SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
FAMÍLIA
Designa-se por família o conjunto de
pessoas que possuem grau de
parentesco entre si e vivem na
mesma casa formando um lar. Uma
família tradicional é normalmente
formada pelo pai e mãe, unidos por
matrimônio ou união de fato, e por
um ou mais filhos, compondo uma
família nuclear ou elementar.
TIPOS DE FAMÍLIA




Família monoparental: composta
por apenas um dos progenitores: pai
ou mãe. Os motivos que possibilitam
essa
estrutura
são
diversos.
Englobam causas circunstanciais
(morte, abandono ou divórcio) ou
ainda, a decisão (na maior parte dos
casos, uma decisão da mulher) de ter
um filho de forma independente.
Família
comunitária:
nesta
estrutura, todos os membros adultos
que constituem o agregado familiar
são responsáveis pela educação da
criança.





Família arco-íris: é constituída por
um casal homossexual (ou pessoa
sozinha homossexual) que tenha
uma ou mais crianças ao seu cargo.
Família
contemporânea:
é
caracterizada pela inversão dos
papéis do homem e da mulher na
estrutura familiar passando a ser a
mulher a chefe de família. Abrange a
família monoparental, constituída por
mãe solteira ou divorciada.
RELACIONAMENTO FAMILIAR
• Relacionamento significa a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre
pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses.
• Todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que
devem ser recíprocas. Quando uma das partes não desenvolve os atributos
necessários para uma boa convivência, o relacionamento se torna difícil.
• Um bom relacionamento se desenvolve quando há confiança, empatia,
respeito e harmonia entre as pessoas envolvidas.
• No contexto familiar, o relacionamento entre pais e filhos, ou entre irmãos, é
um tema que muito se discute sob a perspectiva dos inúmeros problemas
criados quando não há uma ligação forte e bem estruturada entre os membros
de uma família.
BOM RELACIONAMENTO FAMILIAR










Respeito: Algo essencial, e que deverá ocorrer de
ambos os lados. Em relação aos filhos, você poderá
começar pelo bom dia, boa tarde ou boa noite.
Educação: Procure, sempre que possível, agir com
educação. Evite, todavia, discussões desnecessárias, e
que, em curto prazo, não te levará a lugar algum.
Perdão: Ninguém, absolutamente ninguém, pode se
considerar o senhor da razão. Tenha, todavia, senso
crítico, estando ciente de suas ações.
Compaixão: Seja solidário, e, sempre que necessário,
procure ajudar o próximo. Simples ações podem fazer
toda a diferença, independente do momento ou da
situação.
Amor: Mais do que uma simples palavra, um
aprendizado. Através dele, a chance de nos tornarmos
pessoas melhores
MÁ RELAÇÃO FAMILIAR






Nem sempre é fácil o entendimento entre os membros da
família. É compreensível e natural que os jovens e os
adultos tenham uma visão de mundo diferente.
Atualmente, um dos maiores conflitos entre pais e filhos se
dá no aspecto material. O pai e a mãe que não dedicam
muito tempo e atenção aos filhos, acabam tentando
compensar sua ausência com recompensas materiais.
Esses pais desconhecem que as crianças não
desenvolvem suas relações apenas em termos de tempo,
mas também pela forma como se desenvolvem essas
relações.
Os pais que têm dificuldade de demonstrar afeto reforçam
ainda mais os conflitos. A criança que percebe o
sentimento de culpa ou a dificuldade dos pais em
demonstrar afeto poderá manipular e fazer chantagem
emotiva para obter mimos ou regalias.
ADOÇÃO







A palavra adotar vem do latim adoptare, que significa escolher,
perfilhar, dar o seu nome a, optar, ajuntar, desejar.
Do ponto de vista jurídico, a adoção é um procedimento legal que
consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais
biológicos para uma família substituta, conferindo para
crianças/adolescentes todos os direitos e deveres de filho, quando
e somente quando forem esgotados todos os recursos para que a
convivência com a família original seja mantida.
É regulamentada pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), que determina claramente que a adoção deve
priorizar as reais necessidades, interesses e direitos da
criança/adolescente.
A adoção representa também a possibilidade de ter e criar filhos
para pais que não puderem ter filhos biológicos, ou que optarem
por ter filhos sem vinculação genética, além de eventualmente
atender às necessidades da família de origem, que não podem
cuidar de seu filho.
ADOÇÃO E BOM RELACIONAMENTO FAMILIAR


A criança tem necessidade e direito de ter acesso a toda a sua
história, por isso deve ser revelada adoção e dados sobre a
família biológica. Além disso, a relação familiar deve ser sempre
de transparência, pois se a criança percebe na família dificuldade
em abordar sua origem, ela mesma construirá mitos e
preconceitos sobre a mesma.



Assim, se adoção é algo positivo, bonito que confere a condição
de filho, por que não falar a respeito? O que é bom precisa ser
natural e fluir nos diálogos. Desta forma, a criança mesmo terá
segurança para falar da sua origem e não ter vergonha dela.
“As informações sobre a origem fazem parte da história da
criança, podem e devem ser acessadas a medida que a criança
manifestar curiosidade e tiver maturidade para compreendê-la...
Tanto os pais precisam reconhecer o que houve um tempo antes
da adoção, como a criança precisa aceitar esse tempo como
fazendo parte da sua história, e não como uma ameaça à
integridade da família adotiva.” (LADVOCAT.2002.P.67).



Todavia, também não se deve esperar a criança perguntar,
porque ela pode não vir nunca a perguntar sobre a sua origem,
porém isso não quer dizer que ela não perceba que há algo que
não lhe foi revelado. Por isso, desde cedo, quando a criança for
avançando na possibilidade de compreender, as informações
devem lhe ser repassadas.



Assim, “revelar as origens é tarefa dos pais adotivos, à medida
que a família esteja preparada para contar e a criança para
ouvir”. A revelação da adoção não deve se dar em um momento
solene, e nunca mais se falar no assunto, ao contrário deve faze
parte do cotidiano, do diálogo da família para que possa ser
construída como valor.
ADOÇÃO TARDIA E O RELACIONAMENTO FAMILIAR


A “fase da lua-de-mel”, em que as interações entre os pais e a criança são mais positivas do que o esperado. Este período pode ser
acompanhado pela ocorrência dos primeiros conflitos, havendo o risco de o filho emitir comportamentos de oposição e de agressividade
que são geralmente interpretados como forma de testar a permanência e a consistência do novo relacionamento com os pais.



Há também a fase em que a criança pode apresentar regressão de habilidades que já faziam parte de seu repertório comportamental,
como voltar a engatinhar, pedir para tomar mamadeira, entre outros.



Na adoção tardia, a adaptação pode ser complexa porque a criança interage de uma forma mais ativa quando comparada a um bebê, uma
vez que ela faz escolhas, tem opiniões próprias e pode expressá-las. Alguns pais adotivos podem considerar difícil atender e negociar
aspectos do relacionamento com uma criança que ainda estão conhecendo.



É importante destacar que a adaptação é um processo que envolve a família toda e não apenas a criança que foi adotada. Alguns pais
esperam que os esforços para a adaptação partam unicamente da criança e não mudam sua forma de interagir para facilitar a integração
dela. É necessário que os pais expressem empatia diante das circunstâncias e dificuldades que a criança vive e pelas grandes mudanças
que estão operando em sua vida.



A maior dificuldade é conviver com as incertezas de um novo ambiente. A ansiedade por estar em um lugar diferente, com novas figuras
parentais, com novas regras, precisarem fazer novos amigos e até conviver em uma nova escola.



Outra dificuldade que pode emergir é a falta de conhecimento da criança sobre rotinas familiares, a vida em instituições envolve um padrão
de submissão e controle, desta forma, as habilidades exigidas na convivência em um abrigo são diferentes daquelas esperadas em um
convívio familiar. Como algumas crianças tiveram poucas experiências familiares ou experiências inadequadas, elas podem não ter tido
referências apropriadas quanto ao comportamento que é esperado no relacionamento entre pais e filhos.



Parece claro que o grau de tolerância e preparação dos pais para responder aos comportamentos da criança ou do adolescente, no início
da convivência, pode facilitar ou dificultar a adaptação familiar e também influir na construção dos vínculos afetivos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesAlinebrauna Brauna
 
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa7 de Setembro
 
Educação dos filhos limites
Educação dos filhos   limitesEducação dos filhos   limites
Educação dos filhos limitesELANIA NUNES
 
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolarPalestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolarAnaí Peña
 
Slides palestra família
Slides palestra famíliaSlides palestra família
Slides palestra famíliaClarice-Borges
 
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.Família e escola: A união como solução da educação no mundo.
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.Kássia Quadros Ferreira
 
Escola e família em parceria palestra norma
Escola e família em parceria palestra normaEscola e família em parceria palestra norma
Escola e família em parceria palestra normaveraelaine
 
Tipos de Família
Tipos de Família Tipos de Família
Tipos de Família Cordeiro_
 
Convivência familiar - aula 1
Convivência familiar - aula 1Convivência familiar - aula 1
Convivência familiar - aula 1RASC EAD
 
Reflexões sobre a relação família escola
Reflexões sobre a relação família escolaReflexões sobre a relação família escola
Reflexões sobre a relação família escolaSonia Piaya
 
A importância da parceria família e escola(chico mendes)
A importância da parceria família e escola(chico mendes)A importância da parceria família e escola(chico mendes)
A importância da parceria família e escola(chico mendes)Isabela Rodrigues
 

Was ist angesagt? (20)

Comunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhosComunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhos
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
18 de maio
18 de maio18 de maio
18 de maio
 
18 de Maio
18 de Maio 18 de Maio
18 de Maio
 
Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentes
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa
[c7s] Palestra para pais do Fundamental I 2011 - Quem me educa
 
Educação dos filhos limites
Educação dos filhos   limitesEducação dos filhos   limites
Educação dos filhos limites
 
A relação família-escola
A relação família-escolaA relação família-escola
A relação família-escola
 
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolarPalestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
 
Palestra para pais
Palestra para paisPalestra para pais
Palestra para pais
 
Slides palestra família
Slides palestra famíliaSlides palestra família
Slides palestra família
 
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.Família e escola: A união como solução da educação no mundo.
Família e escola: A união como solução da educação no mundo.
 
Eca
EcaEca
Eca
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 
Escola e família em parceria palestra norma
Escola e família em parceria palestra normaEscola e família em parceria palestra norma
Escola e família em parceria palestra norma
 
Tipos de Família
Tipos de Família Tipos de Família
Tipos de Família
 
Convivência familiar - aula 1
Convivência familiar - aula 1Convivência familiar - aula 1
Convivência familiar - aula 1
 
Reflexões sobre a relação família escola
Reflexões sobre a relação família escolaReflexões sobre a relação família escola
Reflexões sobre a relação família escola
 
A importância da parceria família e escola(chico mendes)
A importância da parceria família e escola(chico mendes)A importância da parceria família e escola(chico mendes)
A importância da parceria família e escola(chico mendes)
 

Andere mochten auch

Relacionamento familiar apresentação
Relacionamento familiar   apresentaçãoRelacionamento familiar   apresentação
Relacionamento familiar apresentaçãoDaniel de Carvalho Luz
 
Convivência Familiar!
Convivência Familiar!Convivência Familiar!
Convivência Familiar!Marta Oliveira
 
Palestra família
Palestra famíliaPalestra família
Palestra famíliapmgv5
 
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOS
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOSA IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOS
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOSflaviaalessio
 
Convivência familiar e comunitária
Convivência familiar e comunitáriaConvivência familiar e comunitária
Convivência familiar e comunitáriaDarlla Sb
 
Conflitos familiares
Conflitos familiaresConflitos familiares
Conflitos familiaresLisete B.
 
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhosFortalecendo o relacionamento entre pais e filhos
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhosVilmar Nascimento
 
Apresentaçâo relações familiares
Apresentaçâo relações familiaresApresentaçâo relações familiares
Apresentaçâo relações familiaresAriane Camargo
 
Workshop relacionamento familiar revisada
Workshop relacionamento familiar revisadaWorkshop relacionamento familiar revisada
Workshop relacionamento familiar revisadamelquisedeque Chagas
 
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em família
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em famíliaLição 2 (jovens) - Relacionamento em família
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em famíliaNatalino das Neves Neves
 
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigos
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigosLição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigos
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigosNatalino das Neves Neves
 
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?Marcelo Suster
 
Vinculos Familiares
Vinculos FamiliaresVinculos Familiares
Vinculos FamiliaresAle Garcia
 
Adoção inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19
Adoção   inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19Adoção   inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19
Adoção inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19Carlos Fortes
 

Andere mochten auch (20)

Relacionamento familiar apresentação
Relacionamento familiar   apresentaçãoRelacionamento familiar   apresentação
Relacionamento familiar apresentação
 
Convivência Familiar!
Convivência Familiar!Convivência Familiar!
Convivência Familiar!
 
Palestra família
Palestra famíliaPalestra família
Palestra família
 
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOS
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOSA IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOS
A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO FAMILIAR ENTRE PAIS E FILHOS DE 0 A 4 ANOS
 
A casa que deus quer - UMA PALAVRA PARA FAMÍLIA
A casa que deus quer - UMA PALAVRA PARA FAMÍLIAA casa que deus quer - UMA PALAVRA PARA FAMÍLIA
A casa que deus quer - UMA PALAVRA PARA FAMÍLIA
 
Convivência familiar e comunitária
Convivência familiar e comunitáriaConvivência familiar e comunitária
Convivência familiar e comunitária
 
Relações familiares e aprendizagem
Relações familiares e aprendizagemRelações familiares e aprendizagem
Relações familiares e aprendizagem
 
Conflitos familiares
Conflitos familiaresConflitos familiares
Conflitos familiares
 
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhosFortalecendo o relacionamento entre pais e filhos
Fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos
 
Apresentaçâo relações familiares
Apresentaçâo relações familiaresApresentaçâo relações familiares
Apresentaçâo relações familiares
 
Workshop relacionamento familiar revisada
Workshop relacionamento familiar revisadaWorkshop relacionamento familiar revisada
Workshop relacionamento familiar revisada
 
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares- Virgínia Ma...
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares- Virgínia Ma...Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares- Virgínia Ma...
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares- Virgínia Ma...
 
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em família
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em famíliaLição 2 (jovens) - Relacionamento em família
Lição 2 (jovens) - Relacionamento em família
 
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigos
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigosLição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigos
Lição 4 (jovens) - Relacionamento entre amigos
 
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?
Adoção: um ato supremo de caridade ou necessidade?
 
AS FASES DA VIDA - ADOÇÃO
AS FASES DA VIDA - ADOÇÃOAS FASES DA VIDA - ADOÇÃO
AS FASES DA VIDA - ADOÇÃO
 
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares - Maria do S...
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares - Maria do S...Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares - Maria do S...
Informação, acolhimento e fortalecimento dos vínculos familiares - Maria do S...
 
Família cristã saudável
Família cristã saudávelFamília cristã saudável
Família cristã saudável
 
Vinculos Familiares
Vinculos FamiliaresVinculos Familiares
Vinculos Familiares
 
Adoção inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19
Adoção   inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19Adoção   inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19
Adoção inovações e desafios - 8 passos 2011-03-19
 

Ähnlich wie Família: tipos e bom relacionamento

Familia_Escola
Familia_EscolaFamilia_Escola
Familia_Escolasimpala
 
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfO Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfmaviaeldesouza1
 
Guia -separação do casal
Guia -separação do casal Guia -separação do casal
Guia -separação do casal Ana Campelos
 
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)Liliana
 
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...Susana Costa
 
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcio
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcioComo lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcio
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcioBruna Engelmann
 
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhosFernanda Cherobini
 
Citacoes sobre familia
Citacoes sobre  familiaCitacoes sobre  familia
Citacoes sobre familiaLohan Viana
 
Artigo cientifico Direito de Familia
Artigo cientifico Direito de Familia Artigo cientifico Direito de Familia
Artigo cientifico Direito de Familia jaqueline ribeiro
 
unb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxunb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxCarolMDomingues
 
Trabalho de libras correto
Trabalho de libras corretoTrabalho de libras correto
Trabalho de libras corretoFatima Souza
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilVIROUCLIPTAQ
 
LiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos ILiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos Iguest06a00c
 

Ähnlich wie Família: tipos e bom relacionamento (20)

Familia_Escola
Familia_EscolaFamilia_Escola
Familia_Escola
 
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdfO Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
O Livro que você Gostaria que Seus Pais Tivessem Lido.pdf
 
Compreendendo o Aventureiro.pptx
Compreendendo o Aventureiro.pptxCompreendendo o Aventureiro.pptx
Compreendendo o Aventureiro.pptx
 
Guia -separação do casal
Guia -separação do casal Guia -separação do casal
Guia -separação do casal
 
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)
Trabalho(RelaçãO Entre Pais E Filhos)
 
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...
Respostas sociais e educativas para crianças e jovens- A criança e o jovem no...
 
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcio
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcioComo lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcio
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcio
 
Ser homem
Ser homemSer homem
Ser homem
 
Relacionamento Entre Pais E Filhos
Relacionamento Entre Pais E FilhosRelacionamento Entre Pais E Filhos
Relacionamento Entre Pais E Filhos
 
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos
55911659 a-responsabilidade-dos-pais-na-educacao-dos-filhos
 
Citacoes sobre familia
Citacoes sobre  familiaCitacoes sobre  familia
Citacoes sobre familia
 
Artigo cientifico Direito de Familia
Artigo cientifico Direito de Familia Artigo cientifico Direito de Familia
Artigo cientifico Direito de Familia
 
unb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptxunb-assunto-familia.pptx
unb-assunto-familia.pptx
 
Trabalho de libras correto
Trabalho de libras corretoTrabalho de libras correto
Trabalho de libras correto
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantil
 
Familiarizando a Adoção nas Escolas
Familiarizando a Adoção nas EscolasFamiliarizando a Adoção nas Escolas
Familiarizando a Adoção nas Escolas
 
Img033
Img033Img033
Img033
 
LiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos ILiçãO 06 Educando Os Filhos I
LiçãO 06 Educando Os Filhos I
 
Educar para a realidade
Educar para a realidadeEducar para a realidade
Educar para a realidade
 
Guia+de+famílias (1)
Guia+de+famílias (1)Guia+de+famílias (1)
Guia+de+famílias (1)
 

Família: tipos e bom relacionamento

  • 1. FAMÍLIA Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.
  • 2. TIPOS DE FAMÍLIA   Família monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam essa estrutura são diversos. Englobam causas circunstanciais (morte, abandono ou divórcio) ou ainda, a decisão (na maior parte dos casos, uma decisão da mulher) de ter um filho de forma independente. Família comunitária: nesta estrutura, todos os membros adultos que constituem o agregado familiar são responsáveis pela educação da criança.   Família arco-íris: é constituída por um casal homossexual (ou pessoa sozinha homossexual) que tenha uma ou mais crianças ao seu cargo. Família contemporânea: é caracterizada pela inversão dos papéis do homem e da mulher na estrutura familiar passando a ser a mulher a chefe de família. Abrange a família monoparental, constituída por mãe solteira ou divorciada.
  • 3. RELACIONAMENTO FAMILIAR • Relacionamento significa a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses. • Todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que devem ser recíprocas. Quando uma das partes não desenvolve os atributos necessários para uma boa convivência, o relacionamento se torna difícil. • Um bom relacionamento se desenvolve quando há confiança, empatia, respeito e harmonia entre as pessoas envolvidas. • No contexto familiar, o relacionamento entre pais e filhos, ou entre irmãos, é um tema que muito se discute sob a perspectiva dos inúmeros problemas criados quando não há uma ligação forte e bem estruturada entre os membros de uma família.
  • 4. BOM RELACIONAMENTO FAMILIAR      Respeito: Algo essencial, e que deverá ocorrer de ambos os lados. Em relação aos filhos, você poderá começar pelo bom dia, boa tarde ou boa noite. Educação: Procure, sempre que possível, agir com educação. Evite, todavia, discussões desnecessárias, e que, em curto prazo, não te levará a lugar algum. Perdão: Ninguém, absolutamente ninguém, pode se considerar o senhor da razão. Tenha, todavia, senso crítico, estando ciente de suas ações. Compaixão: Seja solidário, e, sempre que necessário, procure ajudar o próximo. Simples ações podem fazer toda a diferença, independente do momento ou da situação. Amor: Mais do que uma simples palavra, um aprendizado. Através dele, a chance de nos tornarmos pessoas melhores
  • 5. MÁ RELAÇÃO FAMILIAR    Nem sempre é fácil o entendimento entre os membros da família. É compreensível e natural que os jovens e os adultos tenham uma visão de mundo diferente. Atualmente, um dos maiores conflitos entre pais e filhos se dá no aspecto material. O pai e a mãe que não dedicam muito tempo e atenção aos filhos, acabam tentando compensar sua ausência com recompensas materiais. Esses pais desconhecem que as crianças não desenvolvem suas relações apenas em termos de tempo, mas também pela forma como se desenvolvem essas relações. Os pais que têm dificuldade de demonstrar afeto reforçam ainda mais os conflitos. A criança que percebe o sentimento de culpa ou a dificuldade dos pais em demonstrar afeto poderá manipular e fazer chantagem emotiva para obter mimos ou regalias.
  • 6. ADOÇÃO     A palavra adotar vem do latim adoptare, que significa escolher, perfilhar, dar o seu nome a, optar, ajuntar, desejar. Do ponto de vista jurídico, a adoção é um procedimento legal que consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo para crianças/adolescentes todos os direitos e deveres de filho, quando e somente quando forem esgotados todos os recursos para que a convivência com a família original seja mantida. É regulamentada pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina claramente que a adoção deve priorizar as reais necessidades, interesses e direitos da criança/adolescente. A adoção representa também a possibilidade de ter e criar filhos para pais que não puderem ter filhos biológicos, ou que optarem por ter filhos sem vinculação genética, além de eventualmente atender às necessidades da família de origem, que não podem cuidar de seu filho.
  • 7. ADOÇÃO E BOM RELACIONAMENTO FAMILIAR  A criança tem necessidade e direito de ter acesso a toda a sua história, por isso deve ser revelada adoção e dados sobre a família biológica. Além disso, a relação familiar deve ser sempre de transparência, pois se a criança percebe na família dificuldade em abordar sua origem, ela mesma construirá mitos e preconceitos sobre a mesma.  Assim, se adoção é algo positivo, bonito que confere a condição de filho, por que não falar a respeito? O que é bom precisa ser natural e fluir nos diálogos. Desta forma, a criança mesmo terá segurança para falar da sua origem e não ter vergonha dela. “As informações sobre a origem fazem parte da história da criança, podem e devem ser acessadas a medida que a criança manifestar curiosidade e tiver maturidade para compreendê-la... Tanto os pais precisam reconhecer o que houve um tempo antes da adoção, como a criança precisa aceitar esse tempo como fazendo parte da sua história, e não como uma ameaça à integridade da família adotiva.” (LADVOCAT.2002.P.67).  Todavia, também não se deve esperar a criança perguntar, porque ela pode não vir nunca a perguntar sobre a sua origem, porém isso não quer dizer que ela não perceba que há algo que não lhe foi revelado. Por isso, desde cedo, quando a criança for avançando na possibilidade de compreender, as informações devem lhe ser repassadas.  Assim, “revelar as origens é tarefa dos pais adotivos, à medida que a família esteja preparada para contar e a criança para ouvir”. A revelação da adoção não deve se dar em um momento solene, e nunca mais se falar no assunto, ao contrário deve faze parte do cotidiano, do diálogo da família para que possa ser construída como valor.
  • 8. ADOÇÃO TARDIA E O RELACIONAMENTO FAMILIAR  A “fase da lua-de-mel”, em que as interações entre os pais e a criança são mais positivas do que o esperado. Este período pode ser acompanhado pela ocorrência dos primeiros conflitos, havendo o risco de o filho emitir comportamentos de oposição e de agressividade que são geralmente interpretados como forma de testar a permanência e a consistência do novo relacionamento com os pais.  Há também a fase em que a criança pode apresentar regressão de habilidades que já faziam parte de seu repertório comportamental, como voltar a engatinhar, pedir para tomar mamadeira, entre outros.  Na adoção tardia, a adaptação pode ser complexa porque a criança interage de uma forma mais ativa quando comparada a um bebê, uma vez que ela faz escolhas, tem opiniões próprias e pode expressá-las. Alguns pais adotivos podem considerar difícil atender e negociar aspectos do relacionamento com uma criança que ainda estão conhecendo.  É importante destacar que a adaptação é um processo que envolve a família toda e não apenas a criança que foi adotada. Alguns pais esperam que os esforços para a adaptação partam unicamente da criança e não mudam sua forma de interagir para facilitar a integração dela. É necessário que os pais expressem empatia diante das circunstâncias e dificuldades que a criança vive e pelas grandes mudanças que estão operando em sua vida.  A maior dificuldade é conviver com as incertezas de um novo ambiente. A ansiedade por estar em um lugar diferente, com novas figuras parentais, com novas regras, precisarem fazer novos amigos e até conviver em uma nova escola.  Outra dificuldade que pode emergir é a falta de conhecimento da criança sobre rotinas familiares, a vida em instituições envolve um padrão de submissão e controle, desta forma, as habilidades exigidas na convivência em um abrigo são diferentes daquelas esperadas em um convívio familiar. Como algumas crianças tiveram poucas experiências familiares ou experiências inadequadas, elas podem não ter tido referências apropriadas quanto ao comportamento que é esperado no relacionamento entre pais e filhos.  Parece claro que o grau de tolerância e preparação dos pais para responder aos comportamentos da criança ou do adolescente, no início da convivência, pode facilitar ou dificultar a adaptação familiar e também influir na construção dos vínculos afetivos.