SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 46
RITMOS
BIOLÓGICOS
CRONOBIONOGIA: disciplina que estuda os ritmos biológicos
Ritmos
a) Circadianos: vigília-sono (periodicidade em torno de 24h)
b) Ultradianos: batimento cardíaco (periodicidade < 24h)
c) Infradianos : ciclo menstrual, ciclo das marés (periodicidade > 24h)
Marcapassos: osciladores primários, que exibem ritmicidade geneticamente
determinada, auto-sustentada, endógena, mesmo na ausência de pistas temporais
externas (= relógio biológico).
EX: pessoas mantidas em cavernas por períodos de várias semanas ou meses continuam
dormindo e acordando com uma periodicidade de aproximadamente 25h!
http://www.crono.icb.usp.br/
Natureza rítmica dos processos biológicos
A cigana adormecida". Henri Rousseau
Relógio ambiental =temporizador externo
A privação de temporizadores externos (ritmo claro-escuro) não
abole e nem desorganiza o ciclo vigília-sono, ainda que fique um
pouco defasado.
Ritmos Biológicos
Ritmos Biológicos
Vias eferentes
Vias eferentes
Vias aferentes
Vias aferentes
Temporizador externo
Claro-escuro
Duração do fotoperíodo
Temporizador interno
Relógio biológico
SNC
Relógio Biológico
Trato retino-
hipotalâmico
Trato retino-
hipotalâmico
Núcleo-
supraquiasmático
(HIPOTÁLAMO)
Núcleo-
supraquiasmático
(HIPOTÁLAMO)
Outras áreas do SNC
Órgãos efetuadores
Outras áreas do SNC
Órgãos efetuadores Ritmos
circadianos
Ritmos
circadianos
Órgão
fotossensível
Órgão
fotossensível
Glândula
Pineal
Glândula
Pineal Ritmos
Infradianos
Ritmos
Infradianos
ZEITGEBERS
AFERÊNCIAS
Retina (Trato retino-hipotalamico)
EFERÊNCIAS
Outros núcleos do hipotálamo
Tálamo
Mecanismos neurais da ritmicidade
Núcleo supraquiasmatico (NSQ) : Relógio biológico
O NSQ cicla mesmo quando as conexões neurais são
eliminadas ou quando os núcleos são mantidos em
cultura e possui um ritmo próprio.
Porem pode se sincronizar aos ritmos ambientais
externos como as oscilações fotoperiodicas.
Lesão no NSQ: abole o ciclo vigília-sono e vários outros ritmos
EPITÁLAMO
Glândula pineal (epífise):
sintetiza e libera a melatonina; associado a regulação dos ritmos ultradianos
GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR
(neurônio pós-ganglionar)
MEDULA TORACICA
Coluna intermédio lateral
(neurônio pre-ganglionar)
HIPOTÁLAMO
NSQ → N. paraventricular
RETINA
Trato
retinohipotlamico
HIPOTÁLAMO
NSQ
-
-
RETINA
+
Diminuição da luz
Melatonina
Gl. pineal
EPITÁLAMO
N. paraventricular
+
pré-ganglionar
SNA simpático
pós-ganglionar
+
Liberação do SNA simpático
+
INDUÇÃO
DE SONO
Durante o dia, a retina estimula o NSQ cujos neurônios são inibitórios. Como conseqüência, os neurônios do
núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares simpáticos da medula e a
produção de melatonina é baixa durante o dia (ou quando o fotoperiodo é longo).
Quando anoitece (pouca luz) acontece o contrário: a concentração de melatonina aumenta e ajuda a induzir o
sono. Dessa forma, o ritmo circadiano integra-se ao ritmo circanual.
GH
N. paraventricularNSQ
RETINA HIPOTÁLAMO
Adeno-hipófise
+
Diminuição do efeito inibitório do NSQ
Liberação da atividade de núcleos
hipotalâmicos neuroendócrinos.
-
+
+
Durante o sono há estimulação para o aumento de GH
Por que dormimos?
- Não sabemos direito mas a sua privação causa
muitos transtornos.
O que é sono?
- Perda reversível do estado de consciência
- Estado de limiar reduzido aos estímulos ambientais,
postura estereotipada (deitado e de olhos fechados) e
período de reduzida atividade motora
- Experiências oníricas = sonho
Caracterizando o sono (polissonografia)
1) Comportamento
2) Atividade cerebral (Eletroencefalograma – EEG)
3) Atividade muscular (Eletromiograma – EMG)
4) Movimentos oculares (eletro-oculograma – EOG)
5) Atividades viscerais (FC, Pa, FR, etc)
Ciclo vigília-sono
Não dormir ou dormir mal: dificuldades para realizar atividades cognitivas
Instituto do Sono
http://www.sono.org.br/
DISTÚRBIOS DO SONO
Insônia: dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a
noite ou o despertar antes do horário desejado. Depende de fatores
predisponentes (ansiedade) e precipitantes (estresse).
Sintomas de quem dorme mal: sonolência diurna exagerada!! Alem disso,
alterações do humor e as alterações de memória e capacidades mentais
(cognitivas), como aprendizado, raciocínio e pensamento.
Apnéia obstrutiva do sono (5% da população geral): parada da respiração,
que dura em média 20 segundos, facilitando problemas cardíacos. Ronco é o
indicador.
Síndrome das pernas inquietas (7% da população): sensação
desagradável nas pernas, profunda, nos ossos às vezes, como se fosse uma
coceira ou friagem, choque, formigamento, e eventualmente dor. Evoca uma
sensação de angústia e imensa necessidade de mover as pernas, ou ainda
massageá-las, alongá-las ou mesmo espancá-las em algumas situações. A
pessoa não consegue iniciar o sono.
Doença do Sono
Narcolepsia
VIGILIAVários sistemas corticais em funcionamento
SONOTodos os sistemas são desligados simultaneamente;
perda temporária de consciência
DesempenhoComportamental
Nível de atividade cortical
100%
EuforiaComa
Sono Vigília
Nível máximo
de atenção
Nosso melhor desempenho ocorre quando há um
equilíbrio entre excitação e inibição do córtex
Epilepsia
VIGILIA
Níveldaatenção
Atenção
Estado Consciente
VIGILIA: estado no qual respondemos facilmente aos estímulos sensoriais; a função cortical é operante
(percepção, planejamento de movimentos voluntários, raciocínio, aprendizagem usando memória explicita,
sentimento, etc.)
Estado Inconsciente
Fasesdosono
SONO
SONO: estado de consciência complementar ao de vigília durante o qual nos proporciona repouso reparador; há
suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.
P
R
O
F
U
N
D
I
D
A
D
E
Hipnos
Erebo Noite
Morfeu
Sono
Sonhos
Hipnos e Thanatos (deus da morte): irmãos gêmeos
Deus da escuridão
subterrânea
Deusa das trevas
Morte cerebral - Todo o cérebro,
incluindo o tronco cerebral, perde
irreversivelmente todas as suas funções.
Mesmo em coma, o paciente é considerado
legalmente vivo.
ThanatosMorte
Leitura par reflexão
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
CONSCIÊNCIA: capacidade de reconhecimento da realidade externa e interna
e a capacidade de responder aos estímulos: é o grau de vigília que se
encontra uma pessoa.
ALTERAÇÕES DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Coma: estado em que não é possível despertar uma pessoa mesmo com fortes
estímulos.
Estupor: estado em que apenas estímulos externos vigorosos e diretos são
capazes de despertar o paciente.
Confusão/Obnubilação: compreensão inadequada das impressões
exteriores, com perplexidade e prejuízos de atenção e orientação; é estar
"sonolento".
Hiperalerta: estado de hiperatividade autonômica e respostas exageradas
(causadas por uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência
(benzodiazepínicos), ou estresse pós-traumático.
Características dos neurônios de
modulação difusa
- Origem no tronco encefálico;
- Cada neurônio influencia uma grande
quantidade de células pós-sinápticas em
diferentes regiões do SNC
- Os NT são liberados no fluido extracelular
ao invés de numa fenda sináptica;
- Os receptores dos NT são metabotrópicos
- A velocidade de transmissão nervosa é
muito baixa.
Sim. Possuímos um sistema de modulação
(atenuador/ativador) que regula o nosso estado de
consciência
Quando dormimos somos “desligados” de uma vez. E quando
acordamos também. Haverá um sistema geral atenuador/ativador
do córtex?
Impulsos
visuais
FORMAÇÃO
RETICULAR
SARA
Cerebelo
Vias descendentes
Medula
Impulsos auditivos
Vias ascendentes
Tronco
Encefálico
Formação reticular: rede difusa de
neurônios com projeção ascendente e
descendente. Recebe todas as
aferências sensoriais do corpo. O
SARA promove a ativação cortical e é
responsável pela atenção dirigida.
O SISTEMA DE MODULAÇÃO CEREBRAL
Mod. cardiovascular e endócrina
Mod. excitabilidade cortical e subcortical;
Reg. ciclo vigília-sono
Controle do tônus muscular
Regulação do SNA simpático
Modulação nociceptiva
Modulação da excitabilidade cortical e subcortical
Coordenação motora
Modulação emocional e comportamento motivado.
Cont. neuroendocrino e regulação do SNA simpático
Modulação da adaptação retiniana
Modulação da atividade cortical e da memória
Manutenção da vigília, iniciação do sono paradoxal.
O SISTEMA DE MODULAÇÃO CEREBRAL
ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG): registro das atividades elétricas
cerebrais
O EEG capta a atividade elétrica cerebral
resultante de populações de neurônios
corticais em função do tempo.
FREQUENCIA
- no. de ondas na unidade de tempo (ritmo)
AMPLITUDE
- tamanho da onda
EEG é analisado conforme a freqüência e a amplitude das ondas
EEG rápido: as células
corticais estão em ritmo
dessincronizado
EEG lento: as células corticais
estão em ritmo sincronizado;
Eletrodo
superficial
Córtex
cerebral
Durante a vigília o EEG apresenta ritmos
de ondas dessincronizadas e bastante
rápidas.
Rítmo β: Ondas de amplitude mais baixa
de maior freqüência (14Hz). Acordado e
atento.
Ritmo α: Ondas de baixa amplitude e
freqüência entre 8-13Hz. Acordado e
relaxado.
Quando começamos adormecer os rimos
EEG alteram-se profundamente,
apresentando 4 estágios distintos.
Acordado de olhos fechados Olhos abertos
ESTÁGIO 1 (5 min)
Predominam as ondas α;
Responde a perguntas mas
não se lembra do que disse ou
ouviu; quando estimulado,
desperta com sobressalto
ESTÁGIO 2 (10 a 20min)
Surgem os fusos e os
complexos K
ESTÁGIO 4:
Sono profundo
Predominam as ondas δ;
redução do tônus cervical
(Ambos somam 20 a 40 min)
ESTÁGIO 3:
Fusos interrompidos por
ondas δ
VIGILIA:
Predominam as ondas β
SONO REM (5 a 15 min)
Sono com sonhos
O EEG e o EOG se
assemelham da vigília
O sono tem dois estados:
a) SONO NÃO-REM (N-REM)
b) SONO REM (REM)
O sono N-REM apresenta 4
estágios, durante os quais as
ondas se tornam cada vez
mais lentas e aumentam de
amplitude. O EEG torna-se
sincronizado e a profundidade
do sono aumenta.
O sono REM é o sono onde
EEG fica dessicronizado e
ocorre movimentos rápidos dos
olhos (rapid eyes movements).
Por isso é chamado de sono
paradoxal.
Tipos e estágios do Sono
Numa noite de sono (8horas), passamos por ciclos que se repetem umas 5 vezes. Entre a fase IV
e a I ocorre o sono REM. A medida que o sono chega ao fim, a profundidade diminui e a duração
do sono REM aumenta.
Intervalo de alternância entre dois sonos: em torno de 90min
Duração de um ciclo de sono
Sono Não-REM
I: 5 minutos
II: 10 a 20 minutos
III e IV: 20 a 40 minutos
Sono REM
5 a 15 minutos
Além das alterações cíclicas do EEG
ocorrem oscilações viscerais e somáticas,
particularmente durante os episódios de
sono REM.
a) Aumento dos movimentos oculares
b) Atonia muscular
c) Aumento da freqüência cardíaca
d) Aumento na freqüência respiratória
e) Ereção peniana
A arquitetura do sono varia entre as pessoas e com a idade
MECANISMOS NEURAIS DO
SONO
Ao despertar as ondas cerebrais se tornam rápidas
1) Ativação cortical
2) Percepção sensorial, integração sensório-motora, orientação
a) Animal dormindo: estimulação do SARA → desperta → EEG dessincroniza
b) Animal acordado: estimulação do tálamo → dorme → EEG sincroniza
EVIDÊNCIA DE QUE O TRONCO ENCEFALICO É RESPOSAVEL PELO
NOSSO ESTADO DE CONCIENCIA
O tálamo
1. Radiação talâmica
2. Caudado
1. VIGÍLIA
- altamente excitáveis (Glu)
- modo de transmissão continuo
- EEG: ondas dessincronizadas
1
2. SONO
- inexcitáveis (GABA) mas os canais de Ca++
sensíveis à hiperpolarizaçâo se abrem
- modo em salvas de PA
- EEG: ondas sincronizadas
NEURÔNIOS TALÂMICOS
comportam-se de duas maneiras:
EEG
2
os neurônios corticais estão em
franca atividade arrítmica;
EEG desssincronizado
A estimulação glutamatérgica nos
neurônios talâmicos geram PA em
modo continuo, conforme a atividade
da via aferente.
Neurônios
talamo-
corticais
Córtex
Glu +
Vias aferentes
V I G I L I A
Os neurônios corticais
passam a exibir ritmos
sincronizadas.
EEG sincronizado
A estimulação gabaergica do núcleo
reticular do tálamo causa salvas de PA
do neurônio talâmico.
Córtex
GABA -
Núcleo reticular
do tálamo
SONO DE ONDAS LENTAS
Neurônios
talamo-
corticais
atividade talâmica é regulada pelo sistema de modulação difuso
Neurônios
talamo-
corticais
Salvas
de PA
N. reticular
GABA
FOR
ACh
SONO EEG de ondas lentas
Neurônios
colinérgicos
do sistema de
modulação difuso
?
Vias
aferentes
Glu
Modo de
Transmissão
continuo
VIGÍLIA EEG de ondas rápidas
His
Hipotálamo posterior
Hipotálamo anterior
GABA
O que causa o sono REM?
• Atividades do núcleo da formação reticular pontina (N. reticular
pontino oral e caudal) pois sua destruição abole o sono REM e
estão em atividade durante o sono REM
• Dispara em salvas e quando isso acontece os núcleos tálamo-
corticais disparam em modo de transmissão dessincronizando o
EEG (ondas PGO ou ponto-geniculo-occipitais).
• São controladas por aferências colinérgicas e aminérgicas (5-HT e
Dopamina) que se silenciam durante os estágios do sono. No sono
REM predomina um clima colinergico.
• Os neurônios colinergicos pontinos causam forte inibição dos
neurônios motores somáticas causando intensa atonia
Mecanismos neurais do Sono REM
Lócus ceruleus (Nor)
REM off
Núcleos da Rafe (5HT)
REM off
Núcleo reticular pontino ACh
REM On
Tálamo
Córtex Cerebral
PA em salvas
Modo de transmissão
Sono REM
EEG de ondas rápidas
Ach
Nor
5HT
REM REM REM REM REM
Tálamo Vias aferentes
sensoriais
Glu
Modo de
Transmissão
continuo
VIGÍLIA EEG de ondas rápidas
CÓRTEX
CEREBRAL
Hipotálamo
posterior
HIS
+
Os neurônios histaminérgicos do HIPOTALAMO POSTERIOR
Hipotálamo
anterior
GABA
A atividade GABAergica
do HA inibe o HP e induz
o sono
Coma permanente
Sincronização do EEG
Drogas anti-histamínicas
causam sonolência
A) Normal, a ponte inibe o trato reticulo espinhal (não mostrado aqui), causando uma
paralisia funcional (atonia) e temporária dos músculos esqueléticos.
B) Lesão ou tumor: rompimento das conexões inibitórias para a medula.
Como despertamos?
• Estimulação das vias sensoriais aferentes com maior intensidade,
ativando o SARA e dessincronizado o córtex
• Atividade aumentada do locus ceruleus durante a transição sono
REM e a vigília, dessincronizando ainda mais o EEG.
Garfield, acordou irritado destruindo a fonte de
estimulação externa ativadora do SARA e do
córtex...
SONHO é uma experiência consciente enquanto dormimos. A matéria-prima dos
sonhos é, evidentemente, informação memorizada no sistema nervoso.
Ocorre com freqüência durante o sono paradoxal
Cesar Timo-Iaria
http://www.sbsono.com.br/hypnos/IConsensodeInsonia.pdf
INSONIA “ ...sintoma que pode ser definido como dificuldade em iniciar ou manter o sono,
presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de
alerta e estado físico e mental durante o dia e com o comprometimento conseqüente das
atividades diurnas.”
Consenso de Insônia

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaCaio Maximino
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoMauro Cunha Xavier Pinto
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018pauloalambert
 
Fisiopatologia da Labirintite
Fisiopatologia da LabirintiteFisiopatologia da Labirintite
Fisiopatologia da LabirintiteLara Lídia
 
Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Ana Carolina
 
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIAFISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIAPaulo Cardoso
 
Nervos Cranianos - Funções dos 12 Pares
Nervos Cranianos - Funções dos 12 ParesNervos Cranianos - Funções dos 12 Pares
Nervos Cranianos - Funções dos 12 ParesAndré Milioli Martins
 
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozSemiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozRilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Was ist angesagt? (20)

Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigília
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018
 
Tônus muscular
Tônus muscularTônus muscular
Tônus muscular
 
Aula - SNC - Antipsicóticos
Aula -  SNC - AntipsicóticosAula -  SNC - Antipsicóticos
Aula - SNC - Antipsicóticos
 
Fisiopatologia da Labirintite
Fisiopatologia da LabirintiteFisiopatologia da Labirintite
Fisiopatologia da Labirintite
 
Aula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - NeuroanatomiaAula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - Neuroanatomia
 
Síndrome piramidal
Síndrome piramidalSíndrome piramidal
Síndrome piramidal
 
Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!Célula nervosa pronto mesmo!
Célula nervosa pronto mesmo!
 
Síndromes neurológicas
Síndromes neurológicasSíndromes neurológicas
Síndromes neurológicas
 
Funções corticais
Funções corticaisFunções corticais
Funções corticais
 
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIAFISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA
FISIOLOGIA DO SONO, MEMÓRIA E CONSCIÊNCIA
 
7. Funções sensoriais
7. Funções sensoriais7. Funções sensoriais
7. Funções sensoriais
 
Nervos Cranianos - Funções dos 12 Pares
Nervos Cranianos - Funções dos 12 ParesNervos Cranianos - Funções dos 12 Pares
Nervos Cranianos - Funções dos 12 Pares
 
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSOSISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
 
Aula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
Aula - SNC - Ansiolíticos e HipnóticosAula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
Aula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
 
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva MuñozSemiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
Semiologia Neurológica: Sintomatologia - Profa. Rilva Muñoz
 
Aula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - AnestésicosAula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - Anestésicos
 
Ansioliticos
AnsioliticosAnsioliticos
Ansioliticos
 
Drogas que atuam no sistema nervoso central
Drogas que atuam no sistema nervoso centralDrogas que atuam no sistema nervoso central
Drogas que atuam no sistema nervoso central
 

Ähnlich wie 18 sono vigilia

Aula 2 Sono e Vigília
Aula 2   Sono e VigíliaAula 2   Sono e Vigília
Aula 2 Sono e VigíliaSimoneGAP
 
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptx
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptxPalestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptx
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptxFilipe Francisco
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasLampsi
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Jeanne Araujo
 
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORES
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORESFUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORES
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORESLeonardo Faria
 
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Otavio Castello
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson SaJaMa Jacob
 
Sono e insónia
Sono e insóniaSono e insónia
Sono e insónianipnip1
 
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6Cleanto Santos Vieira
 
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijii
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijiiSistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijii
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijiissuser385557
 
sistema reticular activador ascendente.ppt
sistema reticular activador ascendente.pptsistema reticular activador ascendente.ppt
sistema reticular activador ascendente.pptDra Ercídia Correia
 
A consciência regulada
A consciência reguladaA consciência regulada
A consciência reguladalafunirg
 
Perturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasPerturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasOficina Psicologia
 
Seminário azymec 2015 versão slideplayer
Seminário azymec 2015   versão slideplayerSeminário azymec 2015   versão slideplayer
Seminário azymec 2015 versão slideplayerHeber Harada
 
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoAula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoSimoneGAP
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
 

Ähnlich wie 18 sono vigilia (20)

Aula 2 Sono e Vigília
Aula 2   Sono e VigíliaAula 2   Sono e Vigília
Aula 2 Sono e Vigília
 
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptx
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptxPalestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptx
Palestra sobre Sono e Vigilia-Fisiologia pptx
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicas
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)
 
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORES
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORESFUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORES
FUNÇÕES CORTIIAS SUPERIORES
 
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson
 
Sono e insónia
Sono e insóniaSono e insónia
Sono e insónia
 
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6
Neurofisiologia - Sono:estados de atividade cerebral - aula 9 capítulo 6
 
DISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONODISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONO
 
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijii
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijiiSistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijii
Sistema nervoso.pdf jiujijijijijijijijii
 
sistema reticular activador ascendente.ppt
sistema reticular activador ascendente.pptsistema reticular activador ascendente.ppt
sistema reticular activador ascendente.ppt
 
Sistema nervoso autônomo
Sistema nervoso autônomoSistema nervoso autônomo
Sistema nervoso autônomo
 
Exercicio x sono
Exercicio x sonoExercicio x sono
Exercicio x sono
 
A consciência regulada
A consciência reguladaA consciência regulada
A consciência regulada
 
Perturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasPerturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insónias
 
Seminário azymec 2015 versão slideplayer
Seminário azymec 2015   versão slideplayerSeminário azymec 2015   versão slideplayer
Seminário azymec 2015 versão slideplayer
 
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoAula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
 

Mehr von argeropulos1

Fundamentos de terapêutica veterinária
Fundamentos de terapêutica veterináriaFundamentos de terapêutica veterinária
Fundamentos de terapêutica veterináriaargeropulos1
 
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacutEfeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacutargeropulos1
 
Apostila de anatomia i nervoso - neuroanatomia - sistema nervoso
Apostila de anatomia i   nervoso - neuroanatomia -  sistema nervosoApostila de anatomia i   nervoso - neuroanatomia -  sistema nervoso
Apostila de anatomia i nervoso - neuroanatomia - sistema nervosoargeropulos1
 
Caderno tecnico 82 medicina de felino
Caderno tecnico 82 medicina de felinoCaderno tecnico 82 medicina de felino
Caderno tecnico 82 medicina de felinoargeropulos1
 
Aparelho cardiovascular histologia 02
Aparelho cardiovascular histologia 02Aparelho cardiovascular histologia 02
Aparelho cardiovascular histologia 02argeropulos1
 
Fisiologia de peixes
Fisiologia de peixesFisiologia de peixes
Fisiologia de peixesargeropulos1
 
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoApostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoargeropulos1
 
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1argeropulos1
 

Mehr von argeropulos1 (9)

Fundamentos de terapêutica veterinária
Fundamentos de terapêutica veterináriaFundamentos de terapêutica veterinária
Fundamentos de terapêutica veterinária
 
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacutEfeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
 
Apostila de anatomia i nervoso - neuroanatomia - sistema nervoso
Apostila de anatomia i   nervoso - neuroanatomia -  sistema nervosoApostila de anatomia i   nervoso - neuroanatomia -  sistema nervoso
Apostila de anatomia i nervoso - neuroanatomia - sistema nervoso
 
Caderno tecnico 82 medicina de felino
Caderno tecnico 82 medicina de felinoCaderno tecnico 82 medicina de felino
Caderno tecnico 82 medicina de felino
 
Aparelho cardiovascular histologia 02
Aparelho cardiovascular histologia 02Aparelho cardiovascular histologia 02
Aparelho cardiovascular histologia 02
 
Fisiologia de peixes
Fisiologia de peixesFisiologia de peixes
Fisiologia de peixes
 
Sn comparado
Sn comparadoSn comparado
Sn comparado
 
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressãoApostila fisiologia prática cardiaco pressão
Apostila fisiologia prática cardiaco pressão
 
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1
Atps fisiologia biofisicai 2sem 2015-1
 

Kürzlich hochgeladen

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Kürzlich hochgeladen (20)

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

18 sono vigilia

  • 2. CRONOBIONOGIA: disciplina que estuda os ritmos biológicos Ritmos a) Circadianos: vigília-sono (periodicidade em torno de 24h) b) Ultradianos: batimento cardíaco (periodicidade < 24h) c) Infradianos : ciclo menstrual, ciclo das marés (periodicidade > 24h) Marcapassos: osciladores primários, que exibem ritmicidade geneticamente determinada, auto-sustentada, endógena, mesmo na ausência de pistas temporais externas (= relógio biológico). EX: pessoas mantidas em cavernas por períodos de várias semanas ou meses continuam dormindo e acordando com uma periodicidade de aproximadamente 25h! http://www.crono.icb.usp.br/
  • 3. Natureza rítmica dos processos biológicos A cigana adormecida". Henri Rousseau
  • 4. Relógio ambiental =temporizador externo A privação de temporizadores externos (ritmo claro-escuro) não abole e nem desorganiza o ciclo vigília-sono, ainda que fique um pouco defasado.
  • 5. Ritmos Biológicos Ritmos Biológicos Vias eferentes Vias eferentes Vias aferentes Vias aferentes Temporizador externo Claro-escuro Duração do fotoperíodo Temporizador interno Relógio biológico SNC Relógio Biológico Trato retino- hipotalâmico Trato retino- hipotalâmico Núcleo- supraquiasmático (HIPOTÁLAMO) Núcleo- supraquiasmático (HIPOTÁLAMO) Outras áreas do SNC Órgãos efetuadores Outras áreas do SNC Órgãos efetuadores Ritmos circadianos Ritmos circadianos Órgão fotossensível Órgão fotossensível Glândula Pineal Glândula Pineal Ritmos Infradianos Ritmos Infradianos ZEITGEBERS
  • 6. AFERÊNCIAS Retina (Trato retino-hipotalamico) EFERÊNCIAS Outros núcleos do hipotálamo Tálamo Mecanismos neurais da ritmicidade Núcleo supraquiasmatico (NSQ) : Relógio biológico O NSQ cicla mesmo quando as conexões neurais são eliminadas ou quando os núcleos são mantidos em cultura e possui um ritmo próprio. Porem pode se sincronizar aos ritmos ambientais externos como as oscilações fotoperiodicas.
  • 7. Lesão no NSQ: abole o ciclo vigília-sono e vários outros ritmos
  • 8. EPITÁLAMO Glândula pineal (epífise): sintetiza e libera a melatonina; associado a regulação dos ritmos ultradianos GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR (neurônio pós-ganglionar) MEDULA TORACICA Coluna intermédio lateral (neurônio pre-ganglionar) HIPOTÁLAMO NSQ → N. paraventricular RETINA Trato retinohipotlamico
  • 9. HIPOTÁLAMO NSQ - - RETINA + Diminuição da luz Melatonina Gl. pineal EPITÁLAMO N. paraventricular + pré-ganglionar SNA simpático pós-ganglionar + Liberação do SNA simpático + INDUÇÃO DE SONO Durante o dia, a retina estimula o NSQ cujos neurônios são inibitórios. Como conseqüência, os neurônios do núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares simpáticos da medula e a produção de melatonina é baixa durante o dia (ou quando o fotoperiodo é longo). Quando anoitece (pouca luz) acontece o contrário: a concentração de melatonina aumenta e ajuda a induzir o sono. Dessa forma, o ritmo circadiano integra-se ao ritmo circanual.
  • 10. GH N. paraventricularNSQ RETINA HIPOTÁLAMO Adeno-hipófise + Diminuição do efeito inibitório do NSQ Liberação da atividade de núcleos hipotalâmicos neuroendócrinos. - + + Durante o sono há estimulação para o aumento de GH
  • 11. Por que dormimos? - Não sabemos direito mas a sua privação causa muitos transtornos. O que é sono? - Perda reversível do estado de consciência - Estado de limiar reduzido aos estímulos ambientais, postura estereotipada (deitado e de olhos fechados) e período de reduzida atividade motora - Experiências oníricas = sonho Caracterizando o sono (polissonografia) 1) Comportamento 2) Atividade cerebral (Eletroencefalograma – EEG) 3) Atividade muscular (Eletromiograma – EMG) 4) Movimentos oculares (eletro-oculograma – EOG) 5) Atividades viscerais (FC, Pa, FR, etc) Ciclo vigília-sono Não dormir ou dormir mal: dificuldades para realizar atividades cognitivas Instituto do Sono http://www.sono.org.br/
  • 12. DISTÚRBIOS DO SONO Insônia: dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou o despertar antes do horário desejado. Depende de fatores predisponentes (ansiedade) e precipitantes (estresse). Sintomas de quem dorme mal: sonolência diurna exagerada!! Alem disso, alterações do humor e as alterações de memória e capacidades mentais (cognitivas), como aprendizado, raciocínio e pensamento. Apnéia obstrutiva do sono (5% da população geral): parada da respiração, que dura em média 20 segundos, facilitando problemas cardíacos. Ronco é o indicador. Síndrome das pernas inquietas (7% da população): sensação desagradável nas pernas, profunda, nos ossos às vezes, como se fosse uma coceira ou friagem, choque, formigamento, e eventualmente dor. Evoca uma sensação de angústia e imensa necessidade de mover as pernas, ou ainda massageá-las, alongá-las ou mesmo espancá-las em algumas situações. A pessoa não consegue iniciar o sono. Doença do Sono Narcolepsia
  • 14. SONOTodos os sistemas são desligados simultaneamente; perda temporária de consciência
  • 15. DesempenhoComportamental Nível de atividade cortical 100% EuforiaComa Sono Vigília Nível máximo de atenção Nosso melhor desempenho ocorre quando há um equilíbrio entre excitação e inibição do córtex Epilepsia
  • 16. VIGILIA Níveldaatenção Atenção Estado Consciente VIGILIA: estado no qual respondemos facilmente aos estímulos sensoriais; a função cortical é operante (percepção, planejamento de movimentos voluntários, raciocínio, aprendizagem usando memória explicita, sentimento, etc.)
  • 17. Estado Inconsciente Fasesdosono SONO SONO: estado de consciência complementar ao de vigília durante o qual nos proporciona repouso reparador; há suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. P R O F U N D I D A D E
  • 18. Hipnos Erebo Noite Morfeu Sono Sonhos Hipnos e Thanatos (deus da morte): irmãos gêmeos Deus da escuridão subterrânea Deusa das trevas Morte cerebral - Todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral, perde irreversivelmente todas as suas funções. Mesmo em coma, o paciente é considerado legalmente vivo. ThanatosMorte Leitura par reflexão http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
  • 19. CONSCIÊNCIA: capacidade de reconhecimento da realidade externa e interna e a capacidade de responder aos estímulos: é o grau de vigília que se encontra uma pessoa. ALTERAÇÕES DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Coma: estado em que não é possível despertar uma pessoa mesmo com fortes estímulos. Estupor: estado em que apenas estímulos externos vigorosos e diretos são capazes de despertar o paciente. Confusão/Obnubilação: compreensão inadequada das impressões exteriores, com perplexidade e prejuízos de atenção e orientação; é estar "sonolento". Hiperalerta: estado de hiperatividade autonômica e respostas exageradas (causadas por uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência (benzodiazepínicos), ou estresse pós-traumático.
  • 20. Características dos neurônios de modulação difusa - Origem no tronco encefálico; - Cada neurônio influencia uma grande quantidade de células pós-sinápticas em diferentes regiões do SNC - Os NT são liberados no fluido extracelular ao invés de numa fenda sináptica; - Os receptores dos NT são metabotrópicos - A velocidade de transmissão nervosa é muito baixa. Sim. Possuímos um sistema de modulação (atenuador/ativador) que regula o nosso estado de consciência Quando dormimos somos “desligados” de uma vez. E quando acordamos também. Haverá um sistema geral atenuador/ativador do córtex?
  • 21. Impulsos visuais FORMAÇÃO RETICULAR SARA Cerebelo Vias descendentes Medula Impulsos auditivos Vias ascendentes Tronco Encefálico Formação reticular: rede difusa de neurônios com projeção ascendente e descendente. Recebe todas as aferências sensoriais do corpo. O SARA promove a ativação cortical e é responsável pela atenção dirigida.
  • 22. O SISTEMA DE MODULAÇÃO CEREBRAL Mod. cardiovascular e endócrina Mod. excitabilidade cortical e subcortical; Reg. ciclo vigília-sono Controle do tônus muscular Regulação do SNA simpático Modulação nociceptiva Modulação da excitabilidade cortical e subcortical
  • 23. Coordenação motora Modulação emocional e comportamento motivado. Cont. neuroendocrino e regulação do SNA simpático Modulação da adaptação retiniana Modulação da atividade cortical e da memória Manutenção da vigília, iniciação do sono paradoxal. O SISTEMA DE MODULAÇÃO CEREBRAL
  • 24. ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG): registro das atividades elétricas cerebrais O EEG capta a atividade elétrica cerebral resultante de populações de neurônios corticais em função do tempo.
  • 25. FREQUENCIA - no. de ondas na unidade de tempo (ritmo) AMPLITUDE - tamanho da onda EEG é analisado conforme a freqüência e a amplitude das ondas EEG rápido: as células corticais estão em ritmo dessincronizado EEG lento: as células corticais estão em ritmo sincronizado; Eletrodo superficial Córtex cerebral
  • 26. Durante a vigília o EEG apresenta ritmos de ondas dessincronizadas e bastante rápidas. Rítmo β: Ondas de amplitude mais baixa de maior freqüência (14Hz). Acordado e atento. Ritmo α: Ondas de baixa amplitude e freqüência entre 8-13Hz. Acordado e relaxado. Quando começamos adormecer os rimos EEG alteram-se profundamente, apresentando 4 estágios distintos. Acordado de olhos fechados Olhos abertos
  • 27. ESTÁGIO 1 (5 min) Predominam as ondas α; Responde a perguntas mas não se lembra do que disse ou ouviu; quando estimulado, desperta com sobressalto ESTÁGIO 2 (10 a 20min) Surgem os fusos e os complexos K ESTÁGIO 4: Sono profundo Predominam as ondas δ; redução do tônus cervical (Ambos somam 20 a 40 min) ESTÁGIO 3: Fusos interrompidos por ondas δ VIGILIA: Predominam as ondas β SONO REM (5 a 15 min) Sono com sonhos O EEG e o EOG se assemelham da vigília
  • 28. O sono tem dois estados: a) SONO NÃO-REM (N-REM) b) SONO REM (REM) O sono N-REM apresenta 4 estágios, durante os quais as ondas se tornam cada vez mais lentas e aumentam de amplitude. O EEG torna-se sincronizado e a profundidade do sono aumenta. O sono REM é o sono onde EEG fica dessicronizado e ocorre movimentos rápidos dos olhos (rapid eyes movements). Por isso é chamado de sono paradoxal. Tipos e estágios do Sono
  • 29. Numa noite de sono (8horas), passamos por ciclos que se repetem umas 5 vezes. Entre a fase IV e a I ocorre o sono REM. A medida que o sono chega ao fim, a profundidade diminui e a duração do sono REM aumenta. Intervalo de alternância entre dois sonos: em torno de 90min
  • 30. Duração de um ciclo de sono Sono Não-REM I: 5 minutos II: 10 a 20 minutos III e IV: 20 a 40 minutos Sono REM 5 a 15 minutos
  • 31. Além das alterações cíclicas do EEG ocorrem oscilações viscerais e somáticas, particularmente durante os episódios de sono REM. a) Aumento dos movimentos oculares b) Atonia muscular c) Aumento da freqüência cardíaca d) Aumento na freqüência respiratória e) Ereção peniana
  • 32. A arquitetura do sono varia entre as pessoas e com a idade
  • 34. Ao despertar as ondas cerebrais se tornam rápidas 1) Ativação cortical 2) Percepção sensorial, integração sensório-motora, orientação
  • 35. a) Animal dormindo: estimulação do SARA → desperta → EEG dessincroniza b) Animal acordado: estimulação do tálamo → dorme → EEG sincroniza EVIDÊNCIA DE QUE O TRONCO ENCEFALICO É RESPOSAVEL PELO NOSSO ESTADO DE CONCIENCIA
  • 36. O tálamo 1. Radiação talâmica 2. Caudado
  • 37. 1. VIGÍLIA - altamente excitáveis (Glu) - modo de transmissão continuo - EEG: ondas dessincronizadas 1 2. SONO - inexcitáveis (GABA) mas os canais de Ca++ sensíveis à hiperpolarizaçâo se abrem - modo em salvas de PA - EEG: ondas sincronizadas NEURÔNIOS TALÂMICOS comportam-se de duas maneiras: EEG 2
  • 38. os neurônios corticais estão em franca atividade arrítmica; EEG desssincronizado A estimulação glutamatérgica nos neurônios talâmicos geram PA em modo continuo, conforme a atividade da via aferente. Neurônios talamo- corticais Córtex Glu + Vias aferentes V I G I L I A
  • 39. Os neurônios corticais passam a exibir ritmos sincronizadas. EEG sincronizado A estimulação gabaergica do núcleo reticular do tálamo causa salvas de PA do neurônio talâmico. Córtex GABA - Núcleo reticular do tálamo SONO DE ONDAS LENTAS Neurônios talamo- corticais
  • 40. atividade talâmica é regulada pelo sistema de modulação difuso Neurônios talamo- corticais Salvas de PA N. reticular GABA FOR ACh SONO EEG de ondas lentas Neurônios colinérgicos do sistema de modulação difuso ? Vias aferentes Glu Modo de Transmissão continuo VIGÍLIA EEG de ondas rápidas His Hipotálamo posterior Hipotálamo anterior GABA
  • 41. O que causa o sono REM? • Atividades do núcleo da formação reticular pontina (N. reticular pontino oral e caudal) pois sua destruição abole o sono REM e estão em atividade durante o sono REM • Dispara em salvas e quando isso acontece os núcleos tálamo- corticais disparam em modo de transmissão dessincronizando o EEG (ondas PGO ou ponto-geniculo-occipitais). • São controladas por aferências colinérgicas e aminérgicas (5-HT e Dopamina) que se silenciam durante os estágios do sono. No sono REM predomina um clima colinergico. • Os neurônios colinergicos pontinos causam forte inibição dos neurônios motores somáticas causando intensa atonia
  • 42. Mecanismos neurais do Sono REM Lócus ceruleus (Nor) REM off Núcleos da Rafe (5HT) REM off Núcleo reticular pontino ACh REM On Tálamo Córtex Cerebral PA em salvas Modo de transmissão Sono REM EEG de ondas rápidas Ach Nor 5HT REM REM REM REM REM
  • 43. Tálamo Vias aferentes sensoriais Glu Modo de Transmissão continuo VIGÍLIA EEG de ondas rápidas CÓRTEX CEREBRAL Hipotálamo posterior HIS + Os neurônios histaminérgicos do HIPOTALAMO POSTERIOR Hipotálamo anterior GABA A atividade GABAergica do HA inibe o HP e induz o sono Coma permanente Sincronização do EEG Drogas anti-histamínicas causam sonolência
  • 44. A) Normal, a ponte inibe o trato reticulo espinhal (não mostrado aqui), causando uma paralisia funcional (atonia) e temporária dos músculos esqueléticos. B) Lesão ou tumor: rompimento das conexões inibitórias para a medula.
  • 45. Como despertamos? • Estimulação das vias sensoriais aferentes com maior intensidade, ativando o SARA e dessincronizado o córtex • Atividade aumentada do locus ceruleus durante a transição sono REM e a vigília, dessincronizando ainda mais o EEG. Garfield, acordou irritado destruindo a fonte de estimulação externa ativadora do SARA e do córtex...
  • 46. SONHO é uma experiência consciente enquanto dormimos. A matéria-prima dos sonhos é, evidentemente, informação memorizada no sistema nervoso. Ocorre com freqüência durante o sono paradoxal Cesar Timo-Iaria http://www.sbsono.com.br/hypnos/IConsensodeInsonia.pdf INSONIA “ ...sintoma que pode ser definido como dificuldade em iniciar ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e estado físico e mental durante o dia e com o comprometimento conseqüente das atividades diurnas.” Consenso de Insônia