SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 28
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Mudando Hábitos


COMUNIDADE
          e Reduzindo Riscos de
          Movimentos de Massa
          e Inundações



  MMAIS SEGURA
   ais




              Ciências da Terra para a Sociedade
Mudando Hábitos


COMUNIDADE
                                      e Reduzindo Riscos de
                                      Movimentos de Massa
                                      e Inundações



  MMAIS SEGURA
   ais




   Programa de Ciencia y Tecnología
      para el Desarrollo – CYTED
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/
Serviço Geológico do Brasil – CPRM/SGB
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial – DHT
Departamento de Gestão Territorial – DEGET

2007
Esta cartilha foi elaborada pelo Serviço   Sumário
Geológico do Brasil – CPRM com o           Desastres Naturais   04
objetivo de transmitir conhecimentos

básicos sobre desastres naturais,
                                           Causas dos Movimentos de Massa      06
principalmente os movimentos de massa
                                           Identificando Situações de Risco   07
e as inundações.                           Reduzindo Riscos     08
Seu conteúdo destina-se ao público não
                                           Mudando Hábitos      13
                                           O que Fazer em Períodos de Chuvas
especialista no tema, sendo direcionada
                                           Intensas ou Prolongadas              16
principalmente para estudantes e
                                           O que Fazer no Caso de Situações
moradores de comunidades e                 de Perigo ou Risco                 17
assentamentos precários.
                                           Alguns Conceitos Básicos   18
                                           Pinte e Rabisque   19
4   Desastres Naturais
    Desastres naturais são catástrofes que ocorrem quando um evento perigoso,
    tal como inundação, vulcanismo, terremoto, furacão e movimentos de massa,
    é deflagrado causando danos à propriedade ou fazendo grande número de vítimas.



              Vulcanismo                                                   Inundação




                           Furacão
                                                    Movimentos de Massa
No Brasil, os desastres naturais que causam maiores danos são os movimentos             5

de massa e as inundações.


                     Movimentos de massa são
                     rupturas de solo/rocha que
                     incluem os escorregamentos,
                     as corridas de detritos/lama
                     e as quedas de blocos de rocha.
                     Podem ser naturais ou
                     induzidos pela ação do homem.
                     Essas rupturas, também              As inundações são,
                     conhecidas como “quedas             também, fenômenos naturais.
                     de barreiras”, podem ocorrer        A ocupação de áreas
                     em qualquer área de elevada         inadequadas, tais como leito
                     declividade, em períodos de         e margens de rios, pode
                     chuvas prolongadas ou intensas.     resultar em sérios danos
                                                         materiais e perdas de vidas.



                                      Queda de barreira = Escorregamento
                               Inclinação de um barranco ou morro = Declividade
6   Causas dos Movimentos de Massa
    As causas dos movimentos de massa
                                                            Fatores que causam escorregamentos
    são diversas e decorrentes,
    principalmente, das características               Inclinação do terreno
    naturais dos terrenos.                            Intensidade e duração da chuva

    Muitas vezes, porém, os acidentes em encostas     Características geotécnicas das rochas e solos
    são provocados por hábitos do dia-a-dia, e pela   Quantidade de água que infiltra no solo
    forma de ocupação que a própria população         Cortes e aterros para construção de moradias
    encontra para a construção de suas moradias.      Lançamento de águas servidas (esgoto) na encosta
    Existem locais seguros para a construção de       Vazamentos de reservatórios ou caixas d’água
    moradias. Entretanto, alguns locais não podem     Lixo e entulho lançados na encosta
    ser ocupados, mesmo tomando todos os              Tipo e porte de vegetação da encosta
    cuidados, pois são terrenos perigosos que         Ruas sem calçamento e sistema de drenagem
    podem provocar situações de risco.                Desmatamentos


                                                      Ruas em áreas de declividade elevada
                                                      sem meio-fio, calçamento ou galerias
                                                      podem direcionar as águas das chuvas
                                                      para a encosta e causar escorregamentos.
Identificando Situações de Risco                              7


Nem sempre é fácil identificar indícios de escorregamentos.
Alguns, porém, são bem claros.


  Observe


    Rachaduras nas paredes e pisos das casas
    Trincas no solo, principalmente na parte
    superior dos taludes/barrancos
    Blocos ou lascas de rocha soltos e instáveis
    Água minando na base do talude/barranco
    Árvores ou postes inclinados
    Muros de arrimo com “barrigas” ou trincados
    Afundamentos e deformações no leito da rua
    Desprendimento e queda de solo/rocha
    em taludes



                  Barranco = Talude
8   Reduzindo Riscos
    Grande parte das situações de risco resulta de nossos hábitos e costumes.


                                  Evite cortar o terreno para a retirada de solo ou blocos de rocha.
                                  O corte pode provocar a ruptura do barranco e causar acidentes.



                                                                        Evite cortes verticalizados
                                                                        para construção de moradia
                                                                        muito perto da fundação da
                                                                        casa do seu vizinho.




                                                                         Base da casa = Fundação
9
Evite construir muito perto da borda
ou pé do talude.
Na parte superior, construa no mínimo
a 5 metros de distância da borda.
Na base, no mínimo a 10 metros.




                                          Não jogue lixo ou entulho sobre a encosta.
                                          Em períodos chuvosos, esses materiais podem
                                          escorregar e causar danos nas moradias
                                          abaixo e entupir as drenagens.


                                        Muro de arrimo = Muro de contenção




    Não construa sua casa encostada no muro de arrimo.
    Conserve as obras de contenção da sua comunidade.
10

                                           Não construa sobre o leito de rios
                                           e córregos, e nem obstrua a
                                           passagem das águas. Podem ocorrer
                                           a erosão das margens (solapamento)
                                           e destruição da moradia.
                                           Não lance lixo, entulho e águas
                                           servidas na calha dos rios.




       Evite construir sua moradia muito
             próximo de rios e córregos.
         Em períodos de chuvas intensas
         ou prolongadas, podem ocorrer
          inundações e/ou alagamentos.
     Não permita que crianças brinquem
             nas águas das cheias, que,
       geralmente, estão contaminadas.
11

                            Não faça barramentos
                            em pequenos córregos para
                            captação de água ou lazer.
                            Em períodos de chuvas intensas ou
                            prolongadas, pode ocorrer
                            o rompimento do barramento
                            e alagar ruas e moradias.




Não jogue entulho ou lixo
 nas calhas de drenagem
       e descidas de água
      na sua comunidade.
Mantenha-as limpas para
 livre passagem da água.
12




     Evite plantar bananeiras nas encostas.
     As folhas, troncos e raízes favorecem
     a acumulação de água no solo e podem
     causar escorregamentos.




                                              Não lance águas servidas e esgoto no talude.

                                              Evite a construção de fossas na encosta.
                                              Essas águas infiltram-se no solo e podem
                                              causar escorregamentos.

                                              Água minando na base do talude significa
                                              ocorrência de infiltrações no solo.
Mudando Hábitos                                                                          13



  Vivendo Melhor e com
                 Menos Riscos
As águas servidas devem ser captadas
e escoadas através da rede de esgotos.

As águas das chuvas devem ser captadas
e escoadas através da rede de coleta
de águas pluviais (das chuvas).




                                         Suavize a inclinação dos cortes nos taludes.
                                         Plante grama e pequenas árvores.

                                         Construa canaletas na crista e base do talude
                                         para a captação das águas das chuvas,
                                         direcionando-as para a rede de drenagem.
14                                                                   Jogue o lixo na lixeira.
                                                                     Se não existir coleta regular
                                                                     na sua comunidade,
                                                                     exija esse serviço
                                                                     da Prefeitura.




     Nos barrancos, substitua bananeiras e árvores
     de grande porte por pequenas árvores
     frutíferas ou gramíneas.
                                                      Cuide das áreas comuns da sua comunidade.
     Perto da casa plante: pitangueira, laranjeira,
     limoeiro, acerola, goiabeira e outras árvores    Mantenha limpas as descidas de água,
     do mesmo porte.                                  escadarias e outras obras de drenagem.
O conhecimento, tanto dos perigos como das vulnerabilidades da sua comunidade,          15

é a resposta para reduzir os riscos de perda de vidas e danos materiais.

Percorra a sua comunidade, observe as características dos terrenos e práticas de uso.

Procure identificar situações de ameaça ou perigo.


                                                                          Em vez de
                                                                          pichações,
                                                                          reproduza
                                                                          os desenhos
                                                                          positivos
                                                                          desta
                                                                          cartilha.
16   O Que Fazer em Períodos de
     Chuvas Intensas ou Prolongadas
     Se a sua moradia está em local de risco, retire imediatamente sua família.
     Busque auxílio com familiares ou amigos em locais sem perigo de
     escorregamentos ou inundações.




       Siga as
       orientações da
       Defesa Civil.
O que Fazer no Caso de Situações                             17


de Perigo ou Risco


                  Comunique à Defesa Civil quando
                  observar sinais de risco ou alguma
                  situação que possa resultar em acidente.

                  Solicite vistoria aos técnicos da Defesa
                  Civil e Prefeitura Municipal.

                  Os técnicos do seu município estão
                  preparados para orientar e auxiliar
                  em situações graves de desastres.
18   Alguns Conceitos Básicos
                                                                                                            Movimentos de Massa
        Acidente – Evento geológico já ocorrido com perdas
     e danos sociais e econômicos.                                          ESCORREGAMENTO ROTACIONAL   ESCORREGAMENTO TRANSLACIONAL                      ESCORREGAMENTO DE ROCHA
        Área de Risco – Área passível de ser atingida por fenô-
                                                                                                              Superfície
     menos ou processos naturais ou induzidos que causem aci-                                                 de ruptura

     dentes. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas
     a danos a integridade física, perdas materiais e patrimoniais.
        Perigo – Condição ou fenômeno com potencial para                                                                                                                           Superfície
                                                                                                                                                                                   de ruptura
     ocasionar danos.
        Prevenção – Ações dirigidas para eliminar a ocorrên-
                                                                                 QUEDA DE ROCHA                       TOMBAMENTO                              CORRIDA DE DETRITOS
     cia ou reduzir a magnitude de processos ou fenômenos
     adversos e as suas conseqüências sociais e econômicas.
        Risco – Relação entre a possibilidade de ocorrência de
     um processo ou fenômeno geológico e a magnitude de
                                                                                   Km




     danos ou conseqüências sociais e/ou econômicas sobre
     um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior
     a vulnerabilidade, maior o risco.                                          CORRIDA DE DETRITOS                CORRIDA DE SOLO                                      RASTEJO

        Vulnerabilidade – Grau de perda em relação a um dado                                                               Área fonte                         Árvores inclinadas

     elemento, grupo ou comunidade dentro de uma área afe-                                                                                          Postes inclinados
                                                                                                        Área de deposição
     tada por um processo ou fenômeno. É a condição de
     debilidade e incapacidade devido a fatores sociais,                                                                                                                                     Trincas
                                                                                                                                                                                             no solo
     econômicos ou de infraestrutura, que expõe uma popu-                                                                                                                            Cercas
                                                                                                                                                                                     deformadas

     lação ao perigo de um evento natural ou induzido;                                                           EXPANSÕES LATERAIS
                                                                                                                                        Horizonte
                                                                                                                                        argiloso
     Fonte: adaptação dos conceitos adotados pelo Mcidades, SEDEC e CYTED
19




Pinte
e Rabisque
CARTILHA DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Coordenação
Jorge Pimentel
Autores
Jorge Pimentel 1
Carlos Eduardo Osório Ferreira        1

Renaud D. J. Traby 2
Noris Costa Diniz 3

Colaboração Internacional
Rafael Guardado Lacaba4,5

Ilustrações
Renaud D. J. Traby

Projeto Gráfico e Diagramação                                        Fotos página 4: Imagens de vulcanismo e furacão obtidas do trabalho
                                                                     “Desastres naturales induzidos por efectos del cambio y por processos
Andréia Amado Continentino (CPRM/DIEDIG)
                                                                     antrópicos” – 2006 – Instituto Geológico y Minero de España.
Adriano Lopes Mendes (Estagiário)
                                                                     Fotos página 5: Defesa Civil de Nova Friburgo- RJ, jan. 2007
Colaboração
                                                                     Figura página 18: Varnes D. J. (1978). Slope movement types and processes.
Regina Célia Gimenez Armesto (CPRM/DIGATE)                           Landslides analysis and control, Schuster & Krizek (ed.). Washington: p. 11-33
Ligia Maria N. de Araújo (CPRM/DEHID)

Revisão
                                                                     Nota: Alguns conceitos contidos nesta cartilha foram baseados na publicação
Fátima Brito (Casa da Ciência) 6                                     “Prevenção de Riscos de Deslizamentos de Encostas: Guia para Elaboração de
Simone Martins (Casa da Ciência)          6
                                                                     Políticas Municipais”, Ministério das Cidades. 2006


1
    Geólogo - Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM                   5
                                                                         Programa de Ciência y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED) –
2
    Técnico - Contratado pelo Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM       Rede Temática 405RT0273. Evaluacion de la Peligrosidad Analisis y
3
    Geóloga - Diretora do Departamento de Geologia e                     Gestion de Riesgos por Deslizamientos.
    Produção Mineral SGM/MME                                         6
                                                                         Centro Cultural de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal
4
    Geólogo - Instituto Superior Metalurgico de Moa – Cuba               do Rio de Janeiro
Av. Pasteur 404 - Urca
CEP 22290-240 - Rio de Janeiro, RJ
Tel.: PABX (21) 2295-0032
Fax: (21) 2295-6347
Cartilha comunidade mais segura

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Geo 3 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Zonas De Vertente
Geo 3   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Zonas De VertenteGeo 3   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Zonas De Vertente
Geo 3 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Zonas De VertenteNuno Correia
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópicaIsabel Lopes
 
Como agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesComo agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesHudson777
 
Estudando ciência
Estudando ciênciaEstudando ciência
Estudando ciênciaRosana Mello
 
Riscos e Catastrofes Naturais
Riscos e Catastrofes NaturaisRiscos e Catastrofes Naturais
Riscos e Catastrofes Naturaismarleneves
 
áReas de risco thaysa
áReas de risco thaysaáReas de risco thaysa
áReas de risco thaysaArnaldo Santos
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturaiscarlossono
 
Movimentos de Vertente
Movimentos de VertenteMovimentos de Vertente
Movimentos de VertenteEBSPMA
 
Zonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o GeologiaZonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o Geologialauramcgomes
 
Solo e erosão 2011
Solo e erosão 2011Solo e erosão 2011
Solo e erosão 2011UFES
 
Desastres naturais
Desastres naturaisDesastres naturais
Desastres naturaisIngrid Bispo
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteNuno Correia
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...ABC Ambiental
 

Was ist angesagt? (20)

Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Geo 3 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Zonas De Vertente
Geo 3   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Zonas De VertenteGeo 3   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Zonas De Vertente
Geo 3 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Zonas De Vertente
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópica
 
Como agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoesComo agir-em-inundacoes
Como agir-em-inundacoes
 
Estudando ciência
Estudando ciênciaEstudando ciência
Estudando ciência
 
Erosões
ErosõesErosões
Erosões
 
Riscos e Catastrofes Naturais
Riscos e Catastrofes NaturaisRiscos e Catastrofes Naturais
Riscos e Catastrofes Naturais
 
áReas de risco thaysa
áReas de risco thaysaáReas de risco thaysa
áReas de risco thaysa
 
riscos naturais
riscos naturaisriscos naturais
riscos naturais
 
Erosão Trabalho
Erosão TrabalhoErosão Trabalho
Erosão Trabalho
 
Catastrofes naturais
Catastrofes naturaisCatastrofes naturais
Catastrofes naturais
 
Movimentos de Vertente
Movimentos de VertenteMovimentos de Vertente
Movimentos de Vertente
 
Zonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o GeologiaZonas de vertente 11o Geologia
Zonas de vertente 11o Geologia
 
Solo e erosão 2011
Solo e erosão 2011Solo e erosão 2011
Solo e erosão 2011
 
Desastres naturais
Desastres naturaisDesastres naturais
Desastres naturais
 
Erosão+e+..
Erosão+e+..Erosão+e+..
Erosão+e+..
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
 
Erosao
ErosaoErosao
Erosao
 
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertenteGeologia 11   ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - zonas de vertente
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
 

Ähnlich wie Cartilha comunidade mais segura

TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfTEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfKarenSousa41
 
1 perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas
1   perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas1   perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas
1 perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemasPelo Siro
 
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdf
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdfGeografia - Ocupações em áreas de risco.pdf
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdfBryan Oliveira
 
Inundações micaela
Inundações micaelaInundações micaela
Inundações micaelaMayjö .
 
Riscos naturais - conceitos básicos
Riscos naturais -  conceitos básicosRiscos naturais -  conceitos básicos
Riscos naturais - conceitos básicosCélia Pereira
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoolecramsepol
 
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptx
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptxgeografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptx
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptxJOSEDELIMAMACEDO
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01carlossono
 
Movimentos de Vertente
Movimentos de VertenteMovimentos de Vertente
Movimentos de VertenteEBSPMA
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana8_c_clube
 

Ähnlich wie Cartilha comunidade mais segura (20)

Deslizamento de terra
Deslizamento de terraDeslizamento de terra
Deslizamento de terra
 
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdfTEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
TEMA DESASTRES NATURAIS, INUNDAÇÕES NO BRASIL.pdf
 
1 perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas
1   perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas1   perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas
1 perturbacao no-equilibrio_dos_ecossistemas
 
Enchentes 2 3 B
Enchentes 2   3 BEnchentes 2   3 B
Enchentes 2 3 B
 
Secas e cheias
Secas e cheiasSecas e cheias
Secas e cheias
 
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdf
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdfGeografia - Ocupações em áreas de risco.pdf
Geografia - Ocupações em áreas de risco.pdf
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
Inundações micaela
Inundações micaelaInundações micaela
Inundações micaela
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Riscos naturais - conceitos básicos
Riscos naturais -  conceitos básicosRiscos naturais -  conceitos básicos
Riscos naturais - conceitos básicos
 
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
 
Cheias
CheiasCheias
Cheias
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Inundações
InundaçõesInundações
Inundações
 
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptx
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptxgeografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptx
geografia_6º_ano_-_catástrofes_naturais.pptx
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
Deslizamentodeterra 100308094809-phpapp01
 
Movimentos de Vertente
Movimentos de VertenteMovimentos de Vertente
Movimentos de Vertente
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
 

Kürzlich hochgeladen

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Cartilha comunidade mais segura

  • 1. Mudando Hábitos COMUNIDADE e Reduzindo Riscos de Movimentos de Massa e Inundações MMAIS SEGURA ais Ciências da Terra para a Sociedade
  • 2.
  • 3. Mudando Hábitos COMUNIDADE e Reduzindo Riscos de Movimentos de Massa e Inundações MMAIS SEGURA ais Programa de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo – CYTED
  • 4. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/ Serviço Geológico do Brasil – CPRM/SGB Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial – DHT Departamento de Gestão Territorial – DEGET 2007
  • 5. Esta cartilha foi elaborada pelo Serviço Sumário Geológico do Brasil – CPRM com o Desastres Naturais 04 objetivo de transmitir conhecimentos básicos sobre desastres naturais, Causas dos Movimentos de Massa 06 principalmente os movimentos de massa Identificando Situações de Risco 07 e as inundações. Reduzindo Riscos 08 Seu conteúdo destina-se ao público não Mudando Hábitos 13 O que Fazer em Períodos de Chuvas especialista no tema, sendo direcionada Intensas ou Prolongadas 16 principalmente para estudantes e O que Fazer no Caso de Situações moradores de comunidades e de Perigo ou Risco 17 assentamentos precários. Alguns Conceitos Básicos 18 Pinte e Rabisque 19
  • 6. 4 Desastres Naturais Desastres naturais são catástrofes que ocorrem quando um evento perigoso, tal como inundação, vulcanismo, terremoto, furacão e movimentos de massa, é deflagrado causando danos à propriedade ou fazendo grande número de vítimas. Vulcanismo Inundação Furacão Movimentos de Massa
  • 7. No Brasil, os desastres naturais que causam maiores danos são os movimentos 5 de massa e as inundações. Movimentos de massa são rupturas de solo/rocha que incluem os escorregamentos, as corridas de detritos/lama e as quedas de blocos de rocha. Podem ser naturais ou induzidos pela ação do homem. Essas rupturas, também As inundações são, conhecidas como “quedas também, fenômenos naturais. de barreiras”, podem ocorrer A ocupação de áreas em qualquer área de elevada inadequadas, tais como leito declividade, em períodos de e margens de rios, pode chuvas prolongadas ou intensas. resultar em sérios danos materiais e perdas de vidas. Queda de barreira = Escorregamento Inclinação de um barranco ou morro = Declividade
  • 8. 6 Causas dos Movimentos de Massa As causas dos movimentos de massa Fatores que causam escorregamentos são diversas e decorrentes, principalmente, das características Inclinação do terreno naturais dos terrenos. Intensidade e duração da chuva Muitas vezes, porém, os acidentes em encostas Características geotécnicas das rochas e solos são provocados por hábitos do dia-a-dia, e pela Quantidade de água que infiltra no solo forma de ocupação que a própria população Cortes e aterros para construção de moradias encontra para a construção de suas moradias. Lançamento de águas servidas (esgoto) na encosta Existem locais seguros para a construção de Vazamentos de reservatórios ou caixas d’água moradias. Entretanto, alguns locais não podem Lixo e entulho lançados na encosta ser ocupados, mesmo tomando todos os Tipo e porte de vegetação da encosta cuidados, pois são terrenos perigosos que Ruas sem calçamento e sistema de drenagem podem provocar situações de risco. Desmatamentos Ruas em áreas de declividade elevada sem meio-fio, calçamento ou galerias podem direcionar as águas das chuvas para a encosta e causar escorregamentos.
  • 9. Identificando Situações de Risco 7 Nem sempre é fácil identificar indícios de escorregamentos. Alguns, porém, são bem claros. Observe Rachaduras nas paredes e pisos das casas Trincas no solo, principalmente na parte superior dos taludes/barrancos Blocos ou lascas de rocha soltos e instáveis Água minando na base do talude/barranco Árvores ou postes inclinados Muros de arrimo com “barrigas” ou trincados Afundamentos e deformações no leito da rua Desprendimento e queda de solo/rocha em taludes Barranco = Talude
  • 10. 8 Reduzindo Riscos Grande parte das situações de risco resulta de nossos hábitos e costumes. Evite cortar o terreno para a retirada de solo ou blocos de rocha. O corte pode provocar a ruptura do barranco e causar acidentes. Evite cortes verticalizados para construção de moradia muito perto da fundação da casa do seu vizinho. Base da casa = Fundação
  • 11. 9 Evite construir muito perto da borda ou pé do talude. Na parte superior, construa no mínimo a 5 metros de distância da borda. Na base, no mínimo a 10 metros. Não jogue lixo ou entulho sobre a encosta. Em períodos chuvosos, esses materiais podem escorregar e causar danos nas moradias abaixo e entupir as drenagens. Muro de arrimo = Muro de contenção Não construa sua casa encostada no muro de arrimo. Conserve as obras de contenção da sua comunidade.
  • 12. 10 Não construa sobre o leito de rios e córregos, e nem obstrua a passagem das águas. Podem ocorrer a erosão das margens (solapamento) e destruição da moradia. Não lance lixo, entulho e águas servidas na calha dos rios. Evite construir sua moradia muito próximo de rios e córregos. Em períodos de chuvas intensas ou prolongadas, podem ocorrer inundações e/ou alagamentos. Não permita que crianças brinquem nas águas das cheias, que, geralmente, estão contaminadas.
  • 13. 11 Não faça barramentos em pequenos córregos para captação de água ou lazer. Em períodos de chuvas intensas ou prolongadas, pode ocorrer o rompimento do barramento e alagar ruas e moradias. Não jogue entulho ou lixo nas calhas de drenagem e descidas de água na sua comunidade. Mantenha-as limpas para livre passagem da água.
  • 14. 12 Evite plantar bananeiras nas encostas. As folhas, troncos e raízes favorecem a acumulação de água no solo e podem causar escorregamentos. Não lance águas servidas e esgoto no talude. Evite a construção de fossas na encosta. Essas águas infiltram-se no solo e podem causar escorregamentos. Água minando na base do talude significa ocorrência de infiltrações no solo.
  • 15. Mudando Hábitos 13 Vivendo Melhor e com Menos Riscos As águas servidas devem ser captadas e escoadas através da rede de esgotos. As águas das chuvas devem ser captadas e escoadas através da rede de coleta de águas pluviais (das chuvas). Suavize a inclinação dos cortes nos taludes. Plante grama e pequenas árvores. Construa canaletas na crista e base do talude para a captação das águas das chuvas, direcionando-as para a rede de drenagem.
  • 16. 14 Jogue o lixo na lixeira. Se não existir coleta regular na sua comunidade, exija esse serviço da Prefeitura. Nos barrancos, substitua bananeiras e árvores de grande porte por pequenas árvores frutíferas ou gramíneas. Cuide das áreas comuns da sua comunidade. Perto da casa plante: pitangueira, laranjeira, limoeiro, acerola, goiabeira e outras árvores Mantenha limpas as descidas de água, do mesmo porte. escadarias e outras obras de drenagem.
  • 17. O conhecimento, tanto dos perigos como das vulnerabilidades da sua comunidade, 15 é a resposta para reduzir os riscos de perda de vidas e danos materiais. Percorra a sua comunidade, observe as características dos terrenos e práticas de uso. Procure identificar situações de ameaça ou perigo. Em vez de pichações, reproduza os desenhos positivos desta cartilha.
  • 18. 16 O Que Fazer em Períodos de Chuvas Intensas ou Prolongadas Se a sua moradia está em local de risco, retire imediatamente sua família. Busque auxílio com familiares ou amigos em locais sem perigo de escorregamentos ou inundações. Siga as orientações da Defesa Civil.
  • 19. O que Fazer no Caso de Situações 17 de Perigo ou Risco Comunique à Defesa Civil quando observar sinais de risco ou alguma situação que possa resultar em acidente. Solicite vistoria aos técnicos da Defesa Civil e Prefeitura Municipal. Os técnicos do seu município estão preparados para orientar e auxiliar em situações graves de desastres.
  • 20. 18 Alguns Conceitos Básicos Movimentos de Massa Acidente – Evento geológico já ocorrido com perdas e danos sociais e econômicos. ESCORREGAMENTO ROTACIONAL ESCORREGAMENTO TRANSLACIONAL ESCORREGAMENTO DE ROCHA Área de Risco – Área passível de ser atingida por fenô- Superfície menos ou processos naturais ou induzidos que causem aci- de ruptura dentes. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos a integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Perigo – Condição ou fenômeno com potencial para Superfície de ruptura ocasionar danos. Prevenção – Ações dirigidas para eliminar a ocorrên- QUEDA DE ROCHA TOMBAMENTO CORRIDA DE DETRITOS cia ou reduzir a magnitude de processos ou fenômenos adversos e as suas conseqüências sociais e econômicas. Risco – Relação entre a possibilidade de ocorrência de um processo ou fenômeno geológico e a magnitude de Km danos ou conseqüências sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco. CORRIDA DE DETRITOS CORRIDA DE SOLO RASTEJO Vulnerabilidade – Grau de perda em relação a um dado Área fonte Árvores inclinadas elemento, grupo ou comunidade dentro de uma área afe- Postes inclinados Área de deposição tada por um processo ou fenômeno. É a condição de debilidade e incapacidade devido a fatores sociais, Trincas no solo econômicos ou de infraestrutura, que expõe uma popu- Cercas deformadas lação ao perigo de um evento natural ou induzido; EXPANSÕES LATERAIS Horizonte argiloso Fonte: adaptação dos conceitos adotados pelo Mcidades, SEDEC e CYTED
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. CARTILHA DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Coordenação Jorge Pimentel Autores Jorge Pimentel 1 Carlos Eduardo Osório Ferreira 1 Renaud D. J. Traby 2 Noris Costa Diniz 3 Colaboração Internacional Rafael Guardado Lacaba4,5 Ilustrações Renaud D. J. Traby Projeto Gráfico e Diagramação Fotos página 4: Imagens de vulcanismo e furacão obtidas do trabalho “Desastres naturales induzidos por efectos del cambio y por processos Andréia Amado Continentino (CPRM/DIEDIG) antrópicos” – 2006 – Instituto Geológico y Minero de España. Adriano Lopes Mendes (Estagiário) Fotos página 5: Defesa Civil de Nova Friburgo- RJ, jan. 2007 Colaboração Figura página 18: Varnes D. J. (1978). Slope movement types and processes. Regina Célia Gimenez Armesto (CPRM/DIGATE) Landslides analysis and control, Schuster & Krizek (ed.). Washington: p. 11-33 Ligia Maria N. de Araújo (CPRM/DEHID) Revisão Nota: Alguns conceitos contidos nesta cartilha foram baseados na publicação Fátima Brito (Casa da Ciência) 6 “Prevenção de Riscos de Deslizamentos de Encostas: Guia para Elaboração de Simone Martins (Casa da Ciência) 6 Políticas Municipais”, Ministério das Cidades. 2006 1 Geólogo - Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM 5 Programa de Ciência y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED) – 2 Técnico - Contratado pelo Serviço Geológico do Brasil SGB/CPRM Rede Temática 405RT0273. Evaluacion de la Peligrosidad Analisis y 3 Geóloga - Diretora do Departamento de Geologia e Gestion de Riesgos por Deslizamientos. Produção Mineral SGM/MME 6 Centro Cultural de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal 4 Geólogo - Instituto Superior Metalurgico de Moa – Cuba do Rio de Janeiro
  • 27. Av. Pasteur 404 - Urca CEP 22290-240 - Rio de Janeiro, RJ Tel.: PABX (21) 2295-0032 Fax: (21) 2295-6347