1) O documento descreve as características da crosta terrestre continental e oceânica, incluindo a espessura, composição e idade das rochas.
2) Os continentes podem ser divididos em cratões antigos, plataformas estáveis e cinturas orogênicas em formação.
3) A morfologia dos fundos oceânicos é mais complexa do que se pensava, com dorsais meio-oceânicas, fossas abissais e vulcões submarinos.
2. A FACE DA TERRA – CONTINENTES E FUNDOS OCEÂNICOS CROSTA TERRESTRE : É a camada mais superficial e delgada da Geosfera e é muito HETEROGÉNEA, tanto vertical, como horizontalmente. É formada por uma grande diversidade de rochas de origem diversa e situadas em dois tipos de crosta: Crosta Continental e Crosta Oceânica. CROSTA CONTINENTAL CROSTA OCEÂNICA - 36 % da Superfície Terrestre ( 29% emersos + 7% imersos 64% da Superfície Terrestre (Imersos)
3. OS CONTINENTES 1 – Têm uma espessura que varia entre 20Km e 70 Km 2 – Mais de 65% concentram-se no hemisfério Norte ( Concentrados na vizinhança do círculo polar Ártico) 3 – Geologia e morfologia muito complexa 4 – É possível definir: Os Escudos ou Cratões; As Plataformas Estáveis e as Cinturas Orogénicas Recentes
4. ESCUDOS ou CRATÕES : São vastas extensões em que afloram rochas muito antigas (idade superior a 600 milhões de anos) e onde existe uma sobreposição complexa de rochas sedimentares e magmáticas que, seguidamente, foram profundamente deformadas e metamorfizadas. Por vezes contêm intrusões predominantemente graníticas. Os cratões podem estar ou não recobertos por sequências sedimentares de origem marinha… PLATAFORMAS ESTÁVEIS – Estas sequências sedimentares de origem marinha (que foram depositados no decurso de fases de subida do nível das águas do mar) e que ainda apresentam as características da sua deposição original designam-se Plataformas e podem atingir alguns quilómetros de espessura CINTURAS OROGÉNICAS RECENTES : Enormes cadeias de montanhas alongadas resultantes de colisões continente – continente ou placa oceânica – continente (Andes, Himalaias). Estas montanhas ainda continuam em formação. Existe também actividade magmática e/ou metamórfica
5. Carreamentos Subducção Parte da crosta (continental ou oceânica) que fica por baixo pode fundir formando magmas que, ao ascenderem, podem provocar actividade vulcânica – Mais desenvolvida quando a colisão se dá entre uma placa oceânica e uma placa continental Os dobramentos e carreamentos, o metamorfismo e o vulcanismo têm mais expressão na placa superior , o que leva a que esta fique bastante mais espessa. Considera-se que uma orogenia finaliza quando terminam os fenómenos metamórficos e magmáticos relacionados com o processo de formação de montanhas.
6. AGENTES EROSIVOS GRANDES MONTANHAS SEDIMENTOS RESULTANTES DEPOSITAM-SE … NAS PLATAFORMAS CONTINENTAIS NOS FUNDOS OCEÂNICOS CICLOS OROGÉNICOS QUE AO LONGO DA HISTÓRIA VÃO MODELANDO A SUPERFÍCIE TERRESTRE MATERIAL SERÁ SUBMETIDO A NOVA FASE OROGÉNICA
7. ÁREAS OCEÂNICAS Avanços tecnológicos permitem constatar que, contrariamente ao que se pensava, a morfologia dos fundos oceânicos é muito acidentada e complexa. Barcos dotados de sonar e submersíveis têm permitido um maior conhecimento nesta área. Actividade – Página 113
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9. PLATAFORMA CONTINENTAL – Como o nome sugere, faz parte da crosta continental e prolonga o continente sob o mar, podendo atingir a profundidade de – 200m TALUDE CONTINENTAL – Representa o limite da parte imersa do domínio continental. É uma zona de forte declive, cuja profundidade passa de 200m para – 2500m
10. PLANÍCIES ABISSAIS – De profundidade compreendida entre -2500m e -6000m, correspondendo a 50% da superfície do Globo. Nas planícies abissais (ou junto às zonas de subducção) existem, por vezes, depressões designadas por “FOSSAS”, que apresentam grandes profundidades, podendo mesmo ultrapassar os 1000 m (Exº: Fossa das Marianas no Oceano Pacífico). ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Fossa_das_Marianas ) Podem ainda existir ilhas e colinas formadas pela acumulação de materiais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos.
11. DORSAIS OCEÂNICAS- Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos. Elevam-se a 3000 metros acima dos fundos das planícies e estendem – se por uma largura de cerca de 1 000 Km. Na parte central, algumas dorsais (Exº - Dorsal Atlântica) têm um RIFTE ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Rifte ) , cuja profundidade varia entre 1800m e 2000m, com largura aproximada de 40 Km. As dorsais são cortadas por falhas transversais (falhas transformantes). As encostas destas montanhas submarinas são constituídas por lavas consolidadas, dispostas em faixas paralelas para um e para o outro lado do Rifte.