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CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA




MÓDULO
            OPERAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA



2ª AULA
                GERENCIAMENTO DE CRISE
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA




GERENCIAMENTO DE CRISE E SEGURANÇA PÚBLICA
BRASILEIRA


As organizações policiais do mundo todo têm se deparado com um
problema crucial do aparecimento de uma crise, seja um sequestro, um
assalto com refém, ou mesmo uma tentativa de suicídio, onde se exige
do organismo policial uma atuação altamente especializada.
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA



POLÍCIA BRASILEIRA
• POR FALTA DE CONHECIMENTO TEÓRICO
  TEM COMETIDO OS SEGUINTES ERROS:

 Soluções empíricas;
 Queima de etapas;
 Descarte da negociação;
 Coloca em risco a vida.
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA


    GERENCIAMENTO DE CRISE

NA SUA VISÃO,

 O QUE É UMA

OCORRÊNCIA DE
    CRISE ?
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA



                GERENCIAMENTO DE CRISE


FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:


  PODER DE POLÍCIA:
  ATRIBUTOS:

    DISCRICIONARIDADE
    AUTO-EXECUTORIEDADE
    COERCITIVIDADE
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA
       TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS
       CRÍTICOS.
De todos os elementos essenciais de inteligência, os perpetradores despontam
como os mais importantes de todos.
Eles são os causadores da crise, eles são quem fazem as exigências; com eles é
que vão ser iniciadas as negociações; deles é que dependem as vidas dos reféns e
eles são quem serão enfrentados pelos policiais, no caso de se optar pelo uso de
força                                                                       letal.

Por isso a importância de coletar informações, tais como:
Suas motivações;
Seus antecedentes;
Sua periculosidade;
Sua destreza no manuseio de armas, etc.
São exemplos de dados que devem ser exaustivamente levantados ao longo da
crise.
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TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS CRÍTICOS

       criminoso profissional


       emocionalmente perturbado


       terrorista por motivação política


       terrorista por motivação religiosa
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GERENCIAMENTO DE CRISES:

   1. CONCEITO DE CRISE:
       A academia nacional do FBI apresenta uma definição de CRISE
como sendo: "UM EVENTO OU SITUAÇÃO CRUCIAL, QUE EXIGE
UMA RESPOSTA ESPECIAL DA POLÍCIA, A FIM DE ASSEGURAR
UMA SOLUÇÃO ACEITÁVEL”.

   2. CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA CRISE:

       a. Imprevisibilidade;
       b. Compressão temporal (urgência);
       c. Ameaça de vida;
       d. Necessidade de:
               1) Postura organizacional não rotineira;
               2)
Planejamento analítico especial e capacidade de implementação; e
               3) Considerações legais especiais:
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Conceito de Gerenciamento de Crises:

    Gerenciamento de crises é o processo de identificar, obter e aplicar recursos
necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise.
    É o processo racional e analítico de resolver problemas baseados em
probabilidade.

4. Objetivo do Gerenciamento de Crises:
         a. Preservar vidas

        b. Aplicar a lei

    Tão logo tenha conhecimento de uma crise a autoridade policial deve adotar as
primeiras medidas em local de crise:
         1) Conter a crise

        2) Isolar o ponto crítico

        3) Iniciar as negociações, se for necessário
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CRITÉRIOS DE AÇÃO:

  São referenciais que servem para nortear o tomador de decisão, sendo:

     a. Necessidade

     b. Validade do risco

     c. Aceitabilidade (legal, moral e ética)

6. FASES DO GERENCIAMENTO:

     a. Pré-confrontamento

     b. Resposta imediata

     c. Plano específico
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PERÍMETROS TÁTICOS (PERÍMETRO DE SEGURANÇA)


     - CONTER

     - ISOLAR

     - INICIAR AS NEGOCIAÇÕES DE EMERGÊNCIA



OS PERÍMETROS TÁTICOS SÃO EM NÚMERO DE DOIS:

     Interno

     Externo
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         PERÍMETROS TÁTICOS


                    PERÍMETRO INTERNO – PONTO
                    CRITICO




PERÍMETRO EXTERNO




                             TV
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                   GERENCIAMENTO DE CRISE


INTERVENÇÃO EM LOCAL DE CRISE:

2. Seqüência de Ações do Primeiro Interventor em Local de Crise:

        a. PRIMEIRA FASE – CONTATOS INICIAIS

        b. SEGUNDA FASE – NEGOCIAÇÃO DE EMERGÊNCIA

        c. TERCEIRA FASE – RITUAL DE RENDIÇÃO

        d. QUARTA FASE – MEDIDAS POSTERIORES:
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA


CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO OU
AMEAÇA:


  a. Primeiro Grau – ALTO RISCO


  b. Segundo Grau – ALTÍSSIMO RISCO


  c. Terceiro Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA


  d. Quarto Grau – AMEAÇA EXÓTICA
CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA

             GERENCIAMENTO DE CRISE


NÍVEIS DE RESPOSTA:

       a. NÍVEL UM – A crise pode ser debelada com RECUSOS LOCAIS.

      b. NÍVEL DOIS – A solução da crise exige RECURSOS LOCAIS
  ESPECIALIZADOS.

      c. NÍVEL TRÊS – A crise exige RECURSOS               LOCAIS
  ESPECIALIZADOS e também RECURSOS DO QG.

      d. NÍVEL QUATRO – A solução da crise requer o emprego dos
  RECURSOS DO NÍVEL TRÊS e também RECURSOS EXÓGENOS.
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            GERENCIAMENTO DE CRISE


ELEMENTOS OPERACIONAIS ESSENCIAIS:

1. SEGURANÇA
2. GRUPO TÁTICO
3. NEGOCIADOR
4. INTELIGÊNCIA
5. COMUNICAÇÃO SOCIAL
6. COMANDO
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            GERENCIAMENTO DE CRISE


POSTO DE COMANDO:

1. Comandante em Cena (ou comandante em campo, ou
   gerente da crise)
2. Coordenador do Grupo Tático
3. Coordenador de Negociação
4. Componentes de Inteligência
5. Coordenador de Segurança e Apoio
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               GERENCIAMENTO DE CRISE


DIFERENÇA ENTRE REFÉM E VÍTIMA:


1. REFÉM – Não existe vinculo afetivo entre captor e refém; Existe
   uma exigência substancial (palpável), ex: fuga, dinheiro.


2. VÍTIMA OU FALSO REFÉM – Existe um vínculo de
   relacionamento com o captor (pai e filho, colega de trabalho); Não
   existe exigência clara, palpável (angústia, desabafo, depressão).
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa
daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que
observam e deixam o mal acontecer.”

Albert Einstein

                    FIM DA 2ª AULA

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  • 2. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE E SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA As organizações policiais do mundo todo têm se deparado com um problema crucial do aparecimento de uma crise, seja um sequestro, um assalto com refém, ou mesmo uma tentativa de suicídio, onde se exige do organismo policial uma atuação altamente especializada.
  • 3. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA BRASILEIRA • POR FALTA DE CONHECIMENTO TEÓRICO TEM COMETIDO OS SEGUINTES ERROS:  Soluções empíricas;  Queima de etapas;  Descarte da negociação;  Coloca em risco a vida.
  • 4. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE NA SUA VISÃO, O QUE É UMA OCORRÊNCIA DE CRISE ?
  • 5. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: PODER DE POLÍCIA:  ATRIBUTOS:  DISCRICIONARIDADE  AUTO-EXECUTORIEDADE  COERCITIVIDADE
  • 6. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS CRÍTICOS. De todos os elementos essenciais de inteligência, os perpetradores despontam como os mais importantes de todos. Eles são os causadores da crise, eles são quem fazem as exigências; com eles é que vão ser iniciadas as negociações; deles é que dependem as vidas dos reféns e eles são quem serão enfrentados pelos policiais, no caso de se optar pelo uso de força letal. Por isso a importância de coletar informações, tais como: Suas motivações; Seus antecedentes; Sua periculosidade; Sua destreza no manuseio de armas, etc. São exemplos de dados que devem ser exaustivamente levantados ao longo da crise.
  • 7. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA TIPOLOGIA DOS CAUSADORES DE EVENTOS CRÍTICOS  criminoso profissional  emocionalmente perturbado  terrorista por motivação política  terrorista por motivação religiosa
  • 8. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISES: 1. CONCEITO DE CRISE: A academia nacional do FBI apresenta uma definição de CRISE como sendo: "UM EVENTO OU SITUAÇÃO CRUCIAL, QUE EXIGE UMA RESPOSTA ESPECIAL DA POLÍCIA, A FIM DE ASSEGURAR UMA SOLUÇÃO ACEITÁVEL”. 2. CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DA CRISE: a. Imprevisibilidade; b. Compressão temporal (urgência); c. Ameaça de vida; d. Necessidade de: 1) Postura organizacional não rotineira; 2) Planejamento analítico especial e capacidade de implementação; e 3) Considerações legais especiais:
  • 9. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA Conceito de Gerenciamento de Crises: Gerenciamento de crises é o processo de identificar, obter e aplicar recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise. É o processo racional e analítico de resolver problemas baseados em probabilidade. 4. Objetivo do Gerenciamento de Crises: a. Preservar vidas b. Aplicar a lei Tão logo tenha conhecimento de uma crise a autoridade policial deve adotar as primeiras medidas em local de crise: 1) Conter a crise 2) Isolar o ponto crítico 3) Iniciar as negociações, se for necessário
  • 10. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA CRITÉRIOS DE AÇÃO: São referenciais que servem para nortear o tomador de decisão, sendo: a. Necessidade b. Validade do risco c. Aceitabilidade (legal, moral e ética) 6. FASES DO GERENCIAMENTO: a. Pré-confrontamento b. Resposta imediata c. Plano específico
  • 11. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA PERÍMETROS TÁTICOS (PERÍMETRO DE SEGURANÇA) - CONTER - ISOLAR - INICIAR AS NEGOCIAÇÕES DE EMERGÊNCIA OS PERÍMETROS TÁTICOS SÃO EM NÚMERO DE DOIS: Interno Externo
  • 12. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA PERÍMETROS TÁTICOS PERÍMETRO INTERNO – PONTO CRITICO PERÍMETRO EXTERNO TV
  • 13. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE INTERVENÇÃO EM LOCAL DE CRISE: 2. Seqüência de Ações do Primeiro Interventor em Local de Crise: a. PRIMEIRA FASE – CONTATOS INICIAIS b. SEGUNDA FASE – NEGOCIAÇÃO DE EMERGÊNCIA c. TERCEIRA FASE – RITUAL DE RENDIÇÃO d. QUARTA FASE – MEDIDAS POSTERIORES:
  • 14. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO OU AMEAÇA: a. Primeiro Grau – ALTO RISCO b. Segundo Grau – ALTÍSSIMO RISCO c. Terceiro Grau – AMEAÇA EXTRAORDINÁRIA d. Quarto Grau – AMEAÇA EXÓTICA
  • 15. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE NÍVEIS DE RESPOSTA: a. NÍVEL UM – A crise pode ser debelada com RECUSOS LOCAIS. b. NÍVEL DOIS – A solução da crise exige RECURSOS LOCAIS ESPECIALIZADOS. c. NÍVEL TRÊS – A crise exige RECURSOS LOCAIS ESPECIALIZADOS e também RECURSOS DO QG. d. NÍVEL QUATRO – A solução da crise requer o emprego dos RECURSOS DO NÍVEL TRÊS e também RECURSOS EXÓGENOS.
  • 16. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE ELEMENTOS OPERACIONAIS ESSENCIAIS: 1. SEGURANÇA 2. GRUPO TÁTICO 3. NEGOCIADOR 4. INTELIGÊNCIA 5. COMUNICAÇÃO SOCIAL 6. COMANDO
  • 17. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE POSTO DE COMANDO: 1. Comandante em Cena (ou comandante em campo, ou gerente da crise) 2. Coordenador do Grupo Tático 3. Coordenador de Negociação 4. Componentes de Inteligência 5. Coordenador de Segurança e Apoio
  • 18. CURSO: GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA GERENCIAMENTO DE CRISE DIFERENÇA ENTRE REFÉM E VÍTIMA: 1. REFÉM – Não existe vinculo afetivo entre captor e refém; Existe uma exigência substancial (palpável), ex: fuga, dinheiro. 2. VÍTIMA OU FALSO REFÉM – Existe um vínculo de relacionamento com o captor (pai e filho, colega de trabalho); Não existe exigência clara, palpável (angústia, desabafo, depressão).
  • 19. “O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.” Albert Einstein FIM DA 2ª AULA