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ANATOMIA E	
  FISIOLOGIA
RESPIRATÓRIAS EM PEDIATRIA
1
Antonio Roberto	
  Carraretto,	
  TSA-­‐SBA,	
  MSc,	
  PhD
Responsável	
  CET	
  Integrado	
  HUCAM-­‐HAFPES
Professor	
  Anestesiologia UFES
Membro	
  CNT-­‐SBA,	
  2015
09:50-­‐10:30	
  – 21	
  AGO	
  – Sexta
NÃO	
  POSSUO	
  CONFLITO	
  DE	
  INTERESSES
Resolução CFM	
  1974/2011
2
OBJETIVOS
Considerações sobre a	
  anatomia e	
  a	
  fisiologia
respiratórias aplicadas na anestesia de	
  pacientes
pediátricos.
3
4
Anestesia Pediátrica
67%
33%
Parada Cardíaca
RESPIRATÓRIA Outras
75%
25%
Incidentes	
  Críticos
RESPIRATÓRIO Outros
Paediatr Anaesth 2001;	
  11:	
  711–718. Anesth Analg 2007;	
  105:	
  344–350.
5
DIFERENÇAS	
  ENTRE:
CRIANÇAS	
  X	
  ADULTOS
ANATÔMICAS
FISIOLÓGICAS
6
Zeltner TB,	
  Burri PH:	
  The	
  postnatal	
  development	
   and	
  growth	
  of	
  the	
  human	
  
lung.	
  II.	
  morphology,	
   Respir Physiol 67:269,	
  1987 7
Particularidades	
  da	
  criança
8
Via	
  Aérea Faríngea
9
Copyright © 2015 American Society of Anesthesiologists. All rights reserved.
Effect	
  of	
  Combined	
  Mouth	
  Closure	
  and	
  Chin	
  Lift	
  on	
  Upper	
  Airway	
  Dimensions	
  during	
  
Routine	
  Magnetic	
  Resonance	
  Imaging	
  in	
  Pediatric	
  Patients	
  Sedated	
  with	
  Propofol
Anesthesiology.	
  1999;90(6):1617-­‐1623..	
  
10
Cânula Orofaríngea
Tamanho e	
  posicionamento
11
Epiglote
• Mais	
  flácida (mole)
• Forma	
  de	
  “U”
• Angulada fora	
  do	
  eixo da	
  
traquéia
• Mais difícil de	
  ser desviada
• Menor resistência ao fluxo
nasal
12
Anesthesiology,	
   V	
  118	
  •	
  No	
  3,	
  500	
  March	
  2013 13
Posicionamento para	
  Intubação
14
Caixa Torácica
§ Caixa torácica de	
  forma	
  cilíndrica.
§ Costelas horizontalizadas:	
  Menor angulação.
§ Gradil costal	
  maleável.
15
Caixa Torácica
RESULTADO:
LIMITAÇÕES	
  DO	
  FOLE	
  TORÁCICO
§ Contração muscular	
  menos efetiva.
§ Tendência do	
  movimento costal	
  para	
  dentro.
§ Estabilidade do	
  gradil costal	
  dependente da	
  
musculatura intercostal.
§ Menor capacidade de	
  aumentar o	
  VT.
16
Tórax
§ Muito	
  complacente	
  e	
  deformável.
§ Diminuição da	
  CT com	
  o	
  avanço da	
  idade.
§ EstresseRespiratório =	
  
movimento respiratório paradoxal =	
  
perda da	
  energia diafragmática na
musculatura torácica (distorçãotorácica):
• intercostal
• esternal
• supraclavicular
17
Músculos Respiratórios
§ Diafragma e	
  mm.	
  intercostais
com	
  pouca massa muscular.
§ Baixo percentual fibras tipo I	
  :
• Contração lentae	
  
alto	
  metabolismo oxidativo
RESULTADO:	
  Fadiga.
J	
  Appl Physiol 1978;	
  44:909-­‐913.
18
Característica Tipo	
   I Tipo	
  	
  IIa Tipo IIb
ResistênciaFADIGA Alta Intermediária/baixa Baixa
Resistência nas Vias Aéreas
19
Poiseuille
R	
  =	
  8nl/πr4
Se	
  R/2	
  =	
  R	
  aumenta 16	
  X
Complacência nas Vias	
  Aéreas
§ Alta complacência e	
  compressibilidade:
• Colapso expiratório por pressão intratorácica
elevada.
• Aumento da	
  resistência nas vias aéreas.
• Aumento do	
  trabalho respiratório.
PEEP	
  melhora o	
  quadro
20
FISIOLOGIA
21
Sistema	
  em Desenvolvimento
Adaptado de	
  Motoyama EK.	
  Fisiologia Respiratória na Infância.	
  Em:	
  Motoyama EK,	
  Davis	
  PJ.	
  Anestesia
Pediátrica,	
  5ª	
  ed,	
  São	
  Paulo,	
  1991;	
  pp.	
  3-­‐73.	
  Compilado de	
  diversos autores (3).	
  
Capacidade vital	
  chorando;	
  	
  ()	
  entre	
  parêntesis =	
  valores interpolados;	
  	
  ¥	
  respiração nasal;	
  sem=semana
22
23
DIFERENÇAS*entre*valores*normais*de*RN*e*adultos*
METABÓLICAS+ RN* Adulto*
Consumo*de*O2*(mL.kg@1
.min)* 6*@*8* 4*
Ventilação*alveolar*(mL.kg
@1
.min)* 100@150* 70*
Frequência*respiratória*(rpm)* 40@60* 12@20*
Relação*VA/CRF* 5/1* 1,5/1*
FÍSICAS+ * *
Cpulm*(mL.cmH2O
@1
)* 2,5* 100*
R*via*aérea**(cmH2O.L@1
.s)* 25@30* 1,6*
POUCAS+ALTERAÇÕES+ * *
Volume*corrente*(mL)* 15@20* 500@700*
Volume*minuto*(L)* 1* 6,6*
Capacidade*pulmonar*total*(mL.kg
@1
)* 63* 82*
Carraretto	
  AR,	
  Val	
  HR.	
  
VOLUME	
  CORRENTE:
Prematuro =	
  4	
  -­‐ 6	
  mL/kg
RN	
  =	
   6	
  -­‐ 8	
  mL/kg
CONTROLE	
  DA	
  RESPIRAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
§ Começa no	
  início da	
  gravidez e	
  continua	
  a	
  sua
maturação por semanas	
  ou meses após o	
  
nascimento.
§ Imaturidade:
• Ritmogênese
• Quimiorreceptorescentrais e	
  periféricos
• Outras partes da	
  cadeia
§ Padrão Respiratório:
• Frequentemente irregular	
  e	
  periódico
• Apneias graves	
  e	
  ameaçadoras à vida
24
CONTROLE	
  DA	
  RESPIRAÇÃO
HIPOXEMIA	
  	
  -­‐ HIPERCARBIA
§ Aumentao	
  VT e	
  a	
  FR	
  em RN	
  termo e	
  crianças.
§ Anestésicosinalatórios inibem a	
  resposta.
§ RN	
  pré-­‐termo -­‐ respostascomprometidas:
• Resposta bifásica à hipoxemia
• Aumento da	
  ventilação por ±1	
  min	
  seguida de	
  
diminuição ou apneia
• Resposta atenuada a	
  hipercarbia
25
CONTROLE	
  DA	
  RESPIRAÇÃO
APNEIA
§ Ausência de	
  fluxo aéreo >	
  20	
  s.
§ Central	
  – estímulo central	
  – imaturidade.
§ Obstrutiva – tônus muscular	
  (faringe).
§ Geralmente são mistas.
• CPAP
• IOT	
  com	
  VCM
26
CONTROLE	
  DA	
  RESPIRAÇÃO
APNEIA
§ Mecanismos	
  de	
  apneia:
• Resposta inibitória à estimulação laríngea
• Insuflação pulmonar excessiva (Hering-­‐Breuer)	
  –
mais sensível no	
  RN	
  pré-­‐termo
27
Surfactante
§ Produção	
  começa	
  23/24	
  semanas	
  até	
  alcançar	
  
um	
  nível	
  suficiente nas 35	
  semanas.
§ Deficiência surfactante:
• Complacência baixa
• Volume	
  reduzido
• Atelectasia disseminada
• Alteração ventilação /	
  perfusão
• Hipóxia
§ PEEP.
28
Pulmões e	
  Tórax
§ Alveolorização:
• crescimento e	
  desenvolvimento do	
  alvéolo.
• continua	
  pela	
  infância e	
  adolescência.
§ Ausência de	
  comunicaçõesinteralveolares
acessórias:
• Poros de	
  Kohn	
  -­‐ conexões colaterais entre	
  os
alvéolos.
• Canais de	
  Lambert	
  -­‐ só após alguns anos.
Risco de	
  ATELECTASIA	
  em regiões dependentes
29
30
Bronquíolo
terminal
Bronquíolo
respiratório
Ducto	
  transicional
Sáculos
Sáculos terminais
Ducto	
  alveolar
Saco	
  alveolar
RN 6	
  m 1	
  a 3	
  a 5	
  a 9	
  a 12	
  a Adt.
No.	
  Sáculos X 106 30 112 129 257 280 300
Capacidade	
  Residual	
  Funcional	
  e	
  Anestesia
31
CRF CPulm Raw
Capacidade Residual	
  Funcional do	
  RN
§ Dependente da	
  estabilidade da	
  caixa torácica.
§ Tecido pulmonar 4X	
  mais denso que o	
  adulto.
§ Diafragma elevado pelas visceras abdominais
proporcionalmente maiores.
§ Pulmões com	
  pouca elasticidade.
RESULTADO:
§ Volume	
  de	
  oclusão dentro do	
  volume	
  
corrente.
32
Volume	
  de	
  fechamento acima da	
  CRF	
  
dentro do	
  volume	
  corrente
§ Atividade intercostal	
  e	
  diafragmática pós-­‐
inspiratória (auto-­‐recrutamento)
§ FR	
  alta com	
  Tempo	
  expiratório curto
(auto-­‐PEEP	
  ou hiperinsuflação dinâmica)
§ Adução laríngea na expiração para	
  aumentar a	
  
resistênciaexpiratória das	
  vias aéreas
(PEEP	
  funcional)
33
Volume	
  de	
  fechamento acima da	
  CRF	
  
dentro do	
  volume	
  corrente
Smith	
  CA,	
  Nelson	
  NM	
  [eds]:	
  The	
  Physiology	
  of	
  the	
  Newborn	
  Infant,	
  1976,	
  p	
  207.
34
Manutenção da	
  CRF
§ Atividade	
  tônica mantida da	
  mm.	
  inspiratória
durante todo o	
  ciclo.
§ Freio expiratório com	
  diminuição contínua da	
  
atividade diafragmática.
§ Estreitamentoda	
  glote durante a	
  expiração.
§ Inspiração iniciada no	
  meio da	
  expiração.*
§ FR	
  alta em relação a	
  constante tempo	
  exp.*
*	
  Cria	
  uma	
  PEEP	
  e	
  Auto-­‐PEEP
35
CRF	
  e	
  Homogeneidade	
  Ventilatória
• BNM
• Propofol
• Midazolam
• Opióides
• Ag.	
  Inalatórios
• Halotano mm	
  intercostal
– Movimentos paradoxais
• Desflurano
– aumento resistência vias
aéreas (laringo e	
  
broncoespasmo)
• Relaxamento	
  muscular
• Efeito	
  inibitório na
atividade muscular
• Diminuição da	
  resposta
ao O2 e	
  CO2
36
Diafragma
§ Crianças e	
  adultos o	
  músculo mais
importante da	
  ventilação.
§ RN	
  =	
  perda da	
  importância pela	
  
horizontalização das	
  costelas.
§ Mais fibras musculares tipo I	
  =	
  mais
susceptivel a	
  fadiga.
37
METABOLISMO
Pediátricos X Adultos
Consumo O2 ped. =	
  2X	
  
(6-­‐8 para	
  4	
  mL.kg.min-­‐1)
VA pediátrico =	
  2X
(100-­‐150 para	
  70	
  mL.kg.min-­‐1)
VT e	
  VD equivalentes
Aumento	
  da	
  FR e	
  não do	
  VT
(40-­‐60	
  	
  para	
  	
  12-­‐20	
  rpm)
38
COMPLACÊNCIA	
  	
  -­‐ RESISTÊNCIA
Pediátricos X Adultos
Complacência pulmonar
(2,5 para	
  100	
  mL.cmH2O-­‐1)
Resistência via	
  aérea
(25-­‐30 para	
  1,5	
  cmH2O.L-­‐1.s)
Relação VA /	
  CRF
(5/1	
  	
  	
  para	
  	
  	
  1,5/1)
39
VOLUMES
Pediátricos X Adultos
Volume Corrente
(15-­‐20 para	
  500-­‐700	
  mL)
Volume Minuto
(1 para	
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Capacidade Pulmonar	
  Total
(63	
  	
  	
  para	
  	
  	
  82 mL.kg-­‐1)
40
Current	
  Opinion	
  in	
  Anaesthesiology 2008,	
  21:332–339
41
Resumindo
DIFERENÇAS ALTERAÇÕES	
  ANATOMOFISIOLÓGICAS
Dessaturação rápida Alto	
  consumo	
  O2
Baixa	
  reserva	
  de	
  O2
Aumento	
  do	
  risco	
  de	
  
apneia
Controle	
  respiratórioimaturo
Aumento	
  da	
  resistência via	
  
aérea
Pequeno	
  calibre
Aumento	
  da	
  tendência de	
  colapso
Aumento da	
  Complacência ???
Perda	
  da	
  CRF Recolhimento	
  elástico reduzido
Pressão de	
  fechamento perto ou abaixo da	
  CRF
Elevação da	
  CRF	
  ativamente (dinâmica)
Redução da	
  eficiência dos	
  
músculos respiratórios
Menos	
  fibras	
  tipo	
  I
Alta	
  complacência parede torácica
Costelas alinhadasmais horizontalmente
42
Ventilação em Pediatria:
NÃO	
  SE	
  ESQUEÇA
• Desenvolvimento	
  
constante
• Prematuridade
• Cabeça grande
• Respirador nasal
• Língua grande
• Epiglote
• Traquéia
• Caixa torácica
• Musculos respiratórios
• Resistência VA
• Complacência
• Volumes	
  pulmonares
• CRF
• Capacidade de	
  
fechamento
• Consumo de	
  O2
• Sensibilidade O2
43
CONCLUSÕES
§ Ser	
  em	
  constante	
  desenvolvimento.
§ Diferenças anatômicas importantes.
§ Diferenças fisiológicas importantes.
§ Sensibilidade e	
  Margem de	
  Erros.
§ Monitorar adequadamente.
44
VENTILAR	
  COM	
  PROTEÇÃO
Muito Obrigado
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  • 1. ANATOMIA E  FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAS EM PEDIATRIA 1 Antonio Roberto  Carraretto,  TSA-­‐SBA,  MSc,  PhD Responsável  CET  Integrado  HUCAM-­‐HAFPES Professor  Anestesiologia UFES Membro  CNT-­‐SBA,  2015 09:50-­‐10:30  – 21  AGO  – Sexta
  • 2. NÃO  POSSUO  CONFLITO  DE  INTERESSES Resolução CFM  1974/2011 2
  • 3. OBJETIVOS Considerações sobre a  anatomia e  a  fisiologia respiratórias aplicadas na anestesia de  pacientes pediátricos. 3
  • 4. 4
  • 5. Anestesia Pediátrica 67% 33% Parada Cardíaca RESPIRATÓRIA Outras 75% 25% Incidentes  Críticos RESPIRATÓRIO Outros Paediatr Anaesth 2001;  11:  711–718. Anesth Analg 2007;  105:  344–350. 5
  • 6. DIFERENÇAS  ENTRE: CRIANÇAS  X  ADULTOS ANATÔMICAS FISIOLÓGICAS 6
  • 7. Zeltner TB,  Burri PH:  The  postnatal  development   and  growth  of  the  human   lung.  II.  morphology,   Respir Physiol 67:269,  1987 7
  • 10. Copyright © 2015 American Society of Anesthesiologists. All rights reserved. Effect  of  Combined  Mouth  Closure  and  Chin  Lift  on  Upper  Airway  Dimensions  during   Routine  Magnetic  Resonance  Imaging  in  Pediatric  Patients  Sedated  with  Propofol Anesthesiology.  1999;90(6):1617-­‐1623..   10
  • 11. Cânula Orofaríngea Tamanho e  posicionamento 11
  • 12. Epiglote • Mais  flácida (mole) • Forma  de  “U” • Angulada fora  do  eixo da   traquéia • Mais difícil de  ser desviada • Menor resistência ao fluxo nasal 12
  • 13. Anesthesiology,   V  118  •  No  3,  500  March  2013 13
  • 15. Caixa Torácica § Caixa torácica de  forma  cilíndrica. § Costelas horizontalizadas:  Menor angulação. § Gradil costal  maleável. 15
  • 16. Caixa Torácica RESULTADO: LIMITAÇÕES  DO  FOLE  TORÁCICO § Contração muscular  menos efetiva. § Tendência do  movimento costal  para  dentro. § Estabilidade do  gradil costal  dependente da   musculatura intercostal. § Menor capacidade de  aumentar o  VT. 16
  • 17. Tórax § Muito  complacente  e  deformável. § Diminuição da  CT com  o  avanço da  idade. § EstresseRespiratório =   movimento respiratório paradoxal =   perda da  energia diafragmática na musculatura torácica (distorçãotorácica): • intercostal • esternal • supraclavicular 17
  • 18. Músculos Respiratórios § Diafragma e  mm.  intercostais com  pouca massa muscular. § Baixo percentual fibras tipo I  : • Contração lentae   alto  metabolismo oxidativo RESULTADO:  Fadiga. J  Appl Physiol 1978;  44:909-­‐913. 18 Característica Tipo   I Tipo    IIa Tipo IIb ResistênciaFADIGA Alta Intermediária/baixa Baixa
  • 19. Resistência nas Vias Aéreas 19 Poiseuille R  =  8nl/πr4 Se  R/2  =  R  aumenta 16  X
  • 20. Complacência nas Vias  Aéreas § Alta complacência e  compressibilidade: • Colapso expiratório por pressão intratorácica elevada. • Aumento da  resistência nas vias aéreas. • Aumento do  trabalho respiratório. PEEP  melhora o  quadro 20
  • 22. Sistema  em Desenvolvimento Adaptado de  Motoyama EK.  Fisiologia Respiratória na Infância.  Em:  Motoyama EK,  Davis  PJ.  Anestesia Pediátrica,  5ª  ed,  São  Paulo,  1991;  pp.  3-­‐73.  Compilado de  diversos autores (3).   Capacidade vital  chorando;    ()  entre  parêntesis =  valores interpolados;    ¥  respiração nasal;  sem=semana 22
  • 23. 23 DIFERENÇAS*entre*valores*normais*de*RN*e*adultos* METABÓLICAS+ RN* Adulto* Consumo*de*O2*(mL.kg@1 .min)* 6*@*8* 4* Ventilação*alveolar*(mL.kg @1 .min)* 100@150* 70* Frequência*respiratória*(rpm)* 40@60* 12@20* Relação*VA/CRF* 5/1* 1,5/1* FÍSICAS+ * * Cpulm*(mL.cmH2O @1 )* 2,5* 100* R*via*aérea**(cmH2O.L@1 .s)* 25@30* 1,6* POUCAS+ALTERAÇÕES+ * * Volume*corrente*(mL)* 15@20* 500@700* Volume*minuto*(L)* 1* 6,6* Capacidade*pulmonar*total*(mL.kg @1 )* 63* 82* Carraretto  AR,  Val  HR.   VOLUME  CORRENTE: Prematuro =  4  -­‐ 6  mL/kg RN  =   6  -­‐ 8  mL/kg
  • 24. CONTROLE  DA  RESPIRAÇÃO DESENVOLVIMENTO § Começa no  início da  gravidez e  continua  a  sua maturação por semanas  ou meses após o   nascimento. § Imaturidade: • Ritmogênese • Quimiorreceptorescentrais e  periféricos • Outras partes da  cadeia § Padrão Respiratório: • Frequentemente irregular  e  periódico • Apneias graves  e  ameaçadoras à vida 24
  • 25. CONTROLE  DA  RESPIRAÇÃO HIPOXEMIA    -­‐ HIPERCARBIA § Aumentao  VT e  a  FR  em RN  termo e  crianças. § Anestésicosinalatórios inibem a  resposta. § RN  pré-­‐termo -­‐ respostascomprometidas: • Resposta bifásica à hipoxemia • Aumento da  ventilação por ±1  min  seguida de   diminuição ou apneia • Resposta atenuada a  hipercarbia 25
  • 26. CONTROLE  DA  RESPIRAÇÃO APNEIA § Ausência de  fluxo aéreo >  20  s. § Central  – estímulo central  – imaturidade. § Obstrutiva – tônus muscular  (faringe). § Geralmente são mistas. • CPAP • IOT  com  VCM 26
  • 27. CONTROLE  DA  RESPIRAÇÃO APNEIA § Mecanismos  de  apneia: • Resposta inibitória à estimulação laríngea • Insuflação pulmonar excessiva (Hering-­‐Breuer)  – mais sensível no  RN  pré-­‐termo 27
  • 28. Surfactante § Produção  começa  23/24  semanas  até  alcançar   um  nível  suficiente nas 35  semanas. § Deficiência surfactante: • Complacência baixa • Volume  reduzido • Atelectasia disseminada • Alteração ventilação /  perfusão • Hipóxia § PEEP. 28
  • 29. Pulmões e  Tórax § Alveolorização: • crescimento e  desenvolvimento do  alvéolo. • continua  pela  infância e  adolescência. § Ausência de  comunicaçõesinteralveolares acessórias: • Poros de  Kohn  -­‐ conexões colaterais entre  os alvéolos. • Canais de  Lambert  -­‐ só após alguns anos. Risco de  ATELECTASIA  em regiões dependentes 29
  • 30. 30 Bronquíolo terminal Bronquíolo respiratório Ducto  transicional Sáculos Sáculos terminais Ducto  alveolar Saco  alveolar RN 6  m 1  a 3  a 5  a 9  a 12  a Adt. No.  Sáculos X 106 30 112 129 257 280 300
  • 31. Capacidade  Residual  Funcional  e  Anestesia 31 CRF CPulm Raw
  • 32. Capacidade Residual  Funcional do  RN § Dependente da  estabilidade da  caixa torácica. § Tecido pulmonar 4X  mais denso que o  adulto. § Diafragma elevado pelas visceras abdominais proporcionalmente maiores. § Pulmões com  pouca elasticidade. RESULTADO: § Volume  de  oclusão dentro do  volume   corrente. 32
  • 33. Volume  de  fechamento acima da  CRF   dentro do  volume  corrente § Atividade intercostal  e  diafragmática pós-­‐ inspiratória (auto-­‐recrutamento) § FR  alta com  Tempo  expiratório curto (auto-­‐PEEP  ou hiperinsuflação dinâmica) § Adução laríngea na expiração para  aumentar a   resistênciaexpiratória das  vias aéreas (PEEP  funcional) 33
  • 34. Volume  de  fechamento acima da  CRF   dentro do  volume  corrente Smith  CA,  Nelson  NM  [eds]:  The  Physiology  of  the  Newborn  Infant,  1976,  p  207. 34
  • 35. Manutenção da  CRF § Atividade  tônica mantida da  mm.  inspiratória durante todo o  ciclo. § Freio expiratório com  diminuição contínua da   atividade diafragmática. § Estreitamentoda  glote durante a  expiração. § Inspiração iniciada no  meio da  expiração.* § FR  alta em relação a  constante tempo  exp.* *  Cria  uma  PEEP  e  Auto-­‐PEEP 35
  • 36. CRF  e  Homogeneidade  Ventilatória • BNM • Propofol • Midazolam • Opióides • Ag.  Inalatórios • Halotano mm  intercostal – Movimentos paradoxais • Desflurano – aumento resistência vias aéreas (laringo e   broncoespasmo) • Relaxamento  muscular • Efeito  inibitório na atividade muscular • Diminuição da  resposta ao O2 e  CO2 36
  • 37. Diafragma § Crianças e  adultos o  músculo mais importante da  ventilação. § RN  =  perda da  importância pela   horizontalização das  costelas. § Mais fibras musculares tipo I  =  mais susceptivel a  fadiga. 37
  • 38. METABOLISMO Pediátricos X Adultos Consumo O2 ped. =  2X   (6-­‐8 para  4  mL.kg.min-­‐1) VA pediátrico =  2X (100-­‐150 para  70  mL.kg.min-­‐1) VT e  VD equivalentes Aumento  da  FR e  não do  VT (40-­‐60    para    12-­‐20  rpm) 38
  • 39. COMPLACÊNCIA    -­‐ RESISTÊNCIA Pediátricos X Adultos Complacência pulmonar (2,5 para  100  mL.cmH2O-­‐1) Resistência via  aérea (25-­‐30 para  1,5  cmH2O.L-­‐1.s) Relação VA /  CRF (5/1      para      1,5/1) 39
  • 40. VOLUMES Pediátricos X Adultos Volume Corrente (15-­‐20 para  500-­‐700  mL) Volume Minuto (1 para  6,6  L) Capacidade Pulmonar  Total (63      para      82 mL.kg-­‐1) 40
  • 41. Current  Opinion  in  Anaesthesiology 2008,  21:332–339 41
  • 42. Resumindo DIFERENÇAS ALTERAÇÕES  ANATOMOFISIOLÓGICAS Dessaturação rápida Alto  consumo  O2 Baixa  reserva  de  O2 Aumento  do  risco  de   apneia Controle  respiratórioimaturo Aumento  da  resistência via   aérea Pequeno  calibre Aumento  da  tendência de  colapso Aumento da  Complacência ??? Perda  da  CRF Recolhimento  elástico reduzido Pressão de  fechamento perto ou abaixo da  CRF Elevação da  CRF  ativamente (dinâmica) Redução da  eficiência dos   músculos respiratórios Menos  fibras  tipo  I Alta  complacência parede torácica Costelas alinhadasmais horizontalmente 42
  • 43. Ventilação em Pediatria: NÃO  SE  ESQUEÇA • Desenvolvimento   constante • Prematuridade • Cabeça grande • Respirador nasal • Língua grande • Epiglote • Traquéia • Caixa torácica • Musculos respiratórios • Resistência VA • Complacência • Volumes  pulmonares • CRF • Capacidade de   fechamento • Consumo de  O2 • Sensibilidade O2 43
  • 44. CONCLUSÕES § Ser  em  constante  desenvolvimento. § Diferenças anatômicas importantes. § Diferenças fisiológicas importantes. § Sensibilidade e  Margem de  Erros. § Monitorar adequadamente. 44 VENTILAR  COM  PROTEÇÃO