ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
Avaliação e análise de riscos ambientais planejamento e gestão ambiental
1. 4/9/2010
Avaliação e análise de riscos
Ambientais
Planejamento e Gestão Ambiental
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
2004
Avaliação e análise de riscos
Ambientais
Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc,
Engenheiro Civil
Especialista em Gestão de Riscos
Conceito de Riscos
“Riscos são todos os insucessos
ocorridos em uma determinada fase ou
época e não de todo esperados”.
“Riscos ambientais são todos aqueles
que têm potencial de causar danos ao
Meio Ambiente”.
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2. 4/9/2010
Conceituação de Riscos
O risco, ou o evento, contra o qual se está
elaborando um plano de prevenção ou de
eliminação de perdas deverá ser:
l
l
l
l
l
futuro;
incerto;
possível;
independente da vontade das partes, e
conduzir a uma perda mensurável.
Acidente ambiental - Bhopal, Índia
O que não deu certo
Na história mundial da indústria química e
petroquímica, alguns acidentes causaram a
morte de milhares de pessoas e impactos de
grandes dimensões ao meio ambiente. Os
acidentes de Flixborough na Inglaterra em 1974,
Seveso na Itália em 1976, Bhopal na Índia em
1984, México City em 1984 e Sandoz na Suíça
em 1986, caracterizaram-se por extrapolar as
divisas da fábrica, se projetando nas populações
e meio ambiente a posteriori, com efeitos de
médio e longo prazo.
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3. 4/9/2010
Vazamento do navio Nordic Marita,
Ubatuba, 2003
Vazamento de óleo da Baia da
Guanabara
Descarte de produtos
3
4. 4/9/2010
Ferramentas de Análise de Riscos
As ferramentas de Análise de Riscos
foram criadas com o objetivo de
subsidiar a tomada de decisões acerca
do levantamento da freqüência, e
gravidade ou severidade dos riscos, a
fim de evitar o seu impacto negativo
sobre
pessoas,
equipamentos,
instalações ou processos.
Severidade dos Riscos
A Severidade, também chamada
Gravidade, indica o quanto existe
exposição ao Risco. A severidade
normalmente expressa em percentual
bem, sistema ou dispositivo perdido
danificado com o evento ocorrido.
“O alagamento conduziu a uma perda
70% da lavoura de trigo”
de
de
é
do
ou
de
Freqüência dos Riscos
A freqüência indica a periodicidade com
que o risco pode se manifestar.
“A onda centenária atinge altura de 6
metros”.
“As estatísticas demonstram que há uma
morte para cada 1.000.000 de pessoas,
devido a queda de raios”.
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5. 4/9/2010
Freqüência X Severidade
O produto da freqüência pela severidade
indica o Risco calculado ou assumido.
FXS=R
Ferramentas de Análise de Riscos
Denominam-se
“Ferramentas”
os
dispositivos, softwares ou métodos de
avaliação dos riscos, empregados com o
objetivo de obter a freqüência e a
severidade das perdas.
As “ferramentas” podem ser adaptadas a
cada uma das situações existentes.
Características das Ferramentas
Independentemente dos processos ou
procedimentos
escolhidos
para
a
Avaliação dos Riscos o sucesso
dependerá da qualificação do profissional
e da correta adequação da “ferramenta”
escolhida ao tipo de análise.
Uma excelente ferramenta para uma certa
análise poderá não ser adequada para
outra.
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6. 4/9/2010
Ferramentas para a Análise de Riscos
•Série de Riscos (SR);
•Série de Eventos (SE);
•Check List (CL);
•Técnica de Incidentes Críticos (TIC);
•Técnica de Entrevistas (TE);
•What If,
Ferramentas para a Análise de Riscos
l
l
l
l
l
l
Análise de Árvore de Falha (AAF);
Análise Preliminar de Riscos (APR);
Análise dos Modos de Falha e Efeitos
(AMFE ou FMEA);
Análise dos Modos de Falha e Efeitos
com Criticalidade (AMFEC ou FMECA);
Análise de Procedimentos (AP);
Análise dos Riscos de Operação
(HAZOP).
Série de Riscos
A SR é uma técnica de identificação de
riscos que leva em consideração, a
partir de um risco inicial, todos os
demais
riscos
associados
que
conduzem ao possível dano ou perda.
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7. 4/9/2010
Série de Riscos
Tanque de alta pressão (aço carbono) +
umidade = corrosão à perda de material ►
explosão a danos ambientais
risco inicial: umidade
risco principal: ruptura do tanque
risco contribuinte: corrosão
Risco conseqüente: danos ambientais
Série de Riscos
Exercícios
Série de Eventos
Um prédio de armazenamento de materiais
encontra-se sujeito a um incêndio. No
interior do prédio há um tanque de alta
pressão. O incêndio pode causar explosão.
Essa pode causar desabamento do prédio e,
finalmente, esse pode estar associado a
outro tipo de evento.
risco principal ou fundamental: explosão
risco inicial: incêndio
risco contribuinte: desabamento
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8. 4/9/2010
Série de Eventos
Exercícios
Check List
Trata-se de um método de caráter geral,
com abordagens qualitativas, que se
propõe a diagnosticar situações de
riscos a partir de determinado cenário,
avaliado por intermédio de perguntas
previamente estabelecidas.
Check List
Check List é um método é de caráter
geral, com abordagens qualitativas, ou
seja, diagnostica situações de riscos a
partir de um certo cenário, avaliado por
intermédio de perguntas previamente
estabelecidas
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9. 4/9/2010
Check List
Exercícios
Técnica de Incidentes Críticos (TIC)
Técnica operacional, qualitativa, que busca
obter informações relevantes de incidentes
ocorridos, relatadas por testemunhas.
Com base em bancos de dados específicos
correlacionam-se os incidentes com as
freqüências, montando-se uma pirâmide de
ocorrências, utilizadas nas avaliações dos
riscos.
Um dos bancos de dados mais empregados é
o WOAD Worldwide Offshore Accident
Databank.
Pirâmide de Frank Bird
Correlação com Meio Ambiente
“Desastre Ambiental” – Impacto externo
Impacto Ambiental contido na Unidade,
Vazamento controlado
Pequeno Vazamento ou Emissão
Incidentes com Potencial de
Contaminação Ambiental
Desvios
AÇÕES
SISTÊMIC AS
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10. 4/9/2010
Classificação da TIC
Incidentes = quase acidentes
A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os
operadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, com
os incidentes relacionados por tipo de ocorrência.
Para a classificação tem-se:
l Classe I:
Aqueles que provocam alterações no planejamento ou
na produção.
l Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou na
produção;
l Classe III: Aqueles que provocam ficam contidos no interior da
unidade;
l Classe IV: Aqueles que afetam o Meio Ambiente.
Exemplos de TIC
Que tipo de acidente pode ocorrer com este
equipamento?
l Como?
l Em que circunstâncias?
l Qual foi o resultado?
l Como foi controlado?
l Houve uma extensão dos danos a outros
ambientes?
l Quanto tempo durou a paralisação?
l A recuperação das áreas foi imediata?
Exemplos de TIC
Já ocorreu algum tipo de vazamento?
De que ordem?
Quanto tempo a unidade ficou parada?
Houve parada de produção?
Quantos acidentes ocorreram?
Em que época?
l Com que freqüência?
l Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem?
l Quantas horas a unidade ficou parada?
l Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?
l Como se deu o reinicio das operações?
l Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após o
reinicio das atividades?
l
l
l
l
l
l
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11. 4/9/2010
Técnica de Incidentes Críticos
Exercícios
Técnica de Entrevistas
A Técnica de Entrevistas assemelha-se
à TIC, diferenciando-se apenas no
aspecto da abordagem. Por intermédio
de entrevistas com os operadores dos
equipamentos avaliam-se os riscos
existentes, projetando-os como se
fossem incidentes ou quase acidentes.
What ... If
Essa ferramenta, bastante singular, é
desenvolvida com o suporte do
operador ou responsável pelo
equipamento, utilizando a técnica do
questionamento: E ... Se? Através das
respostas monta-se um quadro com os
principais perigos e os desvios de
operação que o conduzem. Tanto o
operador tem que ter grande experiência
quanto o avaliador.
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12. 4/9/2010
What If
Trata-se de um método qualitativo, ou
seja, um método que permite se chegar ao
tipo e ao tamanho de risco que se tem
empregado em discussões de caráter
geral acerca de um sistema, empregado
normalmente para a abordagem.
What If - Aplicação
Separa-se sempre as causas das conseqüências.
Causas são fatos geradores (razões da deflagração do
evento).
Conseqüências são resultados.
Perguntas clássicas que podem ser feitas:
l E se de repente houver um vazamento?
l E se a caldeira vier a explodir?
l E se a drenagem não conter o produto?
O mais interessante da metodologia é que para cada
pergunta há várias respostas. Por meio dessas
identifica-se o problema e as prováveis soluções.
What ... If
Exercícios
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13. 4/9/2010
Análise de Árvore de Falha
Processo de avaliação no qual é
determinado um evento principal,
indesejado. A partir desse, verificam-se
as causas prováveis. A seguir, através
de um tratamento matemático com
álgebra booleana, verificam-se os
caminhos críticos e as maiores
probabilidades de falhas.
Análise de Árvore de Falha
Exercícios
Análise Preliminar de Riscos - APR
Técnica de inspeção que avalia os possíveis
riscos, as causas e conseqüências,
sugerindo ações corretivas ou preditivas.
A APR refere-se a um determinado processo,
executado de uma determinada forma e em
determinada região, ou seja, é muito
específica, necessitando, para o sucesso de
sua análise, da experiência profissional dos
envolvidos no processo.
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14. 4/9/2010
Análise Preliminar de Riscos - APR
A APR é uma ferramenta de análise de riscos
que emprega a associação de conceitos
(Eventos, Causas e Efeitos), atribuindo a
cada um deles notas que se somam. Ao
resultado final dessa soma são atribuídas
medidas preventivas ou mitigadoras.
Definições Básicas - Eventos
Evento – Risco iniciador capaz de gerar causas
indesejáveis. O evento também pode ser conhecido como
PERIGO, ou seja, aquilo que não queremos que ocorra.
São exemplos de Eventos ou Perigos:
Danos elétricos;
ü Desabamentos
ü Desmoronamentos;
ü Danos materiais;
ü Incêndios;
ü Explosões;
ü Umidade;
ü Intoxicação;
ü
Lesões pessoais;
ü Interrupção das
atividades;
ü Queda de materiais;
ü Vazamentos de
produtos;
ü Radiação
ionizante.
ü
Definições Básicas - Causas
Causa pode ser entendida como tudo aquilo que possibilite que o
evento indesejável venha a ocorrer ou se alastrar. Podem ser
causas de acidentes:
Piso escorregadio;
Falta de uso de EPI;
§ Falta de proteção ambiente;
§ Falta de sinalização;
§ Falta de proteção ambiente;
§ Falta ou falha de
manutenção;
§ Falta de limpeza
§ Erro de medição ou de
avaliação.
§
§
§ Inexistência de rotinas ou
procedimentos;
§ Falta de Treinamento;
§ Falta de instrumentos de
medição ou controle;
§ Falta de calibração de
instrumentos;
§ Falta de limpeza;
§ Falta de supervisão.
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15. 4/9/2010
Definições básicas - Efeitos
Os efeitos são as conseqüências dos acidentes
indesejáveis. Assim, podem ser considerados
como efeitos:
ü
ü
ü
ü
ü
ü
Contaminação do meio
ambiente;
Lesões pessoais;
Perda de materiais;
Perda de produtos;
Interrupção das atividades;
Interrupção da produção.
Definições básicas – Medidas Mitigadoras
Consideram-se medidas mitigadoras ou
preventivas todas aquelas que venham a
atenuar os efeitos dos riscos. Se há
possibilidade de queda de pessoas em
função de piso escorregadio, capaz de
causar lesões pessoais deve-se atuar
preventivamente sobre o piso escorregadio.
Assim, todas as orientações devem ser
feitas com vistas a reduzir ou eliminar o
evento indesejável.
Definições básicas - Probabilidade
Probabilidade
é
a
possibilidade
da
ocorrência de um evento indesejável. A
probabilidade costuma estar relacionada
com a quantidade de vezes em que um
evento costuma ocorrer durante determinado
período, também dito tempo médio entre
falhas.
Um evento que pode ocorrer 10 vezes por
ano é, em princípio, bem pior do que outro
que ocorra 5 vezes por ano.
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16. 4/9/2010
Definições básicas - Severidade
Severidade
ou
gravidade
do
acidente é a extensão da perda
sofrida. Quase sempre a severidade
está associada ao Dano Máximo
Provável. Um evento que causa
uma perda de 60% apresenta uma
severidade muito maior do que
outro que cause uma perda de 30%.
Definições básicas - Correlações
Sistema
Causa
Efeito
Queda de Pessoas l Piso escorregadio
l Piso desnivelado
l Falta de uso de EPI
l Falta de proteção ambiente
l Falta de limpeza
l Falta de organização ambiente
l Inadequação de calçado
Lesão pessoal
Queda de
Materiais
Perda de
materiais ou de
produtos
Interrupção das
atividades
l Falta de
supervisão
rotinas
l Falta de proteção específica
l Falha de assentamento ou de
aplicação
l Inexistência de
Falta de Normas
Falta de Planejamento
Falha de projeto
Falta de controle
Risco
Defeito de material
Falta de regras
Falta de treinamento
Falha de execução
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17. 4/9/2010
Etapas básicas de uma APR
l
l
l
l
l
l
l
Rever problemas conhecidos
Revisar a missão
Determinar os riscos principais
Determinar os riscos iniciais e contribuintes
Revisar os meios de eliminação ou controle
dos riscos
Analisar os métodos de restrição dos danos
Indicar quem levará a cabo as ações
corretivas
Etapas básicas de uma APR
Problemas conhecidos:
Revisar a experiência passada em
sistemas similares ou análogos, para a
determinação de riscos que poderão estar
presentes no sistema que está sendo
desenvolvido.
Etapas básicas de uma APR
Missão:
Revisar a missão é rever: objetivos,
exigências de desempenho, principais
funções e procedimentos, ambientes
onde se darão as operações, condições
e ritmo de trabalho.
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18. 4/9/2010
Etapas básicas de uma APR
Riscos principais:
Informar quais serão os riscos principais
com potencial para causar, direta ou
indiretamente, lesões, perda de função,
danos a equipamentos, perda de
materiais, interrupção de atividades e
outras.
Etapas básicas de uma APR
Riscos iniciais e contribuintes:
Deve-se elaborar, para cada risco principal
detectado, as séries de riscos,
determinando-se os riscos iniciais
contribuintes.
Etapas básicas de uma APR
Meios de eliminação e controle de
riscos:
Deve-se elaborar a revisão dos meios
possíveis de eliminação e controle de
riscos, procurando as melhores opções
compatíveis com as exigências do
sistema.
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19. 4/9/2010
Etapas básicas de uma APR
Métodos de restrição de danos:
Devem ser considerados os métodos
possíveis mais específicos ou mais
eficazes para a restrição geral dos danos
emergenciais e/ou latentes, no caso de
perda de controle sobre os riscos
estudados.
Etapas básicas de uma APR
Responsável pelas ações corretivas:
Devem ser indicados os responsáveis
pelas ações requeridas, corretivas ou
mitigadoras, que devem ser levadas à
cabo em cada unidade estudada.
Classificação de Riscos de APR
Desprezível ou Negligenciável (Classe I)
Risco que gera efeitos imperceptíveis, não
conduzindo a degradações físicas ou ambientais
que não sejam facilmente recompostas. Esses
riscos são perfeitamente absorvidos pela empresa,
juntamente com os custos de manutenção ou
revisão;
Marginal ou Limítrofe (Classe II)
Risco que gera ocorrências moderadas,
controláveis, necessitando, porém, de ações
saneadoras a médio prazo. São riscos que podem
surpreender em termos de perdas;
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20. 4/9/2010
Classificação de Riscos de APR
Crítica (Classe III)
Ocorrência que afeta substancialmente o meio
ambiente, o patrimônio ou pessoas,
necessitando de ações corretivas imediatas;
Catastróficas (Classe IV)
Ocorrência normalmente geradora de efeitos
irreversíveis, afetando pessoas, sistemas,
patrimônios ou ambientes. Quase todos os
Gerentes de Risco recomendam, como técnica
de tratamento de riscos o afastamento, ou seja,
a empresa deve renunciar a essa atividade ou a
esse risco.
APR – Exemplo para danos materiais
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Identificação: Elaboração de um desenho com o emprego de lapiseira
Subsistema : Grafite
RISCO
Rasgo no papel
CAUSA
EFEITO
CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
Emprego de grafite Papel rasgado e
muito duro
desenho inutilizado
III
Empregar um grafite mais
macio ou um papel mais
resistente
Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e
muito macio
papel manchado
III
Empregar um grafite menos
macio ou um papel mais liso
APR
Exercícios
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21. 4/9/2010
Análise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA)
Consiste na identificação e mensuração dos
modos de falha dos equipamentos, componentes
e sistemas, com estimativa da freqüência das
ocorrências e determinação dos efeitos.
Avalia os riscos não em um único sistema, mas
sim em sistema que interage com outros, daí a
razão de ser mais completa e precisa.
Exige dos profissionais uma formação mais
aprimorada e um maior tempo de análise.
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24. 4/9/2010
AMFE
Método de análise que gera resultados
qualitativos e quantitativos, ou seja,
identifica o risco ao mesmo tempo em que
o mensura. A AMFE permite a análise dos
modos de falha com estimativas de
freqüência de ocorrências (taxa de falhas)
e a determinação dos efeitos ou
conseqüências dessas mesmas falhas.
AMFE – Classes de Gravidade
Classe I : Falha resultando em
excessiva manutenção do sistema;
l Classe II: Falha resultando potencial
atraso ou perda de disponibilidade
imediata;
l Classe III: Falha resultando potencial
ameaça ao sistema ou às pessoas;
l Classe IV: Falha resultando potencial
perda do sistema e/ou de vidas
humanas ou degradação ambiental;
l
FMEA
Descrição
Fase
Função
Modo de
Falha
FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO
Efeitos
Sistema
Local
Próximo nível
Causa
Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação
normal
funciona
to do painel corrente
da
mento do
proteção
compressor
de CO2
Falha
Atuação
acidental
da
de
proteção
Painel
alimentação
elétrica PUE 8
Desligamen
to proposital
Curto circui to
Não há
fornecime
nto de
energia
Não há
fornecime
n to de
energia
Desligamento
do compressor
Método de
Classe
detecão de falha
Medidas Compensa
tórias
Parada da Visual no painel de
unidade
controle
2
Revisão
dispositivos
proteção
dos
de
Desligamen to Parada da Visual no painel de
do compressor unidade
controle
2
Revisão
dispositivos
proteção
dos
de
Parada
unidade
da Parada da Supervisão,
fábrica
controle
manutenção
3
Supervisão
Parada
unidade
da Parada da Revisão
fábrica
dispositivos
proteção
3
Controle
e
dos
de
24
25. 4/9/2010
Análise dos Modos de Falha e Efeitos com
Criticalidade (FMECA):
Associa a FMEA a uma análise de
criticalidade, com o objetivo de
assegurar que os pontos vulneráveis
foram efetivamente contemplados. Na
ausência de melhores informações podese associar a FMEA normal a uma APR.
O mais importante é que a análise não
seja feita focando-se só as causas ou só
as conseqüências, mas sim o conjunto
de riscos.
Análise de Procedimentos
Trata-se mais de uma análise
comportamental do que uma inspeção de
riscos ou uma análise de documental.
Procura-se averiguar se os procedimentos
adotados são os mais corretos e se o
pessoal que opera as instalações está
qualificado para isso. Entende-se que se o
operador estiver treinado os riscos
potenciais e/ou latentes serão menores.
Análise dos riscos de operação (HAZOP)
Ferramenta de análise que contempla a
utilização de uma FMEA,
acrescentando-se informações de
bancos de dados, adotada para a
avaliação de riscos operacionais.
Assim, verifica-se quais os riscos que
efetivamente podem surgir durante a
operação, suas freqüências e as
severidades das perdas daí advindas.
25
26. 4/9/2010
Gerenciamento de Riscos
O Gerenciamento de Riscos é um
contínuo processo de busca de
defeitos, ou de quase-defeitos, com
vistas à sua prevenção. Esses defeitos
são chamados riscos.
Qualificação e Quantificação de Riscos
l
l
Qualificação - identificação do tipo de risco
(trata-se de um risco de incêndio, de um risco
de explosão, de um risco de danos elétricos,
etc.).
Quantificação - determinação do valor da
perda, expressa em percentual do valor dos
bens ou em valores absolutos, ou do tamanho
do prejuízo a se verificar no futuro (P.Ex. o
risco, se ocorrer, poderá gerar uma perda que
irá afetar 48% do patrimônio da indústria).
Avaliação de Riscos
O processo de avaliação de riscos
(gerenciamento de riscos) possibilita o
surgimento de meios de identificação e
análise prematura que atenuam as
perdas reduzindo suas severidades ou
gravidades.
26
27. 4/9/2010
Início da Gerência de Riscos
A Gerência de Riscos surgiu nos
Estados Unidos, no ano de 1963,
com a publicação do livro Risk
Management in the Business
Enterprise, de Robert Mehr e Bob
Hedges, que se basearam em Henry
Fayol (1916).
Conceitos de Riscos
Risco não é somente o que está para acontecer ou
o que temos receio de que aconteça em um
determinado momento:
l Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os
seus casacos; Não cheguem tarde da noite;
l Há risco de vocês serem assaltados, portanto,
não cheguem tarde; Não andem por ruas escuras;
l Se vocês não estudarem correrão o risco de não
tirarem boas notas;
l Não tente consertar o chuveiro para não ter o
risco de levar um choque.
Conceitos de Riscos
Em cada exemplo o risco tem um significado
diferente. Não chegar junto com o temporal
apresenta o inconveniente, e não o "risco" da
pessoa molhar-se. No caso do assalto efetivamente
há um risco de perda monetária ou de danos à
própria vida ou à saúde. Nas provas a pessoa pode
ser reprovada. O único risco, que não é aquele
objeto de nossa análise é o da perda financeira de
ter que repetir o ano letivo ou ter o dissabor do
constrangimento pessoal. Finalmente, no caso do
chuveiro, o risco envolve a vida da própria pessoa.
Se essa estiver sobre um piso molhado poderá
sofrer um choque mortal.
27
28. 4/9/2010
Onde se encontram Riscos
Os riscos podem vir a ser encontrados em
várias atividades, como:
l procedimentos cirúrgicos;
l operações financeiras;
l construções civis;
l montagens industriais;
l implantação de empreendimentos, etc.
Risco
Risco
28
29. 4/9/2010
Riscos Puros
l
Os riscos puros são aqueles onde há
somente duas possibilidades: perder ou
não perder. Não existe a chance de
nada acontecer, ou seja, quase que o
risco materializou-se.
Riscos Especulativos
l
Nos riscos especulativos há
possibilidade, além da perda ou da não
perda, do ganho. O componente
adicional desse enquadramento é o do
ganho, que até então não era abordado.
Em um jogo, qualquer que seja ele,
pode-se perder, pode-se ganhar e podese não perder se não houver a
participação do jogador.
Riscos Voluntários
l
Riscos voluntários são todos aqueles
incorridos conscientemente pela empresa ou
por seus funcionários. A morte de soldados
durante uma guerra travada entre dois países
é um risco voluntário do país invasor. A
navegação em um mar revolto é um risco
voluntário do comandante da embarcação.
Atravessar a pé uma grande avenida com o
sinal de pedestres fechado é um risco
voluntário do próprio pedestre.
29
30. 4/9/2010
Riscos Voluntários
l
Riscos voluntários são identificados como
aqueles em que há um ato voluntário, o
qual induz à participação humana no
evento. A criança que acende uma fogueira
está praticando um risco voluntário, porque
ela assim o quer, ou seja, deseja acender o
fogo. Pode estar praticando o ato de forma
consciente ou não. O risco voluntário
enquadra-se na categoria de riscos puros.
Riscos Acidentais
l Riscos
acidentais são aqueles sem que tenha
havido contribuição voluntária para tal.
O desabamento de um prédio, o alagamento de
um pátio de estocagem, os riscos a que estão
sujeitos os construtores são também riscos
acidentais. Os riscos acidentais podem ser
enquadrados
dentro
das
características
daqueles decorrentes das atividades normais de
uma empresa, gerados acidentalmente. Da
mesma forma como nos riscos voluntários, os
riscos acidentais também são riscos puros.
Risco
30
31. 4/9/2010
Riscos Aleatórios
Riscos aleatórios são os eventos
ocorridos sem a participação humana:
terremotos,
maremotos,
vendavais,
furacões, enchentes, inundações. São
considerados os eventos de causa
externa, também conhecidos como riscos
da natureza. A aleatoriedade dos riscos
indica que não podem ser previstos.
Podem ocorrer a qualquer momento.
Risco
Risco
31
32. 4/9/2010
Risco
Riscos Dinâmicos
São os derivados da atividade financeira
especulativa. O risco do sucesso de um
lançamento imobiliário é um risco
dinâmico, da mesma forma que o
lançamento de um novo produto no
mercado consumidor.
Riscos Dinâmicos
Esses riscos não são sujeitos, normalmente, a
um processo de Gerenciamento de Riscos. Até
o podem ser. Dentre os fatores que impedem
uma
avaliação
mais
criteriosa
estão:
dependência de fatores externos ao processo,
como por exemplo conjunturas econômicas;
execução inadequada do projeto ou execução
do projeto por empresa ou pessoa que não
levou
em
consideração
ou
não
foi
convenientemente informada de parâmetros
importantes.
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33. 4/9/2010
Riscos Estáticos
A efetivação do evento pode ou deve pressupor uma
perda ou uma redução do patrimônio humano ou
material da empresa. Um incêndio ou um alagamento
são riscos estáticos.
A determinação da magnitude ou da gravidade dos
riscos estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes
dados:
l aleatoriedade das ocorrências de perdas;
l freqüência das ocorrências;
l valores médios das perdas;
l valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas;
l perda máxima possível, e outros dados estatísticos.
Confiabilidade
Confiabilidade (R) - probabilidade de um sistema ou
algum de seus componentes vir a desempenhar
satisfatoriamente as funções a ele atribuída em projeto,
dentro de condições normais de utilização e operação.
A não Confiabilidade, ou o insucesso é denominado de
probabilidade de falha. A probabilidade de Falha (Q)
representa o inverso da Confiabilidade, ou a não
Confiabilidade.
O conjunto de falhas ocorridas em um intervalo de
tempo é conhecido como taxa de falha.
Q=1-R
Û R=1-Q
Elementos pesquisados na Análise
de Riscos
l Riscos
que têm maior probabilidade
de ocorrência;
l Freqüência de ocorrência dos riscos;
l Causas e conseqüências das
ocorrências;
l Perdas usualmente verificadas;
l Processos de prevenção existentes
que venham a inibir as ocorrências.
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34. 4/9/2010
Acidente Ambiental
Evento inesperado e indesejável que
afeta, diretamente ou indiretamente, a
saúde e a segurança da população, ou
que causa impactos agudos ao meio
ambiente.
Conseqüências dos acidentes ambientais
ü Perda de vidas humanas;
ü Impactos ambientais;
ü Danos à saúde humana;
ü Prejuízos econômicos;
ü Efeitos psicológicos na população;
ü Comprometimento d imagem da indústria e
do governo.
Vazamento de óleo combustível por duto - Campinas
(1990).
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35. 4/9/2010
Acidentes ambientais por dutos, registrados
pela CETESB – 1980/2002
Acidentes ambientais por duto, de acordo com tipo
de produto transportado (1980 a 2002)
Acidentes industriais (83/03)
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37. 4/9/2010
Limpeza de poluentes
Acidente Químico
Acontecimento ou situação perigosa que
resulta na liberação de uma substância ou
substâncias perigosas para a saúde
humana e/ou ao meio ambiente, a curto ou
grande prazo.
Gestão de Riscos
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38. 4/9/2010
Efeitos do stress no ecossistema
Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas
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16/4/47, Cidade do Texas, EUA: barco; explosão; 552
mortos e 3000 feridos.
4/1/66, Feyzin, Francia: armazenagem; explosão; 18 mortos
e 81 feridos.
21/9/72, Rio de Janeiro, Brasil: explosão/fogo; 37 mortos y
53 feridos.
1/6/74, Flixborough, UK: industria; explosão/fogo; 28
mortos y 104 feridos.
10/7/76, Seveso, Itália: industria; liberação tóxica;
contaminação da região.
9/1/78, São Sebastião, Brasil: barco; derrame de 6000 ton de
cru.
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39. 4/9/2010
Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas
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ü
ü
11/7/78, San Carlos, Espanha: caminhão; explosão;
216 mortos e 200 feridos.
25/2/84, Cubatão, Brasil: ducto; fogo; 93 mortos e
500 evacuados.
19/11/84, Cidade do México: armazenamento;
explosão / fogo; 650 mortos e 6400 feridos.
3/12/84, Bhopal, Índia: industria; emissão tóxica;
4000 mortos e 200.000 intoxicados.
24/3/89, Alasca, EUA: barco; derrame de 40.000
ton de cru; 100.000 pássaros mortos.
Diretrizes Internacionais
ð Diretriz de Seveso, CEE;
ð CAER - Community Awareness and Emergency
ð
ð
ð
ð
Response, CMA, USA;
The Emergency Planning and Community Right-toknow, EPA, USA;
APELL - Awareness and Preparedness for
Emergency at Local Level, UNEP;
Responsible Care, ICCA;
Convención 174, OIL.
Acidentes ambientais - Gerenciamento
Prevenção
Identificação de perigos
Intervenção
Avaliação do acidente
Avaliação dos riscos
Comunicação
Redução dos riscos
Mobilização
Plano de emergência
Resposta
Treinamento
Recuperação
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40. 4/9/2010
Gerenciamento dos riscos
Acidente
Redução das
freqüências
Redução das
conseqüências
Prevenção
Proteção
Gerenciamento
dos riscos
Acidentes ambientais
Infra-estrutura
w Recursos humanos:
- peritos;
- Treinamento.
w Recursos materiais:
- comunicação;
- equipamentos de proteção;
- equipos de combate a liberações.
w Manutenção do sistema.
Gerenciamento de acidentes ambientais
Comunidade
Meio
ambiente
Indústria
Defesa
Civil
Polícia
Saúde
Bombeiros
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43. 4/9/2010
Como prevenir?
Nível de risco / necessidade de controle
TRIVIAL
Não é requerida nenhuma ação e não é
necessário conservar registros documentados
TOLERÁVEL
Não são requeridos controles adicionais. Devem
ser feitas considerações sobre uma solução de
custo mais eficaz ou melhorias que não
imponham uma carga de custos adicionais. É
requerido monitoramento para assegurar que os
controles são mantidos
Nível de risco / necessidade de controle
MODERADO
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco,
mas os custos de prevenção devem ser
cuidadosamente medidos e limitados. As
medidas para a redução do risco devem ser
implementadas dentro de um período
definido.Quando o risco moderado está
associado a conseqüências altamente
prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação
adicional para estabelecer mais precisamente a
probabilidade do dano, como base para
determinar a necessidade de melhores medidas
de controle.
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44. 4/9/2010
Nível de risco / necessidade de controle
SUBSTANCIAL
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco
tenha sido reduzido. Recursos consideráveis podem
ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco
envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser
tomada uma ação urgente
INTOLERÁVEL
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até
que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível
reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o
trabalho tem que permanecer proibido
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