Este documento fornece informações sobre vários pintores barrocos, incluindo Caravaggio, Rubens, Velázquez e Rembrandt. Resume as principais características de seus estilos, como o uso da luz e sombra por Caravaggio e o dinamismo e sensualidade nas obras de Rubens. Também descreve algumas de suas obras mais famosas, como As Meninas de Velázquez.
4. CARAVAGGIO (1571-1610)
Caravaggio, aliás, Michelangelo Merisi,
nasceu em Caravaggio, Itália, no dia 28 de
Setembro de 1573, ficando a dever o nome
à sua terra natal.
É o primeiro grande representante do
estilo barroco. Iniciou sua carreira como
assistente de pintor aos 15 anos. Após a
morte dos pais, vendeu as terras que
herdou e, em 1593, transferiu-se para
Roma, cidade que prometia trabalho.
Era o chamado período da contra-reforma
e o clero católico investia na produção
artística , a fim de combater as ideias dos
protestantes.
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5. Caravaggio
Desde cedo utilizou os
contrastes de luz e
sombra.
Outra característica
residiu no recurso a
elementos populares
como modelos.
Neste quadro a vidente
retrata uma cigana que
encontrara na rua.
A adivinha, c. 1596,
óleo sobre tela, 99 x 131 cm,
Musée du Louvre, Paris
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6. Caravaggio
O aspecto mais notável da
sua obra é o tratamento da
luz, que recebe o nome de
tenebrismo.
Consiste em projectar a luz
sobre as formas, por vezes
com violência, e em
contraste intenso e brusco
com as sombras.
As figuras, as cenas
sobressaem num fundo
sem fundo.
Narciso,1598-99
óleo sobre tela, 110 x 92 cm,
Galleria Nazionale d'Arte Antica, Roma
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7. Caravaggio
Mas os primeiros trabalhos
com a sua marca, usando
contrastes de luz
e sombras que provocam
efeitos
dramáticos, aparecem na
igreja de San Luigi dei
Franchesi e na Capela de
Contarelli, esta com cenas
da vida de São Mateus
A vocação de S. Mateus, 1599-1600,
óleo sobre tela,
Contarelli Chapel, San Luigi dei Francesi, Roma
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8. Caravaggio
S.Mateus e o anjo mostra
um homem comum, que
trabalha no campo, com
as unhas dos pés sujas.
É, sem dúvida, um
homem que não sabe
escrever. Não há nada de
sagrado na figura.
O anjo guia a sua mão
pelo livro; a sua função é
a de um professor e não
de um inspirador
S.Mateuse o anjo, 1602,
óleo sobre tela, 232 x 183 cm.,
Formerly Kaiser-Friedrich-Museum, Berlin
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9. Tit had to be redone.
Caravaggio
O quadro anterior foi
rejeitado.
Na segunda versão o anjo
surge do céu, com um
pormenor muito bonito no
desenho das mãos. Parece
estar apenas a enumerar a
S. Mateus aquilo que não
deve esquecer.
S. Mateus e o anjo, 1602,
óleo sobre tela, 292 x 186 cm, Contarelli Chapel,
San Luigi dei Francesi, Roma
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10. ,
Caravaggio
A deposição no Túmulo
constituiu a única obra
devota que foi aceite sem
hesitação, pelos clientes,
mas mesmo assim com
modelos de profissões
duvidosas.
A deposição do túmulo, 1602-03,
óleo sobre tela, 300x203 cmm
Pinacoteca do Vaticano, Roma
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11. Caravaggio
A igreja romana de Santa
Maria Scala recusou este
quadro, por ausência de
decoro.
A obra seria comprada
por Rubens.
A morte da Virgem, 1606,
óleo sobre tela, 369 x 245 cm,
Musée du Louvre, Paris
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12. Caravaggio
Caravaggio representou
uma Maria ‘inchada ´’,
num ambiente de pobreza.
Terá usado como modelo
uma prostituta, que
,grávida, se suicidara,
atirando-se às águas do
rioTibre.
A morte da Virgem (pormenor), 1606,
óleo sobre tela, 369 x 245 cm,
Musée du Louvre, Paris
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13. Pieter Pauwel RUBENS, (1577-1640)
Petrus Paulus Rubens nasceu em
Siegen, na Alemanha, filho de um
advogado flamengo. Foi educado em
Antuérpia, região de Flandres.
Formou-se mestre de pintura em 1598 e
viaja para a Itália em 1600, para exercer
como pintor em Veneza.
Trabalhou para o duque de Mântua,
como pintor da corte e tornou-se seu
representante em missões diplomáticas.
14. Rubens
Influenciado pelo
Renascimento
italiano, desenvolveu um
estilo
próprio, acrescentando
maior luminosidade às
cores e reduzindo o
contraste claro/escuro.
A Virgem adorada pelos anjos, 1608
óleo sobre ardósia, 425 x 250 cm,
Santa Maria Vallicella, Rome
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15. Rubens
O precoce sucesso da
carreira de Rubens foi
confirmado por um bom
casamento.
No quadro celebratório
transparece o orgulho no
seu amor
O artista e a sua mulher no caramanchão da madressilva, 1609-10
óleo sobre tela, 178 x 136,5 cm,
Alte Pinakothek, Munique
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16. Rubens
O levantamento da cruz foi
o primeiro grande
retábulo que pintou
depois do regresso a
Antuérpia.
As fuguras muscolosas
lembram a Capela Sistina;
a luz sugere a de
Caravaggio.
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17. Rubens
Apesar de se tratar de um
rapto, na verdejante
paisagem da cena, não há
sangue, nem
violência, antes
dinamismo, vitalidade, sen
sualidade e exuberância.
O Rapto das filhas de Lêucipo, c. 1617
óleo sobre tela, 224 x 211 cm,
Alte Pinakothek, Munique
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18. Rubens
A Batalha das Amazonas,
mostra plenamente a
impetuosidade do seu
talento.
A batalha das Amazons, 1618
Oil on panel, 121 x 166 cm,
Alte Pinakothek, Munique
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19. Rubens
As três Graças – tema
recorrente na história da
arte, com origem na
mitologia grega, - de
Rubens são mulheres
vitais, energicas, de
abundantes carnes
nacaradas.
As três Graças, 1630
óleo sobre madeira, 221 x 181 cm,
Museo del Prado, Madrid
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20. Rubens
Por volta de 1630, a
turbulência e dramatismo
da pintura de Rubens
transformou-se num
estilo mais amadurecido.
Irromperam o lirismo e a
ternura.
A tal não será estranho o
seu segundo casamento
com uma jovem e a sua
retirada para uma casa de
campo.
Jardim do amor, c. 1633
óleo sobre tela, 198 x 283 cm,
Museo del Prado, Madrid
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21. Rubens
Esta mudança para o
campo levou-o, na fase
final da sua vida, a um
renovado interesse pelas
paisagens.
Paisagem com arco-irís, c. 1638
Óleo sobre painel, 136 x 236 cm,
Wallace Collection, Londres
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22. Diego Rodriguez de Silva y
VELÁZQUEZ (1599-1660)
Os pais de Velázquez chegaram a Sevilha
no final do século XVI.
O seu naturalismo barroco permitiu-lhe
captar, como ninguém, o que via. Atingiu
um conjunto de conquistas que não
encontraria semelhança até ao século XIX.
•Altivo, inteligente, conhecedor da história
da arte, retratista da família real, alcançou
as honras de cavaleiro da Ordem de
Santiago por sua fidelidade à Coroa.
24. Velázquez
O aguadeiro de Sevilha,
pintado aos 20 anos,
mostra já o seu génio e a
sua compreensão do
caracter e dignidade
individuais.
O aguadeiro de Sevilha,1623
óleo sobre tela, 106,7 x 81 cm,
Wellington Museum, Londres
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25. Velázquez
Mais tarde Velásquez foi
nomeado pintor da Corte
espanhola e mudou-se
para Madrid.
Filipe IV, 1624-27
óleo sobre tela, 210 x 102 cm,
Museu do Prado, Madrid
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26. Velázquez
Segundo interpretações
recentes, este quadro
contém um subtil
conselho a Filipe IV:
- tal como Baco alegra os
homens com
vinho, também o rei devia
aliviar a dor e o
sofrimento dos seus
súbditos.
“LOS borrachos” (O triunfo de Baco),1629, óleo sobre tela,
165x227 cm.,
Museu do Prado, Madrid
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27. Velázquez
A rendição de Breda mostra
o momento a entrega das
chaves de uma cidade
holandesa depois de o
exército espanhol a ter
tomado.
Contudo, o que transparece
é o clima cordial em que se
desenrola a cena.
As lanças e riste
assinalam claramente o
exército vencedor.
A rendição de Breda (As lanças), 1634-35
Oil on canvas, 307 x 367 cm,
Museo del Prado, Madrid
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28. Velázquez
A sua ligação à Corte fez
com que tivesse
produzido vários retratos
da família real
A Rainha Isabel de Bourbon, 1634-35
óleo sobre tela, 301 x 314 cm.,
Museu do Prado, Madrid
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29. Velázquez
As meninas é o mais
famoso quadro de Ve
lázquez. Já foi descrito
como uma "teologia da
pintura". A obra prima
pela ambiguidade.
As Meninas, 1656-57
óleo sobre tela, 318 x 276 cm.,
Museu do Prado, Madrid
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30. Velázquez
Passa-se no estúdio do
pintor e no centro
mostra a herdeira
acompanhada pela sua
pequena corte.
As Meninas (pormenor), 1656-57
óleo sobre tela, 318 x 276 cm.,
Museu do Prado, Madrid
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31. Velázquez
À esquerda é possivel
observar um pintor, um
auto-retrato de Velázques.
Este olha para fora do
quadro na direcção do
espectador ou, melhor,
para os reis de Espanha,
que serão os alvos do seu
trabalho ou meros
visitantes que aparecem
reflectidos no espelho ao
fundo.
As Meninas (pormenor), 1656-57
óleo sobre tela, 318 x 276 cm,
Museu do Prado, Madrid
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32. REMBRANDT, Van Rijn (1606-
1669)
Rembrandt nasceu na cidade holandesa
de Leiden, era filho de um moleiro e da
filha de um padeiro. Aos 25 anos mudou-
se para Amesterdão e estabeleceu-se como
retratista, aplicando a formação artística
que havia tido na sua cidade natal. As
primeiras obras realizadas abriram-lhe as
portas para vastas encomendas, tendo
mesmo recebido no seu ateliê muitos
alunos, que lhe pagavam bem, e pode
dizer-se que ganhava bastante dinheiro
com os seus trabalhos.
.
33. Rembrandt
Neste quadro,
Rembrandt tinha já
desenvolvido um estilo
barroco pleno e
amadurecido. Representa
uma cena do Antigo
Testamento plena de
violência, ao mesmo
tempo cruel e sedutora..
A cegueira de Salomão, 1636
óleo sobre madeira, 236 x 302 cm.,
Instituto Staedal, Frankfurt
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34. Rembrandt
As paisagens de
Rembrandt não são
simples descrições
topográficas de colinas,
bosques rios ou caminhos,
mas antes a metamorfose
de espaços operada por
luzes fugazes, que
traduzem as emoções
pessoais.
Paisagem com uma ponte de pedra, c. 1638
óleo sobre madeira, 29,5 x 42,5 cm
Rijksmuseum, Amsterdão
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35. Rembrandt
Em A descida da cruz de
Rembrandt, a luz
sobrenatural rompe a
escuridão e ilumina o
grupo central.
Cristo não é um corpo
heróico, com belos
contornos, mas sim uma
massa morta que inspira
piedade,
A descida da cruz, c. 1633
óleo sobre telaa, 95,7 x 72,2 cm
Bayerisch Staatsgemalde-sammlungen, Munique
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36. Rembrandt
À época estavam em
voga os retratos de
grupos profissionais.
Porém, nesta obra, R.
ultrapassa os limites do
género e aproxima-se do
quadro histórico. Os
membros da guilda dos
cirurgiões são retratados
de forma extremamente
precisa, mas fora das
convenções vingentes.
A lição de anatomia do Dr. Nicolaes Tup, 1632
óleo sobre telaa, 1,7 x 2,17 m
Mauritshuis, Haia
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37. Rembrandt
Este é o seu mais famoso
retrato-grupo. Trata-se de
uma companhia de
arcabuzeiros, representada
no instante em que a se põe
em movimento e as fileiras
começam a formar-se. Mas
se cada um se dedica às
suas ocupações do costume
também parece fazer o que
lhe apraz.
A ronda da noite, 1642
óleo sobre tela,Rijksmuseum, Amsterdão
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38. Rembrandt
O capitão comunica ao
tenente a ordem de
partida.
A ronda da noite (pormenor), 1642
óleo sobre tela,
Rijksmuseum, Amsterdão
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39. Rembrandt
O artista representa as
acções mais diversas.
Aqui carrega-se a
espingarda…
A ronda da noite (pormenor), 1642
óleo sobre tela,
Rijksmuseum, Amsterdão
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40. Rembrandt
… acolá representa-se a
bandeira.
A ronda da noite (pormenor), 1642
óleo sobre tela, Rijksmuseum, Amsterdão
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41. VERMEER, Johannes (1632-1675)
De Vermeer, que nasceu em Delft,
Países Baixos, pouco se sabe. Terá sido
discipulo de Karel Fabritius, o melhor
. aluno de Rembrandt.
Representou, com tranquilidade, um
universo burguês, feminino, num
período de paz e prosperidade. Os seus
cenários são quase e luminosos.
Combinou suavidade e precisão,
através de um claro rigor entre os
cambiantes de sombra e luz. Em quase
todas as composições a fonte de luz
reside numa janela, que ilumina o
espaço interior.
42. Vermeer
A intemporalidade e a
tranquilidade
transparecem deste
quadro.
As silenciosas actividades
das personagens são
separadas e independentes
umas das outras.
Que estarão a fazer as
crianças?
Uma rua de Delft. 1657-58,
óleo sobre tela, 54,3 x 44 cm, Rijksmuseum, Amsterdão
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43. Vermeer
Em A vista de Delft, cidade
parcialmente representada e
iluminada pelo sol que rompe
as nuvens, ressalta a claridade
atmosférica , a profundidade
espacial e a variação de luz.
Há quem sugira ilações
políticas nesta vista: o edifício
mais iluminado albergava o
túmulo de Guilherme I de
Orange, símbolo da
independência nacional.
Vista de Delft, 1659-60
óleo sobre tela, 98,5 x 117,5 cm.,
Mauritshuis, Haia
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44. Vermeer
O mapa é uma superfície
sobre a qual se faz a
montagem do mundo e
exprime o progresso do
conhecimento.
Em contraste com a cena
mundana - um soldado a
seduzir uma mulher
dando-lhe vinho -,
salienta-se o grande mapa
que ocupa a parede.
Oficial com mulher sorridente, c. 1657
óleo sobre tela, 49.2 x 44.4 cm.,
Frick Collection, Nova Iorque
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45. Vermeer
Neste complexo quadro ,
em que o pintor se auto-
retrata de costas, uma
esplêndida representação
de um mapa ocupa a
parede central.
A cartografia é uma
criação análoga à arte de
pintar.
A tapeçaria conduz-nos à
pintura
A arte da pintura, 1665-67
óleo sobre tela, 120 x 100 cm,
Kunsthistorisches Museum, Viena
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46. Vermeer
O mapa por si só é uma
pintura: a Holanda está
na orla de um mar repleto
de navios, emoldurada
por vistas topográficas
das principais cidades e
cartelas brasonadas.
É uma súmula da arte
cartográfica da época.
A arte de pintura, 1665-67 (pormenor)
óleo sobre tela, 120 x 100 cm,
Kunsthistorisches Museum, Viena
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47. Vermeer
Como o geógrafo, o
astrónomo era também
um cartógrafo
profissional.
O astrónomo, c. 1668
óleo sobre tela, 50 x 45 cm,
Museu do Louvre, Paris
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48. Vermeer
Como o geógrafo, o
astrónomo era também
um cartógrafo
profissional.
O geógrafo, c. 1668,
óleo sobre tela, 53 x 46,6 cm, Städelsches
Kunstinstitut, Frankfurt
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49. Vermeer
Neste quadro repete-se a
citação de mapas. Mas
outro tema irrompe:
Mulheres que lêm cartas.
São um tema recorrente na
curta obra de Vermeer.
Curiosamente, a Holanda
valorizava o ensino de
ambos os sexos como
factor de progresso.
Mulher de azul lendo uma carta, 1663-64
óleo sobre tela, 46,6 x 39,1 cm.,
Rijksmuseum, Amsterdam
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50. Vermeer
Este quadro é uma obra
inicial.
O rosto, com sinais de
preocupação, reflecte-
se nas vidraças da
portada.
A janela, além de
assegurar a entrada da
luz, parece aqui sugerir
a vontade da mulher
em contactar com o
mundo exterior.
Rapariga lendo uma carta à janela, 1657
óleo sobre tela, 83 x 64,5 cm.,
Gemäldegalerie, Dresden
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51. Vermeer
A música e a leitura
aparecem associadas.
A indiscrição do
professor e o olhar
preocupada da rapariga,
que se desvia da carta em
direcção ao espectador,
não parecem augurar
uma boa notícia.
A lição de música interrompida, 1660-61
Oil on canvas, 39,4 x 44,5 cm.,
Frick Collection, New York
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52. Vermeer
Em A carta de amor, a luz,
inevitavelmente vinda da
esquerda, resplandece
como nunca. O brilho da
cena encontra
contraponto na
intensidade da troca de
olhares
A carta de amor, 1667-68
óleo sobre tela, 44 x 38,5 cm.,
Rijksmuseum, Amsterdam
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53. Vermeer
Repete-se a presença da
criada, que, neste caso,
sai da escuridão,
interrompendo a escrita
de uma missiva com a
entrega de uma outra.
Por uma única vez, a
carta é representada na
sua dupla função de
escrita e de leitura.
A senhora e a criada, 1667-68
óleo sobre tela, 89,5 x 78,1 cm.,
Frick Collection, Nova Iorque
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54. Vermeer
Este é um dos seus
retratos mais audazes.
Há na boca
entreaberta, no
olhar, no vermelho do
chapéu de
plumas, algo ao
mesmo tempo intenso
e sublime.
Jovem com chapéu vermelho1668 (?)
óleo sobre madeira, 23 x 18,1cm, National Gallery of
Art, Washington
A pintura barroca - tendências
55. Bibliografia
- AA, Dicionário de pintura, Lisboa, Editorial
Estampa, 2005.
- Barroque et Rococo, dir. Rolf Toman, Berlim,
Feierabend, 2003.
- FOUCAULT, Michel, «Las meninas», in As
palavras e as coisas. Uma arqueologia das
ciências humanas, Lisboa, Edições 70, 2005
- GOMBRICH, E. H., História da arte, Lisboa,
Publico/Phaidon,, 2006.
- História da arte no Ocidente, coord. Martin
Kemp, Lisboa, Editorial Verbo, 2006
- JANSON, H. W., História da arte, 3ª ed.,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,
1977.
-SCHNEIDER, Norbert, Vermeer, 1632-1675.
emoções veladas, Colónia, Tashen, 2001.
- SLIVE, Seymour, Pintura Holandesa 1600-
1800 , S. Paulo, Cosac & Naify Edicõess
1998
- SVETLANA Alpers, A arte de descrever: a
arte holandesa no século XVII, S. Paulo
Edusp, 1999 .
-LAMBERT, Gilles, Caravaggio, 1571-1510,
Colónia, Tashen, 2001.
- BOCKEMUHLm Michel, Rembrandt, 1606-
1669. O mistério da aparição, Colónia,
Tashen/Público, 20031.
- O Barroco: arquitectura, escultura, pintura,
edição de Rolf Toman, KonigsWinter,
Konemann, 2004.
A pintura barroca - tendências
Trabalho efectuado
no âmbito da acção sobre Recursos Educativos
Digitais Escola. António Arroio
José Augusto Oliveira
MMIX