1 Lamego 2 Fontes (Penaguião) 1 Lamego 25 Régua 1 Braga 1 Minho 6 Penaguião 1 Unhão 1 Coura (Minho) 1 Valadares (Minho) 1 Paradela do Monte 1 São Paio 1 (Melgaço) 11 Fafe 2 Valença do Minho 1 São apenas anunciados os artífices principais. Os que os acompanhavam estão mencionados em nota nas tabelas anteriores. 2 Foram também contados os alveneiros e canteiros: três canteiros e dois alveneiros. 3 Um deles era designado ensamblador e entalhador (Francisco António Pereira) 4 Dois canteiros são de Valadares (Minho) e um de Valença do Minho. Um alveneiro é de Viana e um de Paradela do Monte. 5 Um deles chama-se João Baptista Matos. Com toda a certeza que pertencia à família Matos de Vila Real.
  • 25. Entalhadores Proveniência Relojoeiro Proveniência 1 Pena Longa 1 Vila Real (Benviver) 2 Mesão Frio 1 Guimarães 1 Barcelos 5 Penaguião 6 Ferreiros 7 Proveniência Pintor Proveniência 1 Vila Real 1 Lamego 1 Lamas 1 São João de (Santa Marta Lobrigos ? de Penaguião) 2 - Igrejas do Padroado da Universidade de Coimbra 8 Pedreiros Pintores Carpinteiros 9 Imaginários Canteiros 9 5 11 3 2 Proveniências Pedreiros Proveniência Pintores Proveniência Carpinteiro Proveniência 3 Santo 1 Vilarouco 1 São Pedro do Estevão (São João da Sul Pesqueira) 1 Resende 1 Paredes da 2 Escoroquela Beira 1 Lamego 1 Vilar de 1 Granja Nova Fonte (Ucanha) Arcada 1 Rio de Mel 1 Ferreirim 1 Lamego 1 Lamego 1 ? 1 Avintes (Porto) 1 Trancoso 1 Rio de Mel 1 Lumiares 1 Granja de Nespereira 1 Sacadas 6 Um deleles era, ao mesmo tempo ensamblador. 7 São os que laboraram na Igreja de São Miguel de Lobrigos. Outros dois artífices são mencionados, cujo oficio se desconhece: João Duarte e Manuel Ribeiro. 8 Nas visitações de Alijó, é mencionado o mestre Frutuoso Fernandes (Visitações – 55). Depreende-se que seja outro mestre polivalente. Não foi considerado nas tabelas. 9 Um deles era também pedreiro e o outro imaginário.
  • 26. (Lafões) 1 Cedovim Imaginários Proveniência Canteiros Proveniência 1 Minho 1 1 Penedono 1 Mimões (São Martinho de Mouros 1 São João da Pesqueira 3 – Igreja de Santa Eulália da Cumieira Entalhadores Carpinteiros 1 2 10 Proveniências Entalhadores Proveniência Carpinteiros Proveniência 1 1 Lamego 1 Salgueiral (Penaguião) 4 – Vila Real Estatuários Pintores 1 1 Proveniências Estatuários Pintores Minho Vila Real 5 – Outros artistas e artificies (Tabela 1 – Penaguião) Pedreiros Carpinteiros 5 5 10 Um deles era ainda pedreiro.
  • 27. Proveniências Pedreiros Proveniência Carpinteiro Proveniência 2 Loureiro 2 Sedielos 2 Lamego 2 Galiza 1 Anquião - Campelo 2 Lamego 1 Santa comba (Tabela 2 – Outros concelhos da Região) Pedreiros Pintores Carpinteiros Ourives Bate folha 2 5 2 2 1 Bate folha sapateiro Funileiro ensamblador de ouro 1 1 1 1 Proveniências Pedreiros Proveniência Carpinteiro Proveniência Pintores Proveniência 1 Lumiares 1 Ferreirim 1 Bouças 1 Granja Nova 1 Lamego - Ucanha 1 Vila Nova de Souto de Rei ourives Proveniência Bate-folha Proveniência ensamblador Proveniência 2 Lamego 2 Lamego 1 Tabosa (Caria) funileiros Proveniência 1 Lamego
  • 28. Siglas usadas B.L. – Bispado de Lamego Abreviaturas das imagens Lobrigos L. – Lobrigos L.A. – Lobrigos, Assinatura L.T. – Lobrigos, Templo L.N. – Lobrigos, Nave L.C.M. – Lobrigos, Capela-Mor L.C.M.G. – Lobrigos, Capela-Mor, Geral L.C.M.F. – Lobrigos, Capela-Mor, Forro L.A.C. – Lobrigos, Anexo complementar Fornelos Forn. N. – Fornelos, Nave Forn. A.V. – Fornelos, Ascensão da Virgem Forn. S.F. – Fornelos, São Francisco Forn. S.J. – Fornelos, São José Forn. S.S. – Fornelos, São Sebastião Forn. S.C. – Fornelos, Sub-coro Forn. C.M. – Fornelos, Capela-mor Forn. A.C. – Fornelos, Ascensão de Cristo Forn. C.M.P. – Fornelos, Capela-mor, Putti Forn. C.M.E. – Fornelos, Capela-mor, Evangelistas Gouvinhas G.N. – Gouvinhas, Nave R.B. – Riba Longa G.N.S.J. – Gouvinhas, Nave, São José G.N.S.C. – Gouvinhas, Nave, Sub Coro G.C.M. – Gouvinhas, Capela-Mor G.C.M.M. - Gouvinhas, Capela-Mor, Madalena Castedo C.N. – Castedo, nave 1
  • 29. C.N.S.J.B. – Castedo, nave, São João Baptista C.N.A. – Castedo, nave, Apóstolos C.N.S. - Castedo, nave, Santas Pópulo P.N. - Pópulo, nave P.C.M. – Pópulo, Capela-mor P.N.S.A. – Pópulo, nave, Santo António P.N.S.F. – Pópulo, nave, São Francisco P.A.V. – Pópulo, Assunção da Virgem P.I.C. – Pópulo, Imaculada Conceição Sanhoane S.N. – Sanhoane, nave S.S. – Sanhoane, sacristia S.B.C. – sanhoane, Coro Baixo Fontes F.N. – Fontes, nave F.N.M. - Fontes, nave, medalhões F.N.A.V. – Fontes, nave, Assunção da Virgem F.B.C. – Fontes, Baixo Coro F.C.M. – Fontes, capela-mor F.C.M.S. – Fontes, Capela-mor, Santiago São Pedro de Nogueira S.P.N. – São Pedro, nave Sedielos S.M.S. – Santa Maria de Sedielos S.M.S.C.M. – Santa Maria de Sedielos, Capela-mor S.M.S.N. – Santa Maria de Sedielos, nave 2
  • 30. Cever Capela-mor C.C.M. G. – Cever, Capela-mor, geral C.C.M. – Cever, Capela-mor Nave M.M. – Moura Morta C. N. G. – Cever, nave, geral São Miguel de Lobrigos S.M.L.C.M. – São Miguel de Lobrigos, Capela-mor Lavandeira L.C.M. – Lavandeira, Capela-mor L.A.J. – Lavandeira, Árvore de Jessé L.N. – Lavandeira, nave Medrões M – Medrões Goiães G - Goiães 3
  • 31. Sumário Introdução… ................................................................................................................ 1 1 - Delimitação e justificação do tema ...................................................................... 1 2 - O método proposto ............................................................................................... 2 3 - Estado da Questão ................................................................................................ 6 4 - Os Limites do trabalho e a sua Justificação ....................................................... 14 5 - Os resultados obtidos ......................................................................................... 15 Capitulo I ................................................................................................................... 16 1 - Das Origens remotas ao Período Setecentista .................................................... 16 2 - No Período de Setecentos ................................................................................... 17 Capítulo II .................................................................................................................. 21 Vila Real: o grande centro regional ...................................................................... 21 1 - As origens da diocese ......................................................................................... 21 2 - Do burgo medieval à malha urbana setecentista - os seus mestres construtores 21 No século XVIII ................................................................................................... 21 Nota conclusiva .................................................................................................... 23 Capítulo III ................................................................................................................ 24 As Vigiâncias ........................................................................................................ 24 1 - A visita de Dom José de Bragança entre 1746 - 1750 às vilas de Guimarães, Amarante, Vila Real e Chaves ............................................................................ 28 2 - Relação de Sobre Tâmega .................................................................................. 29 Nota conclusiva .................................................................................................... 30 Capitulo IV ................................................................................................................. 32 1 - Acção dos Párocos, Abades e Reitores .............................................................. 32 2- As famílias principais: a nobreza e as pessoas ricas ........................................... 33 3 - Confrarias e irmandades - o povo ...................................................................... 34 Nota conclusiva .................................................................................................... 37 Capítulo V .................................................................................................................. 38 1 - Contratos - Escrituras ......................................................................................... 38 Processo ................................................................................................................ 38 Escrituras .............................................................................................................. 40 Os apontamentos .................................................................................................. 40 A arrematação ....................................................................................................... 41 Os pagamentos ...................................................................................................... 42 Prazos ................................................................................................................... 43 A vistoria .............................................................................................................. 44 2 - Os materiais de construção................................................................................. 45 A pedra ................................................................................................................. 46 A cal ...................................................................................................................... 47 Madeira… ............................................................................................................. 47 Ferro ..................................................................................................................... 48 Revestimentos cerâmicos ..................................................................................... 48 3 - Mestres canteiros, pedreiros, imaginários, escultores e pintores ....................... 49 Nota conclusiva .................................................................................................... 52
  • 32. 4 - Oficinas e sociedades ......................................................................................... 52 Nota conclusiva ................................................................................................... 53 5 - Tipologias ........................................................................................................... 53 Nota conclusiva .................................................................................................... 55 Capítulo VI ................................................................................................................. 57 As igrejas do Padroado da universidade de Coimbra - Bispado de Lamego ........ 57 1 - Notas históricas do padroado da Universidade .................................................. 58 2 - Igrejas do padroado da Universidade ................................................................. 60 São Félix de Lafões .............................................................................................. 60 Santa Cruz de Lumiares ........................................................................................ 61 São Pedro de Paus ................................................................................................ 62 Gosende ................................................................................................................ 62 Carquere................................................................................................................ 62 Feirão .................................................................................................................... 63 Lamosa ................................................................................................................. 64 Moimenta da Beira ............................................................................................... 64 Baldos ................................................................................................................... 65 Carregal ................................................................................................................ 66 Caria ..................................................................................................................... 67 Nacomba ............................................................................................................... 67 São Paio da vila de Rua ........................................................................................ 68 Penso..................................................................................................................... 68 Faia ....................................................................................................................... 68 Quintela da Lapa................................................................................................... 69 Vilar de Fonte Arcada........................................................................................... 69 Ferreirim ............................................................................................................... 69 Escoroquela .......................................................................................................... 70 Alvarenga.............................................................................................................. 70 Penela da Beira ..................................................................................................... 70 Santa Margarida da Póvoa .................................................................................... 71 Sebadelhe .............................................................................................................. 71 São Martinho de Segões ....................................................................................... 72 São Pedro de Mós ................................................................................................. 73 Valongo ................................................................................................................ 74 São João de Fontoura............................................................................................ 74 Nota conclusiva .................................................................................................... 74 Capítulo VII ............................................................................................................... 76 - Igrejas do Padroado da Universidade anexadas aos bens do Colégio de São Pedro – Visitações e outros elementos parcelares para o estudo de três templos (Castedo, Pópulo e Gouvinhas............................................................................ 76 1 - O Colégio de São Pedro, notas históricas da sua fundação ................................ 76 2 - Visitações de Alijó ............................................................................................. 78 3 - Goiães ................................................................................................................. 84 4 - Outros elementos parcelares para o estudo de três templos deste padroado (Castedo, Gouvinhas Pópulo .................................................................................. 85 Castedo ................................................................................................................. 85 Santa Madalena de Gouvinhas ............................................................................. 86 Nossa Senhora do Pópulo ..................................................................................... 87
  • 33. Nota conclusiva .................................................................................................... 87 Capítulo VIII.............................................................................................................. 88 A igreja da Cumieira enquanto pertença do padroado da Universidade de Coimbra .......................................................................................................... 88 1 – Cumieira ............................................................................................................ 88 2 - Actividade construtora no Período Setecentista ................................................. 89 3 - Actividade construtora na centúria de Oitocentos.............................................. 95 4 - O mistério da pintura de 1739 ............................................................................ 97 5 - Dom Domingos Pinho Brandão - Artigo de 1964 .............................................. 98 6 - Robert C. Smith - Publicação de 1967 ............................................................... 98 7 - A pintura nasoniana terá mesmo existido .......................................................... 99 8 - Mas então…e a inscrição da porta ................................................................... 103 Nota conclusiva .................................................................................................. 104 Capítulo IX ............................................................................................................... 105 O concelho de Penaguião - a actividade construtora .......................................... 105 1 - Organização Administrativa Local................................................................... 105 2 - A actividade construtora - as igrejas ................................................................ 108 Cever................................................................................................................... 109 Peso da Régua..................................................................................................... 112 O caso da pintura de Pedro Alexandrino ............................................................ 116 Godim ................................................................................................................. 117 Medrões .............................................................................................................. 119 Fontes ................................................................................................................. 121 São Miguel de Lobrigos (Sede do Concelho) ..................................................... 124 São João de Lobrigos .......................................................................................... 126 A pintura do tecto ............................................................................................... 127 A hipótese de relação entre as igrejas de São João de Lobrigos e de Pedrógão Grande ................................................................................................................ 128 Moura Morta ....................................................................................................... 128 Sedielos............................................................................................................... 129 Fornelos .............................................................................................................. 130 Sanhoane............................................................................................................. 131 Fontelas ............................................................................................................... 132 3 - A actividade construtora - as capelas ............................................................... 133 Medrões .............................................................................................................. 133 Capela da Senhora dos Remédios....................................................................... 133 Capela de São Pedro de Medrões ....................................................................... 134 Peso da Régua..................................................................................................... 134 Capela do Senhor do Cruzeiro ............................................................................ 134 Fontelas ............................................................................................................... 135 Capela do Senhor da Fraga ................................................................................. 135 Santa Marta de Penaguião .................................................................................. 135 Capela de Santa Marta ........................................................................................ 135 Louredo ............................................................................................................... 136 Capela de Fiolhais .............................................................................................. 136 Nota conclusiva .................................................................................................. 136
  • 34. Capítulo X ................................................................................................................ 137 Iconografia ..………………………...…………………………………………137 São João de Lobrigos .......................................................................................... 138 I – Nave ........................................................................................................... 138 1 - A Anunciação ................................................................................................... 138 2 - A Visitação ....................................................................................................... 143 3 – A Adoração dos Pastores ................................................................................ 146 4 – Circuncisão ..................................................................................................... 149 5 - A Adoração dos Reis Magos ............................................................................ 152 6 - 7 - A Fuga para o Egipto .................................................................................. 155 8- O quotidiano de Jesus na oficina ....................................................................... 159 9 - Jesus no meio dos doutores ............................................................................. 162 10 - Dando Graças. ................................................................................................ 164 11- As bodas de Cana ........................................................................................... 166 12- Jesus e as crianças. .......................................................................................... 168 13 - A Pesca Milagrosa.......................................................................................... 170 14 - A Tempestade Acalmada ............................................................................... 172 15 - O Cego de nascimento ................................................................................... 173 16 - A Samaritana .................................................................................................. 175 17 - O Encontro com Nicodemo ............................................................................ 176 18 - O Repasto com Simão o fariseu ..................................................................... 178 19 - A Expulsão dos Vendilhões do Templo ......................................................... 180 20 - O Sermão da Montanha ou as Bem Aventuranças ......................................... 181 21 - A Transfiguração ............................................................................................ 183 22- O Primado de Pedro ........................................................................................ 184 23 - A Multiplicação dos pães e dos peixes........................................................... 186 24 - A Mulher Adúltera ......................................................................................... 187 25 -A Ressurreição de Lázaro .............................................................................. 189 26 - Entrada em Jerusalém..................................................................................... 191 27 - A Última Ceia ................................................................................................ 193 28 - Lava-pés ......................................................................................................... 195 29 - No Horto......................................................................................................... 197 30 - A Prisão de Jesus ............................................................................................ 199 31 -Jesus Perante Caifás ....................................................................................... 201 32 - Perante Herodes ............................................................................................. 203 33- Perante Pilatos ................................................................................................ 204 34 – Jesus Escarnecido .......................................................................................... 206 35 – Jesus flagelado ............................................................................................... 208 36 – Jesus apanhando as suas roupas .................................................................... 210 37 – A coroação de Espinhos ................................................................................ 211 38- Ecce Homo ...................................................................................................... 212 39 – Primeira Estação – Pilatos lava as mãos ....................................................... 214 40 - Segunda Estação – A Caminho do Calvário – Jesus carrega a cruz ............. 215 41 – Terceira Estação – A Caminho do Calvário – A primeira queda .................. 217 42 - Mater Dolorosa – Quarta Estação do Caminho para o Calvário .................... 218 43 - Sexta Estação da Via-sacra – O Véu de Verónica ......................................... 221 44 - Quinta Estação da Via-sacra – Simão de Cirene ............................................ 223 45 - Décima primeira Estação da Via-sacra – A colocação na cruz ...................... 225 II - Sub-Coro.................................................................................................... 227 III– Capela-mor ............................................................................................... 229
  • 35. 1- A Sarça-ardente ................................................................................................. 229 2 - A água da rocha ................................................................................................ 230 3- O Alimento celestial – O Maná ......................................................................... 232 4- As Tábuas da Lei ............................................................................................... 233 5- A Arca da Aliança ............................................................................................. 235 6- O Átrio .............................................................................................................. 236 7 – O altar de ouro ................................................................................................ 237 8,9,10, 11 - A Trasladação da Arca no tempo de David ...................................... 238 12, 13,14,15 - A Trasladação da Arca no tempo de Salomão: a festa, a traslada- ção, os Querubins e a deposição no Templo ................................ 242 16 - O Ancião dos Dias ......................................................................................... 245 17 – A Última Ceia .............................................................................................. 247 18- O Sangue do Redentor..................................................................................... 248 19 – A Ressurreição............................................................................................... 250 20 - As Santas Mulheres no Sepulcro .................................................................... 253 21 - Noli me tangere .............................................................................................. 254 22- Os Peregrinos de Emaús / 23 – A Ceia de Emaús........................................... 256 24 - A Incredulidade de Tomé ............................................................................... 259 25 - A Ascensão..................................................................................................... 260 26 - Pentecostes .................................................................................................... 263 27, 28, 29, 30 – A Questão Eucarística: 27 - A Disputa do Santíssimo Sacra- mento (Alegoria da Eucaristia); 28 - O Triunfo da Eucaristia sobre a Ignorância e a Cegueira; 29 - O Triunfo da Eucaristia sobre a Filosofia e a Ciência; 30 - O Triunfo de São Tomás de Aquino ......................................................................................... 266 Capítulo XI ............................................................................................................... 274 Análise iconológica ............................................................................................ 274 1 – São João de Lobrigos....................................................................................... 274 2 – São Sebastião de Fornelos ............................................................................... 278 3 – Santa Madalena de Gouvinhas ........................................................................ 281 4 – Castedo ............................................................................................................ 283 5 – Nossa Senhora do Pópulo ................................................................................ 285 6 – São Tiago de Fontes ........................................................................................ 286 7 – Sanhoane.......................................................................................................... 287 8 – São Pedro de Nogueira .................................................................................... 289 9 – Sedielos............................................................................................................ 290 Nave .................................................................................................................... 290 Capela-mor ......................................................................................................... 291 10– Santo Adrião de Cever.................................................................................... 294 Nave .................................................................................................................... 294 Capela-Mor ......................................................................................................... 298 11 – São Miguel de Lobrigos ................................................................................ 303 12 – Lavandeira ..................................................................................................... 304 Conclusão ........................................................................................................... 306 Referências ..................................................................................................................... A- Referências manuscritas ................................................................................... 311 B - Referências impressas e obras de consulta ...................................................... 327 C- Referências iconográficas ................................................................................. 348
  • 36. Introdução 1 - Delimitação e justificação do tema O “espírito de renovação” que contribuiu para a substituição dos tectos pintados segundo os moldes tradicionais pelos de perspectiva ilusionista, teve inicio no nosso País antes de 1700, fruto de influências diversas – espanhola, italiana e francesa. Contudo, o panorama da pintura de tectos de perspectiva arquitectónica, no período que medeia os reinados de Dom Pedro II e Dom João V, sofreu uma intensa dinamização através da acção desenvolvida, entre nós, no período de 1702 e 1718, pelo pintor florentino Vicenzo Baccherelli 1. Na região a pintura de tectos brutescados e com apainelados de caixotões perdurou longamente, e só raramente o gosto pelos tectos de perspectiva, informação divulgada no célebre Ttratado de Perspectiva Pictorum et Architectorum (1693-1700) do cenógrafo e pintor italiano Andrea Pozzo, passa a fazer parte do seu reportório. Muitos dos seus forros foram destruídos ou desmantelados. Contudo, sobreviveu um considerável número de tectos originais. Este espólio constitui, como outros de outras regiões, a base do nosso conhecimento relativo à pintura de tectos setecentistas e oitocentistas periféricos, onde perdurou a tradição seiscentista da pintura de tectos brutescados e dos tectos com apainelados de caixotões. A presente dissertação tem como objecto o estudo de um conjunto diversificado de capelas e igrejas rurais situadas na Província de Trás-os-Montes e Alto Douro (Figs. A e B) 2. Neste conjunto, embora não pertencendo à região propriamente dita, foram incluídas algumas igrejas do Padroado da Universidade Coimbra. Por várias razões: A Igreja da Cumieira pertencia a esse padroado. Era então necessário comparar os elementos e as directivas emanadas pela Universidade. Por outro lado, situavam-se numa região limítrofe da estudada e pertenciam ao mesmo bispado (o de Lamego) a que outras da região em estudo pertenciam. Deste extenso conjunto, a sua grande maioria já foi sujeita a sucessivas intervenções de restauração. Conservaram, no entanto, a traça original. O suporte das pinturas é normalmente de carvalho ou castanho. No caso dos caixotões, todas elas apresentam o mesmo formato rectangular e medidas sensivelmente idênticas. A temática iconográfica é diferenciada. Depende do patrono do templo. 1 A tal propósito SERRÃO, Vítor, A Pintura de Brutesco do Século XVII em Portugal e as suas Repercussões no Brasil, revista Barroco, nº 15, Belo Horizonte, 1990 - 1992; Idem, História da Arte em Portugal - O Barroco, Presença, 2003; SERRÃO, Vítor e MELLO, Magno Moraes, A Pintura de Tectos de Perspectiva Arquitectónica no Portugal Joanino, 1706-1750, catálogo Joanni V Magnifico, IPPAR, Lisboa, 1994; SERRÃO, Vítor, As Oficinas de Guimarães dos Séculos XVI-XVIII e as Colecções de Pintura do MAS, Catálogo do Núcleo de Pintura do Museu Alberto Sampaio, Instituto Português de Museus, Lisboa, 1996. 2 Anexos VI - 1 – Imagens. 1
  • 37. Houve motivos fortes que nos levaram a que nos debruçássemos sobre estes tectos. Avulta, em primeiro lugar, o facto de nunca terem sido estudados. Estudos ocasionais referem-se a alguns dos artífices que deambularam pela região e que intervieram em algumas pinturas, principalmente retabulares 3. Com efeito, no cômputo dos conhecimentos adquiridos os aspectos investigados são muito parcelares. A própria natureza dos estudos dados ao prelo, obras muito genéricas, contemplam poucos aspectos. A inexistência de análises, inclusive pelos métodos tradicionais de História de Arte, como por exemplo o método de Morelli, ou seja, na perspectiva estilística, incentivou- nos a apresentar um estudo aprofundado. A dissertação que agora apresentamos é original em relação ao objecto de estudo; inétida ao abordar o binómio iconologia/iconografia e na apresentação de um acervo documental local, onde se estabelecem critérios de diferenciação do seu modo de produção e dos seus intervenientes. Por outro lado, a documentação adquirida manifestamente parcelar, em alguns casos, invalidou a análise conclusiva, dando origem a diversificadas hipóteses de modesto valor científico. 2 - O método proposto Porque o trabalho a desenvolver se situa no âmbito da Historia da Arte, disciplina humanística, com objecto de estudo bem delimitado, possuindo uma metodologia de investigação própria, instrumentos de trabalho adequados e terminologia própria, cujo significado em sentido unívoco se inscreve em glossário anexo, reconhece-se que o seu objecto de estudo é a obra de arte, simultaneamente um objecto estético (com estrutura material e formal própria, de acordo com os conceitos de belo e beleza) e um objecto histórico (testemunho material portador de informações de uma época). Desta feita, relativamente ao binómio iconografia / iconologia, fazendo a ligação entre a investigação histórico-crítica e a metodologia teórica, e tendo em linha de conta a obra de conjunto e o contributo de cada peça (tecto) para o efeito geral, na presente investigação, foi o processo preparado com um aturado estudo bibliográfico a que se seguiu uma prospecção no terreno realizando uma recolha sistemática extensiva, desenvolvendo-se então, após um melhor conhecimento, o trabalho em zonas (concelhos) pré estabelecidas de forma intensiva. Em alguns locais específicos repetiram-se as recolhas para podermos realizar estudos comparativos dos fenómenos de interacção 4. O processo foi utilizado tanto para o levantamento fotográfico, como para a pesquisa documental nos vários arquivos regionais e nacionais. O corpo documental em anexo, reunido ao longo da pesquisa efectuada em vários arquivos nacionais, é apresentado em cinco conjuntos diferenciados: 1- relativos a Penaguião; 2- relativos às visitações; 3 – relativos ao Padroado da Universidade de Coimbra; 4- relativos à Igreja da Cumieira; 5- Dispersos (adquiridos em diversos 3 São raros os estudos profundos que deram continuidade à obra do padre Francisco Manuel Alves, abade de Baçal. Mais raros foram os estudiosos que se dedicaram com exclusividade ao campo da História da Arte e nulos os que se debruçaram sobre o estudo das pinturas dos seus tectos. Concretamente no que diz respeito ao seu estudo iconológico e iconográfico. Apenas existem pequenos apontamentos como o de F.J. Cordeiro Laranjo sobre o tecto da Capela de Nossa Senhora dos Meninos em Lamego (Cidade de Lamego – Capela de Nossa senhora dos Meninos, ed. C.M.L., 1990), ou o de Rodrigues Mourinho apresentado no seu primeiro seminário (texto policopiado) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1977. 4 Sublinhamos que este processo já havia sido utilizado, na região, embora noutras vertentes da cultura, por Michel Giacometti em 1960. 2
  • 38. arquivos regionais – arquivos paroquiais - e nacionais – IANTT entre outros, devidamente assinalados em local próprio). Os documentos são antecedidos por um cabeçalho, onde constam, sempre que conhecidas, a data e local de redacção, tipo de documento, assunto, fundo arquivístico e o número de fólios. A sua grande maioria é inédita, à excepção dos que apresentamos na nossa dissertação de Mestrado 5. O estudo crítico das suas pinturas assenta na metodologia que se segue: No caso da identificação dos santos, para comodidade de consulta, nos finais da Idade Média seguia-se o princípio alfabético. Aliás, recomendado pelo autor de La Fleur des Histoires, Juan Masel, cujo manuscrito iluminado para os duques da Borgonha se encontra na Biblioteca Real de Bruxelas 6. Contudo, a ordem alfabética varia. Conforme se registem nomes na sua forma latina ou, neste caso, em língua portuguesa. Tanto para os temas bíblicos como para os santos representados nas igrejas da região, adoptamos a configuração e a ordem que nos pareceu ter guiado os artistas intervenientes, seguindo o critério de Louis Réau, porque nos pareceu o mais adequado e o mais compreensível 7. Em relação aos santos, em primeiro lugar faz-se uma síntese da sua história e da sua lenda. De seguida descreve-se o culto 8, finalizando, em traços gerais, com a sua iconografia 9, analisada no decurso do tempo sem, no entanto, deixar de mencionar, em alguns casos, as invenções e trasladações das relíquias que têm enorme importância sob o ponto de vista iconográfico, na medida em que estas contribuíram para as migrações do culto, expandindo-o. A chamada “geografia hagiográfica”. Do maior interesse para a história da civilização do cristianismo e das tradições. Delimitada a área de culto, enumeram-se os patronatos 10 de corporações ou ofícios e as especialidades terapêuticas, cuja popularidade se relaciona com as enfermidades. Isto porque o culto popular não é menos importante que o litúrgico. No aspecto iconográfico, tivemos em conta as figuras isoladas ou agrupadas. Os ciclos narrativos e as cenas isoladas da sua lenda. Não sendo objectivo deste estudo enumerar todas as obras de arte relativas a cada santo, ou a cada tema não deixamos, contudo, em alguns casos, de sublinhar algumas das mais relevantes. Sendo objecto deste estudo a arte religiosa duriense setecentista, entendemos fazer referência, em casos específicos, a obras de outras épocas do País e do mundo para relacionar as suas fontes iconográficas. 5 Armando Palavras, Anjos de Penaguião (policopiado), Universidade Lusíada, Lisboa, 2001, 6 RÉAU, Louis, Iconografia del arte Cristiano ( Iconografia de los santos) Tomo 2, Vol. 3, Ediciones del Serbal, Barcelona, 2000, p. 6. 7 Idem, Tomo 2, Vol.3. 8 Quando nos referimos ao culto, normalmente partimos da festa da beatificação ou canonização do santo que, do ponto de vista iconográfico, é mais importante que o aniversário, na medida em que é a partir desse momento que entra no domínio da arte. Na realidade, na maior parte das vidas de santos, a história e a lenda misturam-se e confundem-se. Não por acaso. Na sua origem estas duas palavras têm o mesmo significado. No sentido etimológico, a lenda é a autentica história da sua vida e martírio que devia ser lida na igreja para celebrar o seu aniversário. Só a partir da Reforma, por via dos hagiógrafos, a palavra lenda adquiriu o sentido pejorativo de relato fabuloso. 9 A iconografia existe em função da lenda e do culto. Em casos específicos é a própria iconografia que engendra o culto e a lenda. A iconografia de um santo define essencialmente o seu tipo, características e atributos. 10 Na tradição hagiográfica a influência da festa do santo é manifesta nos patronatos que lhe atribuem. Desta feita, São Marcos, celebrado a vinte e cinco de Abril, converteu-se no santo das florações primaveris. Outros cujas festas coincidem com as vindimas, são invocados pelos viticultores. 3