[1] O documento discute os riscos associados à via aérea e técnicas para lidar com possíveis dificuldades, como diagnóstico pré-operatório, equipamentos, medicações e protocolos de emergência.
[2] É destacada a importância da preparação da equipe, com treinamento e disponibilidade de diferentes dispositivos para garantir a segurança do paciente diante de eventuais complicações.
[3] Fatores humanos e organizacionais são apontados como responsáveis por até 62% dos óbitos relacionados à anestes
1. AUSÊNCIA DE DECLARAÇÃO
DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE
De acordo com as normas: CFM: 1595/2000 e RDC 102/2000
Via aérea difícil
em cirurgia ambulatorial
2. ASA Claims
Other claims
IOT difícil
Int esofágica
Inadequada
vent/oxigenação
Droga ou dose
errada78,5%
6,4%
4,5%
7% 4%
18,5%
7. • Problemas em anestesias prévias (dor mandibular,
rouquidão, lesão dentária) algo que sugira
dificuldade de intubação.
• Foi informado por um anestesiologista que sua IOT
ou ventilação sob máscara foram difíceis.
• Uso de próteses, apnéia do sono, problemas ATM,
cirurgia prévia em vias aéreas e queimaduras
• História de tumores ou infecções na cabeça e
pescoço, radioterapia.
Anamnese e Exame Clínico
9. • Exame geral
– Condições fisiológicas
Gestação
– Infecção
Epiglotite, amigdalite, hiperreatividade brônquica, IVAS
– Corpo estranho
– Radioterapia ou cirurgia em cabeça e pescoço
– Ronco e apnéia
Anamnese e Exame Clínico
10. • Exame cardiovascular e pulmonar
• Exame de boca e cavidade oral
• Extensão e simetria de abertura oral
• Procurar por dentes ausentes ou
quebrados
• Adornos e piercings
Anamnese e Exame Clínico
11.
12. • Exame do queixo
• Tamanho da língua
• Exame da faringe
Anamnese e Exame Clínico
Mallampati, 1985
13. Gentlemen, this is no humbug!
Massachusetts General Hospital, october 16, 1846
Letheon
15. Oxigênio é essencial para a vida!
Mas também não permita hipercarbia!
Airway: abrir vias aéreas
Breathing: ventilação com pressão positiva
Circulation: compressões torácicas
Disability: acesso a lesões neurológicas
16. PROCEDIMENTO
DISPOSITIVO
FLUXO de O2
L / min
CONCENTRAÇÃO
DE OXIGENIO
Sem oxigênio suplementar
Boca a boca N/A 16%
Boca - máscara N/A 16%
Bolsa /
válvula / máscara
N/A 16%
17. PROCEDIMENTO
DISPOSITIVO
FLUXO de O2
L / min
CONCENTRAÇÃO
DE OXIGENIO
Com oxigênio suplementar
Cánula nasal 1-6 24-30%
Boca – máscara 10 50%
Máscara facial
simples
8-10 40-60%
AMBU
sem reservatório
8-10 40-60%
Máscara simples
com reservatório
6 60%
18. PROCEDIMENTO
DISPOSITIVO
FLUXO de O2
L / min
CONCENTRAÇÃO
DE OXIGENIO
Com oxigênio suplementar
AMBU com
reservatório
10-15 90-100%
Máscara com
reservatório
sem recirculação
10-15 90-100%
Com válvula
de demanda
De acordo
com a fonte
90-100%
19. Organização prática do controle das
Vias Aéreas no no Centro Cirúrgico
• Conhecer os princípios de funcionamento do CC
• Saber diagnosticar uma VA díficil
• Saber por em prática o algorritmo de VA difícil
• Ter equipe capacitada para o evento
• Conhecer a problemática de gestão de material
20. Organização prática do controle das
Vias Aéreas no Centro Cirúrgico
• Conhecer os princípios de funcionamento do CC
Papel de fatores humanos e organizacionais
implicados nas mortes ligadas a anestesia:
- organização;
- ausência de protocolo;
- fatores individuais (51%)
- fatores de grupo (62%)
Lienhart A. - Survey of anesthesia-related mortality in France. Anesth, 2006
21. Organização prática do controle das
Vias Aéreas no Centro Cirúrgico
• Saber diagnosticar uma VA díficil
- Antecedentes de VA dificil;
- Mallampatti >2;
- Distância tireomentoneana < 6 cm
- Abertura da boca < 35 mm;
- Mobilidade mandibular
- Mobilidade cervical
- IMC > 35 Kg/m²
Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
22. Organização prática do controle das
Vias Aéreas no Centro Cirúrgico
• Ventilação sob máscara díficil
- Idade > 55 anos;
- IMC > 26 Kg/m²;
- Ausência de dentes;
- Limitação da protrusão mandibular;
- Roncos, apnéia noturna;
- Barba.
Diemunsch P. Ann. Fr. Anesth. Réanim.,2008
23. Organização prática do controle das
VA no Trauma no Centro Cirúrgico
• Saber por em prática o algoritmo de VA difícil
Todo CC que atenda urgência
deve ter seu algoritmo para via
aérea difícil!
24. Organização prática do controle das
VA no Trauma no Centro Cirúrgico
• Ter equipe capacitada para o evento
NÃO VENTILO, NÃO INTUBO
25. Esforços de formação nos centros universitários
Kiyama S. Anaesthesia, 2003
33%
20%
28%
97%
29. Aprendizado em pacientes
anestesiados
- Ventilação sob máscara: sucesso
inferior a 50 % após dez tentativas
- IOT: sucesso de 90 % após 57
tentativas. 18 % necessitam de
ajuda após a 80ª tentativa
-ML: sucesso 94 % na 1ª tentativa e
97 % na segunda em pacientes pós
PCR.
30. Aprendizado em pacientes
anestesiados
- Mínimo de 20 tentativas para
máscara laringéa Fastrach®.
-IT por fibroscopia:
- 10 tentativas para uma IOT em
menos de 2 minutos em 90 %
dos casos.
- 18 tentativas para IOT em
menos de 1 minuto entre 70 à 80
% dos casos.
45 intubações com fibroscopia = expert
31. (Recommandé par la Soc Française Anésthésie Réanimation)
Lista de equipamentos para intubação dificil
Lista mínima Lista completa
- Laringoscópio - Laringoscópio
- Guias maleáveis - Guias maleáveis
- Mascara laríngea - Guia luminoso
(Trachlight)
- Oxigenação transtraqueal - Mascara laríngea
- Intubação retrograda - Fastrach
- Oxigenação transtraqueal
- IOT retrógrada
- Fibroscopia bronquica
32. Princípios:
• Possibilidade de despertar ou anular a
intervenção
• Condutas lógicas, adaptadas a cada
situação
• Prever as condições de segurança do
paciente
33. # Sempre confirmar ventilação (com tubo traqueal ou Máscara Laríngea)
com CO2 expirado (capnografia ou colorimétrico).
39. Técnicas de controle das vias aéreas
• Qual via escolher: oral, nasal
ou cirúrgica?
• Qual dispositivo usar?
40. Comparação das vias de intubação
Via Oral
Rápida
Visualização direta
Respiração independente
Tubo de maior calibre
Acesso oral mínimo
Laringoscopia
Traumatismo laríngeo
Via Nasal
Técnica às cegas
Acesso cirurgico oral
Necessita de tempo
Respiração dependente
Traumatismo nasal
Pequena sonda de intubação
Falhas frequentes
Vantagens
Desvantagens
41. Técnicas de controle das vias aéreas
• Qual dispositivo usar?
• Estilete óptico
• Estilete luminoso
• Laringoscópicos não convencionais
• Laringoscópicos ópticos
• Fibroscópio
47. Passos para intubação oral
Preparo
Pré-oxigenação
Pré-medicação
Paralisia
Passagem do tubo (Intubação)
Pós-intubação
48. Passos para intubação oral
• Preparo
–Diagnóstico de intubação difícil
–Paciente hipotenso:
• Acesso venoso calibroso
• Vasopressores disponíveis
Y BAG PEOPLE
50. Passos para intubação oral
• Preparo
–Posicionamento da cabeça
–Esvaziamento gástrico por CNG
–Prevenção medicamentosa
• Anti-ácido (citrato de sodio 30 mL)
• Anti-H2 e Bloq bomba de prótons
• Facilitadores de esvaziamento gástrico
51. Passos para intubação oral
• Pré-oxigenação
–100% FIO2 3 a 5 min ou
– 4 inspirações profundas
– Sem ventilação com pressão positiva,
exceto se Sat O2 < 90%
– Se VPP, manobra de Sellick
56. • Paralisia (Indução): Opióides
Agente primário de indução = sedação e
analgesia em pacientes hemodinamicamente
estáveis portadores de: ICo, emergências
hipertensivas, aneurismas arteriais e
dissecções, AVC e hipertensão intracraniana
ou intraocular.
Passos para intubação oral
57. • Paralisia (Indução): Hipnóticos
• Etomidato:
Cuidados: inibição da síntese de cortisol,
diminuição do gatilho de convulsões focais
Passos para intubação oral
58. • Paralisia (Indução): Hipnóticos
• Propofol:
Cuidados: hipotensão e hipersensibilidade
a lecitina de soja
Passos para intubação oral
60. Can Succinylcholine Be Abandoned?
Cook, D. Ryan MD Volume 90(5S) Supplement, May 2000, pp S24-S28
Nonneuromuscular Blocking Effects:
Dysrhythmias
Pulmonary Edema and Hemorrhage
Intragastric Pressure
Intraocular Pressure
Hyperkalemia and Myoglobinemia
Hyperkalemic Cardiac Arrest and Occult Myopathies
Malignant Hyperthermia and Masseter Spasm
61.
62.
63.
64.
65. • Manobra de Sellick
Mito ou realidade?
Brian A Sellick
(1918-1996)
Sellick B.A. - Cricoid pressure to control regurgitation of stomach contents during
induction of anaesthesia. Lancet, 1961 ; 2 : 404.
66. • Confirmar posição do tubo
Ausculta mineira
ETCO2
• FIO2 100%
• Finalizar Manobra de Sellick
• Fixação do tubo
Pós-intubação (cuidados)
67. Give your patient a fast hug (at least) once a day.
Jean-Louis Vincent. Crit Care Med 2005 Vol. 33, No. 6
Dê um “FAST HUG” para cada paciente em toda anestesia.
Pablo Braga Gusman. Cong Bras Anest 2007, Natal.
F Feeding Feeding
A Analgesia Analgesia
S Sedation Sedation
T Thromboembolic
prevention
Tendence
H Head of the bed
elevated
Hot/cold
U Stress Ulcer
prophylaxis
Urine
G Glucose control Gain
68. Grupo de discussão AnestesiaDor
http://br.groups.yahoo.com/group/anestesiador/