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MÓDULO II

AVALIAÇÕES
A avaliação é um processo
natural que acontece para que o
professor tenha noção dos
conteúdos assimilados pelos
alunos e se as metodologias de
ensino adotadas por ele estão
surtindo efeito na aprendizagem
dos alunos.
Saber de antemão o que exatamente se
quer que os alunos respondam, se está
dentro do que foi ensinado e perguntado
com clareza.
A prova é apenas mais um dos
instrumentos que devem ser utilizados
para avaliação e para cada questão seria
importante que se tivesse uma matriz
com os conhecimentos, as habilidades e
as competências que pretende-se
verificar.
Avaliação – Como Elaborar e Aplicar
Para muitos professores, antes valia o
ensinar. Hoje a ênfase está no
aprender. Isso significa uma mudança
em      quase    todos     os     níveis
educacionais: currículo, gestão escolar,
organização da sala de aula, tipos de
atividade e, claro, o próprio jeito de
avaliar a turma.
O professor deixa de ser aquele que
passa as informações para virar quem,
numa parceria com crianças e
adolescentes, prepara todos para que
elaborem seu conhecimento. Em vez
de despejar conteúdos, ele agora
pauta o seu trabalho no jeito de fazer a
garotada desenvolver formas de aplicar
o conhecimento no dia a dia.
Um exemplo da mudança é a média
bimestral ser enriquecida com pareceres,
como observação diária e multidimensional
e instrumentos variados de acordo com
cada objetivo.
O importante é que, a avaliação forneça
dados que possibilitem ao professor
compreender o que o aluno aprendeu ou
não, para fazer intervenções que o ajudem
a superar suas dificuldades e avançar. É
essencial colocar a avaliação a serviço da
inclusão dos alunos no processo de sua
aprendizagem.
Professores precisam administrar no momento da
avaliação o conceito de prova desenvolvido pelos
alunos ao longo dos anos, segundo Paulo Ronca
(1991):

Só se estuda se tiver prova.
Só se estuda para prova.
Só se estuda se cair na prova.
Só se estuda o que vai cair na prova.

Complementando, não estuda-se nem se tiver prova.
Assim, será necessário dar um novo significado ao
momento da aprendizagem.
A avaliação não deve servir de instrumento de
pressão para manter a disciplina em aula e segundo
Moretto (2007) O conhecimento de diferentes
instrumentos para avaliação e melhor forma de utilizá-
los é um dos recursos que um professor competente
deve dispor.
Não há observação possível senão para quem sabe
aquilo que deseja ver, ou seja, para observar é preciso
direcionar o olhar, registrar aquilo que é percebido e
fazer uma análise dos dados obtidos e registrados.
Registrar fatos marcantes, no contexto de
ensino e aprendizagem e adequação do
material utilizado. Durante a aula ou ao final
de uma atividade buscando indícios de
aproximação as metas traçadas.
Os registros exigem um constante olhar
para as metas e servem de mapa do
processo.
A PROVA
A prova é o instrumento mais característico do
sistema de avaliação tradicional. No entanto, ela
também pode ser uma fonte útil de informação.
Principalmente utilizado quando desejamos avaliar
procedimentos específicos, a capacidade de
organizar ideias, a clareza de expressão e a
possibilidade de apresentar soluções originais.
Mas precisa ser bem elaborada quando
precisamos avaliar habilidades. É preciso ressaltar
que a avaliação da aprendizagem precisa ser
coerente com a forma de ensinar.
Antes de elaborar uma prova o professor tem que
aprender a forma de elaborar uma pergunta, pois,
se a mesma não for clara e precisa permitirá
muitas respostas. Saber contextualizar cada
questão para que não haja abuso de
memorização, ou seja, onde aprende-se sobre a
força da repetição. Falta de parâmetros para
correção, ou seja, é preciso que estabeleça
critérios. Há palavras de comando usadas com
frequência na elaboração de provas que não tem
sentido preciso no contexto.
Exemplo
Como é a organização das abelhas numa colmeia?

Resposta dos alunos:

“É jóia!”, “É maravilhosa!”, “É fantástica!”, “É estupenda!”,
“É muito boa!”.

Comentário: Pelo comando da questão – como – todas as
respostas estão corretas. Sabe-se que não era isso que o
professor queria, pois ele pensa na explicação dada em
aula e tem certeza que o aluno “sabe o que ele quer como
resposta”, e é isso que ele irá exigir na correção.
Outra forma de perguntar
Vimos em nossas aulas de Ciências como é maravilhosa a
organização das abelhas numa colméia, pois cada grupo
de elementos da colméia tem uma função específica, para
que o todo funcione em harmonia. Partindo dessa idéia,
responda:

a) Descreva a função de ao menos quatro grupos de
elementos da colméia:

b) Apresente por escrito uma relação entre o
funcionamento da colméia e o de nossa escola, no que se
refere ao cumprimento das funções de cada um.
Comentários:

Nesta forma de elaboração, não deixou-se
de questionar sobre a colméia e seu
funcionamento.
Introduziu-se o tema transversal de
cidadania, que é uma recomendação dos
PCNs.
Contextualização
O texto deve servir de contexto e não de
pretexto.
Quando dizemos que uma questão deveria
ser contextualizada, significa que, para
responder a ela, o aluno deveria buscar
apoio no enunciado da mesma.
Elaborar um contexto não é apenas inventar
uma história, ou mesmo colocar um bom
texto ligado ao assunto tratado na questão.
É preciso que o aluno tenha que buscar
dados no texto e, a partir deles, responder à
questão, com as palavras do aluno. Lembre-
se: o que dá sentido ao texto é o contexto.
A finalidade tanto do ensino como da avaliação da
aprendizagem é criar condições para o
desenvolvimento de competências do aluno. Por
esse motivo, o aluno deve estar preparado para
ler textos de todos os tipos como de revistas,
jornais, manuais, encartes, folhetos, e interpretá-
los coerentemente. Por esse motivo que quanto
mais completa for a formulação das questões,
tanto melhor será a formação do aluno para a sua
vida profissional.
A habilidade de elaborar bem as provas é
um recurso que o professor competente
precisa ter. Elaborar bem é saber
contextualizar de acordo com os objetivos
estabelecidos, perguntar de forma clara e
precisa, questionar apenas conteúdos
relevantes e não colocar “pegas” para
derrubar o aluno.
CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS NA
PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
Exemplo de Questão sem contextualização:
Exame de piloto revela embriaguez
O exame etílico de Carlos G. de A. Lima,..., revelou
estado de "embriaguez com ressalva" no dia do
acidente. O exame etílico consiste na determinação do
teor de álcool etílico (etanol) encontrado no sangue.
Quantos carbonos hidrogênios e oxigênios são
respectivamente encontrados em 1 molécula de etanol?
a) 2, 5, 2    b) 2, 5, 1 c) 3, 6, 1 d) 2, 6, 1 e) 3, 6, 2
Comentário

As "chamadas" dos jornais constituem um ótimo
contexto para orientar a reflexão do aluno. A exploração
da questão foi pobre.
O que poderia ter sido explorado era a incompatibilidade
entre bebida alcoólica e o volante. Poderia solicitar ao
aluno uma opinião pessoal sobre a culpabilidade ou não
de Carlos Lima. Estes são temas transversais, ligados à
cidadania, que deveriam ser explorados em todas as
disciplinas, mesmo sem deixar de perguntar os dados
específicos de química.
Assim, se o objetivo do professor era apenas verificar se
o aluno sabia o número de carbonos, hidrogênios e
oxigênios, não havia necessidade nenhuma do contexto.
Neste caso dizemos que o professor fez do texto um
pretexto e não um contexto.
Os instrumentos utilizados
  devem ter coerência com a
        prática diária.

      “Não é possível ser
   construtivista na hora de
ensinar e tradicional na hora de
            avaliar”.
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO

   DIAGNÓSTICA
    FORMATIVA
     SOMATIVA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
• Observação e registro;

• Auto-avaliação;

• Trabalho em grupo;

• Portifólio;

• Reflexão sobre erros e acertos do aluno e
 do professor;
• Dever de casa;

• Provas: objetivas e operatórias.
Sugestões para que o professor possa
preparar seu instrumento de avaliação
1- Ter à mão as habilidades que deseja
 avaliar:

 Elaborar as questões de forma que, através da
 resposta, o aluno demonstre a aquisição de
 habilidades e não apenas “conceitos decorados”.

 Ter clareza, em cada questão que quer que o aluno
 demonstre e cobrar de si mesmo este critério no
 momento da correção.

 Verificar se o conteúdo cobrado é importante,
 relevante no contexto e potencialmente significativo.
2- Organizar as questões de forma a situar o
pensamento do aluno para que este, organizado,
estabeleça relações que facilitem a compreensão:

 Separar as questões que fazem parte do
 conhecimento         escolar      (relatar
 informações), raciocínio e aplicação de
 habilidades no cotidiano, procurando não
 sobrecarregar o aluno.

 Buscar  concepções prévias do aluno,
 ligadas ao conteúdo explorado.
3- Determinar com clareza e precisão o objetivo da
questão e com isso elaborar perguntas com os
mesmos critérios (claras e precisas)

4- Contextualizar a questão, colocando-a numa
situação de possível compreensão para o aluno.

5- Elaborar as questões de forma que a prova seja,
sobretudo, mais um momento de estudo.

6- Não colocar questões que desencadeiam uma
sequência óbvia, porém incorreta (generalizações).
7- Quando a avaliação possuir texto, procure aqueles
que têm sentido com o tema que você escolheu para
sua prova. Não pegue um texto qualquer, veja o
conteúdo, se está no nível de entendimento de seus
alunos, principalmente a linguagem, e observe
também o tipo textual. Antes de utilizar textos
originados da Internet cheque a sua procedência, se
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Avaliação na Perspectiva Construtivista

  • 2. A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha noção dos conteúdos assimilados pelos alunos e se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos.
  • 3. Saber de antemão o que exatamente se quer que os alunos respondam, se está dentro do que foi ensinado e perguntado com clareza. A prova é apenas mais um dos instrumentos que devem ser utilizados para avaliação e para cada questão seria importante que se tivesse uma matriz com os conhecimentos, as habilidades e as competências que pretende-se verificar.
  • 4. Avaliação – Como Elaborar e Aplicar
  • 5. Para muitos professores, antes valia o ensinar. Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividade e, claro, o próprio jeito de avaliar a turma.
  • 6. O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com crianças e adolescentes, prepara todos para que elaborem seu conhecimento. Em vez de despejar conteúdos, ele agora pauta o seu trabalho no jeito de fazer a garotada desenvolver formas de aplicar o conhecimento no dia a dia.
  • 7. Um exemplo da mudança é a média bimestral ser enriquecida com pareceres, como observação diária e multidimensional e instrumentos variados de acordo com cada objetivo. O importante é que, a avaliação forneça dados que possibilitem ao professor compreender o que o aluno aprendeu ou não, para fazer intervenções que o ajudem a superar suas dificuldades e avançar. É essencial colocar a avaliação a serviço da inclusão dos alunos no processo de sua aprendizagem.
  • 8. Professores precisam administrar no momento da avaliação o conceito de prova desenvolvido pelos alunos ao longo dos anos, segundo Paulo Ronca (1991): Só se estuda se tiver prova. Só se estuda para prova. Só se estuda se cair na prova. Só se estuda o que vai cair na prova. Complementando, não estuda-se nem se tiver prova.
  • 9. Assim, será necessário dar um novo significado ao momento da aprendizagem. A avaliação não deve servir de instrumento de pressão para manter a disciplina em aula e segundo Moretto (2007) O conhecimento de diferentes instrumentos para avaliação e melhor forma de utilizá- los é um dos recursos que um professor competente deve dispor. Não há observação possível senão para quem sabe aquilo que deseja ver, ou seja, para observar é preciso direcionar o olhar, registrar aquilo que é percebido e fazer uma análise dos dados obtidos e registrados.
  • 10. Registrar fatos marcantes, no contexto de ensino e aprendizagem e adequação do material utilizado. Durante a aula ou ao final de uma atividade buscando indícios de aproximação as metas traçadas. Os registros exigem um constante olhar para as metas e servem de mapa do processo.
  • 11. A PROVA A prova é o instrumento mais característico do sistema de avaliação tradicional. No entanto, ela também pode ser uma fonte útil de informação. Principalmente utilizado quando desejamos avaliar procedimentos específicos, a capacidade de organizar ideias, a clareza de expressão e a possibilidade de apresentar soluções originais. Mas precisa ser bem elaborada quando precisamos avaliar habilidades. É preciso ressaltar que a avaliação da aprendizagem precisa ser coerente com a forma de ensinar.
  • 12. Antes de elaborar uma prova o professor tem que aprender a forma de elaborar uma pergunta, pois, se a mesma não for clara e precisa permitirá muitas respostas. Saber contextualizar cada questão para que não haja abuso de memorização, ou seja, onde aprende-se sobre a força da repetição. Falta de parâmetros para correção, ou seja, é preciso que estabeleça critérios. Há palavras de comando usadas com frequência na elaboração de provas que não tem sentido preciso no contexto.
  • 13. Exemplo Como é a organização das abelhas numa colmeia? Resposta dos alunos: “É jóia!”, “É maravilhosa!”, “É fantástica!”, “É estupenda!”, “É muito boa!”. Comentário: Pelo comando da questão – como – todas as respostas estão corretas. Sabe-se que não era isso que o professor queria, pois ele pensa na explicação dada em aula e tem certeza que o aluno “sabe o que ele quer como resposta”, e é isso que ele irá exigir na correção.
  • 14. Outra forma de perguntar Vimos em nossas aulas de Ciências como é maravilhosa a organização das abelhas numa colméia, pois cada grupo de elementos da colméia tem uma função específica, para que o todo funcione em harmonia. Partindo dessa idéia, responda: a) Descreva a função de ao menos quatro grupos de elementos da colméia: b) Apresente por escrito uma relação entre o funcionamento da colméia e o de nossa escola, no que se refere ao cumprimento das funções de cada um.
  • 15. Comentários: Nesta forma de elaboração, não deixou-se de questionar sobre a colméia e seu funcionamento. Introduziu-se o tema transversal de cidadania, que é uma recomendação dos PCNs.
  • 16.
  • 17. Contextualização O texto deve servir de contexto e não de pretexto. Quando dizemos que uma questão deveria ser contextualizada, significa que, para responder a ela, o aluno deveria buscar apoio no enunciado da mesma.
  • 18. Elaborar um contexto não é apenas inventar uma história, ou mesmo colocar um bom texto ligado ao assunto tratado na questão. É preciso que o aluno tenha que buscar dados no texto e, a partir deles, responder à questão, com as palavras do aluno. Lembre- se: o que dá sentido ao texto é o contexto.
  • 19. A finalidade tanto do ensino como da avaliação da aprendizagem é criar condições para o desenvolvimento de competências do aluno. Por esse motivo, o aluno deve estar preparado para ler textos de todos os tipos como de revistas, jornais, manuais, encartes, folhetos, e interpretá- los coerentemente. Por esse motivo que quanto mais completa for a formulação das questões, tanto melhor será a formação do aluno para a sua vida profissional.
  • 20. A habilidade de elaborar bem as provas é um recurso que o professor competente precisa ter. Elaborar bem é saber contextualizar de acordo com os objetivos estabelecidos, perguntar de forma clara e precisa, questionar apenas conteúdos relevantes e não colocar “pegas” para derrubar o aluno.
  • 21. CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
  • 22. Exemplo de Questão sem contextualização: Exame de piloto revela embriaguez O exame etílico de Carlos G. de A. Lima,..., revelou estado de "embriaguez com ressalva" no dia do acidente. O exame etílico consiste na determinação do teor de álcool etílico (etanol) encontrado no sangue. Quantos carbonos hidrogênios e oxigênios são respectivamente encontrados em 1 molécula de etanol? a) 2, 5, 2 b) 2, 5, 1 c) 3, 6, 1 d) 2, 6, 1 e) 3, 6, 2
  • 23. Comentário As "chamadas" dos jornais constituem um ótimo contexto para orientar a reflexão do aluno. A exploração da questão foi pobre. O que poderia ter sido explorado era a incompatibilidade entre bebida alcoólica e o volante. Poderia solicitar ao aluno uma opinião pessoal sobre a culpabilidade ou não de Carlos Lima. Estes são temas transversais, ligados à cidadania, que deveriam ser explorados em todas as disciplinas, mesmo sem deixar de perguntar os dados específicos de química. Assim, se o objetivo do professor era apenas verificar se o aluno sabia o número de carbonos, hidrogênios e oxigênios, não havia necessidade nenhuma do contexto. Neste caso dizemos que o professor fez do texto um pretexto e não um contexto.
  • 24. Os instrumentos utilizados devem ter coerência com a prática diária. “Não é possível ser construtivista na hora de ensinar e tradicional na hora de avaliar”.
  • 25. FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA FORMATIVA SOMATIVA
  • 26. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO • Observação e registro; • Auto-avaliação; • Trabalho em grupo; • Portifólio; • Reflexão sobre erros e acertos do aluno e do professor; • Dever de casa; • Provas: objetivas e operatórias.
  • 27. Sugestões para que o professor possa preparar seu instrumento de avaliação
  • 28. 1- Ter à mão as habilidades que deseja avaliar:  Elaborar as questões de forma que, através da resposta, o aluno demonstre a aquisição de habilidades e não apenas “conceitos decorados”.  Ter clareza, em cada questão que quer que o aluno demonstre e cobrar de si mesmo este critério no momento da correção.  Verificar se o conteúdo cobrado é importante, relevante no contexto e potencialmente significativo.
  • 29. 2- Organizar as questões de forma a situar o pensamento do aluno para que este, organizado, estabeleça relações que facilitem a compreensão:  Separar as questões que fazem parte do conhecimento escolar (relatar informações), raciocínio e aplicação de habilidades no cotidiano, procurando não sobrecarregar o aluno.  Buscar concepções prévias do aluno, ligadas ao conteúdo explorado.
  • 30. 3- Determinar com clareza e precisão o objetivo da questão e com isso elaborar perguntas com os mesmos critérios (claras e precisas) 4- Contextualizar a questão, colocando-a numa situação de possível compreensão para o aluno. 5- Elaborar as questões de forma que a prova seja, sobretudo, mais um momento de estudo. 6- Não colocar questões que desencadeiam uma sequência óbvia, porém incorreta (generalizações).
  • 31. 7- Quando a avaliação possuir texto, procure aqueles que têm sentido com o tema que você escolheu para sua prova. Não pegue um texto qualquer, veja o conteúdo, se está no nível de entendimento de seus alunos, principalmente a linguagem, e observe também o tipo textual. Antes de utilizar textos originados da Internet cheque a sua procedência, se as informações