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Análise e Gestão de Custos
Ambientais
Gestão Ambiental

2004

Análise e Gestão de Custos
Ambientais
Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc.
Engenheiro Civil
Especialista em Gestão de Riscos

Conceito de Riscos
“Riscos são todos os insucessos
ocorridos em uma determinada fase ou
época e não de todo esperados”.
“Riscos ambientais são todos aqueles
que têm potencial de causar danos ao
Meio Ambiente”.

1
Conceitos de Riscos
Risco não é somente o que está para acontecer ou
o que temos receio de que aconteça:
l Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os
seus casacos; Não cheguem tarde da noite;
l Há risco de vocês serem assaltados, portanto,
não cheguem tarde; Não andem por ruas escuras;
l Se vocês não estudarem correrão o risco de não
tirar boas notas;
l Não tente consertar o chuveiro para não ter o
risco de levar um choque.

Onde se encontram Riscos
Os riscos podem vir a ser encontrados em
várias atividades, como:
l procedimentos cirúrgicos;
l operações financeiras;
l construções civis;
l montagens industriais;
l implantação de empreendimentos, etc.

Qualificação e Quantificação de Riscos
l

l

Qualificação - identificação do tipo de risco
(trata-se de um risco de incêndio, de um risco
de explosão, de um risco de danos elétricos,
etc.).
Quantificação - determinação do valor da
perda, expressa em percentual do valor dos
bens ou em valores absolutos, ou do tamanho
do prejuízo a se verificar no futuro (P.Ex. o
risco, se ocorrer, poderá gerar uma perda que
irá afetar 48% do patrimônio da indústria).

2
Custos versus Riscos
Quando o risco se materializa tem-se o
dano. Quase sempre o dano está
associado a uma perda material. Todavia
...

Risco

Acidente ambiental - Bhopal, Índia

3
Causa do acidente
Bophal, na Índia

Em dezembro de 1984, vazou uma nuvem de
isocianato de metila da fábrica de defensivos agrícolas
da Union Carbide, causando pelo menos 3.800 mortes,
além de centenas de incapacitados e gerando
complicações diplomáticas entre a Índia e os Estados
Unidos. Até hoje os reflexos genéticos de Bophal são
sentidos entre os atingidos e seus descendentes. Este
evento gerou nos Estados Unidos o surgimento ou
recrudecimento de várias leis ambientais, favorecendo
inclusive no fortalecimento da FDA (Food and Drug
Administration) e da EPA (Environment Protection
Agency), além da criação do Superfund (Fundo Federal
para Acidentes Ambientais).

Acidente na cidade do México
Um exemplo, fora da área química, porém igualmente
catastrófico, ocorreu em um subúrbio da cidade do
México, San Juanico (1984), quando vazou GLP de
um tanque de uma empresa distribuidora. Uma
enorme nuvem de gás não confinada de GLP (mais
pesado do que o ar) foi se formando ao rés do chão
até que se inflamou e em um efeito reverso atingiu as
fontes de vazamento, gerando uma série de grandes
explosões. Cilindros de GLP voaram como se fossem
foguetes balísticos. Houve uma destruição tremenda
atingindo toda a comunidade vizinha da empresa. As
chamas foram tão intensas que os pilotos de um avião
comercial que sobrevoava o local naquele momento
acharam que o céu tinha se incendiado.

4
Informações sobre grandes acidentes ambientais ocorridos
no mundo foram determinantes para a formação de uma
opinião pública sensível à questão ambiental. Até 1.986
ocorreram 2.500 acidentes industriais no mundo (Major
Hazard Incident Data Service), mais da metade (1.419) em
apenas cinco anos (1981 a 1986).
Grandes acidentes ambientais, que envolveram maior
número de mortes e milhões de dólares de indenização,
num total de 233 acidentes, ocorreram no período de 1970
a 1989.
A divulgação em escala mundial desses fatos contribuiu
para sensibilizar a opinião pública e para fortalecer os
movimentos ambientalistas, que se multiplicaram nesse
período, além de gerar um conjunto de leis ambientais e de
órgãos de controle que não existiam antes de 1970.

Risco

Riscos Puros
l

Os riscos puros são aqueles onde há
somente duas possibilidades: perder ou
não perder. Não existe a chance de
nada acontecer, ou seja, quase que o
risco materializou-se.

5
Riscos Especulativos
Nos
riscos
especulativos
há
possibilidade, além da perda ou da não
perda, do ganho. O componente
adicional desse enquadramento é o do
ganho, que até então não era abordado.
Em um jogo, qualquer que seja ele, podese perder, pode-se ganhar e pode-se não
perder se não houver a participação do
jogador.

Riscos Voluntários
Riscos voluntários são todos aqueles incorridos
conscientemente pela empresa ou por seus
funcionários. A morte de soldados durante uma
guerra travada entre dois países é um risco
voluntário do país invasor. A navegação em um
mar revolto é um risco voluntário do comandante
da embarcação. Atravessar a pé uma grande
avenida com o sinal de pedestres fechado é um
risco voluntário do próprio pedestre.

Riscos Acidentais
Riscos acidentais são aqueles sem que tenha
havido contribuição voluntária para tal.
O desabamento de um prédio, o alagamento de
um pátio de estocagem, os riscos a que estão
sujeitos os construtores são também riscos
acidentais. Os riscos acidentais podem ser
enquadrados
dentro
das
características
daqueles decorrentes das atividades normais de
uma empresa, gerados acidentalmente. Da
mesma forma como nos riscos voluntários, os
riscos acidentais também são riscos puros.

6
Risco

Riscos Aleatórios
Riscos aleatórios são os eventos
ocorridos sem a participação humana:
terremotos,
maremotos,
vendavais,
furacões, enchentes, inundações. São
considerados os eventos de causa
externa, também conhecidos como riscos
da natureza. A aleatoriedade dos riscos
indica que não podem ser previstos.
Podem ocorrer a qualquer momento.

Risco

7
Risco

Risco

Riscos Dinâmicos
São os derivados da atividade financeira
especulativa. O risco do sucesso de um
lançamento imobiliário é um risco
dinâmico, da mesma forma que o
lançamento de um novo produto no
mercado consumidor.

8
Riscos Dinâmicos
Normalmente não são riscos sujeitos a
processos de Gestão de Riscos. Os
fatores que impedem a avaliação mais
criteriosa são:
l dependência de fatores externos ao
processo (p.ex. conjunturas econômicas);
l execução inadequada do projeto ou da
execução desse por não se ter levado em
consideração parâmetros importantes.

Riscos Estáticos
Riscos nos quais a efetivação do evento pode ou deve
pressupor uma perda ou uma redução do patrimônio
humano ou material da empresa. Um incêndio ou um
alagamento são riscos estáticos.
A determinação da magnitude ou da gravidade dos
riscos estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes
dados:
l aleatoriedade das ocorrências de perdas;
l freqüência das ocorrências;
l valores médios das perdas;
l valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas;
l perda máxima possível, e outros dados estatísticos.

Acidente Industrial

9
Acidente Industrial

Acidente Industrial

Acidente com plataforma

10
Elementos pesquisados na Análise
de Riscos
l Riscos

que têm maior probabilidade
de ocorrência;
l Freqüência de ocorrência dos riscos;
l Causas e conseqüências das
ocorrências;
l Perdas usualmente verificadas;
l Processos de prevenção existentes
que venham a inibir as ocorrências.

Acidente Ambiental
Evento inesperado e indesejável que
afeta, diretamente ou indiretamente, a
saúde e a segurança da população, ou
que causa impactos agudos ao meio
ambiente.

Conseqüências dos acidentes ambientais
ü Perda de vidas humanas;
ü Impactos ambientais;
ü Danos à saúde humana;
ü Prejuízos econômicos;
ü Efeitos psicológicos na população;
ü Comprometimento d imagem da indústria e

do governo.

11
Vazamento de óleo combustível por duto - Campinas (1990).

Acidentes ambientais por dutos, registrados
pela CETESB – 1980/2002

Acidentes ambientais por duto, de acordo com tipo
de produto transportado (1980 a 2002)

12
Acidentes industriais (83/03)

Acidente com veículo de carga

Vazamento de produtos

13
Manguezal atingido por vazamento de produto

Limpeza de poluentes

Acidente Químico
Acontecimento ou situação perigosa que
resulta na liberação de uma substância ou
substâncias perigosas para a saúde
humana e/ou ao meio ambiente, a curto ou
grande prazo.

14
Gestão de Riscos

Gerenciamento de Riscos Industriais

Efeitos do stress no ecossistema

15
Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas

ü
ü
ü
ü
ü
ü

16/4/47, Cidade do Texas, EUA: barco; explosão; 552
mortos e 3000 feridos.
4/1/66, Feyzin, Francia: armazenagem; explosão; 18 mortos
e 81 feridos.
21/9/72, Rio de Janeiro, Brasil: explosão/fogo; 37 mortos y
53 feridos.
1/6/74, Flixborough, UK: industria; explosão/fogo; 28
mortos y 104 feridos.
10/7/76, Seveso, Itália: industria; liberação tóxica;
contaminação da região.
9/1/78, São Sebastião, Brasil: barco; derrame de 6000 ton de
cru.

Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas

ü
ü
ü
ü
ü

11/7/78, San Carlos, Espanha: caminhão; explosão;
216 mortos e 200 feridos.
25/2/84, Cubatão, Brasil: ducto; fogo; 93 mortos e
500 evacuados.
19/11/84, Cidade do México: armazenamento;
explosão / fogo; 650 mortos e 6400 feridos.
3/12/84, Bhopal, Índia: industria; emissão tóxica;
4000 mortos e 200.000 intoxicados.
24/3/89, Alasca, EUA: barco; derrame de 40.000
ton de cru; 100.000 pássaros mortos.

Diretrizes Internacionais
ð Diretriz de Seveso, CEE;
ð CAER - Community Awareness and Emergency

Response, CMA, USA;
ð The Emergency Planning and Community Right-to-

know, EPA, USA;
ð APELL - Awareness and Preparedness for

Emergency at Local Level, UNEP;
ð Responsible Care, ICCA;
ð Convención 174, OIL.

16
Acidentes ambientais - Gerenciamento
Prevenção
Prevenção

Intervenção
Intervenção

Identificação de perigos

Avaliação do acidente

Avaliação dos riscos

Comunicação

Redução dos riscos

Mobilização

Plano de emergência

Resposta

Treinamento

Recuperação

Gerenciamento dos riscos

Acidente
Acidente

Redução das
Redução das
freqüências
freqüências

Redução das
Redução das
conseqüências
conseqüências

Prevenção
Prevenção

Proteção
Proteção
Gerenciamento
Gerenciamento
dos riscos
dos riscos

Acidentes ambientais
Infra-estrutura
w Recursos humanos:

- peritos;
- Treinamento.
w Recursos materiais:
- comunicação;
- equipamentos de proteção;
- equipos de combate a liberações.
w Manutenção do sistema.

17
Gerenciamento de acidentes ambientais
Comunidade
Meio
ambiente

Indústria
Defesa
Defesa
Civil
Civil
Polícia

Saúde
Bombeiros

Histórico de acidentes maiores

Histórico de acidentes maiores

18
Principais causas dos acidentes

Desastre

19
Como prevenir?

Nível de risco / necessidade de controle
TRIVIAL
Não é requerida nenhuma ação e não é
necessário conservar registros documentados
TOLERÁVEL
Não são requeridos controles adicionais. Devem
ser feitas considerações sobre uma solução de
custo mais eficaz ou melhorias que não
imponham uma carga de custos adicionais. É
requerido monitoramento para assegurar que os
controles são mantidos

20
Nível de risco / necessidade de controle
MODERADO
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco.
Os custos de prevenção devem
ser
cuidadosamente medidos e limitados. As
medidas para a redução do risco devem ser
implementadas dentro de um período definido.
Quando o risco moderado está associado a
conseqüências altamente prejudiciais, pode ser
necessária uma avaliação adicional para
estabelecer mais precisamente a probabilidade
do dano, como base para determinar a
necessidade de melhores medidas de controle.

Nível de risco / necessidade de controle
SUBSTANCIAL
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco
tenha sido reduzido. Recursos consideráveis podem
ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco
envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser
tomada uma ação urgente
INTOLERÁVEL
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até
que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível
reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o
trabalho tem que permanecer proibido.

Custos versus Riscos

Um dano pode estar associado a ...

21
Vazamento do navio Nordic Marita,
Ubatuba, 2003

Vazamento de óleo da Baia da
Guanabara

O que não tem dado certo?
Na história mundial da indústria química e
petroquímica, alguns acidentes causaram a
morte de milhares de pessoas e impactos de
grandes dimensões ao meio ambiente. Os
acidentes de Flixborough na Inglaterra em 1974,
Seveso na Itália em 1976, Bhopal na Índia em
1984, México City em 1984 e Sandoz na Suíça
em 1986, caracterizaram-se por extrapolar as
divisas da fábrica, se projetando nas populações
e meio ambiente a posteriori, com efeitos de
médio e longo prazo.

22
Descarte de produtos

Materialização das perdas
Para que se possa quantificar ou materializar as
perdas, causadas pelos danos, torna-se
necessário saber como apurá-las.
Atitudes pró-ativas recomendam que o mais
importante, quando se trata do risco ambiental,
é se trabalhar preventivamente à ocorrência dos
acidentes. Para uma eficiente gestão de custos
torna-se necessário conhecer os riscos
envolvidos. Uma das maneiras é através do
emprego de “ferramentas” de análise.

Ferramentas de Análise de Riscos
As ferramentas de Análise de Riscos
foram criadas com o objetivo de
subsidiar a tomada de decisões acerca
do levantamento da freqüência, e
gravidade ou severidade dos riscos, a
fim de evitar o seu impacto negativo
sobre
pessoas,
equipamentos,
instalações ou processos.

23
Severidade dos Riscos
A Severidade, também chamada de Gravidade,
indica o quanto existe de exposição ao Risco. A
severidade é normalmente expressa em
percentual do bem, sistema ou dispositivo
perdido ou danificado com o evento ocorrido.
“O alagamento conduziu a uma perda de 70%
da lavoura de trigo”
“A queda do raio provocou um incêndio de
grandes proporções no parque”.

Freqüência dos Riscos
A freqüência indica a periodicidade com
que o risco pode se manifestar.
“A onda centenária atinge altura de 6
metros”.
“As estatísticas demonstram que há uma
morte para cada 1.000.000 de pessoas,
devido a queda de raios”.

Freqüência X Severidade
O produto da freqüência pela severidade
indica o Risco calculado ou assumido.
FXS=R
De posse do Risco, materializando-o
temos como saber os custos envolvidos.

24
Quantificação de Riscos
Uma das maneiras de se quantificar um risco é
através do emprego de “ferramentas” ou
processos de mensuração. Muitas dessas
informam apenas o tipo de risco. Outras
informam o “tamanho” dos riscos. Finalmente
existem aquelas que qualificam e quantificam os
riscos. A associação da qualificação com a
quantificação nos dá a idéia do tamanho do
risco.

Ferramentas para a Análise de Riscos
•Série de Riscos (SR);
•Série de Eventos (SE);
•Check List (CL);
•Técnica de Incidentes Críticos (TIC);
•Técnica de Entrevistas (TE);
•What If,

Ferramentas para a Análise de Riscos
l
l
l
l
l
l

Análise de Árvore de Falha (AAF);
Análise Preliminar de Riscos (APR);
Análise dos Modos de Falha e Efeitos
(AMFE ou FMEA);
Análise dos Modos de Falha e Efeitos
com Criticalidade (AMFEC ou FMECA);
Análise de Procedimentos (AP);
Análise dos Riscos de Operação
(HAZOP).

25
Série de Riscos

A SR é uma técnica de identificação de
riscos que leva em consideração, a
partir de um risco inicial, todos os
demais
riscos
associados
que
conduzem ao possível dano ou perda.

Série de Riscos
Tanque de alta pressão (aço carbono) +
umidade = corrosão à perda de material ►
explosão a danos ambientais
risco inicial: umidade
risco principal: ruptura do tanque
risco contribuinte: corrosão
Risco conseqüente: danos ambientais

Série de Riscos

Exercícios

26
Série de Eventos
Um prédio de armazenamento de materiais
encontra-se sujeito a um incêndio. No
interior do prédio há um tanque de alta
pressão. O incêndio pode causar explosão.
Essa pode causar desabamento do prédio e,
finalmente, esse pode estar associado a
outro tipo de evento.
risco principal ou fundamental: explosão
risco inicial: incêndio
risco contribuinte: desabamento

Série de Eventos

Exercícios

Check List
Trata-se de um método de caráter geral,
com abordagens qualitativas, que se
propõe a diagnosticar situações de
riscos a partir de determinado cenário,
avaliado por intermédio de perguntas
previamente estabelecidas.

27
Check List

Check List é um método é de caráter
geral, com abordagens qualitativas, ou
seja, diagnostica situações de riscos a
partir de um certo cenário, avaliado por
intermédio de perguntas previamente
estabelecidas

Check List

Exercícios

Técnica de Incidentes Críticos (TIC)
Técnica operacional, qualitativa, que busca
obter informações relevantes de incidentes
ocorridos, relatadas por testemunhas.
Com base em bancos de dados específicos
correlacionam-se os incidentes com as
freqüências, montando-se uma pirâmide de
ocorrências, utilizadas nas avaliações dos
riscos.
Um dos bancos de dados mais empregados é
o WOAD Worldwide Offshore Accident
Databank.

28
Pirâmide de Frank Bird
“Desastre Ambiental” – Impacto externo
Impacto Ambiental contido na Unidade,
Vazamento controlado
Pequeno Vazamento ou Emissão

Incidentes com Potencial de
Contaminação Ambiental

Desvios
AÇÕES
SISTÊMICAS

Análise da Pirâmide
Uma análise primeira da Pirâmide
possibilita reconhecer que antes que um
acidente ambiental tenha ocorrido muitos
desvios podem ter sido cometidos. Muitos
incidentes com potencial de contaminação
podem ter sido mascarados. Muitos
pequenos vazamentos podem ter sido
ignorados.

Classificação da TIC
Incidentes = quase acidentes
A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os
operadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, com
os incidentes relacionados por tipo de ocorrência.
Para a classificação tem-se:
l Classe I:

Aqueles que provocam alterações no planejamento ou
na produção.
l Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou na
produção;
l Classe III: Aqueles que provocam ficam contidos no interior da
unidade;
l Classe IV: Aqueles que afetam o Meio Ambiente.

29
Exemplos de TIC
Que tipo de acidente pode ocorrer com este
equipamento?
l Como?
l Em que circunstâncias?
l Qual foi o resultado?
l Como foi controlado?
l Houve uma extensão dos danos a outros
ambientes?
l Quanto tempo durou a paralisação?
l A recuperação das áreas foi imediata?

Exemplos de TIC
l
l
l
l
l
l
l
l
l
l
l
l

Já ocorreu algum tipo de vazamento?
De que ordem?
Quanto tempo a unidade ficou parada?
Houve parada de produção?
Quantos acidentes ocorreram?
Em que época?
Com que freqüência?
Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem?
Quantas horas a unidade ficou parada?
Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?
Como se deu o reinicio das operações?
Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após o
reinicio das atividades?

Técnica de Incidentes Críticos

Exercícios

30
Técnica de Entrevistas
A Técnica de Entrevistas assemelha-se
à TIC, diferenciando-se apenas no
aspecto da abordagem. Por intermédio
de entrevistas com os operadores dos
equipamentos avaliam-se os riscos
existentes, projetando-os como se
fossem incidentes ou quase acidentes.

What ... If
Essa ferramenta, bastante singular, é
desenvolvida com o suporte do
operador ou responsável pelo
equipamento, utilizando a técnica do
questionamento: E ... Se? Através das
respostas monta-se um quadro com os
principais perigos e os desvios de
operação que o conduzem. Tanto o
operador tem que ter grande experiência
quanto o avaliador.

What If
Trata-se de um método qualitativo, ou
seja, um método que permite se chegar ao
tipo e ao tamanho de risco que se tem
empregado em discussões de caráter
geral acerca de um sistema, empregado
normalmente para a abordagem.

31
What If - Aplicação
Separa-se sempre as causas das conseqüências.
Causas são fatos geradores (razões da deflagração do
evento).
Conseqüências são resultados.
Perguntas clássicas que podem ser feitas:
l E se de repente houver um vazamento?
l E se a caldeira vier a explodir?
l E se a drenagem não conter o produto?
O mais interessante da metodologia é que para cada
pergunta há várias respostas. Por meio dessas
identifica-se o problema e as prováveis soluções.

What ... If

Exercícios

Análise de Árvore de Falha
Processo de avaliação no qual é
determinado um evento principal,
indesejado. A partir desse, verificam-se
as causas prováveis. A seguir, através
de um tratamento matemático com
álgebra booleana, verificam-se os
caminhos críticos e as maiores
probabilidades de falhas.

32
Análise de Árvore de Falha

Exercícios

Análise Preliminar de Riscos - APR
Técnica de inspeção que avalia os possíveis
riscos, as causas e conseqüências,
sugerindo ações corretivas ou preditivas.
A APR refere-se a um determinado processo,
executado de uma determinada forma e em
determinada região, ou seja, é muito
específica, necessitando, para o sucesso de
sua análise, da experiência profissional dos
envolvidos no processo.

Análise Preliminar de Riscos - APR
A APR é uma ferramenta de análise de riscos
que emprega a associação de conceitos
(Eventos, Causas e Efeitos), atribuindo a
cada um deles notas que se somam. Ao
resultado final dessa soma são atribuídas
medidas preventivas ou mitigadoras.

33
Definições Básicas - Eventos
Evento – Risco iniciador capaz de gerar causas
indesejáveis. O evento também pode ser conhecido como
PERIGO, ou seja, aquilo que não queremos que ocorra.

São exemplos de Eventos ou Perigos:

ü Desabamentos
ü Desmoronamentos;
ü Danos materiais;
ü Incêndios;
ü Explosões;
ü Umidade;
ü Intoxicação;

Rompimentos de
barragens;
ü Interrupção das
atividades;
ü Vazamentos de
produtos;
ü Infiltrações de
produtos no solo.
ü

Definições Básicas - Causas
Causa pode ser entendida como tudo aquilo que
possibilite que o evento indesejável venha a ocorrer ou
se alastrar. Podem ser causas de acidentes:
Falta de proteção ambiente;
Falta de sinalização;
§ Falta de proteção ambiente;
§ Falta ou falha de
manutenção;
§ Falta de limpeza
§ Erro de medição ou de
avaliação.
§
§

§ Inexistência de rotinas ou
procedimentos;
§ Falta de Treinamento;
§ Falta de instrumentos de
medição ou controle;
§ Falta de calibração de
instrumentos;
§ Falta de limpeza;
§ Falta de supervisão.

Definições básicas - Efeitos
Os efeitos são as conseqüências dos acidentes
indesejáveis. Assim, podem ser considerados
como efeitos:
ü
ü
ü
ü
ü
ü

Contaminação do meio
ambiente;
Lesões pessoais;
Perda de materiais;
Perda de produtos;
Interrupção das atividades;
Interrupção da produção.

34
Definições básicas – Medidas Mitigadoras
Consideram-se medidas mitigadoras ou
preventivas todas aquelas que venham a
atenuar os efeitos dos riscos. Se há
possibilidade de queda de pessoas em
função de piso escorregadio, capaz de
causar lesões pessoais deve-se atuar
preventivamente sobre o piso escorregadio.
Assim, todas as orientações devem ser
feitas com vistas a reduzir ou eliminar o
evento indesejável.

Definições básicas - Probabilidade
Probabilidade
é
a
possibilidade
da
ocorrência de um evento indesejável. A
probabilidade costuma estar relacionada
com a quantidade de vezes em que um
evento costuma ocorrer durante determinado
período, também dito tempo médio entre
falhas.
Um evento que pode ocorrer 10 vezes por
ano é, em princípio, bem pior do que outro
que ocorra 5 vezes por ano.

Definições básicas - Severidade
Severidade
ou
gravidade
do
acidente é a extensão da perda
sofrida. Quase sempre a severidade
está associada ao Dano Máximo
Provável. Um evento que causa
uma perda de 60% apresenta uma
severidade muito maior do que
outro que cause uma perda de 30%.

35
Definições básicas - Correlações
Sistema

Causa

Efeito

Rompimento de
barragem

l Projeto

inadequado
l Material inadequado
l Falha na especificação de materiais
l Falta de proteção ambiente
l Fenômenos atmosférifos não
previstos
l Falta de organização ambiente

Dano Ambiental

Geração de
Material
Particulado

l Falta

Perda de
materiais ou de
produtos
Interrupção das
atividades

de supervisão
de rotinas
l Falta de proteção específica
l Falha de projeto
l Quebra acidental de equipamentos
l Inexistência

Falta de Normas

Falta de Planejamento

Falha de projeto

Falta de controle

Risco

Defeito de material

Falta de regras

Falta de treinamento

Falha de execução

Etapas básicas de uma APR
l
l
l
l
l
l
l

Rever problemas conhecidos
Revisar a missão
Determinar os riscos principais
Determinar os riscos iniciais e contribuintes
Revisar os meios de eliminação ou controle
dos riscos
Analisar os métodos de restrição dos danos
Indicar quem levará a cabo as ações
corretivas

36
Etapas básicas de uma APR
Problemas conhecidos:
Revisar a experiência passada em
sistemas similares ou análogos, para a
determinação de riscos que poderão estar
presentes no sistema que está sendo
desenvolvido.

Etapas básicas de uma APR

Missão:
Revisar a missão é rever: objetivos,
exigências de desempenho, principais
funções e procedimentos, ambientes
onde se darão as operações, condições
e ritmo de trabalho.

Etapas básicas de uma APR
Riscos principais:
Informar quais serão os riscos principais
com potencial para causar, direta ou
indiretamente, lesões, perda de função,
danos a equipamentos, perda de
materiais, interrupção de atividades e
outras.

37
Etapas básicas de uma APR
Riscos iniciais e contribuintes:
Deve-se elaborar, para cada risco principal
detectado, as séries de riscos,
determinando-se os riscos iniciais
contribuintes.

Etapas básicas de uma APR
Meios de eliminação e controle de
riscos:
Deve-se elaborar a revisão dos meios
possíveis de eliminação e controle de
riscos, procurando as melhores opções
compatíveis com as exigências do
sistema.

Etapas básicas de uma APR
Métodos de restrição de danos:
Devem ser considerados os métodos
possíveis mais específicos ou mais
eficazes para a restrição geral dos danos
emergenciais e/ou latentes, no caso de
perda de controle sobre os riscos
estudados.

38
Etapas básicas de uma APR
Responsável pelas ações corretivas:
Devem ser indicados os responsáveis
pelas ações requeridas, corretivas ou
mitigadoras, que devem ser levadas à
cabo em cada unidade estudada.

Classificação de Riscos de APR
Desprezível ou Negligenciável (Classe I)
Risco que gera efeitos imperceptíveis, não
conduzindo a degradações físicas ou ambientais
que não sejam facilmente recompostas. Esses
riscos são perfeitamente absorvidos pela empresa,
juntamente com os custos de manutenção ou
revisão;
Marginal ou Limítrofe (Classe II)
Risco que gera ocorrências moderadas,
controláveis, necessitando, porém, de ações
saneadoras a médio prazo. São riscos que podem
surpreender em termos de perdas;

Classificação de Riscos de APR
Crítica (Classe III)
Ocorrência que afeta substancialmente o meio
ambiente, o patrimônio ou pessoas,
necessitando de ações corretivas imediatas;
Catastróficas (Classe IV)
Ocorrência normalmente geradora de efeitos
irreversíveis, afetando pessoas, sistemas,
patrimônios ou ambientes. Quase todos os
Gerentes de Risco recomendam, como técnica
de tratamento de riscos o afastamento, ou seja,
a empresa deve renunciar a essa atividade ou a
esse risco.

39
APR – Exemplo para danos materiais
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Identificação: Elaboração de um desenho com o emprego de lapiseira
Subsistema : Grafite
RISCO

Rasgo no papel

CAUSA

EFEITO

CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS

Emprego de grafite Papel rasgado e
muito duro
desenho inutilizado

III

Empregar um grafite mais
macio ou um papel mais
resistente

Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e
muito macio
papel manchado

III

Empregar um grafite menos
macio ou um papel mais liso

APR

Exercícios

Análise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA)
Consiste na identificação e mensuração dos
modos de falha dos equipamentos, componentes
e sistemas, com estimativa da freqüência das
ocorrências e determinação dos efeitos.
Avalia os riscos não em um único sistema, mas
sim em sistema que interage com outros, daí a
razão de ser mais completa e precisa.
Exige dos profissionais uma formação mais
aprimorada e um maior tempo de análise.

40
41
42
AMFE
Método de análise que gera resultados
qualitativos e quantitativos, ou seja,
identifica o risco ao mesmo tempo em que
o mensura. A AMFE permite a análise dos
modos de falha com estimativas de
freqüência de ocorrências (taxa de falhas)
e a determinação dos efeitos ou
conseqüências dessas mesmas falhas.

AMFE – Classes de Gravidade
Classe I : Falha resultando em
excessiva manutenção do sistema;
l Classe II: Falha resultando potencial
atraso ou perda de disponibilidade
imediata;
l Classe III: Falha resultando potencial
ameaça ao sistema ou às pessoas;
l Classe IV: Falha resultando potencial
perda do sistema e/ou de vidas
humanas ou degradação ambiental;
l

43
FMEA
FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO
Modo de
Efeitos
Sistema
Causa
Local
Falha
Próximo nível
Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação Desligamento Parada da
normal
funciona
to do painel corrente
da
do compressor unidade
mento do
proteção
compressor
de CO 2
Falha
Atuação Desligamen to Parada da
acidental
da
do compressor unidade
de
proteção

Descrição

Painel
alimentação
elétrica PUE 8

Fase

Método de
detecão de falha

Função

Desligamen
to proposital
Curto circui to

Não há
fornecime
nto de
energia
Não há
fornecime
n to de
energia

Classe

Medidas Compensa
tórias
dos
de

Visual no painel de
controle

2

Revisão
dispositivos
proteção

Visual no painel de
controle

2

Revisão
dispositivos
proteção

3

Supervisão

3

Controle

Parada
unidade

da Parada da Supervisão,
fábrica
controle
manutenção

Parada
unidade

da Parada da Revisão
fábrica
dispositivos
proteção

dos
de

e
dos
de

Análise de Procedimentos
Trata-se mais de uma análise
comportamental do que uma inspeção de
riscos ou uma análise de documental.
Procura-se averiguar se os procedimentos
adotados são os mais corretos e se o
pessoal que opera as instalações está
qualificado para isso. Entende-se que se o
operador estiver treinado os riscos
potenciais e/ou latentes serão menores.

Entendendo as questões
Muitas empresas despertaram para a questão ambiental
somente após a ocorrência de desastres ecológicos que
deixam marcas profundas em sua imagem, algumas definitivas
e irreparáveis.
Corrigir os danos causados ao meio ambiente custa muito mais
caro do que evitá-los, quando se põe em prática um plano
eficiente para gerenciamento dos riscos inerentes ao negócio.
Não basta, entretanto, fazer uma Análise de Riscos, ferramenta
de trabalho muito difundida, mas que apenas alerta para as
condições que podem afetar as instalações e os negócios da
empresa. Treinar Brigadas de Incêndio também não é
suficiente, pois o verdadeiro objetivo a alcançar é evitar que os
acidentes aconteçam, implantando um eficaz Programa de
Gerenciamento de Riscos.

44
Custos, não tão visíveis assim...

Perda ou Dano

Conceito de Risco

45
Gestão de Risco

Custos da prevenção de Perdas

Causas das Perdas

46
Calculando os Custos
l
l
l
l
l
l
l
l

Perda de Paralisação
Custos de Pessoal
Multas
Perda de Imagem
Danos a terceiros
Perda de Clientes
Danos Materiais
Danos de Responsabilidade Civil

Calculando-se os Custos
Pode-se calcular os custos de um
acidente ambiental?
l Pode-se calcular o valor de uma multa
ambiental?
l Pode-se calcular o valor de uma
reclamação de terceiros?
l Pode-se calcular o valor da perda de
imagem junto aos clientes?
l

Conclusão
Alguns custos podem ser estimados e
nunca calculados com precisão.
O mais recomendado é o investimento na
prevenção das perdas.

47
Modelo de Administração de Custos

48

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Análise e gestão de custos ambientais

  • 1. Análise e Gestão de Custos Ambientais Gestão Ambiental 2004 Análise e Gestão de Custos Ambientais Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc. Engenheiro Civil Especialista em Gestão de Riscos Conceito de Riscos “Riscos são todos os insucessos ocorridos em uma determinada fase ou época e não de todo esperados”. “Riscos ambientais são todos aqueles que têm potencial de causar danos ao Meio Ambiente”. 1
  • 2. Conceitos de Riscos Risco não é somente o que está para acontecer ou o que temos receio de que aconteça: l Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os seus casacos; Não cheguem tarde da noite; l Há risco de vocês serem assaltados, portanto, não cheguem tarde; Não andem por ruas escuras; l Se vocês não estudarem correrão o risco de não tirar boas notas; l Não tente consertar o chuveiro para não ter o risco de levar um choque. Onde se encontram Riscos Os riscos podem vir a ser encontrados em várias atividades, como: l procedimentos cirúrgicos; l operações financeiras; l construções civis; l montagens industriais; l implantação de empreendimentos, etc. Qualificação e Quantificação de Riscos l l Qualificação - identificação do tipo de risco (trata-se de um risco de incêndio, de um risco de explosão, de um risco de danos elétricos, etc.). Quantificação - determinação do valor da perda, expressa em percentual do valor dos bens ou em valores absolutos, ou do tamanho do prejuízo a se verificar no futuro (P.Ex. o risco, se ocorrer, poderá gerar uma perda que irá afetar 48% do patrimônio da indústria). 2
  • 3. Custos versus Riscos Quando o risco se materializa tem-se o dano. Quase sempre o dano está associado a uma perda material. Todavia ... Risco Acidente ambiental - Bhopal, Índia 3
  • 4. Causa do acidente Bophal, na Índia Em dezembro de 1984, vazou uma nuvem de isocianato de metila da fábrica de defensivos agrícolas da Union Carbide, causando pelo menos 3.800 mortes, além de centenas de incapacitados e gerando complicações diplomáticas entre a Índia e os Estados Unidos. Até hoje os reflexos genéticos de Bophal são sentidos entre os atingidos e seus descendentes. Este evento gerou nos Estados Unidos o surgimento ou recrudecimento de várias leis ambientais, favorecendo inclusive no fortalecimento da FDA (Food and Drug Administration) e da EPA (Environment Protection Agency), além da criação do Superfund (Fundo Federal para Acidentes Ambientais). Acidente na cidade do México Um exemplo, fora da área química, porém igualmente catastrófico, ocorreu em um subúrbio da cidade do México, San Juanico (1984), quando vazou GLP de um tanque de uma empresa distribuidora. Uma enorme nuvem de gás não confinada de GLP (mais pesado do que o ar) foi se formando ao rés do chão até que se inflamou e em um efeito reverso atingiu as fontes de vazamento, gerando uma série de grandes explosões. Cilindros de GLP voaram como se fossem foguetes balísticos. Houve uma destruição tremenda atingindo toda a comunidade vizinha da empresa. As chamas foram tão intensas que os pilotos de um avião comercial que sobrevoava o local naquele momento acharam que o céu tinha se incendiado. 4
  • 5. Informações sobre grandes acidentes ambientais ocorridos no mundo foram determinantes para a formação de uma opinião pública sensível à questão ambiental. Até 1.986 ocorreram 2.500 acidentes industriais no mundo (Major Hazard Incident Data Service), mais da metade (1.419) em apenas cinco anos (1981 a 1986). Grandes acidentes ambientais, que envolveram maior número de mortes e milhões de dólares de indenização, num total de 233 acidentes, ocorreram no período de 1970 a 1989. A divulgação em escala mundial desses fatos contribuiu para sensibilizar a opinião pública e para fortalecer os movimentos ambientalistas, que se multiplicaram nesse período, além de gerar um conjunto de leis ambientais e de órgãos de controle que não existiam antes de 1970. Risco Riscos Puros l Os riscos puros são aqueles onde há somente duas possibilidades: perder ou não perder. Não existe a chance de nada acontecer, ou seja, quase que o risco materializou-se. 5
  • 6. Riscos Especulativos Nos riscos especulativos há possibilidade, além da perda ou da não perda, do ganho. O componente adicional desse enquadramento é o do ganho, que até então não era abordado. Em um jogo, qualquer que seja ele, podese perder, pode-se ganhar e pode-se não perder se não houver a participação do jogador. Riscos Voluntários Riscos voluntários são todos aqueles incorridos conscientemente pela empresa ou por seus funcionários. A morte de soldados durante uma guerra travada entre dois países é um risco voluntário do país invasor. A navegação em um mar revolto é um risco voluntário do comandante da embarcação. Atravessar a pé uma grande avenida com o sinal de pedestres fechado é um risco voluntário do próprio pedestre. Riscos Acidentais Riscos acidentais são aqueles sem que tenha havido contribuição voluntária para tal. O desabamento de um prédio, o alagamento de um pátio de estocagem, os riscos a que estão sujeitos os construtores são também riscos acidentais. Os riscos acidentais podem ser enquadrados dentro das características daqueles decorrentes das atividades normais de uma empresa, gerados acidentalmente. Da mesma forma como nos riscos voluntários, os riscos acidentais também são riscos puros. 6
  • 7. Risco Riscos Aleatórios Riscos aleatórios são os eventos ocorridos sem a participação humana: terremotos, maremotos, vendavais, furacões, enchentes, inundações. São considerados os eventos de causa externa, também conhecidos como riscos da natureza. A aleatoriedade dos riscos indica que não podem ser previstos. Podem ocorrer a qualquer momento. Risco 7
  • 8. Risco Risco Riscos Dinâmicos São os derivados da atividade financeira especulativa. O risco do sucesso de um lançamento imobiliário é um risco dinâmico, da mesma forma que o lançamento de um novo produto no mercado consumidor. 8
  • 9. Riscos Dinâmicos Normalmente não são riscos sujeitos a processos de Gestão de Riscos. Os fatores que impedem a avaliação mais criteriosa são: l dependência de fatores externos ao processo (p.ex. conjunturas econômicas); l execução inadequada do projeto ou da execução desse por não se ter levado em consideração parâmetros importantes. Riscos Estáticos Riscos nos quais a efetivação do evento pode ou deve pressupor uma perda ou uma redução do patrimônio humano ou material da empresa. Um incêndio ou um alagamento são riscos estáticos. A determinação da magnitude ou da gravidade dos riscos estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes dados: l aleatoriedade das ocorrências de perdas; l freqüência das ocorrências; l valores médios das perdas; l valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas; l perda máxima possível, e outros dados estatísticos. Acidente Industrial 9
  • 11. Elementos pesquisados na Análise de Riscos l Riscos que têm maior probabilidade de ocorrência; l Freqüência de ocorrência dos riscos; l Causas e conseqüências das ocorrências; l Perdas usualmente verificadas; l Processos de prevenção existentes que venham a inibir as ocorrências. Acidente Ambiental Evento inesperado e indesejável que afeta, diretamente ou indiretamente, a saúde e a segurança da população, ou que causa impactos agudos ao meio ambiente. Conseqüências dos acidentes ambientais ü Perda de vidas humanas; ü Impactos ambientais; ü Danos à saúde humana; ü Prejuízos econômicos; ü Efeitos psicológicos na população; ü Comprometimento d imagem da indústria e do governo. 11
  • 12. Vazamento de óleo combustível por duto - Campinas (1990). Acidentes ambientais por dutos, registrados pela CETESB – 1980/2002 Acidentes ambientais por duto, de acordo com tipo de produto transportado (1980 a 2002) 12
  • 13. Acidentes industriais (83/03) Acidente com veículo de carga Vazamento de produtos 13
  • 14. Manguezal atingido por vazamento de produto Limpeza de poluentes Acidente Químico Acontecimento ou situação perigosa que resulta na liberação de uma substância ou substâncias perigosas para a saúde humana e/ou ao meio ambiente, a curto ou grande prazo. 14
  • 15. Gestão de Riscos Gerenciamento de Riscos Industriais Efeitos do stress no ecossistema 15
  • 16. Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas ü ü ü ü ü ü 16/4/47, Cidade do Texas, EUA: barco; explosão; 552 mortos e 3000 feridos. 4/1/66, Feyzin, Francia: armazenagem; explosão; 18 mortos e 81 feridos. 21/9/72, Rio de Janeiro, Brasil: explosão/fogo; 37 mortos y 53 feridos. 1/6/74, Flixborough, UK: industria; explosão/fogo; 28 mortos y 104 feridos. 10/7/76, Seveso, Itália: industria; liberação tóxica; contaminação da região. 9/1/78, São Sebastião, Brasil: barco; derrame de 6000 ton de cru. Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas ü ü ü ü ü 11/7/78, San Carlos, Espanha: caminhão; explosão; 216 mortos e 200 feridos. 25/2/84, Cubatão, Brasil: ducto; fogo; 93 mortos e 500 evacuados. 19/11/84, Cidade do México: armazenamento; explosão / fogo; 650 mortos e 6400 feridos. 3/12/84, Bhopal, Índia: industria; emissão tóxica; 4000 mortos e 200.000 intoxicados. 24/3/89, Alasca, EUA: barco; derrame de 40.000 ton de cru; 100.000 pássaros mortos. Diretrizes Internacionais ð Diretriz de Seveso, CEE; ð CAER - Community Awareness and Emergency Response, CMA, USA; ð The Emergency Planning and Community Right-to- know, EPA, USA; ð APELL - Awareness and Preparedness for Emergency at Local Level, UNEP; ð Responsible Care, ICCA; ð Convención 174, OIL. 16
  • 17. Acidentes ambientais - Gerenciamento Prevenção Prevenção Intervenção Intervenção Identificação de perigos Avaliação do acidente Avaliação dos riscos Comunicação Redução dos riscos Mobilização Plano de emergência Resposta Treinamento Recuperação Gerenciamento dos riscos Acidente Acidente Redução das Redução das freqüências freqüências Redução das Redução das conseqüências conseqüências Prevenção Prevenção Proteção Proteção Gerenciamento Gerenciamento dos riscos dos riscos Acidentes ambientais Infra-estrutura w Recursos humanos: - peritos; - Treinamento. w Recursos materiais: - comunicação; - equipamentos de proteção; - equipos de combate a liberações. w Manutenção do sistema. 17
  • 18. Gerenciamento de acidentes ambientais Comunidade Meio ambiente Indústria Defesa Defesa Civil Civil Polícia Saúde Bombeiros Histórico de acidentes maiores Histórico de acidentes maiores 18
  • 19. Principais causas dos acidentes Desastre 19
  • 20. Como prevenir? Nível de risco / necessidade de controle TRIVIAL Não é requerida nenhuma ação e não é necessário conservar registros documentados TOLERÁVEL Não são requeridos controles adicionais. Devem ser feitas considerações sobre uma solução de custo mais eficaz ou melhorias que não imponham uma carga de custos adicionais. É requerido monitoramento para assegurar que os controles são mantidos 20
  • 21. Nível de risco / necessidade de controle MODERADO Devem ser feitos esforços para reduzir o risco. Os custos de prevenção devem ser cuidadosamente medidos e limitados. As medidas para a redução do risco devem ser implementadas dentro de um período definido. Quando o risco moderado está associado a conseqüências altamente prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação adicional para estabelecer mais precisamente a probabilidade do dano, como base para determinar a necessidade de melhores medidas de controle. Nível de risco / necessidade de controle SUBSTANCIAL O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido. Recursos consideráveis podem ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser tomada uma ação urgente INTOLERÁVEL O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o trabalho tem que permanecer proibido. Custos versus Riscos Um dano pode estar associado a ... 21
  • 22. Vazamento do navio Nordic Marita, Ubatuba, 2003 Vazamento de óleo da Baia da Guanabara O que não tem dado certo? Na história mundial da indústria química e petroquímica, alguns acidentes causaram a morte de milhares de pessoas e impactos de grandes dimensões ao meio ambiente. Os acidentes de Flixborough na Inglaterra em 1974, Seveso na Itália em 1976, Bhopal na Índia em 1984, México City em 1984 e Sandoz na Suíça em 1986, caracterizaram-se por extrapolar as divisas da fábrica, se projetando nas populações e meio ambiente a posteriori, com efeitos de médio e longo prazo. 22
  • 23. Descarte de produtos Materialização das perdas Para que se possa quantificar ou materializar as perdas, causadas pelos danos, torna-se necessário saber como apurá-las. Atitudes pró-ativas recomendam que o mais importante, quando se trata do risco ambiental, é se trabalhar preventivamente à ocorrência dos acidentes. Para uma eficiente gestão de custos torna-se necessário conhecer os riscos envolvidos. Uma das maneiras é através do emprego de “ferramentas” de análise. Ferramentas de Análise de Riscos As ferramentas de Análise de Riscos foram criadas com o objetivo de subsidiar a tomada de decisões acerca do levantamento da freqüência, e gravidade ou severidade dos riscos, a fim de evitar o seu impacto negativo sobre pessoas, equipamentos, instalações ou processos. 23
  • 24. Severidade dos Riscos A Severidade, também chamada de Gravidade, indica o quanto existe de exposição ao Risco. A severidade é normalmente expressa em percentual do bem, sistema ou dispositivo perdido ou danificado com o evento ocorrido. “O alagamento conduziu a uma perda de 70% da lavoura de trigo” “A queda do raio provocou um incêndio de grandes proporções no parque”. Freqüência dos Riscos A freqüência indica a periodicidade com que o risco pode se manifestar. “A onda centenária atinge altura de 6 metros”. “As estatísticas demonstram que há uma morte para cada 1.000.000 de pessoas, devido a queda de raios”. Freqüência X Severidade O produto da freqüência pela severidade indica o Risco calculado ou assumido. FXS=R De posse do Risco, materializando-o temos como saber os custos envolvidos. 24
  • 25. Quantificação de Riscos Uma das maneiras de se quantificar um risco é através do emprego de “ferramentas” ou processos de mensuração. Muitas dessas informam apenas o tipo de risco. Outras informam o “tamanho” dos riscos. Finalmente existem aquelas que qualificam e quantificam os riscos. A associação da qualificação com a quantificação nos dá a idéia do tamanho do risco. Ferramentas para a Análise de Riscos •Série de Riscos (SR); •Série de Eventos (SE); •Check List (CL); •Técnica de Incidentes Críticos (TIC); •Técnica de Entrevistas (TE); •What If, Ferramentas para a Análise de Riscos l l l l l l Análise de Árvore de Falha (AAF); Análise Preliminar de Riscos (APR); Análise dos Modos de Falha e Efeitos (AMFE ou FMEA); Análise dos Modos de Falha e Efeitos com Criticalidade (AMFEC ou FMECA); Análise de Procedimentos (AP); Análise dos Riscos de Operação (HAZOP). 25
  • 26. Série de Riscos A SR é uma técnica de identificação de riscos que leva em consideração, a partir de um risco inicial, todos os demais riscos associados que conduzem ao possível dano ou perda. Série de Riscos Tanque de alta pressão (aço carbono) + umidade = corrosão à perda de material ► explosão a danos ambientais risco inicial: umidade risco principal: ruptura do tanque risco contribuinte: corrosão Risco conseqüente: danos ambientais Série de Riscos Exercícios 26
  • 27. Série de Eventos Um prédio de armazenamento de materiais encontra-se sujeito a um incêndio. No interior do prédio há um tanque de alta pressão. O incêndio pode causar explosão. Essa pode causar desabamento do prédio e, finalmente, esse pode estar associado a outro tipo de evento. risco principal ou fundamental: explosão risco inicial: incêndio risco contribuinte: desabamento Série de Eventos Exercícios Check List Trata-se de um método de caráter geral, com abordagens qualitativas, que se propõe a diagnosticar situações de riscos a partir de determinado cenário, avaliado por intermédio de perguntas previamente estabelecidas. 27
  • 28. Check List Check List é um método é de caráter geral, com abordagens qualitativas, ou seja, diagnostica situações de riscos a partir de um certo cenário, avaliado por intermédio de perguntas previamente estabelecidas Check List Exercícios Técnica de Incidentes Críticos (TIC) Técnica operacional, qualitativa, que busca obter informações relevantes de incidentes ocorridos, relatadas por testemunhas. Com base em bancos de dados específicos correlacionam-se os incidentes com as freqüências, montando-se uma pirâmide de ocorrências, utilizadas nas avaliações dos riscos. Um dos bancos de dados mais empregados é o WOAD Worldwide Offshore Accident Databank. 28
  • 29. Pirâmide de Frank Bird “Desastre Ambiental” – Impacto externo Impacto Ambiental contido na Unidade, Vazamento controlado Pequeno Vazamento ou Emissão Incidentes com Potencial de Contaminação Ambiental Desvios AÇÕES SISTÊMICAS Análise da Pirâmide Uma análise primeira da Pirâmide possibilita reconhecer que antes que um acidente ambiental tenha ocorrido muitos desvios podem ter sido cometidos. Muitos incidentes com potencial de contaminação podem ter sido mascarados. Muitos pequenos vazamentos podem ter sido ignorados. Classificação da TIC Incidentes = quase acidentes A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os operadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, com os incidentes relacionados por tipo de ocorrência. Para a classificação tem-se: l Classe I: Aqueles que provocam alterações no planejamento ou na produção. l Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou na produção; l Classe III: Aqueles que provocam ficam contidos no interior da unidade; l Classe IV: Aqueles que afetam o Meio Ambiente. 29
  • 30. Exemplos de TIC Que tipo de acidente pode ocorrer com este equipamento? l Como? l Em que circunstâncias? l Qual foi o resultado? l Como foi controlado? l Houve uma extensão dos danos a outros ambientes? l Quanto tempo durou a paralisação? l A recuperação das áreas foi imediata? Exemplos de TIC l l l l l l l l l l l l Já ocorreu algum tipo de vazamento? De que ordem? Quanto tempo a unidade ficou parada? Houve parada de produção? Quantos acidentes ocorreram? Em que época? Com que freqüência? Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem? Quantas horas a unidade ficou parada? Qual ou quais foram as razões dessas paralisações? Como se deu o reinicio das operações? Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após o reinicio das atividades? Técnica de Incidentes Críticos Exercícios 30
  • 31. Técnica de Entrevistas A Técnica de Entrevistas assemelha-se à TIC, diferenciando-se apenas no aspecto da abordagem. Por intermédio de entrevistas com os operadores dos equipamentos avaliam-se os riscos existentes, projetando-os como se fossem incidentes ou quase acidentes. What ... If Essa ferramenta, bastante singular, é desenvolvida com o suporte do operador ou responsável pelo equipamento, utilizando a técnica do questionamento: E ... Se? Através das respostas monta-se um quadro com os principais perigos e os desvios de operação que o conduzem. Tanto o operador tem que ter grande experiência quanto o avaliador. What If Trata-se de um método qualitativo, ou seja, um método que permite se chegar ao tipo e ao tamanho de risco que se tem empregado em discussões de caráter geral acerca de um sistema, empregado normalmente para a abordagem. 31
  • 32. What If - Aplicação Separa-se sempre as causas das conseqüências. Causas são fatos geradores (razões da deflagração do evento). Conseqüências são resultados. Perguntas clássicas que podem ser feitas: l E se de repente houver um vazamento? l E se a caldeira vier a explodir? l E se a drenagem não conter o produto? O mais interessante da metodologia é que para cada pergunta há várias respostas. Por meio dessas identifica-se o problema e as prováveis soluções. What ... If Exercícios Análise de Árvore de Falha Processo de avaliação no qual é determinado um evento principal, indesejado. A partir desse, verificam-se as causas prováveis. A seguir, através de um tratamento matemático com álgebra booleana, verificam-se os caminhos críticos e as maiores probabilidades de falhas. 32
  • 33. Análise de Árvore de Falha Exercícios Análise Preliminar de Riscos - APR Técnica de inspeção que avalia os possíveis riscos, as causas e conseqüências, sugerindo ações corretivas ou preditivas. A APR refere-se a um determinado processo, executado de uma determinada forma e em determinada região, ou seja, é muito específica, necessitando, para o sucesso de sua análise, da experiência profissional dos envolvidos no processo. Análise Preliminar de Riscos - APR A APR é uma ferramenta de análise de riscos que emprega a associação de conceitos (Eventos, Causas e Efeitos), atribuindo a cada um deles notas que se somam. Ao resultado final dessa soma são atribuídas medidas preventivas ou mitigadoras. 33
  • 34. Definições Básicas - Eventos Evento – Risco iniciador capaz de gerar causas indesejáveis. O evento também pode ser conhecido como PERIGO, ou seja, aquilo que não queremos que ocorra. São exemplos de Eventos ou Perigos: ü Desabamentos ü Desmoronamentos; ü Danos materiais; ü Incêndios; ü Explosões; ü Umidade; ü Intoxicação; Rompimentos de barragens; ü Interrupção das atividades; ü Vazamentos de produtos; ü Infiltrações de produtos no solo. ü Definições Básicas - Causas Causa pode ser entendida como tudo aquilo que possibilite que o evento indesejável venha a ocorrer ou se alastrar. Podem ser causas de acidentes: Falta de proteção ambiente; Falta de sinalização; § Falta de proteção ambiente; § Falta ou falha de manutenção; § Falta de limpeza § Erro de medição ou de avaliação. § § § Inexistência de rotinas ou procedimentos; § Falta de Treinamento; § Falta de instrumentos de medição ou controle; § Falta de calibração de instrumentos; § Falta de limpeza; § Falta de supervisão. Definições básicas - Efeitos Os efeitos são as conseqüências dos acidentes indesejáveis. Assim, podem ser considerados como efeitos: ü ü ü ü ü ü Contaminação do meio ambiente; Lesões pessoais; Perda de materiais; Perda de produtos; Interrupção das atividades; Interrupção da produção. 34
  • 35. Definições básicas – Medidas Mitigadoras Consideram-se medidas mitigadoras ou preventivas todas aquelas que venham a atenuar os efeitos dos riscos. Se há possibilidade de queda de pessoas em função de piso escorregadio, capaz de causar lesões pessoais deve-se atuar preventivamente sobre o piso escorregadio. Assim, todas as orientações devem ser feitas com vistas a reduzir ou eliminar o evento indesejável. Definições básicas - Probabilidade Probabilidade é a possibilidade da ocorrência de um evento indesejável. A probabilidade costuma estar relacionada com a quantidade de vezes em que um evento costuma ocorrer durante determinado período, também dito tempo médio entre falhas. Um evento que pode ocorrer 10 vezes por ano é, em princípio, bem pior do que outro que ocorra 5 vezes por ano. Definições básicas - Severidade Severidade ou gravidade do acidente é a extensão da perda sofrida. Quase sempre a severidade está associada ao Dano Máximo Provável. Um evento que causa uma perda de 60% apresenta uma severidade muito maior do que outro que cause uma perda de 30%. 35
  • 36. Definições básicas - Correlações Sistema Causa Efeito Rompimento de barragem l Projeto inadequado l Material inadequado l Falha na especificação de materiais l Falta de proteção ambiente l Fenômenos atmosférifos não previstos l Falta de organização ambiente Dano Ambiental Geração de Material Particulado l Falta Perda de materiais ou de produtos Interrupção das atividades de supervisão de rotinas l Falta de proteção específica l Falha de projeto l Quebra acidental de equipamentos l Inexistência Falta de Normas Falta de Planejamento Falha de projeto Falta de controle Risco Defeito de material Falta de regras Falta de treinamento Falha de execução Etapas básicas de uma APR l l l l l l l Rever problemas conhecidos Revisar a missão Determinar os riscos principais Determinar os riscos iniciais e contribuintes Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos Analisar os métodos de restrição dos danos Indicar quem levará a cabo as ações corretivas 36
  • 37. Etapas básicas de uma APR Problemas conhecidos: Revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos, para a determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido. Etapas básicas de uma APR Missão: Revisar a missão é rever: objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, condições e ritmo de trabalho. Etapas básicas de uma APR Riscos principais: Informar quais serão os riscos principais com potencial para causar, direta ou indiretamente, lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de materiais, interrupção de atividades e outras. 37
  • 38. Etapas básicas de uma APR Riscos iniciais e contribuintes: Deve-se elaborar, para cada risco principal detectado, as séries de riscos, determinando-se os riscos iniciais contribuintes. Etapas básicas de uma APR Meios de eliminação e controle de riscos: Deve-se elaborar a revisão dos meios possíveis de eliminação e controle de riscos, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema. Etapas básicas de uma APR Métodos de restrição de danos: Devem ser considerados os métodos possíveis mais específicos ou mais eficazes para a restrição geral dos danos emergenciais e/ou latentes, no caso de perda de controle sobre os riscos estudados. 38
  • 39. Etapas básicas de uma APR Responsável pelas ações corretivas: Devem ser indicados os responsáveis pelas ações requeridas, corretivas ou mitigadoras, que devem ser levadas à cabo em cada unidade estudada. Classificação de Riscos de APR Desprezível ou Negligenciável (Classe I) Risco que gera efeitos imperceptíveis, não conduzindo a degradações físicas ou ambientais que não sejam facilmente recompostas. Esses riscos são perfeitamente absorvidos pela empresa, juntamente com os custos de manutenção ou revisão; Marginal ou Limítrofe (Classe II) Risco que gera ocorrências moderadas, controláveis, necessitando, porém, de ações saneadoras a médio prazo. São riscos que podem surpreender em termos de perdas; Classificação de Riscos de APR Crítica (Classe III) Ocorrência que afeta substancialmente o meio ambiente, o patrimônio ou pessoas, necessitando de ações corretivas imediatas; Catastróficas (Classe IV) Ocorrência normalmente geradora de efeitos irreversíveis, afetando pessoas, sistemas, patrimônios ou ambientes. Quase todos os Gerentes de Risco recomendam, como técnica de tratamento de riscos o afastamento, ou seja, a empresa deve renunciar a essa atividade ou a esse risco. 39
  • 40. APR – Exemplo para danos materiais ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Identificação: Elaboração de um desenho com o emprego de lapiseira Subsistema : Grafite RISCO Rasgo no papel CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS Emprego de grafite Papel rasgado e muito duro desenho inutilizado III Empregar um grafite mais macio ou um papel mais resistente Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e muito macio papel manchado III Empregar um grafite menos macio ou um papel mais liso APR Exercícios Análise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA) Consiste na identificação e mensuração dos modos de falha dos equipamentos, componentes e sistemas, com estimativa da freqüência das ocorrências e determinação dos efeitos. Avalia os riscos não em um único sistema, mas sim em sistema que interage com outros, daí a razão de ser mais completa e precisa. Exige dos profissionais uma formação mais aprimorada e um maior tempo de análise. 40
  • 41. 41
  • 42. 42
  • 43. AMFE Método de análise que gera resultados qualitativos e quantitativos, ou seja, identifica o risco ao mesmo tempo em que o mensura. A AMFE permite a análise dos modos de falha com estimativas de freqüência de ocorrências (taxa de falhas) e a determinação dos efeitos ou conseqüências dessas mesmas falhas. AMFE – Classes de Gravidade Classe I : Falha resultando em excessiva manutenção do sistema; l Classe II: Falha resultando potencial atraso ou perda de disponibilidade imediata; l Classe III: Falha resultando potencial ameaça ao sistema ou às pessoas; l Classe IV: Falha resultando potencial perda do sistema e/ou de vidas humanas ou degradação ambiental; l 43
  • 44. FMEA FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO Modo de Efeitos Sistema Causa Local Falha Próximo nível Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação Desligamento Parada da normal funciona to do painel corrente da do compressor unidade mento do proteção compressor de CO 2 Falha Atuação Desligamen to Parada da acidental da do compressor unidade de proteção Descrição Painel alimentação elétrica PUE 8 Fase Método de detecão de falha Função Desligamen to proposital Curto circui to Não há fornecime nto de energia Não há fornecime n to de energia Classe Medidas Compensa tórias dos de Visual no painel de controle 2 Revisão dispositivos proteção Visual no painel de controle 2 Revisão dispositivos proteção 3 Supervisão 3 Controle Parada unidade da Parada da Supervisão, fábrica controle manutenção Parada unidade da Parada da Revisão fábrica dispositivos proteção dos de e dos de Análise de Procedimentos Trata-se mais de uma análise comportamental do que uma inspeção de riscos ou uma análise de documental. Procura-se averiguar se os procedimentos adotados são os mais corretos e se o pessoal que opera as instalações está qualificado para isso. Entende-se que se o operador estiver treinado os riscos potenciais e/ou latentes serão menores. Entendendo as questões Muitas empresas despertaram para a questão ambiental somente após a ocorrência de desastres ecológicos que deixam marcas profundas em sua imagem, algumas definitivas e irreparáveis. Corrigir os danos causados ao meio ambiente custa muito mais caro do que evitá-los, quando se põe em prática um plano eficiente para gerenciamento dos riscos inerentes ao negócio. Não basta, entretanto, fazer uma Análise de Riscos, ferramenta de trabalho muito difundida, mas que apenas alerta para as condições que podem afetar as instalações e os negócios da empresa. Treinar Brigadas de Incêndio também não é suficiente, pois o verdadeiro objetivo a alcançar é evitar que os acidentes aconteçam, implantando um eficaz Programa de Gerenciamento de Riscos. 44
  • 45. Custos, não tão visíveis assim... Perda ou Dano Conceito de Risco 45
  • 46. Gestão de Risco Custos da prevenção de Perdas Causas das Perdas 46
  • 47. Calculando os Custos l l l l l l l l Perda de Paralisação Custos de Pessoal Multas Perda de Imagem Danos a terceiros Perda de Clientes Danos Materiais Danos de Responsabilidade Civil Calculando-se os Custos Pode-se calcular os custos de um acidente ambiental? l Pode-se calcular o valor de uma multa ambiental? l Pode-se calcular o valor de uma reclamação de terceiros? l Pode-se calcular o valor da perda de imagem junto aos clientes? l Conclusão Alguns custos podem ser estimados e nunca calculados com precisão. O mais recomendado é o investimento na prevenção das perdas. 47