SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 57
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
   PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGIGA/PIP – EF 2012
   SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU




          CBC
E A PRÁTICA PEDAGÓGICA


                   2ª Parte
PAUTA
8h      Abertura e Mensagem
8h10    Ler E Escrever Compromisso De Todos Os Professores
        De       Todas As Áreas
9h30 Café
9h45 Ideias e palavras Leitura e escrita Em Ciências
10h45 A Avaliação da Aprendizagem e o princípio da continuidade
        da trajetória escolar do aluno
12h     Almoço
13h     Sugestões para que o professor possa preparar seu
  instrumento de avaliação
14h     Oficina 1 - A Leitura e a Escrita
15h     Oficina 2 - Criar uma atividade de ensino
16h     Oficina 3 – Troca de segredos
17h     Mensagem de encerramento e Café
Ler E Escrever Compromisso De Todos
     Os Professores De Todas As Áreas
MIRIMI E GESSITAR

Era uma vez dois trafelnos, Mirimi e Gissitar.
Os    dois trafelnos esporavam      longe       das
perlongas.
Num masto, porém um dos trafelnos, Mirimi
felnou que ramalia rizar e aror uma perlonga.
Gissitar regou muito.
1-Quem eram os dois trafelnos?

2-Onde esporavam?

3-O que aconteceu num masto?

4-Quem regou muito?

5-Como Mirimi estava?

6-O que aconteceu no masto de fabeti?

7-Copie a última linha do texto.
Ele rubia que Mirimi não rizaria mais de perlonga.
Gissitar felnou, felnou, regou, mas nada.

Mirimi estava leruado: ramalia rizar e uma perlonga.

No masto do fabeti, Mirimi rizou muito lento.

No masto do fabeti proceu  Gissitar e os dois rizaram
ateli.

Gissitar não ramalia clenar Mirimi.
PARA REFLETIR
• VOCÊ JÁ VIU OUTRAS ATIVIDADES PARECIDAS
         COM ESSA? ONDE? QUANDO?

• QUAL O OBJETIVO DO PROFESSOR QUE PROPÕE
        AOS SEUS ALUNOS ESTE TIPO DE
             “INTERPRETAÇÃO”?

 • COMO DEVE SER O TRABALHO DE LEITURA E
  INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA?
QUE TEM ISSO A VER?
• Que se isso fosse uma avaliação, eu
  certamente tiraria dez, embora eu não
  soubesse absolutamente o que um trafelno é.
  O ponto é que é o que é um trafelno é
  completamente irrelevante da maneira que as
  questões foram formuladas, assim como todas
  essas palavras estranhas.
• Muitas, muitas provas são assim. A prova avalia
  simplesmente a capacidade de interpretação de texto
  e contextualização. Dependendo da forma como as
  questões são formuladas isso pode se tornar
  bastante difícil, mas não diminui o fato de que a
  prova não exige nenhum contexto além da
  interpretação. O popular enrolation resolve qualquer
  problema. Nós podemos dizer francamente que já
  nos demos bem em provas por sermos bons
  enroladores, além de ter um chute certeiro .
“Reclamamos da má qualidade da
 “Reclamamos da má qualidade da
   leitura dos alunos em geral.”
    leitura dos alunos em geral.”
Por que isso acontece na Escola de
Por que isso acontece na Escola de
                hoje?
                 hoje?
Por que leitura e escrita em todas as
áreas?
A leitura e a escrita são ferramentas de
construção do saber e não apenas instrumentos
para expressá-lo. Por isso é necessário o trabalho
com leitura e escrita nas diferentes áreas do
conhecimento de forma tal que todos os
professores        responsabilizem-se         pelo
desenvolvimento das capacidades leitora e
escritora dos alunos.
Segundo as orientações apresentadas pelos
PCN(s), todo professor, independente de sua
área de formação, deve ter o texto como
instrumento de trabalho, ocupando o lugar de
destaque no cotidiano escolar, pois, através do
trabalho orientado pela leitura,
o aluno conseguirá aprender
conceitos, apresentar
informações novas, comparar
pontos de vista, argumentar, etc.
Dessa forma, o aluno poderá caminhar adiante
na conquista de sua autonomia no processo de
aprendizado.
No entanto, o que se observa é que construir
habilidades que envolvam leitura e a produção
textual é papel atribuído apenas e tão somente
aos professores de língua portuguesa, limitando
o espaço do texto na escola.
Ideias e palavras
 Leitura e escrita
     Em Ciências
Ler e escrever são habilidades indispensáveis para a
formação dos alunos em todas as áreas e não cabe ao
professor de Língua Portuguesa auxiliar o aluno a
interpretar e estabelecer significados presentes em
textos referente à Ciências.
 O professor de Ciências deve ter em mente que ler e
escrever não diz respeito unicamente a dominar um
padrão da língua materna. É preciso compreender
todas as formas humanas de interpretar, explicar e
analisar o mundo.
O professor deve ajudar o aluno a tornar-se capaz de
fazer análises críticas ou tirar conclusões por escrito a
partir de informações dadas. Principalmente, deve
procurar evitar ensinar a sua disciplina sem a
preocupação de estabelecer vínculos com a
realidade e com o cotidiano do aluno.

Alfabetizar em ciências significa traduzir, construir
realidades e conhecimentos da disciplina.
O mundo das Ciências possui suas próprias
palavras para explica-lo, linguagem específica,
particular onde é construído o mundo que nos
cerca e cotidianamente temos outra linguagem
que explica os mesmos eventos.
Para a comunidade científica, uma bula de remédio
organizada por tópicos é um dos textos mais fáceis de
entender, mas a maioria das pessoas não acha tão
simples. Cabe ao professor de Ciências ajudar os
estudantes a explorar a precisão dos relatórios com
conclusões de pesquisa, os textos instrucionais para
fazer experiências e reportagens que abordem
questões de saúde, alimentação, meio ambiente e
tecnologia.
“Ensinar a Gostar de ler” é mais difícil do que
               “Ensinar a ler”.
O mais importante é relacionar as palavras de
Ciências com os seus significados e aplicações.
Assumir que ensinar a ler e escrever é
tarefa de todas as áreas, um compromisso
da escola...
A tarefa de ensinar a ler e escrever um
texto de ciências é do professor de ciências
e não do professor de português.
A Avaliação da Aprendizagem e o princípio
da continuidade da trajetória escolar do
aluno
MUDANÇAS são Sempre Possíveis:
   - no nível pessoal
   - no nível profissional




“ A verdade é que não há nada
digno em ser superior a outra
pessoa. A única nobreza genuína
é ser superior a seu antigo eu.”

             Whitney M. Young Jr
VONTADE +    AÇÃO   + CONHECIMENTO =    MUDANÇA


     PROFESSOR             SUJEITO DE TRANSFORMAÇÃO
A Escola na modernidade tem, diante de si, O DESAFIO:
  de sua própria recriação: ser emancipadora e libertadora
  de recuperar a sua centralidade que é o aluno
  de cuidar e educar este aluno
Alguns pressupostos dos processos de
            ENSINO E APRENDIZAGEM
Todo aluno é capaz de aprender

Todo professor é capaz de ensinar

Aluno motivado, com autoestima elevada aprende com mais facilidade

Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social fazem parte do mesmo processo

Ensino contextualizado, aprendizagem          significativa,   desenvolvimento   de
competências e habilidades

Valorização do saber do aluno, seus avanços e progressos e acolhimento em suas
dificuldades

Relação professor/aluno: afeto, apoio, parceria, ética

(...)
Alguns pressupostos da
        AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Função básica: ajudar o aluno a aprender, favorecendo o seu progresso
individual e contínuo.

Função diagnóstica, formativa, investigativa, indicadora de intervenções
pedagógicas. Permite a tomada de decisão para a melhoria.

O “erro” é sempre uma hipótese de acerto: transformá-lo em situação de
aprendizagem.

É inclusiva: não descarta, não exclui, convida para o crescimento.

Pressupõe uma diversidade de “instrumentos” que expressem os
conhecimentos, habilidades e atitudes aprendidos.

Exige postura democrática, decisão coletiva.

(...)
Consequências dos pressupostos do processo de
                  ensino e aprendizagem e avaliação:


               Mudança de foco do trabalho escolar


ONTEM        centrado na programação; ênfase no conteúdo como fim


 HOJE      centrado no aluno e na sua aprendizagem; ênfase no desenvolvimento
de competências, capacidades e habilidades cognitivas, sociais, afetivas.
Conteúdo é um meio.
Foco
   no                                            Foco
 antigo    Centrado na programação             no novo      Centrado no aluno e sua
contexto                                       contexto         aprendizagem




                                                                             Há
                                                                             encadeamento
                        Há um encadeamento                                   em    rede do
                        linear dos conteúdos                                 conteúdo




                                                                      Professor     propõe
                   O aluno deve se adaptar à                          estratégias       de
                   programação           pré                          ensino diferenciadas
                   estabelecida,     mesmo
                   retrocedendo e refazendo
                   todo o percurso

                                                                Escola organiza outros
                                                                espaços e tempos para o
               O aluno que não aprende                          aluno     aprender     –
               deve repetir as etapas já                        intervenção pedagógica
               percorridas



           A organização da escola se faz                 Aluno que não aprende leva à
           criando turmas supostamente                    mudança na programação e
           homogêneas                                     na organização da escola
AVALIAÇÃO: Fenômeno Humano

- “... tem a ver com AÇÃO e esta, por sua vez,
   tem a ver com a busca de algum tipo
   de RESULTADO, que venha a ser
   O MELHOR POSSÍVEL.”

-“Se estamos avaliando a APRENDIZAGEM,
  ela serve à busca do MELHOR RESULTADO
  da APRENDIZAGEM.”

                            Cipriano Carlos Luckesi
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


      •Mudar a avaliação, mudar a escola globalmente.
      •Assim como o professor ensina, assim ele avalia


              Transmissão                      Construção
            do conhecimento                 do conhecimento




           Questão-desafio de Perrenoud:     “Cabeças    bem
           cheias ou cabeças bem feitas?”


Na sala de aula é o professor quem dá o tom do ensino e da avaliação
conforme suas concepções, crenças e postura , seguindo uma linha
estabelecida , mas com suas “tintas”.
O que fazemos na ESCOLA hoje?



- “AVALIAMOS” a aprendizagem dos alunos?

                  ou

-“EXAMINAMOS” os alunos?.”
“Avaliar” ou “Examinar”?

                            Características Básicas
                  Exames                                       Avaliação
.Operam com o desempenho             final: .Opera com desempenhos provisórios ou
importa a resposta não o processo           processuais
.São pontuais, cortantes: só interessa o .É não-pontual: interessa o antes, o agora
aqui e agora                             e o depois
.São classificatórios: classificam o aluno .É diagnóstica, dinâmica: permite a tomada
“para sempre”                              de decisão para a melhoria
.São seletivos e excludentes: contribuem .É inclusiva: não descarta, não exclui,
para a exclusão educacional              convida para o crescimento

.Servem como recurso de controle .Está a serviço de um projeto pedagógico
disciplinar impositivo sobre os alunos construtivo: o aluno é um ser em
                                       construção
.Postura mais autoritária, decisão individual .Exige postura     democrática,   decisão
                                              coletiva
.Pedagogia tradicional                     .Pedagogia construtiva
“... Aprender a trabalhar com
AVALIAÇÃO é um processo de
mudança que exige cuidados e
tempo.”                   Luckesi




                NOSSAS
               HERANÇAS
        Herança psicológica

        Herança da história geral da educação

        Herança histórico-social
Problema central da Escola: NÃO Aprendizagem




          Problema central da Avaliação:
         lógica classificatória e excludente


                  desloca-se a
                    ênfase:


          DO ensino/aprendizagem
                   PARA
            medição/julgamento
Progressão continuada da aprendizagem se faz assim:



• Definir habilidades básicas a serem alcançadas por
  todos os alunos.

• Programar ações para o desenvolvimento dessas
  habilidades.

• Avaliar e registrar, continuamente, os avanços e
  dificuldades.

• Propor intervenções pedagógicas para superação das
  dificuldades.

• Avaliar essas intervenções e redirecioná-las quando
  não forem bem-sucedidas, propondo atividades,
  ações e projetos diferenciados que atendam às
  necessidades dos alunos.
Alguns ” MITOS” da Avaliação da Aprendizagem


 “Os alunos não podem passar de ano sem saber tudo de todas as
  disciplinas”.
 “Promover todos os alunos tira o estímulo dos mais estudiosos e
  favorece o desinteresse dos menos estudiosos”.
 “A qualidade do ensino diminui quando todos os alunos são
  promovidos”.
 “Reprovar o aluno é dar a ele uma nova oportunidade para
  aprender mais”.
 “Reprovar o aluno que não aprendeu é fazer justiça”.
Refletindo mais com Luckesi:

“... a questão central da prática da avaliação na escola não está nos INSTRUMENTOS, mas sim
na postura pedagógica e consequentemente na prática da avaliação”.



“... testes, provas, redações, monografias, arguições, em si, não avaliam, mas sim coletam
dados que descrevem o desempenho provisório do aluno”.



“... para trabalhar com avaliação, não necessitamos de mudar nossos instrumentos, necessitamos
de mudar nossa postura, ou seja, ao invés de examinar, avaliar”.



“Ao lado de uma prática pedagógica construtiva, pode-se e deve-se oferecer aos educandos
oportunidades de treinar para as situações específicas dos exames”.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
               Paradigmas em         Paradigmas em Implantação
                 Superação
um evento                       processo contínuo

medo                            desejo de aprender, crescer

classificar                     diagnosticar e intervir

punir o erro                    valorizar o acerto

avaliar conteúdo                avaliar capacidades, habilidades

excluir, reprovar               incluir, superar a não-aprendizagem

autoritarismo                   estímulo, afeto, respeito

decisão individual              decisão coletiva

Pedagogia da repetência         Pedagogia de ensino eficaz
A quem interessa perpetuar a escola excludente?
           É essa escola que desejamos manter?


Mudança:
*nas posturas comportamentais
*nas práticas cotidianas da escola

           Questão de compromisso ético.


             “Ninguém dá o que não tem.”
       “Ninguém dá aquilo em que não acredita.”



        “Não posso motivar para a prática.
           Eu me motivo ao praticar.”
                             Paulo Freire
“Assim, a reprovação, embora pareça um ato
técnico-pedagógico e paradoxalmente “bem
intencionado”, é, essencialmente, um ato político
que serve à reprodução das desigualdades
sociais” (...)
                                    Thereza Penna Firme,
                                              Educadora
“Um dos sérios entraves ao percurso escolar dos alunos
tem sido a cultura da repetência que impregna as
práticas escolares.
Há muitos anos, diferentes estudos têm mostrado que
a repetência não é o melhor caminho para assegurar
que os alunos aprendam”. (...)
Mas aqui é preciso enfatizar,
mais uma vez, que o combate
à repetência não pode significar
descompromisso com o ensino
e a aprendizagem”.


Parecer CNE / CEB 11/2010
Superar o problema da Reprovação não é cair na mera APROVAÇÃO




              É superar a NÃO-Aprendizagem:
                  Maior desafio da Escola hoje

                                 PROGRESSÃO CONTINUADA
APRENDIZAGEM
                                 PROGRESSÃO PARCIAL


    Compromisso de TODOS com a aprendizagem efetiva
    de TODOS os alunos. Neste desafio, o PROFESSOR
    não pode sentir-se só.
Avaliando o Aprender


Para muitos professores, antes valia o ensinar.
Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma
mudança em quase todos os
níveis          educacionais:
currículo, gestão escolar,
organização da sala de aula,
tipos de atividade e, claro, o
próprio jeito de avaliar a
turma.
O professor deixa de ser aquele que passa as
informações para virar quem, numa parceria
com crianças e adolescentes, prepara todos para
que elaborem seu conhecimento. Em vez de
despejar conteúdos, ele agora pauta o seu
trabalho no jeito de fazer
a garotada desenvolver
formas de aplicar o
conhecimento no dia a
dia.
Um exemplo da mudança é a média bimestral
ser enriquecida com pareceres, como
observação diária e multidimensional e
instrumentos variados de acordo com cada
objetivo.
O importante é que, a avaliação forneça dados
que possibilitem ao professor compreender o
que o aluno aprendeu ou não, para fazer
intervenções que o ajudem a superar suas
dificuldades e avançar. É essencial colocar a
avaliação a serviço da inclusão dos alunos no
processo de sua aprendizagem.
Sugestões para que o professor possa
preparar seu instrumento de avaliação
1- Ter à mão o CBC que contém habilidades que
deseja avaliar:
 Elaborar as questões de forma que, através da resposta, o
  aluno demonstre a aquisição de habilidades e não apenas
  “conceitos decorados”.

 Ter clareza, em cada questão para     que o aluno
  demonstre que adquiriu as habilidades necessárias, e
  cobrar de si mesmo este critério no momento da
  correção.

 Verificar se o conteúdo cobrado é importante, relevante
  no contexto e potencialmente significativo.
2- Organizar as questões de forma a situar o
pensamento do aluno para que este, organizado,
estabeleça relações que facilitem a compreensão:

Separar as questões que fazem parte do
 conhecimento escolar (relatar informações),
 raciocínio e aplicação de habilidades no
 cotidiano, procurando não sobrecarregar o
 aluno.

Buscar concepções prévias do aluno, ligadas ao
 conteúdo explorado.
3- Determinar com clareza e precisão o objetivo da
questão e com isso elaborar perguntas com os mesmos
critérios (claras e precisas)

4- Contextualizar a questão, colocando-a numa situação de
possível compreensão para o aluno.

5- Elaborar as questões de forma que a prova seja,
sobretudo, mais um momento de estudo.

6- Não colocar questões que desencadeiem uma sequência
óbvia, porém incorreta (generalizações).
7- Procure textos que têm sentido com o tema que você
escolheu para sua prova. Não pegue um texto qualquer,
veja se o conteúdo está de acordo com as habilidades, se
está no nível de entendimento de seus alunos,
principalmente a linguagem, e observe também o tipo
textual. Antes de utilizar textos originados da Internet
cheque a sua procedência, se as informações estão
corretas.
Oficina 1

A Leitura e a Escrita como compromisso de todos os professores de
todas as Disciplinas do Currículo do Ensino Fundamental
Oficina 2

Criar uma atividade de ensino
Oficina 3

Troca de segredos
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGIGA/PIP – EF 2012
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Portfolio prática morfofisio final
Portfolio prática  morfofisio finalPortfolio prática  morfofisio final
Portfolio prática morfofisio finalRegis Ferreira
 
10 novas competências para ensinar philippe perrenoud
10 novas competências para ensinar   philippe perrenoud10 novas competências para ensinar   philippe perrenoud
10 novas competências para ensinar philippe perrenoudStarosky Consultoria de RH
 
Avaliação do dia 1704 gisele
Avaliação do dia 1704   giseleAvaliação do dia 1704   gisele
Avaliação do dia 1704 giseleRosemary Batista
 
1º encontro de professores de matemática 2013
1º encontro de professores de matemática 20131º encontro de professores de matemática 2013
1º encontro de professores de matemática 2013Ruanna Guido
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Eunice Mendes de Oliveira
 
Sequencia didática 6º ao 9º sem. diagnóstica
Sequencia didática  6º ao 9º sem. diagnósticaSequencia didática  6º ao 9º sem. diagnóstica
Sequencia didática 6º ao 9º sem. diagnósticajosivaldopassos
 
Avaliação da aprendizagem matematica
Avaliação da aprendizagem matematicaAvaliação da aprendizagem matematica
Avaliação da aprendizagem matematicaLuzimeire Almeida
 
Modalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textoModalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textopibidbio
 
Ativ port1 descritores l. portuguesa
Ativ port1  descritores l. portuguesaAtiv port1  descritores l. portuguesa
Ativ port1 descritores l. portuguesaEdileusa Camargo
 
Matemática matriz curricular
Matemática matriz curricularMatemática matriz curricular
Matemática matriz curricularNero Cachorro
 
Adequações curriculares e de avaliação
Adequações curriculares e de avaliaçãoAdequações curriculares e de avaliação
Adequações curriculares e de avaliaçãoJoão Adelino Santos
 
Plano de Ação do AEE
Plano de Ação do AEEPlano de Ação do AEE
Plano de Ação do AEEPatricia Bampi
 
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1Kelry Carvalho
 

Was ist angesagt? (20)

Portfolio prática morfofisio final
Portfolio prática  morfofisio finalPortfolio prática  morfofisio final
Portfolio prática morfofisio final
 
10 novas competências para ensinar philippe perrenoud
10 novas competências para ensinar   philippe perrenoud10 novas competências para ensinar   philippe perrenoud
10 novas competências para ensinar philippe perrenoud
 
Avaliação do dia 1704 gisele
Avaliação do dia 1704   giseleAvaliação do dia 1704   gisele
Avaliação do dia 1704 gisele
 
1º encontro de professores de matemática 2013
1º encontro de professores de matemática 20131º encontro de professores de matemática 2013
1º encontro de professores de matemática 2013
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Oficina CBC
Oficina CBCOficina CBC
Oficina CBC
 
Plano de ação 2ª unidade
Plano de ação 2ª unidade Plano de ação 2ª unidade
Plano de ação 2ª unidade
 
Sequencia didática 6º ao 9º sem. diagnóstica
Sequencia didática  6º ao 9º sem. diagnósticaSequencia didática  6º ao 9º sem. diagnóstica
Sequencia didática 6º ao 9º sem. diagnóstica
 
Avaliação da aprendizagem matematica
Avaliação da aprendizagem matematicaAvaliação da aprendizagem matematica
Avaliação da aprendizagem matematica
 
Portfólio juliana
Portfólio julianaPortfólio juliana
Portfólio juliana
 
Modalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textoModalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de texto
 
Ativ port1 descritores l. portuguesa
Ativ port1  descritores l. portuguesaAtiv port1  descritores l. portuguesa
Ativ port1 descritores l. portuguesa
 
Portfólio
PortfólioPortfólio
Portfólio
 
Oficina CBC
Oficina CBC Oficina CBC
Oficina CBC
 
Matemática matriz curricular
Matemática matriz curricularMatemática matriz curricular
Matemática matriz curricular
 
Cbc anos finais - matemática
Cbc   anos finais - matemáticaCbc   anos finais - matemática
Cbc anos finais - matemática
 
Adequações curriculares e de avaliação
Adequações curriculares e de avaliaçãoAdequações curriculares e de avaliação
Adequações curriculares e de avaliação
 
Plano de Ação do AEE
Plano de Ação do AEEPlano de Ação do AEE
Plano de Ação do AEE
 
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
 

Ähnlich wie Capacitação de Ciências - 2ª parte

A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daA avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daEliana Zati
 
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALDIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALRJS8230
 
Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinellefamiliaestagio
 
DIDATICA Didática i aula
DIDATICA Didática i   aulaDIDATICA Didática i   aula
DIDATICA Didática i aulaLeandro Pereira
 
03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudançasJoao Balbi
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosaHelenrsr
 
Desafios para um professor reflexivo
Desafios para um professor reflexivoDesafios para um professor reflexivo
Desafios para um professor reflexivoClaudio Ribeiro
 
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.renatalguterres
 

Ähnlich wie Capacitação de Ciências - 2ª parte (20)

A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daA avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade da
 
Portfólioa
PortfólioaPortfólioa
Portfólioa
 
Trabalho da dona elena
Trabalho da dona elenaTrabalho da dona elena
Trabalho da dona elena
 
Portifólio gilson
Portifólio   gilsonPortifólio   gilson
Portifólio gilson
 
didatica no ensino superios 3
didatica no ensino superios 3didatica no ensino superios 3
didatica no ensino superios 3
 
Portfólio hipólito
Portfólio   hipólitoPortfólio   hipólito
Portfólio hipólito
 
Portfólio elda nunes
Portfólio   elda nunesPortfólio   elda nunes
Portfólio elda nunes
 
Portifolio finalizado
Portifolio finalizadoPortifolio finalizado
Portifolio finalizado
 
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALDIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
 
Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinelle
 
DIDATICA Didática i aula
DIDATICA Didática i   aulaDIDATICA Didática i   aula
DIDATICA Didática i aula
 
03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosa
 
O Desafio de ser um professor reflexivo
O Desafio de ser um professor reflexivoO Desafio de ser um professor reflexivo
O Desafio de ser um professor reflexivo
 
Desafios para um professor reflexivo
Desafios para um professor reflexivoDesafios para um professor reflexivo
Desafios para um professor reflexivo
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
Artigo Relatório de estágio nos anos iniciais.
 
Projeto proinfo
Projeto proinfoProjeto proinfo
Projeto proinfo
 
Maria vitoria estagio
Maria vitoria estagioMaria vitoria estagio
Maria vitoria estagio
 

Mehr von anjalylopes

CBC - Habilidades Básicas Completo
CBC - Habilidades Básicas CompletoCBC - Habilidades Básicas Completo
CBC - Habilidades Básicas Completoanjalylopes
 
CBC - Temas e Tópicos
CBC - Temas e TópicosCBC - Temas e Tópicos
CBC - Temas e Tópicosanjalylopes
 
Projeto Educação em Tempo Integral na Escola
Projeto Educação em Tempo Integral na EscolaProjeto Educação em Tempo Integral na Escola
Projeto Educação em Tempo Integral na Escolaanjalylopes
 
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...anjalylopes
 
MÓDULO II - AVALIAÇÕES
MÓDULO II - AVALIAÇÕESMÓDULO II - AVALIAÇÕES
MÓDULO II - AVALIAÇÕESanjalylopes
 
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”anjalylopes
 
Módulo II - Avaliação e Planejamento
Módulo II - Avaliação e PlanejamentoMódulo II - Avaliação e Planejamento
Módulo II - Avaliação e Planejamentoanjalylopes
 
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisional
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisionalPlanejamento e avaliação na educação do sistema prisional
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisionalanjalylopes
 

Mehr von anjalylopes (8)

CBC - Habilidades Básicas Completo
CBC - Habilidades Básicas CompletoCBC - Habilidades Básicas Completo
CBC - Habilidades Básicas Completo
 
CBC - Temas e Tópicos
CBC - Temas e TópicosCBC - Temas e Tópicos
CBC - Temas e Tópicos
 
Projeto Educação em Tempo Integral na Escola
Projeto Educação em Tempo Integral na EscolaProjeto Educação em Tempo Integral na Escola
Projeto Educação em Tempo Integral na Escola
 
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...
Plano Para Revitalização do Laboratório de Ciências da Escola Estadual Profes...
 
MÓDULO II - AVALIAÇÕES
MÓDULO II - AVALIAÇÕESMÓDULO II - AVALIAÇÕES
MÓDULO II - AVALIAÇÕES
 
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”
MÓDULO II - DIA “D” – NA HORA “H”
 
Módulo II - Avaliação e Planejamento
Módulo II - Avaliação e PlanejamentoMódulo II - Avaliação e Planejamento
Módulo II - Avaliação e Planejamento
 
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisional
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisionalPlanejamento e avaliação na educação do sistema prisional
Planejamento e avaliação na educação do sistema prisional
 

Kürzlich hochgeladen

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Capacitação de Ciências - 2ª parte

  • 1. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGIGA/PIP – EF 2012 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU CBC E A PRÁTICA PEDAGÓGICA 2ª Parte
  • 2. PAUTA 8h Abertura e Mensagem 8h10 Ler E Escrever Compromisso De Todos Os Professores De Todas As Áreas 9h30 Café 9h45 Ideias e palavras Leitura e escrita Em Ciências 10h45 A Avaliação da Aprendizagem e o princípio da continuidade da trajetória escolar do aluno 12h Almoço 13h Sugestões para que o professor possa preparar seu instrumento de avaliação 14h Oficina 1 - A Leitura e a Escrita 15h Oficina 2 - Criar uma atividade de ensino 16h Oficina 3 – Troca de segredos 17h Mensagem de encerramento e Café
  • 3. Ler E Escrever Compromisso De Todos Os Professores De Todas As Áreas
  • 4. MIRIMI E GESSITAR Era uma vez dois trafelnos, Mirimi e Gissitar. Os dois trafelnos esporavam longe das perlongas. Num masto, porém um dos trafelnos, Mirimi felnou que ramalia rizar e aror uma perlonga. Gissitar regou muito.
  • 5. 1-Quem eram os dois trafelnos? 2-Onde esporavam? 3-O que aconteceu num masto? 4-Quem regou muito? 5-Como Mirimi estava? 6-O que aconteceu no masto de fabeti? 7-Copie a última linha do texto.
  • 6. Ele rubia que Mirimi não rizaria mais de perlonga. Gissitar felnou, felnou, regou, mas nada. Mirimi estava leruado: ramalia rizar e uma perlonga. No masto do fabeti, Mirimi rizou muito lento. No masto do fabeti proceu  Gissitar e os dois rizaram ateli. Gissitar não ramalia clenar Mirimi.
  • 7. PARA REFLETIR • VOCÊ JÁ VIU OUTRAS ATIVIDADES PARECIDAS COM ESSA? ONDE? QUANDO? • QUAL O OBJETIVO DO PROFESSOR QUE PROPÕE AOS SEUS ALUNOS ESTE TIPO DE “INTERPRETAÇÃO”? • COMO DEVE SER O TRABALHO DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA?
  • 8. QUE TEM ISSO A VER? • Que se isso fosse uma avaliação, eu certamente tiraria dez, embora eu não soubesse absolutamente o que um trafelno é. O ponto é que é o que é um trafelno é completamente irrelevante da maneira que as questões foram formuladas, assim como todas essas palavras estranhas.
  • 9. • Muitas, muitas provas são assim. A prova avalia simplesmente a capacidade de interpretação de texto e contextualização. Dependendo da forma como as questões são formuladas isso pode se tornar bastante difícil, mas não diminui o fato de que a prova não exige nenhum contexto além da interpretação. O popular enrolation resolve qualquer problema. Nós podemos dizer francamente que já nos demos bem em provas por sermos bons enroladores, além de ter um chute certeiro .
  • 10. “Reclamamos da má qualidade da “Reclamamos da má qualidade da leitura dos alunos em geral.” leitura dos alunos em geral.” Por que isso acontece na Escola de Por que isso acontece na Escola de hoje? hoje?
  • 11. Por que leitura e escrita em todas as áreas? A leitura e a escrita são ferramentas de construção do saber e não apenas instrumentos para expressá-lo. Por isso é necessário o trabalho com leitura e escrita nas diferentes áreas do conhecimento de forma tal que todos os professores responsabilizem-se pelo desenvolvimento das capacidades leitora e escritora dos alunos.
  • 12. Segundo as orientações apresentadas pelos PCN(s), todo professor, independente de sua área de formação, deve ter o texto como instrumento de trabalho, ocupando o lugar de destaque no cotidiano escolar, pois, através do trabalho orientado pela leitura, o aluno conseguirá aprender conceitos, apresentar informações novas, comparar pontos de vista, argumentar, etc.
  • 13. Dessa forma, o aluno poderá caminhar adiante na conquista de sua autonomia no processo de aprendizado. No entanto, o que se observa é que construir habilidades que envolvam leitura e a produção textual é papel atribuído apenas e tão somente aos professores de língua portuguesa, limitando o espaço do texto na escola.
  • 14. Ideias e palavras Leitura e escrita Em Ciências
  • 15. Ler e escrever são habilidades indispensáveis para a formação dos alunos em todas as áreas e não cabe ao professor de Língua Portuguesa auxiliar o aluno a interpretar e estabelecer significados presentes em textos referente à Ciências. O professor de Ciências deve ter em mente que ler e escrever não diz respeito unicamente a dominar um padrão da língua materna. É preciso compreender todas as formas humanas de interpretar, explicar e analisar o mundo.
  • 16. O professor deve ajudar o aluno a tornar-se capaz de fazer análises críticas ou tirar conclusões por escrito a partir de informações dadas. Principalmente, deve procurar evitar ensinar a sua disciplina sem a preocupação de estabelecer vínculos com a realidade e com o cotidiano do aluno. Alfabetizar em ciências significa traduzir, construir realidades e conhecimentos da disciplina.
  • 17. O mundo das Ciências possui suas próprias palavras para explica-lo, linguagem específica, particular onde é construído o mundo que nos cerca e cotidianamente temos outra linguagem que explica os mesmos eventos.
  • 18. Para a comunidade científica, uma bula de remédio organizada por tópicos é um dos textos mais fáceis de entender, mas a maioria das pessoas não acha tão simples. Cabe ao professor de Ciências ajudar os estudantes a explorar a precisão dos relatórios com conclusões de pesquisa, os textos instrucionais para fazer experiências e reportagens que abordem questões de saúde, alimentação, meio ambiente e tecnologia.
  • 19. “Ensinar a Gostar de ler” é mais difícil do que “Ensinar a ler”.
  • 20. O mais importante é relacionar as palavras de Ciências com os seus significados e aplicações.
  • 21. Assumir que ensinar a ler e escrever é tarefa de todas as áreas, um compromisso da escola... A tarefa de ensinar a ler e escrever um texto de ciências é do professor de ciências e não do professor de português.
  • 22. A Avaliação da Aprendizagem e o princípio da continuidade da trajetória escolar do aluno
  • 23. MUDANÇAS são Sempre Possíveis: - no nível pessoal - no nível profissional “ A verdade é que não há nada digno em ser superior a outra pessoa. A única nobreza genuína é ser superior a seu antigo eu.” Whitney M. Young Jr
  • 24. VONTADE + AÇÃO + CONHECIMENTO = MUDANÇA PROFESSOR SUJEITO DE TRANSFORMAÇÃO
  • 25.
  • 26. A Escola na modernidade tem, diante de si, O DESAFIO: de sua própria recriação: ser emancipadora e libertadora de recuperar a sua centralidade que é o aluno de cuidar e educar este aluno
  • 27. Alguns pressupostos dos processos de ENSINO E APRENDIZAGEM Todo aluno é capaz de aprender Todo professor é capaz de ensinar Aluno motivado, com autoestima elevada aprende com mais facilidade Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social fazem parte do mesmo processo Ensino contextualizado, aprendizagem significativa, desenvolvimento de competências e habilidades Valorização do saber do aluno, seus avanços e progressos e acolhimento em suas dificuldades Relação professor/aluno: afeto, apoio, parceria, ética (...)
  • 28. Alguns pressupostos da AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Função básica: ajudar o aluno a aprender, favorecendo o seu progresso individual e contínuo. Função diagnóstica, formativa, investigativa, indicadora de intervenções pedagógicas. Permite a tomada de decisão para a melhoria. O “erro” é sempre uma hipótese de acerto: transformá-lo em situação de aprendizagem. É inclusiva: não descarta, não exclui, convida para o crescimento. Pressupõe uma diversidade de “instrumentos” que expressem os conhecimentos, habilidades e atitudes aprendidos. Exige postura democrática, decisão coletiva. (...)
  • 29. Consequências dos pressupostos do processo de ensino e aprendizagem e avaliação: Mudança de foco do trabalho escolar ONTEM centrado na programação; ênfase no conteúdo como fim HOJE centrado no aluno e na sua aprendizagem; ênfase no desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades cognitivas, sociais, afetivas. Conteúdo é um meio.
  • 30. Foco no Foco antigo Centrado na programação no novo Centrado no aluno e sua contexto contexto aprendizagem Há encadeamento Há um encadeamento em rede do linear dos conteúdos conteúdo Professor propõe O aluno deve se adaptar à estratégias de programação pré ensino diferenciadas estabelecida, mesmo retrocedendo e refazendo todo o percurso Escola organiza outros espaços e tempos para o O aluno que não aprende aluno aprender – deve repetir as etapas já intervenção pedagógica percorridas A organização da escola se faz Aluno que não aprende leva à criando turmas supostamente mudança na programação e homogêneas na organização da escola
  • 31. AVALIAÇÃO: Fenômeno Humano - “... tem a ver com AÇÃO e esta, por sua vez, tem a ver com a busca de algum tipo de RESULTADO, que venha a ser O MELHOR POSSÍVEL.” -“Se estamos avaliando a APRENDIZAGEM, ela serve à busca do MELHOR RESULTADO da APRENDIZAGEM.” Cipriano Carlos Luckesi
  • 32. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM •Mudar a avaliação, mudar a escola globalmente. •Assim como o professor ensina, assim ele avalia Transmissão Construção do conhecimento do conhecimento Questão-desafio de Perrenoud: “Cabeças bem cheias ou cabeças bem feitas?” Na sala de aula é o professor quem dá o tom do ensino e da avaliação conforme suas concepções, crenças e postura , seguindo uma linha estabelecida , mas com suas “tintas”.
  • 33. O que fazemos na ESCOLA hoje? - “AVALIAMOS” a aprendizagem dos alunos? ou -“EXAMINAMOS” os alunos?.”
  • 34. “Avaliar” ou “Examinar”? Características Básicas Exames Avaliação .Operam com o desempenho final: .Opera com desempenhos provisórios ou importa a resposta não o processo processuais .São pontuais, cortantes: só interessa o .É não-pontual: interessa o antes, o agora aqui e agora e o depois .São classificatórios: classificam o aluno .É diagnóstica, dinâmica: permite a tomada “para sempre” de decisão para a melhoria .São seletivos e excludentes: contribuem .É inclusiva: não descarta, não exclui, para a exclusão educacional convida para o crescimento .Servem como recurso de controle .Está a serviço de um projeto pedagógico disciplinar impositivo sobre os alunos construtivo: o aluno é um ser em construção .Postura mais autoritária, decisão individual .Exige postura democrática, decisão coletiva .Pedagogia tradicional .Pedagogia construtiva
  • 35. “... Aprender a trabalhar com AVALIAÇÃO é um processo de mudança que exige cuidados e tempo.” Luckesi NOSSAS HERANÇAS Herança psicológica Herança da história geral da educação Herança histórico-social
  • 36. Problema central da Escola: NÃO Aprendizagem Problema central da Avaliação: lógica classificatória e excludente desloca-se a ênfase: DO ensino/aprendizagem PARA medição/julgamento
  • 37. Progressão continuada da aprendizagem se faz assim: • Definir habilidades básicas a serem alcançadas por todos os alunos. • Programar ações para o desenvolvimento dessas habilidades. • Avaliar e registrar, continuamente, os avanços e dificuldades. • Propor intervenções pedagógicas para superação das dificuldades. • Avaliar essas intervenções e redirecioná-las quando não forem bem-sucedidas, propondo atividades, ações e projetos diferenciados que atendam às necessidades dos alunos.
  • 38. Alguns ” MITOS” da Avaliação da Aprendizagem  “Os alunos não podem passar de ano sem saber tudo de todas as disciplinas”.  “Promover todos os alunos tira o estímulo dos mais estudiosos e favorece o desinteresse dos menos estudiosos”.  “A qualidade do ensino diminui quando todos os alunos são promovidos”.  “Reprovar o aluno é dar a ele uma nova oportunidade para aprender mais”.  “Reprovar o aluno que não aprendeu é fazer justiça”.
  • 39. Refletindo mais com Luckesi: “... a questão central da prática da avaliação na escola não está nos INSTRUMENTOS, mas sim na postura pedagógica e consequentemente na prática da avaliação”. “... testes, provas, redações, monografias, arguições, em si, não avaliam, mas sim coletam dados que descrevem o desempenho provisório do aluno”. “... para trabalhar com avaliação, não necessitamos de mudar nossos instrumentos, necessitamos de mudar nossa postura, ou seja, ao invés de examinar, avaliar”. “Ao lado de uma prática pedagógica construtiva, pode-se e deve-se oferecer aos educandos oportunidades de treinar para as situações específicas dos exames”.
  • 40. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Paradigmas em Paradigmas em Implantação Superação um evento processo contínuo medo desejo de aprender, crescer classificar diagnosticar e intervir punir o erro valorizar o acerto avaliar conteúdo avaliar capacidades, habilidades excluir, reprovar incluir, superar a não-aprendizagem autoritarismo estímulo, afeto, respeito decisão individual decisão coletiva Pedagogia da repetência Pedagogia de ensino eficaz
  • 41. A quem interessa perpetuar a escola excludente? É essa escola que desejamos manter? Mudança: *nas posturas comportamentais *nas práticas cotidianas da escola Questão de compromisso ético. “Ninguém dá o que não tem.” “Ninguém dá aquilo em que não acredita.” “Não posso motivar para a prática. Eu me motivo ao praticar.” Paulo Freire
  • 42. “Assim, a reprovação, embora pareça um ato técnico-pedagógico e paradoxalmente “bem intencionado”, é, essencialmente, um ato político que serve à reprodução das desigualdades sociais” (...) Thereza Penna Firme, Educadora
  • 43. “Um dos sérios entraves ao percurso escolar dos alunos tem sido a cultura da repetência que impregna as práticas escolares. Há muitos anos, diferentes estudos têm mostrado que a repetência não é o melhor caminho para assegurar que os alunos aprendam”. (...) Mas aqui é preciso enfatizar, mais uma vez, que o combate à repetência não pode significar descompromisso com o ensino e a aprendizagem”. Parecer CNE / CEB 11/2010
  • 44. Superar o problema da Reprovação não é cair na mera APROVAÇÃO É superar a NÃO-Aprendizagem: Maior desafio da Escola hoje PROGRESSÃO CONTINUADA APRENDIZAGEM PROGRESSÃO PARCIAL Compromisso de TODOS com a aprendizagem efetiva de TODOS os alunos. Neste desafio, o PROFESSOR não pode sentir-se só.
  • 45. Avaliando o Aprender Para muitos professores, antes valia o ensinar. Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividade e, claro, o próprio jeito de avaliar a turma.
  • 46. O professor deixa de ser aquele que passa as informações para virar quem, numa parceria com crianças e adolescentes, prepara todos para que elaborem seu conhecimento. Em vez de despejar conteúdos, ele agora pauta o seu trabalho no jeito de fazer a garotada desenvolver formas de aplicar o conhecimento no dia a dia.
  • 47. Um exemplo da mudança é a média bimestral ser enriquecida com pareceres, como observação diária e multidimensional e instrumentos variados de acordo com cada objetivo.
  • 48. O importante é que, a avaliação forneça dados que possibilitem ao professor compreender o que o aluno aprendeu ou não, para fazer intervenções que o ajudem a superar suas dificuldades e avançar. É essencial colocar a avaliação a serviço da inclusão dos alunos no processo de sua aprendizagem.
  • 49. Sugestões para que o professor possa preparar seu instrumento de avaliação
  • 50. 1- Ter à mão o CBC que contém habilidades que deseja avaliar:  Elaborar as questões de forma que, através da resposta, o aluno demonstre a aquisição de habilidades e não apenas “conceitos decorados”.  Ter clareza, em cada questão para que o aluno demonstre que adquiriu as habilidades necessárias, e cobrar de si mesmo este critério no momento da correção.  Verificar se o conteúdo cobrado é importante, relevante no contexto e potencialmente significativo.
  • 51. 2- Organizar as questões de forma a situar o pensamento do aluno para que este, organizado, estabeleça relações que facilitem a compreensão: Separar as questões que fazem parte do conhecimento escolar (relatar informações), raciocínio e aplicação de habilidades no cotidiano, procurando não sobrecarregar o aluno. Buscar concepções prévias do aluno, ligadas ao conteúdo explorado.
  • 52. 3- Determinar com clareza e precisão o objetivo da questão e com isso elaborar perguntas com os mesmos critérios (claras e precisas) 4- Contextualizar a questão, colocando-a numa situação de possível compreensão para o aluno. 5- Elaborar as questões de forma que a prova seja, sobretudo, mais um momento de estudo. 6- Não colocar questões que desencadeiem uma sequência óbvia, porém incorreta (generalizações).
  • 53. 7- Procure textos que têm sentido com o tema que você escolheu para sua prova. Não pegue um texto qualquer, veja se o conteúdo está de acordo com as habilidades, se está no nível de entendimento de seus alunos, principalmente a linguagem, e observe também o tipo textual. Antes de utilizar textos originados da Internet cheque a sua procedência, se as informações estão corretas.
  • 54. Oficina 1 A Leitura e a Escrita como compromisso de todos os professores de todas as Disciplinas do Currículo do Ensino Fundamental
  • 55. Oficina 2 Criar uma atividade de ensino
  • 56. Oficina 3 Troca de segredos
  • 57. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGIGA/PIP – EF 2012 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU

Hinweis der Redaktion

  1. ev10 enc 03a05-03 SPO-FBB002-20090325