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[object Object],I PARTE O que é? O estilo gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico. Desvalorizado enquanto criação artística pelos humanistas da Renascença, defensores dum classicismo italianizante que reviam no Gótico a maniera tedesca (germânica) ou a maniera dei goti (dos bárbaros), esta arte medieval foi reabilitada a partir do século XVIII, emergindo, ainda que com algumas hesitações, das 
Trevas
 a que estava associada.  Trata-se da 
estética da elevação espiritual
, numa arte onde o Mistério da Luz teoriza e fundamenta a própria concepção espacial, ao serviço duma fé aglutinadora e poderosa Onde se desenvouveu em várias vertentes artísticas (pintura, escultura, vitral, ourivesaria, etc.), permaneceu essencialmente ligado à arquitectura, recebendo por vezes o nome de ogival , em referência aos arcos cruzados das abóbadas. O nde surgiu? Nasceu na Île-de-France  (Paris), na Catedral de Sens (1130-1162) e na Abadia de St.Denis (1130-1144) expandindo-se depois para outras regiões Este surgiu pela primeira vez na abadia de Saint-Denis, perto de Paris, quando o abade Suger mandou efectuar obras de remodelação e ampliação do templo A arte Gótica, que nasceu como evolução do românico, considera-se que teve o seu berço na França Setentrional no século XII e alcançou a sua perfeição no século XIII, quando já predominava em boa parte da Europa. O gótico, originalmente, foi um estilo marcadamente francês. Do território da França atravessou o Reno penetrando na Alemanha onde, por igual, encontraremos belos exemplos dele.  Île-de-France (Paris) foi onde surgiu o Gótico.A arte Gótica nasce com as cidades,ao ser construida uma Catedral/Monumento Gótica(o) ,as cidades começam a desenvolver-se em seu redor, devido ao elevado número de pessoas que trabalham na construção dessa Catedral/Monumento. Quando ?   Barra Temática                                Gótico (Catedral de Chartre)A arte Gótica surgiu  no século XII e extendeu-se até ao século XV. Quem? O abade Suger aparece como o grande mentor da renovação estética e ideológica do Gótico, ao realizar uma série de obras de romedelação em St. Denis, imbuídas do enquadramento escolástico e das interpretações neoplatónicas.  Abade SugerA burguesia que era quem tinha o poder ecónomico para permitir tais construções. Como?  A arte gótica surgiu num contexto histórico muito importante: final do sistema feudal e início da criação das cidades, ascensão de novas categorias sociais dedicadas ao artesanato e ao comércio, consolidação do absolutismo e forte influência do clero na vida social e política . É possível dizer que a arte gótica nasceu com as cidades, produto de uma sociedade dinâmica, em evolução. Os habitantes da cidade tiveram grande participação nas construções góticas e eram incentivados por dois motivos: religioso e orgulho cívico, pois a rivalidade entre as cidades era intensa, elas disputavam entre si.  Uma combinação engenhosa de elementos arquitectónicos permitiu então elevar as construções góticas a alturas até então desconhecidas. As torres dos palácios comunais e, sobretudo, das igrejas podiam assim ser vistas de muito longe, anunciando a importância do burgo e das suas gentes. 2531201213814 Porque ? Originou-se de uma denominação utilizada pelos refinados artistas renascentistas para designar genericamente um estilo artístico que achavam de mau gosto, exótico, carregado de apelos decorativos e pelo exagero da altura das suas torres. O gótico, igualmente como o romântico, caracterizou-se predominantemente por ser um estilo grandioso de construções religiosas, foi a arte por excelência das magníficas catedrais européias. Como burguês é um homem orgulhoso de si próprio e da sua cidade, não se poupando a esforços para a embelezar e engrandecer. Assim, contribui com quantias avultadas para as grandes construções urbanas: muralhas, portas monumentais, palácios, catedrais… A burguesia estava empenhada em demonstrar o seu poder financeiro, rivalizando com as elites das cidades vizinhas. Esta vontade de promover as cidades coincidiu com o surgimento de um novo estilo artístico, o gótico.  3735070215265 Características da arte Gótica:  ,[object Object]
Uso da iluminção
Aquisição de profundidade
Riqueza do detalhe
Realidade extrema
Ínicio do uso de retratosArquitectura no Gótico  (Geral) O gótico foi simbolizado principalmete pelas Catedrais, como uns dos principais monumentos artísticos que conheceram um maior desenvolvimento técnico e formal. As grandes partes Tecnologicamente, o gótico define-se pela utilização concertada do arco ogival e da abóbada de nervuras cruzadas, que permitiram o arrojo de coberturas mais altas (estreitamento dos pilares) e mais leves. O uso de nervuras diagonais introduz a complexificação dos sistemas de suporte - os pilares adensam-se e concentram elementos distintos (colunelos, colunas, pilastras), recebendo a descarga imposta pelas nervuras. As paredes libertam-se das anteriores abóbadas, adelgaçam-se numa quase desmaterialização, à qual não é estranho o emprego de contrafortes exteriores separados dos panos parietais, aos quais se unem por meio de arcobotantes (arcos de descarga). Verifica-se na arquitectura gótica uma acentuada renovação espacial que nos distancia do modelo basilical, sobretudo pela verticalidade.  Os elementos de suporte complexificam-se e alongam-se e as abóbadas de cruzaria conferem unidade ao espaço. As paredes desmultiplicam-se em andares (galerias, trifório), onde a presença da luz natural contribui para a intensificação da mística religiosa. Tudo é linear, proporcional e uno, numa estreita correspondência de partes. O coro desenvolve-se de maneira por vezes excepcional, dando origem à formação de deambulatórios com as respectivas capelas radiantes, favorecendo a aproximação tangencial do crente com o seu Deus. As paredes são ritmadas por amplos janelões que transfiguram a luz através de elaborados vitrais, de vincado carácter narrativo.  A nível da planta consagra-se a adopção do plano em cruz latina, com três naves de altura e largura desiguais e transepto geralmente com três naves, embora pouco saliente.  Os elementos construtivos  (Anexo)Arco quebrado – vem substituir o arco de volta perfeita, semicircular, utilizado na arte românica; o arco quebrado ou ogival pode ser “estirado” em altura, independentemente da largura da sua base, o que confere aos portais e às arcaturas interiores um aspecto de verticalidade e elevação. (Anexo)Abóbada de cruzamento de ogivas – deriva da abóbada de aresta e identifica-se facilmente pelos arcos diagonais de suporte (ogivas); ao contrário das abóbadas de berço do estilo românico (que descarregam o seu peso de forma contínua sobre as paredes), as abóbadas góticas são articuladas, isto é, compostas por secções independentes (tramos); os arcos de cada tramo desempenham o papel de uma armação, suportando o peso da abóbada e descarregando-o nos pilares. É esta concentração do peso em pontos específicos que permite fragilizar as paredes, introduzindo-lhes grandes aberturas preenchidas por vitrais. (Anexo)Arcobotantes – vão reforçar no exterior os pontos de pressão. O arcobotante compõe-se de duas partes: uma massa sólida, espécie de contraforte (estribo) e um ou mais arcos que, partindo o estribo, vêm apoiar as paredes da nave central. Para reforçar o estribo, este é, muitas vezes, encimado por um pináculo. (Anexo) Colunas - A coluna gótica, constituída de feixes de pilares, devia servir de sustentáculo à estrutura da abóbada. Características gerais ,[object Object]
Paredes mais leves e finas;
Contrafortes em menor número;
Janelas predominantes;
Torres ornadas por rosáceas;
Utilização do arco de volta quebrada;
Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;
Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide. Escultura no Gótico (Geral) Grande parte das criações escultóricas deste período surgem associadas à arquitectura (normalmente de carácter religioso), sendo aplicadas tanto no exterior como no interior dos edifícios  Caracteristicas da escultura gótica : ,[object Object]
Gestos humanizados
Pregueados naturais
Naturalismo
Liberdade de traçado,de modelado e de composição
Mensagem a Transmitir :
-doçura
-beleza
-graciosidade
-desejo de viver
-afecto entre mãe e filhoLigação à arquitectura:  PortalA relação escultura-arquitectura é muito intensa. Uma nuvem de imagens invade as fachadas, os portais, os telhados. As esculturas góticas perfilam-se de forma ordenada e simétrica, destacando-se dos elementos arquitectónicos aos quais se encontram unidas. Naturalismo da escultura. -2702012322348Naturalismo idealizado :  Apresentam rostos serenos e vestes detalhadas, revelando uma qualidade no tratamento desses elementos que o Ocidente não conhecia desde o declínio da arte romana. Figuras FantásticasFiguras Fantásticas:  -3464560379730- Esculturas de diabos, monstros ou animais que adornam o exterior da catedral. Valor Doutrinal Valor doutrinal:  - A escultura é o “livro de imagens” da Cristandade. As esculturas contavam ao povo analfabeto da Idade Média a vida de Cristo e dos Santos, enquanto as gárgulas alertavam para a possibilidade de condenação do pecado. As fachadas concentram dois elementos-chave do Gótico - o portal e a rosácea (alude ao sol como símbolo de Cristo e à rosa como símbolo de Maria) -, rivalizando entre si nas dimensões e enriquecimento escultórico Artes plásticas e Decorativas no Gótico (Geral)  No domínio da pintura e artes afins sobressai o vitral, constituído por vidros coloridos unidos por pedaços de chumbo. Embora seja de origens mais antigas, o desenvolvimento da arte do vitral está obviamente ligado à possibilidade (trazida pelo estilo gótico) de rasgar amplas janelas nas paredes dos edifícios.  A luz era considerada uma manifestação divina, razão pela qual as representações projectadas no interior dos edifícios através dos vitrais produziam uma forte impressão mística, uma vez que a luz entrava coada pelos vidros coloridos.  As figuras e cenas mais recriadas nos vitrais diziam respeito a temas religiosos, como a vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos, ou ainda actividades características dos diferentes ofícios.  As tonalidades utilizadas nos vitrais eram essencialmente o vermelho e o azul, mas também branco, púrpura, amarelo e verde. Retábulos Na época gótica abandonou-se a tendência para pintar o interior das igrejas com os grandes ciclos narrativos que caracterizaram o estilo românico, acentuando-se a preferência por decorações parietais com base em tapeçarias ou esculturas. Por esta razão, a pintura sobre tábua ou o grande fresco parietal, aplicado nos salões das residências nobres, tornaram-se nos géneros pictóricos com maior divulgação e desenvolvimento.  As pinturas sobre madeira, geralmente de temática religiosa, eram muitas vezes organizadas em conjuntos, formando polítpticos. Destes os mais divulgados foram os trípticos, formados por um painel central quadrado e por dois elementos laterais que se fechavam sobre ele.  Num primeiro momento, os artistas góticos, interessados em criar atmosferas mística e divinas de caráter abstractizante e irreal, não revelavam grande interesse pela representação da sensação de profundidade. Assim, os fundos das imagens eram geralmente dourados, tratados como panos lisos, o que permitia realçar as figuras e as cenas, representadas com grande pormenor.  2494541786840RetábulosA partir de finais do século XIII e durante a centúria seguinte, os fundos das pinturas ganham um sentido mais naturalístico 1447800203835 3515995121920 Iluminura 2273300189865 Iluminura 3707130235331014544222047785Dentro do campo das artes decorativas ou aplicadas, a Iluminura conheceu, na época gótica, simultaneamente o seu paroxismo e ocaso, derrotada no século XV com a divulgação da imprensa e a expansão da gravura. Estes manuscritos, de carácter religioso ou profano, eram realizados por encomenda e continham, para além dos textos, elementos decorativos ou (como por exemplo as caprichosas letras de início de página e as molduras com motivos geométricos ou vegetalistas) narrativos (ilustrações pintadas geralmente em páginas inteiras) VitraisVitral  12896851003300343090573152019730144438839Um género que conhece grande divulgação e desenvolvimento nesta altura é o vitral. Respondia às necessidades de encerrar os enormes vãos abertos nas paredes dos templos criando uma superfície translúcida e luminosa de acentuada imaterialidade que pudesse acentuar o sentido etéreo e místico do próprio espaço arquitectónico. O vitral era formado por pedaços de vidro colorido unidos por fios de chumbo, podendo formar imagens figurativas ou abstractas PARTE II Catedral da Nossa Senhora de Chartres: É uma catedral católica de rito latino situada em Chartres a cerca de 80 quilómetros de sudoeste de Paris. O bispo de Chartres, amigo pessoal do abade Soeiro (Suger), que introduziu o estilo gótico, mandou reconstruir a catedral por volta de 1145, segundo as directrizes do novo estilo, porém um foco de incêndio, passados 50 anos, destruiu todo o edifício, com excepção do frontispício. Na tentativa de recuperar a grandiosa catedral, entre 1194 e 1220 procedeu-se a uma segunda reconstrução da igreja, que lhe conferiu o aspecto que hoje apresenta. 36629695003857Localização  Esta construção representa aquilo que os historiadores de Arte designam pelo nome de Gótico Clássico ou Gótico Alto, isto é, o período de maior maturidade deste estilo. Para além desta característica, a Catedral de Chartres distingue-se das restantes igrejas do seu tempo por conservar, ainda nos nossos dias, na sua maioria, os seus magníficos vitrais originais. O abade Soeiro, promotor da renovação da Igreja de S. Dennis, chamou a atenção para a importância da utilização deste tipo de realização plástica que simultaneamente conferia uma nova atmosfera aos locais de culto e possibilitava a representação de passagens das escrituras sagradas passíveis de serem compreendidas por uma população maioritariamente analfabeta.Susbtituía outro exemplo anterior, românico, incendiado em 1194. É uma catedral católica de rito latino situada em Chartres a cerca de 80 quilómetros de sudoeste de Paris.  11093451612900A sua nave ogival , os seus pórticos com esculturas do século XII e os seus vitrais dos séculos XII-XIII realçam a extraordinária simbologia da sua arquitectura. A Catedral para além de bela, é espectacular, com as medidas de 134 metros de comprimento por 46 metros de largura e com uma  nave central de 36,5 metros de altura. 36,5m46m134mCatedral(medidas)                          A Catedral é constituida por duas contrastantes torres –  a Torre Velha da fachada oeste, com 105 metros, construida por volta do ano de 1140  e a Torre Nova, do extremo norte, do mesmo pórtico com 113 metros de altura construída no ínicio do secúlo XVI 113m 105mTorres1102360607060 O interior compreende a estrutura clássica dos templos góticos, com transepto, charola (neste caso, com sete capelas), coro e cripta.  A abóbada central é a maior em toda  arte Gótica do mundo. A ampla superfície de vitrais,de que o templo dispõe, fez com que a Catedral de Chartres também seja comnecida pelo nome de «Nossa Senhora dos Belos Vitrais». A Catedral foi o edifício mais importante da cidade e Chartres. Era o centro da economia ,o marco mais famoso e ponto focal de quase todas as actividades. Na Idade Média , a catedral funcionava às vezes como um mercado. Mesmo antes da Catedral Gótica ter sido construída, Chartres era um lugar de peregrinação. A Igreja foi um destino de peregrinação especialmente popular no século XII. Haviam quatro grandes feiras que coincidiam com o pricipal dia da festa da Virgem : a Purificação, a Anunciação, a Assunção e a Natividade. As feiras foram realizadas nas imediações da catedral e foram atendidas por muitos dos peregrinos, na cidade, para o dia de festa e para ver o manto da Virgem.  Porque acreditava-se que era onde se abrigava o véu que a Virgem Maria vestiu durante o nascimento de Jesus. Segundo a lenda, desde o ano de 876  a Catedral abriga uma túnica que se dizia ter pertencido à Virgem Maria. A relíquia teria sido supostamente dada à Catedral por Carlos Magno, que recebeu como presente durante uma cruzada em Jerusalém. Mas na verdade, a relíquia foi um presente de Charles The Bald e que foi afirmado ter vindo da Séria e que tinha sido tecida durante o século I d.C. Quando a primeira Catredal (foi iniciada em 1145 como um ampliação de uma antiga Igreja) ardeu no incêndio, pensou-se que a relíquia ficou perdida no incêndio. Como a história foi contada, o povo desesperou quando eles acreditaram que a relíquia também tinha sido perdida no fogo.  Mas após três dias, os padres que foram aos cofres subterrâneos, das ruínas da Catedral,testemunharam-se com a relíquia intacta .Este milagre foi pensado ser uma sinal da Virgem Maria. 3 portaisUma das diferenças que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão  acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais. 7867651148625 A catedral tem 2.500 m² de vidros coloridos em 176 janelas maravilhosas, entre elas três rosáceas mundialmente famosas. A cor profunda e intensa conhecida como 
azul Chartres
 está imortalizada nos vidros da catedral. Algumas janelas ilustram histórias da Bíblia: figuras que já forneceram uma forma  silenciosa de comunicar os conceitos cristãos para os peregrinos analfabetos que iam para a catedral nos tempos medievais.  2633980412432532867609912351149351753870Vidros coloridos (Vitrais) 11413281537619-165100518795026885904709795Pórtico RealA fachada ocidental, chamada Pórtico Real, é especialmente importante graças a uma série de esculturas de meados do século XII; o pórtico principal contém um magnífico relevo de Jesus Cristo glorificado; No chão da nave há um labirinto de pedra que, embora tenha apenas 13 m de comprimento, se fosse desenrolado, teria um caminho cheio de curvas de 261 m. Há tempos, o labirinto serve para os fiéis como uma peregrinação simbólica à Terra Sagrada e como uma caminhada mística de meditação. 3585845182880032308804547235-2686052174875-1657354708525“Caminho de Jerusalém”O labririnto, conhecido por “Caminho de Jerusalém” possui uma singularidade que reside no reflexo da rosácea do vitral em seu centro. A especificidade do labirinto não se resume em sua forma, nem em sua função religiosa ou militar. Sua localização não aleatória, é especial. 32385002933065-5156206116955-2800353764280228282558966104139565524637014540803210271FachadasNas portas e varandas , esculuras medievais de estátuas , a segurar espadas, cruzes e livros adornam os portais. As esculturas na fachada oeste retratam a ascensão de Cristo ao céu, os episódios da sua vida, santos, apóstolos, Cristo no colo de Maria e outras cenas religiosas. Abaixo os valores religiosos são estátuas de reis e  de rainhas , que é a razão pela qual esta entrada é conhecida como o portal ´real`. Embora estas figuras são baseadas em fuguras do Antigo Testamento, mas também foram consideradadas como imagens de reis e de rainhas actuais de quando  foram construídas.Na arquivolta da baía direita do Portal Real , estão esculturas das “Sete Artes Liberais”, indicando a importância da escola de Chartres. ,[object Object]
Largura: 32 metros / 46 metros
Nave: altura de 37 metros ; largura de 16,5 metros
Área de terreno: 10.875 metros quadrados
Altura da torre sul-oeste: 105 metros
Altura da Torre Norte-Oeste: 113 metros
Vitrais :176
TorresNave lateralNave lateralTranseptoAbsidíoloCabeceiraTranseptoNave central8153402047875Constituição da CatedralComposição: 200 estátuas em 41 cenas-271070637926A –Nave CentralB – Nave LateralC – Pilar (Coluna)D – Arco de OgivaE - Abóbada de cruzamento de ogivasF - Abóbada em ogivaG – ContrafortesH – ArcobotantesI - Vitrais          Elementos Construtivos Nave CentralNave Lateral-212828-6991817Elementos construtivos           Anexo Arco ogival ou quebrado   Arco de volta perfeita37534855568952635256102359728202961640Arco Ogival ou quebrado                                    Abóbada de Cruzamento de ogivas 9733772973524289496510928352641601092835    Abobada de cruzamento     Abobada de aresta    de ogivasde Ogivas Coluna Gótica 1513840332803567437010325103342640845820                  Coluna do Gótico       Coluna Renascentista Arcobotantes 39231829994045251456223002783205808990          Arcobotantes Janelas Góticas 328676078359010477503302635356870791845                    Janela Gótica             Janela Renascentista 1572829546892124200521672309-1970111784250Imagens da Catedral de Chartre          Catedral da  Nossa Senhora de Chartre -128270-63017403660140-7216140-128270-34467802614930-2999105Imagens da Catedral de Chartre           ,[object Object],O que eu conlui deste trabalho é que :O Gótico é um dos mais famosos e fantásticos estilos de arte. Que o que se pretendia com o Gótico era a “renovação”, dos estilos antigos.No Gótico, as Catedrais  foram os primeiros passos para a expansão.Que a luz vai ter um papel muito importante no Gótico, a luz é a comunicação do divino. No Gótico muitos excertos de livros sagrados são representados, atvravés das Artes plásticas e Decorativas.Os Vitrais são muito utilizados no Gótico, representam histórias, para  serem intrepertadas principalmete pelos peregrinos analfabetos e para além dos Vitrais as esculturas também eram para serem intrepertadas , principalmente pelos analfabetos que não sabiam ler.Conclui também que no Gótico uma importante caractéristica da arquitectura das Catedrais era a altura das mesmas.Que a Catedral de Chartres é excepcional, precisamente porque, pela primeira vez, todas a novas inovações arquitectónicas se integraram num conjunto arquitectónico homogéneo. Que a Catedral de Chartre foi recuperada de um incêndio e reconstruída já com estilo Gótico.Que na Catedral de Chartre testemunhou-se um milagre, que se diz ter sido um sinal da Virgem Maria.Que existem 200 estátuas em 41 cenas diferentes,a maioria delas a representar a Virgem Maria,Jesus e Deus. A Catedral está ilustrada com 176 Vitrais que ilustram histórias da Bíblia. E assim conluo, está pequena conclusão.          Conclusão
Catedral de Chartres
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